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POPS SAÚDE DA CRIANÇA - DISCIPLINA ENSINO CLINICO EM SAUDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE

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12. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO (POPs) 
 
O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento 
organizacional que traduz o planejamento do trabalho a ser executado. É uma 
descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização de 
uma tarefa. 
 Na disciplina de Ensino Clínico em Saúde da Criança e do Adolescente, 
os POPs abaixo anexados serão utilizados nas práticas de laboratório. 
 
ANEXO 10 - BANHO DO RECÉM-NASCIDO 
ANEXO 11 - EXAME FÍSICO DO RECÉM-NASCIDO 
ANEXO 12 - CUIDADOS IMEDIATOS E MEDIATOS DE ENFERMAGEM AO RN DE 
BAIXO RISCO 
ANEXO 13 - SONDAGEM OROGÁSTRICA 
ANEXO 14 - GLICEMIA CAPILAR 
ANEXO 15 - DENSIDADE URINÁRIA 
ANEXO 16 - OXIGENOTERAPIA – OXI-HOOD 
ANEXO 17 - OXIGENOTERAPIA – CPAP NASAL 
ANEXO 18 - OXIGENOTERAPIA – CANULA NASAL 
ANEXO 19 – ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES 
ANEXO 20 – CONSULTA AO ADOLESCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - PRÁTICO 
 
ANEXO 10 - Procedimento Operacional Padrão: BANHO DO RECÉM-
NASCIDO 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. Bacia ou banheira; 
2. Gaze ou algodão; 
3. Fralda de pano ou descartável; 
4. Água morna (estéril e/ou torneira); 
5. Luvas; 
6. Sabonete líquido neutro; 
7. Toalha; 
8. Escova ou pente; 
9. Cotonetes; 
10. Álcool a 70%. 
TÉCNICA DO BANHO NO RECÉM-NASCIDO 
1. Preparar todo o material necessário conforme tamanho e necessidade do recém-nascido; 
2. Manter a temperatura do ambiente e da água adequado para realizar o procedimento; 
3. Higienizar o trocador com álcool a 70% e cobri-lo com fralda; 
4. Higienizar as mãos; 
5. Preparar o RN para o procedimento. Falar e tocar o RN; 
6. Calçar as luvas para evitar o contato com fluidos corporais; 
7. Retirar as roupas do bebê delicadamente, observando a temperatura das suas mãos: se estão 
frias atritá-las uma contra a outra para aquecê-las; 
8. Remover a fralda e retirar o excesso de eliminações com algodão úmido; 
9. Iniciar o banho pelo rosto somente com água e, em seguida, utilizar sabão neutro a cabeça, 
tronco, pernas e braços, mantendo o RN em decúbito ventral e protegendo o pavilhão auricular; 
9. Lavar por último a genitália (se mulher, proceder a higiene complementar após o banho e se 
homem, expor a glande para higienização) em decúbito dorsal sobre o seu braço; 
10. Retirar o RN da banheira, enrolando-a em toalha; 
11. Secar o RN com movimentos compressivos e suaves, sem friccioná-lo, observando integridade 
da pele e com a máxima delicadeza, devido sua imaturidade; 
12. Realizar higiene complementar: boca (com gaze embebida em AD), nariz (cotonete embebido em 
AD) e secagem da orelha; 
13. Realizar limpeza do coto umbilical com álcool 70%; 
14. Vestir e agasalhar o recém-nascido; 
15. Pentear os cabelos, deixando o RN com boa aparência; 
16. Acomodar da melhor maneira, deixando o RN confortável no berço e/ou incubadora; 
17. Organizar o material e descartar o que for necessário; 
18. Higienizar as mãos; 
19. Registrar o procedimento. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - PRÁTICO 
 
ANEXO 11 - Procedimento Operacional Padrão: EXAME FÍSICO DO 
RECÉM-NASCIDO 
MATERIAL PARA PROCEDIMENTO 
1. EPI´S; 
2. Balança neonatal centimetrada; 
3. Fita métrica; 
4. Antropômetro; 
5. Termômetro; 
6. Estetoscópio; 
7. Lanterna. 
CHECK LIST DO PROCEDIMENTO: EXAME FÍSICO DO RECÉM-NASCIDO 
1. Higienizar as mãos; 
2. Preparar todo o material necessário para o exame físico; 
3. Explicar o procedimento ao paciente; 
4. Garantir que o RN mantenha a temperatura corporal adequada através de um ambiente térmico-neutro; 
5. Realizar exame físico no sentido céfalo-podálico e seguindo a dinâmica de inspeção, palpação e ausculta; 
6. Calçar as luvas; 
7. Inspecionar cuidadosamente o RN, avaliando: estado geral, fácies, atitude espontânea, reatividade, postura, 
malformações (alteração fenotípica) e choro; 
8. Avaliar as características da pele: coloração, mancha mongólica, millium sebáceo, acrocianose, lanugem, 
vernix caseoso (ambiente hospitalar); 
9. Cabeça: verificar o formato do crânio e seu Perímetro Cefálico (sua circunferência varia de 32 a 36 cm) e os 
aspectos de couro cabeludo; palpar fontanela anterior e posterior; pesquisar alterações do tipo 
macro/micro/hidrocefalia, craniotabes; 
10. Observar mais detalhadamente fácies: buscar indícios de características anatômicas normais ou indícios 
de alguma síndrome; observar simetria, implantação das orelhas, distância entre os olhos, tamanho do queixo, 
nariz e língua; 
11. Ouvidos e olhos: examinar a presença, estrutura e simetria desses órgãos, reflexo pupilar. Observar canal 
lacrimal, verificar o reflexo pupilar e conjuntivas. Nas orelhas, verificar as características de pavilhão auricular 
externo e testar a reação a ruídos; 
12. Nariz: observar a forma, implantação, desvio de septo, presença de secreções e permeabilidade de 
coanas; 
13. Boca e orofaringe: examinar coloração de lábios e língua, presença de fissura labial e fenda palatina, 
dentes congênitos. Observar o tamanho da língua, e se há macroglossia; 
14. Pescoço: pesquisar de massas, fístulas, excesso de pele e avaliar mobilidade. Avaliar a presença torcicolo 
e teratoma cervical congênito; 
15. Tórax: realizar a inspeção, palpação, ausculta, observar a simetria, formato, proeminência ou afundamento 
esternal. Na palpação dos mamilos observar a simetria e presença de ingurgitamento mamário. Na ausculta, 
identificar ruído adventício ou murmúrios vesiculares. Aferir a Frequência Respiratória. Verificar o Perímetro 
Torácico (seu perímetro é inferior em cerca de 2 cm do cefálico); 
16. Exame cardiovascular: avaliar o padrão respiratório (retrações, taquipnéia). Palpar os pulsos nos quatro 
membros. Realizar a ausculta cardíaca nos quatro focos de ausculta, buscando sopros. Aferir a Frequência 
Cardíaca; 
17. Abdômen: inspecionar, ausculta, palpa, observando o formato geralmente globoso. Na ausculta procurar 
ruídos hidroaéreos. Na palpação identificar a diástase dos músculos retoabdominais (fisiológico, desaparece 
em torno do primeiro ano de vida). Buscar a palpação do fígado. Pesquisar a presença de massas 
abdominais. Avaliar a presença de hérnias umbilicais ou inguinais; 
18. Membros: verificar a simetria proporções, examinar as articulações e avaliar a presença de luxações, 
principalmente de quadril (através da manobra de Ortolani); 
19. Dorso: pesquisar os desvios ao longo da coluna cervical, tumores, malformações ósseas. Pesquisar as 
alterações do tipo mieolomeningocele; 
20. Reto: avaliar a presença de imperfuração anal e as eliminações fisiológicas, se possível 
21. Genitália masculina: observar o comprimento do pênis (normal maior do que 3cm). Pode ocorrer 
hipospádia ou epispádia, fimose fisiológica. Palpar os testículos, pesquisando criptorquídia (não descida do 
testículo) ou hidrocele (aumento do testículo); 
22. Genitália feminina: observar tamanho do clitóris, sinéquia (fusão dos grandes lábios), posicionamento do 
orifício da vagina e da uretra, distância anovulvar e fístulas; 
23. Exame neurológico: reflexo de moro, preensão palmo plantar, babinsk, marcha, cócleo-palpebral e sucção; 
24. Verificar os dados antropométricos: peso e estatura; 
25. Verificar os sinais vitais: temperatura corporal; 
26. Finalizar a avaliação deixando o RN vestido; 
27. Registrar o procedimento, que deve conter assinatura e identificação do profissional e número do registro. 
 
AFERIAÇÃO DO PESO CORPORAL 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. Balança; 
2. Fralda ou papel para forrar a balança; 
3. Álcool a 70%. 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: AFERIÇÃO DO PESO CORPORAL 
1. Ligar a balança na tomada elétrica, se balança digital; 
2. Realizar a limpeza prévia da balança com álcoola 70%; 
3. Higienizar as mãos; 
4. Zerar a balança; 
5. Forrar a balança com papel toalha ou fralda e zerar novamente a balança; 
6. Despir o RN com delicadeza; 
7. Colocar o RN sobre a balança; 
8. Aguardar a estabilização do peso; 
9. Fazer a leitura do peso; 
10. Retirar o RN da balança e desligá-la (no caso de balança digital); 
11. Vestir o RN e colocá-lo no berço e/ou incubadora, deixando-a em posição confortável; 
12. Fazer a nova desinfecção da balança; 
13. Higienizar as mãos; 
14. Anotar o peso no prontuário ou cartão da criança; 
 
AFERIÇÃO DA ESTATURA 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. Antropômetro (crianças menores de 2 anos); 
2. Fralda ou papel para forrar a superfície plana ou colchão; 
3. Fita métrica inelástica fixa a uma parede plana e regular (crianças maiores de 2 anos); 
3. Régua. 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: AFERIÇÃO DA ESTATURA 
Até 2 anos de idade 
1. Preparar o material; 
2. Realizar limpreza da superfície com álcool a 70%; 
3. Cobrir a superfície com fralda ou papel toalha; 
4. Retirar calçados e adornos da criança; 
5. Colocar a criança em decúbito dorsal, ao longo do antropômetro; 
6. Colocar a cabeça da criança em contato com a parte fixa do antropômetro; 
7. Certificar-se que a criança está bem alongada e alinhada; 
8. Pressionar levemente os joelhos para alongar os membros inferiores; 
9. Arrastar a parte móvel do antropômetro para ajustar ao tamanho da criança, até qou os pés fiquem em 
ângulo reto; 
10. Obter a medida ao nível do calcanhar e na base da régua; 
11. Registrar o valor no cartão da criança ou prontuário. 
Mais de 2 anos de idade 
1. Retirar calçados e adornos da criança; 
2. Colocar a criança de dorso e calcanhar contra a parede, pernas fechadas, mãos ao lado do corpo e olhar 
horizontal; 
3. Atentar para que 4 pontos toquem a parede: calcanhar, glúteos, escápulas e região ocipital; 
4. Com auxílio de uma régua, colocá-la em contato com a cabeça fazendo um ângulo reto (90º), tomar a 
medida do ponto de encontro; 
5. Registrar o valor no cartão da criança ou prontuário; 
 
 
AFERIÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
 Fita métrica inelástica 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: AFERIÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO 
1. Aplicar a fita métrica em volta do crânio; 
2. Atentar para que ela passe pelas regiões frontal e occipital mais proeminentes; 
3. Ler o valor situado no ponto de encontro das duas partes da fita; 
4. Registrar o valor no cartão da criança ou prontuário. 
 
AFERIÇÃO DO PERÍMETRO TORÁCICO 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
 Fita métrica inelástica 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: PERÍMETRO TORÁCICO 
1. Aplicar a fita métrica em volta do tórax; 
2. Atentar para que ela passe sob as axilas ao nível dos mamilos; 
3. A medida deve ser tomada na expiração; 
4. Ler o valor situado no ponto de encontro das duas partes da fita; 
5. Registrar o valor no cartão da criança ou prontuário. 
 
 
AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTOS 
1. Estetoscópio; 
2. Termômetro; 
3. Relógio; 
4. Algodão c/ álcool a 70%; 
5. Tensiômetro. 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: FREQUENCIA CARDÍACA 
1. Identifique a criança (diagnóstico e FC anterior) e explique o procedimento para a família; 
2. Determinar pulso: <2a – apical; >2a – apical ou pulso periférico ; 
3. Acalmar a criança, se necessário; 
4. Higienizar as mãos; 
5. Limpar o diafragma e as olivas do estetoscópio com algodão embebido em álcool a 70% antes e após o 
exame; 
6. Introduzir as olivas nos ouvidos com as extremidades curvas para frente em direção à face; 
7. Identificar o pulso apical: <7a – LHCE 4º EIC; >7a – LHCE 5º EIC; 
8. Aquecer o diafragma do estetoscópio, esfregando-o na palma da mão; 
9. Conte o pulso por 1min em função das possíveis irregularidades no ritmo; 
10. Observar ritmo, qualidade do som e valor. NORMAL: 130-160 bpm em RN; 
11. Registrar no prontuário. 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
1. Identifique a criança (diagnóstico e FR anterior) e explique o procedimento para a família; 
2. Acalmar a criança, se necessário; 
3. Higienizar as mãos; 
4. Contar as respirações durante 1min: lactentes e crianças pequenas – abdominal; cças maiores: torácico. 
NORMAL: 30 – 60rpm; 
6. Observar a profundidade, o padrão das respirações e coloração da criança, incluindo extremidades; 
7. Higienizar as mãos; 
8. Registrar no prontuário. 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: TEMPERATURA 
1. Identifique a criança (diagnóstico e Temperatura anterior) e explique o procedimento para a família; 
2. Acalmar a criança, se necessário; 
3. Higienizar as mãos; 
4. Escolha local adequado: Axilar – lactentes; Retal – crianças menores; Oral – crianças maiores. 
Na prática: Axilar; 
5. Limpe o termômetro com algodão embebido em álcool a 70% antes e depois do procedimento; 
6. Coloque o bulbo do termômetro (digital ou mercúrio) na região central da axila, certificando de estar em 
contato com a pele e não com roupas. Retal: lubrificar o termômetro e introduzir cerca de 1,5cm no ânus para 
lactentes e 2,5 para crianças. Oral: colocar o bulbo na região sublingual; 
7. Permaneça com o termômetro por 3min, em casos de termômetro de mercúrio, ou até a temperatura 
estabilizar no mostrador digital e for emitido um som (60seg), em casos de termômetro digital; 
8. Realizar a leitura. NORMAL: 36,5° - 37,6°C em RN. Febre: > ou = 37,8°C; 
9. Higienizar as mãos; 
10. Registrar no prontuário. 
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL – com equipamento automático 
1. Identifique a criança (diagnóstico e PA anterior) e explique o procedimento para a família; 
2. Acalmar a criança, se necessário; 
3. Higienizar as mãos; 
4. Selecione o manguito do tamanho adequado: 40% da circunferência braquial. A braçadeira do manguito 
deve cobrir de 80% a 100% do braço; 
4. Identifique a marca arterial no manguito, palpe a artéria braquial e busque alinhá-las durante a colocação do 
manguito. Prender o manguito de forma bem ajustada; 
5. Seguir as instruções do fabricante para o uso da máquina; 
6. Estabilizar a extremidade durante a verificação; 
7. Higienizar as mãos; 
8. Registrar os achados no prontuário. NORMAL: RN - 65/41mmHg; PAM: 50mmHg; 1mês a 2 a – 95-
58mmHg; PAM: 72mmHg; 2 – 5 anos – 101 – 57mmHg; PAM: 74mmHg. 
OBS¹: PAM= Pdiast. + [(Psist. + Pdiast.)/3] 
OBS²: Compare a PA nos MMSS e MMII pelo menos uma vez na lactância para detectar anormalidades (PA 
MMII< PA MMSS) 
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL – com tensiômetro 
1. Descanso prévio: de 5 a 10 minutos; 
2. Explique o procedimento para o paciente e para o seu responsável; 
3. Pergunte ao paciente ou ao responsável se a criança está com a bexiga cheia (em caso afirmativo, o 
paciente deverá urinar antes da medida), se praticou exercícios físicos intensos ou se ingeriu bebida com 
cafeína ou alimentos até 30 minutos antes da medida da PA; 
4. Posição para a medida da PA: a partir da idade pré-escolar, a criança deverá estar sentada. Lactentes 
podem estar deitados na posição supina; 
5. O braço direito deverá estar totalmente exposto, sem qualquer vestimenta; 
6. Localize a artéria radial por palpação; 
7. Coloque o manguito adequado, deixando espaço na fossa cubital para o estetoscópio e não obstruindo a 
axila, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial; 
8. Posicione o braço do paciente na altura do átrio direito; 
9. Os olhos do observador devem estar no nível do mostrador do manômetro aneroide; 
10. Palpe o pulso radial e infle o manguito até 20 mmHg acima do desaparecimento do pulso; 
11. Coloque a campânula do estetoscópio sobre a fossa cubital sem realizar pressão excessiva; 
12. Desinsufle o manguito a uma velocidade de 2 a 4 mmHg/segundo. A cada medida, o esfigmomanômetro 
deverá ser completamente esvaziado até o zero; 
13. Determine a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff); 
14. Determine a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff);15. Registre os valores da PA sistólica e da diastólica, a posição da criança (sentada ou deitada), seu estado 
(se está agitada, calma etc.), o tamanho do manguito, o braço em que foi feita a medida e a frequência 
cardíaca; 
16. Espere cerca de 5 minutos antes de realizar nova medida em outra posição (em decúbito ou ortostatismo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - PRÁTICO 
 
ANEXO 12 - Procedimentos Operacional Padrão: Cuidados imediatos e 
mediatos de Enfermagem ao RN de baixo risco 
 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. UCE (unidade de calor radiante); 
2. Campos cirúrgicos aquecidos; 
3. Estetoscópio neonatal; 
4. Aspirador a vácuo c/ manômetro; 
5. Fonte de Oxigênio c/ fluxômetro; 
6. Adaptador para aspiração traqueal; 
7. Reanimador c/ capacidade 250 ml e de 500 
ml, dispositivos de segurança (válvula de 
escape) e reservatório de Oxigênio; 
8. Máscaras faciais para RNs com tamanhos 
variados; 
 
9. Sondas de aspiração nº 06, 08 e 10; 
10. Balança para RN. 
11. Relógio com ponteiro de segundos; 
12. Medicamentos (vitamina K, vacina anti-hepatite 
B, Eritromicina a 0,5% ou Tetraciclina a 1% ou 
nitrato de prata a 1%); 
13. Clampeador umbilical. 
14. Tesoura estéril; 
15. Impressos próprios. 
CUIDADOS IMEDIATOS E MEDIATOS DE ENFERMAGEM AO RN DE BAIXO RISCO 
1. Realizar higienização das mãos; 
2. Calçar luvas estéreis; 
3. Receber o RN com os campos estéreis; 
4. Realizar o primeiro vínculo RN/Mãe/Familiar colocando o RN junto à mãe; 
5. Retirar o excesso do líquido amniótico do RN; 
6. Levar o RN para a sala de cuidados, nos casos de parto transvaginal e no caso de cesariana realizar 
os cuidados na sala cirúrgica; 
7 Retirar o campo molhado; 
8. Posicionar o RN em decúbito dorsal com leve extensão do pescoço para facilitar a entrada de ar; 
9. Realizar aspiração cuidadosa das vias aéreas, caso necessário; 
10. Registrar a frequência cardíaca, frequência respiratória, tônus muscular, irritabilidade reflexa e 
coloração – Índice de Apagar; 
11. Prender o cordão com o clampeador umbilical; 
12. Cortar o cordão mais ou menos 1 cm acima do clampeador umbilical; 
13. Colocar a pulseira de identificação no antebraço direito do RN; 
14. Pesar o RN; 
15. Envolver o RN em manta e levá-lo para a mãe; 
16. Iniciar o aleitamento materno precoce na primeira meia hora de vida, caso não haja 
contraindicações; 
17. Realizar exame físico do RN; 
18. Realizar higienização do RN com gaze umidificada em água morna, removendo somente o excesso 
de sangue e mecônio; 
19. Realizar antropometria do RN (perímetro cefálico e estatura); 
20. Realizar a credeização; 
21. Aplicar vacina anti-hepatite B; 
22. Aplicar vitamina K; 
23. Realizar profilaxia da oftalmia neonatal; 
24. Vestir o RN; 
25. Levar o RN para ficar junto à mãe já no Centro Obstétrico, nos casos de parto transvaginal, caso a 
mãe tenha condições e seja seu desejo. Nas cesarianas colocá-los na UCR, dentro das salas cirúrgicas 
até o término do procedimento; 
26. Registrar os cuidados na caderneta de vacina e no boletim de enfermagem de parto transvaginal ou 
boletim de enfermagem nos procedimentos cirúrgicos. 
Observação: 
 Nos cuidados ao RN nas salas cirúrgicas o profissional deverá está paramentado com luvas 
estéreis e máscara. 
 A aspiração deverá ser realizada somente se houver indicação. Ao efetuar aspiração das vias 
aéreas do RN deve-se começar pela boca, para evitar aspiração de secreções da traqueia e 
pulmões, evitando também o reflexo vagal e como consequência a bradicardia; 
 A estimulação tátil nas costas pode ser realizada caso o RN tenha dificuldade de respirar; 
 Uma nota de Apgar entre 8 e 10, significa que o bebê nasceu em ótimas condições. Uma nota 7 
significa que o bebê teve uma dificuldade leve. De 4 a 6, traduz uma dificuldade de grau 
moderado, e de 0 a 3 uma dificuldade de ordem grave (ver Escala de Apgar); 
 O clampeamento do cordão deverá ficar aproximadamente 3 cm acima da inserção do cordão 
da parede abdominal; 
 Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 minutos ou de forma fisiológica 
quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma contra indicação em relação ao cordão ou 
necessidade de reanimação neonatal; 
 Todos os RN devem receber vitamina K para a profilaxia da doença hemorrágica; 
 Vitamina K: Deve ser administrada por via intramuscular, na dose única de 1mg, pois este 
método apresenta a melhor relação de custo-efetividade; 
 Profilaxia da oftalmia neonatal: Até 4 horas após o nascimento (1º opção: Eritromicina a 0,5%, 
Como alternativa Tetraciclina a 1%, Nitrato de prata a 1% apenas se não dispor de eritromicina 
e tetraciclina) 
 Nos casos de contraindicação do aleitamento materno realizar vínculo RN/Mãe/Familiar; 
 O primeiro banho do RN deve acontecer no alojamento conjunto após sua adaptação 
extrauterina. Somente nos casos de mães expostas doenças infectocontagiosas com HIV tais 
como hepatite B, C ou com mecônio espesso o banho deverá acontecer imediatamente após o 
nascimento do RN; 
 A higienização do RN no centro obstétrico só deverá ser realizada se houver necessidade, e 
deverá ser feita com o RN sob calor radiante. 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - PRÁTICO 
 
ANEXO 13 - Procedimento Operacional Padrão: SONDAGEM 
OROGÁSTRICA 
 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. EPI´s de precaução padrão; 
2. Sonda gástrica nº 6 ou 8; 
3. Seringas de 3 cc, 5 cc, 10 cc; 
4. FA de Água destilada de 10 ml; 
5. Gazes; 
6. Fita hipoalergênica (micropore); 
7. Estetoscópio; 
8. Tesoura. 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: INSERÇÃO DE SONDA OROGÁSTRICA 
1. Identificar a criança e explique o procedimento para a família; 
2. Selecionar material, selecionando sonda de tamanho e diâmetro adequados ao tamanho da 
criança (< 1,3 kg n.° 6 e > 1,3 kg n.° 8, segundo Tamez e Silva); 
3. Cortar pedaços de micropore para a marcação da sonda e para fixação da sonda; 
4. Agrupar fios da gaze para a fixação da sonda; 
5. Higienizar as mãos; 
6. Posicionar a criança em decúbito dorsal; 
7. Calçar as luvas de procedimento; 
8. Abrir o pacote contendo a sonda nasogástrica; 
9. Medir a extensão da sonda: segure a parte final da sonda posicionando da ponta do nariz ao 
lóbulo da orelha, seguindo até a parte inferior do apêndice xifóide ou ponto médio entre este e a 
cicatriz umbilical (segundo Whaley& Wong). Evite tocar a sonda na pele do bebê; 
10. Marcar a sonda com adesivo; 
11. Lubrificar a sonda com água destilada, necessário; 
12. Flexionar o pescoço da criança, para facilitar a inserção da sonda; 
13. Introduzir suavemente a sonda por via oral, com a curvatura voltada para baixo, até a marca 
definida; 
14. Avaliar a posição da sonda: Aspirar o conteúdo gástrico com a seringa e observar a coloração. 
Retorne o conteúdo aspirado ao estômago; 
15. Após a confirmação, embeber uma gaze com água e aplicar nas bochechas para limpeza da 
região, secar e aderir uma fina fita de micropore; 
16. Fixe a sonda com os fios de gaze e micropore na face da criança, evitando tracionar o lábio 
superior e os cantos da boca; 
17. Retirar a sonda imediatamente se estiver nas vias respiratórias; 
18. Retirar as luvas; 
19.Posicionar a criança com a cabeça elevada (± 30º) para diminuir o risco de refluxo 
gastroesofágico; 
20. Recolher o material e higienizar o local; 
21. Higienizar das mãos; 
22. Registrar o procedimento, que deve conter assinatura e identificação do aluno com o número 
de matrícula; 
GAVAGEM POR SONDA OROGÁSTRICA 
1. Identificar a criança e explique o procedimento para a família; 
2. Higienizar as mãos; 
3. Mantenha o recém-nascido com cabeceira elevada; 
4. Testar o posicionamento adequado da sonda através daaspiração do resíduo gástrico; 
5. Medir e retornar o conteúdo gástrico como parte da alimentação se o mesmo for claro e leitoso 
(deve ser de quantidade inferior a ¼ do total); 
6. Desprezar o RG de aspecto escuro, como “borra de café”, esverdeado ou sanguinolento, 
fazendo os devidos registros no prontuário (nesses casos, manter a sonda aberta no coletor para 
drenagem do resíduo e comunicar ao plantonista); 
7. Clampear a sonda e desconectar a seringa; 
8. Retirar o êmbolo da seringa e reconecte a sonda; 
9. Ainda com a sonda clampeada, depositar na seringa a quantidade de leite a ser ofertada; 
10. Fazer leve pressão na seringa com o êmbolo e retirá-lo, mantendo a seringa acima do nível da 
cabeça do bebê; 
11. Permitir que todo o leite escoe por ação da gravidade até o estômago, até que não reste leite 
na sonda (caso não seja possível, injete 0,5ml de ar na sonda, tomando o cuidado de aspirar antes 
da próxima dieta); 
12. Após gavagem, manter a sonda fechada e o RN em decúbito lateral com a cabeceira elevada, 
prevenindo broncoaspiração; 
11. Recolher o material e organizar o local; 
21. Higienizar das mãos; 
22. Registrar o procedimento, que deve conter assinatura e identificação do aluno com o número 
de matrícula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 14 - Procedimento Operacional Padrão: GLICEMIA CAPILAR 
 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. 01 chumaço de algodão estéril 
2. 01 Agulha hipodérmica 13x4,5 ou 1 lanceta 
3. Glicosímetro 
4. 01 Fita reagente 
5. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S) de 
precaução padrão; 
6. Álcool a 70% 
7. Bandeja ou Cuba-rim 
TÉCNICA PARA COLETA E AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR 
1. Orientar pais e/ou responsável sobre o que será realizado e preparar a criança para o 
procedimento; 
2. Reunir material necessário e testar glicosímetro; 
3. Realizar higiene das mãos e paramentar-se com os EPI’s adequados; 
4. Realizar intervenção não farmacológica para analgesia da criança (sucção não nutritiva, 
amamentação, contato pele a pele); 
5. Observar temperatura do pé do bebê e, se necessário, aquecê-lo; 
6. Fazer higienização da região a ser puncionada com água e sabão ou álcool, se necessário; 
7. Envolver o calcanhar com a palma da mão e o dedo indicador; 
8. Puncionar com a agulha 13x4,5 ou lanceta, a região lateral do calcâneo, no ângulo de 45°; 
9. Colocar primeira gota de sangue na fita reagente do glicosímetro; 
10. Pressionar o local da punção com algodão; 
11. Avaliar o resultado, tomando condutas especificas diante do valor do resultado; 
12. Desprezar fita reagente e material utilizado em local apropriado; 
13. Retirar EPIs e higienizar as mãos; 
14. Registar procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 15 -Procedimento Operacional Padrão: DENSIDADE URINÁRIA 
 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. Chumaços de algodão 
2. Sabão Neutro e Água 
3. 01 Coletor de urina feminino (oval) ou 
masculino (circular) 
4. 01 Fralda descartável 
5. 01 Cuba rim; 
6. 01 Frasco de controle (Multistix) com fitas testes 
7. Papel toalha; 
8. Equipamentos de proteção individual (EPI’S) de 
precaução padrão. 
TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO DE DENSIDADE URINÁRIA 
1. Reunir material necessário; 
2. Higienizar as mãos; 
3. Orientar pais e/ou responsável sobre o que será realizado e preparar o RN para o procedimento; 
4. Paramentar-se com os EPIs necessários; 
5. Realizar a higienização da genitália do RN; 
6. Escolher o coletor de acordo com o sexo do RN e identificá-lo com o nome da mãe do RN; 
7. Retirar parte adesiva do coletor; 
8. Abrir coletor para evitar colabamento do mesmo; 
9. Fixar coletor de urina de modo a evitar o extravasamento da urina do coletor (oval- meninas; 
circular- meninos; 
10. Posicionar a fralda no RN para ajudar na fixação do coletor; 
11. Retirar coletor após a micção urinaria; 
12. Colocar coletor na cuba rim; 
13. Posicionar a fita teste de modo a imergi-la no conteúdo urinário por 1 (um) minuto; 
14. Retirar excesso da urina na fita teste com o papel toalha; 
15. Lacrar coletor e reservá-lo; 
16. Realizar a leitura com o frasco multistix comparando os resultados com o resultado padrão do 
frasco controle; 
17. Descartar materiais utilizados no local adequado; 
18. Retirar EPIs; 
19. Registrar procedimento. 
 
 
 
 
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ANEXO 16 - Procedimentos Operacional Padrão: OXIGENOTERAPIA – OXI-
HOOD 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. 01 Fluxômetro de oxigênio; 
2. 01 Fluxômetro de ar comprimido; 
3. 03 Tubos de Silicone ou Látex; 
4. 01 Capacete de acrílico (halo); 
5. Coxim 
6. 01 frasco umidificador; 
7. Água destilada estéril; 
8. 01 Conexão em forma de Y. 
9. Equipamentos de proteção individual 
(EPI’S) de precaução padrão 
TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DA OXIGENOTERAPIA POR OXI-HOOD 
1. Preparar o material necessário conforme tamanho e necessidade do recém-nascido, selecionando 
o capacete adequado; 
2. Colocar EPI’s e higienizar as mãos; 
3. Orientar pais e/ou responsável sobre o que será realizado e preparar o recém-nascido para o 
procedimento; 
4. Conectar o fluxômetro verde à saída O2 e testá-lo; 
5. Conectar o fluxômetro amarelo à saída de ar comprimido e testá-lo; 
6. Preencher o frasco umidificador com água destilada estéril até a graduação indicada e conectá-lo 
ao fluxômetro de O2; 
7. Conectar a extremidade de um dos tubos de silicone ao umidificador; 
8. Conectar a extremidade do segundo tubo de silicone ao fluxômetro de ar comprimido; 
9. Acoplar as extremidades dos dois tubos de silicone (O2 e ar comprimido) à conexão em forma de 
Y; 
10. Conectar o tubo de silicone maior na outra extremidade da conexão em forma de Y; 
11. Preparar o coxim; posicionar o RN na incubadora ou berço aquecido, em decúbito dorsal, 
deixando o coxim na região subescapular; 
12. Acomodar a cabeça do RN no interior do oxihood; 
13. Acoplar a outra extremidade do látex ao orifício do oxihood; 
14. Graduar os fluxômetros de acordo com a prescrição médica; 
15. Rotular o frasco com data e hora da colocação; 
16. Instalar oxímetro de pulso; 
17. Monitorar a concentração de O2, através do oxímetro; 
18. Organizar o material e descartar o que for necessário; 
19. Retirar EPIs e realizar higienização das mãos; 
20. Registrar o procedimento. 
OBS: 
- Atentar quanto à troca do equipamento a cada 24 ou 48 horas (conforme CCIH da instituição); 
- Verificação rigorosa de sinais vitais; 
- Atentar para a não melhoria dos sinais de desconforto respiratório; 
- Observar distensão abdominal. Se necessário passar sonda orogástrica e mantê-la aberta; 
- Se disponível na unidade, faz-se necessário o uso de aparelho umidificador e aquecedor. Caso não 
seja utilizado, atentar para evitar hipotermia. 
 
 
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ANEXO 17 - Procedimento Operacional Padrão: OXIGENOTERAPIA – 
CPAP NASAL 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. 01 Fluxômetro de oxigênio; 
2. 01 Fluxômetro de ar comprimido; 
3. 03 Tubos de Silicone ou Látex; 
4. 02 Traqueias; 
5. 01 frasco umidificador; 
6. 01 aquecedor + jarra de acrílico + conectores; 
7. Água destilada estéril; 
8. 01 equipo comum; 
9. 01 Conexão em forma de Y; 
10. 01 Pronga nasal (0, 1, 2 ou 3); 
11. 01 Frasco de vidro; 
12. 13. 01 Fita métrica ou régua; 
14. Fita adesiva; 
15. Esparadrapo 
16. Caneta; 
17. 01 Touca de malha ou atadura; 
18. Hastes flexíveis (cotonetes); 
18. Equipamentosde proteção individual (EPI’S) 
de precaução padrão 
19. Hidrocolóide 
TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DA OXIGENOTERAPIA POR CPAP NASAL 
1. Preparar o material necessário conforme tamanho e necessidade da criança, selecionando a pronga 
adequada (ver tabela); 
2. Colocar EPI’s e higienizar as mãos; 
3. Orientar pais e/ou responsável sobre o que será realizado e preparar o recém-nascido para o 
procedimento; 
4. Conectar o fluxômetro verde à saída O2 e testá-lo; 
5. Conectar o fluxômetro amarelo à saída de ar comprimido e testá-lo; 
6. Acoplar o umidificador ao fluxômetro de O2; 
7. Conectar a extremidade de um dos tubos de silicone ao umidificador; 
8. Conectar a extremidade do segundo tubo de silicone ao fluxômetro de ar comprimido; 
9. Conectar as extremidades dos dois tubos de silicone (O2 e ar comprimido) à conexão em forma de Y; 
10. Conectar o tubo de silicone maior na outra extremidade da conexão em forma de Y; 
11. Acoplar a jarra de acrílico ao aquecedor; 
12. Acoplar o equipo a água destilada e conectá-lo a jarra do umidificador, enchendo-a até o nível 
indicado; 
13. Conectar a outra extremidade da conexão Y à jarra (in); 
14. Conectar traqueia inspiratória à jarra (out); 
15. Fazer a demarcação em cm no esparadrapo, utilizando a régua ou fita métrica, de 0 a 8 cm (em 
ordem decrescente na posição vertical); 
16. Fixar no vidro de PEEP, a fita numerada de 0 a 8cm (o zero deve ficar na base do vidro); 
17. Colocar água destilada no vidro da PEEP até o nível desejado (de acordo com a pressão prescrita, 
geralmente até 7 cm), formando o selo d’água; 
18. Mergulhar a traqueia expiratória até a marca de 2 cm, a quantidade em cm correspondente à 
pressão prescrita (variável entre 4 e 6 cm); 
19. Fixar a traqueia no vidro com fita adesiva; 
20. Conectar as traqueias à pronga escolhida; 
21. Preparar a rodilha com uma fralda macia, posicionar o RN na incubadora ou berço aquecido, em 
decúbito dorsal, confortavelmente com a cabeça sobre a rodilha; 
22. Limpar suavemente as narinas com cotonetes embebidos em água destilada e secar 
delicadamente; 
23. Colocar a touca ou enfaixar a cabeça do recém-nascido com atadura; 
24. Acionar os fluxômetros nas quantidades prescrita; 
25. Colocar o hidrocolóide (protetor nasal) e em seguia acomodar a pronga nasal; 
26. Fixar as traquéias à touca ou atadura com fita adesiva; 
27. Rotular o umidificador com data e hora da instalação; 
28. Instalar oxímetro de pulso; 
29. Manter constante monitorização da concentração de O2, através do oxímetro; 
30. Organizar o material e descartar o que for necessário; 
31. Retirar EPIs e realizar higienização das mãos; 
32. Registrar procedimento. 
OBS: - Atentar quanto à troca do equipamento a cada 48 horas (conforme CCIH da instituição); 
- Verificação rigorosa de sinais vitais; 
- Atentar para a não melhoria dos sinais de desconforto respiratório; 
 - Observar distensão abdominal. Se necessário passar sonda orogástrica e mantê-la aberta; 
- Verificar se o selo d’agua está sempre borbulhando no frasco de vidro. 
Número da Pronga Peso do RN (g) 
0 < 700g. 
1 700 a 1000g. 
2 1001 a 2000g. 
3 2001 a 3000g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 18 - Procedimentos Operacional Padrão: OXIGENOTERAPIA – 
CANULA NASAL 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. 1 Fluxômetro para oxigênio 
2. 1 Frasco umidificador 
3. 1 Tubo de Silicone ou Látex 
4. Fita hipoalergênica para fixação 
5. 1 Cateter ou cânula nasal (nº 4, 6, 8 ou 10) 
6. Água destilada estéril 
7. Equipamentos de proteção individual (EPI’S) 
de precaução padrão 
TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE OXIGÊNIO POR CATETER OU CÂNULA NASAL 
1. Preparar todo o material necessário conforme tamanho e necessidade da criança, selecionando o 
tamanho do cateter; 
2. Colocar EPI’s e higienizar as mãos; 
3. Orientar pais e/ou responsável sobre o que será realizado e preparar a criança para o procedimento; 
4. Conectar o fluxômetro verde à saída O2 e testá-lo; 
5. Preencher o frasco umidificador com água destilada estéril até a graduação indicada e conectá-lo ao 
fluxômetro de O2; 
6. Conectar uma extremidade do látex na porção indicada do umidificador; 
7. Conectar a outra extremidade do látex ao cateter; 
8. Graduar o fluxômetro de acordo com a prescrição médica; 
9. Verificar se o O2 está fluindo; 
10. Colocar as pontas nasais do cateter nasal tipo óculos dentro do meato externo das narinas; no caso 
de cânula nasal, fixa-la com fita hipoalergênica; 
11. Passar a conexão da cabeça ao redor das orelhas e ajustá-la sob o queixo ou passá-la ao redor e 
atrás da cabeça (no caso de cânula nasal ou “cateter tipo óculos”); 
12. Instruir a criança a respirar pelo nariz (quando possível); 
13. Instalar oxímetro; 
14. Manter constante monitorização da concentração de O2, através do oxímetro; 
15. Organizar o material e descartar o que for necessário; 
16. Retirar EPIs e realizar higienização das mãos; 
17. Registrar o procedimento. 
OBS: - Atentar quanto ao nível da água do nebulizador e trocar todo o equipamento a cada 24 ou 42 
horas, de acordo com a CCIH da instituição; 
- Manutenção da cabeceira em posição semi-fowler; 
- Verificação rigorosa dos sinais vitais; 
- Atentar para a não melhoria dos sinais de desconforto respiratório; 
- Observar distensão abdominal. Se necessário passar sonda orogástrica e mantê-la aberta; 
 
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ANEXO 19 - Procedimentos Operacional Padrão: ASPIRAÇÃO DE 
VIAS AÉRAS SUPERIORES 
MATERIAL PARA O PROCEDIMENTO 
1. EPI´s de precaução padrão; 
2. Sonda gástrica nº 4, 6 ou 8; 
3. Seringas de 1 cc, 3 cc 
4. FA de Soro fisiológico 0,9% de 10 ml; 
5. Gazes; 
6. Latex; 
7. Vidro de aspiração. 
8. 01 Oxímetro 
CHECK-LIST DO PROCEDIMENTO: ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉRAS SUPERIORES 
1. Identificar a criança e explique o procedimento para a família; 
2. Selecionar material, selecionando sonda de tamanho e diâmetro adequados ao tamanho da 
criança; 
3. Higienizar das mãos; 
4. Conectar a sonda de aspiração no látex previamente ligado ao aspirador, tendo cuidado para 
manter a esterilidade da sonda; 
5. Ajustar a pressão do aspirador entre 10 e 20 mm H2O; 
6. Calçar as luvas; 
7. Introduzir a sonda de aspiração com a sucção desligada na cavidade oral, aspirando nos cantos 
da bochecha; 
8. Umidificar as narinas com 0,5 ml de Soro Fisiológico a 0,9%; 
9. Introduzir a sonda com sucção desligada em uma das narinas; 
10. Permitir que o RN se recupere entre os episódios de aspiração; 
11. Proceder a limpeza da extensão do aspirador, aspirando no final, água estéril para lavar a 
extensão do silicone; 
12. Observar o RN, deixando-o o mais confortável possível; 
13. Desprezar o material utilizado em saco branco; 
14. Recolher o material e higienizar o local; 
15. Higienizar das mãos; 
16. Registrar o procedimento no prontuário: aspecto, quantidade, cor e viscosidade das secreções 
aspiradas. 
ATENÇÃO 
Limitar a duração do procedimento (05 segundos) 
Testar o posicionamento adequado da sonda através da aspiração do resíduo gástrico. 
Interromper a aspiração quando houver queda significativa da SatO2 e/ou cianose

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