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Trabalho HHA (Sabrina Souza).docx

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Trabalho: Hidrologia Aplicada condutos livres;
Professor Msc.: Aldo
 Hidrologia Aplicada condutos livres
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARICANDUVA
CONDUTOS LIVRES HHA
Trabalho para a Disciplina de Hidraulica e Hidrologia Aplicada do 5°/6º Semestre do curso de Engenharia Civil, apresentado à Universidade Paulista - UNIP.
Orientador: Prof. Ms. Aldo Roberto
SÃO PAULO
2017
1.Capa	2
1.1	Folha de rosto	3
1.2	Titulo do experimento: Drenagem Urbana e Hidrologia	4
1.3 Subtítulos do experimento: Estudo da bacia hidrográfica do aricanduva	4
2.Objetivo	5
2.1 Introdução	6
2.2 Desenvolvimento	7
3. Materiais e métodos	8
3.1 Lista do materiais utilizados	8
3.2 Procedimento experimental	8
4.Resultados e discussão	9
4.1 Memorial de calculo	9
4.2 Discussão	9
5. Conclusão	10
6. Referências bibliográficas	11
Introdução
Hidrologia;
Hidrologia é a ciência que trata a água e de sua ocorrência,circulação,distribuição,suas própriedade física,quimicas, bem como sua relaçãao com a vida e o meio ambiente. A hidrlogia se utiliza de principios próprios para solucionar problemas.
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARICANDUVA
A bacia hidrográfica do Rio Aricanduva é uma das principais bacias urbanas da cidade de São Paulo. Com uma área de drenagem de 100,4 km2, ainda possui parte das áreas de cabeceiras relativamente pouco ocupadas, com uso do solo suburbano e rural, observando-se a presença de manchas de vegetação importantes e biodiversidade significativa. Os cursos médio e inferior do Rio Aricanduva já se situam em áreas mais densamente ocupadas, que geram cheias de grande magnitude até o seu desemboque no Rio Tietê.
Esta Bacia dispõe de informações hidrológicas monitoradas remotamente, pluviométricas e fluviométricas, compreendendo séries de eventos hidrológicos típicos que deverão ser utilizados na modelagem hidrológica e hidráulica da Bacia, especialmente na análise de funcionamento e operação das estruturas hidráulicas existentes e projetadas.
Esta bacia já foi objeto de inúmeros estudos realizados por diversas instituições, com evidente destaque para aqueles realizados pela Prefeitura de São Paulo. Mais recentemente, o Plano de Macrodrenagem (PDMAT), elaborado pelo DAEE, fez uma análise do comportamento hidráulico-hidrológico dessa bacia, e propôs um conjunto de medidas estruturais de controle de cheias, constituído por reservatórios e obras complementares, a maioria dos quais já construídos. Não se conseguiu, entretanto, atingir o estágio almejado de diminuição da frequência e magnitude das inundações, por razões diversas que caberá aos licitantes avaliarem.
Apresenta-se a seguir na figura, ilustração da bacia do Rio Aricanduva, destacando-se sua rede de drenagem com os seus principais tributários e o sistema viário existente, além dos limites geográficos das subprefeituras que têm interface com a bacia.
ACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARICANDUVA
 A bacia hidrográfica do Rio Aricanduva é uma das principais bacias urbanas da cidade de São Paulo. Com uma área de drenagem de 100,4 km2, ainda possui parte das áreas de cabeceiras relativamente pouco ocupadas, com uso do solo suburbano e rural, observando-se a presença de manchas de vegetação importantes e biodiversidade significativa. Os cursos médio e inferior do Rio Aricanduva já se situam em áreas mais densamente ocupadas, que geram cheias de grande magnitude até o seu desemboque no Rio Tietê. Esta Bacia dispõe de informações hidrológicas monitoradas remotamente, pluviométricas e fluviométricas, compreendendo séries de eventos hidrológicos típicos que deverão ser utilizados na modelagem hidrológica e hidráulica da Bacia, especialmente na análise de funcionamento e operação das estruturas hidráulicas existentes e projetadas. Esta bacia já foi objeto de inúmeros estudos realizados por diversas instituições, com evidente destaque para aqueles realizados pela Prefeitura de São Paulo. Mais recentemente, o Plano de Macrodrenagem (PDMAT), elaborado pelo DAEE, fez uma análise do comportamento hidráulico-hidrológico dessa bacia, e propôs um conjunto de medidas estruturais de controle de cheias, constituído por reservatórios e obras complementares, a maioria dos quais já construídos. Não se conseguiu, entretanto, atingir o estágio almejado de diminuição da frequência e magnitude das inundações, por razões diversas que caberá aos licitantes avaliarem. Apresenta-se a seguir na figura, ilustração da bacia do Rio Aricanduva, destacando-se sua rede de drenagem com os seus principais tributários e o sistema viário existente, além dos limites geográficos das subprefeituras que têm interface com a bacia.
io Aricanduva
http://arquivososriosdobrasil.blogspot.com.br/2012/01/os-rios-de-sao-paulo-em-fotos.html)
O rio Aricanduva é um afluente do rio Tietê pela margem esquerda, tem uma área de drenagem de cerca de 100 km2. Suas nascentes localizam-se perto à cidade de Mauá, adjacentes ao divisor norte das cabeceiras do rio Tamanduateí. 
O Rio Aricanduva, localizado na região leste da Capital, tem as suas cabeceiras na região limítrofe com o município de Mauá, possui afluentes de porte como os rios Limoeiro, Caguaçú, dos Machados, Anhumas, Tapera, Taboão, Taubaté, Rapadura, Rincão e Tatuapé e após percorrer cerca de 20 quilômetros deságua no Rio Tietê entre o bairro da Penha e Tatuapé.
O rio tem uma extensão total de 20 quilômetros, sendo sua cota na nascente 905 m e cota 720 m na foz. A declividade varia desde 0,025 metro (cota) por metro de extensão a menos de 0,005 m/m nos trechos médio e baixo. Os afluentes do rio Aricanduva de maior expressão são Inhumas, córrego dos Machados, Rincão/ Gamelinha, Taboão, Caguaçú e Limoeiro. Há muitos outros ainda, mas de pequeno porte.
Tal qual o Tietê, as águas do Aricanduva são poluídas, tanto por dejetos de esgoto, como por resíduos sólidos e outros maciços. Devido às ocupações clandestinas, parte dos esgotos é jogado na rede de captação de águas pluviais, que desagua no leito do rio. Em uma das fotos vê-se uma saída da rede coletora de águas pluviais despejando uma substância de cor azul escuro, contrastando com a cor marrom do rio.
Vocabulário de termos técnicos e siglas utilizadas: 
Polderes: Reservatórios de Pequeno Porte (polders) para drenagem de áreas. Um pôlder (português brasileiro) ou pólder (português europeu) é uma porção de terrenos baixos, planos e alagáveis que são protegidos continuamente de alagamentos por meio de diques e dessecamento, visando a utilização na agricultura ou como moradia. Grande parte dos Países Baixos constitui-se de pôlderes.[1]
Afluente: substantivo masculino Rio ou riacho que deságua em outro maior; corrente de água que se alimenta de outra maior: o Tocantins é um afluente do Amazonas.
PDMAT: Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê
RMSP: Região Metropolitana de São Paulo
DAE: Departamento de Água e Esgoto
Aportes: Aporte significa uma ajuda, que pode ser financeira, moral, científica, etc., para se atingir determinado fim.
Calha: Ou leito aquático ou calha é o espaço que pode ser ocupado por um curso d'água, sendo possível distinguir o leito aparente, o leito maior ou leito de inundação, e o leito menor. É responsável pela movimentação da água desde a sua nascente até a foz. 
Jusante: 1.vazante da maré; baixa-mar. 2.o sentido da correnteza num curso de água (da nascente para a foz)
Montante: 1. Subida da maré; enchente, cheia.
Remanso: S.m. Cessação da ação; suspensão, paragem. Descanso, sossego. Retiro, recolhimento, pouso. Porção de água estagnada. Bras. Contracorrente junto das margens de um rio. Trecho de rio em que não há corrente apreciável.
Período de retorno: São exemplos destas obras: vertedouros, quebra-mares e obras de drenagem. Se um evento hidrológico como, por exemplo, uma cheia, é igualada ou excedida em média a cada 100 anos terá um período de retorno T = 100 anos.
Assoreamento: hidrol. Acúmulo de sedimentos pelo depósito de terra, areia, argila, detritos etc., na calha de um rio, na sua foz, em uma baía, um lago etc., consequência direta de enchentes pluviais, freq. devidoao mau uso do solo e da degradação da bacia hidrográfica, causada por desmatamentos, monoculturas, garimpos predatórios, construções etc.
Emboque: 1.ato ou efeito de embocar; embocamento, emboca.2.passagem de algo por uma parte estreita
Adução: Parte do abastecimento de água que compreende o transporte da mesma desde o local de captação até o de consumo.
Biomassa: 1.qualquer massa de matéria viva.2.matéria orgânica, esp. de origem vegetal, us. Como fonte de energia.
Bota-foras: Bota-Fora. O termo bota-fora é amplamente utilizado no terraplenagem para designar o local onde são descartados os materiais provenientes de obras de terraplenagem que envolvam escavação e remoção de terra ou ainda, demolições e reformas que necessitem de remoção de entulhos.
Batimetrias: Ciência para determinação e representação gráfica do relevo de fundo de áreas submersas (mares, lagos, rios).
Outorga: A outorga de recursos hídricos tem como objetivo conceder as águas de domínio da União aos usuários devidos, assegurando o controle do uso destes recursos quantitativa, qualitativa e juridicamente.
Nos casos de águas superficiais e subterrâneas (poços caipiras, profundos e jorrantes) é necessário contratar um profissional competente (como um geólogo ou um engenheiro agrônomo) para dar entrada no requerimento de outorga de uso de recurso hídrico, junto ao órgão competente, advindo de um plano de utilização deste recurso hídrico com base em estudos. O órgão analisará e expedirá o referido documento (outorga), caso seja verificado que o empreendimento é compatível. 
SMA: Sistema Ambiental Paulista
EMURB: A Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo, também conhecida pela sigla EMURB, foi uma empresa pública vinculada à prefeitura de São Paulo, no Brasil. Criada pela lei municipal número 7 670, de 24 de novembro de 1971, atua no replanejamento urbano do município, majoritariamente nas áreas em processo de transformação ou deterioração.[1]A reestruturação do Edifício Martinelli, do Palácio das Indústrias, as reurbanizações do Vale do Anhangabaú, da Praça da Sé e da Praça Roosevelt, e a conversão de vias centrais em calçadões destacam-se entre as principais obras realizadas pela empresa.[1]Foi extinta em 2009, quando foi cindida na São Paulo Urbanismo e São Paulo Obras.[2]
Entroncamento: Um Entroncamento em transporte, trata-se do encontro de duas vias (a+b) sendo que ambas são de mão dupla, podendo entrar e sair de ambas. É importante salientar que "a" deve ter a preferencial em relação a "b", ou seja, ao adentrar em "a", "b" devera respeitar a preferencial da principal. Outra característica é que "b" deve iniciar em "a" e desembocar em "a". e para concluir exigível que de "b" em relação a "a" tenha formato de 45 graus.
Talvegue: Talvegue (do alemão Talweg, que significa «caminho do vale») é a linha variável ao longo do tempo que se encontra no meio da junção mais profunda de um vale ou rio.
Gabião: Um gabião ou cestão é um tipo de estrutura armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e resistência. Os gabiões são produzidos com malha de fios de aço doce recozido e galvanizado, em dupla torção, amarradas nas extremidades e vértices por fios de diâmetro maior. São preenchidos com seixos ou pedras britadas. São utilizados em estabilização de taludes, obras hidráulicas e viárias etc. e podem ser encontrados em três formatos: caixas, colchões e sacos; em diferentes tamanhos.
Piscinões: Os reservatórios para controle de cheias – popularmente conhecido como “piscinões” – são estruturas que funcionam para detenção ou retenção de água e têm finalidade de reduzir o efeito das enchentes em áreas urbanas. Sua atuação na bacia hidrológica de uma região, redistribuindo os escoamentos no tempo e no espaço, permite recuperar, em parte, as características de armazenagem dessa bacia. Além de auxiliar no controle de cheias, os reservatórios urbanos, em alguns casos, podem
ser usados para tratar a poluição carregada pela água nas cidades. E, ainda, podem adquirir funções paisagísticas para se integrar mais harmoniosamente ao ambiente urbano. No Brasil, os reservatórios para contenção de enchentes passaram a ser implantados na década de 1990.
Plano de Combate às Enchentes do Vale do Rio Aricanduva – bacia do Riacho Aricanduva
Considerações gerais 
Ao longo de seu percurso encontramos diversos tipos de singularidades hidráulicas, que provocam o retardamento do fluxo das águas. A existência dessas singularidades se explica pelo fato da canalização do rio ter sito executada por partes, na medida em que novas áreas foram sendo urbanizadas.
As sucessivas administrações governamentais e empreiteiras contratadas não tiveram o cuidado de garantir uma continuidade hidráulica da calha do rio, chegando, inclusive, a empregar concepções e materiais diferentes em diversos trechos do rio, resultando pontos de singularidade localizada que estrangulam o fluxo natural das águas. O resultado é como se o ralo do banheiro de nossa casa estivesse entupido, isto é, a água não escoa com facilidade ocasionando, assim, as enchentes.
Alguns afluentes, pelo seu porte, merecem um estudo à parte. Não há como comparar a bacia do Taboão (densamente urbanizada) com a do Limoeiro (baixa ocupação urbana).
Para a enchente catastrófica ocorrida em fevereiro de 2002, contribuiu somente o Rio Taboão. Ele deságua no Rio Aricanduva ali perto do Supermercado Carrefour e é justamente onde aconteceram os maiores estragos.
Nem piscinão nem atitudes de recolher móveis e colchões velhos jogados na rua poderiam evitar catástrofes desta natureza. Além disso, um simples piscinão CONGELA uma vasta área urbana, algo como 100.000 metros quadrados, área onde se poderia construir mais de 1.200 apartamentos tipo CDHU, além de áreas de esportes, de laser, bibliotecas, anfiteatros, escolas e postos de saúde. É uma pena "jogar fora" uma área urbana cara para ser usada uma ou duas vezes a cada 5 anos. 
O plano de combate às enchentes 
O presente Plano de Combate compõe-se de um conjunto de iniciativas que objetiva dotar a região compreendida pela bacia do Rio Aricanduva e de suas sub-bacias de uma infraestrutura integrada e completa para a prevenção e para o combate às cheias provocadas pelas chuvas de verão. O plano prevê também uma orientação técnica completa aos moradores, lojas e indústrias. Compreende também um estudo completo das singularidades hidráulicas do rio e deve complementar as ações que os governos Federal, Estadual e Municipal estão desenvolvendo para diminuir o impacto das chuvas, como a retificação do leito do rio e a construções de barreiras de detenção, vulgarmente conhecidas como “piscinões”. Abre uma importante possibilidade para a contribuição da iniciativa privada e participação de toda a população envolvida, hoje de mãos atadas, refém dos mandos e desmandos dos políticos que não têm um compromisso sério para com a efetividade das medidas que são tomadas para a solução do problema das enchentes. Finalmente o povo vai poder tomar conta daquilo que é seu. De uma forma resumida, o Plano compreende as seguintes atividades:
                                     1 -   Levantamento Cadastral. Levantamento topográfico IN-LOCO do leito do rio e das seções transversais da bacia do Rio Aricanduva e de todas as suas sub-bacias.
                                     2 -   Estudo das Singularidades Hidráulicas. Consiste no estudo hidráulico das singularidades com o objetivo de determinar o grau de influência de cada singularidade na liberdade de escoamento das águas.
                                     3 -   Projeto da Rede de Telemetria. Estudo dos locais de significância para a previsão de cheias, dos pontos possíveis de instalação de postos de pluviometria e qualidade do enlace radiofônico para comunicação ONLINE 24 horas por dia com a Central de Monitoramento. Os equipamentos que compõem um determinado posto serão determinados em função do tipo de monitoramento daquele posto e compreenderá aparelhos do tipo termômetro, higrômetro, pluviômetro, anemômetroe câmeras de vídeo.
                                     4 -   Desenvolvimento do Software de Monitoramento. Programa de computador, um sistema especialista, baseado em técnicas de inteligência artificial contendo os parâmetros hidráulicos da bacia do Rio Aricanduva e de suas sub-bacias.
O software deve receber os dados enviados pela rede de telemetria, analisar locais, intensidade e direção das chuvas e baseando-se em parâmetros hidráulicos históricos, fornecer dados de previsão de cheias a órgãos dos governos (defesa civil, corpo de bombeiros, administração regional e pronto-socorro) e entidades participantes do projeto (igrejas, sociedade amigos, universidades e companhias de seguros). Com isso, poder-se-á preparar, com a antecedência necessária, intervenção para se evitar e, nos casos em que não for possível evitar, providenciar o socorro imediato e adequando às vítimas. O software vai permitir a previsão com no mínimo 20 minutos de antecedência, tempo suficiente para que moradores, transeuntes e veículos em trânsito na área afetada possam sair da área ou levantar as barreiras (comportas e válvulas de retenção) de forma que a enchente (inevitável) não venha a causar prejuízos materiais e, principalmente, vítimas fatais. Além dos participantes do projeto, a população em geral também terá acesso às informações, de forma ONLINE, através de um site especial na INTERNET.
                                     5 -   Palestras de esclarecimento. Conjunto de palestras proferidas por técnicos qualificados envolvidos no projeto, deve fornecer esclarecimentos à população em geral sobre o funcionamento do sistema. As palestras serão apresentadas em escolas, igrejas, centros comerciais e outros locais de grande afluência de público.
                                     6 -   Palestras de Orientação. Conjunto de palestras dirigidas, proferidas por técnicos qualificados envolvidos no projeto, deve fornecer orientação para os moradores e comerciantes sobre o funcionamento do sistema em associações de classe, igrejas, escolas e sociedades amigos. Deve fornecer também projetos sobre modificações na rede particular de esgoto e de águas pluviais, formas de disposição de móveis e aparelhos domésticos e ações de prevenção e combate às enchentes.
                                     7 -   Orientação Individual. Para moradores e comerciantes feitas por técnicos envolvidos no projeto, inclui o fornecimento de desenhos de comportas e outros dispositivos de prevenção e combate às enchentes, assim como receitas de como dispor os móveis e aparelhos domésticos para poderem ser rapidamente removidos em casos de enchente iminente. Cabe esclarecer que os projetos de comportas e outros dispositivos para a contenção da inundação, são projetos cuja eficácia foi exaustivamente testadas em entidades de tecnologia como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas e não meras soluções caseiras confeccionadas pelos moradores.
                                     8 -   Instalação da Rede de Telemetria. Reuniões com condomínios de prédios, administradoras de condomínio e empresas para fornecer esclarecimentos sobre a instalação de postos de medição. Confecção e assinatura dos Contratos de Guarda dos equipamentos. Fornecimento dos equipamentos e instalação dos postos de medição. Testes de enlace radiofônico com a Central. Evento para inauguração do sistema.
                                     9 -   Instalação de Placas e Painéis. Conjunto de placas, painéis e avisos luminosos instalados nos principais cruzamentos de acesso às regiões alagáveis. Os luminosos serão ativados diretamente pela Central de Monitoramento toda vez que ocorrer estados de iminência de enchentes. Semelhantes a placas de trânsito, serão instalados em postes de concessionárias de serviços públicos e terão luzes que ficarão piscando enquanto durar o estado de iminência ou a enchente.
O Plano prevê diversos níveis de alerta
· Amarelo
· Laranja
· Vermelho:
O sistema de detecção, a rede de telemetria, os radares meteorológicos, enfim, todas as fontes de dados fornecem informações para a Central de Monitoramento. 
Detectada e determinada a região (bairros que serão atingidos), a intensidade pluviométrica e a duração das chuvas, o sistema irá classificar a ocorrência em um dos Níveis de Alerta.
No amarelo, ocorrerão enchentes, porém não se prevê danos materiais de monta, pois, o nível das águas atingirão somente as cotas consideradas "normais".	
No Laranja poderá haver Danos Materiais de monta, pois, os níveis d'água atingirão contas maiores que as "normais".
No Vermelho poderá haver Danos Corporais e até óbitos ou devido ao volume de água ou devido a determinadas conjunção de fatores.
Sinaleiros luminosos e sonoros instalados nos pontos estratégicos das vias públicas circundantes serão automaticamente acionados pela Central de Monitoramento alentando a população e, principalmente, os motoristas para que não ultrapassem aquela linha pois a partir dali poderão ocorrer enchentes em níveis catastróficos e ele poderá perder o veículo e a carga transportada.
Os órgãos dos Governos (PM, CET, etc.) serão imediatamente notificados e as entidades comunitárias (igreja, sociedade amigos, associação de moradores, líderes comunitários) serão todas acionadas para que "saiam às ruas" para orientar os moradores quanto às providências adequadas que devem ser tomadas. 
Assim, enquanto a solução definitiva não vem, é possível se evitar os costumeiros prejuízos materiais (e às vezes até os humanos) que atormentam aquela sofrida população.
Soluções Gerais Recomendadas para combater os alagamentos:
Com base no diagnóstico aqui apresentado, o PDMAT recomenda uma série de ações estruturais e não estruturais para a bacia do rio Aricanduva, conforme descritas a seguir.
a) Ações Estruturais
Estas ações integram um conjunto de obras composto basicamente de um sistema de bacias de detenção e de outras intervenções necessárias na calha do rio Aricanduva para assegurar o bom funcionamento hidráulico do canal, para a condição de projeto fixada em T=25 anos.
Para atender a restrição de descarga na foz do rio Aricanduva, em torno de 280 m³/s, para eventos hidrológicos que não superem T=25 anos, uma das ações estruturais prioritárias refere-se à implantação imediata de um sistema de bacias de detenção, composto de 13 (treze) reservatórios, que deveriam ser construídos prioritariamente na seguinte ordem, a saber:
· RAR-1, RAR-2 e RAR-3 (Aricanduva);
· RLI-1 (Limoeiro) , RCA-1 (Caaguassu) e RTA-1 (Taboão);
· RRI-1 e RRI-2 (Rincão)
· RAR-4 (Aricanduva)
· RMA-1 e RMA-2 (Machados);
· RIN-1 (Inhumas) e RTA-2 (Taboão);
Os reservatórios RAR-1, RAR-2, RAR-3, RLI-1, RCA-1 e RTA-1 já se encontram em implementação e os do Rincão (RRI-1 e RRI-2) seriam de mais fácil implantação, dado estarem localizados em áreas públicas.
Com a implantação dessas bacias de detenção, a vazão remanescente na foz do rio Aricanduva, está estimada em 280 m³/s para TR=25 anos. Mesmo com as 13 bacias de detenção implantadas, a vazão remanescente junto à foz poderá atingir cerca de 400 m³/s, para TR=100 anos, enquanto a jusante do córrego Taboão, as descargas poderão atingir cerca de 260 m³/s (bastante próxima da capacidade da foz).
Então, numa etapa posterior de obras (de forma não prioritária), para atender períodos de retorno superiores a 25 anos, seria necessário implantar uma galeria (sistema de desvio auxiliar) com emboque na região do Taboão, para esgotar o excesso de vazões entre 400 e 280 m³/s, ou seja, com capacidade para escoar uma vazão máxima de 120 m³/s, para o período de retorno de 100 anos. Ao longo do trecho entre o rio Tietê e a foz do córrego Taboão, esta galeria auxiliar deveria ter as seguintes capacidades de escoamento:
· Rio Tietê ao córrego Rincão: 120 m³/s
· Córrego Rincão ao córrego Rapadura: 100 m³/s
· Córrego Rapadura ao córrego Taboão: 80 m³/s
O benefício da implantação das 13 bacias de detenção é visível, à medida que se reduz o pico das vazões naturais de 513 para 280 m³/s, para TR=25 anos, e de 714 para 400 m³/s,para TR=100 anos. Além de diminuir as vazões de dimensionamento da própria calha do Aricanduva, para eventos de chuvas de curta duração, os reservatórios muito contribuirão para limitar futuros aportes à calha do rio Tietê.
Os estudos também demonstraram que, apesar dos grandes benefícios alcançados com as bacias de detenção, praticamente encaixando a linha d’água ao longo de toda a calha do rio Aricanduva, para TR=10 anos de período de retorno, outras ações estruturais imediatas serão necessárias, visando resolver os problemas de inundação das áreas topográficas mais baixas, assim como promover alteamento de duas pontes localizadas entre a foz do córrego Rapadura e a av. Itaquera.
Para atender TR=25 anos, foram investigadas duas soluções complementares, já considerando o efeito dos reservatórios previstos, a saber:
· Alternativa 1: revestimento com concreto de um trecho de aproximadamente 4.800 m, entre o córrego Rincão e o córrego Taboão;
· Alternativa 2: alargamento das seções do canal num trecho aproximado de 7.000 m, estendendo-se para montante a partir do córrego Taboão até as imediações da av. Ragueb Chohfi. Esta alternativa se constituiria na implantação de uma série de degraus e estruturas de controle de vazões. Seriam implantadas uma a cada 700 m.
Verificou-se que, para as duas alternativas analisadas, as linhas d’água resultantes ao longo do canal do rio Aricanduva, a jusante da Av. Itaquera, são bastante semelhantes, sendo que a adoção individual de uma ou de outra alternativa não atenderia os níveis de projeto desejado. Assim sendo, concluiu-se que, na realidade, seria necessário implantar ambas as soluções.
Considerando a linha d’água de projeto para TR=10 ou 25 anos de período de retorno, ainda seria necessária a implantação de um sistema de captação, bombeamento e adução na margem esquerda do rio Aricanduva, nas imediações da rua Baquiá.
A ilustração A mostra o comportamento das linhas d'água para as Alternativas 1 e 2, enquanto as ilustrações B e C, mostram a concepção geral da solução proposta para o alargamento das seções e a implantação de degraus e estruturas de controle correspondentes à Alternativa 2.
Caracterização Física da Bacia
O rio Aricanduva, afluente pela margem esquerda do rio Tietê, tem sua bacia localizada no setor leste - sudeste da cidade de São Paulo; com uma área de drenagem de cerca de 100 km2, tem suas nascentes próximas da cidade de Mauá, adjacentes ao divisor norte das cabeceiras do rio Tamanduateí. Morfologicamente, a bacia, orientando-se na direção geral SSE-NNW, tem um eixo maior de 20 km e larguras variando entre 5 e 6 km.
O talvegue do rio tem uma extensão total de pouco mais de 20 km, desenvolvendo-se desde a cota 905 m, nas suas nascentes, até a cota 720 m na foz. A declividade do talvegue varia desde cerca de 0,025 m/m no trecho alto, a menos de 0,005 m/m nos trechos médio e baixo. Os afluentes, principalmente os da margem direita, são todos de pequena expressão, excetuando-se o ribeirão Rincão/Gamelinha, próximo à sua desembocadura. Na margem esquerda os afluentes são de porte pouco maior, destacando-se o rio Caguaçú, localizado no trecho médio do rio Aricanduva, além dos córregos do Taboão e dos Machados.
Climatologicamente a região se classifica como tropical sub-úmida, com boa definição dos regimes pluviométricos. Tomando-se por base o Atlas Pluviométrico do Estado de São Paulo (Referência [ 4 ]), verifica-se que a pluviosidade total anual média da bacia está compreendida entre 1.300 e 1.400 mm; a estação chuvosa (de outubro a março) tem um índice médio no entorno de 1.000 mm e a estação seca (de abril a setembro), um índice pouco inferior a 300 mm.
4.1.8 Curso Superior do rio Aricanduva
Extensão total: cerca de 7.000 m. A Bacia do Aricanduva no seu trecho superior, na área compreendida entre a Avenida Aricanduva e a Estrada do Iguatemi, encontra-se ocupado na margem direita, pelo Parque do Carmo. Pela margem esquerda, observa-se o avanço da ocupação urbana, na área da várzea remanescente. Verificam-se ao longo de todo o curso superior, que o canal sofreu apenas pequenas intervenções, conservando ainda parte da várzea e curso meandrado. Com identificação das obras e projetos existentes, bem como os perfis longitudinais dos principais afluentes. O perfil longitudinal do rio Aricanduva, por conter os dados das seções levantadas, é apresentado. 4.2 Inspeções, Análises e Levantamentos Realizados Visando a identificação em campo, e obtenção de dados para subsidiar o presente diagnóstico da Bacia, foram efetuadas as inspeções e levantamentos indicados a seguir. 
Aspectos Hidráulicos Restritivos
Durante as inspeções de campo, realizadas com o objetivo de verificar as condições atuais dos principais cursos d’água, verificou-se que nos trechos já canalizados, as seções de restrição são representadas principalmente por estruturas de transposição, bem como por vigas e lajes nos trechos do canal coberto. No tocante à drenagem local, observa-se em muitos pontos, a insuficiência da seção das galerias implantadas para drenagem das áreas adjacentes ao canal do Aricanduva, observando-se que o sistema, em decorrência do reduzido gradiente hidráulico, não opera a contento. Verifica-se também ao longo do fundo do canal do Aricanduva o processo de assoreamento, reduzindo em muito a capacidade de escoamento do canal, demandando serviços de dragagem periódicos para manutenção.
Concepção Hidráulica de Melhorias em Canais
Foram analisadas as possibilidades abaixo indicadas, visando o controle de inundações:
· Desassoreamento do fundo do canal, até a cota de fundo previsto no projeto original;
· Substituição, nos trechos que demandarem esse tipo de intervenção, do revestimento do fundo do canal atual em rachão, por revestimento em concreto, ficando a superfície final coincidente com o estipulado no projeto original;
· Alteamento das estruturas dos pontilhões, cujas vigas da superestrutura interferem com o escoamento do canal;
· Alargamento do canal do Aricanduva entre a Avenida Itaquera e imediações da Avenida Ragueb Chohfi, através da implantação de bermas intermediárias na faixa existente entre o canal e as vias marginais. Objetiva-se através deste procedimento, a redução da velocidade de escoamento, e o retardamento do tempo de propagação das ondas de cheias. Dentro deste intuito, prevê-se a implantação de estruturas de controle ao longo do canal;
· Implantação de o canal auxiliar, com traçado desenvolvendo-se lateralmente ao canal do rio Aricanduva, pela margem esquerda;
· Implantação de túnel de derivação, interligando os canais do rio Aricanduva e do córrego Rincão com o canal do rio Tietê; estabelecendo-se o traçado de forma a garantir o recobrimento necessário para execução do túnel em processo NATM;
· Implantação de sistema de captação, adução, e bombeamento das águas pluviais das áreas baixas localizadas nas proximidades do canal do Aricanduva;
· Face ao atual nível de ocupação da várzea da Bacia do Aricanduva a montante do trecho canalizado, em que observa-se ainda a existência de meandros e ocupação incipiente da várzea, deverão ser envidados esforços no sentido de garantir a manutenção das condições atuais de ocupação da várzea a montante do trecho canalizado.
5.3.3 Medidas Não Estruturais 
A bacia do rio Aricanduva sofreu um processo de ocupação urbana que não se limitou às porções média e inferior da bacia, propagando-se inclusive para as cabeceiras, colocando em risco uma das únicas áreas de preservação ambiental da bacia do Alto Tietê. As áreas preservadas na bacia do Aricanduva compreendiam, até 1994, uma superfície estimada em 25 km2. Uma porção destas áreas correspondia a parte da APA do Parque do Carmo, além de um conjunto de contínuos de vegetação abrangendo praticamente toda a cabeceira formadora do rio Aricanduva e de alguns de seus tributários. O Plano desenvolveu trabalhos de campo com o objetivo específico de avaliar o impacto ocorrido nos últimos 5 anos sobre as áreas ainda preservadas. Observou-se a supressão de grande quantidade de biomassa,estimando-se que a área total atualmente ainda preservada na bacia não ultrapasse cerca de 12,4 km2, o que representa cerca de 25% das áreas das cabeceiras. Configura-se, portanto, uma situação em que é extremamente oportuno alertar os poderes intervenientes quanto ao risco iminente de perda total da cobertura vegetal atualmente ainda existente, com consequências extensivas à própria APA do Carmo. Esta é uma situação que pode ser controlada através de uma ação conjunta entre o DAEE e a Prefeitura de São Paulo, utilizando instrumentos de restrição à ocupação, dentre os quais se sugerem:
· Decretação, pelo Município, do uso restritivo à construção de edifícios nas áreas preservadas remanescentes;
· Introdução nos regulamentos de outorga, do conceito de direito à impermeabilização dos terrenos da bacia; isto significa que caberia ao DAEE a outorga para obras civis que possam resultar em impactos sobre o regime de deflúvios superficiais na bacia, ou seja, toda a construção que implique na impermeabilização do solo deve estar também sujeita a uma outorga, pois se constitui numa derivação ou alteração do regime fluvial analogamente a qualquer outra obra hidráulica como, por exemplo, uma captação, um lançamento de efluente ou um barramento fluvial.
Este aspecto e outros de natureza não estruturais igualmente relevantes são a seguir analisados. 
DIAGNÓSTICOS DO MEIO FÍSICO DA BACIA DO ARICANDUVA 
A presente seção deste trabalho faz um diagnóstico do meio físico da bacia do Aricanduva abarcando aspectos da geomorfologia e hidrografia. O Rio Aricanduva é afluente pela margem esquerda do Rio Tietê, a sua bacia localiza-se no setor leste – sudeste (ESE) do Município de São Paulo; com uma área de drenagem de 100 km2. Morfologicamente a bacia orienta-se na direção sul-sudeste (SSE) para norte-noroeste (NNE) com uma extensão aproximada de 20 quilômetros (SIRGH, 2011). Sendo o nível de base3 da bacia, o Rio Aricanduva recebe além de todo fluxo hídrico da bacia, também grande carga de sedimentos de seus afluentes. Os afluentes da margem direita são todos de pequena expressão, com exceção ao ribeirão Rincão/Gamelinha, na margem esquerda os afluentes são de expressão maior, para este trabalho serão destacados os afluentes Caguassu, Mombaça, Palanque, Limoeiro e a própria nascente do Rio Aricanduva localizados em suas cabeceiras no curso alto do rio. O Rio desenvolve-se em sua extensão em cotas de 905 metros em seu curso alto para 720 metros em sua foz, assim a declividade do talvegue varia de 0,025m/m no trecho alto para 0,005 m/m em seus seus trechos médio e baixo curso. (SIRGH, 2011) - a área da bacia está totalmente inserida dentro dos limites do município de São Paulo e intersecciona os distritos do Iguatemi, Tiradentes, São Rafael, São Mateus, Parque do Carmo, José Bonifácio, Artur Alvim, Penha, Tatuapé, Carrão, Sapopemba Aricanduva e Vila Formosa. Os termos nível de base, alto curso, médio curso e baixo curso foram introduzidos por Willian Morris Davies para a descrição da esculturação das formas de relevo pelas forças hidrológicas (exógenas) sobre uma matriz geológica de origem endógena. O termo, nível de base, é a linha de pontos mais baixos do terreno, indica o local para onde flui todo o fluxo hídrico da bacia e os diferentes níveis de esculturação ao longo da bacia realizados pelo curso principal e seus afluentes. Já os termos, alto curso, médio curso e baixo curso dizem respeito, a trechos aos quais, o rio percorre, sendo respectivamente, trecho próximo às nascentes, trecho a meio caminho entre a nascente e a foz e o trecho próximo a foz. (DAVIES, 1991).
Estudos Hidráulicos Efetuados
Capacidade Hidráulica dos Canais Existentes
Os Quadros seguintes mostram uma análise expedita da capacidade de escoamento dos diversos córregos afluentes do rio Aricanduva. 
As características geométricas e seções hidráulicas dos diversos trechos de canalização foram extraídas dos projetos da PMSP em fase de estudos ou de implantação. Nesses quadros, estão também indicadas as vazões naturais, aqui reavaliadas para TR=10 ou 25 anos, para permitir a comparação com a capacidade atual de descarga aqui estimada. Os perfis longitudinais das canalizações dos referidos córregos são apresentados. Em função alto nível de assoreamento observado ao longo do trecho canalizado do rio Aricanduva, bem como as limitações das seções observadas nos locais junto às estruturas de transposição, e nos trechos em que o canal se encontra com laje de cobertura, efetuou-se o levantamento das seções, de forma a verificar a capacidade atual de escoamento. Apresenta-se a seguir a avaliação da capacidade atual do canal do rio Aricanduva no trecho compreendido entre a sua foz e as imediações da Avenida Ragueb Chohfi. Foram executados levantamentos topo-batimétricos de 26 seções, conforme localização. Nos Quadros seguintes estão mostradas a capacidade hidráulica atual do rio Aricanduva, e alguns afluentes em função das seções levantadas. As seções projetadas, e as resultantes dos levantamentos topo batimétricos, considerando o assoreamento existente.
Diagnóstico Específico da Calha do Aricanduva
A calha do rio Aricanduva encontra-se bastante assoreada, principalmente entre as estacas 450 e 665. No mesmo perfil do referido desenho, observa-se o posicionamento da maioria das vigas das pontes existentes, sempre cerca de 2,0 m abaixo da
cota das vias marginais. Este é um aspecto hidráulico restritivo bastante importante que condiciona as vazões escoadas ao longo do canal.
No sentido de diagnosticar o funcionamento hidráulico dessa calha, foram realizadas simulações hidráulicas com o modelo Hidrodinâmico CLIV - Condutos Livres, desenvolvido pela FCTH para algumas situações de projeto.
Foram analisados basicamente 3 cenários para a calha do rio Aricanduva, com as vazões projetadas para o ano 2020: Sem obras adicionais, exceto as obras de desassoreamento;
Com as 2 etapas de implantação das bacias de detenção pré-definidas nos estudos hidrológicos; Obras complementares, comparando-se duas alternativas:
Alternativa 1 – Revestimento do fundo do canal entre a foz do Rincão e a foz do Taboão
Alternativa 2 – alargamento das seções num trecho de 7.000 m, a montante do Taboão.
Para os trechos com paredes de concreto e fundo não revestido, considerou-se que, nas condições atuais da calha do rio Aricanduva, o coeficiente médio de rugosidade de Manning deve se situar entre 0,023 (Trecho Tietê-Rincão) e 0,025 (Rincão - Taboão). A montante do Taboão, para as seções de gabião, adotou-se este coeficiente igual a 0,030. Para a alternativa de revestimento do fundo da calha entre a seção a montante do Rincão e a seção a jusante do Taboão, adotou-se um coeficiente de Manning igual a 0,020.
Efeitos da Implantação das Bacias de Detenção
Um aspecto bastante importante a ser considerado nas simulações, refere-se às condições de níveis d’água do rio Tietê que poderiam provocar efeitos de remanso ao longo do trecho final canalizado do Aricanduva. Para as condições atuais da calha do rio Tietê, os níveis d’água na foz do Aricanduva situam-se em torno da cota 722,00, para eventos com períodos de retorno de 2 anos. Com o rebaixamento completo da calha do rio Tietê até a barragem da Penha, os níveis esperados na foz do Aricanduva estarão entre 721,00 e 721,50 para períodos de retorno de até 100 anos. Verificou-se em cálculos preliminares de remanso que a cota 722,00 no rio Tietê (condições atuais para baixos períodos de retorno) representa uma condição extrema para não provocar efeitos de remanso no Aricanduva. Daí a grande importância da implantação do projeto de rebaixamento da calha do rio Tietê, em toda a sua extensão.Para as simulações hidráulicas, foi admitida a curva cota-vazão na foz do rio Aricanduva com o rio Tietê, mostrada na figura seguinte. 
As simulações foram realizadas com o modelo CLIV, em regime permanente gradualmente variado, e abrangeram investigações das seguintes condições:
Situação sem obras adicionais para TR = 2 anos, com a calha assoreada;
Situaçãode projeto com 10 reservatórios (Etapa 1), com o fundo de projeto desassoreado, considerando-se revestimento entre estacas 103 e 325, para TR = 10 anos;
Idem, para a situação de projeto com 13 reservatórios (Etapa 2), para TR = 25 e 100 anos
Os perfis indicados mostram o comportamento das linhas d’água obtidas para as condições mencionadas anteriormente. 
Conclusões Preliminares
a) A linha d’água para TR = 2 anos corresponde a uma chuva média de 40 mm ocorrendo sobre toda a bacia, durante 2 horas. Nas condições atuais da calha, conforme mostrado, em detalhes, a linha d’água resultante encaixa-se perfeitamente dentro da calha do rio Aricanduva, em toda a sua extensão, exceto sob as pontes existentes entre as estacas 150 (montante do Rincão) e 300 (jusante do Taboão) cuja face inferior das vigas encontra-se cerca de 0,50 a 1,0 m abaixo dessa linha d’água,. O desassoreamento da calha nesse trecho ou medidas na calha a montante do Taboão poderiam promover o desafogamento dessas pontes, para essa situação hidrológica; 
b) A linha d’agua para TR = 25 anos contempla a Etapa 2, com 13 reservatórios. A inserção do reservatório RAR-4, nesta etapa, é de fundamental importância para controlar as vazões no referido trecho mais crítico e, consequentemente, manter a descarga na foz igual a 280
m³/s. Esta linha d’água é praticamente coincidente com a linha d’água resultante na simulação anterior para T=10 anos, prevalecendo o mesmo diagnóstico com respeito às pontes e às áreas com topografia mais baixa;
c) A linha d’água para TR = 10 anos (com a implantação da Etapa 1 com 10 reservatórios) também se encaixa plenamente dentro da calha, permanecendo ainda a necessidade de alteamento de algumas pontes; isto mostra o grande benefício do controle de cheias efetuado nas 10 bacias já implantadas nessa etapa; apesar disso, a linha d’água está bastante acima de algumas áreas marginais com topografia bastante baixa, o que deverá exigir a implantação de estações de bombeamento;
d) A linha d’água para TR = 100 anos, calculada para as mesmas condições de projeto anteriores da Etapa 2, mostra que o rio transbordaria a partir da estaca 330, situada imediatamente a montante do Taboão, onde as vazões já teriam atingido cerca de 280 m³/s. A
calha do Aricanduva, compreendida no trecho entre as estacas 330 e 100, não suportaria um acréscimo das vazões ainda remanescentes, a jusante. Para atender tal situação, seria necessário implantar uma galeria auxiliar (sistema de desvio) dimensionada para uma vazão deaproximadamente 120 m³/s, no seu trecho final junto ao Tietê.
Efeitos das Obras Complementares
As simulações anteriormente apresentadas mostraram que, mesmo com a implantação dos 13 reservatórios de detenção, o trecho compreendido entre a foz do córrego Taboão e a foz do córrego Rincão, constitui-se no trecho mais crítico sujeito às inundações. Na tentativa de
amenizar os problemas de inundação e reduzir a capacidade das instalações de bombeamento necessárias neste trecho, duas alternativas de solução complementar às bacias de detenção foram analisadas isoladamente ou em conjunto:
Alternativa 1: Revestimento do fundo do canal do Aricanduva entre a foz do Rincão e a foz do Taboão.
Alternativa 2: Alargamento da calha no trecho Taboão-Ragueb Chohfi, numa extensão de 7.000 m.
A alternativa de alargamento foi considerada numa largura média, ao nível da rua, em torno de 46 m. Tem a finalidade do aproveitamento máximo da faixa existente entre as duas pistas, deixando uma folga de 1,5 m de cada lado. A largura do canal de 13 m, ao nível do fundo do rio, permaneceria até uma profundidade de 1,0 m.
A partir da cota da rua, as margens seriam escavadas com talude 1V:2H até encontrar a profundidade de 1,0 m acima do fundo da calha.
Simulações preliminares com esta alternativa mostraram que o simples alargamento da calha não traria benefícios de redução de níveis nos locais desejados entre o Taboão e o Rincão. Para um melhor aproveitamento desses volumes laterais adicionais, será preciso implantar degraus em intervalos de cerca de 700 m. Em cada um desses degraus será necessária uma estrutura de controle de vazões afluentes para restringir as descargas, como mostrado na seção típica a seguir (figura 6.15) e, assim, propiciar o amortecimento e a redução de velocidades em cada trecho intermediário.
Foram simulados 10 degraus, nestas condições, sendo que a cada trecho de 700 m seria possível contar-se com um volume estimado da ordem de 28.000 m3. Evidentemente esta solução deverá e poderá ser melhor explorada, quando do detalhamento desse projeto, pesquisando-se o espaçamento, as alturas e larguras mais adequadas para as referidas estruturas de controle.
Caso venha a ser implantado o anel metropolitano, poderá ser adotada uma alternativa de seção hidráulica de controle, com berma intermediária, com o objetivo de preservar as faixas necessárias a esta implantação, conforme mostrado nos croquis da figura seguinte.
Para se poder simular os efeitos de amortecimento dos dispositivos da Alternativa 2, foram utilizados os recursos de cálculos hidrodinâmicos propiciados pelo modelo CLIV. Para permitir efeitos comparativos dos benefícios entre as alternativas, foram realizadas 4 simulações, conforme a seguir descritas.
GENERALIDADES:
O objetivo do estudo em proposta é achar uma maneira para sanar os problemas relacionados às enchentes nas cidades próximas ao rio Aricanduva. Estes problemas serão apresentados ao DAEE, que são estudos sobre a bacia do rio Aricanduva e sub- bacias dos córregos Rincão e Gamelinha principais afluentes a margem à direita.
Desde os anos 70 tem sido alvo de estudo, que tem como objetivo o aumento de sua capacidade de escoamento:
Projetos a serem realizados;
1.1-5 Reservatórios no curso superior onde compreende os rios Inhumas e Machado que são montantes. Remanejamento da via marginal direita para a esquerda do córrego rincão, onde terá condições de área de lazer(aumento de absorção).
1.2 Rebaixamento de uma área que compreende Av Itaquera e Av Ragueb Chofi, proposital para ser a alagada em dias de chuvas.
1.3 Alteamento de vigas e da laje superior no rio Aricanduva.
1.4 Canalização do córrego Rincão, bem como já feitos os córregos Taboão 4384m m Inhumas 2450m e Machado com 1360m.
1.5 obras de canalização trapezoidal com concreto na Radial Leste próximos a Penha e Av Itaquera.
 Histórico do Aricanduva:
Nos últimos 30 anos, foi observado mudanças no comportamento hidrológico da bacia do Aricanduva, onde uma chuva de apenas 30 á 120 minutos pode ocorrer inundações.
Localização
O rio Aricanduva esta localizado a esquerda do rio Tiête , e sua bacia localizada no setor leste-sudeste na cidade de São Paulo com drenagem de cerca de 100Km^2.
Sua orientação esta na sse-nnw tem um eixo maior de 20 km e larguras variando de 5 a 6 km. Tauvegue um pouco mais de 20 km de estensão declividade 0,025 m/m a 0,005m/m.
A bacia do Aricanduva constitui-se por rochas , sucessões de areias médias e grossas e argilas orgânicas moles. Com boa aspecto hidrológico. O que confere que um dos problemas de enchentes é o depósitos tecnogênicos (bota fora, entulho e mesmo lixo) chegando a vários metros de espessura.
Uma das hipóteses é construir bota fora próximos as áreas urbanas. 
 Estudos efetuados pela FCTH em 1991/92 estima uma descarga sólida de 2.670.000 metros cúbicos. Obs: 
O Aricanduva tem boa vazão devido sua declividade, ficando em torno de 5% porém este lixo ficara parado em sua maior parte no rio tiête devido ao baixa declividade.
Um dos problemas na bacia do Aricanduva foram o aumento de moradias com a impermeabilização do solo com 114,4 hab/há, com aumento de taxas populacionais 
Bibliografia:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/obras/obras_de_drenagem/corregos/index.php?p=201086 
11:14 11/08/2015
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/anexo_ii_bacia_do_aricanduva_1331049254.pdf consultado em 30/10/2017
http://marte.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.15.19.39.45/doc/5411-5418.pdfconsultado em 30/10/2017
https://apaaricanduva2011.files.wordpress.com/2012/05/relatc3b3rio-2011-apa-parte-i2.pdf consultado em 30/10/2017
http://www.pliniotomaz.com.br/downloads/capitulo_50_formula_de_manning_galerias_e_canais.pdf consultado em 30/10/2017
http://www.ebanataw.com.br/roberto/aricanduva/enchentes/enchentes.php consultado em 31/10/2017
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/obras/obras_de_drenagem/corregos/index.php?p=201086
http://143.107.108.83/sigrh/basecon/macrodrenagem/aricanduva/Arquivos_Ari/Cap6_Ari.html

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