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ATPS- Planejamento participativo nas gestões sociais

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Universidade Anhanguera Educacional- UNIDERP Niterói/ Rj Curso: Serviço Social Disciplina: Planejamento e gestão em Serviço Social
 Alunas: Ana Cláudia Freire Neves RA: 7702617426
 Ana Maria Machado Dias RA: 8310764687 Elizabete dos S. Barros Alves RA: 8520912696
 Suelen Pereira da Motta RA: 7534612045 Thiara de Oliveira Mendonça RA:7370570956 
Planejamento participativo nas gestões sociais
  Professor EAD: Elaine Cristina Vaz Gomes Professora presencial: Érika Mendonça Peixoto Niterói/Rj 15/04/2015
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 A apresentação consiste na construção de um planejamento participativo, buscando interferência prática nas questões sociais. O trabalho está baseado no livro de Danilo Gandin, A prática do planejamento participativo.
 Podemos definir Planejamento como um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando melhor funcionamento das instituições. 
 O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.
 Planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.
INTRODUÇÃO
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“Porque o planejamento educacional?”
PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
 O planejamento é de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho do profissional de Serviço Social, pois é fundamental que o mesmo materialize suas ideias através de ações planejadas e estruturadas com o objetivo de modificar uma dada realidade. O planejamento é um processo contínuo e dinâmico, tendo como uma decisão de planejar o seguinte movimento de reflexão – decisão - ação, pelo fato de que o profissional precisa acompanhar a implementação, o controle e a avaliação do projeto social que o mesmo for inserir.
ffRespeitar a hierarquia de valores individuais de grupo
Constrói perspectivas e oportunidades
Visualizar o campo político e social da sociedade
Construindo o futuro com autocrítica e perspectiva de mudança
Transforma a realidade
AAgrega olhar no futuro
Incorpora a junção escola e comunidade
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 “ Roteiro geral do fazer”
Passos que devem ser seguidos em um planejamento:
1. PREPARAÇÃO: O objetivo desta etapa é promover a análise dos pontos básicos de um processo científico e participativo a fim de que cresça a motivação para o planejamento e para que se possibilite a eficiência nas etapas seguintes. A preparação poderá dar-se por meio de palestras, leituras de textos, análise do trabalho de grupos, etc. Esta fase é importante para que os participantes tenham uma visão global do planejamento e, operacionalmente, compreendam todos os passos que serão realizados. Nesta fase acontece um treinamento sobre o que é um planejamento e sua importância para o alcance dos resultados almejados a curto, médio ou longo prazo.
2. ELABORAÇÃO DOS PLANOS GLOBAIS DE MÉDIO PRAZO:
Marco Referencial: Nesta etapa a instituição se compreende como participante de uma realidade mais ampla, se projeta como portadora de uma proposta sociopolítica fazendo parte na consecução da mesma. Através de trabalhos em grupos, devidamente preparados pela coordenação, serão definidos pelos participantes a identidade, os objetivos, a missão da instituição. 
 Diagnóstico: É um juízo da instituição comparando realidade presente com a realidade desejada. É importante no planejamento porque visualiza onde se está e onde se quer chegar.
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“ Roteiro geral do fazer”
Programação: É a etapa em que mais necessário se faz, da parte da coordenação, a 
 precisão e o rigor técnicos. É necessária clareza extrema. Embora a programação seja uma 
 dedução de diagnóstico, ela continua como as outras partes, exigindo opção e inteligência: 
 não pode transformar-se numa tarefa mecânica.
Revisão Geral: Tendo elaborado o plano global de médio prazo, faz-se a revisão geral em 
 grupos. Este procedimento serve para uma apreciação maior do plano elaborado e 
 possíveis correções pelos participantes.
3. ELABORAÇÃO DO PLANO GLOBAL DE CURTO PRAZO: Plano de curto prazo é a especificação operacional daquilo que, no período de curto prazo – um ano, por exemplo – se fará do conjunto da programação constante no plano de médio prazo. Na prática, a elaboração destes planos de curto prazo assume uma conotação administrativa. Trata-se de operacionalizar as ações, atribuindo-lhes recursos e determinando responsabilidades.
4. ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SETORES: Referem-se primeiro aos departamentos, divisões, conselhos, setores de uma instituição. Mas o autor do PLT alerta que para efeitos do planejamento, é útil aceitar o termo mais amplamente, de modo que todas as organizações que tenham relação estreita com outra mais ampla e que dela faça parte de algum modo, podem ser consideradas como setores. Cada setor estabelece um marco referencial para sua prática, respeitando o marco operativo do plano global da instituição. 
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Painel do planejamento
PLANEJAMENTO
Preparação
Elaboração do plano global de médio prazo
Elaboração dos planos globais de curto prazo
Elaboração dos planos de setores
Revisão Geral
Programação
Diagnóstico
Marco referencial
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“Observações iniciais a um roteiro de coordenação de um processo de planejamento”
 Observamos a necessidade que a coordenação de um processo de planejamento tem em seguir um roteiro e especialmente que seja elaborado pela mesma equipe, com o fim de trazer firmeza e ao mesmo tempo dar suporte para a riqueza e a criatividade do grupo como um todo. Porém, temos que dar a devida atenção para não seguir mecanicamente um roteiro e deixar de lado as circunstâncias mais importantes, deixando todo o trabalho sem vida. Temos que levar em conta a teoria sobre planejamento e o estagio da nossa compreensão sobre o campo social ao qual necessitamos desempenhar a ação. Pois, a teoria enriquece, dá firmeza, clareza e precisão necessárias, mas não em todos os campos, depende da situação ou da própria cultura do grupo que desenvolverá a elaboração. 
 Um roteiro bem elaborado sempre traz bons resultados em quase todas as situações de planejamento no campo sociocultural, transmitindo solidez para que os coordenadores de processo possam modificá-lo segundo as necessidades especificas em que trabalham possam aprofundar as bases do seu alicerce. Não podemos deixar de lado, algumas observações importantes para que o processo todo seja um instrumento de valorização das pessoas, e, por isso de riqueza no conteúdo, de alegria e de realização, por isso em nenhum momento podemos transformar a elaboração dos planos em uma tarefa chata e estéril, embora a mesma precise de clareza, precisão, conhecimento teórico e disciplina. 
 Embora o roteiro traga muitas repetições, não podemos omitir partes, dinâmicas e instrumentos que serão necessários para o desenvolvimento e a conceituação do mesmo, é como fazer um retrocesso de todo material em referencia. Pode haver algumas mudanças técnicas e instrumentais quando as circunstancias assim o aconselharem,
ou de acordo com a própria cultura do grupo em elaboração tiver necessidade. Os roteiros são muito utilizados pelos professores de planejamento em sala de aula, porque além de eficaz para apressar e aprofundar a aprendizagem, é utilíssimo para ajudar as pessoas a crescerem globalmente. 
 Distinguimos duas situações distintas: a de coordenar um grupo que realiza seu processo de planejamento e a de ser professor para executar, pois em ambos é destacada a firmeza do que estamos fazendo, visto que um tem como objetivo básico a elaboração de planos e no outro a aprendizagem, não esquecendo que os dois resultados se implicam mutuamente para o nosso benefício.
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O marco referencial: A situação social do idoso no Brasil 
 A sociedade passa por grandes modificações. A tecnologia avança, os meios de comunicação bombardeiam com fatos e dados, a vida é cada vez mais agitada. Isso tudo exige uma capacidade de adaptação, que o idoso nem sempre possui, fazendo com que essas pessoas enfrentem diversos problemas sociais.
 Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem e dar-se por mudanças físicas, psicológicas e sociais. Que acometem de forma particular cada indivíduo com sobrevida prolongada. É uma fase em que, ponderando sobre a própria existência, o indivíduo idoso conclui que alcançou muitos objetivos, mas também sofreu muitas perdas, das quais a saúde destaca-se como um dos aspectos mais afetados.
 A Organização Mundial de Saúde – OMS, definiu como idoso um limite de 65 anos ou mais de idade para os indivíduos de países desenvolvidos e 60 anos ou mais de idade para indivíduos de países subdesenvolvidos. A qualidade de vida e o envelhecimento saudável requerem uma compreensão mais abrangente e adequada de um conjunto de fatores que compõem o dia a dia do idoso, e sua situação social no Brasil considerando os aspectos demográficos e epidemiológico, aspectos psicossociais com destaque para a aposentadoria, a importância da família e as relações interpessoais. E que o envelhecimento da população é um fenômeno mundial iniciado, a principio, nos países desenvolvidos em decorrência da queda de mortalidade.
 É importante destacar que a população de idosos esta crescendo mais rapidamente do que a de crianças. Isso ocorre devido ao planejamento familiar e consequente queda da taxa de fecundidade, e também pela longevidade dos idosos. Dados do IBGE mostram que as pessoas estão vivendo mais.
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 “Questões para iniciar a elaboração de um marco referencial”
 O autor apresenta algumas questões para iniciar a elaboração de um marco referencial, primeiramente determinando o marco situacional, onde as questões a serem respondidas pelos participantes abordam a situação global ampla nos aspectos social, econômico, político, cultural e educacional, os valores preferenciais na sociedade, etc. 
 O segundo passo é determinar o marco doutrinal através de questões que exploram o ideal de sociedade, os valores humanos, os valores fundamentais da sociedade e as contribuições do homem na conquista desta sociedade almejada.
 O terceiro passo é trabalhar o marco operativo, onde as questões direcionam a reflexão para a própria instituição, grupo, movimento, etc. e sua atuação na sociedade. 
 Gandin coloca questões voltadas para a educação, mas tem-se presente que estas deverão ser adaptadas para o campo de atuação do grupo que está trabalhando o processo de planejamento participativo. Segue a “questão do diagnóstico”- Marco referencial: A situação do idoso no Brasil.
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 “A questão do diagnóstico”- Marco referencial
 
A situação social do idoso no Brasil
População que vem crescendo muito
Requer ações para melhorias e qualidade de vida, como:
Sem maus tratos; sem abandono em abrigo; com amor e atenção familiar; saúde adequada
Idoso assegurado na Constituição com direitos , garantias, participações e autonomia. Ao ser caracterizado legalmente como idoso, aos 65 anos.
Questão Social
Saúde e lazer são práticas que ajudam em sua longevidade
Aconchego familiar fortalece relações e também garante qualidade de vida
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 “A questão do diagnóstico”
 
Diagnóstico
É um juízo sobre a realidade (prática)
Exercer esse juízo sobre uma prática específica (sobre a realidade) da instituição, do grupo ou do movimento que se planeja
Ser um juízo
Realizar-se este juízo sobre o temário do marco referencial e com os critérios de análise oriundos deste mesmo marco referencial (marco doutrinal e marco operativo)
Elementos construtivos do diagnóstico:
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 “A questão do diagnóstico”
Caminhos para a preparação do diagnóstico
Técnicas
Modelos
Instrumentos
Processos variados
Estabelecendo a distância entre:
Realidade existente
Realidade desejada
Dois caminhos básicos:
Pesquisa ação ou pesquisa participante; diagnóstico não é realizado a partir de um levantamento formal de dados
É o que faz proceder ao diagnóstico, um levantamento para descrever a realidade
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“A programação”
 Programar é fazer uma proposta de ação levando-se em conta o que é necessário o que é exequível, os recursos, os envolvidos, o tempo, o espaço, etc.. Dentro do que é necessário propõe-se o que é mais oportuno ou mais urgente, se não for viável sanar todas as necessidades. São quatro dimensões da programação: 
Ao propor uma programação, as pessoas devem ter nas mãos a lista de necessidades, o diagnóstico e o marco referencial, sobretudo seu aspecto doutrinal e operativo. Portanto, a programação é a consequência de um trabalho anterior.
Objetivos
Políticas e estratégias
Determinações gerais
Atividades permanentes
Sua execução deve estar sob a responsabilidade da instituição que está planejando
Responsabilidade de todos os setores e de todas as pessoas de dentro da instituição que planeja 
Certos serviços não se esgotam até terminarem a necessidade da instituição ou do diagnóstico. São chamadas de rotinas.
São deliberações tomadas a partir de necessidades do diagnóstico, que obrigam a todos ou alguma pessoa da instituição
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“Duração e abrangência dos planos e sua relação”
Planos de médio prazo: Geralmente são propostos para um período de 3 a 5 anos. Quanto maior a instituição, maior será também o seu curto, médio e longo prazo, em comparação com instituições de menor abrangência.
Planos de curto prazo: Derivam da programação porque podem consistir apenas do detalhamento desta. Está no nível em que o planejamento operacional é mais forte em relação ao planejamento estratégico. São derivação direta do plano de médio prazo, pois explicitam, detalham e operacionalizam-no. 
Planos de longo prazo: São aqueles planejados para 5 anos ou mais, para grandes instituições, que logicamente se desdobrará em planos de médio prazo e este em planos de curto prazo, um dentro do outro. 
 Para finalizar este trabalho apresentamos um plano setorial de curto prazo, tendo como assunto, “ A situação social do idoso no Brasil”.
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Plano setorial de curto prazo
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CONCLUSÃO
 O planejamento é de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho do profissional de Serviço Social, pois é fundamental que o mesmo materialize suas ideias através de ações planejadas e estruturadas com o objetivo de modificar uma dada realidade. Com isso o planejamento deixa de ser um método de estudo e passa a ser um mecanismo importante para a nossa profissão, já que é um instrumento importantíssimo para nossa compreensão que atua diretamente na realidade social da população. 
 Nesta perspectiva o profissional deve se basear em recursos e tempo, já que uma ideia não se concretiza se não for efetivada uma ação, e isso é essencial para que o profissional consiga realizar intervenções na realidade social com qualidade. 
 O planejamento
é um processo contínuo e dinâmico, tendo como uma decisão de planejar o seguinte movimento de reflexão-decisão-ação, pelo fato de que o profissional precisa acompanhar a implementação, o controle e a avaliação do projeto social que o mesmo for inserir em uma dada instituição sendo ela privada ou pública.
 Portanto, o planejamento é muito importante para o exercício do trabalho do Assistente Social, pois ele permite que o mesmo visualize mentalmente possíveis mudanças no seu ambiente de trabalho que vão refletir na sociedade.
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REFERÊNCIAS
Scielo. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010321002005000400011&script=sci_arttext
Acesso em: 20 mar. 2015
Livro-Texto da Disciplina (PLT 432): GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo.

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