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Ovinocultura Maria Eduarda Backes Perin Data: 21/02/2022 Introdução: Objetivo: Orientar e manejar um sistema de ovino. A produção de ovinos está relaciona principalmente com a importância social e não tanto econômica. O seu desenvolvimento se dá principalmente no RS. A sua criação e voltada principalmente para produção de lã. Existes diferentes tipos de ovinos, como para produção de leite, carne e lã. Revisão da criação de ovinos – Em pequenas propriedades Carneiros Seleciona-se por testículos desenvolvidos. Deve-se suplementar os carneiros dois meses antes do encarneiramento (quando se coloca os carneiros juntamente as ovelhas), nesse momento os animais acabam perdendo peso. Sempre deve-se palpar os testículos e cauda do epidídimo. O encarneiramento deve ser feito principalmente no outono. Quanto maior o perímetro escrotal, indica maior massa testicular, o que consequentemente aumenta a produção de espermatozóide, maior fertilidade. A temperatura pode afetar a qualidade e quantidade de espermatozóide, alguns fatores como aderência do sacro escrotal o que deixa os testículos mais próximos ao corpo, aumentando a temperatura, e afetar a qualidade dos espermatozoides. Cuidado na aplicação de medicamentos que podem afetar a fertilidade. OBS: Azoospermia ausência de espermatozóide. Fotoperíodo negativo: A Luz/ claridade pode afetar diretamente na reprodução dos ovinos, por isso o encarneiramento deve ser feito preferencialmente na parte da noite. Afeta diretamente a hipófise que és responsável pela produção de hormônios. O encarneiramento deve ser feito por categoria. Sincronizar cios com rufiões 15 dias antes da cobertura. OBS: Rufião: Macho com capacidade de cópula, mas sem fertilidade, é feito de modo cirúrgico, não podendo ser castração, porque para copula é necessário a produção de hormônios. Fatores necessários para a reprodução: Ovelhas Olfato; Flehmen – Erguer os lábios superiores; Aproximação; Acotovelamento; Monta. Infertilidade generadi: Pode ser causada por desvio de pênis. Infertilidade Coeundi: Problemas de cascos podem causar infertilidade. Puberdade ocorre nas fêmeas entre 7 e 9 meses. Borregas: São fêmeas mais novas, e podem ter mais dificuldade de reproduzir no início, possuem folículos com menor eficiência, por isso substituir apenas 20% de ovelhas por borregas, pois são menos prolíferas Cio ocorre a cada 17 dias e dura de 36 a 40 horas, momento em que a fêmea aceita a cópula. O REBANHO CAPAZ DE DAR MAIS CORDEIROS É AQUELE FORMADO POR OVELHAS ADULTAS, BEM ALIMENTADAS E ENCARNEIRADAS NO OUTONO, O MAIOR NÚMERO DE OVULAÇÕES OCORRE QUANDO OS DIAS COMEÇAM A DIMINUIR Flushing: Aumento energético na ovelha, momento antes da temporada da monta (feito com alimentação, suplementação), feito 15 a 20 dias antes. Aumento na taxa de ovulação. Conclusão: Suplementação das ovelhas de gêmeos 60 dias antes do parto (sem a suplementação pode ocorrer toxemia da gestação). BEN: Balanço energético Negativo (emagrece). BEP: Balanço energético Positivo (Engorda). Núcleo mineral á vontade. Desmame com 90 dias pós parto. Nidação: momento que o embrião se adere a parede uterina. Esquila = tosquia O diagnóstico de gestação e feito através de ultrassom transvaginal e abdominal. 07/03/2022 Reprodução: Durante o encarneiramento, respeitar a tranquilidade do rebanho; Gestação: 149 dias; Nidação: 11 a 20 dias após a fecundação – período crítico para mortalidade embrionária por qualquer stress manejo, transporte, calor acima de 30°C, frio, umidade, esquila; Precoce a ovelha cicla regularmente O diagnóstico de gestação normalmente é feito através de ultra-som. Últimos 60 dias de gestação feto tem crescimento rápido, aumentam muito as necessidades da mãe; Suplementar ovelhas 60 dias antes do parto; Proteger os animais do sol forte, ventos e chuvas; Stresse de chuvas, trovões e outros pode induzir o processo de parição; Tipo de parto: Parto normal (Eutocico): É aquele em que o animal não precisa de auxilio nenhum para que o filhote nasça, onde o animal está bem posicionado. Parto distócico: Onde o animal está mal colocado, mas que com o manejo correto é possível reposicionar o feto para que ele nasça de modo natural também, mas nesses casos é necessário sempre ajudar no parto do início ao fim. Existem outros fatores que podem tornar o parto distocico, (o canal do parto muito pequeno, quando é a primeira cria ou o má posicionamento do feto. É sempre necessário fazer a palpação para assim tomar uma decisão sobre o que ser feito. Parto: Por que as ovelhas abandonam os cordeiros? Falta de leite; Mastite (dor); Pouco instinto maternal; Parto longo e doloroso (nesses casos recomenda-se o uso de medicamentos para dor, para os dois) Ovelhas novas no rebanho, sem aclimatação; Excesso de movimentação (manejo) durante a parição; Em ovelhas adultas é repetitivo (recidiva) A limpeza entre as pernas também é fundamental. Ao nascer, se necessário: Limpar as vias respiratórias; Segurar os cordeiros pelos membros posteriores, fazer movimento pendular ( para reproduzir o que a femêa faz, no final do parto ela levanta para que o feto caia e acaba fazendo pressão nos pulmões auxiliando na saída do mecônio das vias aéreas) Aplicar 6 ml de solução glicosada isotônica via subcutânea; Secar; Friccionar todo o corpo com palha para ativar a circulação; É muito importante avaliar o comportamento maternal, se a ovelha vai aceitar ou não o filhote. Ao contrário do que falam, entre salvar a vida do filhote ou da mãe, é necessário priorizar a vida da mãe, já que é ela quem reproduz e vai trazer novas geração, diferente do filhote que não se sabe como será a vida reprodutiva. Cordeiro: A velocidade de crescimento é máxima 4 a 6 semanas após o parto; Uma interrupção prolongada na curva de crescimento causa uma perda irreversível; Vacinar as ovelhas contra enterotoxemia 15 dias antes do parto; Consumo de leite/dia: primeira semana 280g/kg/d segunda semana 230g/kg/d OBS: Poque quanto maior o cordeiro menos ele consome leite? Porque ele já está pastando dispensando uma quantidade alta de leite materno. Existe também o ganho compensatório: que nada mais é se o animal consome pouco alimento em um dia e ganha pouco peso, esse peso pode ser compensado em outro dia com uma alimentação melhor. Outro cuidado que a ovelha tem com o filhote é na hora de ensinar ele a pastar, ela faz sua pastagem deixando um pouco de pasto mais baixo, ensinado o que o cordeiro pode ou não comer. Principal caudas de mortalidade de cordeiros: Falta de alimentação das ovelhas nos últimos 60 dias de gestação; Falta de alimentação para a ovelha na época de lactação; Partos gemelares sem a devida diferenciação; Partos distócicos; Cordeiros pequenos, leves, com pouca cobertura isolante e poucas reservas de energia (hipotermia); Ventos e chuvas; Cordeiros abandonados pela mãe; Cordeiros que não ingeriram colostro de maneira correta, o colostro deve ser ingerido nas primeiras 6hr de vida, ele é rico em anticorpos (proteínas), as vilosidades do intestino logo após o parto são maiores, o que permite que os anticorpos penetrem e auxiliam na microbiota intestinal, além disso amenta o peristaltismo intestinal. (não tem funcionalidade nutricional) Predadores A gordura marrom que está presente principalmente envolta do rim é fundamental também para a nutrição inicial. OBS: Em casos de gestações gemelares, de 1 fêmea e 1 macho, a fêmea normalmente se torna infértil, porqueno desenvolvimento os hormônios do macho são produzidos antes o que impede a a produção de hormônios da fêmea. Cordeiros: Curar o umbigo com tintura de iodo logo após o nascimento (é um local bem sensível, podendo causar infecção diretamente no fígado já que o canal os liga) Descola com no máximo 2 a 3 semanas de vida (retirada do rabo) pode ser feito com o uso de borrachas, que corta a circulação, morte das células, não ocorre a quebra de glicose, não a produção de ATP para ocorrer a bomba de Na+ e K+) serve para castração tbm A hipotermia é a causa de 50% das perdas de cordeiros; Temperatura normal do cordeiro 39 a 40 °C; Nos primeiros 90 dias o cordeiro ganha 60% do peso em adulto Hipotermia – cordeiro debilitado: Temp. 37 a 39°C: com mais de 5 horas de vida, aplicar 6 ml de glicose subcutânea; com menos de 5 horas de vida: oferecer fonte de calor (entre 37 e 39°C) Alimentar com sonda gástrica; Com temp. menor que 37°C: Oferecer fonte de calor e alimentar com sonda gástrica; Na sonda gástrica: 50 a 100 ml de leite, três vezes ao dia Manejo básico: Suplementação alimentar dos carneiros: 10.02 a 10.04 Encarneiramento: 10.04 Retirada dos carneiros: 30.05 Suplementação das ovelhas de cria: 10.07 a 10.09; Nascimento dos cordeiros: 10.09 a 30.10 Suplementação alimentar das ovelhas com gêmeos por 30 dias pós parto; Esquila, desmame, esquila de borregos; Esquila: Adultos: mês de dezembro; Borregos: mês de fevereiro; Aumento aproximado de peso após a esquila: 22,5%; Cuidado ao esquilar rebanhos sem proteção contra as clostridioses; Cuidar com as pneumonias pós esquila Desmame: Evita a concorrência da mãe e cordeiro pela pastagem; Diminui as necessidades nutricionais da ovelha; Efetiva o controle de parasitos; O desmame sempre deverá ser seguido de tratamento anti-helmíntico Desmamar aos 3 meses e nunca antes que o cordeiro tenha 20 a 25% do peso de adulto; Durante o desmame, nunca deve ocorrer restrição hídrica; Antes de desmamar deixar ovelhas e cordeiros em jejum de 24 horas (evita problemas de mastite) 14/03/2022 Sistema de produção de ovinos: É um conjunto de elementos de tal forma ordenados que estão dirigidos a um objetivo. Sistema de produção: Definir a eficiência econômica é um dos pontos mais importantes no quesito produção, definindo o tipo de manejo correto de acordo com a região, o clima e qual área melhor se adapta a espécie. A mão de obra e o manejo é muito importante para bons resultados. Também e importante que exista compradores para os produtos que serão produzidos, u mercado consumidor desenvolvido. Determinantes em Sistemas de produção: Ecológicos Condições Geográficas, climatológicas e edáficas, das quais depende o potencial vegetal da exploração, o modelo de produção e a possível carga animal. Estruturais Terra, trabalho e capital, considerando-se estas variáveis tão importantes como: Extensão da exploração, utilização da terra, composição da vegetação, natureza da propriedade, tamanho e composição do rebanho, mão de obra e inversões em instalações e equipamentos. Econômicos Grau de capitalização, financiamentos, programas de gov/indústria. Principal Fator que Interfere no Sistema de Produção O homem e suas características sociológicas e psicológicas ocupa um papel cada vez mais importante no funcionamento dos sistemas de produção. Muitas vezes os homens não entendem as necessidades fisiológicas e comportamentais dos animais, não oferecendo o básico que seria o bem- estar. E isso reflete diretamente na produção do animal, o homem acaba sendo o sabotador da sua própria produção Alguns manejos geram medo nos ovinos, que são extremamente assustados, ativando o sistema simpático, diminuindo a motilidade do TGI, aumento de F.C., consequentemente diminuição de produção. Os ovinos possuem memória aversiva, aversivo provê uma associação entre um estímulo condicionado, como um som, e um estímulo incondicionado, como um choque elétrico, lembrando facilmente de situações estressantes. Fatores que interferem no sistema de produção: Produto e preço deste (lã, Carne, leite); Recursos forrageiros, na fazenda tem alimento disponível? Local disponível para sistema extensivo? Genótipo; Reprodução; Meio ambiente; Mecanização; Técnicas; Apoio oficial baseado em necessidades sociais e de uso da terra... Principalmente em regiões em desenvolvimento. Qual sistema adotar? Deve-se considerar: Região Clima Disponibilidade de alimentos Associação com cultivos e espécies Acesso a produtos, técnicos Produto Mercado Fatores clássicos de produção: terra, trabalho e capital. Sistema de produção: Sistema ultra extensivo: O animal fica solte o tempo todo, só é recolhido em algumas ocasiões do ano, costumam ficar lugares com bastante área de terra disponível. Sistema extensivo: Os animais ficam soltos, mas em menor área de terra. Sistema semiextensivo: Os animais ficam dispostos em piquetes separados, mas ainda assim solto. Sistema semi-intensivo: Os animais costumam ficar solto durante o dia e fechados durante a noite em apriscos. Sistema intensivo: Os animais ficam fechados em galpões. Sistema misto: Onde todos os animais ficam juntos, ovelhas, cavalos, vacas... Sistema ultra intensivo: Os animais ficam em total confinamento. Exemplos de Sistema ultra extensivo Sistema e ultra intensivo AUSTRÁLIA - Ovinos pastejam livremente em pastos nativos e não fertilizados; as vezes se juntam uma só vez no ano. (ultra extensivo). EUROPA OCIDENTAL - Controle total, rações formuladas, reprodução controlada por hormônios injetáveis e os cordeiros criados artificialmente. (ultra intensivo). Geralmente, predomina nos sistemas produtivos: Lã e pele: SISTEMAS EXTENSIVOS Carne e leite: SISTEMA INTENSIVOS Quanto maios a especialidade produtiva maior a necessidade energética. Sistema extensivo: Baixa densidade/área (1-4 /ha), números de animais por hectare, 4 ovelhas para 1 hectare. Grandes superfícies, Uso de recursos naturais, Pequeno uso de insumos, Pastagem nativa, Solo pobre, Ambiente adverso, Genética adaptada, Baixa produtividade, Papel social. Frequentemente sem abrigo Animais expostos às condições climáticas Geralmente os custos de implantação e de operação são baixos Baixa produtividade Alta mortalidade: más condições nutricionais e sanitárias, possuem acesso a todo tipo de material. Ovelhas normalmente não entrar no mato, são animais muito assustados, preferem lugares abertos. Quando se sentem ameaçadas costumam formar um círculo, onde as ovelhas menores ficam com as cabeças entrelaçadas ao meio e as maiores com a cabeça pra fora para conseguir observar e avisar sobre o perigo. Sistema semi-extensivo: 6-20 animais / hectare. Maior aproveitamento dos recursos humanos e naturais. Maior aproveitamento de pastos ou estar associado a cultivos. Subdivisão em piquetes, controle de endo e exo parasitos. Parte do alimento provém do pasto e parte suplementados no cocho. +/- 40% dos ovinos do mundo. Sistema semi-intensivo: Ovelhas alimentadas com forragem e concentrado, Práticas de criação e alimentação modernas, Principal produção: leite e carne. Há um melhor controle sobre o animal. Quanto mais intensivo, menos chance para erros, já que é um grande investimento. Alimentação em Sistemas Semi Intensivos Silagem em combinação com P.C. e Suplem. Silagem Feno Suplementação com resíduos agrícolas. Suplementação com grãos. Suplementação protéica em “creepfeeding“. Pastagens cultivadas de Inverno – Primavera. Pastagens cultivadas de Primavera – Verão Restevas agrícolas. (colher o que resta na lavoura, de milho, soja) Cordeiros precisam ser mais suplementados com proteínas na fase de crescimento. Para engorda é preciso suplementar com mais carboidrato; Sistema intensivo: Estabulação, aporte de alimentos, pode usar sucedâneo lácteo, utilização de raças muito férteis. (animais totalmente fechados) Não depende do fator terra. Uniformidade de produção ao longo do ano. (mercado consumidor) O fator de produção mais importante é o capital. Animais especializados em uma produção (leite ou carne). Necessidade de elevado investimento inicia. Busca alta produtividade/cabeça Uso de área reduzido Instalações: estábulo com ou sem solário, capineira ou área para produção de silagem, depósito de alimentos concentrados, feno, silos Custo de alimentação elevado (alimento melhor + caro). Questionamento quanto ao bem estar animal: necessidade de adecuar instalações ao comportamento natural, conforto térmico, densidade. Playback organizar o mercado consumidor de acordo com o produto mais consumido. Sistema de alimentação em confinamento: Por que confinamento? Vantagens do confinamento: Diminui a idade do abate: Racionalizar a mão de obra da propriedade: Aproveita produtos alimentícios da fazenda ou forragem do verão (que é normalmente perdida), armazenando-a; Permite a comercialização dos animais com peso e carcaça uniforme. Produz carcaça terminada com camada de gordura uniforme e ideal para evitar o ressecamento durante o processo de refrigeração, ou de acordo com a exigência do mercado. Sempre com boa qualidade do produto; Proporciona a engorda dos animais durante o período da entressafra, quando falta o cordeiro de pasto, aproveitando épocas de preços mais altos em relação a outras (durante o vazio forrageiro usa-se o que está armazenado). OBS: Terminação de carcaça é quando o animal já produz uma cerca capa de gordura. Desmame de cordeiros em confinamento: Adaptar o animal onde ele vai viver, maior será a eficiência dele no crescimento e engorda. Animais produtores de leite costumam ser criados em confinamento. Recebem alimentos no cocho e toda suplementação necessária. Engorda de cordeiros: Muitas vezes não é necessária uma estrutura muito grande, assim o animal acaba não gastando muita energia e mantendo um bom ganho de peso; OBS: AD libitum significa alimentação há vontade Pode-se usar estruturas como, mangueira, bretes, galpões... Sistema misto: Ovinos + bovinos e/ou caprinos e/ou equinos, Simultâneo, Alternante, Separado. Bovinos preferem pastos mais altos, Preferências distintas por plantas ou certas partes da planta, Maior produção de carne/ha, Potencial melhoria do controle parasitário. Ex.: Manejos como: Soltar os bovinos antes no local, eles pegarão carrapatos, se faz o controle com carrapaticida, os bovinos já vão ter diminuído o tamanho do pasto, quando as ovelhas são colocadas já há uma menor quantidade de carrapatos, e com a a incidência do sol as larvas e ovos dos parasitas acabam morrendo... 1 bovino (300 kg): 4 ovinos Nova zelandia: Extensivo: Montanhas - úmidas e secas, 42 % do rebanho, Pastejo continuo e rotativo. Semi-intensivo: 8-20 ovelhas/ha, Enfoque é exportação, Tamanho propriedade é grande, 75% mais de 40 ha, divididas em 20-30 parcelas É um grande exportador de produto animal de ovinos. Costumam trabalhar muito com um bom manejo do pastejo. França: Ao ar livre 15% do rebanho, principal fator é a rentabilidade da terra, produtividade baixa. Semi-estabulação 84% do rebanho. Estabulação permanente 1% do rebanho Leite Tamanho das propriedades 50% menos de 100 ovelhas. 6% mais de 500 ovelhas Espanha: Sistema extensivo Mais tradicional, de caráter misto (lã/carne/leite) e um parto por ano. 75% do rebanho em “secanos”. (regiões com pouco pasto) Menor Trashumancia .(mudança de terreno). Transterminação com aproveitamento do pasto e subprodutos agrícolas. Ovelha/pasto ou ovelha/cereal. Províncias do norte bovino/ovino. Aproveitamento de grandes extensões que ficariam improdutivas. Sistema intensivo: Ovino carne Vale do Ebro, onde a irrigação fomentou os cultivos intensivos. Ovelha leiteira não tão desenvolvida. Estabulação de cordeiros. Maior importância aos fatores capital e trabalho. Vantagem ao produtor e consumidor permite ajustar o tipo de cordeiro solicitado. Sistema semi intensivo no RS: Sistema semi intensivo terminação em pastagem: De acordo coma região o tipo de alimento disponível é diferente, o que reflete em qual raça é melhor para aquele tipo de região. Desempenho de cordeiros em diferentes sistemas (Bosquetto et al.., 2004). O desmame de cordeiro costuma ser feito quando o cordeiro atinge 2 vezes mais que o peso do nascimento.
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