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PREPARO E ESTABILIDADE DE EMULSÕES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
DANIELLE CRISTINA GOMES 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 07 
PREPARO E ESTABILIDADE DE EMULSÕES 
 
 
 
PROF. DR. VICTOR GOMES LIMA FERRAZ 
 
 
 
 
Governador Valadares 
2021 
 
1. INTRODUÇÃO 
Uma emulsão é a dispersão de um líquido não miscível em um líquido. As emulsões 
normalmente são preparadas por agitação simultânea dos dois componentes, embora 
algum tipo de agente emulsificante tenha de ser utilizado para estabilizar o produto. Esse 
emulsificador pode ser um sabão (ácido graxo de cadeia longa), um surfactante, ou um sol 
liofílico que forma uma película protetora em volta da fase dispersa. 
No leite, que é uma emulsão de gorduras em água, o agente emulsificante é a caseína, 
uma proteína que contém grupos fosfato. A formação da nata indica que a caseína não é 
inteiramente satisfatória na estabilização do leite: as gorduras dispersas coalescem em 
gotículas oleosas, que flutuam para a superfície. Essa separação pode ser evitada 
garantindo-se que a emulsão seja dispersa de forma bem fina inicialmente: a agitação 
vigorosa com ultrassom ou extrusão através de uma malha muito fina leva ao leite 
‘homogeneizado’. 
O processo de emulsificação pode ser acelerado submetendo amostras a temperaturas 
mais elevadas (40 °C, por exemplo). A elevação da temperatura aumenta a quantidade de 
choques moleculares e acelera a separação (o aumento da energia cinética impacta no 
equilíbrio termodinâmico). 
2. OBJETIVO 
Compreender a estabilidade de emulsões. 
3. MATERIAIS, REAGENTES E EQUIPAMENTOS 
MATERIAIS 
• 6 Tubos de ensaio; 
• Água destilada; 
• Pipeta de 1 mL e 5 mL; 
• Pêra de Sucção; 
• Óleo 
REAGENTES 
• Lauril sulfato de Sódio 3% 
 
EQUIPAMENTOS 
• Banho Térmico 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Adicionou-se água destilada, óleo de soja e o tensoativo (Lauril sulfato de sódio 3%) com o 
auxílio de uma pipeta e pêra de sucção em todos os tubos de ensaio de acordo com a 
quantidade apresentada na tabela abaixo, em seguida agitou-se os tubos e observou-se a 
estabilidade da emulsão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após observação anotou-se os dados, agitou-se novamente os tubos de ensaio e colocou-
se as emulsões em banho termostático por 20 minutos por fim, observou-se as emulsões 
sob alteração da temperatura. 
 
5. RESULTADOS 
Observação a temperatura ambiente: 
Tubo 1 → A solução não teve mudanças, permanecendo emulsionada (Estável) 
Tubo 2 → A solução apresentou coloração amarela devido a maior quantidade de óleo do 
que água, permanecendo com duas fases líquidas visíveis (Instável) 
Tubo 3 → A solução misturou-se por completo (Estável) 
Tubo 4 → A solução misturou-se após o banho térmico, uma vez que anteriormente 
existiam duas fases líquidas (Instável) 
Tubo 5 → A solução apresentou uma emulsão mais densa, uma menos densa e uma 
coloidal (bolhas) (Estável) 
Tubo 6 → Apresentou coloração branca devido maior mistura mesmo contendo algumas 
bolhas (Estável) 
 
Observação após o banho térmico: 
Tubo 1 → A solução não teve mudanças, permanecendo emulsionada. (Estável) 
Tubo 2 → A solução não teve mudanças, permanecendo com duas fases líquidas visíveis. 
(Instável) 
Tubo 3 → A solução apresentou uma emulsão mais densa, uma menos densa e uma 
coloidal (bolhas). (Estável) 
Tubo 4 → A solução começou a se misturar após o banho térmico, uma vez que antes 
existiam duas fases líquidas. (Instável) 
Tubo 5 → A emulsão coloidal da solução diminuiu. Isso se dá pois com o aumento de 
temperatura, a quantidade de ar na solução diminui, estourando as bolhas. (Estável) 
Tubo 6 → A solução começou a se misturar após o banho térmico, uma vez que antes 
existiam duas fases líquidas. (Estável) 
6. DISCUSSÃO 
Os resultados encontrados mostram que a solução do tubo (0,5mL de água + 4 mL de óleo+ 
1 ml de tensoativo) é a mais estável, enquanto a solução do tubo 4 (4 ml de água e 0,5 ml 
de óleo) foi a mais instável. 
A elevação da temperatura aumenta a quantidade de choques moleculares e acelera a 
separação das emulsões no tubo, fazendo com que elas fiquem menos estáveis. 
7. CONCLUSÃO 
Com a realização desta prática percebe-se que com a ausência do tensoativo, é invisível a 
emulsão mesmo após o aumento de temperatura, enquanto com a presença de maior 
concentração do mesmo, é notável a mistura após o aumento de temperatura. 
 
8. REFERÊNCIAS 
SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C. Química Orgânica. 10a Edição. São Paulo: Editora 
LTC, 2012, v. 2, 613 p. 
https://www.scielo.br/j/po/a/3zgkZ5GKyNRyfqVqZYTBM9z/?lang=pt 
 
9. APÊNDICES / ANEXOS 
 
▪ Qual emulsão é a mais estável e qual a mais instável? 
Mais estável é a emulsão do tubo de ensaio 6 e a mais instável a do tubo de ensaio 4. 
▪ O que se observa a olho nu em cada tubo? 
Observa-se o quanto emulsionou e se a emulsão possui uma ou mais fases. 
▪ Qual é o efeito da temperatura na estabilidade das emulsões? 
A temperatura deixou as emulsões mais estáveis, pois forneceu energia para o sistema por 
não ser espontâneo. 
▪ O que podemos dizer sobre o ∆G nos tubos 2 e 4? 
Ambos são maiores que zero pois as emulsões foram estabilizadas pelo surfactante.

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