ELETROFORESE E ESPECTROFOTOMETRIA

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ELETROFORESE E ESPECTROFOTOMETRIA
 Ana Vitoria Koniarski Tavares
 Anna Luiza de Farias
 Elisabete Kaminski
 Solange Vale Soares
 Tatiane Domingues da Silva
Eletroforese, técnica laboratorial fundamentada na migração de partículas carregadas de uma proteína ou ácido nucleico quando submetidas a um campo elétrico. Variantes como a carga efetiva, molaridade do tampão e meio em que se encontram determinam a velocidade com que ocorre esse deslocamento, já o peso molecular e a carga elétrica da partícula determinam a distância a ser percorrida, esses fatores resultam em diferentes bandas, que ao serem submetidas a um corante, permitem a observação e quantificação das frações que foram separadas Dois métodos são aplicados: eletroforese convencional por zonas, proteínas passam através de poros presentes em suporte distintos e formam zonas de proteínas no eletroforetograma, e eletroforese capilar, proteínas são separadas pelo seu tamanho e outras propriedades físico-químicas através do fluxo em um tubo capilar. A aplicabilidade da eletroforese ocorre por meio de processos de biologia molecular como na genética, aplicada em teste de paternidade, diferenciação de espécies ou linhagens; a microbiologia na detecção de diferentes patógenos como vírus, bactérias e fungos; a ciência forense que confronta DNA para solucionar crimes; e na bioquímica usada para a detecção da expressão de proteínas.
Espectrofotometria, técnica laboratorial que quantifica a concentração de proteínas através dos comprimentos de ondas, método bastante utilizado para medir a absorção de luz sob uma substância química, ele mede a intensidade do feixe de luz ao passar através da solução da amostra analisada. Aplicada nas áreas de biologia, físico-química, indústria e em diversos laboratórios, incluindo de análises clínicas. Três métodos são aplicados: espectrofotômetro UV invisível, que mede a intensidade de absorção de luz ultravioleta visível ao atravessar uma determinada amostra; espectrofotômetro infravermelho que realiza a quantificação da absorção de luz infravermelha; e o espectrofotômetro de absorção atômica utilizado para analisar quantitativamente elementos metálicos em solução, ele envolve a medida da absorção da intensidade da radiação eletromagnética de uma luz primária, por átomos no estado fundamental da matéria.
Diversos fatores interligam a eletroforese e a espectrofotometria. O campo elétrico une essas duas vertentes diferenciadas, pois a eletroforese consiste na migração de partículas em função da aplicabilidade de um campo elétrico, onde geralmente ocorre o fracionamento de proteínas. Já a espectrofotometria permite que diferentes substâncias interajam de diferentes maneiras com a radiação eletromagnética.