Buscar

princípios físicos da radiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

RESUMO 1º NPC
PRODUÇÃO DOS RAIO-X
A formação da imagem de
raio x é feita pelo aparelho. Parte
primeiramente da central de
comando onde o operador
escolhe a quilovoltagem, a
miliamperagem e o tempo. Ao
apertar o botão o comando será
passado para o gerador,
passando por transformadores e
retificadores, essa energia
produzida pelo gerador seguirá
até o tubo de raio x, nele está
contida a ampola de raio x. O
tubo é constituído pela ampola
que é uma estrutura à vácuo de vidro, dentro dela está o cátodo contendo um
metal, normalmente o tungstênio, e o ânodo que possui também um metal,
normalmente cobre, vale ressaltar que esse ânodo costuma ser rotativo. A
ampola possui uma cobertura de chumbo (que evita que a radiação passe) e
por fora desta há uma cobertura de metal, geralmente de alumínio.
A energia produzida chega à ampola pelo cátodo, e entra em contato
com os elétrons do metal carregados negativamente, a corrente elétrica
energiza os elétrons, e estes, ficarão ativados, fervendo, formando uma
espécie de nuvem de elétrons.
O negativo atrai o positivo, isso quer dizer que a diferença de potencial
existente entre o cátodo e o ânodo faz com que os elétrons do cátodo atinjam
o metal do ânodo a uma certa velocidade.
Os elétrons atingem o ânodo, atingindo os elétrons da camada K do
átomo de cobre, fazendo com que um elétron seja ejetado para camadas
mais externas, nessa reação há a liberação de energia, em forma de raio-x
característico (fotoelétron) e também calor (correspondendo a 10% e 90%,
respectivamente), esse raio-x produzido sai da ampola passa pelo colimador
e interage com os átomos do tecido do paciente promovendo a ionização e
formando a imagem radiográfica.
COMPONENTES DO APARELHO DE RAIO X
1) Central de comando: onde se pode controlar a quilovoltagem, a
miliamperagem e o tempo.
2) Gerador: estrutura que possui transformadores e retificadores.
3) Tubo de raio x: formado pela ampola de vidro, que contém cátodo com
tungstênio, e ânodo giratório que contêm cobre. A ampola possui uma
cobertura de chumbo e uma proteção de metal (geralmente alumínio)
4) Colimador: limita o campo de incidência da radiação
5) Mesa de Bucky: filtra a radiação espalhada (secundária), contém uma
gaveta onde coloca-se o chassi e a grade.
6) Grade: é composta de chumbo e fica localizada logo depois do paciente.
Sua função é de filtrar a radiação que se dispersa do corpo, que pode
obscurecer ou borrar a imagem que será produzida.
7) Chassi: instrumento de ferro ou metal onde se coloca o filme, é dentro dele
que o filme é exposto e retirado para revelação. Serve para auxiliar a
intensificar, com duas ou mais telas, os raios-x em luz.
8) Ecran: mantém o filme protegido da luz ambiente durante a exposição e
transporte entre a câmara escura e a sala de raios-x.
9) Filme radiográfico: grava imagens através da luz e/ou raios-X.
INTERAÇÃO ENTRE RADIAÇÃO E MATÉRIA
A) Dispersão de Compton (indesejado)
O raio x vai interagir com os átomos do paciente,
porém não irá gerar energia suficiente para
formar a imagem. Também promove borramento
de imagem.
→ INTERAGE E CAUSA BORRAMENTO
B) Efeito fotoelétrico (desejado)
A radiação interage com o tecido do paciente, promove ionização e forma a
imagem radiográfica.
→ FORMA A IMAGEM DESEJADA
C) Dispersão coerente (indesejado)
O raio-x atinge mas não interage com o átomo do paciente, portanto, não
deposita energia na matéria.
→ CAUSA BORRAMENTO
RADIOPROTEÇÃO - Tenha um bom dia (TBD)
A radioproteção consiste, em três fatores
• Tempo:
- A radiação é cumulativa, então quanto mais tempo o indivíduo é exposto a
ela, maior é a probabilidade de desenvolver algum problema.
• Barreira:
- Equipamentos de radioproteção (EPIs): avental de chumbo, óculos,
protetor de mão/luvas e protetor de tireóide.
- Biombo de chumbo: a pessoa que bate o raio x deve ficar atrás dele.
São paredes de chumbo da sala, para evitar que a radiação saia para
outros ambientes da clínica.
• Distância:
- Não colocar a mão no local onde os raios x incidirão no paciente
- Não segurar na ampola durante o exame
- Símbolo de entrada restrita com luz que deve acender quando estiver
em uso, evitando que pessoas entrem na sala.
• Vale ressaltar que existe um equipamento chamado de dosímetro, um
dispositivo que serve para medir a exposição de um indivíduo à radiação
durante um período de tempo. Deve ser utilizado no pulso ou pode ser
colocado na barra do jaleco, por fora do avental. 0,05 Gray’s
Radiação ionizante: é toda forma de radiação que tem energia suficiente para
remover elétrons dos átomos, portanto é o tipo de radiação que precisamos
para produzir o raio x.
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
Quilovoltagem (kV) → capacidade de penetração e qualidade da imagem
↑kV ↓ Comp. onda ↑ Penetração
Miliamperagem (mA) → tensão, tem a ver com o detalhamento e o contraste
“DeCora miliamperagem”
Tempo (T) → tem a ver com nitidez e enegrecimento, quanto maior o tempo,
mais preto fica (queima.)
Como calcular a quilovoltagem
KV = E x2 + CF
Cristais de cada �lme
• Radiografia convencional: halogeneto de prata
• CR - Radiografia computadorizada: cristais de fósforo
• DR - Radiografia digital: malha de selênio
Fatores que interferem na qualidade da imagem (7)
Distância
Posicionamento
Movimentação
Feixe de raio-x
Densidade radiográ�ca
Tempo de exposição
Contraste do objeto
1) Distância
Foco-corpo 1 a 1,5m
corpo-filme menor possível
A distância da ampola para a mesa, e do
corpo do paciente para o receptor (filme) são fatores
que podem interferir na qualidade da imagem.
possível formação de sombra, caso o corpo esteja
muito longe do filme.
Magnificação, pode acontecer por exemplo perna gigante, pois está
mais próxima do foco do emissor de radiação, sombras e distorções
também são possíveis
Quanto mais próximo a sombra fica mais fiel, quanto mais longe
da parede a sombra fica maior, e se faz obliquidades tanto no objeto
como na parede, vai se ter distorções
da minha imagem.
2) Posicionamento
O mau posicionamento pode
causar uma distorção na imagem ,
por exemplo, um membro flexionado e
outro esticado fazendo parecer que
um membro é menor que outro.
3) Movimentação
A movimentação tem relação com o tempo de exposição, quanto
mais ofegante o animal está, mais ele se move, e assim será menor o
tempo que se tem para bater o raio-x, não podendo por o tempo maior
do que é pra ser.
4) Feixe de raio-x
A interferência do feixe está relacionada à colimação, em que o
colimador fica mal posicionado, impedindo a visualização das
estruturas. Um exemplo é quando o colimador está englobando parte
do paciente, isso pode causar uma obliquidade das regiões mais
distantes do centro do feixe, podendo inviabilizar a visualização de
alguma lesão.
5) Densidade radiográ�ca
Quanto à densidade radiográfica tem-se o radiopaco e o
radiolúcido. No raio-x há 5 opacidades, que são: metal, osso, tecidos
moles, gordura e gás. Não há como por exemplo diferenciar tecidos
moles de líquido. Reconhecer a densidade normal e a anormal em um
exame.
6) Tempo de exposição
Quanto maior o tempo, maior o enegrecimento do filme, se o
tempo for muito alto pode-se “queimar “ o raio x. E ai, é necessário que
diminua-se o tempo de exposição e aumente a miliamperagem (que
controla o detalhamento e o contraste).
7) Contraste do objeto
O contraste do objeto vai depender da densidade física e do
número atômico do objeto. Isso significa que quanto mais espessa a
estrutura maior a opacidade.
Sinal de silhueta: Situação em que duas estruturas de mesma
opacidade se sobrepõem se igualando e impedindo a avaliação.
Sinal de somatória: Aumento de densidade na região por uma
somatória de estruturas, de forma que a soma de radiopacidades
dessa forma uma sombra de somatória impedindo sua avaliação.
SINAIS DE ROETGEN (6)
Número
Tamanho
Opacidade
Posição/localização
Margem/contorno
Formato

Outros materiais