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Relatório de Prática Mecânica Respiratória

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS 
DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FISIOLOGIA 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA 
DOCENTE: Dra. Adriana Maria Viana Nunes 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – MECÂNICA RESPIRATÓRIA 
 
Carlos Mário Freitas de Oliveira – 20189053410 
Pedro Arthur Gomes dos Santos – 20189039000 
Silvia Letícia do Nascimento e Silva Ferraz – 20189035708 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teresina - PI, outubro de 2019
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Resumo -------------------------------------------------------------------------------------------- 01 
Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------- 02 
Objetivos Geral ---------------------------------------------------------------------------------- 03 
Objetivos Específicos ------------------------------------------------------------------------- 03 
Metodologia -------------------------------------------------------------------------------------- 03 
Resultados e Discussão --------------------------------------------------------------------- 03 
Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------- 05 
Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------ 05 
Anexos --------------------------------------------------------------------------------------------- 06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
1. RESUMO 
A mecânica respiratória são os eventos ocorridos durante o fluxo de ar através 
da diferença de pressões do sistema respiratório durante o ciclo respiratório. No 
presente experimento, foram discutidas as principais características referentes ao 
processo de inspiração e expiração, tais como volume da caixa torácica, volume 
pulmonar, pressão intrapleural, pressão intrapulmonar e fluxo de ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
2. INTRODUÇÃO 
O sistema respiratório inclui os pulmões e uma serie de vias aéreas que os 
conectam ao ambiente externo. As estruturas do sistema respiratório são subdivididas 
em zona condutora, que leva o ar para dentro e fora dos pulmões, e em zona 
respiratória revestida por alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas. As funções de 
cada zona diferem, bem como as estruturas que as revestem (COSTANZO, 2007). 
A função básica do sistema respiratório é suprir o organismo como oxigênio 
(O2) e dele remover o produto gasoso do metabolismo celular, o gás carbônico (CO2). 
Os pulmões são os órgãos encarregados de fornecer O2 ao organismo e dele retirar 
o excesso de CO2. Os pulmões também participam do equilíbrio térmico, pois com o 
aumento da ventilação pulmonar há maior perda de calor e água. A renovação 
constante do gás alveolar é assegurada pelos movimentos do tórax. Durante a 
inspiração a cavidade torácica aumenta de volume e os pulmões se expandem para 
preencher o espaço deixado. Com o aumento da capacidade pulmonar e queda da 
pressão no interior do sistema, o ar ambiente é sugado para dentro dos pulmões. A 
inspiração é seguida imediatamente pela expiração, que provoca diminuição do 
volume pulmonar e expulsão do gás (AIRES, 2008). 
O diafragma é o músculo mais importante para a inspiração. Quando ele se 
contrai, os conteúdos abdominais são empurrados para baixo, e as costelas são 
deslocadas para cima e para fora. Essas alterações produzem aumento do tórax, o 
que diminui a pressão intratorácica e inicia o fluxo de ar para dentro dos pulmões. 
Durante o exercício, quando aumentam a frequência respiratória e o volume corrente, 
os músculos intercostais externos e os músculos acessórios podem também ser 
usados para a inspiração mais vigorosa. 
A expiração é normalmente um processo passivo. O ar é impulsionado para 
fora dos pulmões pela reversão do gradiente de pressão entre os pulmões e a 
atmosfera, até que o sistema atinja de novo seu ponto de equilíbrio. Durante o 
exercício ou em doenças em que a resistência das vias aéreas aumenta (por exemplo, 
a asma) os músculos expiratórios, como os abdominais e os intercostais internos 
podem auxiliar no processo (COSTANZO, 2007). 
 
 
 
3 
 
3. OBJETIVOS 
3.1 Objetivos gerais 
Demonstrar em que consiste do ponto de vista físico, as fases do ciclo respiratório 
(inspiração e expiração). 
3.2 Objetivos específicos 
Averiguar através de gráficos os volumes da caixa torácica e pulmonar no ciclo. 
Observar as diferenças de pressão intrapleural e intrapulmonar, juntamente com o 
fluxo de ar durante a inspiração e expiração. 
 
4. METODOLOGIA 
Vide roteiro de aula prática. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os resultados obtidos estão representados em gráficos nos anexos. 
O sistema respiratório é formado por dois componentes: o pulmão e a parede 
torácica, que são todas as estruturas que se movem durante o ciclo respiratório, à 
exceção do pulmão. A parede abdominal se move para fora durante a inspiração, 
retornando ao seu ponto de repouso ao longo da expiração. Portanto, o abdômen faz 
parte da parede torácica. Os pulmões são separados da parede torácica pelo espaço 
pleural. Cada pulmão tem acoplado a si a pleura visceral, que ao nível dos hilos 
pulmonares se reflete, recobrindo o mediastino, o diafragma e a face interna da caixa 
torácica (pleura parietal). 
A elasticidade é uma propriedade da matéria que permite ao corpo retornar à sua 
forma original após ter sido deformado por uma força a ele aplicada. Os tecidos dos 
pulmões e do tórax são constituídos por fibras elásticas, cartilagens, células, 
glândulas, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos que apresentam propriedades 
elásticas, de modo que quanto mais intensa a pressão gerada pelos músculos 
inspiratórios, maior o volume inspirado (AIRES, 2008). 
 
 
4 
 
Como verificado no gráfico 1, o volume da caixa torácica aumenta 
proporcionalmente com o tempo de inspiração e diminui gradativamente na expiração. 
Assim também ocorre com o volume pulmonar, representando no gráfico 3. Aires 
(2008) afirma que quanto maior a pressão aplicada, maior a variação de volume 
durante a inspiração. 
Variações do volume pulmonar alteram a resistência das vias aéreas porque o 
tecido pulmonar ao seu redor exerce tração radial sobre as vias. Altos volumes 
pulmonares estão associados a maior tração, o que diminui a resistência das vias 
aéreas. Baixos volumes pulmonares estão associados a menor tração, o que aumenta 
a resistência ao fluxo de ar, até o ponto de colapso das vias aéreas. Pessoas com 
asma respiram maiores volumes pulmonares, para contrabalançar, parcialmente, a 
alta resistência das vias aéreas de sua doença (COSTANZO, 2007). 
Repouso é período entre os ciclos respiratórios, quando o diafragma está em 
sua posição de equilíbrio. No repouso, nenhum ar está se movendo para dentro ou 
para fora dos pulmões. A pressão alveolar é igual à atmosférica, e como as pressões 
pulmonares são sempre referidas à atmosférica, diz-se que a pressão alveolar é zero. 
Não existe fluxo de ar no repouso, porque não há diferença de pressão entre a 
atmosfera (a boca ou o nariz) e os alvéolos. No repouso, a pressão intrapleural é 
negativa, ou aproximadamente -5 cm H2O. O motivo pelo qual essa pressão é 
negativa é que as forças opostas dos pulmões tentando se retrair e da parede 
tentando se expandir criam uma pressão negativa no espaço intrapleural entre eles. 
Durante a inspiração, a pressão intrapleural fica ainda mais negativa do que no 
repouso. Existem duas explicações para esse efeito: quando o volume pulmonar 
aumenta, o seu recuo elástico também aumenta e puxa com mais força o espaço 
intrapleural, e as pressões das vias aéreas e dos alvéolos tornam-se negativas. 
Juntos, esses dois fazem com que a pressão intrapleural fique mais negativa, ou 
aproximadamente 8 cm H2O ao final da inspiração. O grau de variação da pressão 
intrapleural durante a inspiraçãopode ser usado para avaliar a complacência dinâmica 
dos pulmões (COSTANZO, 2007). 
 
 
 
 
5 
 
 
Na experiência com o pulmão isolado em um recipiente, a pressão negativa 
externa mantém os pulmões inflados ou expandidos. A pressão transmural através 
dos pulmões em repouso é de +5 cm H2O (pressão alveolar menos pressão 
intrapleural), o que significa que essas estruturas ficarão abertas (COSTANZO, 2007). 
A resistência ao fluxo de ar é a variação da pressão por unidade de fluxo. A 
resistência das vias aéreas varia com a reciproca da quarta potência do raio e é maior 
em fluxos turbulentos que nos laminares. O principal local de resistência fica nas oito 
primeiras gerações das vias aéreas. A resistência das vias aéreas se reduz com o 
aumento do volume pulmonar e com a diminuição da densidade do gás (BERNE & 
LEVY, 2009). 
 
6. CONCLUSÃO 
Com a presente prática foi possível observar de forma física como consiste o 
ciclo respiratório, e os principais aspectos nas fases de inspiração e expiração. 
Cada aspecto representado em gráficos das duas fases diferencia-se entre si 
por diversos motivos que precisam ser estudados profundamente para uma 
compreensão ampla de todo o ciclo respiratório. 
 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AIRES, M. D. M. (1985). Fisiologia geral. Fisiologia Básica. Guanabara 
Koogan, 2008 
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Elsevier Brasil, 2007. 
BERNE, R. M., Levy, M. N., & Koeppen, B. M. (2009). Berne & levy 
physiology. Elsevier Brasil. 
 
 
 
6 
 
8. ANEXOS 
 
Gráfico 1. Resposta do volume da caixa torácica (ml) na inspiração e expiração. 
 
Fonte: Laboratório de Fisiologia – UFPI, Farmácia 38, 2019.2 
 
 Gráfico 2: Resposta do volume pulmonar (ml) na inspiração e expiração. 
 
Fonte: Laboratório de Fisiologia – UFPI, Farmácia 38, 2019.2 
 
Gráfico 3: Resposta da pressão intrapleural (mmHg) na inspiração e expiração. 
 
Fonte: Laboratório de Fisiologia – UFPI, Farmácia 38, 2019.2 
 
 
7 
 
 
Gráfico 4: Resposta da pressão intrapulmonar (mmHg) na expiração e 
expiração. 
 
Fonte: Laboratório de Fisiologia – UFPI, Farmácia 38, 2019.2 
 
Gráfico 5: Resposta do fluxo de ar (ml/min) na inspiração e expiração. 
 
Fonte: Laboratório de Fisiologia – UFPI, Farmácia 38, 2019.2

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