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Manual sobrevivAncia em NutriAAo ClAnica 2A ediAAo 2018

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*** 
--~--
Nacional 
O GEN I Grupo Editorial Nacional - maior plataforma editorial brasileira no segmento 
científico, técnico e profissional- publica conteúdos nas áreas de ciências da saúde, exatas, 
humanas, jurídicas e sociais aplicadas, além de prover serviços direcionados à educação 
continuada e à preparação para concursos. 
As editoras que integram o GEN, das mais respeitadas no mercado editorial, construíram 
catálogos inigualáveis, com obras decisivas para a formação acadêmica e o aperfeiçoamento 
de várias gerações de profissionais e estudantes, tendo se tornado sinônimo de qualidade 
e seriedade. 
A missão do GEN e dos núcleos de conteúdo que o compõem é prover a melhor informa-
ção científica e distribuí-la de maneira flexível e conveniente, a preços justos, gerando 
benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colaboradores e acionistas. 
Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental 
são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade e dão sustentabilidade ao 
crescimento contínuo e à rentabilidade do grupo. 
Manual de Sobrevivência 
para Nutrição Clínica 
Mary Width, MS, RD 
Director, Coordinated Program in Dietetics, Department of 
Nut1~tion and Food Science, Course Director, Clinicai Nutrition, 
School of Medicine, Wayne State University, Detroit , Michigan. 
Tonia Reinhard, MS, RD, FAND 
Senior Lecturer, Coordinated Program in Dietetics, Department of 
Nut1~tion and Food Science, Course Director, Clinicai Nutrition, 
School of Medicine, Wayne State University, Detroit , Michigan. 
Revisão Técnica 
Fernanda J. Medeiros 
Doutora em Morfologia pela UERJ. Mestre em Nutrição Humana 
pela UFRJ. Professora Associada da Escola de Nutrição da Unirio. 
Celia Cohen 
Nutricionista . Doutora e Mestre em Ciências (Medicina - Clínica Médica) 
pela FMRP/ USP. Professora Substituta do Instituto de Nut1~ção da UERJ. 
Tradução 
Carlos Henrique de A. Cosendey 
Segunda edição 
~ 
GUANABARA 
KOOGAN 
■As autoras deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as 
informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram 
atualizados pelas autoras até a data da entrega dos originais à editora. Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as 
mudanças regulamentares governamentais e o constante fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a 
fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as 
informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. 
■As autoras e a editora envidaram todos os esforços no sentido de se certificarem de que a escolha e a posologia dos medicamentos apresentados 
neste compêndio estivessem em conformidade com as recomendações atuais e com a prática em vigor na época da publicação. Entretanto, em 
vista da pesquisa constante, das modificações nas normas governamentais e do fluxo contínuo de informações em relação à terapia e às reações 
medicamentosas, o leitor é aconselhado a checar a bula de cada fármaco para qualquer alteração nas indicações e posologias, assim como para 
maiores cuidados e precauções. Isso é particularmente importante quando o agente recomendado é novo ou utilizado com pouca frequência. 
■As autoras e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer 
material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles 
tenha sido omitida. 
■Traduzido de: 
THE ESSENTIAL POCKET GUIDE FOR CLINICAL NUTRITION, SECOND EDITION 
Copyright © 2018 Wolters Kluwer. 
Copyright © 2009 Wolters Kluwer Health/Lippincott Williams & Wilkins. 
All rights reserved. 
2001 Market Street 
Philadelphia, PA 19103 USA 
LWW.com 
Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA. 
Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title. 
ISBN: 978-1-4963-3916-4 
■Direitos exclusivos para a língua portuguesa 
Copyright © 2018 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. 
Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional 
Travessa do Ouvidor, 11 – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040 
Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896 
www.grupogen.com.br | faleconosco@grupogen.com.br 
■Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer 
meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA 
KOOGAN LTDA. 
■Capa: Bruno Sales 
Produção digital: Geethik 
■Ficha catalográfica 
http://lww.com/
http://www.grupogen.com.br/
mailto:faleconosco@grupogen.com.br
http://www.geethik.com/
W635m 
2. ed. 
Width, Mary 
Manual de sobrevivência para nutrição clínica / Mary Width, Tonia Reinhard ; tradução Carlos Henrique de A. Cosendey. - 2. ed. - Rio de 
Janeiro : Guanabara Koogan, 2018. 
: il. 
Tradução de: The essential pocket guide for clinical nutrition 
ISBN 978-85-277-3366-3 
1. Nutrição. I. Reinhard, Tonia. II. Cosendey, Carlos Henrique de A. III. Título. 
 
18-48118 CDD: 613.2 
CDU: 613.2 
Leandra Felix da Cruz - Bibliotecária - CRB-7/6135 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Em memória da minha doce amiga e estimada colega, Lisa Ventrella Lucente, PhD, RD. Você estará no meu coração para 
sempre.” 
Mary Width 
“Este livro é dedicado ao clã Reinhard – John Francis, Faye e Jeff, Brendan e Karen – e aos próximos membros, Claire, Zoe, Gea 
e Anthony.” 
Tonia Reinhard 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colaboradores 
Lindsey Battistelli, RDN 
Metabolic and Bariatric Surgery Program Coordinator 
Henry Ford Wyandotte Hospital 
Wyandotte, Michigan 
Sheri Betz, RD 
Clinical Dietitian 
St. John Hospital and Medical Center 
Detroit, Michigan 
Damien H. Buchkowski, RD, CSO 
East-Region Outpatient Oncology Dietitian 
St. John Providence Health System 
Grosse Pointe Woods, Michigan 
Katherine Hilbrecht, RD 
Renal Dietitian 
DaVita HealthCare Partners Inc. 
Dearborn, Michigan 
Brenda Howell, RD, CNSC 
Nutrition Support Team Clinician 
Genesys Regional Medical Center 
Grand Blanc, Michigan 
Tilakavati Karupaiah, PhD, APD, AN 
Associate Professor 
Dietetics Program, Faculty of Health Sciences 
National University of Malaysia 
Kuala Lumpur, Malaysia 
Lynn Kuligowski, RD 
WIC Program Coordinator 
Downriver Community Services North Macomb WIC 
Mt. Clemens, Michigan 
Vikki Lasota, RDN 
Consultant Dietitian 
TouchPoint Support Services 
Sandy Springs, Georgia 
Ellen McCloy, MS, RD 
Clinical Dietitian II 
Children’s Hospital Los Angeles 
Los Angeles, California 
Thomas Pietrowsky, MS, RD 
Dietitian 
Henry Ford Transplant Institute 
Henry Ford Hospital 
Detroit, Michigan 
Kelly Sanna-Gouin, RD, CNSC 
Clinical Dietitian 
Food and Nutrition Services 
Detroit Receiving Hospital 
Detroit, Michigan 
Maria Segovia, MD 
Medical Director 
Intestine and Multivisceral Transplant Program 
Henry Ford Hospital 
Detroit, Michigan 
Virginia Uhley, PhD, RDN 
Assistant Professor, Biomedical Sciences and Nutrition Discipline Director 
Co-Course Director 
Endocrinology and Promotion and Maintenance of Health 
Oakland University William Beaumont School of Medicine 
Rochester, Michigan 
Melanie Wierda, RD, CSR 
Renal Dietitian 
DaVita HealthCare Partners Inc. 
Detroit, Michigan 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisores 
Dorothy Chen-Maynard, PhD, RDN, FAND 
DPD Director 
Department of Health Science and Human Ecology 
CSU San Bernardino 
San Bernardino, CaliforniaJill Comess, MS, RD 
Food Science & Nutrition Program Director, Instructor 
Department of Nursing and Allied Health 
Norfolk State University 
Norfolk, Virginia 
Matthew Durant, PhD, MEd, PDt, CDE, FDC 
Associate Professor 
School of Nutrition and Dietetics 
Acadia University 
Wolfville, Nova Scotia 
Elizabeth Z. Emery, MS, RD, CNSC, LDN 
Director and Assistant Professor 
Coordinated Program in Dietetics 
Department of Urban Public Health and Nutrition 
La Salle University 
Philadelphia, Pennsylvania 
Rubina Haque, PhD, RD 
Associate Professor 
Department of Nutrition and Dietetics 
Eastern Michigan University 
Ypsilanti, Michigan 
Joyce T. Price, MS, RDN, LDN 
Faculty Preceptor, Dietetic Internship 
Department of Human Sciences 
North Carolina Central University 
Durham, North Carolina 
Alessandra Sarcona, EdD, RD 
Assistant Professor 
Department of Nutrition 
West Chester University 
West Chester, Pennsylvania 
Louise E. Schneider, DrPH, RD 
Associate Professor 
Department of Nutrition and Dietetics 
Loma Linda University 
Loma Linda, California 
Emily Shupe, PhD, RD, LDN 
Assistant Professor 
Dietetics, Fashion Merchandising, and Hospitality 
Western Illinois University 
Macomb, Illinois 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefácio 
Manual de Sobrevivência para Nutrição Clínica é uma referência concisa em formato de bolso, que os profissionais de saúde 
podem adaptar à sua própria prática. Quando atuávamos como nutricionistas na prática clínica, nós duas tínhamos nossos próprios 
livros de bolso para uso clínico – produções caseiras que consistiam em pequenos fichários com separadores abarrotados de 
recortes de informações que obtínhamos continuamente. De início, não conseguíamos encontrar o guia ideal que atendesse a todas 
as necessidades dos nutricionistas e outros profissionais de saúde envolvidos com nutrição clínica, e isso nos inspirou a 
desenvolver este livro para uso dos nossos alunos. Nesta era digital, ainda percebemos que mesmo os profissionais mais 
familiarizados com as tecnologias disponíveis enchem os bolsos de seus jalecos com anotações que poderiam consultar em 
segundos. Nesta edição, envidamos esforços para atualizar as informações com os resultados das pesquisas mais recentes, 
acrescentamos conteúdos e seções novas e ainda conseguimos manter o formato de um livro de bolso. Acreditamos ter alcançado 
nosso objetivo e esperamos que vocês também consigam. Mantivemos diversas características bem-sucedidas da primeira edição 
e incluímos outras que somarão para facilitar a consulta e o aprendizado; são elas: 
•O tamanho compacto do livro, que possibilita ser levado no bolso de qualquer jaleco 
•As tabelas, que propiciam acesso rápido e fácil ao conteúdo 
•Os resultados das pesquisas mais recentes incorporados a todos os capítulos, de modo que o profissional não perca tempo 
consultando livros-texto ou a internet em busca de informações mais atualizadas 
•Novos boxes ADIME (nutrition Assessment, Diagnosis, Intervention, Monitoring and Evaluation, ou Avaliação, 
Diagnóstico, Intervenção, Monitoramento e Reavaliação nutricionais, em português) com resumos das principais doenças 
nutricionalmente relevantes, incluindo exemplos de diagnósticos nutricionais no formato PES (Problem, Etiology, Signs and 
Symptoms, ou Problema, Etiologia e Sinais e Sintomas, em português) 
•Novos capítulos e seções, como Cirurgia Bariátrica, Transplante Intestinal, Exame Físico para Avaliação do Estado 
Nutricional, Fitoterápicos e Suplementos Dietéticos, Minerais Essenciais (Oligoelementos), além de tabelas com Ingestão 
Dietética de Referência (DRI). 
O público-alvo principal deste livro é composto por profissionais de saúde e estudantes de todas as disciplinas que se 
interessam por nutrição clínica ou trabalham ativamente nessa área em hospitais, instituições de longa permanência e clínicas de 
saúde. Entretanto, acreditamos que esta obra também seja um recurso útil aos profissionais de diversas especialidades, inclusive 
em programas comunitários, educação em nutrição e programas de bem-estar social, que necessitem de uma referência rápida 
para triagem e avaliação nutricionais. 
A Parte 1 contém capítulos sobre avaliação nutricional, avaliação dos estágios de vida e terapia nutricional. A Parte 2 inclui 
capítulos sobre as principais doenças nutricionalmente relevantes. O livro também inclui apêndices sobre interações 
farmacológicas e nutricionais, exames laboratoriais, fitoterápicos e suplementos dietéticos e materiais de referência úteis, 
inclusive tabelas de conversão e fontes alimentares de vitaminas e minerais. 
Esta obra não seria publicada sem a ajuda de nossos colaboradores especialistas. Queremos expressar nossa gratidão por seu 
trabalho árduo e suas contribuições valiosas. Além disso, agradecemos aos incontáveis colegas e preceptores que nos ofereceram 
estímulo constante e excelentes sugestões durante o processo de elaboração da obra. 
Mary Width, MS, RD 
Tonia Reinhard, MS, RD, FAND 
 
 
 
 
Sumário 
Parte 1 Avaliação e Terapia Nutricionais 
Capítulo 1Avaliação Nutricional 
Capítulo 2Gestação 
Capítulo 3Avaliação de Pacientes Pediátricos 
Capítulo 4Idosos 
Capítulo 5Terapia Nutricional 
Parte 2 Considerações Nutricionais para Doenças Específicas 
Capítulo 6Cirurgia Bariátrica 
Capítulo 7Câncer 
Capítulo 8Doença Cardiovascular 
Capítulo 9Diabetes Melito 
Capítulo 10Doença Gastrintestinal 
Capítulo 11Doença Hepatobiliar 
Capítulo 12Doença Renal 
Capítulo 13Doença Pulmonar 
 
Apêndice AAvaliação Laboratorial 
Apêndice BInterações Fármaco-Nutrientes 
Apêndice CInformações sobre Vitaminas, Minerais e Suplementos Dietéticos 
Apêndice DIngestão Dietética de Referência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/part01.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter02.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter03.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter04.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter05.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/part02.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter06.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter07.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter08.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter09.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter10.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter11.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter12.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter13.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/bm01.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/bm02.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/bm03.html
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/bm04.html
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
Avaliação Nutricional 
PROCESSO DE CUIDADO NUTRICIONAL 
O Processo de Cuidado Nutricional (PCN) elaborado pela Academy of Nutrition and Dietetics (a Academia) é uma abordagem 
sistemática à prestação de cuidados nutricionais de alta qualidade, que fornece aos profissionais da área de nutrição uma estrutura 
básica de pensamento crítico, solução de problemas e tomada de decisões para tratar problemas relacionados com a nutrição.1 O 
PCN foi desenvolvido para aumentar a consistência e melhorar a qualidade dos cuidados nutricionais e a previsibilidade dos 
resultados alcançados por estas intervenções. Os nutricionistas usamo PCN de diversas formas para prestar serviços nutricionais 
e documentar o processo. 
O PCN consiste em quatro etapas: Avaliação, Diagnóstico, Intervenção, Monitoramento e Reavaliação nutricionais (ADIME, 
do inglês nutritionAssessment, nutrition Diagnosis, nutrition Intervention, and nutrition Monitoring and Evaluation). O PCN 
culmina na documentação do processo, que comumente é expresso em um formato ADIME. Um novo elemento acrescentado a 
este livro é o boxe “ADIME | Resumo de caso clínico”, que inclui os elementos comuns de cada etapa do PCN de um distúrbio ou 
doença específicos. 
A avaliação nutricional do paciente, cliente ou residente é o primeiro passo do cuidado nutricional eficaz, de forma a 
identificar e diagnosticar os riscos nutricionais e planejar intervenções apropriadas. Isso consiste em uma avaliação abrangente do 
estado nutricional e inclui cinco domínios avaliados. A seguir, há alguns exemplos de dados obtidos em cada uma dessas áreas, 
ainda que nem tudo esteja incluído: 
1.Medidas antropométricas: estatura, peso, índice de massa corporal (IMC), história de variações do peso, padrão de 
crescimento, índices/faixas de percentis e medidas corporais, inclusive composição de gordura, músculo e ossos e 
crescimento. 
2.Dados bioquímicos, exames médicos e procedimentos. 
3.Resultados do exame físico para avaliação do estado nutricional: alterações detectadas no exame físico para avaliação do 
estado nutricional, história clínica ou prontuário médico, inclusive massa muscular e gordura subcutânea, saúde oral, 
capacidade de sugar/deglutir/respirar, apetite e afeto. 
4.História do cliente: história clínica pessoal, história de saúde (paciente/cliente/família) e história social. 
5.História relacionada com alimentação/nutrição: inclusive ingestão de alimentos e nutrientes, história dietética, fármacos e 
medicina complementar/alternativa, base de conhecimentos sobre alimento e nutrição, crenças e comportamentos, atividade 
física e exercício, bem como disponibilidade e acesso ao alimento. 
O diagnóstico nutricional é a segunda etapa do PCN. Depois da avaliação, os problemas e as necessidades nutricionais do 
paciente são determinados e constituem o diagnóstico nutricional. Por sua vez, o diagnóstico nutricional é expresso e 
documentado em um formato específico: problema, etiologia e sinais e sintomas (PES). Os Boxes 1.1 e 1.2 ilustram e fornecem 
exemplos do formato PES. 
 
Boxe 1.1 Diagnóstico nutricional: problema/etiologia/sinais. 
O problema (P) descreve as alterações do estado nutricional do paciente: 
•O descritor diagnóstico (qualificador) é um adjetivo que descreve a reação fisiológica (p. ex., alterado, prejudicado, risco de) 
A etiologia (E) refere-se à(s) causa(s) ou ao(s) contribuinte(s) do problema: 
•A etiologia é referenciada ao problema pelo termo “relacionado com” 
Os sinais/sintomas (S) são grupos de fatores subjetivos e objetivos, que fornecem evidência de que existe algum problema: 
•Eles também quantificam o problema e definem sua gravidade 
•Os sinais/sintomas são referenciados à etiologia (E) pelo termo “evidenciado por” 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en1
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23box1-1
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23box1-2
 
Boxe 1.2 Descrição de um diagnóstico nutricional (DN). 
Exemplo do formato de descrição do DN 
(P)roblema/(E)tiologia/(S)inais/sintomas: 
 
 
Ingestão energética excessiva (P) relacionada com consumo frequente de refeições volumosas ricas em gorduras (E), evidenciada por: 
1.Ingestão energética diária excedendo 500 kcal da DRI (S) 
2.Ganho ponderal de 5,5 kg nos últimos 18 meses (S) 
DRI, ingestão dietética de referência. 
 
Os termos do diagnóstico nutricional são classificados de acordo com os três domínios e subclasses seguintes: 
1.Ingestão: balanço energético-calórico, ingestão oral ou terapia nutricional, ingestão de líquidos, ingestão de substâncias 
bioativas, ingestão de nutrientes. 
2.Estado clínico: estados funcional e bioquímico, peso, distúrbios nutricionais. 
3.Comportamental/ambiental: conhecimento e crenças, atividade física e função, segurança alimentar e acesso ao alimento. 
A intervenção nutricional é a terceira etapa do PCN. As intervenções são planejadas de forma a alterar favoravelmente um 
comportamento nutricional, uma condição ambiental ou um aspecto do estado de saúde do paciente/cliente. As intervenções 
devem contemplar os problemas identificados com base na avaliação nutricional, que foi elaborada na forma de um ou mais 
diagnósticos nutricionais. A intervenção quase sempre é voltada para a etiologia do diagnóstico/problema nutricional identificado 
pela descrição PES. Em casos mais raros, a intervenção nutricional é dirigida aos sinais e sintomas para atenuar seu impacto.1 A 
etapa de intervenção inclui dois componentes inter-relacionados: planejamento e execução. O planejamento consiste em priorizar 
os diagnósticos nutricionais de acordo com a gravidade ou importância de cada problema e realizar intervenções baseadas em 
evidências e usar diretrizes práticas para definir os resultados esperados para cada diagnóstico nutricional do paciente. A 
execução da intervenção nutricional é a fase de ação, que inclui implementar e comunicar o plano de cuidados ao paciente/cliente, 
cuidadores e outros profissionais da equipe de saúde; continuar o processo de coleta de dados; e revisar a estratégia de 
intervenção nutricional com base nas respostas do paciente/cliente. A terminologia da intervenção nutricional é organizada em 
quatro domínios: 
1.Fornecimento de alimentos e/ou nutrientes. 
2.Educação nutricional. 
3.Aconselhamento nutricional. 
4.Coordenação do cuidado nutricional por um nutricionista. 
A última etapa do PCN é o monitoramento e reavaliação. Esse é um componente fundamental do processo, porque identifica 
medidas importantes relativas aos resultados obtidos pelo paciente/cliente em relação com cada diagnóstico e intervenção 
nutricional relevante, além de descrever a melhor forma de medir e reavaliar estes resultados. Durante essa etapa, o estado do 
paciente é reavaliado obtendo-se novos dados (monitoramento) e comparando-os com seu estado anterior, com os resultados 
esperados e com os padrões estabelecidos (reavaliação). Essa quarta etapa ajuda a determinar se o paciente/cliente está 
alcançando as metas da intervenção nutricional ou os resultados desejados. Os domínios e a terminologia usada no 
monitoramento/reavaliação são os mesmos aplicáveis à avaliação nutricional, com exceção da história do cliente (que não é 
incluída neste domínio, porque não existem resultados nutricionais aplicáveis à história do cliente). 
 
ADIME 1.1 Resumo de caso clínico: diagnósticos nutricionais na desnutrição. 
•Grave: doença ou distúrbio crônico 
°Desnutrição relacionada com doença/distúrbio crônico (pode ter desnutrição proteico-energética grave), relacionada com 
aumento do gasto energético em razão do estado catabólico, evidenciado por ingestão energética estimada ≤ 75% em 2 meses, 
perda grave de massa dos músculos peitoral e deltoide (escápulas evidentes), neoplasias malignas 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en1
•Grave: doença ou lesão aguda 
°Desnutrição relacionada com doença/lesão aguda (pode ter desnutrição proteico-energética grave), relacionada com alterações 
da estrutura do sistema digestório, evidenciadas pelo emagrecimento > 5% em 1 mês, hipotrofia grave do quadríceps (perda 
acentuada dos músculos da coxa, fêmur proeminente), cirurgia gastrintestinal de grande porte 
•Grave: social ou ambiental (relacionada com inanição) 
°Desnutrição relacionada com inanição (pode ter desnutrição proteico-energética grave), relacionada com padrão alimentar 
alterado, evidenciado pela ingestão ≤ 50% das necessidades energéticas estimadas por período ≥ 1 mês, perdagrave do 
músculo deltoide (protrusão marcante do acrômio), anorexia nervosa 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
Existem várias medidas antropométricas úteis na prática clínica. As medidas como peso, estatura e composição corporal podem 
ser usadas pelo clínico para avaliar o estado nutricional. 
Estimativa da estatura 
Uma estimativa da estatura é necessária aos pacientes confinados ao leito ou a uma cadeira de rodas, que apresentam curvatura 
anormal da coluna vertebral ou contraturas, ou que por alguma razão não conseguem ficar de pé para fazer a medição precisa da 
estatura.2 
Semienvergadura dos braços 
•Essa medida é especialmente útil na prática clínica, porque não requer equipamento especial. Também é útil nos pacientes 
que apresentam alguma disfunção dos membros inferiores 
•Usando o braço esquerdo (se possível), o clínico mede a distância da ponta do dedo médio até o meio da fúrcula esternal 
•É importante assegurar que o braço do paciente esteja na horizontal e alinhado com o ombro 
•A estatura (em cm) é calculada com base nas seguintes fórmulas: 
Mulheres: Estatura em cm = (1,35 × semienvergadura em cm) + 60,1 
Homens: Estatura em cm = (1,40 × semienvergadura em cm) + 57,8 
Altura do joelho 
•A altura do joelho é medida utilizando-se um estadiômetro deslizante de lâminas grandes (disponível comercialmente na 
página http://weighandmeasure.com) 
•O paciente deve estar na posição supina e a perna esquerda deve ser medida preferencialmente 
•Com os dois joelhos e tornozelos formando ângulos de 90°, o clínico coloca uma lâmina do estadiômetro sob o calcanhar do 
pé e a outra na superfície anterior da coxa 
•A haste do estadiômetro é mantida em paralelo com o eixo longitudinal da perna e o clínico aplica pressão para comprimir os 
tecidos 
•A estatura (em cm) é calculada com base nas seguintes fórmulas: 
Mulheres: Estatura em cm = 84,88 – (0,24 × idade em anos) + (1,83 × altura do joelho em cm) 
Homens: Estatura em cm = 64,19 – (0,04 × idade em anos) + (2,02 × altura do joelho em cm) 
Determinação do peso corporal 
Peso ideal 
O peso corporal relativo à estatura é uma medida utilizada frequentemente para avaliar o risco de morbidade e 
mortalidade.3 Embora existam poucos estudos publicados sobre sua validade, há algumas equações de peso ideal (PI) e tabelas de 
peso/altura, que são usadas para avaliar o estado nutricional dos pacientes comparando o peso corporal real com os padrões de PI 
em diversas condições. Um método utilizado comumente nos EUA é o método de Hamwi ilustrado a seguir: 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en2
http://weighandmeasure.com/
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en3
Mulheres: PI = 45 kg para os primeiros 152,4 cm + 2,2 kg para cada 2,54 cm adicionais 
Homens: PI = 48 kg para os primeiros 152,4 cm + 2,7 kg para cada 2,54 cm adicionais 
Nos indivíduos com compleição corporal leve ou pequena, o PI baseado nesse método pode ser reduzido em 10%, enquanto nos 
indivíduos com compleição corporal pesada ou grande, o PI pode ser aumentado em 10%. Veja como determinar a constituição 
física nas seções subsequentes. 
Ajuste com base na compleição corporal 
Para ajustar as diferenças de constituição corporal (musculatura, espessura óssea e proporções corporais), é necessário determinar 
a compleição corporal do indivíduo durante o cálculo do PI.4 A compleição corporal pode ser estimada por dois métodos. A 
medição da circunferência do punho é fácil e direta. A medição da largura do cotovelo é mais complexa, mas tende a fornecer 
estimativas mais exatas da compleição corporal. Esses dois métodos usam as medidas em relação com a estatura do paciente. 
Circunferência do punho 
•O clínico deve medir a circunferência do punho em uma posição ligeiramente distal ao processo estiloide da dobra do punho 
esquerdo (originalmente em polegadas, mas adaptada para centímetros neste texto) usando uma fita métrica. Em seguida, ele 
pode comparar a medida com os valores descritos na Tabela 1.1. 
 
 Tabela 1.1 Estimativa da compleição corporal com base na circunferência do punho (adaptada em cm). 
Medidas do punho de mulheres 
 Estatura < 157,5 Estatura de 157,5 a 165,0 Estatura > 165,0 
Pequena < 14 < 15,25 < 15,87 
Intermediária 14 a 14,6 15,25 a 15,87 15,87 a 16,5 
Grande > 14,6 > 15,87 > 16,5 
Medidas do punho de homens 
 Estatura > 165,0 
Pequena 14 a 16,5 
Intermediária 16,5 a 19 
Grande > 19 
Dados de U.S. National Library of Medicine (NLM). Calculating body frame size. Disponível 
em: http://nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/17182.htm. Acessada em 10 de dezembro de 2015. 
Largura do cotovelo 
•O indivíduo deve estar de pé (se for possível) e estender o braço para frente, de forma que fique no plano horizontal em 
paralelo com o piso 
•Virar a palma da mão para cima e dobrar o cotovelo, de forma que o antebraço forme um ângulo de 90° com o piso 
•Medir a distância entre os dois ossos proeminentes em cada lado do cotovelo (os epicôndilos do úmero). Essa medida pode 
ser efetuada com uma régua ou fita métrica, mas é preferível utilizar paquímetros disponíveis no mercado 
•Comparar a medida com os valores ilustrados na Tabela 1.2. 
 
 Tabela 1.2 Estimativa da compleição corporal com base na largura do cotovelo. 
Medidas do cotovelo de mulheres 
Compleição intermediária 
Quando a largura do cotovelo é menor que as ilustradas nesta tabela para uma estatura específica, o indivíduo tem compleição pequena; 
quando a largura do cotovelo é maior, o indivíduo tem compleição grande. 
 
Estatura (cm) Largura do cotovelo (mm) 
147 a 150 57,2 a 63,5 
152 a 160 59,2 a 64,5 
162,6 a 170 60,3 a 66,7 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en4
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-1
http://nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/17182.htm
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-2
172,7 a 180,3 63,0 a 69,0 
182,9 a 193,0 63,5 a 69,8 
 
Medidas do cotovelo de homens 
Compleição intermediária 
Quando a largura do cotovelo é menor que as ilustradas nesta tabela para uma estatura específica, o indivíduo tem compleição pequena; 
quando a largura do cotovelo é maior, o indivíduo tem compleição grande. 
 
Estatura (cm) Largura do cotovelo (mm) 
157,5 a 160,0 63,5 a 70,0 
162,5 a 170,2 66,7 a 73,0 
172,7 a 180,3 69,8 a 76,2 
182,9 a 190,5 71,0 a 79,4 
193,0 a 200,7 73,0 a 82,5 
 
Dados de Zeman FJ, Ney DM. Applications in Medical Nutrition Therapy. 2nd ed. Upper Saddle River, NJ: Merrill-Prentice Hall; 1996. 
Ajuste para membros amputados 
Nos pacientes amputados, a estimativa do PI deve ser ajustada pela seguinte equação, usando os fatores da Tabela 1.3. 
 
 
 Tabela 1.3 Ajustes para amputação para estimar o peso ideal. 
Porcentagem do peso corporal representada pela parte amputada 
Mão 0,7% 
Antebraço e mão (abaixo do cotovelo) 2,3% 
Braço inteiro 5,0% 
Pé 1,5% 
Perna e pé (abaixo do joelho) 5,9% 
Perna inteira 16,0% 
 
Dados de Osterkamp LK. Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amputees. J Am Diet 
Assoc 1995;95:215–218. 
Ajuste para lesões da medula espinal 
Nos pacientes com lesões da medula espinal, a estimativa do PI deve ser ajustada da seguinte forma: 
•Paraplegia: subtrair 5 a 10% do PI 
•Tetraplegia: subtrair 10 a 15% do PI. 
Interpretação dos valores de peso corporal 
Porcentagem do peso ideal 
 
Porcentagem do peso usual (PU) 
 
A Tabela 1.4 mostra como avaliar os dados de % PI e % PU. 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-3
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-4
 
 Tabela 1.4 Como interpretar os dados de % PI e % PU. 
% PI % PU Risco nutricional 
> 120 – Obesidade 
110 a 120 – Sobrepeso 
90 a 109 – Nenhum risco 
80 a 89 85 a 95 Leve70 a 79 75 a 84 Moderado 
< 70 < 75 Grave 
Porcentagem de alteração do peso 
Esse cálculo ajuda a detectar variações do peso usual do paciente, especialmente na população idosa, na qual o emagrecimento 
involuntário está associado a maior morbimortalidade.5,6 Depois de calcular a porcentagem de alteração do peso, o clínico deve 
usar a Tabela 1.5 para avaliar o significado de quaisquer variações do peso. 
 
 
 Tabela 1.5 Interpretação das alterações involuntárias do peso. 
Intervalo de tempo Perda ponderal significativa Perda ponderal grave 
1 semana 1 a 2% > 2% 
1 mês 5% > 5% 
3 meses 7,5% > 7,5% 
6 meses 10% > 10% 
Dados de Academy of Nutrition and Dietetics. Nutrition Care Manual. Disponível em: www.nutritioncaremanual.org. Acessada em 16 de 
dezembro de 2015. 
Avaliação de sobrepeso e obesidade 
Índice de massa corporal 
O índice de massa corporal (IMC), ou índice de Quetelet, é um cálculo direto baseado na estatura e no peso, independente do 
sexo, e pode ser usado para avaliar a gravidade da obesidade. O IMC tem limitações e fatores como idade, sexo, etnia e massa 
muscular podem afetar a relação entre este índice e a gordura corporal. Além disso, a existência de edema deve ser levada em 
consideração antes de interpretar os resultados do IMC.7 Veja as classificações de sobrepeso e obesidade com base no IMC 
na Tabela 1.6. 
 
Circunferência abdominal e razão cintura-quadril 
O acúmulo excessivo de gordura no abdome desproporcional à gordura corporal total é um preditor independente de fatores de 
risco e morbidade.7 Os dois métodos disponíveis para medir a gordura abdominal são circunferência abdominal e razão cintura-
quadril (RCQ). Esses dois métodos são usados para detectar riscos aumentados de diabetes melito, doença arterial coronariana e 
hipertensão arterial sistêmica nos indivíduos com gordura abdominal excessiva. Alguns estudos sugerem que a circunferência 
abdominal seja um preditor mais confiável do risco de doença que a RCQ, enquanto outros sugerem que a RCQ seja um indicador 
mais confiável.7,8 Independentemente do método que o clínico usa, a avaliação da gordura abdominal pode ajudar a determinar o 
grau de risco de desenvolver várias doenças (ver Tabelas 1.6 e 1.7). 
 
 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en5
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en6
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-5
http://www.nutritioncaremanual.org/
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en7
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-6
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en7
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en7
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 Tabela 1.6 Classificação de sobrepeso e obesidade com base no IMC, na circunferência abdominal e no 
risco de doen ças associadas. 
IMC (kg/m2) Peso Grau de obesidade Risco de doençaa relativo à eutrofia e à circunferência abdominal 
 Homens ≤ 102 cm 
Mulheres ≤ 88 cm 
Homens > 102 cm 
Mulheres > 88 cm 
< 18,5 Baixo peso – – 
18,5 a 24,9 Eutrofia – – 
25,0 a 29,9 Sobrepeso Aumentado Alto 
30,0 a 34,9 Obesidade I Alto Muito alto 
35,0 a 39,9 Obesidade II Muito alto Muito alto 
> 40,0 Obesidade extrema III Extremamente alto Extremamente alto 
aO risco de doença inclui diabetes melito tipo 2, hipertensão arterial sistêmica e doença cardiovascular. 
Dados de (i) National Institutes of Health Clinical Guidelines on the identification, evaluation and treatment of overweight and obesity in adults: 
The Evidence Report. 1998. Disponível em: www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=obesity. Acessada em 10 de dezembro de 2015, e (ii) 
Centers for Disease Control and Prevention, Division of Nutrition, Physical Activity, and Obesity. Disponível 
em: www.cdc.gov/healthyweight/assessing/bmi/adult_bmi. Acessada em 10 de dezembro de 2015. 
 
 Tabela 1.7 Razão cintura-quadril. 
Homem Mulher Risco à saúde 
≤ 0,95 ≤ 0,80 Baixo 
0,96 a 1,0 0,81 a 0,85 Moderado 
≥ 1,0 ≥ 0,85 Alto 
Dados de Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, et al. Obesity and the risk of myocardial infarction in 27,000 participants from 52 countries: A case-
control study. Lancet 2005;366:1640–1650. 
ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES DE NUTRIENTES 
Necessidades energéticas – exceto pacientes críticos 
Existem algumas equações e fórmulas preditivas para estimar a taxa metabólica basal (TMB). As equações de Mifflin-St. Jeor e 
de Harris-Benedict são duas fórmulas muito usadas para estimar o gasto energético de pacientes que não se encontram em estado 
crítico. De acordo com a Academy’s Evidence Analysis Library (EAL), a equação de Mifflin-St. Jeor (MSJE) teve melhor 
desempenho que a equação de Harris-Benedict para prever a TMB de pacientes obesos e não obesos, não críticos.9 Depois de 
calcular a TMB, pode ser necessário estimar o gasto energético total (GET) usando uma combinação de fatores de atividade e 
estresse. Os fatores de estresse são usados nos pacientes hospitalizados em estado hipermetabólico em consequência de doença, 
infecção ou traumatismo. Para determinar os fatores de estresse e/ou atividade apropriados à estimativa do GET, deve-se usar 
discernimento clínico. Veja os fatores de estresse e atividade na Tabela 1.8. 
 
 Tabela 1.8 Fatores de atividade e estresse para determinar o gasto energético total. 
Condição Fator 
Fatores de atividade 
Confinado ao leito 1,2 
Ambulatorial 1,3 
Fatores de estresse 
Queimaduras 
≤ 20% da superfície corporal 1,5 
20 a 40% da superfície corporal 1,8 
> 40% da superfície corporal (usar no máximo 60% da SCT) 1,8 a 2,0 
Infecção 
Leve 1,2 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=obesity
http://www.cdc.gov/healthyweight/assessing/bmi/adult_bmi
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en9
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-8
Moderada 1,4 
Grave 1,8 
Inanição 0,85 
Intervenção cirúrgica 
Pequeno porte 1,1 
Grande porte 1,2 
Traumatismo 
Esquelético 1,2 
Fechado 1,35 
Craniano fechado 1,4 
SCT, superfície corporal total. 
Equação de Mifflin-St. Jeor 
Mulheres: GET = 10P + 6,25E – 5I – 161 
Homens: GET = 10P + 6,25E – 5I + 5 
Em que: GET, gasto energético total; P, peso atual em quilogramas; E, estatura em centímetros; I, idade em anos. 
Equação de Harris-Benedict 
Mulheres: GET = 655,1 + 9,6P + 1,9E – 4,7I 
Homens: GET = 66,5 + 13,8P + 5E – 6,8I 
Em que: P, peso em quilogramas (o clínico deve usar o peso atual em vez do peso ideal ou ajustado);* E, estatura em 
centímetros; I, idade em anos. 
Quilocalorias por quilograma 
Um método rápido e fácil para estimar as necessidades energéticas é usar a razão de quilocalorias por quilograma de peso 
corporal com referência ao peso (atual ou ideal) baseado em critérios clínicos (Tabela 1.9). 
 
 Tabela 1.9 Necessidades energéticas ba sea das na razão de quilocalorias por quilograma de peso corporal. 
Condição Necessidade energética (kcal/kg) 
Eutrofia 25 a 30 
Obeso (IMC > 30), estado crítico 11 a 14 (peso atual) ou 
22 a 25 (peso ideal) 
Estresse 
Leve 30 a 35 
Moderado a grave 35 a 45 
Dados de (i) Escott-Stump S. Nutrition and Diagnosis-Related Care. 8th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer; 2015, e (ii) McClave SA, 
Martindale RG, Vanek VW, et al. Guidelines for the provision and assessment of nutrition support therapy in the adult critically ill patient: Society 
of Critical Care Medicine and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). JPEN J Parenter Enteral Nutr 2009;33:277–316. 
Necessidades energéticas – paciente crítico 
A Academy’s EAL recomenda que, se a calorimetria indireta não estiver disponível para calcular as necessidades energéticas dos 
pacientes em estado crítico, as equações da Penn State University sejam utilizadas porque têm maior precisão preditiva.11 Para 
pacientes críticos não obesos dependentes do respirador e obesosdependentes do respirador com idade < 60 anos, a EAL 
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recomenda usar a equação de Penn State [PSU (2003b). Para pacientes críticos obesos dependentes do respirador com mais de 60 
anos, a equação de Penn State Modificada [PSU (2010)] é mais exata. 
Equação de Penn State [PSU (2003b)] 
(Usada em pacientes críticos não obesos e obesos com idade < 60 anos) 
TMB = Mifflin (0,96) + VE (31) + Tmáx (167) – 6.212 
Equação de Penn State Modificada [PSU (2010)] 
(Usada em pacientes críticos obesos com idade > 60 anos) 
TMB = Mifflin (0,71) + VE (64) + Tmáx (85) – 3.085 
Em que: VE, ventilação expirada por minuto; Tmáx, temperatura corporal máxima nas últimas 24 horas em graus Celsius. 
O cálculo das necessidades energéticas dos pacientes não dependentes do respirador em estado crítico depende do protocolo 
de cada instituição e discernimento clínico. Um método utilizado é a MSJE modificada por um fator de 1,25, embora os índices 
de precisão desta equação variem em torno de 50% apenas.11 
TMB = MSJE × 1,25 
A Tabela 1.9 descreve as recomendações da American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) e da Society for 
Critical Care Medicine (SCCM) quanto às necessidades energéticas (em kcal/kg) dos pacientes críticos obesos. 
Necessidades de proteína 
A Tabela 1.10 descreve as recomendações de proteínas para pacientes com vários distúrbios gerais. As necessidades de proteínas 
em condições específicas podem ser encontradas nos capítulos correspondentes. 
 
 Tabela 1.10 Necessidades diá rias de proteína para pacientes hospitalizados. 
Condição Necessidade de proteína (g/kg) 
Eutrofia – manutenção 0,8 a 1,0 
Estresse metabólico 
Leve 1,2 a 1,5 
Moderado a grave 1,5 a 2,0 
Obesos em estado crítico 2,0 (quando se usa alimentação hipocalórica) 
Úlceras de pressão 1,2 a 1,5 (estágios 1 e 2) 
1,5 a 2,0 (estágios 3 e 4) 
Reposição de proteínas 1,2 a 2,0 
Traumatismo grave, queimaduras 1,5 a 2,0 
Dados de: (i) Escott-Stump S. Nutrition and Diagnosis-Related Care. 8th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer; 2015, (ii) McClave SA, 
Martindale RG, Vanek VW, et al. Guidelines for the provision and assessment of nutrition support therapy in the adult critically ill patient: Society 
of Critical Care Medicine and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). JPEN J Parenter Enteral Nutr 2009;33:277–
316, e (iii) National Pressure Ulcer Advisory Panel, European Pressure Ulcer Advisory Panel and Pan Pacific Pressure Injury Alliance. 
Prevention and Treatment of Pressure Ulcers: Clinical Practice Guideline. In: Haesler E, ed. Osborne Park, WA: Cambridge Media; 2014. 
Necessidades de líquidos 
Nos casos típicos, os métodos usados para estimar as necessidades de líquidos dos indivíduos eutróficos estão baseados na 
ingestão energética, no peso corporal ou na superfície corporal (SC). O método da ingestão energética usa 1 mℓ/kcal para os 
adultos e 1,5 mℓ/kg para os lactentes. O método da SC usa 1.500 mℓ/m2/dia × SC (ver como calcular a SC na Tabela 
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3.7).6 A Tabela 1.11 descreve outros métodos usados para estimar as necessidades de líquidos baseadas no peso corporal. As 
necessidades de líquidos também dependem da condição clínica do paciente, com acréscimo ou redução do volume necessário em 
algumas situações. Os capítulos dedicados às doenças específicas podem listar as necessidades de líquidos em situações 
específicas. 
 
 Tabela 1.11 Estimativa das necessidades de líquidos com base no peso corporal. 
Método 1 (adultos) 
Peso corporal Necessidade de líquidos 
Adultos jovens: 18 a 54 anos 30 a 35 mℓ/kg 
Adultos: 55 a 65 anos 30 mℓ/kg 
Idosos: > 65 anos 25 mℓ/kg 
Método 2 (usado comumente nas populações pediátricas) 
Peso corporal Necessidade de líquidos 
1 a 10 kg 100 mℓ/kg 
11 a 20 kg 1.000 mℓ + 50 mℓ/kg para cada kg acima de 10 kg 
> 20 kg 1.500 mℓ + 20 mℓ/kg para cada kg acima de 20 kg 
Dados de Academy of Nutrition and Dietetics. Nutrition Care Manual. Disponível em: www.nutritioncaremanual.org. Acessada em 16 de 
dezembro de 2015. 
DADOS BIOQUÍMICOS 
A finalidade de obter dados laboratoriais como parte da avaliação nutricional é determinar as condições internas do organismo. 
Amostras de sangue e urina podem ser usadas para dosar diretamente um nutriente ou metabólito afetado por este nutriente. Cada 
teste tem sensibilidade e especificidade bem definidas. A sensibilidade indica o grau de precisão de um teste para determinar a 
quantidade de um componente em determinada amostra. A especificidade descreve o quão específico um teste é para avaliar 
determinada função ou diagnóstico, por exemplo, qual é a especificidade da ureia sanguínea na avaliação da função renal. 
Os conceitos básicos da interpretação dos resultados laboratoriais são os seguintes: nenhum teste estabelece um diagnóstico 
isoladamente; as amostras repetidas são mais válidas; podem ocorrer variações diurnas com alguns testes; e alguns componentes 
podem ser afetados por outros distúrbios ou doenças coexistentes e fármacos usados simultaneamente. 
Estado proteico 
No passado, o estado proteico (compartimentos de proteínas somáticas e viscerais) era um elemento importante da avaliação 
nutricional em diversos contextos, inclusive situações agudas. As três proteínas hepáticas principais usadas para avaliar as 
proteínas viscerais são albumina, transferrina e pré-albumina (Tabela 1.12). Contudo, essas proteínas hepáticas também refletem a 
resposta fisiológica a lesões, estresse, infecção, cirurgia e traumatismo.6 Elas são proteínas negativas da fase aguda, porque seus 
níveis diminuem durante as reações fisiológicas ao estresse, quando o fígado redefine as prioridades da síntese de proteínas 
viscerais para proteínas reagentes da fase aguda. A inflamação sistêmica – uma marca característica da resposta ao estresse – não 
apenas reduz a síntese de albumina, como também pode aumentar sua degradação e provocar extravasamento transcapilar de 
albumina.12 Por essas razões, os marcadores do estado proteico (inclusive albumina e pré-albumina) têm pouca utilidade na 
avaliação ou monitoramento do estado nutricional dos pacientes em condições agudas. Em vez disso, eles podem ser usados em 
combinação com as proteínas positivas da fase aguda (p. ex., proteína C reativa, ou PCR) para identificar os pacientes que 
poderiam estar em risco nutricional como consequência de doenças agudas ou crônicas, que podem contribuir para a inflamação. 
Além disso, a hipoalbuminemia foi detalhadamente estudada em subgrupos de pacientes como queimados, portadores de úlceras 
de pressão, sepse grave, câncer, doença renal e pacientes cirúrgicos e mostrou-se um preditor importante de morbimortalidade.13-
16 O uso dos indicadores prognósticos multifatoriais pode ser útil em algumas situações para predizer o risco nutricional (Tabela 
1.13). 
 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter03.html%23tab3-7
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23en6
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-11http://www.nutritioncaremanual.org/
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-12
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 Tabela 1.12 Parâmetros das proteínas viscerais. 
Proteína Faixa de referência Implicações e considerações 
Albumina 3,5 a 5,0 g/dℓ Reduzida quando as proteínas viscerais estão depletadas; meia-vida de 17 a 20 dias; os níveis diminuem 
com doença hepática, síndromes de má absorção, nefropatias perdedoras de proteínas, ascite, 
queimaduras, hidratação excessiva, inflamação; aumentam quando há desidratação 
Fibronectina 220 a 400 mg/dℓ Reduzida quando as proteínas viscerais estão depletadas; meia-vida de 15 h; os níveis diminuem quando 
há inflamação ou lesão; os níveis são alterados pelos fatores de coagulação 
Pré-albumina 15 a 36 mg/dℓ Reduzida quando as proteínas viscerais estão depletadas; meia-vida de 1,9 dia; os níveis diminuem com 
doença hepática, queimaduras, inflamação; aumentam na síndrome nefrótica, doença renal crônica, 
gestação e linfoma de Hodgkin 
Proteína ligadora 
do retinol 
3 a 6 mg/dℓ Reduzida quando as proteínas viscerais estão depletadas; meia-vida de 12 h; os níveis diminuem na 
pancreatite crônica ou carcinoma, fibrose cística, má absorção intestinal, doenças hepáticas crônicas, 
deficiência de vitamina A; os níveis aumentam na insuficiência renal 
Transferrina 188 a 341 mg/dℓ Reduzida quando as proteínas viscerais estão depletadas (apenas quando os níveis de ferro estão 
normais); meia-vida de 8 a 10 dias; os níveis diminuem na infecção crônica, câncer; aumentam no final da 
gestação, com o uso de anticoncepcionais orais e nas hepatites virais 
Dados de Pagana KD. Mosby’s Manual of Diagnostic and Laboratory Tests. 5th ed. St. Louis, MO: Elsevier: Mosby; 2014. 
 
 Tabela 1.13 Fórmulas para avaliar o risco nutricional. 
Avaliação do risco Fórmula Interpretação 
Índice de risco nutricional (1,519 × albumina) + (41,7 × % PI) > 100: sem risco 
97,5 a 100: risco baixo 
83,5 a 97,5: risco moderado 
< 83,5: risco grave 
Índice prognóstico nutricional 158 – 16,6 (albumina) – 0,78 (dobra cutânea tricipital em mm) – 0,2 
(transferrina) – 5,8 (hipersensibilidade cutânea tardia) 
< 40: normal 
≥ 40: comprometido 
Índice prognóstico inflamatório e 
nutricional 
 
≤ 1: sem risco 
1 a 10: risco baixo 
11 a 20: risco moderado 
21 a 30: risco grave 
 
A contagem total de linfócitos (CTL) reflete o estado das proteínas viscerais; como está relacionada com a função imune, esta 
variável não tem precisão em algumas situações (Tabela 1.14). 
 
 Tabela 1.14 Contagem total de linfócitos e estado das proteínas viscerais. 
Fórmula: CTL = % de linfócitos × no de leucócitos (103) 
Interpretação (valores em células/mm3) 
Valor de referência: > 1.500 
Depleção leve: 1.200 a 1.500 
Depleção moderada: 800 a 1.199 
Depleção grave: < 800 
Afetada por: 
Traumatismo, infecção viral, radioterapia, cirurgia, quimioterapia e outros fármacos imunossupressores 
Nota: A CTL pode não ser um indicador confiável de desnutrição da população idosa. 
Dados de (i) Academy of Nutrition and Dietetics. Nutrition Care Manual. Disponível em: www.nutritioncaremanual.org. Acessada em 16 de 
dezembro de 2015; e (ii) Pagana KD. Mosby’s Manual of Diagnostic and Laboratory Tests. 5th ed. St. Louis, MO: Elsevier: Mosby; 2014. 
 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-14
http://www.nutritioncaremanual.org/
Outro parâmetro usado para avaliar o estado das proteínas viscerais é o balanço nitrogenado, embora reflita mais diretamente 
as proteínas totais corporais (Tabela 1.15). Normalmente, os adultos mantêm-se em equilíbrio nitrogenado, porque as proteínas 
dietéticas (fonte de nitrogênio) são usadas para síntese proteica. Quando a degradação das proteínas é maior que a síntese, o 
paciente está em balanço nitrogenado negativo (p. ex., desnutrição). Crianças e gestantes estão em balanço nitrogenado positivo, 
porque a síntese de proteínas excede a degradação nas fases de crescimento. 
 
 Tabela 1.15 Uso do balanço nitrogenado para avaliar as proteínas corporais totais. 
1.Monitorar a ingestão dietética de proteínas (PTN) em 24 h 
2.Converter a ingestão proteica dietética em ingestão de nitrogênio: 
 
3.Colher urina de 24 h; dosar nível urinário de ureia nitrogenada (UUN) 
4.Balanço nitrogenado = ingestão de nitrogênio – (UUN + 3a) 
5.Interpretação: os adultos normalmente estão em equilíbrio nitrogenado (0); gestantes e crianças estão em balanço nitrogenado positivo; 
balanço nitrogenado negativo pode indicar desnutrição 
aPerdas imperceptíveis (insensíveis). 
 
O compartimento proteico somático é avaliado com base em medidas antropométricas e parâmetros bioquímicos (i. e., 
excreção de creatinina e balanço nitrogenado). A creatinina é um produto catabólico do fosfato de creatina, que é um componente 
necessário à contração muscular. A creatinina é excretada a uma taxa diária constante proporcional à massa muscular. Doenças 
renais e ingestão exacerbada de carnes podem aumentar os níveis de creatinina. A Tabela 1.16 fornece uma fórmula para calcular 
o índice creatinina-altura e padrões comparativos para determinar a gravidade da deficiência de proteínas. 
 
 Tabela 1.16 Cálculo e interpretação do índice creatinina-altura. 
Coleta de urina de 24 horas: dieta sem carnes (preferencialmente); comparar o nível de creatinina urinária com os padrões de estatura/sexo 
 
Interpretação: 60 a 80%, depleção leve 
40 a 59%, depleção moderada 
< 40%, depleção grave 
Afetado por: disfunção renal, idade avançada, estresse, traumatismo, sepse, exercício extenuante e tratamento com 
corticoides 
Excreção urinária de creatina em 24 horas nos adultos 
Homens: 23 mg/kg/PI Mulheres: 18 mg/kg/PI 
Estatura (cm) Creatinina (mg) Estatura (cm) Creatinina (mg) 
157,5 1.288 147,3 830 
160,0 1.325 149,9 851 
162,6 1.359 152,4 875 
165,1 1.386 154,9 900 
167,6 1.426 157,5 925 
170,2 1.467 160,0 949 
172,7 1.513 162,6 977 
175,3 1.555 165,1 1.006 
177,8 1.596 167,6 1.044 
180,3 1.642 170,2 1.076 
182,9 1.691 172,7 1.109 
185,4 1.739 175,3 1.141 
188,0 1.785 177,8 1.174 
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190,5 1.831 180, 3 1.206 
193,0 1.891 182,9 1.240 
ICA, índice creatinina-altura. 
Dados de Blackburn GL, Bistrain BR, Maini BS, et al. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. JPEN J Parenter Enteral 
Nutr 1977;1:11–12. 
 
A avaliação bioquímica também inclui uma revisão dos parâmetros hematológicos, porque podem ser indicadores de anemia 
de causa nutricional (Tabela 1.17). Muitos desses parâmetros também podem ser afetados pelo comprometimento do estado das 
proteínas viscerais. 
 
 Tabela 1.17 Parâmetros hematológicos relacionados com anemia. 
Componente Faixa de referência Indicações e considerações 
Protoporfirina 
eritrocitária 
< 5 μg/dℓ nas hemácias Nível alto nos estágios mais avançados da anemia ferropriva 
Ferritina Homens: 18,0 a 350 ng/mℓ 
Mulheres: 15 a 49 anos: 12,0 
a 156 ng/mℓ 
> 49 anos: 18,0 a 204 ng/mℓ 
Níveis baixos nos estágios iniciais de deficiência, quando as reservas de ferro estão 
depletadas 
Folato, concentração 
eritrocitária 
95 ng/mℓ Níveis baixos nos estágios mais avançadosda anemia megaloblástica 
Folato, nível sérico 1,9 ng/mℓ Níveis baixos à medida que a deficiência de folato progride 
Hematócrito Homens: 41 a 50% 
Mulheres: 35 a 46% 
Nível baixo na anemia; repre-senta a porcentagem de hemácias no volume sanguíneo 
total 
Hemoglobina Homens: 14,0 a 17,2 g/dℓ 
Mulheres: 12,0 a 15,6 g/dℓ 
Nível baixo na anemia; representa a concentração total de hemoglobina das hemácias 
Concentração de 
hemoglobina 
corpuscular média 
32 a 36 g/dℓ Níveis baixos na anemia ferropriva (hipocrômica); dentro da faixa de referência na 
deficiência de B12 e folato (normocrômicas); representa a quantidade de hemoglobina 
(pigmento) contida em uma hemácia média 
Contagem de 
hemácias 
Homens: 4,4 a 5,8 × 106/μℓ 
Mulheres: 3,9 a 5,2 × 106/μℓ 
Nível baixo na anemia; representa a quantidade de hemácias na amostra 
Transferrina 188 a 341 mg/dℓ Níveis altos na anemia ferropriva, à medida que o transporte de ferro aumenta 
Vitamina B12 200 a 800 pg/mℓ Níveis baixos com deficiência de B12 
Dados de Pagana KD. Mosby’s Manual of Diagnostic and Laboratory Tests. 5th ed. St. Louis, MO: Elsevier: Mosby; 2014. 
EXAME FÍSICO PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
O exame físico é um componente vital da avaliação nutricional do paciente. O objetivo é detectar sinais e sintomas que possam 
estar associados a deficiências nutricionais específicas, ao risco nutricional ou à desnutrição. 
Em 2010, um comitê internacional desenvolveu uma abordagem etiológica para o diagnóstico da desnutrição do adulto na 
prática clínica.17 Hoje em dia, a desnutrição do adulto é descrita no contexto de doença ou lesão aguda, doenças ou distúrbios 
crônicos e desnutrição associada à inanição. Seis características foram identificadas como essenciais à detecção e ao diagnóstico 
da desnutrição: ingestão energética insuficiente, emagrecimento, perda de gordura subcutânea, perda de massa muscular, acúmulo 
de líquidos (pode mascarar a perda ponderal) e depressão do estado funcional. Como isoladamente nenhum parâmetro é definitivo 
no diagnóstico da desnutrição do adulto, recomenda-se usar duas ou mais destas seis características para firmar o diagnóstico 
(Tabela 1.18). 
O exame físico é realizado para ajudar a detectar desnutrição com base na determinação de perda de tecido adiposo e 
muscular e presença de edema (Tabela 1.19), bem como para identificar possíveis deficiências nutricionais (Tabela 1.20). 
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O questionário de Avaliação Subjetiva Global (ASG) é outro instrumento de avaliação nutricional considerado altamente preditivo de complicações associadas à nutrição.18 Esse 
questionário utiliza dados da avaliação do paciente (p. ex., peso, ingestão alimentar, estado funcional, doenças, sintomas, estresse metabólico e exame físico) para avaliar e monitorar o 
risco de desnutrição e avaliar os efeitos das intervenções. Existe uma versão online (ASG-PP Produzida pelo Paciente, ou Score Patient-Generated SGA) disponível para profissionais de 
saúde na página http://pt-global.org. 
HISTÓRICO DO PACIENTE 
A avaliação nutricional abrangente inclui alguns elementos da história clínica do paciente. Os tipos principais de histórico são: histórico de saúde ou médico, fármacos usados, histórico 
pessoal e alimentos e nutrição. As fontes de informação do histórico são os prontuários médicos, o próprio paciente e outras pessoas significativas. 
O histórico de saúde ou médico identifica os fatores que afetam as necessidades nutricionais ou de educação nutricional, ou que colocam o cliente em risco nutricional. Um 
componente importante é a relevância nutricional do diagnóstico atual (Tabela 1.21). O diagnóstico pode acarretar um nível de risco específico baseado no seu potencial de afetar 
negativamente o estado nutricional. Além do potencial da doença de alterar o estado nutricional, o grau de risco imposto a determinado paciente depende de vários fatores, inclusive sua 
duração e gravidade, coexistência de outros fatores de estresse fisiológico e aspectos individuais (genética, idade e estado nutricional). Algumas doenças são nutricionalmente relevantes, 
em razão da probabilidade de que os pacientes necessitem de intervenção nutricional. 
 
 Tabela 1.18 Diagnóstico da desnutrição do adulto. 
Contexto da desnutrição Doença crônica Doença ou lesão aguda Condições sociais/ambientais 
Grau da desnutrição Desnutrição moderada 
Desnutrição proteico-
energética grave Desnutrição moderada 
Desnutrição proteico-
energética grave Desnutrição moderada 
Desnutrição proteico-
energética grave 
Ingestão energética: comparar ingestão recente com necessidades 
energéticas estimadas e relatar ingestão inadequada como percentagem 
das necessidades estimadas ao longo do tempo 
< 75% da necessidade 
energética estimada por 
período ≥ 1 mês 
≤ 75% da necessidade 
energética estimada por 
período ≥ 1 mês 
< 75% da necessidade 
energética estimada por 
período ≥ 7 dias 
≤ 50% da necessidade 
energética estimada por 
período ≥ 5 dias 
< 75% da necessidade 
energética estimada por 
período ≥ 3 meses 
≤ 50% das necessidades 
energéticas estimadas por 
período ≥ 1 mês 
Perda ponderal: avaliar o peso no contexto das outras manifestações 
clínicas, inclusive hidratação. Relatar alteração do peso com o passar do 
tempo, como porcentagem de peso perdido em comparação com o nível 
basal 
5% em 1 mês 7,5% em 3 
meses 10% em 6 meses 
20% em 12 meses 
> 5% em 1 mês > 7,5% em 3 
meses >10% em 6 meses 
>20% em 12 meses 
1 a 2% em 1 semana 5% 
em 1 mês 7,5% em 3 
meses 
> 2% em 1 semana > 5% 
em 1 mês > 7,5% em 3 
meses 
5% em 1 mês 7,5% em 3 
meses 10% em 6 meses 
20% em 12 meses 
> 5% em 1 mês > 7,5% em 3 
meses > 10% em 6 meses > 
20% em 12 meses 
Gordura corporal: perda de gordura subcutânea (orbital, triceps, gordura 
que recobre as costelas) 
Depleção leve Depleção grave Depressão leve Depleção moderada Depleção leve Deleção grave 
Massa muscular: perda de músculos (têmporas, clavículas, ombros, 
escápula, coxa, panturrilha) 
Depleção leve Depleção grave Depleção leve Depleção moderada Depleção leve Depleção grave 
Acúmulo de líquidos: acúmulo localizado ou generalizado de líquidos 
(edema dos membros, ascite ou edema vulvar/e scrotal) 
Leve Grave Leve Moderada a grave Leve Grave 
Estado funcional: baseado nos padrões fornecidos pelo fabricante do 
dinamô-metro 
Não se aplica Redução detectável Não se aplica Não é recomendado no 
contexto de cuidados 
intensivos 
Não se aplica Redução detectável 
Reproduzida de White JV, Guenter P, Jensen G, et al. Consensus statement of the Academy of Nutrition and Dietetics/American Society for Parenteral and Enteral Nutrition: Characteristics recommended for the identification and documentation of 
adult malnutrition (undernutrition). J Acad Nutr Diet 2012;112(5):730–738, Copyright (2012), com autorização de Elsevier, e adaptada com autorização de TouchPoint Support Services. Atlanta, GA. Disponível 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html?create=true%23en18
http://pt-global.org/
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-21
em: www.iamtouchpoint.com/pages/home.aspx. 
 
 Tabela 1.19 Exame físico para avaliação do estado nutricional: avaliação para desnutrição. 
Área de tecido adíposo Referência Leve a moderada Grave 
Região orbital – ao redor dos olhos (retenção de 
líquidos pode mascarar a perda) 
Coxins de gordura ligeiramente abaulados Círculos ligeiramente mais escuros; olhos ligeiramente 
“encovados”Círculos escuros; olhos “encovados”; depressão; pele frouxa 
Região do braço – triceps/bíceps Espaço amplo entre os dedos ao realizar 
pinçamento 
Alguma profundidade ao realizar pinçamento, mas sem espaço 
amplo; os dedos quase se tocam 
Pouquíssimo espaço entre as dobras; os dedos se tocam 
Regiões torácica e lombar – costelas, região 
lombar baixa, linha hemiaxilar 
Tórax largo; costelas inaparentes; pouca ou 
nenhuma protrusão da crista ilíaca 
Costelas aparentes; depressões intercostais menos 
pronunciadas; crista ilíaca ligeiramente proeminente 
Depressões muito evidentes entre as costelas; crista ilíaca muito proeminente 
Área muscular Referência Leve a moderada Grave 
Região temporal – músculo temporal O músculo bem definido pode ser visto ou palpado Depressão discreta Deprimido; depressão escavada 
Região da clavícula e do acrômio – músculo 
deltoide 
Curvas arredondadas no braço/ombro/pescoço Processo acromial ligeiramente saliente A articulação do ombro com o braço parece quadrada; ossos proeminentes; 
protrusão acromial muito saliente 
Região da clavícula – músculos peitoral maior, 
deltoide, trapézio 
Não é visível nos homens; visível, mas não 
proeminente nas mulheres 
Visível nos homens; alguma protrusão nas mulheres Osso saliente e proeminente 
Região escapular – músculos trapézio, 
supraespinhoso e infraespinhoso 
Ossos não proeminentes; nenhuma depressão 
significativa 
Depressão suave ou osso ligeiramente saliente Ossos proeminentes e visíveis; depressões entre as costelas/escápula ou 
ombro/coluna vertebral 
Dorso da mão – músculo interósseo As saliências musculares podem ser planas em 
alguns indivíduos bem nutridos 
Ligeiramente deprimido Área deprimida entre os dedos polegar e indicador 
Região patelar – músculo quadriceps Músculos salientes; ossos não proeminentes Patela menos proeminente; mais arredondada Ossos proeminentes; pequeno sinal do músculo ao redor do joelho 
Região anterior da coxa – músculos quadriceps Bem arredondada; nenhuma depressão Depressão suave na face interna da coxa Depressão/linha na coxa; evidentemente afinada 
Região posterior da panturrilha – músculo 
gastrocnêmio 
Massa muscular bem desenvolvida Massa muscular pouco desenvolvida Fina; pouca ou nenhuma definição dos músculos 
Edema Nenhum Leve a moderado Grave 
Edema – excluir causas; paciente em peso seco Nenhum sinal de acúmulo de líquidos Cacifo leve a moderado; edema discreto dos membros; a 
depressão desaparece rapidamente (0 a 30 s) 
Cacifo profundo a muito profundo; a depressão persiste por tempo moderado 
(31a 60 s); os membros parecem edemaciados (3 a 4+) 
Adaptada com autorização de TouchPoint Support Services. Atlanta, GA. Disponível em: www.iamtouchpoint.com/pages/home.aspx. 
 
Tabela 1.20 Exame físico para avaliação do estado nutricional: detecção de deficiên cias nutricionais. 
 Alterações detectadas 
Parte do corpo Referência Anormal Implicações 
Cabelos e pelos Brilhantes, distribuição normal Finos, opacos, secos, quebradiços, retorcidos Quimioterapia, deficiência de proteína ou biotina, deficiência 
de vitamina C 
Olhos Conjuntiva brilhante, límpida, rosada Olhos encovados, conjuntiva opaca, pálida e seca, fotofobia, xerose Deficiência de vitamina A, zinco ou riboflavina 
Lábios Úmidos, corados Edemaciados, secos, vermelhos e rachados Deficiências de riboflavina, piridoxina e niacina 
Gengivas Rosadas e firmes Feridas, esponjosas, vermelhas, edemaciadas, sangram facilmente Deficiência de vitamina C 
Língua Rosada, papilas evidentes Roxa, com cobertura branca ou cinzenta, lisa, sem papilas evidentes Deficiências de riboflavina, piridoxina, ácido fólico, niacina, 
http://www.iamtouchpoint.com/pages/home.aspx
http://www.iamtouchpoint.com/pages/home.aspx
vitamina B12, ferro 
Dentes Limpos, intactos, todos presentes Dentaduras, dentes faltando, perda do esmalte dentário Deficiência de cálcio, dieta inadequada 
Pescoço Sem edema Presença de nódulo(s), bócio Excesso ou deficiência de iodo 
Pele Lisa, ligeiramente úmida, corada Pálida, seca, descamada, equimoses formadas facilmente, úlceras de pressão, dermatite Deficiências de ferro, vitaminas A ou C, zinco, ácidos graxos 
essenciais, proteína; excesso de niacina 
Pernas Bem formadas, musculatura firme, sem 
dor óssea ou articular 
Hipersensibilidade na pantur-rilha, músculos flácidos, dor, edema, raquitismo, dor óssea ou articular Deficiências de proteínas, vitaminas A, C ou D e cálcio 
Abdome Sem edema ou dor Ligeiramente edemaciado, diarréia, ascite Deficiências de proteínas, niacina e zinco 
Mãos/unhas Lisas Unhas quebradiças, músculos finos e atrofiados, unhas em forma de colher (coiloníquia) Deficiências de proteínas e ferro 
Musculoesquelético, 
adiposo 
Desenvolvimento normal dos ossos, 
músculos e tecido adiposo 
Hipersensibilidade das panturri-lhas, perda de gordura subcutânea, aspecto edemaciado, dor, redução 
da força de preensão palmar, bochechas deprimidas, fraturas, osteoporose 
Deficiências de proteínas, tiamina, vitamina C; déficit 
energético ou de líquidos 
Sistema neurológico Reflexos normais AVE, reflexos deprimidos, desorientação, paralisia, convulsões, demência Deficiências de tiamina, niacina, vitamina B6 ou B12, ácido 
fólico, iodo, fósforo, cálcio e magnésio 
AVE, acidente vascular encefálico. 
Dados de Escott-Stump S. Nutrition and Diagnosis-Related Care. 8th ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer; 2015. 
 
O histórico dos fármacos usados identifica as substâncias que podem afetar as necessidades nutricionais ou alterar o estado nutricional. Isso inclui fármacos prescritos, fármacos usados 
sem prescrição (OTC, ou over-the-counter, em inglês) e suplementos dietéticos (ver Apêndice B). O histórico pessoal inclui vários aspectos psicossociais e padrões de estilo de vida, que 
podem afetar as necessidades nutricionais, influenciar as escolhas alimentares ou limitar as opções terapêuticas. O histórico alimentar e da nutrição identifica os padrões de consumo 
alimentar, a ingestão e os desequilíbrios de nutrientes específicos, as razões dos problemas nutricionais potenciais e os fatores dietéticos importantes à elaboração de um plano de 
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cuidados nutricionais. A Tabela 1.22 contém informações gerais referidas a todos os tipos de histórico, além de informações 
específicas que devem ser obtidas do paciente ou do seu prontuário médico. 
Tabela 1.21 Condições nutricionalmente relevantes. 
HIV/AIDS 
Abuso de ál cool e/ou drogas ilícitas 
Caquexia 
Câncer 
Doença celía ca 
Acidente vascular encefálico 
Doença pulmonar obstrutiva crônica 
Cirrose 
Cardiopatia coronariana (IAM) 
Doença de Crohn 
Desidratação 
Diabetes melito 
Disfagia 
Transtornos alimentares 
Hemorragia gastrintestinal 
Encefalopatia hepática 
Hepatite 
Hipertensão arterial sistêmica 
Doença inflamatória intestinal 
Má absorção 
Desnutrição 
Esclerose múltipla 
Síndrome nefrótica 
Neutropenia 
Obesidade 
Pancreatite 
Doença de Parkinson 
Peritonite 
Úlceras de pressão 
Insuficiên cia renal 
Sepse 
Tuberculose 
IAM, infarto agudo do miocárdio. 
Dados de Academy of Nutrition and Dietetics, Evidence Analysis Library. Energy Expenditure: Evidence Analysis: Estimating RMR with 
Prediction Equations. 2006. Disponível em: www.eatrightpro.org/resources/research/evidence-based-resources/evidence-analysis-library. 
Acessada em 10 de dezembro de 2015. 
 
 Tabela 1.22 Categorias de histórico do paciente. 
Categorias de histórico Informação específica 
Saúde/médico 
Estado de saúde atual e diagnósticos Data do primeiro diagnóstico 
Instruções pregressas sobre o diagnóstico 
Histórico patológico pregresso e condições de saúde Familiares específicos afetados por doenças nutricionalmente relevantes e 
idade de início 
Histórico familiar Procedimentos diagnósticos recentes, que exigiram dieta zero 
Histórico cirúrgico Dificuldade de mastigar (estado da dentição) ou deglutir 
Problemasgastrintestinais crônicos (diarreia, constipação intestinal, náuseas e 
vômitos) 
Fármacos 
Fármacos prescritos Uso simultâneo de vários fármacos 
Fármacos vendidos sem prescrição Duração do uso desses fármacos 
Suplementos dietéticos (nutricionais, fitoterápicos, nutrientes 
essenciais) 
Frequência do uso (crônico ou conforme a necessidade) 
Alterações do sentido do olfato ou da gustação em consequência dos 
fármacos usados 
Drogas ilícitas Instruções pregressas sobre interações potenciais 
Pessoal 
Idade Renda 
Sexo Uso ou elegibilidade aos programas do governo 
Identidade cultural/étnica Obstáculos à comunicação 
Ocupação/condições econômicas Função cognitiva 
Papel desempenhado na família Tabagismo 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-22
http://www.eatrightpro.org/resources/research/evidence-based-resources/evidence-analysis-library
Nível educacional Capacidade de desempenhar as funções diárias 
Nível de motivação Pessoa responsável por aquisição dos alimentos e preparo das refeições 
Acesso a transporte 
Perda recente do cônjuge 
Alimentos e nutrição/dieta 
Ingestão alimentar Intolerâncias ou alergias alimentares 
Hábitos e padrões alimentares Apetite (atual e antes da internação hospitalar) 
História de variações do peso (especialmente perda de peso recente) 
Limitações físicas que afetem o preparo ou a ingestão de alimentos 
Ingestão diária típica (tipos e quantidades de alimentos e bebidas consumidos) 
Padrão das refeições 
Restrições dietéticas de cunho religioso 
Padrões de estilo de vida Hábitos dietéticos étnicos 
Consumo de álcool 
Frequência das refeições feitas fora de casa; tipos de refeições 
Exercícios, atividade física (tipo e frequência) 
Atitudes com relação à saúde e à dieta 
Instruções dietéticas pregressas (local, ano, assunto) 
Interesse em instruções dietéticas ou aconselhamento ambulatorial 
Estágio da mudança/disposição para aprender 
Histórico alimentar e nutricional 
O histórico abrangente sobre alimentos e nutrição (história dietética) geralmente não pode ser obtido da maioria dos pacientes em 
condições agudas, embora os elementos do histórico sejam vitais à avaliação nutricional. Em outros contextos de prática clínica, é 
possível e recomendável colher informações detalhadas desse tipo. O objetivo do histórico alimentar e nutricional é determinar a 
ingestão e os desequilíbrios nutricionais, as razões dos problemas alimentares e nutricionais potenciais e todos os fatores 
dietéticos importantes ao estabelecimento do diagnóstico nutricional e às intervenções subsequentes. Os seguintes tipos de dados 
são necessários: ingestão alimentar, hábitos e padrões alimentares e padrões de estilo de vida relacionados com a nutrição e a 
saúde. Caso o paciente necessite de instruções à beira do leito e dependendo do diagnóstico, pode ser necessário obter 
informações mais detalhadas acerca de sua ingestão alimentar. 
Entre os vários métodos usados para determinar a ingestão alimentar de um paciente, os mais práticos no contexto de doenças 
agudas ou crônicas são a ingestão diária típica (IDT) (Tabela 1.23) e a frequência alimentar (FA) simplificada (Tabela 1.24). Com 
a IDT, pede-se ao paciente para dizer o que ele geralmente come todos os dias. Em contraste com um relatório alimentar de 24 
horas, no qual o paciente registra sua ingestão alimentar desde a primeira até a última refeição, a IDT começa com a primeira 
refeição do dia. Para evitar uma abordagem parcial, é melhor não rotular as refeições como desjejum, almoço e jantar, mas defini-
las de acordo com a hora do dia. Por exemplo, você poderia perguntar: “Qual é a primeira coisa que você come ou bebe quando se 
levanta pela manhã?” 
A FA simplificada não é tão detalhada quanto o questionário de FA abrangente, mas é vantajosa por duas razões. A primeira 
vantagem é que a FA simplificada é um método rápido para determinar se o paciente evita algum grupo alimentar principal e a 
segunda é que ela pode ser usada para confirmar a IDT. Depois de obter informações sobre ingestão alimentar, elas são 
comparadas com um padrão apropriado (p. ex., Guia Alimentar Brasileiro ou Ingestão Dietética de Referência). Também pode ser 
usado um formulário de avaliação simplificada com aspectos gerais da dieta (Tabela 1.25). 
 
Tabela 1.23 Formulário de ingestão diá ria típica. 
Horário da refeição Itens alimentares Quantidade Onde come 
Exemplo de formulário 
 
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-23
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-24
https://jigsaw.vitalsource.com/books/9788527733670/epub/OEBPS/Text/chapter01.html%23tab1-25
 Tabela 1.24 Formulário de fre quência alimentar. 
Item/grupo alimentar Quantidade/dia Quantidade/semana 
Leite ou outros laticínios 
(iogurte, queijos) 
Carne de vaca e aves, ovos 
Peixes 
Nozes, legumes e derivados 
Frutas 
Vegetais 
Amidos (pães, cereais, grãos) 
Gorduras, acrescentadas 
(óleos, margarina, molhos de salada) 
Lanches (batatas fritas, pretzels, biscoitos cream-crackers 
Sobremesas/doces 
Refeições fora de casa 
Fast food 
Jantar em restaurantes 
Bebidas 
Álcool 
Café, chá 
Refrigerantes 
Sucos de frutas 
 
 Tabela 1.25 Avaliação da ingestão dietética. 
Grupo Porções/dia Recomendado Adequado/excesso 
Laticínios 
proteínas 
Frutas 
Vegetais 
Amidos 
Gorduras/doces 
Adequação da dieta em geral: _____ Sim _____ Não 
Nutrientes específicos 
Déficit de: _____ kcal _____ PTN _____ Fibras _____ Vit. A _____ 
Vit. C _____ Fe _____ Ca _____ Outros 
Excesso de: _____ kcal _____ Gorduras _____ AGS _____ Col. _____ 
Açúcares _____ Álcool _____ Na 
Outros: _________________________ 
Resumo: ___________________________________________________ 
___________________________________________________________ 
PTN, proteínas; Fe, ferro; Ca, cálcio; AGS, ácidos graxos saturados; Col., colesterol; Na, sódio. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Care. Available at: http://ncpt.webauthor.com. Accessed November 12, 2015. 
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9, 2015. 
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3.Shah B, Sucher K, Hollenbeck CB. Comparison of ideal body weight equations and published height-weight tables with 
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at: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/imagepages/17182.htm. Accessed December 10, 2015. 
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10.Academy of Nutrition and Dietetics, Evidence Analysis Library. Energy Expenditure: Evidence Analysis: Harris-Benedict. 
2005. Available at: http://www.eatrightpro.org/resources/research/evidence-based-resources/evidence-analysis-library.

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