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Relatório de Prática Eletrocardiograma

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS 
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA 
DOCENTE: Dra. Adriana Maria Viana Nunes 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - ELETROCARDIOGRAMA 
 
Carlos Mário Freitas de Oliveira – 20189053410 
Marisa Francisca de Oliveira Silva – 20159056055 
Pedro Arthur Gomes dos Santos – 20189039000 
Silvia Letícia do Nascimento e Silva Ferraz – 20189035708 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teresina - PI, outubro de 2019
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Resumo -------------------------------------------------------------------------------------------- 01 
Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------- 01 
Objetivos Geral ---------------------------------------------------------------------------------- 02 
Objetivos Específicos ------------------------------------------------------------------------- 02 
Materiais ------------------------------------------------------------------------------------------- 02 
Procedimento experimental ----------------------------------------------------------------- 02 
Resultados e Discussão --------------------------------------------------------------------- 03 
Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------- 04 
Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------ 04 
Anexos --------------------------------------------------------------------------------------------- 05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. RESUMO 
O ECG é o registro gráfico da atividade elétrica do coração durante o seu ciclo. 
No presente experimento, executou-se os procedimentos padrões para um exame de 
eletrocardiograma para discutir os resultados obtidos através de comparação com os 
valores padrões do teste. Estes por sua vez, apresentaram-se dentro da normalidade 
em cada uma das variações que foi avaliado. 
 
2. INTRODUÇÃO 
Quando o impulso cardíaco passa pelo coração, a corrente elétrica também se 
propaga, a partir do coração, para os tecidos adjacentes a ele. Uma pequena 
proporção dessa corrente se dissemina por toda a superfície corporal, esta pode ser 
medida por eletrodos colocados sobre a pele em lados opostos do coração. Esse 
registro elétrico é chamado Eletrocardiograma. (GUYTON, 2002) 
Esse registro mostra a variação do potencial elétrico no tempo, que gera uma 
imagem linear, em ondas. Estas ondas seguem um padrão rítmico, tendo 
denominação particular. O Eletrocardiograma normal é formado pela onda P 
(despolarização atrial), pelo complexo QRS (despolarização ventricular) e pela onda 
T (repolarização ventricular). (GUYTON, 2002) 
As derivações são o registro da diferença de potencial elétrico entre dois 
pontos. As derivações bipolares periféricas (DI, DII e DIII) são registradas por dois 
eletrodos localizados nos membros em lados diferentes do coração. A DI mede a 
diferença de potencial entre o braço direito e o braço esquerdo. A DII mede a diferença 
de potencial entre o braço direito e a perna esquerda. E a DIII mede a diferença de 
potencial entre o braço esquerdo e a perna esquerda. As três derivações bipolares 
formam o triângulo de Einthoven, e mantêm uma proporção matemática que diz: DII 
= DI + DIII. (GUYTON, 2002) 
As derivações pré-cordias são registradas por 6 eletrodos em pontos distintos 
sobre o tórax, conhecidas como derivações V1, V2, V3, V4, V5 e V6. AS duas primeiras, 
normalmente, apresentam-se negativas, visto que estão mais próximas da base do 
coração que do ápice (direção da eletronegatividade durante a maior parte do 
processo de despolarização ventricular). (GUYTON, 2002) 
 
 
2 
 
As derivações unipolares periféricas aumentadas, nesse tipo de registro, dois 
membros são conectados ao terminal negativo, e o terceiro ao positivo. O aVL mostra 
o potencial absoluto do braço direito. O vector é em direção de -150º. O aVL mostra 
do braço esquerdo. O vector é em direção de -30º. Já o aVF mostra da perna 
esquerda. O vector é em direção de 90º. (GUYTON, 2002) 
 
3. OBJETIVOS 
3.1 Objetivos gerais 
Estudar os fenômenos elétricos do coração, bem como compreender um 
eletrocardiograma de um indivíduo normal e explicas as causas da leitura de cada 
medidor. 
3.2 Objetivos específicos 
Averiguar ritmicidade; 
Calcular a frequência cardíaca pelo registro do ECG; 
Verificar a existência de alguma anormalidade nos intervalos PQ e QT; 
Observar as diferentes formas de representação da mesma onda de variação 
elétrica captadas por eletrodos em diferentes locais (derivações). 
 
4. METODOLOGIA 
4.1 Materiais 
Na presente prática foi utilizado um eletrocardiógrafo para medir as diferenças 
de voltagem, algodão e álcool para higienização. 
4.1 Procedimento experimental 
Inicialmente o voluntário posicionou-se sob a maca em decúbito dorsal, com 
algodão embebido em álcool, limpou-se as faces anteriores dos punhos, dos terços 
distais das pernas, e igualmente da região precordial, e nele foram colocados os 
eletrodos em suas regiões referidas. O eletrodo RA no braço direito, LA no braço 
esquerdo, RL na perna direita e LL na perna esquerda. 
 
 
3 
 
Em seguida, foram colocadas as derivações precordiais nas seguintes 
regiões: quarto espaço intercostal direito(V1), quarto espaço intercostal esquerdo(V2), 
entre V2 e V4 (V3), quinto espaço intercostal na linha médio-clavicular esquerda (V4), 
quinto espaço intercostal na linha axilar anterior (V5), e por último, quinto espaço 
intercostal na linha axilar média (V6). Em seguida, primeiramente foi registrado o ECG 
para captar as derivações bipolares (DI, DII e DIII), logo mais, foi configurado o 
eletrocardiógrafo para registrar as derivações unipolares (aVR, aVL, aVF), por último, 
obteve-se as derivações precordiais (V1, V2, V3, V4, V5 e V6). 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A distância entre duas ondas R foi de 24 quadradinhos (4,8 segundos), obtendo 
assim o valor de 62,5 bpm através do cálculo da frequência nos anexos. Viu-se que a 
distância entre complexos QRS consecutivos é a mesma (0,96 s), apresentando 
assim, ritmicidade. O intervalo PR (distância entre as ondas P e os complexos QRS) 
foi de entre 0,12 - 0,15 s. O intervalo QT (início do complexo QRS e final da onda T) 
foi de 0,36 s. O segmento ST (final do complexo QRS até o início da onda T) 
apresentou-se isoelétrico sem alterações significativas. 
Nas derivações bipolares, as três mostraram-se positivas. Na DI, a onda P 
apresentou-se muito discreta, o complexo QRS teve amplitude de 0,6 mV, e a onda T 
teve amplitude de 0,2 mV. A DII apresentou uma onda P de 0,1 mV, o complexo QRS 
1,1 mV, e a onda T de 0,6 mV. A DIII mostrou uma onda P de 0,1 mV, o complexo 
QRS 0,5 mV, e a onda T de 0,4 mV. Estes valores são expostos na tabela 1 em anexo. 
Para as derivações unipolares aumentadas, a primeira (aVR) mostrou-se 
negativa, pois o eixo elétrico é no sentido contrário ao percorrido pela despolarização 
do coração (átrio - ventrículo). A segunda (aVL) e a terceira (aVF) apresentam-se 
positivas, pois seus eixos estão no mesmo sentido da despolarização cardíaca, sendo 
que a aVF passa no eixo vertical em 90 graus e é semelhante a D1 possuindo um 
complexo predominantemente positivo com uma pequena deflexão negativa. 
As derivações precordiais são unipolares e registram o potencial do ponto em 
que o eletrodo é posicionado. Em V1, o complexo QRS tem uma pequena onda R 
(despolarização do septo interventricular), seguido por uma onda S profunda, pois o 
eletrodo mede principalmente os potenciais dos átrios. 
 
 
4 
 
A derivação V2 está acima da parede do ventrículo direito, mostrando a onda 
R ligeiramente maior do que em V1, seguida por uma onda S profunda. Em V3 vê-se 
a derivação de transição entre os potenciais esquerdos e direitos do ECG, a onda Re S são praticamente iguais (QRS isodifásico) devido ao eletrodo estar sobre o septo 
interventricular. A derivação V4 tem uma onda R alta seguida por uma onda S 
pequena, pois o eletrodo desta derivação está localizado no ápice do ventrículo 
esquerdo, onde a espessura é maior. Em V5 e V6: a onda R é menor do que em V4, 
precedida por uma onda Q pequena, pois estão localizadas no miocárdio ventricular 
esquerdo, cuja espessura é menor do que em V4. 
 
6. CONCLUSÃO 
Portanto, o eletrocardiograma completo não demonstrou nenhuma 
anormalidade, visto que se mostrou rítmico devido a regularidade de intervalos entre 
o complexo QRS, ritmicidade sinusal, pois a onda P gerada pelo nodo sinusal é 
sempre seguida do complexo QRS, com frequência cardíaca normal de 62,5 bpm. O 
intervalo QT está dentro dos valores normais (0,35 s – 0,45 s) e segmento ST sem 
variações anormais e onda P positiva em todas as variações, exceto em aVR. Os 
resultados deste experimento mostraram seguir a lei de Einthoven, pois a soma das 
voltagens de cada onda nas derivações I e III foi igual à voltagem das mesmas ondas 
na derivação II. Nenhuma das derivações registradas se distanciaram dos exemplos 
teóricos estudados durante as comparações, diagnosticando assim, o aluno voluntário 
como saudável. 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GUYTON, Arthur Clifton; HALL, John E.; GUYTON, Arthur C. Tratado de 
fisiologia médica. Elsevier Brasil, 2002. 
Disponível em: <https://pt.my-ekg.com/index.html> Como Ler e Relatar um 
Eletrocardiograma. Acessado em: 20 de outubro de 2019. 
 
 
5 
 
8. ANEXOS 
A frequência cardíaca pode ser calculada através divisão de 1500 (quantidade 
de quadradinhos na folha do ECG em 1 minuto) pela quantidade de quadradinhos 
entre uma onda R e outra. 
𝑓𝑐 =
1500
24
= 𝟔𝟐, 𝟓 𝒃𝒑𝒎 
 
Tabela 1. Amplitude (mV) de onda para derivações bipolares. 
Derivação Onda P Complexo QRS Onda T 
DI 0,0 0,6 0,2 
DII 0,1 1,1 0,6 
DIII 0,1 0,5 0,4 
Fonte: Experimento próprio 
 
 
Figura 1. Eixo localizado em DII (positivo), ortogonal a aVL (derivação mais 
isodifásica). 
 
 
 
 
ISODIFÁSICO 
+ 
 
 
6 
 
 
Figura 2. ECG registrado para as derivações bipolares periféricas. 
 
 
Figura 3. ECG registrado para as derivações unipolares periféricas aumentadas. 
 
 
7 
 
 
Figura 4. ECG registrado para as três primeiras derivações precordiais 
 
 
Figura 5. ECG registrado para as três últimas derivações precordiais

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