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1 MODELO DO PROJETO INICIAL DE INTERVENÇÃO DISCIPLINA: Programa de Integração Saúde Comunidade (PISC) Profª: Ana Carolina Lavio Rocha - Cursos: Biomedicina e Nutrição DATA DA ENTREGA: 13/05/2022 Composição do grupo: ● Bruna Fernandes Macedo – RA 3937684 ● Carla Eduarda Rebouças Silva – RA 6304450 ● Catarina Pereira Quartucci – RA 7081615 ● Giovana Ferreira Jacintho – RA 1446878 ● Giovanna Rodrigues de Araújo – RA 3968797 ● Ingryd Liberato dos Santos – RA 1526213 ● Jaqueline Honório Santiago – RA 2337969 ● Kailane Barbosa de França – RA 7328100 ● Letícia de Souza Pereira – RA 2325441 ● Mariana Thamy Jesus da Silva – RA 6689844 ● Stephanie Nicollier Moraes – RA 6677068 1. TÍTULO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO: Os problemas gerados em crianças pelo excesso de uso de telas. 2. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL a. Nome da instituição: EE Clorinda Tritto Giangiacomo Professora b. Localização: Rua Gregório Allegri, SN - Vila das Belezas. São Paulo – SP. CEP 05842-070 c. Telefone: (11) 5511-5889 d. Pessoa para contato: Cleide Regina Soares 2.1. Objetivos da instituição: Ensino público para alunos do Ensino Fundamental I a) Público atendido: Crianças matriculadas na escola, habitantes da região sul e arredores de São Paulo, bem como suas respectivas famílias. b) Atividades realizadas: Escola estadual em localização urbana com ensino regular do 1° ao 5° ano, que atende principalmente crianças de 7 a 11 anos em dois períodos 2 distintos, entre as 07 e as 18 horas. Além da grade disciplinar padrão (Língua e Literatura Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes e Educação Física) e infraestrutura que comporta sala de leitura, quadra esportiva e refeitório com acessibilidade, o corpo docente frequentemente propõe atividades extracurriculares que envolvem tanto os alunos quanto os seus responsáveis. Por exemplo, conforme as medidas de proteção durante a pandemia de COVID-19 que impulsionaram a adesão ao ensino remoto, os professores apresentaram diversos projetos sobre uso consciente das redes, saúde da criança e introdução da adolescência, em formatos de palestra, roda de conversa e grupos de estudo. Atualmente a escola vivencia o retorno do ensino presencial. 3. JUSTIFICATIVA 3.1 - Considerações sobre a observação da realidade (1ª etapa do Arco de Maguerez) apresentar as características e os problemas do território onde a instituição está localizada (pesquisa realizada pela internet) O local escolhido para a intervenção foi a Escola Estadual Clorinda Tritto Giangiacomo Professora, de ensino infantil e fundamental, localizada na zona sul de São Paulo. Para o público infantil e adolescente tem ocorrido o crescimento do uso de tecnologias para a obtenção de informação. Com o ensino remoto que foi proposto ao decorrer da pandemia por COVID-19, foi reforçada ainda mais a exposição às telas para dar continuidade ao desempenho escolar, associada a alta participação desse grupo nas redes sociais e nas atividades propostas para as idades respectivas, se observa que há configuração de uso excessivo das ferramentas tecnológicas e do ambiente virtual na rotina de crianças. A reprodução de vídeos, jogos, posts compartilhados, áudios, aplicativos e imagens de diversos conteúdos pode ser facilmente realizada conforme a disposição para a adesão nos diversos sites de networking social, que podem conter todo tipo de discurso inserido, de acordo com as funções de filtragem de conteúdo que podem ser aplicadas - algoritmos, censura e filtros para criança, etc. A aceitabilidade desses formatos é difundida e bem conhecida por grande parte desse grupo, embora não haja um direcionamento concreto sobre os pontos positivos e negativos relacionados a essa exposição, o que fazer em casos atípicos, ou mesmo que se relacione os efeitos do prolongado uso da internet na saúde mental. 3 3.2 - Descrever o(s) problema(s) escolhido(s) (Etapa 2: Levantamento de pontos chave/ definição das prioridades) para a elaboração do projeto de intervenção, com base nas pesquisas científicas (artigos lidos). Tempo de exposição às telas e mídias sociais e o impacto para a saúde mental nos seguintes aspectos: 1) Socialização e construção de personalidade; 2) Levantamento dos pontos positivos e negativos relacionados ao uso; 3) Comportamentos e transtornos mentais associados ao uso exacerbado das redes sociais; 4) Estratégias de intervenção para um uso consciente da internet e das redes: conversa, escuta ativa, atividades interativas que auxiliem na autoaceitação e representatividade. 3.3 - Objetivo do projeto de intervenção Abrir discussão para pais, cuidadores responsáveis e profissionais da educação sobre o impacto das mídias sociais na saúde mental e propor estratégias para um uso mais consciente dessas ferramentas. Obter também devolutiva sobre o conteúdo oferecido através de um Formulário de Participação. 3.4 – Teorização (Etapa 3) com base nos artigos pesquisados, elabore a teorização do projeto de intervenção O estudo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa e qualitativa de Freitas et al (2021) teve como principal objetivo identificar a percepção dos adolescentes (de dez a dezenove anos) sobre o uso de redes sociais e a influência delas na saúde mental. Observou–se que as experiências que motivam um uso cada vez mais crescente dessas ferramentas variam da busca por estudos e informação, comunicação, novas amizades ou interesses românticos, e passatempo. Para essa população, uma vida sem internet foi retratada como “triste, entediante e ruim pelos participantes”, o que delineia o aumento da imersão desse público no universo tecnológico e torna esse o meio principal para os relacionamentos, além de uma ferramenta indispensável para a vida moderna. A penetração esmagadora da mídia na vida de crianças e adolescentes exige um compromisso renovado para mudar a forma como pediatras, pais, professores e sociedade abordam o uso da mídia para mitigar potenciais riscos à saúde e promover o uso apropriado da mídia (AAP, 2016). É retratado que os benefícios do uso da internet ocorrem devido à amplitude de conhecimento e informação que circulam, aumentando a diversidade de informações, o que 4 favorece o contato com outras pessoas de acordo com os próprios interesses. A política da AAP (2016) discute os usos positivos e pró-sociais da mídia e a necessidade de educação para a mídia nas escolas e em casa. Programas como “Vila Sésamo” podem ajudar as crianças a aprender números e letras, e a mídia também pode ensinar empatia, tolerância racial e étnica, e toda uma variedade de habilidades interpessoais. A mídia pró-social também pode influenciar os adolescentes. Os comportamentos de ajuda podem aumentar depois de ouvir letras de músicas pró-sociais (em vez de neutras), e informações positivas sobre a saúde do adolescente estão cada vez mais disponíveis por meio de novas mídias, incluindo vídeos do YouTube e campanhas que incorporam mensagens de texto no celular. (AAP, 2016). No entanto, o artigo ressalta que a adoção de uma rotina com as redes de maneira intensa e contínua acarreta graves consequências para a saúde mental. Os formatos implicados podem reforçar comportamentos como: alienação, ansiedade, intolerancia, isolamento, individualismo, depressão e, em casos mais extremos, suicídio, causando difficuldades em concentração e agressões. Entre os resultados compartilhados, os principais fatores de risco para os adolescentes são invasão de privacidade e exposição de informações, vício, conflitos, briga e cyberbullying. (FREITAS et al, 2021). Esse padrão de uso pode ser associado ao comprometimento cognitivo, a prejuízos de linguagem, além de alteração da qualidade do sono, distúrbios de humor e déficit de atenção. Também são apontadas as possibilidades restritas de diversão, com poucas oportunidades de lazer, práticas de atividade física em família, ou de outras práticas de aprendizado como a leitura devido ao tempo exagerado/excessivo dedicadoao uso de mídias pelas crianças. Esse perfil de exposição, além de efeitos já descritos, também pode estar relacionado ao surgimento de obesidade infantil e ainda influenciar no uso de tabaco e outras drogas nessa população. (ARANTES, 2021). De acordo com um estudo recente nos Estados Unidos, a média de crianças de 8 a 10 anos de idade gasta quase 8 horas por dia com uma variedade de mídias diferentes, e crianças mais velhas e adolescentes gastam mais de 11 horas por dia. A presença de um aparelho de televisão no quarto de uma criança aumenta ainda mais esses números, e 71% das crianças e adolescentes relatam ter uma TV no quarto. Os jovens agora passam mais tempo com a mídia do que na escola – é a principal atividade para crianças e adolescentes, antes mesmo que dormir. Além do tempo gasto com a mídia, o que mudou drasticamente é o cenário da mídia. A TV continua sendo o meio predominante (> 4 horas por dia), mas quase um terço da programação da TV é vista em plataformas alternativas (computadores, iPads, ou telefones celulares). Quase todas as crianças e adolescentes que fizeram parte desse estudo têm acesso à Internet, geralmente de alta velocidade, e um terço tem acesso no próprio quarto. O tempo do computador representa até 1,5 horas por dia; metade disso é gasto em redes sociais, jogos ou visualização de vídeos. Foi 5 constatado também que a grande maioria dos adolescentes tem um smartphone e quase todos os adolescentes usam mensagens de texto. Apesar de todo esse tempo da mídia e das novas tecnologias, muitos pais parecem ter poucas regras sobre o uso da mídia por seus filhos e adolescentes. Em um estudo recente, dois terços das crianças e adolescentes relatam que seus pais “não têm regras” sobre o tempo gasto com a mídia. Muitas crianças pequenas assistem a filmes para maiores de 13 anos – seja online, na TV ou nos cinemas – que contêm conteúdo problemático e são claramente inadequados para elas. Poucos pais têm regras sobre o uso de telefones celulares para seus filhos ou adolescentes. Mais de 60% dos adolescentes enviam e/ou recebem mensagens de texto depois de “apagar as luzes” e relatam níveis altos de cansaço, inclusive na escola (AAP, 2016). As crianças e adolescentes estão num período do seu desenvolvimento onde ainda estão em processo de formação de vários aspectos da sua personalidade, a construção de identidade é um grande marcador do período da adolescência, assim como a busca por suporte em grupos afins motivada pela necessidade de aceitação social, manifestadas pela comunicação. Necessitam de atenção especial em relação ao seu comportamento e ao aspecto educacional. Estão em fase de vulnerabilidade em diversos aspectos e passíveis de sofrer influências das mais diversas, por outro lado, por estarem numa fase de transição necessitam de autoafirmação, de conquistarem a sua autonomia. A presença do mundo virtual nesse processo, para Freitas et al, envolve também os parâmetros impostos pela própria sociedade, que definem os padrões de beleza e estilo de vida seguidos por uma grande parcela da população. Uma vez que a adoção compulsiva da internet como fonte principal de informação é expressada pelos próprios adolescentes quando afirmam que utilizam as redes em diversos momentos e atividades durante o dia, se evidencia a suscetibilidade à exposição e ao julgamento constantes que essa experiência pode carregar, muitas vezes resultantes em insatisfação com a imagem corporal, bem como o reforço de padrões de comportamento narcisista e consumista incitados pelas constantes atualizações e tendências compartilhadas. Karim et al (2020) propõem que “mídias sociais podem criar muita pressão para que se construa um estereótipo que as outras pessoas queiram ver e que seja tão popular quanto os outros”. O estudo de Himanshu et al (2020) também demonstrou que o crescimento da influência das mídias sociais e do aumentado tempo de exposição às telas aparentam ser um fator de aumento da baixa auto estima relacionada à dismorfia corporal. Os pesquisadores evidenciam o fenômeno recente traduzido como “Dismorfia do Snapchat”, no qual pacientes em consulta buscam pela modificação cirúrgica para obtenção de sua aparência sob a utilização dos filtros encontrados no aplicativo. 6 Em Himanshu et al (2020), o transtorno de dismorfia corporal ocorre por conta de uma visão distorcida sobre o corpo, que proporciona aos pacientes ansiedade, aumento de depressão e das taxas de suicídio. Para Faria et al (2021), a dependência nas redes, associada a um distanciamento do contexto que cerca o indivíduo para comunicação fora das telas favorece a emergência de diversas desordens mentais, como por exemplo: timidez, pânico, fobia social, isolamento social e transtornos afetivos. Karim et al (2020) em uma revisão sistemática, revelam que entre os 16 estudos analisados, ansiedade e depressão são os resultados mais comuns, quando relacionados ao tempo gasto, a atividade e a adicção às mídias sociais. O desejo de popularidade e de receber likes e comentários nas próprias publicações despertam ansiedade relacionada ao medo de perda, que pode ocasionar a resposta imediata às mensagens e aos amigos numa rotina. Já a depressão decorre do uso desnecessário de mídias sociais, não só no Facebook como também em outros sites de networking. Outros aspecto comportamental que reflete o uso das redes sociais por intermédio dos computadores é o fenômeno do anonimato, que permite que as pessoas se sintam menos inibidas e se expressem de maneira que não se sentiriam confortáveis em fazer pessoalmente, seja por timidez, aparência, sexualidade ou idade. Se por um lado, isso confere um agrupamento maior entre pessoas que se identificam de acordo com os interesses, por outro também há estímulo quanto a manifestação violenta dos pensamentos, com ataques, cyberbullying e exposição de indivíduos ou grupos contrários aos próprios ideais (FREITAS et al, 2021). O distanciamento que um aparelho eletrônico proporciona abre a opção de subtrair certas características que não se quer mostrar ou editar a imagem e a narrativa pessoal de maneira mais desejável de acordo com a situação de exposição, o que demonstra o pensamento recorrente sobre si mesmo, contato direto com as inseguranças e manipulação da realidade em prol da criação de uma persona agradável, o que reflete em problemas nas esferas social, pessoal e educacional das pessoas, além de interferir na performance de ensino dos alunos e em outros aspectos da rotina. Portanto, se faz necessário promover a compreensão sobre a extensão de malefícios que o uso excessivo das mídias sociais pode causar, bem como as demandas que a internet pode preencher e como podem ser estimuladas em interações reais, considerando o contexto de vida fora das telas. Também discutir sobre quais as prioridades do uso das redes e da adequação delas para uma rotina funcional. Segundo Karim et al (2020), é importante fazer com que os alunos percebam o problema e tentem buscar soluções para melhorar a auto 7 estima, e consequentemente, encontrá-las. A interferência dos pais, responsáveis e profissionais da saúde também tem valor para quando ocorre a escuta ativa (terapêutica, para os profissionais), que cria um clima de confiança, melhor compreensão e permite que haja uma boa conexão entre as pessoas, provocando assim uma ação mais efetiva nas queixas encontradas nos adolescentes e no público escolar trabalhado em questão. O trabalho de prevenção para uma ocupação mais saudável dos espaços virtuais por crianças a longo prazo também é uma ideia proposta por este trabalho. 3.5 - Hipótese de solução: para o problema selecionado (Etapa 4): é a tentativa de oferecer uma solução possível mediante uma proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser declarada verdadeira ou falsa (GIL, 2002). As hipóteses, são respostas possíveis e provisórias em relação às questões de pesquisa, tornam-se também instrumentos importantescomo guias na tarefa de investigação (LAKATOS e MARCONI, 1995). Toda a hipótese deve conter embasamento científico, a partir do material pesquisado na literatura (artigos científicos, livros, periódicos, legislação, publicações diversas, etc.). A abordagem de live escolhida no presente trabalho tem como objetivo aproximar o ambiente escolar e familiar das crianças e adolescentes da reflexão sobre saúde e cuidado e também ressaltar a importância de reconhecer comportamentos que podem sinalizar de que maneira o consumo exacerbado de conteúdos online pode trazer impactos negativos para a saúde mental. Karim et al (2020) encontraram em sua revisão sistemática que fatores como confiança interpessoal e dinâmica familiar podem ter influência ainda maior nos sintomas de depressão que a frequência de uso de mídias sociais, portanto a participação desses agentes se faz de extrema importância para a intervenção proposta. Segundo Himanshu et al (2020), jovens adultos, responsáveis legais, pais, professores e profissionais da saúde devem guiar os jovens e crianças numa direção mais assertiva para essas problemáticas através de intervenções e reconhecimento do vazio e superficialidade da representação de imagem corporal na mídia, com a utilização de vídeos de conscientização, apresentações em power point embasados pela literatura. Os estudos de Freitas et al (2021) também sugerem que esclarecer como a internet e as redes sociais afetam a vida dos adolescentes e da sociedade em geral traz benefícios, uma vez que o uso dessas ferramentas só tem crescido e tem se feito necessária a condução de novos estudos que avaliem a efetividade de programas de intervenção para esse tema, considerando a escola, programas de saúde e outros setores da comunidade. 8 Para as hipóteses de solução dos problemas acarretados pelo grande tempo de uso e intensidade das mídias e telas, segundo a AAP (2016), pode ser proposto aos pais: ● “A criança ou o adolescente tenha um limite a quantidade de tempo total de acessos as mídias de entretenimento para < 1 a 2 horas por dia. ● Não incentivar a exposição na mídia e as telas para crianças de < 2 anos de idade. ● Manter a TV e os dispositivos eletrônicos conectados à Internet fora do quarto da criança. ● Monitorar quais mídias os filhos estão usando e acessando, incluindo quaisquer sites que estejam visitando e sites de mídia social que possam estar usando. ● Assistir TV, filmes e vídeos com crianças e adolescentes e usar isso como uma forma de discutir importantes valores familiares. ● Modelar a paternidade ativa estabelecendo um plano de uso doméstico da família para todas as mídias. Como parte do plano, aplicar um "toque de recolher" na hora das refeições e na hora de dormir para dispositivos de mídia, incluindo telefones celulares. ● Estabelecer regras razoáveis, mas firmes, sobre telefones celulares, mensagens de texto, Internet e uso de mídia social”. A AAP (2016) também faz recomendações para as próprias escolas e como lidar com as questões citadas: ● “Educar os conselhos escolares e os coordenadores escolares sobre os riscos à saúde baseados em evidências associados ao acesso e uso não supervisionado e ilimitado de mídias e redes sociais por crianças e adolescentes, bem como formas de suavizar esses riscos, como programas de prevenção da violência, educação sexual e prevenção do uso de drogas. ● Incentivar a continuação e expansão de programas de educação para a mídia, ou iniciar a implementação de programas de educação para a mídia em locais onde eles ainda não existem. ● Incentivar o uso inovador da tecnologia onde ela ainda não está sendo usada, como programas de educação online para crianças com faltas escolares prolongadas, mas medicamente justificadas. ● Trabalhar em colaboração com associações de pais e professores para incentivar a orientação dos pais na limitação ou monitoramento dos tempos de tela apropriados para a idade. Além disso, as escolas que usam novas tecnologias, como iPads, precisam ter regras rígidas sobre o que os alunos podem acessar”. 9 4. TIPO DE EVENTO: Live e formulário de participação. 4.1 - Estratégia de Intervenção ou Metodologia (Etapa 5): explicitação de como será realizada a intervenção/ os procedimentos (atividades, técnicas e processos); instrumentos e recursos utilizados (materiais, pessoas envolvidas). Ou seja, as possíveis ações para o projeto de intervenção e o público que participará da atividade (estudantes, idosos, mulheres, etc). ● Atividade: A intervenção do presente trabalho será a organização e mediação de uma Live com a Psicóloga Cintia Couto, com espaço para conversa com o público (de pais dos alunos da escolha e interessados sobre o uso de redes para crianças. ● Conteúdo da live: Os problemas gerados pelo excesso de telas em crianças, abordando os seguintes aspectos: a. Como são as interações entre as crianças (alunos da escola) atualmente; b. Quais impactos do uso de tecnologias no comportamento atual observado entre as crianças; c. As atuais problemáticas do contexto escolar que envolvam os comportamentos dos alunos, com estratégias possíveis para lidar nessas situações. ● Público alvo: pais, cuidadores responsáveis e profissionais da educação, e demais interessados. ● Realização: 14/05/2022 às 14 horas. ● Formato: duração máxima de 1 hora, sendo 30-40 minutos para apresentação do tema e 20-30 minutos de perguntas abertas no chat para o público. 10 ● Transmissão: No youtube, através do link de divulgação: https://youtu.be/MCfjodmMxsk. ● Palestrante: Cintia Couto é psicóloga, pós graduada em Atendimento Multiprofissional em Saúde Mental e Psiquiatria pela EEP -HCFMUSP. Com experiência em atendimento clínico, trabalha também como Psicóloga consultora técnica em Saúde Mental em uma equipe multidisciplinar e atua como psicóloga em uma UBS. ● Divulgação: A live será divulgada nas redes sociais e canais de comunicação da escola EE Clorinda Tritto Giangiacomo Professora nos dias 9 e 11 de maio. https://youtu.be/MCfjodmMxsk 11 Folder 1 Folder 2 12 REFERÊNCIAS ARANTES; DE MORAIS. Exposição e uso de dispositivo de mídia na primeira infância. Artigo Original, Fev 2021, n. 235. Disponível em: <https://cdn.publisher.gn1.link/residenciapediatrica.com.br/pdf/pprint535.pdf> FREITAS, Rodrigo Jácob Moreira de, et al. Percepções dos adolescentes sobre o uso das redes sociais e sua influência na saúde mental. ENFERMERÍA GLOBAL. Rio Grande do Norte, Out 2021, n. 4, pp. 352-364. Disponível em: <https://revistas.um.es/eglobal/article/view/462631>. Acesso em: 05 abril. 2022. HIMANSHU, et al. Rising dysmorphia among adolescents: A cause for concern.Journal of Family Medicine and Primary Care. Punjab, Índia, Feb 2020, v. 9, n. 2, p. 567-570. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7114025/>. Acesso em: 10 abril. 2022. KARIM F, Oyewande A, Abdalla L F, et al. Social Media Use and Its Connection to Mental Health: A Systematic Review. Cereus. EUA, Jun 15. 2020, v. 12,5 p. 1-9 . Disponível em:<https://www.cureus.com/articles/31508-social-media-use-and-its-connection-to-mental-h ealth-a-systematic-review>. Acesso em: 20 mar. 2022. NEVES, et al. Da Infância a Adolescência: O uso indiscriminado das redes sociais. Revista Ambiente Acadêmico, 2015, v.1, n. 2, p.119-139. Disponível em: <https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2018/04/revista-ambiente-academico-edicao-2-ar tigo-7.pdf> REID CHASSIAKOS Y, et al., AAP COUNCIL ON COMMUNICATIONS AND MEDIA. Children and Adolescents and Digital Media. PEDIATRICS. Estados Unidos, Nov 2016, v. 138, n. 5. Disponível em: <https://publications.aap.org/pediatrics/article/138/5/e20162593/60349/Children-and-Adolesc ents-and-Digital-Media> https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2018/04/revista-ambiente-academico-edicao-2-artigo-7.pdf https://multivix.edu.br/wp-content/uploads/2018/04/revista-ambiente-academico-edicao-2-artigo-7.pdf
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