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Slides de Aula I

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Prévia do material em texto

_______________________ 
 
Estudos Disciplinares 
Formação Geral 
 
 
 
 
Prof. Me. Bruno César 
Questão 16 – Sociedade e tecnologia: exclusão digital. 
Leia o fragmento de texto e a charge. 
 
Exclusão digital 
Pierre Lévy, filósofo francês, pensador da área de tecnologia 
e sociedade, afirmou que “toda nova tecnologia cria seus 
excluídos”. Com essa afirmação, ele não está atacando a 
tecnologia, mas quer lembrar que, por exemplo, antes dos 
telefones, não existiam pessoas sem telefone, do mesmo 
modo que, antes de se inventar a escrita, não existiam 
analfabetos. Com relação ao uso da mídia como via de 
acesso para aquisição e concretização da cidadania, 
percebe-se a existência de algumas iniciativas, no entanto, 
essas iniciativas ainda são pouco abrangentes quando se 
considera toda a potencialidade que poderia ser explorada 
nesse sentido. 
 
Disponível em: https://bit.ly/3ucRDqE. Acesso em 13 nov. 
2017 
 
 
 
Disponível em: 
http://inclusaodigital82013.blogspot.com.br/2013/. 
Acesso em 29 jan. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. Para Lévy, a tecnologia é ruim para a sociedade, pois 
sempre cria excluídos, como se vê na charge. 
II. O objetivo da charge é mostrar que a internet e as 
redes sociais fazem parte do cotidiano de todos e são 
ferramentas importantes para estimular a imaginação. 
III. A charge ilustra o fato de uma parcela da população 
estar excluída do acesso à tecnologia atual, fato também 
mencionado por Lévy. 
IV. A charge e o texto concluem que a inclusão digital é 
necessária para a construção da cidadania e que a eliminação 
da exclusão é uma questão de tempo, pois foi assim com 
outras tecnologias, como o telefone e a escrita, por exemplo. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A. I e III. 
B. II e IV. 
C. III. 
D. II, III e IV. 
E. I, II e III. 
 
Análise das afirmativas: 
 
I - Afirmativa incorreta: Lévy considera que toda tecnologia 
cria excluídos, mas não a julga ruim por isso. 
II - Afirmativa incorreta: A charge tem como objetivo 
denunciar as desigualdades sociais, que se refletem também 
no acesso às tecnologias de informação e comunicação. 
III - Afirmativa correta: Lévy considera que a exclusão é 
característica intrínseca de qualquer tecnologia, e essa 
exclusão é o tema da charge. 
IV - Afirmativa incorreta: Embora os dois textos abordem, 
implicitamente, a necessidade da inclusão digital, eles não 
afirmam que a superação das desigualdades é questão de 
tempo. 
 
Alternativa correta: C. 
 
 
 
Questão 17 – Sociedade: trabalho escravo. 
 
Leia o trecho do texto de Natalia Suzuki e Thiago Casteli 
e observe a figura a seguir. 
 
Trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil 
 
O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos 
que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo 
governo federal perante o país e a Organização Internacional 
http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/programa-escravo-nem-pensar-disponibiliza-material-para-trabalho-em-sala-de-aula/
do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse 
uma das primeiras nações do mundo a reconhecer 
oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. 
Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram 
libertados de situações análogas às de escravidão em 
atividades econômicas nas zonas rural e urbana. 
 
Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho 
escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco 
se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial 
do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais 
o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos, 
que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o 
mantêm submisso a uma situação extrema de exploração. 
 
Quem é o trabalhador escravo? Em geral, são migrantes que 
deixaram suas casas em busca de melhores condições de 
vida e de sustento para as suas famílias. Saem de suas 
cidades atraídos por falsas promessas de aliciadores ou 
migram forçadamente por uma série de motivos, que podem 
incluir a falta de opção econômica, guerras e até 
perseguições políticas. No Brasil, os trabalhadores provêm de 
diversos estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste e 
Norte, mas também podem ser migrantes internacionais de 
países latino-americanos – como a Bolívia, Paraguai e Peru –
, africanos, além do Haiti e do Oriente Médio. Essas pessoas 
podem se destinar à região de expansão agrícola ou aos 
centros urbanos à procura de oportunidades de trabalho. 
 
O trabalho escravo é empregado em atividades econômicas 
na zona rural, como a pecuária, a produção de carvão e os 
cultivos de cana-de-açúcar, soja e algodão. Nos últimos anos, 
essa situação também é verificada em centros urbanos, 
principalmente na construção civil e na confecção têxtil. 
 
No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo 
rural são homens. Em geral, as atividades para as quais esse 
tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso 
os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Os 
dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego de 2003 a 
2014 indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% 
são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino 
Fundamental. 
 
Disponível em: https://bit.ly/3HlNZ1w. 
Acesso em 13 dez. 2017 (com adaptações). 
 
http://www.cartaeducacao.com.br/agenda/programa-escravo-nem-pensar-faz-formacao-sobre-trabalho-escravo-e-imigracao/
http://www.cartaeducacao.com.br/agenda/programa-escravo-nem-pensar-faz-formacao-sobre-trabalho-escravo-e-imigracao/
http://escravonempensar.org.br/wp-content/uploads/2013/03/livro_escravo_nem_pensar_baixa_final.pdf
 
 
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=i5rdHZvekXY. 
Acesso em 13 dez. 2017. 
 
 Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I.A figura visa a denunciar, por meio dos produtos 
selecionados, os setores da indústria que mais se valem do 
trabalho escravo. 
II.Em 2016, segundo o texto, havia 50 mil trabalhadores no 
Brasil em condições de escravidão. 
III.O texto sugere uma relação entre a falta de instrução e a 
sujeição a condições que caracterizam o trabalho escravo. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A. I e II. 
B. II e III. 
C. I e III. 
D. II. 
E. III. 
 
Análise das afirmativas: 
 
I - Afirmativa incorreta: figura tem por objetivo mostrar que 
a exploração do trabalho não está na aparência visível dos 
produtos. 
II - Afirmativa incorreta: De acordo com o texto, de 1995 a 
2016, “mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de 
situações análogas às de escravidão em atividades 
econômicas nas zonas rural e urbana”. 
III - Afirmativa correta: Segundo o texto, “entre os 
trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não 
concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental”. 
 
Alternativa correta: E. 
 
Questão 18 – Sociedade: pós-verdade. 
Leia a charge e o trecho do ensaio a seguir. 
 
 
 
Disponível em: https://bit.ly/3ugpIWI. Acesso em 05 fev. 
2018. 
 
Observação. No primeiro quadrinho, vê-se uma caricatura do 
filósofo René Descartes (1596 - 1650) e a frase conhecida 
como a máxima do seu pensamento. 
 
No campo das pós-verdades; ou quando o verde 
também é azul 
Eduardo Marks de Marques 
 
Até meados de novembro de 2016, se alguém me falasse em 
“pós-verdade”, talvez a minha referência mental imediata 
fosse ao trabalho realizado pelo Ministério da Verdade na 
Inglaterra (já nem tão) distópica criada por George Orwell em 
seu romance 1984. Esse ministério era responsável por 
promover ações de propaganda para a manutenção do 
partido no poder e, talvez mais sintomaticamente para os 
tempos em que vivemos, rever e reescrever a história para 
que ela sempre estivesse alinhada aos interesses presentes 
do poder. Para mim, “pós-verdade” era isso: transformar o 
passado a partir dos alinhamentos ideológicos do presente. 
No entanto, com a nomeação do termo como a palavra do ano 
pelos lexicógrafos do Oxford Dictionaries, me vi obrigado a 
rever uma série de posições.Conforme a definição, “pós-verdade” (...) denota 
circunstâncias nas quais os fatos objetivos são menos 
importantes em moldar a opinião pública do que apelos 
emocionais e crenças individuais. Ao ler tal definição, fiquei 
duplamente surpreso; primeiramente, porque ela consegue 
(...) resumir bem os últimos anos, ao menos no Ocidente. 
Quem frequenta as redes sociais como eu não consegue mais 
ignorar não só a polarização maniqueísta pela qual a 
sociedade está passando, mas também (e, quiçá, como sua 
causa e consequência ao mesmo tempo) essa tentativa voraz 
de transformar vivências e opiniões pessoais em experiência 
universal e senso comum. A pós-verdade surge para dar 
nome a essa prática humana assustadora, não para entendê-
la e, eventualmente, domesticá-la, mas, sim, para validá-la. A 
pós-verdade é meta-pós-verdade em sua essência. 
 
Estamos perdendo a habilidade de refletir criticamente sobre 
a realidade que nos circunda e essa tentativa constante de 
transformar ontologia em epistemologia de forma direta é sua 
consequência mais maligna especialmente porque ela vem 
acompanhada de um complexo de Deus (...). 
 
Na língua japonesa, o kanji 青 pode referir-se ao mesmo 
tempo às cores azul e verde. O contexto faz com que 
saibamos a qual delas o ideograma aponta em determinado 
momento. A aceitação da polissemia faz com que haja 
harmonia em seu uso. Será que conseguiremos chegar a um 
estágio em que superemos as pós-verdades e consigamos 
voltar a conviver com dúvidas? 
 
Disponível em: https://bit.ly/33ZHfYM. 
Acesso em 08 fev. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. A charge valoriza a evolução do pensamento humano e a 
superação das ideias cartesianas, promovidas pelo acesso à 
informação que temos atualmente. 
II. A charge e o texto indicam que a pós-verdade é 
marcada pela supressão da razão e da reflexão, substituídas 
pela mera crença. 
III. De acordo com o texto, na era da pós-verdade, 
opiniões e crenças pessoais tendem a ser divulgadas como 
verdades universais e alimentam o senso comum. 
IV. O autor espera que a pós-verdade seja superada e, 
assim, as pessoas reaprendam, por meio da razão, a separar 
o azul do verde, eliminando dúvidas e divergências. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A. I e II. 
B. I e III. 
C. II e III. 
D. III e IV. 
E. II e IV. 
 
Análise das afirmativas. 
 
I - Afirmativa incorreta: A charge é uma crítica ao indivíduo 
contemporâneo que acredita em informações sem refletir 
sobre elas ou sem checá-las. 
II - Afirmativa correta: A chamada pós-verdade é mostrada, 
no texto e na charge, como a crença sem reflexão ou 
comprovação. 
III - Afirmativa correta: Segundo o texto, as pessoas tendem 
a aceitar e a divulgar informações apenas porque acreditam 
nelas, sem usar o senso crítico. 
IV - Afirmativa incorreta. O autor não defende a eliminação 
das dúvidas e das divergências. Ele propõe que o senso 
crítico e a reflexão superem a mera crença. 
 
Alternativa correta: C. 
 
 
Questão 19 – Sociedade brasileira: mapa da fome. 
 
Leia a notícia e a charge. 
 
Brasil em perigo de voltar a cair no mapa da fome da 
ONU 
 
Depois de uma década de bonança, o Brasil volta a sofrer 
declínio social e econômico, podendo retroceder para o 
chamado mapa da fome das Nações Unidas. 
 
O Banco Mundial estima que cerca de 28,6 milhões de 
brasileiros deixaram de viver abaixo do limiar de pobreza, 
fixado nos 140 reais (37,13 euros) mensais. No entanto, 
desde o início de 2016 e até ao final deste ano, a mesma 
entidade prevê que entre 2,5 milhões a 3,6 milhões de 
brasileiros tenham voltado a cair na pobreza. 
 
Um desses casos é o de Leticia Miranda, brasileira de 28 
anos. Entrevistada pela Associated Press, essa mãe de um 
menino de oito anos recordou a “vida maravilhosa” que 
chegou a ter e que se tornou uma “tristeza” após perder há 
seis meses o trabalho que tinha de distribuir jornais. 
 
Leticia ganhava 500 reais (132,6 euros) mensais, o que lhe 
permitia pagar um pequeno apartamento num bairro pobre do 
Rio de Janeiro. Agora, vive num edifício abandonado ao lado 
de centenas de outras pessoas nas mesmas condições de 
pobreza. “Eu tinha trabalho. Uma vizinha aqui era uma boa 
amiga onde trabalhava. Ela foi despedida e eu também logo 
a seguir. Ela sabia que eu pagava aluguel onde vivia e já não 
podia pagar. Ela me disse para vir para cá”, contou. 
 
Leticia Miranda quer deixar o local onde encontrou um teto 
sem pagar aluguel, mas também sem vidros nas janelas, mas 
não tem para onde ir. “Tenho enviado candidaturas para 
trabalhos, fiz duas entrevistas, mas até agora não consegui 
nada”, lamenta. 
 
Professor na faculdade de economia Ibmec, no Rio de 
Janeiro, Daniel Sousa alerta para o corte dos apoios sociais 
em curso. “Quando se colocam recursos nas mãos de 
pessoas com um rendimento tão baixo acaba-se por 
conseguir um impacto multiplicador na criação de emprego e 
dinamização da economia em regiões do interior e da periferia 
(…). Mas sem dúvida, cortando-os, acabamos por ter um 
impacto recessivo ainda maior em regiões com uma 
fragilidade social mais aguda”, afirmou. 
 
O corte dos apoios resulta das políticas do governo federal e 
deverá agravar-se no próximo ano. O economista Francisco 
Menezes, coordenador do Instituto Brasileiro de Análises 
Sociais e Econômicas (Ibase) e consultor da Action Aid Brasil, 
contou ao Estadão ter analisado a proposta de orçamento do 
governo para 2018 e agravou as preocupações. “Muitos 
cortes previstos têm um impacto direto no agravamento da 
situação de pobreza. Como exemplo, citaria a redução de 92 
por cento das verbas do programa de cisternas no semiárido 
e de 99 por cento dos recursos voltados para a aquisição de 
alimentos da agricultura familiar para distribuição em áreas 
carentes. Medidas como essas levam-nos à situação de 
fome”, sublinha. 
 
O Brasil deixou de figurar em 2014 no mapa da fome da ONU, 
quando se constatou que menos de 5% da população 
estavam em situação de vulnerabilidade extrema. Mas um 
relatório assinado por 40 ONGs e entregue em julho à ONU 
alerta para o aumento da fome no Brasil como consequência 
do agravamento do desemprego, do avanço da pobreza, do 
corte de beneficiários do programa Bolsa Família e do 
congelamento de investimento público. Tudo conjugado, com 
14 milhões de desempregados atualmente, e o Brasil poderá 
voltar a cair muito em breve no mapa da fome da ONU. 
 
Disponível em: https://bit.ly/3GbpEdn. 
Acesso em 25 out. 2017 (com adaptações). 
 
 
 
Disponível em: http://wilmarx.blogspot.com.br/2008/02/. 
Acesso em 25 out. 2017. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
 
I. O desemprego e os cortes em projetos sociais são 
apontados como fatores que geram o aumento da fome no 
Brasil. 
II. Os discursos da charge e do texto são antagônicos, 
pois a figura mostra que há preocupação dos governantes em 
combater o problema da fome no Brasil. 
III. O cenário de mais brasileiros em situação de miséria 
é atribuído, no texto, à bonança dos últimos anos. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A. I, II e III. 
B. I e II, apenas. 
C. I e III, apenas. 
D. II e III, apenas 
E. I, apenas. 
 
Análise das afirmativas: 
 
I - Afirmativa correta: De acordo com o texto, a volta de 
milhões de pessoas ao patamar abaixo do limiar de pobreza 
em função do corte nas políticas sociais pode colocar o Brasil 
no mapa da fome. 
II - Afirmativa incorreta: A figura é irônica, pois mostra que 
o assunto “fome” é tratado em um almoço, ou seja, os que 
comem bem não se preocupam, de fato, com os que têm 
fome. 
III - Afirmativa incorreta: O texto afirma que, após um 
período de bonança, com melhorias no combate à pobreza e 
à fome, os problemas sociais tendem a crescer devido a 
cortes em políticas públicas. 
 
Alternativa correta: E. 
 
Questão 20 – Meio ambiente: necessidade de 
preservação das florestas. 
 
Analise o anúncio divulgado pela WWF, ONG dedicada à 
conservação da natureza, há alguns anos. 
 
 
Texto traduzido:“Antes que seja tarde demais”. 
Disponível em: https://bit.ly/3gdvX5x/. Acesso em 29 ago. 
2017. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas: 
 
I. A imagem remete aos pulmões humanos e procura 
conscientizar o leitor de que o fumo pode trazer várias 
doenças respiratórias. 
II. O anúncio vale-se da metáfora bastante usada de que 
florestas são o pulmão do mundo. A floresta amazônica, por 
exemplo, é conhecida por esse título. 
III. A parte verbal do anúncio chama a atenção para a 
urgência de medidas de proteção ambiental. 
IV. O anúncio tem por objetivo mostrar que, apesar do 
desmatamento, a maior parte das florestas está preservada, 
pois só uma parte de um pulmão está afetada. 
V. O anúncio avisa ao leitor que o processo de 
desmatamento é irreversível. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
A. I, II e III. 
B. II e III. 
C. II, III, IV e V. 
D. IV e V. 
E. I, II, III e IV. 
 
 
 
Análise das afirmativas. 
 
I – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Embora haja relação entre o tabagismo e a 
incidência de doenças respiratórias, não é esse o tema da 
mensagem do anúncio da WWF. 
II – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A vegetação mostrada na imagem tem a 
forma de pulmões humanos, o que remete à ideia de que a 
Amazônia é o “pulmão do mundo”. 
III – Afirmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A frase “Antes que seja tarde demais”, que 
acompanha a imagem, alerta para a urgência da tomada de 
ações para a proteção das florestas. 
IV – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O anúncio visa a mostrar que o 
desmatamento precisa ser detido com urgência. 
V – Afirmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A frase “Antes que seja tarde demais” indica 
que ainda é possível a tomada de medidas que revertam o 
desmatamento. 
 
Alternativa correta: B. 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 21 – Sociedade: representatividade. 
Leia os quadrinhos de Junião e o texto de Fabiana Pinto. 
 
 
Disponível em: http://donaisaura.com.br/tag/black-friday/. 
Acesso em 29 nov. 2017. 
 
 
Infância e representatividade negra 
 
“Se como sou não é mostrado, é porque isso só pode ser ruim, 
né, tia?” Certa vez, ouvi isso de uma criança, uma criança de 
9 ou 10 anos, negra, em um colégio municipal da Baixada 
Fluminense, próximo a uma comunidade daqui, enquanto 
conversávamos sobre desenhos e novelas. Tenho um 
enorme fascínio por crianças, afinal elas parecem ter a 
fórmula para descomplicar e conseguir discutir o que nós, 
jovens e adultos, perdemos horas e horas analisando. Aquilo 
que eu vejo não é aquilo que eu sou e, se ninguém quer me 
mostrar, o que sou só pode ser ruim. Essa talvez seja a 
conclusão a que eu, ou você ou qualquer criança negra algum 
dia chegou mesmo de forma inconsciente ao ligar a TV e 
deparar com desenhos, novelas, séries em que a única cor 
mostrada é a branca. 
 
A super-heroína é branca, a mulher que manda em todo 
mundo é branca, a boneca que me vendem é branca, todas 
as coisas boas que me mostram estão em um papel de cor 
branca. Caramba! Eu devo ser ruim! Eu quero ser branca igual 
àquela moça da TV também! 
 
Minha geração cresceu com esses pensamentos enraizados, 
somos uma geração de crianças que apenas depois de muito 
tempo aprenderam a construir sua própria identidade, só após 
muito sofrimento aprenderam a não querer mudar a si 
mesmas. Ainda que eu abra meu Facebook e veja notícias 
como a de Matias, o menino de 4 anos, cuja mãe, Jaciana, 
tive a felicidade de conhecer e sei que é uma jovem 
historiadora, militante, negra e consciente… 
 
Durante entrevistas, ela contou que levou o filho a lojas de 
brinquedos e prometeu lhe comprar um presente, com a 
condição de que o menino encontrasse um brinquedo 
parecido com ele. Felizmente, esse exercício de procura teve 
um final feliz, resultou na linda imagem que todos vimos. Mas 
nem sempre é assim, há alguns meses talvez essa criança 
saísse sem nada nas mãos. Em um relato, Jaciana ainda 
disse: “Eu não esperava que houvesse essa repercussão, 
quando postei aquela imagem… Deveria ser apenas a foto de 
uma criança com um brinquedo”. 
 
Mas, ao contrário do que a trupe dos “Não sou racista… eu 
não vejo cor” costuma dizer, criança tem cor e brinquedos 
também e todos enxergamos isso. E talvez a maioria das 
pessoas não saiba, mas quando o que vemos não parece 
conosco, isso dói. Dói de um jeito que faz com que desejemos 
não ser nós mesmos, desejamos ser diferentes. A verdade é 
que não quero ser o moleque de rua, o escravo, o bandido, a 
empregada, a babá, a mulher que sambanua. Não quero. Eu 
quero ser a empresária, aquela moça que dá ordens, a 
advogada que resolve o caso, o cara que dirige o carro legal 
(o que é o dono do carro, não o motorista). 
 
Algumas pessoas consideram esse pensamento exagerado 
por não compreenderem o poder da mídia sobre nós. Quando 
você escolhe prestar vestibular para medicina, quando opta 
por aquele celular novo, quando decide vestir a sua camiseta 
azul, nenhuma dessas escolhas veio só de você, tudo o que 
você é ou aspira a ser é moldado por uma sociedade desde 
seu nascimento. Mas alguns moldes não cabem a todos. 
Geralmente, os moldes “bons” não cabem em crianças negras 
e pobres. E então, elas acabam se moldando no que dá ou no 
que são ensinadas a aceitar. 
 
Disponível em: https://bit.ly/3geVDyA/. Acesso em 29 nov. 
2017 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
 
I. O texto e os quadrinhos apontam que a questão da 
representatividade negra tem ganhado evidência na 
sociedade. 
II. De acordo com o texto, a mídia impõe padrões, por 
isso as crianças, como o garoto Matias, têm desejado 
bonecos negros. 
III. O objetivo dos quadrinhos é criticar a Black Friday e 
apontar o preconceito embutido no uso do adjetivo “black”. 
IV. Segundo o texto, crianças negras têm necessidade 
de se sentirem representadas como heróis e heroínas, e essa 
representação é importante para a construção da identidade 
delas. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
 
A. I e II. 
B. I e IV. 
C. I, II e III. 
D. II e III. 
E. I, II e IV. 
 
Análise das afirmativas. 
 
I - Afirmativa correta: artigo e a charge apontam a 
importância da representatividade étnica nos brinquedos, 
para que as crianças deem mais valor a si mesmas. 
II - Afirmativa incorreta: O padrão imposto pela mídia é o 
hegemônico, ou seja, a cor branca é valorizada em relação às 
demais. 
III - Afirmativa incorreta: O objetivo dos quadrinhos é criticar 
a pouca oferta de produtos que representem outras etnias 
além da branca. 
IV - Afirmativa correta: A representação de heróis e heroínas 
negros é importante para que os meninos e as meninas 
negros valorizem sua etnia e construam sua identidade na 
sociedade. 
 
Alternativa correta: B. 
 
 
 
 
Questão 22 – Avaliação crítica de situações: modos 
diferentes de se ver uma circunstância. 
 
Leia a charge a seguir. 
 
 
Disponível em: https://bit.ly/3rq0Wlr. Acesso em 09 out. 
2017. 
 
A charge: 
 
A. retrata um jogo infantil semelhante à “amarelinha”, 
mas adaptado aos adultos. 
B. ilustra o isolamento em que as pessoas vivem 
atualmente. 
C. faz uma crítica à falta de convergência de opiniões 
entre as pessoas. 
D. apresenta uma situação em que o correto e o 
incorreto dependem do ponto de vista. 
E. defende a livre manifestação de ideias 
ideologicamente distintas. 
 
Análise das alternativas. 
 
A – Alternativa incorreta: Na charge, não há referências ao 
universo lúdico e a sua adaptação ao mundo dos adultos. 
B – Alternativa incorreta: O foco da charge não é mostrar a 
falta de aproximação entre as pessoas. 
C – Alternativa incorreta: A charge mostra uma situação em 
que há divergência de opiniões em função dos pontos de 
vista, mas não critica tal divergência. O objetivo é mostrar a 
validade de mais de um ponto de vista. 
D – Alternativa correta: A charge indica que, dependendo da 
posição, a pessoa vê um “seis” ou um “nove”. Ou seja, alude-
se a uma situação em que o certo e o errado dependem da 
posição do observador. 
E – Alternativa incorreta: Na charge, não são colocadassituações distintas em termos de ideologia. 
 
Alternativa correta: D. 
 
 
 
Questão 23 – Educação: desempenho dos alunos 
brasileiros da Educação Básica em exame internacional 
de Matemática. 
 
O Pisa, exame internacional desenvolvido e aplicado pela 
Organização para a Cooperação Econômica e 
Desenvolvimento (OCDE), avalia o letramento dos estudantes 
na faixa dos 15 anos nas áreas de Matemática, Ciências e 
Leitura. Os resultados do Pisa são apresentados de acordo 
com a escala de desempenho da tabela a seguir, que mostra 
seis níveis de proficiência em função da pontuação obtida. 
 
Escala de desempenho dos participantes do Pisa. 
 
Ní
vel 
Pontuaç
ão 
1 De 358 
a 420 
pontos 
2 De 420 
a 482 
pontos 
3 De 482 
a 545 
pontos 
4 De 545 
a 607 
pontos 
5 De 607 
a 669 
pontos 
6 Acima 
de 669 
pontos 
 
Alunos com menos de 358 pontos são classificados como 
“abaixo do nível 1”, pois não conseguem compreender nem 
os enunciados mais simples do exame. 
A periodicidade do Pisa é trienal e ele já foi aplicado em 2000, 
2003, 2006, 2009, 2012 e 2015. No gráfico a seguir, estão 
indicadas as pontuações em Matemática de alguns países 
que participaram de todas as edições do Pisa, incluindo o 
Brasil. 
 
 
 
Pontuações de alguns países em Matemática em várias 
edições do Pisa. 
 
Com base nos dados fornecidos, analise as afirmativas. 
 
I.O Brasil já apresentou, no Pisa, resultados em Matemática 
classificados como “abaixo do nível 1”, em escala de 1 a 6. 
II.Embora os resultados em Matemática do Brasil e do México, 
nas diversas edições do Pisa, nunca tenham superado o nível 
1, em escala de 1 a 6, esses países sempre mantiveram 
crescimentos de pontuações. 
III.A Polônia apresentou significativo crescimento de pontuações 
em Matemática no Pisa de 2009 para 2012, mas, ainda assim, 
nunca superou o desempenho da China (Hong Kong). 
 
É correto o que se afirma em: 
 
A. I, II e III. 
B. II e III, apenas. 
C. I e III, apenas. 
D. I, apenas. 
E. III, apenas. 
 
Análise das afirmativas. 
 
I – Afirmativa correta: Em 2000, a pontuação do Brasil em 
Matemática no Pisa foi inferior a 358 pontos, o que classifica 
o país em “abaixo do nível 1”. 
II – Afirmativa incorreta: De 2012 para 2015, tanto o Brasil 
quanto o México tiveram decrescimentos de pontuações em 
Matemática no Pisa. 
III – Afirmativa correta: A Polônia apresentou significativo 
crescimento de pontuações em Matemática no Pisa de 2009 
para 2012, passando de quase 500 pontos para cerca de 520 
pontos. A China (Hong Kong) sempre obteve cerca de 550 
pontos ou mais. 
 
Alternativa correta: C.

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