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Ovinocultura

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Cadeia produtiva da Ovinocultura
· Segundo a FAO (2016), existem 1,2 bilhões de cabeças;
· Aproximadamente 73% do rebanho ovino mundial está localizado nos países da Ásia e África;
· A produção mundial de carne ovina no ano de 2010 foi de 8,5 milhões de toneladas, das quais 51,2% foram produzidas no continente asiático, 18,3% na África, 13,7% na europa, 12% oceania e apenas 4,7% nas américas;
· No Brasil, o consumo per capita de carne não passa de 600g por pessoa;
· A grande maioria habita regiões tropicais, criados em pastos nativos. O continente asiático (China, Índia) domina a produção, seguido de países africanos, principalmente os litorais;
· Em produção de carne, são China, NZ, Oceania e Oriente Médio. Contudo, a Oceania adota mais tecnologia. O Brasil é o 14º produtor;
· Em produção de lã, países temperados são destaques,
principalmente o Irã, Oceania e Rússia, com 600 mil kg de lã no total;
· Em produção de leite, temos a China, países Europeus e mediterraneo e oriente médio;
Obs.: Consumo Alimentar Residual (CAR): a quantidade de alimento que o animal necessita em relação a outro para ter o mesmo ganho. Animais que comem menos são negativos (-) para o CAR;
· Brasil:
1. mais de 20 milhões de cabeças (2020), com uma crescente desde 2016;
2. Nordeste concentra cerca de 70%, seguido de Sul, Centro-Oeste, Sudeste e Norte;
3. Bahia é o principal Estado. Pernambuco, Rio Grande do Sul, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte;
4. Norte da Bahia e Sertão Pernambucano produz fortemente carne ovina/caprina;
Obs.: O abate dos animais praticado no nordeste não existe foco em qualidade de produto para mandar ao mercado;
Raças Ovinas
· DIferenças entre ovinos e caprinos:
1. Não possuem barba;
2. Apresentam	fosseta	lacrimal desenvolvida;
3. Possuem glândulas nos pezunhos;
4. Apresentam	cauda	comprida e caída;
· Raça: Um grupo de animais que apresentam	características similares, com capacidade de transmissão a seus descendentes;
· Lã:
1. Merina;
2. Ideal;
· O grau de intensificação tem relação ao nível de tecnologia imposta (práticas de manejo zootécnico): intensivo e extensivo;
· Não se deve classificar os diferentes sistemas somente com o regime de alimentação;
- Aspectos a considerar na escolha e uma raça:
1. Finalidade da criação (carne, leite, lã);
2. Ambiente	(clima,	alimentos, recursos);
3. Mercado;
4. Facilidade de aquisição e preço;
5. Preferência pessoal;
· Mercado e finalidade de criação está associado ao ambiente criatório;
3. 
Corriedale;
4. Crioula;
5. Karakul;
· Carne:
1. Dorper;
2. Suffolk
3. Hampshire Down;
4. Texel;
5. Santa Inês;
· Leite:
1. Lacaune;
2. Bergamácia;
· Pirâmide de rebanhos:
1. Elite;
2. Multiplicador;
3. Comercial;
· Em ovinos, o multiplicador é reduzido;
· Assim como em bovinos de corte, deve-se ter multiplicadores que possam ter acesso ao rebanho elite e que distribuía a genética para o comercial (mercado de carne);
· Raça: grupo de indivíduos da mesma espécie, que possuem características comuns, distintas de outros da mesma espécie, sendo estas características transmissíveis à descendência. Diferentes características na mesma espécie;
Obs.: As características desses animais deve está registradas em associações;
· Tipo étnico: Raças que não possuem uma estabilidade de descendência;
· Características de raça:
1. Morfológicas:	cor	da	pelagem, peso, orelha;
2. Fisiológicas:	adaptabilidade, rusticidade, precocidade;
3. Econômicas: aptidão (produção de leite, carne, pele);
4. Psicológicas	=	temperamento, vivacidade;
· Raças Crioulas: naturalizadas, nativas/localmente adaptadas;
· Raças especializadas: de acordo com o tipo zootécnico (lã, carne, leite);
· As raças ovinas são caracterizadas em uma proporção de acordo com a caracterização;
Ex.: Merino 80:20 - 80 lã e 20 carne;
· Maiores rebanhos: Santa Inês, Dorper, Suffolk, Texel, Ile de France;
Raças de Carne:
1. Suffolk
2. Dorper
3. Santa Inês
4. Texel
5. Hampshire Down
6. Ile de France
· Frame Size: Altura a maturidade; Peso do animal a maturidade;
A partir disso o animal não deposita mais proteína no músculo;
1. Frame Alto - maturidade tardia
2. Frame Moderado
3. Frame Baixo - precoce
Obs.: A principal medida para seleção dos criadores brasileiros é o peso ao desmame;
Raças de Lã:
1. Merino Australiano
Raças de Leite:
Raças Nativa: Recursos genéticos localmente adaptadas
Raças que vieram com os colonizadores;
A natureza da seleção desses animais é adaptabilidade, através da seleção natural (privilegiar caracteres neutros ou que tornam o animal mais apto a sobreviver e reproduzir);
· A justificativa dos animais adaptados é pelas mudanças climáticas e deve-se manter esses recursos para manter a variabilidade genética e poder cruzar no futuro, com animais de recursos genéticos que destoam no futuro.
· A raça de dupla aptidão é uma raça que está em processo para se definir qual o critério que se deve selecionar;
-	Caracteres morfológicos:
1. Pelagem,	pele,	etc.	está associado a trocas térmicas;
Vermelho é um padrão que reflete bastante e absorve pouco (?);
Pele pigmentada e ausência de lã (isolante térmico que não permite a perda de calor por evaporação);
Abundância e tamanho de pelos (lustroso, brilhoso, fino, curto e deitado);
-	Caracteres fisiológicos:
1. Termotolerância (principal);
1.1. Proteínas de Choque Térmico (HSP): para que quando os animais estiverem em temperaturas perigosas seu metabolismo continue funcionando. Ativando ou desativando grupos de genes para tornar tal célula que está sofrendo estresse térmica mais eficiente;
Ex.: Queima de gordura em vez de carboidratos para reduzir o calor interno;
1.2. Estocagem de calor para perder sem ter gasto de energia quando houvesse gradiente térmico que permite;
1.3. Depósitos de gordura extensos em locais de fácil mobilização que nada tem haver a aptidão zootécnica na produção de carne;
2. Deposição de gordura:
1. Gordura interna (sobrevivência do animal);
2. Gordura intermuscular;
3. Gordura subcutânea;
4. Gordura intramuscular (último local a ser depositado);
Obs.: A Lipase Lipoprotéica (LLP) é mais eficiência na gordura interna, não depositando muita gordura nos outros locais;
Obs.: Animais especializados o objetivo é produzir carcaças acabadas com adipócitos a nível subcutâneo e intramuscular;
3. Troca	proteica	baixa (Turn-over proteico):
Essa troca é responsável pela exigência de 80% da proteína total. Sendo o teor para mantença; Nos animais adaptados essa troca é menor, portanto, tem uma menor exigência por proteína;
Obs.: As proteínas marcadas entram no proteossoma;
Obs.: Estudar calpaínas e calpastatinas: A calpaína age na degradação das fibras musculares,	causando	um enfraquecimento da estrutura muscular, levando ao amaciamento da carne. A
calpastatina, que também faz parte do complexo enzimático, tem função inibitória da calpaína. A interação das enzimas é dependente da concentração de cálcio e quando formado o complexo enzimático calpaína-calpastatina, há inativação da calpaína, impedindo a continuação da degradação das fibras musculares.
4. Chegada de energia na célula: Hormônio IGF-I (fator de crescimento semelhante à insulina): Associado a entrada de glicose e nutrientes nas células; Raças localmente adaptadas tem uma quantidade de hormônio (ou genes que liberar ou sintetizam) mais baixa que as especializadas, pois essas células, se recebessem muita energia, iria produzir grandes quantidades de calor e a seleção foi para não produzir ou produzir pouco calor;
Tipos de energia:
1. Metabolizável;
2. Digestível;
3. Líquida;
· Para se aproveitar esses animais, devemos explorar o vigor híbrido por meio da complementaridade de animais nativos e especializados;
Obs.: A fêmea é purpere quando tem uma mínima quantidade de gordura no corpo para manter uma gestação.
· Quanto maior o tamanho da fêmea e, portanto, o peso. Maior será a exigência do animal;
Manejo Sanitário
- Não existe um programa rígido e vacinas obrigatórias como em outras culturas;
- Vacinas essenciais no calendário vacinal:
1. Clostridiose;2. Raiva (rebanhos expostos a morcegos hematófagos);
3. Linfadenite caseosa (eficácia baixa);
- Animais com fraturas, principalmente, em membros posteiores devem ser descartados pois os tratamentos não condizem com o valor do animal;
Obs.: Animais com membros quebrados não são comercializados (inserção)
+ Principais doenças:
Obs.: A intervenção curativa significa que houve uma falha na prevenção das doenças;
1. Fase de cria:
1.1 Eimeriose (protozoário);
1.2 Verminoses;
Obs.: Responsável por matar cordeiros até 55 dias e ovelhas em lactação por anemia;
1.3 Sindrome da IH (inanição e hipotermia)
Obs.: os ruminantes passam a imunidade a partir do colostro (imunidade passiva) e esses animais só são imunocompotentes a partir de 20 dias após o nascimento;
- Animais acometidos por patógenos interstinais reduz a zona de contato das células e também a absorção de nutrientes;
- Animais curados vão recuperar seu epitélio por volta de 14 dias;
- Geralmente após confirnar, a imunidade cai e aparece quadros de eimeriose (patogenos de intestino posterior);
2. Fêmeas prenhez:
Obs.: Compotência imunológica suprimida por causa da subnutrição;
Obs.: Esse tipo de situação produz cordeiros leves que apresentam uma série de problemas na sindrome da IH;
- O conhecimento da biológia dos vermes possibilita o lançamento de estratégias para a prevenção;
- Grupos:
1. Platelminthos: 
1.2 Cestoda: Moniesia (tenia de ovinos); 
- Mais problemáticos desse grupo;
1.3 Trematodas
Obs.: São hemafroditos e não tem trato digestivo, então ele parasita por uma cutícula que absorve os nutrientes e as proglotides grávidas saiem pelas fezes dos animais;
Obs.: Se recomenda uma dupla forma de aplicação de anti-parasitário (injetável e oral), pois os injetável são feitos para nematoda;
Obs.: Os ovos são transportados por Ácaros de vida livre ocorre a infestação;
2. Nemathelmintos (Nematoda):
2.1 Haemoncus contortus:
Principal parasita dos ovinos, sendo identificado como acumulo de liquido intersticial do animal e mucosa brancas;
- Recomendação: 
1. Identificação dos animais acometidos com o Método FAMACHA a partir da coloração da mucosa;
2. Identificação do verme a partir do OPG;
3.Sindrome da Inanição e Hipotermia (IH):
Fêmeas que não foram bem nutridas no terço final da gestação e pariram cordeiros leves (apresentação superficie corporal grande relação a massa e possibilita maior perda de calor para o ambiente);
Obs.: Parto do tecido adiposo é marrom (rico em mitocondrias) com objetivo de produzir calor. Crias com deficit nutricional durante a gestação apresenta pequena quantidade desse tecido;
- Doenças Metabólicas:
1. Toxemia da prenhez:
- Ocasionada pelo aumento dos corpos cetônicos;
Obs.: A síntese de colostro aumenta a demanda de nutrientes e cortisol que estimula a lipólise. 
Os ruminantes, para atender essa demanda de glicose advindo dos fenômenos inicia o processo de neogliconeogenese a partir de A.A, propionato e glicerol (a partir do A. Graxo);
Gera redução do consumo de alimento; Problemas de reprodução com baixa ciclicidade;
2. Urolitiase:
Acumulo de calculo nos rins, bexiga e uretra;
Animais com alto teor de concentrado aumenta a relação Ca:P e esse P em condições de pH urinário alcalino gera urólito (pedra);
Recomendação: 
- Acidificante dietético podem ser adicionados para reduzir esse risco;
Ex.: Clorelo de Amônio;
Cl- é um anio que acidifica o sangue do animal;
- Garantir a relação Ca:P de 2:1
3. Acidose:

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