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Livro Texto - Unidade II (4)

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BASES DIAGNÓSTICAS
Unidade II
5 BASES DIAGNÓSTICAS
A radiação é considerada uma energia capaz de se propagar, a partir de uma fonte emissora, 
por qualquer meio, e pode ser classificada de acordo com a energia em trânsito. É uma forma de 
partícula atômica ou subatômica energética, como partículas alfa, elétrons, pósitrons, prótons, nêutrons. 
As partículas alfa, os elétrons e os pósitrons são emitidos espontaneamente de núcleos dos átomos 
radioativos e podem ser produzidos em aceleradores de partículas ou em reatores. Há a forma de onda 
eletromagnética, um campo elétrico e o campo magnético oscilantes, perpendiculares entre si e que se 
propagam no vácuo com a velocidade da luz. A onda eletromagnética é o comprimento de onda ou a 
frequência da onda e as várias faixas constituem o espectro eletromagnético, podendo seguir de ondas de 
frequência extremamente baixa, passando por ondas de rádio, TV, micro‑ondas, radiação infravermelha, 
luz visível, radiação ultravioleta até os raios X e raios gama. Durante muito tempo, a polêmica existiu 
em relação à natureza da luz (se era uma onda ou constituída de partículas), e a teoria mais moderna 
relacionada à dualidade onda‑partícula, desenvolvida por Max Planck e por Albert Einstein a partir de 
1901 e por Louis de Broglie, estabelece que a onda eletromagnética é emitida e propaga‑se na forma de 
fótons (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
Em 1895, foram realizados experimentos relacionados com a condução da eletricidade pelos gases 
pelo pesquisador Wilhelm Conrad Röentgen na Alemanha (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
Esse pesquisador observou que existia uma fluorescência na chapa recoberta por platinocianeto de 
bário ao recobrir o dispositivo com papel preto. Notou também que a energia que era emitida podia 
ultrapassar substâncias opacas à luz comum, como também chapas fotográficas. Durante os estudos, 
Röentgen verificou que havia a possibilidade de se registrar as sombras de estruturas ósseas, utilizando 
estes raios que não eram como a luz visível (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
5.1 Riscos da radiação
Há riscos para os indivíduos quando expostos à radiação. Os efeitos biológicos da radiação ionizante 
dependem da sua ação, dose e tempo de exposição, e podem levar a mutações da estrutura do DNA 
e carcinogênese. Porém, as consequências dos efeitos devem considerar o tipo e a dose da radiação 
aos quais o indivíduo foi exposto. Quanto maior a dose, maior é o risco de seus efeitos. Os efeitos 
precoces da radiação podem ser eritema, síndrome da radiação aguda e diminuição da fertilidade (ou 
até infertilidade) após a exposição a altas doses de radiação. Há efeitos cumulativos que se relacionam 
ao maior risco de lesão frente a níveis crescentes de exposição. Vale ressaltar que a sensibilidade à 
radiação pelo embrião tende a ser maior no primeiro trimestre da gestação, devendo‑se ter um cuidado 
maior com a exposição da gestante durante este período (FISCHBACH, 2005).
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Unidade II
Quanto maior a capacidade de reprodução das células, maior a radiossensibilidade das células; por 
outro lado, quanto maior o grau de diferenciação, menor a sensibilidade (HIRATA; MANCINI FILHO, 2002).
As fontes naturais de radiações ionizantes são (MOURÃO; OLIVEIRA, 2009):
•	 fontes externas: radiação cósmica (vinda do espaço sideral – por exemplo, o Sol);
•	 fontes terrestres: radioisótopos naturais;
•	 fontes internas: radionuclídeos depositados nos tecidos e órgãos provenientes de alimento, água 
e inalação. O dano depende de energia das partículas, tipo de radiação emitida, distribuição do 
radionuclídeo no corpo e taxa de eliminação do radionuclídeo.
As fontes artificiais de radiação ionizante são:
•	 raios X;
•	 radionuclídeos usados na Medicina Nuclear;
•	 contaminantes radioativos presentes em produtos de consumo;
•	 precipitação radioativa;
•	 outras fontes.
Há dois fatores importantes para exposição a fótons de alta energia como os raios X e as radiações 
gama (HIRATA; MANCINI FILHO, 2002):
•	 Distância:
— Intensidade dos raios diminui com a distância.
— Método de proteção mais barato e prático.
— Manipulação com braços mecânicos e garras, transporte em caixas resistentes de grandes 
dimensões com distância mínima para o exterior.
•	 Blindagem:
— Materiais capazes de absorver fótons de alta energia que dependem da espessura do material.
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BASES DIAGNÓSTICAS
A utilização na Medicina da Radiação inclui:
•	 Diagnóstico por imagem:
— raios X: radiografia convencional;
— tomografia computadorizada (feixe colimado de raios X);
— ultrassonografia (ondas de alta frequência nos órgãos);
— cintilografia (técnica de Medicina Nuclear);
— radioimunoensaio (dosagem de substâncias no fluido do corpo humano);
— ressonância magnética (imagens provenientes dos núcleos de hidrogênio dos órgãos do paciente).
•	 Tratamento:
— radioterapia (tratamento).
 Observação
Na Medicina, o diagnóstico por imagem inclui também a cintilografia 
(técnica de Medicina Nuclear), o radioimunoensaio (dosagem de substâncias 
no fluido do corpo humano), além das técnicas mencionadas. A cintilografia 
consiste na administração de um radionuclídeo (radioativo), que emite raios 
gama, detectado por um scanner. O radioimunoensaio detecta a quantidade 
de substâncias no organismo, de acordo com a emissão de radiação de uma 
substância marcada.
5.1.1 Precauções para proteção do paciente
Os cuidados para proteção dos pacientes, da equipe e de outros indivíduos são (FISCHBACH, 2005):
•	 histórico do paciente (como a radioterapia, ou evitar a repetição de exames desnecessários);
•	 a radiografia computadorizada sem filme pode diminuir a exposição à radiação e a repetições;
•	 ajuste da área a ser irradiada para diminuir o local da exposição ao raio X. O tamanho da área 
de exposição ao raio X pode ser assegurada pelo colimador (obturadores), cones ou diafragmas 
de chumbo;
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•	 pode‑se diminuir a dose com a fluoroscopia digital pulsátil. As radiografias estáticas e a tomografia 
computadorizada emitem menor dose do que a fluoroscopia;
•	 proteger as gônadas de ambos os sexos;
•	 para filtrar o excesso de raio X, o feixe primário dos raios deve atravessar camadas de alumínio;
•	 devem ser utilizados aventais de chumbo (luvas quando necessário), caso não esteja no abrigo 
protegido dos raios X. Os pacientes devem ser protegidos de acordo com o procedimento;
•	 examinar periodicamente o compartimento dos tubos de raios X, para detecção de vazamento de 
radiação, e verificar a necessidade de reparos e ajustes;
•	 verificar limite de exposição de técnicos e demais pacientes.
Tabela 4 – Limite de exposição recomendado
Situação Limite
Técnicos que trabalham na área de radiações
Cristalino 150 mSv/ano
Outros órgãos e tecidos 500 mSv/ano
Gestantes
Feto 5 mSv
Outras pessoas
Exposição infrequente 5 mSv/ano
Dose cumulativa Idade x 10 mSv
Fonte: Hirata e Mancini Filho (2002, p. 223).
Cuidados com gestantes (FISCHBACH, 2005):
•	 gestantes, durante o primeiro trimestre, não devem ser submetidas ao exame de raio X na região 
pélvica ou do tronco;
•	 é importante conhecer o histórico da paciente em relação à regularidade do ciclo menstrual para 
verificar a possibilidade de gestação, quando a mulher desconhece se está ou não;
•	 teste de gravidez quando for possível para detecção, antes do exame;
•	 todas as gestantes devem evitar exame radiológico, fluoroscópios e seriados nas regiões da coluna 
lombar e abdome e região pélvica;
•	 evitar a repetição das radiografias, caso realmente seja necessário realizar o exame, se não for na 
região pélvica e abdominal, e protegeresses locais.
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 Observação
A cardiologia nuclear tem papel valioso na detecção da distribuição 
biológica de substâncias farmacológicas, ligadas a isótopos radioativos 
(radiofármacos), administrados de forma endovenosa ou oral, a fim de se 
observar o estado fisiológico de tecidos e órgãos pela emissão de partículas 
ou raios gama, captados por gama‑câmaras, possibilitando a formação e 
documentação de imagens da estrutura a ser estudada.
5.2 Solicitação de exames radiológicos
As informações relacionadas aos exames radiológicos devem ser completas e corretas. Para tanto, 
deve‑se constar o nome do exame, o nome do médico que solicitou e a indicação clínica do exame. Os 
procedimentos e objetivos dos exames radiológicos devem ser repassados para o paciente, se possível 
por escrito (FISCHBACH, 2005).
Ao marcar o exame geniturinário gastrintestinal completo, deve‑se seguir a seguinte sequência 
(FISCHBACH, 2005): primeiramente, pielografia intravenosa e enema com bário, e depois, seriografia 
gastrintestinal alta.
Quando for utilizado o bário, é necessário que ele seja realizado depois da seguinte sequência 
de exames:
•	 ultrassonografia abdominal pélvica ou abdominal;
•	 radiografia da coluna, regiões lombar e sacral;
•	 radiografia pélvica;
•	 histerossalpingografia;
•	 pielografia intravenosa.
A regra geral para realização de exames é:
•	 raio X sem contraste;
•	 raio X com contraste iodado;
•	 raio X com contraste de bário.
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Unidade II
Os exames de medicina nuclear que necessitam de iodo devem ser realizados depois do raio X 
contrastado com iodo.
Os exames sem a necessidade de preparo podem ser realizados em qualquer momento, como 
as radiografias da cabeça, coluna vertebral, membros, radiografias não contrastadas de abdome e 
mamografias (FISCHBACH, 2005).
Vale ressaltar que os pacientes idosos que estão em casas de repouso devem ser acompanhados de 
um adulto, e se houver necessidade da permanência no local, a instituição deverá fornecer a refeição 
(FISCHBACH, 2005).
5.3 Raio X
O raio X é utilizado como um exame diagnóstico, tendo sido a primeira técnica a ser usada na medicina. 
A aplicabilidade está nas imagens do sistema esquelético, útil para a ortopedia e traumatologia, ou os 
exames de contraste para a melhor visualização do sistema vascular, digestório e urinário (MOURÃO; 
OLIVEIRA, 2009).
Em 1895, Röegen identificou os raios X como sendo um novo tipo de raio com propriedade para 
transpassar elementos opacos à luz.
Raios X são ondas eletromagnéticas que provêm de uma coroa eletrônica (não do núcleo), possuem 
grande estimulação elétrica das camadas da eletrosfera mais próximas do centro do átomo e são 
capturadas pelo núcleo. O elétron e o próton se juntam, formando o nêutron; através desse processo, 
acontece a liberação de raios gama e raios X. Por sua vez, os raios X de frenagem são os elétrons que 
modificam o percurso ao serem atraídos pelo núcleo, assim liberando fótons.
Eles são produzidos a partir da colisão de elétrons, em rápido movimento, com estruturas ou 
substâncias que estiverem no caminho, e correspondem a vibrações eletromagnéticas em comprimento 
de onda curto. Um feixe de raio X atravessa a matéria e há absorção de parte de sua intensidade, 
permitindo a representação de diferentes graus da densidade tecidual com tonalidades variadas do 
preto ao branco. Essa representação pode ser capturada em um filme fotográfico. Na visualização da 
imagem, as estruturas densas apresentam‑se brancas e as áreas repletas de ar ficam negras (FISCHBACH, 
2005; MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
5.3.1 Exames radiológicos
Os exames radiológicos são denominados de radiografias e normalmente são utilizados para realizar 
a análise de órgãos e estruturas ósseas de um indivíduo (FISCHBACH, 2005).
5.4 Raio X convencional
A ampola de raios X produz feixes controlados para um computador e os raios atravessam o paciente 
e incidem em uma chapa fotográfica, produzindo a imagem desejada (elétrons adquirem grande 
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velocidade e colidem em um alvo metálico). Para o aperfeiçoamento, deve existir o máximo contraste e 
tempo mínimo de exposição (melhor qualidade) (FISCHBACH, 2005; MOURÃO; OLIVEIRA, 2009).
5.5 Radiografia simples de tórax
É a mais comumente solicitada e pode ser recomendada nos casos de câncer, doenças pulmonares 
e tuberculose, doenças do mediastino e da caixa torácica. Nesse tipo de radiografia, são obtidas 
informações sobre a progressão de uma doença, a condição do coração, pulmões, trato gastrintestinal 
e tireoide. A radiografia de tórax é realizada após a inserção de drenos torácicos, cateteres subclávios, 
pneumotórax, pós‑broncoscopia e posição de sondas nasogástricas (FISCHBACH, 2005).
Para o procedimento, na radiografia de tórax de rotina devem ser realizadas duas imagens: incidência 
frontal (anteroposterior) e incidência lateral esquerda.
Há preferência pela posição ortostática, já que o decúbito dorsal não demonstra níveis de líquidos, e 
eles são importantes no exame de pacientes em repouso.
O paciente deve estar despido do tórax até a cintura, e é permitida a utilização de aventais descartáveis 
ou de tecido. As joias na região do tórax e demais áreas deverão ser retiradas.
O paciente deve inspirar profundamente e expirar, depois inspirar e segurar a respiração durante a 
radiografia. Após o procedimento, retornar à respiração normal.
É importante, para a análise e interpretação das radiografias, verificar se foi realizada a inspiração 
total, pois algumas doenças não possibilitam a inspiração completa. Outras situações que merecem 
cuidado são: obesidade, dor intensa, insuficiência cardíaca congestiva e fibrose dos tecidos pulmonares.
Os cuidados no pré‑teste (FISCHBACH, 2005) incluem:
•	 neste tipo de exame não é necessário preparo, porém deve‑se explicar o objetivo do exame e do procedimento, 
informando que não há desconforto. As gestantes devem comunicar ao serviço de radiologia;
•	 retirar as joias e outros tipos de adornos da região torácica;
•	 informar ao paciente que ele permaneça imóvel e siga as instruções do procedimento.
Segundo Fischbach (2005), o cuidado no pós‑teste é a interpretação dos resultados.
5.6 Mamografia
A mamografia é a radiografia da mama, visualizando‑a para permitir a detecção de anormalidades 
que podem levar à detecção de nódulos. Esse exame é importante para o rastreamento de nódulos que 
não podem ser palpados, como os menores que 1 cm, que não são detectados por exames clínicos ou 
autoexame de rotina (FISCHBACH, 2005).
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A detecção dos nódulos antes de serem clinicamente palpáveis (1 cm) permite que o prognóstico seja 
excelente, pois essa fase ainda é a pré‑clínica ou pré‑sintomática. Nesse exame os feixes de raio X são de 
baixa energia e aplicados em uma área restrita, não sendo significativa a exposição de outras áreas do 
corpo para essa radiação (FISCHBACH, 2005).
Na mamografia, o diagnóstico é realizado pela aparência da radiografia, na qual lesões benignas, 
quando expandem, deslocam o tecido mamário, podendo invadir o tecido adjacente. Geralmente, a 
mamografia é muito precisa, mas deve ser considerado o falso positivo ou falso negativo. A grande 
maioria dos tumores de mama são malignos e os cistos são benignos (FISCHBACH, 2005).
A mamografia deve ser realizada por técnicos especializados e credenciados, e as imagens podem 
ser interpretadas por radiologistas. A American College of Radiology (ACR) tem padrões rigorosos 
tanto para o equipamento quanto para a qualidade da imagem e dose de radiação. A Food and Drug 
Administration(FDA) aprovou a mamografia digital. Há recomendação da ACR para a realização da 
mamografia por mulheres acima de 40 anos de idade anual ou bienal, ou anual para mulheres acima de 
50 anos (FISCHBACH, 2005).
As indicações para a mamografia são:
•	 detecção de nódulos não palpáveis em mulheres com idade inferior a 40 anos de idade, histórico 
familiar de câncer, jovens com alto risco;
•	 presença de sinais e sintomas (alterações cutâneas, retração do mamilo, secreção mamilar, erosão 
do mamilo);
•	 sensibilidade na mama;
•	 presença de nódulos únicos ou múltiplos;
•	 análise da mama oposta pós‑mastectomia;
•	 adenocarcinoma sem origem definida;
•	 biópsia de mama anterior;
•	 acompanhamento de imagens de mama.
Como referência, considera‑se o tecido mamário normal na presença de calcificação com distribuição 
uniforme e ductos com estreitamento gradual de ramos dos sistemas ductais. É importante a análise das 
mamografias anteriores. O procedimento da mamografia inclui:
•	 posição ortostática, de preferência de pé. Para os pacientes em cadeira de rodas, deve ser feita 
uma adaptação;
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•	 exposição da mama, a qual deve‑se levantar e colocar sobre um chassi ou placa digital. Deve‑se 
ajustar o tecido mamário com a mão e retirar as pregas cutâneas. A seguir, descer uma pá sobre 
a mama, e comprimir o tecido mamário rigorosamente. Essa compressão é desconfortável, 
mas necessária para que a mamografia tenha alta qualidade. Ela diminui a dose de radiação, 
melhorando a qualidade do exame;
•	 exposição rápida e retirada imediata da compressão;
•	 deve‑se obter duas incidências de cada mama, a crânio caudal e a mediolateral;
•	 antes e depois da mamografia, o técnico deve observar e apalpar as mamas;
•	 deve ser informado ao paciente que o exame demora 30 minutos.
Podem ser encontradas na mamografia:
•	 massas benignas na mama (redondas e bem delimitadas), massas irregulares, invadindo o tecido 
adjacente com vascularização. Na detecção de um nódulo, devem ser realizados estudos de imagens 
radiológicas, imagem com compressão seriada, ultrassonografia. Nos papilomas intraductais é útil 
a realização da mamografia com contraste;
•	 calcificações nas massas malignas podem ser inúmeras e pequenas ou macrocalcificações;
•	 quanto maior a quantidade de calcificações, maior a probabilidade de malignidade;
•	 padrões típicos: N1‑normal; P1‑leve proeminência ductal em uma área menor que ¼ da mama; 
P2‑proeminência ductal acentuada e DY‑displasia;
•	 ao injetar contraste, se houver extravasamento, defeitos do enchimento, estreitamento de ductos 
e obstrução, são considerados achados de câncer de mama.
Cuidados no pré‑teste:
•	 o técnico deve explicar o objetivo, procedimento, benefícios, riscos do procedimento. Na 
compressão da mama há um desconforto;
•	 comunicar a gestação ao serviço de radiologia;
•	 não se pode utilizar perfume, desodorante, talcos, pomadas no dia do exame, pois os resíduos 
deles talvez prejudiquem a visualização;
•	 a parte superior do tronco será despida, portanto, sugere‑se recomendar usar duas peças de roupa;
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•	 pacientes com sensibilidade das mamas não devem consumir cafeína em um período entre 5 a 7 
dias antes do exame;
•	 solicita‑se que pacientes em idade fértil realizem o exame 2 semanas após a menstruação.
Cuidados no pós‑teste:
•	 a interpretação dos resultados;
•	 e, se necessário, realiza‑se a biópsia.
 Saiba mais
Para mais informações sobre a mamografia, acesse: 
BRASIL. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. 
Mamografia para o rastreamento do câncer de mama em mulheres com 
idade abaixo de 50 anos, entre 50 a 69 anos e com mais de 70 anos. n. 178, 
out., 2015. Disponível em: <http://conitec.gov.br/images/Relatorios/ 
2015/Rastreamento_Mamografia_final.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2017.
5.7 Raio X com contraste
Os contrastes podem ser utilizados em diversas técnicas radiológicas, para melhorar a qualidade de 
detalhes que não são possíveis de ser visualizados na radiografia normal. Normalmente, são utilizados os 
contrastes naturais para estruturas que contenham ar, água, gordura e osso, como as alças intestinais e 
pulmões que contêm ar ou gases. A administração do contraste pode ser por via oral, injetável ou retal 
(FISCHBACH, 2005).
As características do contraste ideal devem ser de uma substância inócua, com baixa toxicidade, 
inerte, não alergênica, não antigênica, permitindo uma dose elevada e repetida, não interferir com 
o funcionamento fisiológico do organismo e ter um custo razoável. Segundo Fischbach (2005), os 
contrastes podem ser radiopaco (não permite a transmissão do raio X) e radiotransparente (permite a 
transmissão parcial do raio X).
Frequentemente são utilizados contrastes iodados hidrossolúveis para os procedimentos endovenosos 
e no trato gastrintestinal. É importante atentar que podem ocorrer efeitos adversos e hipersensibilização 
dos indivíduos aos compostos iodados. Assim, devem existir no local suprimentos e equipamentos de 
emergência de fácil acesso. Os meios que podem ser utilizados como contraste são (FISCHBACH, 2005):
•	 contraste para o trato gastrintestinal: meios hidrossolúveis, meios não hidrossolúveis e gases;
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•	 contraste injetável: iodado aniônico e iodado iônico;
•	 contraste de uso específico: contrastes biliares e contrastes oleosos iodados.
As possíveis reações adversas podem estar relacionadas a reações de hipersensibilidade do tipo I 
(reações de alergia ou anafilaxia). As reações adversas ocorrem rapidamente e em qualquer indivíduo. 
Dentre elas, estão (FISCHBACH, 2005):
•	 reações leves que não necessitam de tratamento;
•	 reações intermediárias que necessitam de tratamento;
•	 reações graves que necessitam de hospitalização;
•	 parada cardíaca e morte.
Clinicamente, as informações importantes para a utilização dos contrastes iodados são 
(FISCHBACH, 2005):
•	 Idade e condição de saúde do indivíduo:
— Crianças e idosos (principalmente com problemas de saúde) são mais sensíveis e suscetíveis a 
efeitos colaterais.
•	 Doenças preexistentes:
— indivíduos com asma apresentam maior sensibilidade para as reações alérgicas;
— indivíduos com diabetes são mais propensos ao desenvolvimento de problemas renais;
— indivíduos com hipertensão grave;
— indivíduos com doença renal e hepática;
— indivíduos com mieloma múltiplo desenvolvem problemas renais graves;
— indivíduos com hipertireoidismo;
— anemia falciforme;
— indivíduos que utilizam betabloqueadores devido ao maior risco de analifaxia;
— indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que podem apresentar dispneia.
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•	 Pacientes alérgicos aos contrastes iodados. Após a primeira reação, há risco de cerca de três a 
quatro vezes maior de uma próxima reação, porém normalmente a segunda tende a ser menor 
que a primeira.
— registrar problemas de alergia a alimentos e substâncias que contenham iodo, como frutos do 
mar, couve, repolho, folhas cruas, sal iodado, nabo;
— indivíduos com reações alérgicas à penicilina podem ter reação com mais facilidade.
•	 Jejum do paciente: a administração endovenosa deve ser realizada somente após 90 minutos de 
uma refeição, exceto nas emergências. Normalmente, deve ser realizado o jejum na noite anterior 
ao exame com contraste iodado;
•	 deve existir uma equipe qualificada para que se realize a ressuscitação cardiopulmonar, tendo os 
equipamentos de emergência acessíveis;
•	 na reação por contrastes iodados, realizar anti‑histamínicos em reações leves ou moderadas;
•	 não realizar exames queusam iodo e bário juntos;
•	 é importante realizar, antes e depois do exame, a verificação da pressão arterial, do pulso e 
da respiração;
•	 para alguns indivíduos, pode‑se recomendar a administração de grande quantidade de líquido via 
oral para se promover a micção frequente após o exame, a fim de eliminar o iodo;
•	 menos efeitos colaterais com a utilização de contrastes aniônicos.
As contraindicações para a administração de compostos iodados são: hipersensibilidade ao iodo, 
anemia falciforme, sífilis, utilização prolongada de esteroides, feocromocitoma, hipertireoidismo, doença 
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), mieloma múltiplo, asma aguda, insuficiência renal, gravidez, 
diabetes mellitus, desidratação grave, insuficiência cardíaca congestiva e farmacoterapia nefrotóxica.
5.7.1 Preparo do paciente para o raio X contrastado
Para o preparo cuidadoso do paciente, deve‑se manter a sua segurança, evitar as complicações e a 
repetição da realização dos procedimentos. Os fatores de risco que aumentam a incidência de reações 
ao contraste são (FISCHBACH, 2005): alergia, asma, reações prévias, doses elevadas administradas 
repetidamente, diabetes mellitus, insuficiência renal, insuficiência hepática, mieloma múltiplo, 
desidratação, idade (idosos acima de 65 anos), recém‑nascidos feocromocitoma. Também não se deve 
injetar óleos iodados ou bário via endovenosa, uma vez que as provas de função tireoidiana podem ser 
afetadas pela administração do contraste. Reações tardias são frequentes.
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BASES DIAGNÓSTICAS
6 MEIOS DE CONTRASTE COM BÁRIO
O sulfato de bário, utilizado para contraste do trato gastrintestinal, pode apresentar os seguintes 
riscos (FISCHBACH, 2005):
•	 interferir em outros exames, portanto os exames com ele devem ser realizados depois de exames 
como radiografias, tomografia, tomografia computadorizada e proctoscopia. É importante 
consultar a sequência apropriada com o setor de radiografia;
•	 o paciente deve tomar um laxante após o exame com sulfato de bário. O maior consumo de água 
pode auxiliar na sua eliminação;
•	 é fundamental verificar se há impactação fecal em pessoas idosas e inativas durante um período 
após o procedimento com o bário. Caso ocorra a impactação, o indivíduo irá apresentar o desmaio;
•	 a eliminação do bário pode ser identificada durante cerca de 2 dias após o exame. 
É importante informar sobre a consistência e coloração das fezes (fezes claras até que seja 
completamente expelido);
•	 não se deve administrar narcóticos como a codeína, pois podem reduzir a motilidade intestinal e 
causar a constipação.
O histórico de alergia é importante para diminuir o risco de reações ao bário. Pacientes com fibrose 
cística, desidratação ou colite ulcerativa aguda podem aumentar o risco de constipação ou bloqueio 
intestinal após a realização do procedimento. Não se deve utilizar o bário quando há suspeita de 
perfuração intestinal, após colonoscopia ou sigmoidoscopia, em casos de biópsias, pois pode ocorrer 
peritonite. Nessas situações, é recomendada a utilização do contraste iodado (FISCHBACH, 2005).
Os pacientes com ostomias devem ser examinados por profissionais especializados, sejam eles do 
atendimento primário ou do serviço de radiologia. Para pacientes com ostomias, deve ser analisado o 
tipo de cirurgia ao qual foi submetido; em algumas situações, não podem ser administrados enemas 
e laxantes (pacientes com ileostomia) para radiografias e endoscopias. Indivíduos com colostomia 
sigmoide devem utilizar enemas antes de exames de raio X ou endoscopias. É importante comunicar 
que há um paciente com ostomia e aconselhar para que o indivíduo traga bolsas e suprimentos para 
depois do procedimento (FISCHBACH, 2005).
6.1 Exame ultrassonográfico
A ultrassonografia é uma técnica diagnóstica não invasiva, que permite a visualização de tecidos moles, 
registrando por meio de ondas que não são audíveis e que são direcionadas aos tecidos. Requer pouco 
preparo do paciente para sua realização. A sua utilização inclui os diagnósticos na obstetrícia, cardiologia e 
ginecologia e anormalidades nos diferentes órgãos. O procedimento é rápido, não levando a desconforto do 
paciente, não tendo relatos de efeitos que prejudiquem o organismo. Pode ser realizada a ultrassonografia 
obstétrica, abdominal, pélvica, de cabeça e pescoço, de mama, dos membros e do coração (FISCHBACH, 2005).
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Unidade II
O princípio da ultrassonografia inclui:
•	 reflexão de ondas sonoras de alta frequência focadas em órgãos internos;
•	 transdutor ultrassonográfico (cristal vibratório) acionado eletricamente que oscila em 30 graus 
(imagem bidimensional);
•	 aplicação de uma fina camada de gel que melhora o acoplamento do transdutor;
•	 escala de cinza: varia de acordo com a distribuição espacial e temporal dos ecos vibratórios;
•	 imagem em tempo real;
•	 ondas que retornam mais cedo − superfície — e mais tarde – profundidade.
6.2 Doppler
Características:
•	 modifica a frequência de ondas sonoras, para a sua reflexão a partir de um objeto em movimento, 
podendo determinar o fluxo sanguíneo;
•	 ondas refletidas sobre objetos em movimento retornarão mais rapidamente;
•	 permite avaliação cardíaca, velocidade e direção do fluxo sanguíneo (exame detalhado dos vasos 
corporais).
Existem o doppler colorido, color doppler energy e o doppler B‑flow.
Os procedimentos são:
•	 aplicação de um gel ou lubrificante na pele (área a ser examinada), a fim de conduzir as ondas sonoras;
•	 movimenta‑se o transdutor nas áreas a serem analisadas, e há a produção da imagem no monitor;
•	 para visualização das estruturas da região abdominal, deve‑se usar inspiração e expiração 
profundas e controladas;
•	 pode‑se gravar as imagens selecionadas para que sejam documentadas;
•	 normalmente não causa dor, mas ao pressionar o transdutor alguns pacientes podem sentir desconforto;
•	 o tempo de duração é em torno de 20 a 45 minutos;
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BASES DIAGNÓSTICAS
•	 em alguns casos, deve‑se realizar jejum, ou estar com a bexiga cheia. É importante verificar que 
para cada tipo de exame, existem diretrizes específicas.
Segundo Fischbach (2005), os benefícios e riscos do ultrassom são:
•	 ele não é invasivo, logo, não possui risco de radiação;
•	 quase não exige preparo e cuidados para os pacientes;
•	 pode ser repetido diversas vezes, sem efeito cumulativo prejudicial;
•	 possivelmente é útil em situações de pacientes com comprometimento da função de um órgão;
•	 realiza exames de órgãos em movimento (por exemplo, o coração);
•	 não são injetados contrastes ou isótopos.
Também há desvantagens: o indivíduo que realiza o procedimento deve ser treinado, não se consegue 
analisar estruturas contendo ar e, dependendo do paciente, a análise é mais complicada.
A ultrassonografia obstétrica é, de acordo com Fischbach (2005), utilizada para confirmar a gestação 
e a gestação múltipla, realizar a amniocentese, demonstrar a idade fetal, verificar o crescimento e a 
viabilidade fetal, localizar a placenta, identificar a gestação pós‑madura, além de orientar a biópsia.
O procedimento inclui:
•	 gestante em decúbito dorsal com abdome exposto durante o exame;
•	 ultrassom transabdominal que deve ser realizado no segundo trimestre de gestação com o 
paciente com a bexiga cheia;
•	 aplicação do agente de acoplamento (loção, gel, óleo mineral). Esse processo serve para evitar que 
o ar absorva as ondas sonoras;
•	 ultrassom transvaginal que pode ser realizado no primeiro trimestre de gestação.
A gestante deve ser informada que a duração do exame é de cerca de 30 a 60 minutos.
Alguns fatores importantes são:
•	 a não necessidade de que a bexiga fique cheia ao final da gestação, porém em alguns casosela 
precisa permanecer até que a bexiga encha;
•	 a utilização do exame transvaginal, dependendo do período gestacional informado;
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Unidade II
•	 o uso de um preservativo de látex para a realização do exame transvaginal;
•	 as determinações da idade fetal são mais precisas durante o primeiro trimestre. O segundo é o 
momento preciso para determinação da idade, enquanto no terceiro, há margem de erro.
 Saiba mais
Para mais informações sobre a ultrassonografia obstétrica, consulte: 
PERALTA, C. F. A., BARINI, R. Ultrassonografia obstétrica entre a 11ª e a 
14ª semanas: além do rastreamento de anomalias cromossômicas. Revista 
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 33, n. 1, jan. 2011, 
p. 49‑57. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v33n1/a08v33n1.
pdf>. Acesso em: 19 jan. 2017.
6.3 Ultrassonografia da mama
É realizada para a diferenciação de lesões císticas, para mamas muito densas, no acompanhamento de 
mulheres com doença mamária fibrocística. É muito útil nas biópsias de mama e procedimentos de localização 
com agulha. É uma alternativa para mulheres que não querem se submeter à mamografia (FISCHBACH, 2005).
Os procedimentos são:
•	 a paciente deve estar deitada na mesa;
•	 aplicação do gel na mama;
•	 movimentação do transdutor para análise.
A paciente deve ser informada que o tempo total é de 15 minutos.
6.4 Ultrassonografia abdominal
Permite a visualização de todos os órgãos da região superior do abdome (fígado, vesícula biliar, 
ductos biliares, pâncreas, rins, baço e grandes vasos).
O procedimento inclui:
•	 paciente deve permanecer deitado, imóvel. Geralmente, utiliza‑se o decúbito dorsal ou outro;
•	 colocar o gel condutor;
•	 o paciente deverá controlar a respiração durante o exame;
A duração do exame é de 30 a 60 minutos.
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BASES DIAGNÓSTICAS
Cuidados no pré‑teste:
•	 devem ser explicados os objetivos do exame, os benefícios e o procedimento;
•	 o paciente deve estar em jejum por, pelo menos, 8 horas antes do exame;
•	 explicar que o exame não é doloroso, embora seja desconfortável;
•	 esclarecer que o paciente deve controlar a respiração durante o exame.
Cuidados no pós‑teste:
•	 a reiniciação do consumo normal de alimentos e líquidos;
•	 a interpretação dos resultados.
6.5 Ultrassonografia vascular – ecodoppler
Correspondem a associações de imagens de vasos sanguíneos, resultando em imagens duplas. São 
métodos não invasivos e a velocidade do sangue pode ser detectada pelo posicionamento da sonda 
doppler na luz do vaso. O doppler colorido é utilizado para a detecção da velocidade e direção do fluxo 
com cor (FISCHBACH, 2005).
6.6 Tomografia computadorizada
A tomografia computadorizada (tomografia axial computadorizada) é realizada com um sistema de 
scanner especial e produz raios X similares aos da radiografia convencional. Segundo Fischbach (2005), 
nela são executados rápidos cálculos complexos, determinando a absorção dos diversos feixes de raios 
X que ultrapassam os tecidos.
A técnica diagnóstica foi descoberta em 1972, por Hounsfield, na Inglaterra.
Como funciona e o que faz:
•	 reprodução da anatomia detalhada, com resolução e alto contraste;
•	 feixe colimado de raios X e sistema de detectores que avaliará a graduação com que os raios serão 
absorvidos e dispersados pelo paciente;
•	 variação nas imagens de tons entre branco e negro;
•	 reconstrução matemática realizada pelo computador;
•	 regiões mais densas são brancas, enquanto as menos densas são negras;
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•	 funcionamento semelhante ao do raio X;
•	 capaz de rodar em torno do paciente cerca de 1 grau, com os detectores dos raios;
•	 exposição de 300 a 600 ângulos diferentes;
•	 tempo varia de 1 a 4 segundos;
•	 a espessura vai de 1 a 10 mm;
•	 detector fluorescente ou câmara de xenônio (substitui o filme radiográfico).
É capaz de produzir as imagens em corte transversal das estruturas, sem ocorrer a sua sobreposição. 
Podem ser diferenciadas características distintas de estruturas teciduais em órgãos sólidos (FISCHBACH, 2005).
Nesse procedimento, o paciente fica deitado em uma mesa motorizada que se posiciona no gantry 
(estrutura anular) (FISCHBACH, 2005).
O gantry apresenta tubos de raios X que durante o exame giram em torno do paciente. Essa rotação 
permite diversas leituras que são reunidas e processadas pelo computador. A imagem mostra diferentes 
densidades correspondentes ao raio X que ultrapassa as estruturas corpóreas do indivíduo. A diferença 
é que na tomografia as diferenças sutis podem ser quantificadas, mostrando distintas tonalidades de 
cinza. Na interpretação, podem‑se diferenciar aparência, forma, tamanho, simetria e posicionamento. 
Os scanners são em espiral (scanner helicoidal) e são capazes de produzir uma série de dados 
tridimensionais, que permitem a reconstrução tridimensional das estruturas. Podem ser produzidas, 
simultaneamente, 16 fatias das imagens. A manipulação computadorizada permite que se utilize 
técnicas de pós‑processamento dos dados. Assim, podem ser realizadas angiografias por tomografia e 
imagens em profundidade. As imagens podem ser obtidas do abdome, pelve, coluna vertebral, cabeça, 
tórax, articulações e ossos, sendo as biópsias guiadas por tomografia (FISCHBACH, 2005).
6.7 Tomografia de crânio e pescoço, tomografia axial computadorizada de 
encéfalo, olhos e seios da face
É um exame simples e realizado com um equipamento especializado. Na visualização, os tecidos 
de maior densidade apresentam‑se mais claros e os de menor densidade estarão negros. Para o 
procedimento, deve‑se instruir o paciente sobre as seguintes etapas (FISCHBACH, 2005):
•	 ficar deitado, imóvel sobre a mesa, com a cabeça imobilizada (de forma confortável). A mesa é 
deslocada para o interior do gantry e os tubos de raios X giram, circularmente, ao redor do paciente;
•	 é realizada a injeção do contraste radiopaco iodado (para diferenciação da densidade);
•	 são feitas imagens durante a administração do contraste;
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•	 após a administração do contraste, pode ocorrer náusea, vômito, calor, rubor facial e de se sentir 
gosto de salgado. Talvez existam sinais de dispneia, diaforese, dormência e palpitações.
Cuidados no pré‑teste:
•	 instruções sobre objetivo e procedimento, importante tê‑las por escrito. Explicar sobre a 
possibilidade de efeitos colaterais e da alergia;
•	 verificar se a mulher está gestante; se estiver, informar para o serviço de radiologia;
•	 averiguar precauções para a realização do contraste de iodo;
•	 deve ser realizado um jejum de 2 a 3 horas antes do exame. Podem‑se ingerir os medicamentos 
normais que o indivíduo consome;
•	 informar ao paciente que o exame não emite mais radiação do que os raio X normais;
•	 analisar alergia e efeitos colaterais;
•	 minimizar a dor e o movimento desnecessário. Se for o caso, administrar analgésicos e sedativos;
•	 verificar se o paciente apresenta claustrofobia.
Cuidados no pós‑teste:
•	 observar a utilização do contraste iodado e as possíveis reações;
•	 em caso de alergia, comunicar imediatamente o médico;
•	 registrar instruções, horário de conclusão do exame e reações do paciente.
6.8 Tomografia computadorizada do corpo, tomografia axial computadorizada 
do corpo e tomografia computadorizada do tórax, coluna vertebral, membros, 
abdome e pelve
A tomografia computadorizada permite a visualização no corte transversal do tórax, abdome, pelve, 
coluna vertebral e membros. Para a tomografia computadorizada dinâmica, necessita da administração 
do contraste endovenoso. Há uma reconstrução tridimensional dasestruturas (FISCHBACH, 2005).
As instruções do procedimento são:
•	 solicitar ao paciente a ingestão do contraste especial, minutos antes da tomografia abdominal. 
Podem ser utilizados contrastes iodados e enema com contraste de bário;
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Unidade II
•	 o paciente deverá estar em decúbito dorsal sobre o gantry. Há movimentação dos tubos de raios X;
•	 o indivíduo sob cuidado deve ser informado para permanecer imóvel, deitado e sobre a sua 
respiração;
•	 poderá haver efeito colateral como calor, rubor facial, náuseas e gosto salgado;
•	 é necessário verificar a presença de reação alérgica e deverá existir equipamento e drogas de 
ressuscitação de fácil acesso;
•	 deve-se informar, imediatamente, em caso de efeitos colaterais.
Cuidados no pré‑teste:
•	 o paciente deve ser informado do objetivo e procedimento. O ideal é ter as instruções por escrito;
•	 verificar a possibilidade de gestação; se positivo, informar ao setor de radiologia;
•	 observar precauções para a realização do contraste de iodo;
•	 analisar alergia e efeitos colaterais;
•	 pode ocorrer cólica abdominal e diarreia;
•	 no dia do exame, é suspensa a alimentação sólida, e há restrição de líquidos 2 horas antes de sua 
realização;
•	 verificar se o paciente apresenta claustrofobia.
Cuidados no pós‑teste:
•	 verificar a utilização do contraste iodado e as possíveis reações;
•	 em caso de alergia, comunicar, imediatamente, o médico.
 Lembrete
Não se esqueça que é importante atentar para os procedimentos 
diferenciados em cada tipo de exame. O não preparo ou a falta de uma etapa 
por parte do paciente pode comprometer o resultado. Consequentemente, 
haverá riscos de uma falha no diagnóstico da doença.
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6.9 Ressonância magnética
Na ressonância magnética, utiliza‑se um magneto supercondutor e sinais de radiofrequência. Um 
campo magnético próprio é submetido à ação de um campo magnético externo muito mais poderoso, 
fazendo com que muitos dos prótons assumam um ângulo de rotação idêntico ao externo. Uma nova 
rotação com baixa energia e os não alterados possuem alta energia; assim, introduz‑se uma energia pela 
radiofrequência, liberando um único fóton para cada próton. Cessada a radiofrequência, o próton libera 
a energia recebida que é captada pelo equipamento, e de acordo com a energia liberada, o computador 
monta a imagem do órgão em estudo. A ressonância pode ser realizada para visualização do encéfalo, 
da coluna vertebral, do sistema músculo esquelético, do coração, da mama e da angiografia. O contraste 
venoso utilizado contém um complexo gadolínio hidrossolúvel ou metais como o manganês e o ferro, 
que são comumente utilizados para o sistema nervoso central (FISCHBACH, 2005).
O procedimento inclui:
•	 o paciente ficar deitado em decúbito dorsal, em uma cama especial, que é deslocada para o gantry;
•	 a utilização dos sistemas fechados que possuem uma força magnética maior;
•	 o paciente deve ter ciência de que a sedação pode ser necessária em algumas situações;
•	 estruturas superficiais devem ser analisadas por aplicação de uma bobina de superfície;
•	 deve‑se assegurar ao paciente que ele conseguirá respirar, podendo manter contato com a equipe 
durante o procedimento;
•	 pode ser necessária a administração de contraste não iodado pela via endovenosa;
•	 o tempo de exame varia entre 30 a 90 minutos.
É importante saber que podem ser necessárias a restrição alimentar e preparos especiais. As 
contraindicações incluem:
•	 dispositivos implantados (marca‑passo, implantes cocleares, próteses etc.);
•	 objetos metálicos internos;
•	 não aconselhada em gestantes;
•	 algumas maquiagens para os olhos podem causar desconforto na ressonância;
•	 histórico do paciente.
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Unidade II
Cuidados no pré‑teste:
•	 devem ser informados ao paciente os riscos e os benefícios do exame. Em relação à segurança, há 
fortes campos magnéticos que interagem com objetos metálicos (podem ser implantes);
•	 observar contraindicações do exame;
•	 retirar alguns objetos antes do exame (próteses dentárias, cartão de crédito, chaves etc.);
•	 verificar indivíduos com claustrofobia;
•	 informar que o paciente será submetido a um exame indolor;
•	 deve ser realizado um jejum de 2 horas antes do exame. Não se pode consumir álcool, nicotina ou cafeína.
Cuidados no pós‑teste:
•	 interpretação e monitoramento de efeitos colaterais, quando necessário;
•	 verificar no ponto da injeção do contrate se há a presença de inflamação, equimose, irritação ou infecção.
6.9.1 Utilização pediátrica
É necessário verificar a idade e possibilidade de realização do exame.
A ressonância para o corpo é similar a dos adultos, e para estudo de fluxo sanguíneo devem ser 
utilizadas contrações simples, quando necessárias.
 Lembrete
Para cada um dos métodos de diagnóstico mencionados, há cuidados 
específicos no preparo do paciente que devem ser atentados. É importante o 
conhecimento de cada tipo de exame, para que se permita a sua realização, 
a fim de se obter a melhor imagem, auxiliando no diagnóstico da suspeita 
clínica do paciente.
 Resumo
A radiação pode ser utilizada na área da saúde para o diagnóstico 
de doenças, porém existem riscos para os indivíduos quando expostos à 
radiação. Os efeitos biológicos da radiação ionizante dependem da sua ação, 
dose e tempo de exposição e podem levar a mutações da estrutura do DNA 
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BASES DIAGNÓSTICAS
e carcinogênese. É importante considerar que os efeitos devem considerar 
o tipo e dose da radiação ao qual o indivíduo foi exposto. Quanto maior a 
dose, maior é o risco de seus efeitos.
Os exames de radiológicos são denominados de radiografias e, 
normalmente, são utilizados para realizar a análise de órgãos e estruturas 
ósseas de um indivíduo. Nesse tipo de exame, estão incluídos o raio X 
convencional, o raio X contrastado e a mamografia. É importante ressaltar 
que para cada tipo de radiografia devem ser considerados os cuidados 
específicos com o paciente.
A ultrassonografia é uma técnica diagnóstica não invasiva, que permite 
a visualização de tecidos moles, registrando por meio de ondas que não 
são audíveis e que são direcionadas aos tecidos. Requer pouco preparo do 
paciente para sua realização. Podem ser executadas as ultrassonografias de 
mama, abdominal e ecodoppler.
A tomografia computadorizada permite a visualização no corte 
transversal do tórax, abdome, pelve, coluna vertebral e membros. A 
tomografia computadorizada dinâmica necessita da administração do 
contraste endovenoso. Há uma reconstrução tridimensional das estruturas. 
Alguns cuidados precisam ser tomados na preparação do paciente.
Na ressonância magnética utiliza‑se um magneto supercondutor e 
sinais de radiofrequência. Um campo magnético próprio é submetido 
à ação de um campo magnético externo muito mais poderoso, fazendo 
com que muitos dos prótons assumam um ângulo de rotação idêntico ao 
externo. A ressonância permite a visualização das estruturas de maneira 
seriada. Há cuidados no preparo do paciente para o exame.
 Exercícios
Questão 1. A proteção radiológica dos trabalhadores ocupacionalmente expostos à radiação 
ionizante (raios X diagnósticos, medicina nuclear, radioterapia e odontologia) é essencial para minimizar 
o surgimento de efeitos deletérios das radiações. As formas de se reduzir a possível exposição dos 
trabalhadores são: tempo, distância e blindagem.
Considere as seguintes afirmativas:
I – Quanto menor for o mSv utilizado na execução de uma imagem, menor será a dose no paciente, 
no trabalhador e no público.
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Unidade II
II – Se uma fonte de irradiação gera 4R a 2 m de exposição, então a irradiação gerada por essa fonte 
a 4 m de exposição será de 1R.
III – Pacientes não devem utilizar avental de chumbo, mesmo que esse esteja protegendo apenas 
áreas fora da região a ser irradiada.
Tendo o texto como referência inicial e considerando as afirmativas, assinale a opção correta.
A) A afirmativa II está correta e justifica a afirmativa III, que está relacionada à forma de 
radioproteção distância.
B) A afirmativa I está correta e está relacionada à forma de radioproteção tempo.
C) A afirmativa II está correta e está relacionada à forma de radioproteção blindagem.
D) A afirmativa III está correta e está relacionada à forma de radioproteção blindagem.
E) A afirmativa I está incorreta, considerando as três formas de radioproteção citadas no texto.
Resposta correta: alternativa B.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: tempo de latência: dose elevada = tempo curto; doses baixas com tempo de exposição 
muito lento = latência de dezenas de anos.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: se uma fonte de irradiação gera 4R a 2 m de exposição, então a irradiação gerada por 
essa fonte a 4 m de exposição será de 2R.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: pacientes devem utilizar avental de chumbo para se protegerem.
Questão 2. A mamografia é uma importante ferramenta utilizada no rastreamento de câncer de 
mama. Acerca da técnica do exame mamográfico, assinale a opção correta.
A) Na incidência de rolamento lateral, as lesões mais superiores se movem lateralmente.
B) A incidência craniocaudal é utilizada para avaliação do fenômeno de estratificação em 
microcalcificações.
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BASES DIAGNÓSTICAS
C) As incidências com compressão focal ou spot permitem melhor caracterização da morfologia 
global das mamas.
D) Na incidência mediolateral oblíqua, o músculo peitoral maior deve ser identificado no nível ou 
abaixo do nível do mamilo e ter aparência côncava.
E) Em geral, obtém‑se melhor compressão da mama na incidência mediolateral oblíqua do que na 
incidência craniocaudal.
Resolução desta questão na plataforma.

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