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Caderno Vigilancia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Vigilância Nutricional e Saúde Pública
Caderno de atividades para aprendizagem remota no contexto da disciplina Vigilância Nutricional e Saúde Pública ofertada no 6o período do curso de graduação em Nutrição do CES/UFCG.
Professora: 
Poliana de Araújo Palmeira
Gracielle Malheiro dos Santos
Cuité, 2021
#atividade1
Com base nos textos e nas suas vivências no curso até hoje elabore responda: como você entende o cuidado e o trabalho em saúde do nutricionista na saúde pública? e exemplifique esse cuidado a partir das tecnologias em saúde no contexto do SUS.
Para te ajudar consulte (Atribuições em Saúde Coletiva): https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm
Entendo que o cuidado e o trabalho em saúde exercido pelo nutricionista na saúde pública abrange um conjunto de ações na esfera individual e coletiva, englobando a preservação, promoção e a recuperação da saúde da população. Para isso, é de suma importância o papel do nutricionista na atenção primária, em contato com o cotidiano das pessoas e assim compreender as dificuldades, doenças prevalentes e necessidades do perfil de saúde alimentar e nutricional da comunidade, através das Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), onde o nutricionista deve trabalhar em conjunto com uma equipe multiprofissional, com equipes de saúde da família e com o setor responsável pela gestão das ações de alimentação e nutrição no município, e assim atuar na profilaxia de agravos de doenças, no diagnóstico precoce, no tratamento e na reabilitação de doenças e nos distúrbios alimentares e nutricionais que comprometem a população, ou seja, o nutricionista no cuidado nutricional tem papel primordial nas ações de Alimentação e de Nutrição de Segurança Alimentar (SAN), na Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), para promoção e manutenção da saúde, como também é capaz de exercer papel educativo através de programas governamentais, como o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) desenvolvendo atividades, palestras e ações com crianças, jovens e adultos sobre a importância da alimentação saudável, como também, apoio e proteção ao aleitamento materno, programas de suplementação medicamentosa de micronutrientes e assim garantir os princípios de integralidade, universalidade e equidade do SUS, proporcionando o bem-estar e cuidado as pessoas. 
#atividade2
Observe a figura abaixo e reflita sobre a oferta de serviços de saúde no SUS. Comente sobre como no contexto do SUS, o que os caixotes, as crianças e o ato de assistir ao jogo de futebol representam?
Como descrito no artigo 196 da Constituição Federal, “Saúde, direito de todos e dever do Estado”, ou seja, é dever do Estado garantir saúde, elaborar e desempenhar políticas econômicas e sociais que busquem diminuir os riscos de doenças e de outros agravos na saúde das pessoas, dispondo a todos o acesso universal do direito à vida, independente do modo de vida gênero, raça, região, cultura e classe social, aos programas e serviços de saúde para a promoção, proteção e recuperação da saúde de acordo com a Lei n. 8.080 que define os objetivos do SUS, logo, o ato de assistir ao jogo representa os direitos da população ao acesso a saúde. 
É valido fazer alusão à altura das pessoas com os determinantes sociais de saúde, onde esses determinantes inseridos no contexto social no qual a pessoas residem e trabalham, são fatores cruciais de atenção para determinar os níveis de assistência. Se referindo as pessoas assistindo o jogo, o mais baixo apresenta a população com maior vulnerabilidade, que necessita de maior preeminência, sabendo que há subjetividade nas pessoas e no contexto coletivo, logo, atuando para diminuir a desigualdade e proporcionar o cuidado e atenção da saúde e bem-estar da população. 
Por fim, os caixotes representam o princípio da equidade, o que difere da igualdade, há pessoas com maiores riscos de saúde, decorrentes aos determinantes sociais, políticos, ambientais e econômicos e deve-se atentar em reduzir/atuar nessas diversidades, logo, reconhecer que a altura dos caixotes será diferente dependendo do contexto e condição humana de vulnerabilidade, a fim de proporcionar a todos uma visão ao campo de futebol/ direito a saúde e melhoria de vida.
#atividade3
Integralidade para além de um princípio doutrinário. O que Ruben Mattos nos ensina sobre integralidade no cuidado e nas práticas de saúde? Para responder a esta questão leia o texto "A integralidade na prática ou sobre a prática da integralidade" (disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v20n5/37.pdf) e assista Ruben Mattos na conferência sobre Gestão do cuidado a partir da lógica da integralidade da atenção à saúde (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=28EOYwNIcAs&feature=youtu.be)
Ruben Mattos, nos leva a reflexão sobre o caminho da integralidade no cuidado, este elucida cuidado como algo da profundidade do ser humano, da essência, mais precisamente dos valores sustentados pelo indivíduo, como também na forma que nos relacionamos com o próximo no trabalho como profissional de saúde e na vida, a fim de proporcionar uma saúde humanizada que ocasione qualidade de vida à população. Logo, é importante está discutindo e analisando o processo de trabalho medicalização é primordial para o processo de tratar doenças, mas é importante conhecer a subjetividade de cada pessoa, pois não se pode pensar em combater doença sem olhar e considerar o que cada indivíduo pensa/age, para então entender e buscar amenizar o sofrimento e entender a situação como um todo, cujo a pessoa vivencia em sua realidade e no processo de doença, quais valores esta defende, para que se possa conversar e mostrar como promover a saúde e a felicidade do bem estar do indivíduo.
É de suma importância, ter essa percepção no processo de trabalho, pois cuidar não condis necessariamente em obedecer a processos ou rotina para ofertar promoção e recuperação da saúde, como o uso excessivo de técnicas que muitas vezes gera uma distância nas relações com o sujeito, sendo visto apenas como objeto da doença, logo, é notório que alguns termos tecnológicos reproduzem efeitos negativos, de sofrimento para o paciente. Portanto, é importante haver um diálogo para entender o contexto individual e história de cada pessoa, para construir uma janela de acesso ao paciente, e então buscar cuidar de modo a respeitar as diferenças de vida e assim a assistência à saúde ultrapasse a pratica curativa e contemple todos os aspectos do sujeito incluso numa realidade social, familiar e cultural.
#atividade4
Pesquise o plano de regionalização do estado que você mora e localize o seu município. Identifique qual a região de saúde que o município está inserido e qual o nível de articulação do município com os demais de uma mesma região. Existe parceria entre os municípios? Existem serviços ofertados em conjunto? Procure refletir se e como a população do município é beneficiada a partir da regionalização.
Se você reside em uma cidade de grande porte, procure por distritos sanitários.
Seridó Ocidental tem município sede Caicó-RN do módulo assistencial- IV URSAP 
Moro do Município de Cruzeta-RN
Seridó Oriental tem o município sede Currais Novos-RN do módulo assistencial – IV URSAP
O Município está inserido na Macrorregião de Saúde do Seridó
Incluso dentre os municípios adscritos a cidade de Cruzeta-RN
Esta dispõe de duas Microrregiões: Seridó Ocidental e Seridó Oriental
A prefeitura de Cruzeta-RN em associação com municípios vizinhos tem parceria com a Associação de Municípios da Microrregião Oriental-AMSO, para a realização de exames e consultas na cidade de Currais Novos- RN.
Os munícipios estão interligados, se o município de Cruzeta-RN não possui a estrutura para realizar determinado atendimento/exame, o paciente é encaminhado para as sedes dos módulos assistenciais, Currais Novos e Caicó-RN e emcasos de alta complexidade o paciente é encaminhado para a capital do Estado, Natal-RN. 
Logo, a comunidade é beneficia e tem acesso aos serviços de saúde, de maneira integrada com os demais municípios, pois através da regionalização descentralizada garante a preservação, promoção e a recuperação da saúde da população.
#atividade5 - atividade colaborativa
Após a leitura do caso e elabore as seguintes respostas:
(1) Identifique situações de violação dos princípios do SUS abordados na #aprendizagem2 (justifiquem a resposta).
(2) Caracterize os pontos de atenção citados no caso (como se insere na rede e nos diferentes níveis de atenção à saúde, atividades e ações do serviço).
(3) Elabore um esquema que mostre o caminho percorrido por Ana para ser atendida e reflita sobre o tema Redes de Atenção à Saúde.
(4) O Nutricionista está inserido no caso da Ana?
1- A prefeitura de Cruzeta-RN em associação com municípios vizinhos tem parceria com a Associação de Municípios da Microrregião Oriental-AMSO, para a realização de exames e consultas de média complexidade na cidade de Currais Novos- RN.
	SITUAÇÕES DE VIOLAÇÃO
	PRINCÍPIOS VIOLADOS
	 “O agendamento é feito até às 14hs, mas já adianto que há uma grande fila.”
	Violação do princípio da equidade, onde a preferência no atendimento deve ser avaliada por critérios de ordem de chegada, urgência e gravidade da doença.
	“Anna procura o oncologista e explica sua situação em não estar conseguindo marcar exames. O oncologista liga para um amigo e consegue uma consulta. Anna entende que no hospital não existe um processo correto no tratamento de patologias, sendo a relação informal de simpatia um elemento para obtenção de resultados.”
	Violação do princípio da Universalização, pois com a influência do médico, Anna, conseguiu a consulta, logo, foi marcada a partir de privilégio.
	“O médico explica tecnicamente a situação de Ana, entre tantas palavras difíceis, Ana gravou que é preciso realizar o tratamento de um câncer maligno.”
	Violação do princípio da Integralidade, pois além do resultado biológico, deve saber conversar e respeitar o paciente como ser humano, ou seja, enxergar o sujeito além da doença, tendo empatia para apresentar o resultado tão delicado que é um câncer.
	“A falta de dinheiro e a ausência de apoio do município dificultavam o seu deslocamento.”
	Violação do princípio da Universalidade, pois não está havendo a garantia constitucional de acesso aos serviços de saúde.
	“Após grande espera em fila, o exame foi agendado para dois meses depois devido a lotação das unidades na capital.”
“Volte à secretaria e fale com a mesma atendente, é preciso agilizar, já passaram seis
meses desde sua primeira consulta.”
	Violação do princípio da equidade, pois a demora nos processos de marcar exames e consultas acarretou a perda total da mama e de parte da axila, o que possivelmente poderia ser evitado com atendimento mais rápido. 
2-
	PRONTOS DE ATENÇÃO Á SAUDE
	NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
	ATIVIDADES E AÇÕES DO SERVIÇO
	Hospital
	Média Complexidade
	Atua nos serviços de consultas com médicos especializados, de apoio ao diagnóstico e terapia do paciente, como também, atendimento de urgência e emergência.
	Unidade Básica de Saúde- UBS
	Primário
	Dispõe de serviços de caráter preventivo e na diminuição de risco a doenças, como consultas com equipe multiprofissional, realizações de exames, encaminhamentos para especialidades, acolhimento, diagnóstico e tratamento.
	Centro de Complexidade em Oncologia
	Alta Complexidade 
	Atua na categoria de terapias e procedimentos especializados, ofertando procedimentos que envolvem alta tecnologia de custo elevado, diagnósticos e terapias de alta complexidade, seja clínicos e/ou cirúrgicos.
	Grupo de Apoio
	Primário
	Ofertam reuniões coletivas que buscam a reflexão em grupo acerca de um problema em comum, logo, ajuda as pessoas na prevenção, reabilitação e ressocialização.
 
3-
Unidade Básica de Saúde
Hospital Municipal
Ambulatório
Unidade Básica de Saúde
Capital 
(200 k)
Capital 
(200 k)
Secretaria municipal de Saúde
Cidade Vizinha
Hospital (Cirurgia)
Hospital na capital 
(200 km)
Conversa com Oncologista
Secretaria municipal de Saúde
As Redes de Atenção de Saúde funcionam como um sistema, onde os pontos de atenção à saúde aos três níveis estão interligados e atua interagindo com um proposito em comum, fornecer serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde, onde para funcionar bem é primordial respeitar os princípios doutrinários do SUS, a universalidade, integralidade e equidade. Porém, é perceptível que na prática muitas vezes o serviço não é prestado desta forma, como ocorreu no caso de Ana, pois é vivenciado dificuldades, falta de informação, demora no processo e descaso de alguns profissionais, e, portanto, desrespeitando os princípios doutrinários do SUS e o processo de cuidado, cujo é notório em todo sofrimento no processo de doença de Ana.
4- O nutricionista não foi citado no caso de Ana, contudo, sabemos que numa cidade há nutricionista atuando na atenção primária, em UBS, NASF, acompanhando as equipes de saúde da família, como também, o Centro de Complexidade em Oncologia que dispõe de nutricionistas na equipe multiprofissional de cuidados paliativos. Logo, diante a situação de saúde que a mesma se encontra era de grande importância o acompanhamento nutricional, pois como sabemos o paciente oncológico apresenta maior gasto energético devido a presenta do tumor e de citocinas, consequentemente, o nutricionista é essencial para fornecer calorias, proteínas e micronutrientes para melhorar o estado nutricional e imunológico de Ana, como também, oferecer melhores sugestões de alimentos para amenizar os sintomas que muitas vezes o processo de quimioterapia acarreta, como, mucosite oral, náuseas, vômitos, alteração do paladar, xerostomia, disfagia, odinofagia e etc. Portanto, Vale ressaltar que o acompanhamento de um profissional nutricionista é necessário antes, durante e pós-tratamento, se atentando as individualidades de cada pessoa e tipo de câncer, seja prescrevendo e ajustando as refeições, como também ofertando cuidado na sua essência de valor, trazendo felicidade no processo de cuidado e amenizando as dificuldades enfrentadas por pacientes oncológicos.
#atividade6
(1) O que você entende por: primeiro contato, longitudinalidade do cuidado e coordenação do cuidado na prática do nutricionista em AB.
(2) Em 2017 foi publicada uma nova versão na Política Nacional de Atenção Básica. Pesquisadores e trabalhadores do SUS alertaram para retrocessos e riscos que esta nova política apresenta para o SUS e para a oferta de serviços de qualidade na APS. Leia o artigo Lima e colaboradores (https://doi.org/10.1590/0103-1104201811601) e a PNAB (2017) e apresente três riscos/retrocessos que você julgar mais importantes.
1- Primeiro Contato: É definido pelo fácil acesso e utilização dos serviços de saúde, ou seja, é o primeiro contato com o sistema de saúde e deve está sempre disponível. O profissional nutricionista da atenção primaria deve está sempre a disposição a comunidade, e ingressar no meio familiar por meio de atendimentos/visitas junto com a equipe multiprofissional de cuidado da família.
 Longitudinalidade do Cuidado: Significa que uma equipe multiprofissional de cuidado a família deve está sempre em contato e acompanhar os ciclos de vida das pessoas inseridas naquela comunidade/bairro, ou seja, é de suma importância que o nutricionista esteja presente nas fases infantil, na adolescência e na fase adulta dos componentes familiares e assim auxiliar no cuidado a saúde, conhecer o contexto social e condições de vida dos sujeitos e assim ajudar nas necessidades presentes em cada faixa etária, para promoção e proteção da saúde.
Coordenação do cuidado: diz respeito a organizaçãoe as ações do profissional em prestar um serviço de saúde ao sujeito na sua individualidade e coletividade, transpassando os princípios do SUS da equidade e universalidade a comunidade em todas as redes de atendimento a saúde. Logo, o nutricionista tem que planejar suas tarefas de acordo com o conhecimento de sua vivencia com a população de uma determinada comunidade na sua subjetividade, adaptando, de maneira fluida com a realidade e prioridades existentes, e assim prestar cuidado em alimentação e nutrição a população. 
2- 
·  Emenda Constitucional nº 95/2016, conhecida como a emenda do 'Teto dos Gastos', congela por 20 anos a destinação de recursos públicos e produz efeitos nas diversas políticas, especificamente no financiamento do SUS.
· A nova PNAB, ao flexibilizar o modelo de atenção e do uso dos recursos transferidos por meio do PAB variável, fragiliza o poder de regulação e indução nacional exercido pelo Ministerio da Saúde, responsável por avanços significativos no processo de descentralização do SUS.
· Propostas a PNAB 2017 prevista para os próximos anos, apresenta maior liberdade e autonomia revogada pelos gestores locais se inserem em uma conjuntura de ameaças aos direitos sociais, e de forte restrição fiscal e orçamentária, com agravamento da situação de subfinanciamento do SUS. Logo, beneficiando interesses particulares, a implantação de planos privados de cobertura restrita e de modelos alternativos à ESF, com resultados duvidosos para a organização da AB.
#atividade7
Na tese de doutorado "A atuação do nutricionista nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família" da pesquisadora Andhressa Fagundes foram incluídos 4 estudos de caso sobre o NASF-ab (https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/13167/1/2013_AndhressaAraujoFagundes.pdf). Escolha 1 estudos, leia e sistematize em duas tabelas com as seguintes informações:
	Informações
	
	(1) Atuação de apoio à gestão/ didático-pedagógica
	
	(2) Atuação na atenção à saúde (assistência)
	
	3) Ferramentas de trabalho utilizadas por nutricionistas
	
	(4) Principais desafios
	
	NASF- AB - Caso M1
	Atuação do apoio à gestão/didático-pedagógica 
	A gestão, didático pedagógica é ministrada pela Coordenação, que engloba as diretrizes e orientações, a gerencia de recursos humanos e processo de capacitação. O coordenador de cada NASF, está incluso na equipe e possui o dever de promover reuniões, acompanhar as atividades e organizar a produtividade dos profissionais, participar das reuniões com o coordenador geral, repassar informações às equipes do NASF, acompanhar as discussões de casos, colaborar com a organização do fluxo de atividades, disponibilizar os formulários necessários, monitorar agenda de trabalho e organizar reuniões internas de sua equipe com temas motivadores e de atualização técnico-pedagógica. No qual,
a produtividade da gestão é registrada pelos coordenadores de cada regional e estas informações são repassadas ao coordenador geral, que registra no sistema informatizado.
	Atuação assistencial na atenção à saúde 
	O trabalho no NASF é realizado através de equipes de multiprofissionais, cujo são agregadores na troca de experiencia e nas reuniões em grupo para discursão interdisciplinar de cada caso, atuando de forma ampla nos atendimentos de casos, compreendendo a condição individual e coletiva de cada família/bairro/comunidade, nas possibilidades de atividades a serem desenvolvidas na forma de atuação inovadora. Logo, as atividades realizadas são formações de diferentes grupos operativos, rodas de conversa, reuniões de matriciamento para a orientação do fluxo de trabalho e da rede de saúde, atendimentos individuais e compartilhados. De modo que os todos os profissionais devem desenvolver atividades coletivas, como também, o profissional responsável por determinada atividade tem que fazer uma articulação para inserir os outros profissionais do NASF.
	 Ferramentas de trabalho utilizadas por nutricionistas. 
	 No NASF as equipes não conseguem, por enquanto, desenvolver muitos trabalhos práticos de alimentação e nutrição, por muitas vezes não ter espaço adequado para a realização. É notório que os melhores resultados em alimentação e mudança de estilo de vida são conseguidos quando os usuários estão engajados em aprender e pôr em prática/ pois, a maior dificuldade intrínseca à mudança de hábitos, costumes e comportamentos alimentares. Portanto, seria fundamental ampliar a realização práticas alimentares e nutrição através de oficinas para comunidade. 
	Principais Desafios
	- Há muitos casos para as equipes, portanto, as vezes eles não sabem informação suficiente das condições do sujeito que foi encaminhado para determinado atendimento/consulta. Ou seja, as equipes muitas vezes são frágeis, por estar muito sobrecarregada.
- Muitas pessoas/locais não sabe o que é o NASF e, em outros, ocorre uma reação de institucionalização do NASF com encaminhamentos como se fosse um departamento, um local a parte.
- Estrutura precária e muitas vezes não dá para atender melhor o projeto. 
-Dificuldade de interação das equipes pela diferente da carga-horária de trabalho, ou seja, aquele que trabalha 20 horas/semana não consegue ter contato direto com todos os profissionais e acompanhar todas as atividades e reuniões.
-A rotatividade dos profissionais muitas vezes sobrecarrega e gera conflito no processo de trabalho pela elevada demanda.
- A intersetorialidade é apontada como um aspecto frágil pelos profissionais, e necessita ser melhorada e fortalecida.
#atividade8:
A partir do documento e da conferência abaixo descreva as contribuições que o NASF-AB na atenção nutricional na AB. Cite exemplos.
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/contribuicoes_nasf_para_atencao_nutricional.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=3QOYsgec_vE
· Contribuir em ações de promoção da alimentação adequada e saudável, com intuito de maximizar a capacidade de análise e resolução de problemas relacionados à alimentação e nutrição, na sua subjetividade tanto no âmbito individual quanto coletivo, logo, a equipe NASF tem responsabilidade junto com a as demais equipes de Atenção Básica, pelo território e sujeitos, produzindo responsabilidade mútua pelo cuidado, a fim de planejar e executar ações de educação alimentar e nutricional, bem como grupos terapêuticos, de acordo com características alimentares e nutricionais identificadas na população adstrita.
 
· Apoiar o desenvolvimento de ações voltadas para os agravos relacionados à alimentação e nutrição. De modo determinar e analisar os aspectos alimentares e nutricionais da população adstrita, no qual deve contribuir na identificação e analise de diagnóstico dos principais agravos relacionados à alimentação e nutrição e organização de critérios de classificação de risco, para identificação de prioridades e definição das ofertas de cuidado para indivíduo, utilizando metodologias da aprendizagem em serviço, como atendimento compartilhado, discussão de casos, entre outras.
· Apoiar o desenvolvimento de ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, no qual, o NASF deve ampliar as ações de Atenção Primária e contribuir para o aumento da resolubilidade, como por exemplo, aumentar a capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários, integrando os diferentes núcleos profissionais que compõem a Atenção Primária. 
· Apoiar o desenvolvimento de ações de articulação intersetorial para garantia da Segurança Alimentar e Nutricional. Ou seja, o NASF presta apoio estratégico as equipes de Atenção Básica para organização e oferta da Atenção Nutricional, contribuindo para o desenvolvimento de articulações intersetoriais nos territórios para a promoção da Segurança Alimentar e Nutricional, defesa e exigibilidade do Direito Humano à Alimentação Adequada 
· Contribuir e implementar estratégias clínico-assistenciais e técnico-pedagógicas que ampliem a resolutividade da Atenção Nutricional na Atenção Básica, racionalizar os encaminhamentos para serviçosde Atenção Especializada, com coordenação do cuidado e manutenção do vínculo pela equipe de referência, incluindo fluxos e protocolos assistenciais. 
Vigilância nutricional e saúde pública- caderno didático 1 | 2021

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