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Apostila - Prevenção de Riscos em Movimentação de Cargas

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Prevenção de Riscos em Movimentação de Cargas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IÇAMENTO 
E MOVIMENTAÇÃO 
DE CARGA 
 
 
 
Terminologia: 
 
Profissional habilitado: profissional que comprove capacitação mediante 
apresentação de certificado de conclusão de curso específico do sistema oficial de 
ensino ou de curso de especialização ministrado por centros de treinamento 
reconhecidos pelo sistema oficial de ensino. 
Profissional qualificado: profissional que comprove competência para realizar 
determinado trabalho, mediante treinamento na empresa ou em cursos ministrados por 
instituições privadas ou públicas, com aprovação em testes de validação teóricos e 
práticos. 
 
 
 
 
 
 
 
Insumos/Referências 
 
• Normas Regulamentadoras - NR11, NR18 e NR22, da Portaria 3214/78 do 
Ministério do Trabalho e Emprego. 
• Manual de Aplicação da NR-18. 
Código de Trânsito Brasileiro 
 
 
 
 
 
Responsabilidades 
 
5.1 – Comitê de Segurança e Saúde Ocupacional 
5.1.1 - Disponibilizar os recursos para implantação e manutenção. 
5.1.2 - Aprovar e disciplinar o uso deste procedimento. 
5.1.3 - Solicitar ao Departamento de Administração de Pessoal aplicação de ações 
disciplinares cabíveis a cada caso, quando necessário. 
 
5.2 – Assessoria de Segurança e Saúde Ocupacional 
5.2.1 - Elaborar e manter atualizado este procedimento. 
5.2.2 -Treinar agentes multiplicadores capacitando-os. 
• Estabelecer critérios para içar e movimentar cargas. 
• Estabelecer requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no 
que se refere a içamento e movimentação de cargas. 
• Estabelecer requisitos para amarração de cargas a serem içadas e movimentadas. 
• Cumprir a legislação vigente. 
• Aprimorar o Sistema de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente no 
Trabalho. 
Objetivo 
5.2.3 - Estabelecer e avaliar os procedimentos de segurança para neutralizar os riscos 
nas atividades envolvendo içamento e movimentação de cargas. 
5.2.4 - Executar, periodicamente, auditoria visando identificar oportunidades de 
melhoria. 
5.2.5 - Garantir que empregados de empresas contratadas sejam comunicados e 
treinados quanto ao uso deste procedimento. 
 
5.3 – Linha de Comando 
5.3.1 - Garantir que empregados de sua área de atuação estejam treinados neste 
PTS. 
5.3.2 - Garantir que o isolamento e sinalização da área onde será executada a tarefa 
sejam feitos corretamente. 
5.3.3 - Sugerir melhorias, buscando o aperfeiçoamento deste padrão. 
5.3.4 - Cumprir e fazer cumprir o que estabelece este procedimento. 
 
5.4 – Departamento de Administração Pessoal 
5.4.1 - Manter as anotações referentes à habilitação técnica específica e as cópias 
dos certificados de treinamento de capacitação nos registros dos empregados. 
5.4.2 - Cadastrar os treinandos aprovados nos testes de avaliação de aprendizagem 
no sistema de treinamentos. 
 
5.5 - Empregados Efetivos VALE e Contratadas 
5.5.1 - Conhecer os conceitos e finalidade deste procedimento 
5.5.2 - Zelar pelo cumprimento deste procedimento. 
 
 
 
 
 
5.6 - Empregados Envolvidos na execução da tarefa 
5.6.1 - Realizar análise de riscos da tarefa para as atividades que envolvam içamento 
e movimentação de cargas, detalhando os riscos em potencial associados a estas 
atividades, bem como as medidas de controle. 
5.6.2 - Interromper imediatamente a tarefa e comunicar ao seu gerente técnico ou 
superior qualquer situação de risco identificada durante a execução da tarefa. 
5.6.3 – Antes do início da tarefa, verificar o plano de manutenção do equipamento e as 
inspeções realizadas nos acessórios. 
5.6.4 – Isolar e sinalizar a área de acordo com os padrões existentes. 
5.6.5 - Não permitir a permanência de pessoas não autorizadas dentro da área 
isolada. 
5.6.6 - Autorizar a entrada de pessoas estranhas à tarefa na área isolada. 
5.6.7 - Utilizar os EPI necessários, conforme determinado na análise de riscos da 
tarefa da atividade, bem como na área onde esta será realizada. 
5.6.8 - Cumprir o que estabelece este procedimento. 
 
 
 
5.7 – Manutenção 
5.7.1 - Realizar inspeções periódicas nos equipamentos e acessórios de içamento e 
movimentação de cargas. 
 
5.8 – Empresas Contratadas 
5.8.1 - Adaptar seus procedimentos internos às exigências deste Procedimento. 
5.8.2 - Promover a divulgação deste Procedimento para os seus empregados. 
5.8.3 - Apresentar ao gestor do contrato a relação de seus empregados treinados 
quanto a este Procedimento acompanhado do comprovante. 
5.8.4 - Cumprir e fazer cumprir o que estabelece este Procedimento. 
 
Procedimentos: 
 
6.1 – Avaliação Inicial 
6.1.1 - Antes do início da tarefa, deve ser feita análise de riscos da tarefa para 
identificar os possíveis riscos relacionados a içamento e movimentação de cargas, 
assim como outros riscos associados às demais atividades envolvidas na tarefa, e as 
medidas de controle necessárias. 
6.1.2 - Além da ART, deve ser preenchido o check list – Movimentação de Cargas . 
6.1.3 – Após o preenchimento da ART e do check list, deve ser emitida uma Permissão para 
Trabalho de Alto Risco, quando o içamento e movimentação envolver uma das seguintes 
situações: 
• Carga a ser içada/movimentada maior ou igual a 10 toneladas. 
• Próximo a redes elétricas. 
• Quando na Área da Lavagem. 
• Quando na Área da Secagem. 
• Quando na Área de Britagem. 
• Áreas com circulação de pessoas e/ou veículos/equipamentos. 
6.2 – Riscos mais freqüentes 
As situações que apresentam maior risco nas operações envolvendo içamento e 
movimentação de cargas, são: 
• Golpes por objetos e ferramentas; 
• Exposição a energia elétrica; 
• Golpes por objetos que caem durante a elevação e movimentação de cargas; 
• Queda da máquina ou equipamento; 
• Queda da carga; 
• Ruptura de cabos de aço, estropos ou cintas. 
 
6.3 – Execução 
6.3.1 – Toda operação que envolva içamento de cargas deve ter um Plano de Rigging. 
6.3.2 – O Plano de Rigging deve ser elaborado por profissional habilitado. 
6.3.3 - As operações de içamento e movimentação de cargas devem ser planejadas e 
providas de meios e medidas de segurança, levando-se em conta as peculiaridades de 
cada equipamento, as características do local, acessos e vias, as operações de carga 
e descarga, montagem e desmontagem. 
6.3.4 - A operação desses equipamentos deve ser feita por profissional qualificado e 
apto, física e psicologicamente. Durante o horário de trabalho, os operadores devem 
portar em lugar visível, um cartão de identificação, com nome e fotografia, com 
validade de 1 ano, assinado pela assessoria de saúde e segurança no trabalho. Para a 
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo. 
Obs.: os guindastes veiculares só podem ser conduzidos por pessoas com Carteira de 
Habilitação para Categoria C, conforme determinado pelo Código Nacional de 
Trânsito. 
6.3.5 - As operações de içamento devem ser coordenadas com o resto do trabalho, 
dando especial atenção à possibilidade de queda de objetos e executadas sob a 
supervisão de uma pessoa qualificada. 
6.3.6 - Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas devem ser 
projetados para o uso seguro, em todas as condições operacionais. Estes 
equipamentos são constituídos, principalmente, de: 
• Guinchos (gaiolas de içar, plataformas e cubas); 
• Gruas, elevador, blocos de roldana ou outros dispositivos com ganchos; 
• Acessórios, tais como correntes, ganchos, garfos, elevadores, grampos, caixas 
para elevação de materiais e equipamentos similares. 
Obs.: é proibido o uso de gaiolas para içar pessoas. 
6.3.7 - Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas não podem operar 
sobrecarregados; em cada um, deve estar indicado, em lugar visível, a carga máxima 
de trabalho permitida. 
Antes da operação de carregamento, o operador deve verificar se a capacidade do 
guindaste é compatível com peso da carga. 
6.3.8 - Estes equipamentos devem possuir dispositivos que impeçam a descarga 
acidental do materialtransportado (dispositivos de travamento). 
6.3.9 - O gancho do guindaste deve estar equipado com trava de segurança. 
 
6.3.10 - Os veículos industriais devem atender, no mínimo, aos seguintes requisitos de 
segurança: 
• Freios de pé e de mão eficientes; 
• Assento confortável e bom campo de visão; 
• Controles de fácil alcance e entendimento; 
• Fácil acesso ao assento do operador; 
• Cinto de segurança abdominal, quando houver proteções laterais na altura dos 
ombros e cinto de segurança de 3 pontos, quando não houver as proteções 
laterais; 
• Tampão ou lacre sob o topo da plataforma da carga; 
• Carga bem ancorada e com limite máximo estabelecido, sem exceder altura; 
• Descarga do sistema de exaustão distante da posição do operador; 
• Sinalização sonora (buzina e alarme de marcha à ré); 
• Extintor de incêndio; 
• Luzes indicativas de saídas para esquerda e direita, marcha ré, farol, lanterna e 
de parada. 
6.3.11 – Patolamento de guindastes: 
• Não podem ser usadas armações de pranchas sob os extensores das patolas; 
• As pranchas sob as sapatas devem ser dispostas encostadas umas nas outras, 
formando uma área pelo menos 3 vezes maior que a área de uma sapata, 
cobrindo totalmente a área da mesma; 
• As pranchas devem ser niveladas, garantindo que se mantenham 
perpendiculares ao eixo do cilindro da sapata. 
6.3.12 – Nivelamento de guindastes: 
• As patolas devem estar totalmente estendidas, eliminando todo o peso da 
máquina sobre os pneus (exceto nos casos de levantamento sobre pneus); 
• Os extensores retráteis devem estar totalmente estendidos; 
• O nivelamento deve ser observado a cada levantamento; 
• Para certificar-se do nivelamento, pode-se utilizar o cabo de carga como linha 
de prumo, trazendo a bola para o centro da lança. 
6.3.13 – No uso de guindastes veiculares deve ser seguido também o “Padrão Mínimo 
para Operação de Guindaste Veicular Articulado” (anexo 8.1). 
6.3.14 - A emissão de gases tóxicos, pelos equipamentos de movimentação deve ser 
controlada para evitar concentrações acima dos limites permissíveis (39 ppm ou 43 
mg/m3), no ambiente de trabalho. Em locais fechados e sem ventilação, aqueles 
movidos a motores de combustão interna só podem ser utilizados se providos de 
dispositivos neutralizadores adequados. 
6.3.15 – Ao executar trabalhos próximos a redes elétricas energizadas, os 
equipamentos deverão ser aterrados. 
6.3.16 – No uso de guindastes, deve-se manter uma distância mínima* das redes 
elétricas energizadas, conforme a tabela abaixo. Se necessário ficar a uma distância 
menor, as redes deverão ser desligadas ou isoladas. 
 
Faixa de tensão 
(volts) 
Distância mínima* 
(metros) 
750 a 150.000 3 
150.000 a 250.000 4,5 
Além de 250.000 6 
* obs.: a distância mínima deve ser medida a partir da ponta da lança. 
6.3.17 - Em caso de chuva e/ou ventos fortes, a operação deve ser paralisada, sem 
deixar condições de risco no local. 
 
6.4 – Isolamento e Sinalização 
6.4.1 - É proibida a permanência de pessoas na área de movimentação da carga, em 
todo e qualquer tipo de transporte, vertical ou horizontal, envolvendo seja qual for o 
material e o equipamento de movimentação utilizado. Essa área deve ser isolada e 
sinalizada. 
6.4.2 - Para a operação de subida, descida e transporte de cargas por equipamentos 
de guindar, deve ser utilizado um sistema uniforme de sinais, que são distintos para 
cada tipo de operação e feitos com braços e mãos. Não são recomendados sinais com 
 
I
CCC
FSL
assobios ou silvos, pois são facilmente confundidos com outros sons e podem 
provocar equívocos por parte do operador do equipamento. O rigger e o operador 
devem portar rádios VHF para comunicação, com uma faixa exclusiva, para evitar 
interferências. 
6.4.3 - Quando do deslocamento de veículo de grande porte e/ou com carga de 
grande porte, através de vias, o mesmo deverá ser feito com o auxílio de batedores de 
acordo com o estabelecido no padrão específico. 
6.4.4 - Os equipamentos devem possuir alarme sonoro, quando em marcha ré. 
6.4.5 - O isolamento e sinalização da área devem ser feito conforme procedimento, 
caso haja. 
6.4.6 - A área a ser isolada deve ser determinada da seguinte 
forma: 
 
I = (l+C) x 1,3 onde: 
 
I = raio para instalação dos dispositivos de isolamento e 
sinalização 
L = comprimento máximo da lança para realização da 
tarefa 
C = parte da carga que pode exceder ao comprimento da 
lança 
 
6.5 – Amarração de Carga 
6.5.1 – Só poderá ser realizada por pessoa qualificada. 
6.5.2 – A carga deve estar disposta organizadamente. 
6.5.3 – Em se tratando de cargas assimétricas, deve-se identificar o centro de 
gravidade para assegurar o equilíbrio ao içar a carga. 
6.5.4 – Os cabos que prendem estrados devem manter entre si ângulo menor ou igual 
a 90o. 
6.5.5 - Proteger cantos vivos na amarração das cargas. 
6.5.6 – Cintas, cabos ou correntes não devem estar torcidos. 
 
6.6 - Cabos de aço, cintas e correntes 
6.6.1 - Devem ter resistência adequada para o trabalho a que se destinam. 
6.6.2 - Devem ser inspecionados antes de cada uso e, periodicamente, conforme 
determinado em procedimento. 
6.6.3 - Seus terminais, como argolas, ganchos etc, devem ser apropriados à 
espessura do cabo, cinta ou corrente e serem dotados da resistência necessária para 
os serviços. 
 
6.7 - Inspeções 
6.7.1 - Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas, bem como seus 
acessórios, devem passar por inspeções periódicas e antes de cada uso, por pessoa 
qualificada e as peças defeituosas devem ser imediatamente substituídas. 
6.7.2 – A freqüência e os itens críticos para as inspeções periódicas, bem como o 
plano de manutenção destes equipamentos devem ser determinados considerando-se: 
recomendações do fabricante, freqüência de uso, condições do local onde são 
utilizados (ex.: exposição a intempéries, incrustamento de poeiras ou bauxita etc), 
experiência do pessoal de manutenção. 
6.7.3 - Devem ser verificados capacidade de carga, altura de elevação e estado geral 
do equipamento. 
6.7.4 - Nos equipamentos de içamento, os pontos críticos para inspeção e controle 
são: 
• Sustentação da estrutura do equipamento; 
• Correntes, cordas e cabos; 
• Lubrificação e ajuste dos freios e roldanas; 
• Disjuntor de sobrecarga para guinchos grandes; 
• Limitador de curso no moitão e outros dispositivos limitadores, para evitar que 
a carga entre em contato com o equipamento, saia do lugar ou se choque com 
outro equipamento; 
• Freios para os controles dos acessórios de içar; 
• Ganchos e travas de segurança para que o anel não escorregue; 
• Pontos de engate e amarração, devidamente projetados para este fim. 
6.7.5 - Os acessórios devem ser mantidos limpos e lubrificados. 
6.7.6 - As peças que forem reprovadas, em função dos defeitos que apresentem, 
deverão ser descartadas. 
 
6.8 – Treinamento 
6.2.1 - Os empregados que em suas atividades têm de aplicar os procedimentos de içamento e 
movimentação de cargas devem receber treinamento específico sobre este PTS. O mínimo 
exigido para aprovação no treinamento é de 70% de aproveitamento. 
6.8.2 – Os empregados também devem receber treinamento operacional 
contemplando, no mínimo: 
− Sinalização para movimentação de cargas; 
− Inspeção de equipamentos e acessórios; 
 
− Amarração de cargas; 
− Direção defensiva (quando se tratar de veículos) 
 
6.9 - Procedimento Disciplinar 
O não cumprimento deste PTS, em todo ou em parte, será considerado falta grave e a ocorrência 
deverá ser encaminhada ao comitê de segurança e saúde ocupacional para análise e decisão 
quanto às medidas que se fizerem necessárias. 
Verificação 
 
7.1 - Através de avaliações de segurança, saúde e meio ambiente programadas, conforme 
planejamento próprio de cada área. estas devem ser documentadas, com registro dos 
participantes, não conformidades e oportunidades de melhoria identificadas. 
. 
7.2 - Este padrão deverá ser revisado a cada 2 anos ou quando ocorrermudanças significativas, 
que provoquem alteração dos riscos, ou em caso de acidente que esteja relacionado a atividades 
que envolvam a aplicação deste PTS. 
7.3 - As ações corretivas para bloquear os desvios devem ocorrer na medida em que 
estes surgirem e serão tratadas no âmbito da Seção ou do Comitê de Segurança e 
Saúde Ocupacional. 
 
PADRÃO MÍNIMO PARA OPERAÇÃO DO GUINDASTE VEICULAR 
ARTICULADO 
 
1. Somente operador qualificado poderá operar o guindaste veicular. 
2. Todo o operador deve sempre inspecionar e identificar: o terreno ou local onde 
será realizada a tarefa (ondulações, buracos, terrenos desnivelados ou falsos 
etc), os espaços livres para efetuar manobras e movimentação de cargas, as 
condições do equipamento e qualquer restrição existente. 
3. Antes de se deslocar com o guindaste veicular, certifique-se de que o mesmo 
esteja na posição de transporte e as patolas recolhidas e travadas. 
4. Não ficar, nem permitir que outras pessoas permaneçam sobre a carroceria ao 
utilizar o guindaste veicular no içamento e movimentação da carga. 
5. Ao movimentar cargas, maiores do que 50% da capacidade do guindaste 
veicular, use o comando do lado oposto à mesma. 
Obs.: No caso de colocação de postes, o operador poderá realizar a atividade do 
mesmo lado da carga. 
6. Antes de iniciar qualquer operação, o guindaste veicular deverá estar patolado 
corretamente (braços estendidos e travados – mecânicos, sapatas apoiadas 
em pranchas), com freio de estacionamento acionado e calço nas rodas (nunca 
operar o guindaste sem o mesmo estar patolado). 
7. Não efetuar manutenção ou trocar pneus com o guindaste apoiado nas patolas 
(use calços mecânicos). 
8. Não utilizar o guindaste veicular para operações de montagens finas (ex.: 
alinhamentos mecânicos, ajustes finos etc.) 
9. O içamento, movimentação e transporte de cilindros de gases somente 
poderão ser feitos com utilização de gaiola, presa à estrutura da carroceria, 
com os cilindros na posição vertical. 
Obs.: os cilindros devem estar equipados com seus capacetes. 
10. Verificar a estabilidade do caminhão quando levantar a carga. 
11. O caminhão deverá estar equipado com sirene de ré. 
12. Nunca arraste qualquer carga com a lança. 
13. Nunca utilize o guindaste para esforços para baixo. 
14. Nunca dar dois comandos hidráulicos ao mesmo tempo. 
15. Nunca deslocar o veículo com a lança do guindaste estendida e com carga 
içada.

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