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Introdução a filosofia 
Pensamento mítico 
Do mito ao logos 
Pré-socráticos e a filosofia da natureza 
Sofistas e a democracia 
Sócrates e a problematização do homem 
 
1 - UEMA 2015: Leia a fábula de La Fontaine, uma possível explicação para a expressão “o amor é cego”. 
 
“No amor tudo é mistério: suas flechas e sua aljava, sua chama e sua infância eterna. Mas por que o amor é cego? 
Aconteceu que num certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Aquele ainda não era cego. Surgiu entre eles um 
desentendimento qualquer. Pretendeu então o Amor que se reunisse para tratar do assunto o conselho dos deuses. 
Mas a Loucura, impaciente, deu-lhe uma pancada tão violenta que lhe privou da visão. Vênus, mãe e mulher, pôs-se a 
clamar por vingança, aos gritos. Diante de Júpiter, de Nêmesis – a deusa da vingança – e de todos os juízos do inferno, 
Vênus exigiu que aquele crime fosse reparado. Seu filho não podia ficar cego. Depois de estudar detalhadamente o 
caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu em declarar a loucura a servir de guia ao Amor”. (Fonte: LA 
FONTAINE, Jean de. O amor e a loucura. In: Os melhores contos de loucura. Flávio Moreira da Costa (Org.). Rio de 
Janeiro: Ediouro, 2007). 
 
A fábula traz uma explicação oriunda dos deuses para uma realidade humana. Esse tipo de explicação classifica-se 
como 
 
a) estética. 
b) filosófica. 
c) mitológica. 
d) científica. 
e) crítica. 
 
2 - UEG 2013 – O ser humano, desde sua origem, em sua existência cotidiana, faz afirmações, nega, deseja, recusa e 
aprova coisas e pessoas, elaborando juízos de fato e de valor por meio dos quais procura orientar seu comportamento 
teórico e prático. Entretanto, houve um momento em sua evolução histórico-social em que o ser humano começa a 
conferir um caráter filosófico às suas indagações e perplexidades, questionando racionalmente suas crenças, valores 
e escolhas. Nesse sentido, pode-se afirmar que a filosofia: 
 
a) é algo inerente ao ser humano desde sua origem e que, por meio da elaboração dos sentimentos, das percepções 
e dos anseios humanos, procura consolidar nossas crenças e opiniões. 
b) existe desde que existe o ser humano, não havendo um local ou uma época específica para seu nascimento, o que 
nos autoriza a afirmar que mesmo a mentalidade mítica é também filosófica e exige o trabalho da razão. 
c) inicia sua investigação quando aceitamos os dogmas e as certezas cotidianas que nos são impostos pela tradição e 
pela sociedade, visando educar o ser humano como cidadão. 
d) surge quando o ser humano começa a exigir provas e justificações racionais que validam ou invalidam suas crenças, 
seus valores e suas práticas, em detrimento da verdade revelada pela codificação mítica. 
e) emerge quando o homem tem o mito como fonte de controle da natureza. 
 
3 - UNIMONTES 2013: Deleuze e Guattari entendem a filosofia como possibilidade de instauração do caos. Nesse 
sentido, a filosofia é capaz de criticar a si mesma e também às outras formas de pensar e agir. Com relação à filosofia, 
podemos afirmar: 
 
a) A filosofia não é um conhecimento absoluto e não permite uma atitude crítica sobre todos os saberes. A filosofia 
impõe verdades e não permite que se recriem os espaços de discussões. 
b) A filosofia não é um conhecimento exato, uma atitude desprovida de crítica sobre todos os saberes. A filosofia não 
impõe verdades, mas cria e recria constantemente espaços de discussões. 
c) A filosofia não é um conhecimento acabado, mas uma atitude crítica sobre todos os saberes. A filosofia não impõe 
verdades, mas cria e recria constantemente espaços de discussões. 
d) A filosofia não é um conhecimento, mas uma atitude dogmática sobre todos os saberes. A filosofia impõe verdades 
e exclui as pessoas dos espaços de discussões. 
e) A filosofia busca responder somente as questões que os mitos definem como verdade. 
4 - UNIOESTE 2013: “Nada indigna mais uma cabeça filosófica do que ouvir dizer que, de agora em diante, toda filosofia 
tem de ficar aprisionada nos grilhões de um único sistema. Nunca esse espírito se sentira maior do que ao ver diante 
de si a infinidade do saber. Toda a sublimidade de sua ciência consistiria justamente em nunca poder perfazer-se. No 
instante em que ele próprio acreditasse ter perfeito seu sistema, ele se tornaria insuportável para si mesmo. Nesse 
mesmo instante, deixaria de ser criador e se reduziria a um instrumento de sua criatura. […] nada pode ser mais 
pernicioso para a dignidade da filosofia que a tentativa de forçá-la a entrar nos limites de um sistema teórico 
universalmente válido”. (Schelling). 
 
Considerando o texto acima, é INCORRETO afirmar que: 
 
a) a filosofia tem, além de seu aspecto teórico, um aspecto prático ligado à criação de sistemas. 
b) a dignidade da filosofia está em colocar-nos diante de um horizonte infinito de conhecimento. 
c) a filosofia, enquanto atividade criadora humana, tem inúmeras possibilidades de expressão teórica. 
d) a filosofia é uma atividade que não deve atingir um acabamento definitivo por meio de um sistema teórico. 
e) a filosofia, para a grandeza do espírito humano, deve realizar um sistema teórico universal, perfeito e definitivo. 
 
 
 
 
5 - UPE 2013 – “A filosofia, no que tem de realidade, concentra-se na vida humana e deve ser referida sempre a esta 
para ser plenamente compreendida, pois somente nela e em função dela adquire seu ser efetivo”. (VITA, Luís 
Washington. Introdução à Filosofia, 1964, p. 20). 
 
Sobre esse aspecto do conhecimento filosófico, é CORRETO afirmar que 
 
a) a consciência filosófica impossibilita o distanciamento para avaliar os fundamentos dos atos humanos e dos fins aos 
quais eles se destinam. 
b) um dos pontos fundamentais da filosofia é o desejo de conhecer as raízes da realidade, investigando-lhe o sentido, 
o valor e a finalidade. 
c) a filosofia é o estudo parcial de tudo aquilo que é objeto do conhecimento particular. 
d) o conhecimento filosófico é trabalho intelectual, de caráter assistemático, pois se contenta com as respostas para 
as questões colocadas. 
e) a filosofia é a consciência intuitiva sensível que busca a compreensão da realidade por meio de certos princípios 
estabelecidos pela razão. 
 
6 - UFSJ 2013: A construção de uma cosmologia que desse uma explicação racional e sistemática das características 
do universo, em substituição à cosmogonia, que tentava explicar a origem do universo baseada nos mitos, foi uma 
preocupação da Filosofia 
 
a) medieval. 
b) antiga. 
c) iluminista. 
d) contemporânea. 
e) renascentista 
 
7 - UNIMONTES 2013 – Muitos pensam que os mitos são lendas restritas aos povos tribais e que teriam desaparecido 
com a crítica do pensamento científico moderno. No que se refere ao mito, podemos afirmar, EXCETO 
 
a) O mito é falso e enganador, pois o mesmo falta com a verdade. 
b) O mito orienta a vida e o sentido da existência. 
c) Os mitos têm como função acomodar o homem em um mundo assustador. 
d) As narrativas míticas eram próprias de um mundo onde a oralidade ocupava lugar central na vida humana. 
e) o mito antigo era real e criva comportamentos. 
 
8 - UEL 2015 - De onde vem o mundo? De onde vem o universo? Tudo o que existe tem que ter um começo. Portanto, 
em algum momento, o universo também tinha de ter surgido a partir de uma outra coisa. Mas, se o universo de 
repente tivesse surgido de alguma outra coisa, então essa outra coisa também devia ter surgido de alguma outra coisa 
algum dia. Sofia entendeu que só tinha transferido o problema de lugar. Afinal de contas, algum dia, alguma coisa 
tinha de ter surgido do nada. Existe uma substância básica a partir da qual tudo é feito? A grande questão para os 
primeiros filósofos não era saber como tudo surgiu do nada. O que os instigava era saber como a água podia se 
transformar em peixes vivos, ou como a terra sem vida podia se transformar em árvores frondosas ou flores 
multicoloridas. (Adaptado de: GAARDER, J. O Mundode Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1995. p.43-44). 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o surgimento da filosofia, assinale a alternativa correta. 
 
a) Os pensadores pré-socráticos explicavam os fenômenos e as transformações da natureza e porque a vida é como é, 
tendo como limitador e princípio de verdade irrefutável as histórias contadas acerca do mundo dos deuses. 
b) Os primeiros filósofos da natureza tinham a convicção de que havia alguma substância básica, uma causa oculta, 
que estava por trás de todas as transformações na natureza e, a partir da observação, buscavam descobrir leis naturais 
que fossem eternas. 
c) Os teóricos da natureza que desenvolveram seus sistemas de pensamento por volta do século VI a.C. partiram da 
ideia unânime de que a água era o princípio original do mundo por sua enorme capacidade de transformação. 
d) A filosofia da natureza nascente adotou a imagem homérica do mundo e reforçou o antropomorfismo do mundo 
dos deuses em detrimento de uma explicação natural e regular acerca dos primeiros princípios que originam todas as 
coisas. 
e) Para os pensadores jônicos da natureza, Tales, Anaxímenes e Heráclito, há um princípio originário único 
denominado o ilimitado, que é a reprodução da aparência sensível que os olhos humanos podem observar no 
nascimento e na degeneração das coisas. 
 
 
 
9 - UPE 2013 - Sobre o conhecimento filosófico, atente ao texto que se segue: “O conhecimento filosófico é, 
diversamente do conhecimento científico, um conhecimento crítico, no sentido de que põe sempre em problema o 
conhecimento obtido pelos processos da Ciência”. (MARTINS, José Salgado. Preparação à Filosofia, 1969, p. 9”. 
Tomando como base o conhecimento filosófico, coloque V nas afirmativas verdadeiras e F nas falsas. 
 
( ) A filosofia é um tipo de saber, que não diz tudo o que sabe e uma norma que não enuncia tudo aquilo que postula. 
O saber filosófico, portanto, é profundo, mesmo quando parece mais claro e transparente. 
( ) A filosofia deve ser estudada e ensinada com base nos problemas que suscita e não apenas em virtude das 
respostas que proporciona a esses mesmos problemas. 
( ) A filosofia se faz presente como reflexão crítica a respeito dos fundamentos do conhecimento e da ação, por isso 
mesmo distinta da ciência pelo modo de abordagem do seu objeto que, no caso desta, é particular e, no caso da 
filosofia, é universal. 
( ) O percurso da filosofia é caracterizado pela exigência de clareza e de livre crítica. 
( ) O conhecimento filosófico apresenta-se como a ciência dos fundamentos. Sua dimensão de profundidade e 
radicalidade o distingue do conhecimento científico. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. 
 
a) V, F, V, F, V 
b) F, V, F, V, V 
c) V, V, F, F, V 
d) V, V, V, V, V 
e) F, V, F, V, F 
10 – UEG - A cultura grega marca a origem da civilização ocidental e ainda hoje podemos observar sua influência nas 
ciências, nas artes, na política e na ética. Dentre os legados da cultura grega para o Ocidente, destaca-se a ideia de 
que: 
 
a) a natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais que podem ser plenamente conhecidos 
pelo nosso pensamento. 
b) nosso pensamento também opera obedecendo a emoções e sentimentos alheios à razão, mas que nos ajudam a 
distinguir o verdadeiro do falso. 
c) as práticas humanas, a ação moral, política, as técnicas e as artes dependem do destino, o que negaria a existência 
de uma vontade livre. 
d) as ações humanas escapam ao controle da razão, uma vez que agimos obedecendo aos instintos como mostra hoje 
a psicanálise. 
e) que a natureza humana é a única forma e fonte dos conhecimentos acerca das verdades absolutas. 
 
11 - UFU 2013 - A atividade intelectual que se instalou na Grécia a partir do séc. VI a.C. está substancialmente ancorada 
num exercício especulativo-racional. De fato, “[...] não é mais uma atividade mítica (porquanto o mito ainda lhe serve), 
mas filosófica; e isso quer dizer uma atividade regrada a partir de um comportamento epistêmico de tipo próprio: 
empírico e racional”. (SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-socráticos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998, p. 32). 
 
Sobre a passagem da atividade mítica para a filosófica, na Grécia, assinale a alternativa correta. 
 
a) A mentalidade pré-filosófica grega é expressão típica de um intelecto primitivo, próprio de sociedades selvagens. 
b) A filosofia racionalizou o mito, mantendo-o como base da sua especulação teórica e adotando a sua metodologia. 
c) A narrativa mítico-religiosa representa um meio importante de difusão e manutenção de um saber prático 
fundamental para a vida cotidiana. 
d) A Ilíada e a Odisseia de Homero são expressões culturais típicas de uma mentalidade filosófica elaborada, crítica e 
radical, baseada no logos. 
e) o pensamento mitológico não exerce influencia sobre os comportamentos humanos. 
12 - FUVEST 2016 - O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. 
Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará todas as suas consequências; 
a pólis conhecerá etapas múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os 
séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os homens 
tomam uma forma nova, cuja originalidade será plenamente sentida pelos gregos. (Jean-Pierre Vernant. As origens do 
pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado). 
 
De acordo com o texto, na Antiguidade, uma das transformações provocadas pelo surgimento da pólis foi 
 
a) o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda estratégia de comunicação era baseada na escrita e no uso de 
imagens. 
b) o isolamento progressivo de seus membros, que preferiam o convívio familiar às relações travadas nos espaços 
públicos. 
c) a manutenção de instituições políticas arcaicas, que reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina do 
monarca. 
d) a diversidade linguística e religiosa, pois sua difusa organização social dificultava a construção de identidades 
culturais. 
e) a constituição de espaços de expressão e discussão, que ampliavam a divulgação das ações e ideias de seus 
membros. 
 
13 - UNESP 2015 - A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da 
Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade. As 
construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não 
eram mais deuses de uma família aristocrática ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade 
como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...] 
 
A construção monumental foi influenciada por modelos egípcios e orientais. Sem as proezas de cálculo 
matemático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido impossíveis. 
(GUARINELLO, Norberto Luiz. História antiga, 2013). 
 
Segundo o texto, um papel fundamental da religião, na Grécia antiga, foi o de 
 
a) eliminar as diferenças étnicas e sociais e permitir a igualdade social. 
b) estabelecer identidade e vínculos comunitários e unificar as crenças. 
c) impedir a persistência do paganismo e afirmar os valores cristãos. 
d) eliminar a integração política, militar e cultural entre as cidades-estados. 
e) valorizar as crenças aristocráticas e eliminar as formas de culto populares. 
 
14 - ENEM(Segunda aplicação) 2016 
 
[...] O SERVIDOR — Diziam ser filho do rei... 
ÉDIPO — Foi ela quem te entregou a criança? 
O SERVIDOR — Foi ela, Senhor. 
ÉDIPO — Com que intenção? 
O SERVIDOR — Para que eu a matasse. 
ÉDIPO — Uma mãe! Mulher desgraçada! 
O SERVIDOR — Ela tinhamedo de um oráculo dos deuses. 
ÉDIPO — O que ele anunciava? 
O SERVIDOR — Que essa criança um dia mataria seu pai. 
ÉDIPO — Mas por que tu a entregaste a este homem? 
O SERVIDOR — Tive piedade dela, mestre. Acreditei que ele a levaria ao país de onde vinha. Ele te salvou a vida, mas 
para os piores males! Se és realmente aquele de quem ele fala, saibas que nasceste marcado pela infelicidade. 
ÉDIPO — Oh! Ai de mim! Então no final de tudo seria verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última vez, já 
que hoje me revelo o filho de quem não devia nascer, o esposo de quem não devia ser, o assassino de quem não 
deveria matar! (SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM,2011). 
 
O trecho da obra de Sófocles, que expressa o núcleo da tragédia grega, revela o(a) 
 
a) condenação eterna dos homens pela prática injustificada do incesto. 
b) legalismo estatal ao punir com a prisão perpétua o crime de parricídio. 
c) busca pela explicação racional sobre os fatos até então desconhecidos. 
d) caráter antropormófico dos deuses na medida em que imitavam os homens. 
e) impossibilidade de o homem fugir do destino predeterminado pelos deuses. 
 
15 – IMED - Na civilização grega, encontram-se as bases da cultura ocidental. No legado deixado pelos gregos NÃO 
está: 
 
a) A democracia. 
b) O teatro. 
c) A geometria. 
d) A astrologia. 
e) A filosofia. 
 
 
 
A relação estabelecida no texto entre a arquitetura grega e a arquitetura egípcia e oriental pode ser justificada pela 
 
a) circulação e comunicação entre povos da região mediterrânica e do Oriente Próximo, que facilitaram a expansão 
das construções em pedra. 
b) dominação política e militar que as cidades-estados gregas, lideradas por Esparta, impuseram ao Oriente Próximo. 
c) presença hegemônica de povos de origem árabe na região mediterrânica, que contribuiu para a expansão do 
Islamismo. 
d) difusão do helenismo na região mediterrânica, que assegurou a incorporação de elementos culturais dos povos 
dominados. 
e) força unificadora do cristianismo, que assegurou a integração e as recíprocas influências culturais entre a Europa e 
o norte da África. 
 
17 - FUVEST 2015 - Em certos aspectos, os gregos da Antiguidade foram sempre um povo disperso. Penetraram em 
pequenos grupos no mundo mediterrânico e, mesmo quando se instalaram e acabaram por dominá-lo, permaneceram 
desunidos na sua organização política. No tempo de Heródoto, e muito antes dele, encontravam-se colônias gregas 
não somente em toda a extensão da Grécia atual, como também no litoral do Mar Negro, nas costas da atual Turquia, 
na Itália do sul e na Sicília oriental, na costa setentrional da África e no litoral mediterrânico da França. No interior 
desta elipse de uns 2500km de comprimento, encontravam-se centenas e centenas de comunidades que amiúde 
diferiam na sua estrutura política e que afirmaram sempre a sua soberania. Nem então nem em nenhuma outra altura, 
no mundo antigo, houve uma nação, um território nacional único regido por uma lei soberana, que se tenha chamado 
Grécia (ou um sinônimo de Grécia). (FINLEY M. I. O mundo de Ulisses. Lisboa: Editorial Presença, 1972. Adaptado). 
 
Com base no texto, pode-se apontar corretamente 
 
a) a desorganização política da Grécia antiga, que sucumbiu rapidamente ante as investidas militares de povos mais 
unidos e mais bem preparados para a guerra, como os egípcios e macedônios. 
b) a necessidade de profunda centralização política, como a ocorrida entre os romanos e cartagineses, para que um 
povo pudesse expandir seu território e difundir sua produção cultural. 
c) a carência, entre quase todos os povos da Antiguidade, de pensadores políticos, capazes de formular estratégias 
adequadas de estruturação e unificação do poder político. 
d) a inadequação do uso de conceitos modernos, como nação ou Estado nacional, no estudo sobre a Grécia antiga, 
que vivia sob outras formas de organização social e política. 
e) a valorização, na Grécia antiga, dos princípios do patriotismo e do nacionalismo, como forma de consolidar política 
e economicamente o Estado nacional. 
 
18. (Unesp 2012) Aedo e adivinho têm em comum um mesmo dom de “vidência”, privilégio que tiveram de pagar pelo 
preço dos seus olhos. Cegos para a luz, eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-lhes, em uma espécie de 
revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão particular age sobre as partes do tempo inacessíveis 
às criaturas mortais: o que aconteceu outrora, o que ainda não é. (Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os 
gregos, 1990. Adaptado.) 
 
O texto refere-se à cultura grega antiga e menciona, entre outros aspectos, 
 
a) o papel exercido pelos poetas, responsáveis pela transmissão oral das tradições, dos mitos e da memória. 
b) a prática da feitiçaria, estimulada especialmente nos períodos de seca ou de infertilidade da terra. 
c) o caráter monoteísta da sociedade, que impedia a difusão dos cultos aos deuses da tradição clássica. 
d) a forma como a história era escrita e lida entre os povos da península balcânica. 
e) o esforço de diferenciar as cidades-estados e reforçar o isolamento e a autonomia em que viviam. 
 
19. (Uncisal 2012) O conhecimento mítico apresenta características próprias que o diferencia de outros modos de 
conhecer. Ele invariavelmente se vincula ao conhecimento religioso, mas conserva suas funções especificas: acomodar 
e tranquilizar o homem em meio a um mundo caótico e hostil. Nas sociedades em que ele se apresenta como um 
modo válido de explicação da realidade assume uma abrangência tamanha que determina a totalidade da vida, tanto 
no âmbito público como privado. Com referência ao conhecimento mítico, é incorreto afirmar que 
 
 
16 - UNESP 2015 - A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da 
Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade. As 
construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não 
eram mais deuses de uma família aristocrática ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade 
como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...] A construção 
monumental foi influenciada por modelos egípcios e orientais. Sem as proezas de cálculo matemático, desenvolvidas 
na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido impossíveis. (GUARINELLO, Norberto Luiz. 
História antiga, 2013). 
 
 
a) a adesão ao conhecimento mítico ocorre sem necessidade de demonstração, apenas se aceita a autoridade do 
narrador. 
b) as explicações oferecidas pelo conhecimento mítico essencialmente são de natureza cosmogônica. 
c) as representações sobrenaturais são utilizadas no intuito de explicar os fenômenos naturais. 
d) a narrativa mítica faz uso de uma linguagem simbólica e imaginária. 
e) se pauta na reflexão, apresentando a racionalidade e a cosmologia como componentes definidores do seu modo 
próprio de ser. 
 
20. (Unioeste 2011) “O mito é uma narrativa. É um discurso, uma fala. É uma forma de as sociedades espelharem suas 
contradições, exprimirem seus paradoxos, dúvidas e inquietações. Pode ser visto como uma possibilidade de se refletir 
sobre a existência, o cosmos, as situações de ‘estar no mundo’ ou as relações sociais”. (Everado Rocha). 
 
Mediante essa definição geral de mito é correto afirmar que 
 
a) as sociedades com conhecimentos científico, tecnológico e filosófico complexamente constituídos não possuem 
mitos, pois eliminaram as duvidas e os paradoxos. 
b) Platão, um dos filósofos mais estudados e influentes do pensamento ocidental, não recorria aos mitos em seus 
diálogos, apesar de ter sido o primeiro a utilizar o termo mitologia. 
c) alguns mitos oferecem modelos de vida e podem servir como referências para a vida de muitas pessoas mesmo no 
século XXI. 
d)as sociedades antigas, ocidentais e orientais, foram fundadas sobre o mesmo mito primitivo, variando, apenas, os 
nomes de seus personagens. 
e) todas as afirmações acima estão corretas. 
 
21: A poluição e outras ofensas ambientais ainda não tinha messe nome, mas já eram largamente notadas no século 
XIX, nas grandes cidades inglesas e continentais. E a própria chegada ao campo das estradas de ferro suscitou 
protestos. A reação antimaquinista, protagonizada pelos diversos luddismos, antecipa a batalha atual dos 
ambientalistas. Esse era, então, o combate social contra os miasmas urbanos. (SANTOS, M. A natureza do espaço: 
técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: EDUSP, 02 - adp). 
 
O crescente desenvolvimento tecno-produtivo impõe modificações nas paisagens e nos objetos culturais vivenciados 
pelas sociedades. De acordo com o texto, pode-se dizer que tais movimentos sociais emergiram e se expressaram por 
meio: 
 
A) das ideologias conservacionistas, com milhares de adeptos no meio urbano. 
B) das políticas governamentais de preservação dos objetos naturais e culturais. 
C) das teorias sobre a necessidade de harmonização entre técnica e natureza. 
D) dos boicotes aos produtos das empresas exploradoras e poluentes. 
E) da contestação à degradação do trabalho, das tradições e da natureza. 
 
22: A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e 
rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize 
sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação 
entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética 
renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política. 
(CORDI etal. para filosofar sofar. São Paulo: Scipione, 2007 - adaptado). 
 
O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos 
ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como: 
 
A) instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com 
valores coletivos. 
B) mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso. 
C) meio para resolver conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente 
a ética, a política internacional se realiza. 
D) parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos. 
E) aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação à outras 
sociedades. 
 
 
 
23: Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantem na miséria? / Por que tecer com esforços e 
cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem? / Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses 
parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue? (SHELLEY. Os homens da Inglaterra. 
História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982). 
 
A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas 
condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição 
esta identificada: 
 
A) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões. 
B) no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias. 
C) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado. 
D) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade. 
E) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam. 
 
24: “Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não 
pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo 
crime”, tão contrário à lei da natureza, que “era indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando. (NOVAIS, F.; 
MELLO E SOUZA, L. História da Vida Privada Brasil. São Paulo: Companhia Letras, 1997). 
 
O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009. De acordo com o Relatório 
Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT– Lésbicas, Gays, Bis- sexuais e Travestis), nesse ano foram registrados 
195 mortos por motivação homofóbica no País. (www.alemdanoticia.co.br - Acesso em: 29.04.10) 
 
A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, se expressa sob a forma de 
comportamentos violentos. Os textos indicam que as condenações públicas, perseguições, e assassinatos de 
homossexuais no país estão associadas: 
 
A) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais. 
B) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra 
homossexuais. 
C) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos 
políticos. 
D) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância. 
E) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justifica a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-
cientificas. 
 
25: Um banco inglês decidiu cobrar de seus clientes cinco libras toda vez que recorressem aos funcionários de suas 
agências. E o motivo disso é que, na verdade, não querem clientes em suas agências; o que querem é reduzir o número 
de agências, fazendo com que os clientes usem as maquinas automáticas em todo tipo de transações. Em suma, eles 
querem se livrar de seus funcionários. (HOBSBAWM, E. O novo século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 - 
adaptado). 
 
O exemplo mencionado permite identificar um aspecto da adoção de novas tecnologias na economia capitalista 
contemporânea. Um argumento utilizado pelas empresas e uma consequência social de tal aspecto estão em: 
 
A) qualidade total e estabilidade no trabalho. 
B) pleno emprego e enfraquecimento dos sindicatos. 
C) diminuição dos custos e insegurança no emprego. 
D) responsabilidade social e redução do desemprego. 
E) maximização dos lucros e aparecimento de empregos. 
 
 
 
26: 
 
 
A tirinha mostra que o ser humano, na busca de atender suas necessidades e de se apropriar dos espaços, 
 
A) adotou a acomodação evolucionária como forma de sobrevivência ao se dar conta de suas deficiências impostas 
pelo meio ambiente. 
B) utilizou o conhecimento e a técnica para criar equipamentos que lhe permitiram compensar as suas limitações 
físicas. 
C) levou vantagens em relação aos seres de menor estatura, por possuir um físico bastante desenvolvido, que lhe 
permitia muita agilidade. 
D) dispensou o uso da tecnologia por ter um organismo adaptável aos diferentes tipos de meio ambiente. 
E) sofreu desvantagens em relação a outras espécies, por utilizar os recursos naturais como forma de se apropriar dos 
diferentes espaços. 
 
27: 
 
Democracia: “regime político no qual a soberania é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos”. 
(JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicio. Rio de Janeiro: Zahar, 2006). 
 
Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo: 
 
A) impedir a contratação de familiares para o serviço público. 
B) reduzir a ação das instituições constitucionais. 
C) combater a distribuição equilibrada de poder. 
D) evitar a escolha de governantes autoritários. 
E) restringir a atuação do Parlamento. 
 
28: Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um 
sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medidaem que é um sujeito histórico-social. 
Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada 
fora da relação social coletiva. Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como 
a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si. (SEVERINO, A. 
J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992). 
 
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo deformação da ética na sociedade contemporânea, ressalta: 
A) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político partidárias. 
B) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos. 
C) a sistematização de valores desassociados da cultura. 
D) o sentido coletivo e politico das ações humanas individuais 
E) o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente. 
 
 
 
29: A hibridez descreve a cultura de pessoas que mantêm suas conexões com a terra de seus antepassados, 
relacionando-se com a cultura do local que habitam. Eles não anseiam retornar à sua "pátria" ou recuperar qualquer 
identidade étnica "pura" ou absoluta; ainda assim, preservam traços de outras culturas, tradições e histórias e resistem 
à assimilação. (CACHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 - adaptado). 
 
Contrapondo o fenômeno da hibridez à ideia de "pureza" cultural, observa-se que ele se manifesta quando: 
 
A) elementos culturais autênticos são descaracterizados e reintroduzidos com valores mais altos em seus lugares de 
origem. 
B) populações demostram menosprezo por seu patrimônio artístico, apropriando-se de produtos culturais 
estrangeiros. 
C) civilizações se fecham a ponto de retomarem os seus próprios modelos culturais do passado, antes abandonados. 
D) criações originais deixam de existir entre os grupos de artistas, que passam a copiar as essências das obras uns dos 
outros. 
E) intercâmbios entre diferentes povos e campos de produção cultural passam a gerar novos produtos e 
manifestações. 
 
30: Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça. Muitos gregos sabiam de cor 
inúmeros versos das peças dos seus grandes autores. Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças 
nas quais temas como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes personagens falavam 
em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios aprenderam com os jesuítas a representar peças de 
caráter religioso. 
 
Esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma forma: 
 
A) de entretenimento popular, que se esgota na sua função de distrair. 
B) de manipulação do povo pelo poder, que controla o teatro. 
C) de diversão e de expressão dos valores e problemas da sociedade. 
D) de entretenimento, que foi superada e hoje é substituída pela televisão. 
E) de manipulação do povo pelos intelectuais que compõem as peças. 
 
31: A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos 
indivíduos não se sentem "em casa", experimentam-se como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento. (SILVA, 
R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. São Paulo: Fundação América Latina, 07). 
 
Os pressupostos éticos são essenciais para a estruturação política e integração de indivíduos em uma sociedade. De 
acordo com o texto, a ética corresponde a: 
 
A) proibição da interferência de estrangeiros em nossa pátria. 
B) normas determinadas pelo governo, diferentes das leis estrangeiras. 
C) preceitos normativos impostos pela coação das leis jurídicas. 
D) transferência dos valores praticados em casa para a esfera social. 
E) valores e costumes partilhados pela maioria da sociedade. 
 
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