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Marcelo Gomes Pereira Métodos e Modelos Matemáticos Fractais e Álgebra Linear Autor aula 05 D I S C I P L I N A M VERSÃO DO PROFESSOR Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Capa1Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Capa1 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Divisão de Serviços Técnicos Catalogação da publicação na Fonte. Biblioteca Central Zila Mamede – UFRN Coordenadora da Produção dos Materiais Célia Maria de Araújo Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfi co Ivana Lima Revisores de Estrutura e Linguagem Eugenio Tavares Borges Marcos Aurélio Felipe Pedro Daniel Meirelles Ferreira Revisoras de Língua Portuguesa Janaina Tomaz Capistrano Sandra Cristinne Xavier da Câmara Ilustradora Carolina Costa Editoração de Imagens Adauto Harley Carolina Costa Diagramadora Mariana Araújo Brito Adaptação para Módulo Matemático Thaisa Maria Simplício Lemos Imagens Utilizadas Banco de Imagens Sedis (Secretaria de Educação a Distância) - UFRN Fotografi as - Adauto Harley MasterClips IMSI MasterClips Collection, 1895 Francisco Blvd, East, San Rafael, CA 94901,USA. MasterFile – www.masterfi le.com MorgueFile – www.morguefi le.com Pixel Perfect Digital – www.pixelperfectdigital.com FreeImages – www.freeimages.co.uk FreeFoto.com – www.freefoto.com Free Pictures Photos – www.free-pictures-photos.com BigFoto – www.bigfoto.com FreeStockPhotos.com – www.freestockphotos.com OneOddDude.net – www.oneodddude.net Stock.XCHG - www.sxc.hu Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância Ronaldo Motta Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Nilsen Carvalho Fernandes de Oliveira Filho Secretária de Educação a Distância Vera Lucia do Amaral Secretaria de Educação a Distância (SEDIS) Mendes, Iran Abreu Didática / Iran Abreu Mendes, André Ferrer Pinto Martins – Natal (RN) : EDUFRN – Editora da UFRN, 2006. 264 p. ISBN 85-7273-279-9 1. Ensino. 2. Aprendizagem. 3. Planejamento. I. Martins, André Ferrer Pinto. II. Título. CDU 37 RN/UFR/BCZM 2006/17 CDD 370 Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Capa2Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Capa2 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos 1 2 1 Apresentação Assim como a aula passada, esta também trata de fractais. A novidade é que estabeleceremos uma conexão entre esse assunto e a Álgebra Linear. Utilizaremos os conceitos vistos nessa disciplina como ferramentas para estudar os fractais. Objetivos Utilizar conceitos de Álgebra Linear para reconhecer conjuntos autossimilares. Calcular dimensões fractais. os uto cul SÃ Os de Álgebra Linear para s de Álgebra Linear paratossimilares.ssimilares. ular dimensões fractais.imensões fractais. SÃ Oos dos dutos cula VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo1Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo1 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos2 Defi nições iniciais sobre conjuntos de pontos do plano Antes de aprendermos como fazer uso da Álgebra Linear no estudo de fractais, precisaremos relembrar (ou conhecer) algumas defi nições. Defi nição 1 Dizemos que um conjunto em R2 é limitado se couber dentro de algum círculo. Aqui vale a pena chamar a atenção para o fato de que essa defi nição não está relacionada com o limite que você já conhece do Cálculo. Dizer que um conjunto é limitado é diferente de dizer, de alguma forma, que seu limite existe. Feita essa observação, podemos pensar em vários exemplos de conjuntos limitados. Qualquer região do plano em volta da qual pudermos desenhar uma circunferência é um conjunto limitado de pontos. Não importa se o raio dessa circunferência é grande ou pequeno. O que importa é o fato de podermos realizar a tarefa. Por outro lado, uma reta não é um conjunto limitado. Não é possível conseguir um círculo que englobe toda a reta. Aqui é necessário tomar cuidado para não confundir reta com segmento de reta. Esse último é limitado. Defi nição 2 Dizemos que um ponto X de um conjunto em R2 está na fronteira desse conjunto quando qualquer círculo que tenha centro em X contém pontos pertencentes e pontos não pertencentes ao conjunto. Na fi gura a seguir, vemos o conjunto A, formado pelos pontos que estão dentro da elipse e o ponto X que está em cima dela. Observe que se você tentar desenhar algum círculo centrado em X, ele necessariamente terá pontos que estão em A e pontos que estão fora de A. Portanto, X é um exemplo de ponto de fronteira de A. Note que o ponto Y não é um ponto de fronteira de A, pois é perfeitamente possível desenhar um círculo pequeno o sufi ciente de maneira que não contenha nenhum ponto que não pertença a A. R am ê já for ess er jun O q essa e um ar em ual orta os r eta a re sse úRE VI SÃ OR 2 é limitado se couber d mar a atenção para o fato de quea atenção para o fato de qu já conhece do Cálculo. Dizer quece do Cálculo. Diz orma, que seu limite existe.que seu limite existe. ssa observação, podemos pensvação, podemos pens r região do plano em volta da ião do plano em volta d unto limitado de pontos. Não impimitado de pontos. N O que importa é o fato de podermmporta é o fato de poder Por outro lado, uma Por outro lado, uma círculo que englobe todcírculo que englobe tod gmento de reta. Egmento de reta.RE VI S RR22 ama ê já form essa er r junt O q VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo2Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo2 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos A Y X 3 Figura 1 – Conjunto A e pontos X e Y Defi nição 3 Um conjunto em R2 é dito fechado quando contém todos os seus pontos de fronteira. O conjunto A da Figura 1 só será considerado fechado se os pontos da elipse fi zerem parte dele. Caso algum ponto da elipse não faça parte do conjunto A, o conjunto não é fechado. Defi nição 4 Dois conjuntos em R2 são ditos congruentes se pudermos fazê-los coincidir exatamente usando translações e rotações do plano. Na Figura 2, vemos exemplos de conjuntos congruentes. Note que podemos colocar um em cima do outro para que eles coincidam sem deformar nenhum deles. Figura 2 – Conjuntos semelhantes and só s da ção nto s po o A ongr e ro m RE VI SÃ O contém todos os seus p ó será considerado fechado se oá considerado fechado s a elipse não faça parte do conjunnão faça parte do conjun juntos em R são ditos usando translaçEV IS ÃO and ó se da e ção VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo3Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo3 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Atividade 1 Y X S Y X T(S) T 4 Defi nição 5 Seja uma transformação linear T : R2 → R2 tal que T=(v)=αv para todo v ∈ R2 e algum α ∈ R, e um subconjunto S ⊂ R2. T(S ) é dito uma dilatação de S quando α > 1 e uma contração de S quando α < 1. A Figura 3 mostra uma contração do retângulo S por um fator α = 1 2 . Figura 3 – Contração dada por T (v) = 1 2 v Dê exemplos (diferentes dos que aparecem aqui) para cada uma das definições apresentadas nesta seção. su a r e sp o st a gulo a 3 – RE V REE VI SÃ O EV IS ÃOSÃ O SÃ VI S VI S VI SXX OOYTT SÃ O ulo FigFig RE VI SÃ O EV IS Ã VI S gul VERSÃO DO PROFESSORMaterial APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo4Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo4 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos S 5 Conjuntos autossimilares Na aula passada, você viu que fractais são conjuntos autossimilares. Veremos agora uma defi nição mais formal do que isso signifi ca. Defi nição 6 Um subconjunto fechado e limitado do plano euclidiano R2 é dito autossimilar quando pode ser escrito na forma S = S1 ∪ S2 ∪ · · · ∪ Sk, onde S1 , S2 , · · · , Sk são conjuntos não-sobrepostos, cada um dos quais é congruente à contração de S pelo mesmo fator α(0 < α < 1). Na Figura 3, vimos um retângulo S e sua contração por um fator 1�2 . A Figura 4 mostra que S é formado por quatro cópias não sobrepostas de T(S). Por não sobrepostas devemos entender que a interseção é possível somente na fronteira. Figura 4 – Retângulo S formado por 4 cópias suas Então, de acordo com o que vemos na Figura 4, S é autossimilar, com k = 4 e α = 1 2 . Ou seja, temos S = S1 ∪ S2 ∪ S3 ∪ S4 e cada Si é congruente a S1, que é a imagem de S pela contração T (v) = 1 2 v. Já o conjunto de Cantor é formado por dois conjuntos que são congruentes a uma contração por um fator 1/3. Veja na Figura 5 que o conjunto todo é formado por duas cópias da parte destacada, cada uma com um terço do tamanho total. R ∪ S o-so sm m r uat ers ais é r um T(S ntei RE V REEEE VI SÃ Sk brepostos, cada um dos q < α < 1). m retângulo âng S e sua contração pe sua contraçS uatro cópias não sobrepostas decópias não sobrepostas d rseção é possível somente na fro é possível somente na RE V R2 ∪ SS -so smo m re uatr erse VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo5Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo5 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Atividade 2 6 Figura 5 – Conjunto de Cantor formado por duas cópias reduzidas pelo fator 1/3 Outro exemplo de conjunto autossimilar é o triângulo de Sierpinski. Note na Figura 6 que a parte destacada é imagem do todo por uma contração. Figura 6 – Triângulo de Sierpinski (contração no detalhe) Determine qual é o fator k da contração do triângulo de Sierpinski. su a r e sp o st a por sim o p RE VI SÃ O EV IS ÃOSSÃSÃSSSSÃSÃSSSSSÃSÃSÃ O SÃ OÃÃSÃSÃ EV ISISVEV ISIS EV ISISVVVVIVII SISVIVIVVVVVVVI SÃ O ISSSSISISISSSISIS O or duas milar é o triângulo de milar é o triângulo de por uma contração.por uma contra RE VI SÃSÃÃ O or d imilim o poo p VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo6Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo6 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Atividade 3 7 Dimensão fractal de conjuntos autossimilares Com base na teoria desenvolvida até agora, podemos defi nir de forma mais precisa a dimensão fractal de um conjunto autossimilar. Defi nição 7 A dimensão fractal de um conjunto autossimilar S é denotada por df (S) e é defi nida por df (S) = ln k ln(1/s) . Baseados nessa defi nição, podemos encontrar as dimensões fractais dos exemplos desta aula. Os resultados encontram-se no quadro a seguir. Quadro 1 – Dimensões fractais dos exemplos desta aula Retângulo α = 1 2 k = 4 df (S) = ln k ln(1/s) = ln 4 ln 2 = 2 Conjunto de Cantor α = 1 3 k = 2 df (S) = ln k ln(1/s) = ln 2 ln 3 Triângulo de Sierpinski α = 1 2 k = 3 df (S) = ln k ln(1/s) = ln 3 ln 2 Use o novo método para encontrar as dimensões fractais dos outros exemplos que apareceram na aula anterior. Determine k e α em cada caso. su a r e sp o st a den ntra ro a ens tor emp ) = RE VI SÃ Otrar as dimensões fractais dos exmensões fractais dos exo a seguir.eguir. nsões fractais dos exemplos desta aulais dos exemplos desta 1 V 2 k = 4 df (S α 1 EV k Sierpinski α = 1E IS Ã deno ntra ro a ensõ tor VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo7Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo7 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos8 Semelhanças Antes de vermos algumas técnicas para gerar fractais, precisamos da seguinte defi nição: Defi nição 8 Uma semelhança de razão k, ou com fator de escala k, é uma aplicação de R2 em R2 da forma T ([ x y ]) = k [ cos θ − sen θ sen θ cos θ ][ x y ] + [ e f ] , onde k, μ, e e f são escalares. Cada um dos termos que aparecem na Defi nição 8 tem um propósito. O fator de escala k representa uma contração ou dilatação, conforme seu valor. A matriz com senos e cossenos representa uma rotação por um ângulo μ. O vetor [ e f ] é uma translação. O que está por trás dessa defi nição é a mesma ideia da semelhança de triângulos. Você diz que dois triângulos são semelhantes quando um deles puder ser obtido a partir do outro por meio de uma ampliação/redução mais uma rotação mais um deslocamento. Em resumo, dois triângulos (ou outra fi gura qualquer) são ditos semelhantes quando pudermos estabelecer uma aplicação de R2 em R2 da forma T ([ x y ]) = k [ cos θ − sen θ sen θ cos θ ][ x y ] + [ e f ] , de forma que um dos triângulos seja a imagem do outro por T. Assim, pela defi nição de conjuntos autossimilares, podemos dizer que tais conjuntos são escritos como S = S1 ∪ S2 ∪ · · · ∪ Sk, onde cada Si é semelhante a S. Nos próximos exemplos encontraremos as semelhanças que produzem os conjuntos S 1 , S 2 , ..., S k em cada caso. Exemplo 1 Suponha que o retângulo apresentado na Figura 4 tenha seus vértices nos pontos dados por [ 0 0 ] , [ 2 0 ] , [ 2 1 ] , [ 0 1 ] . Vamos nomear os retângulos que compõem o maior conforme a Figura 7. r d [ c ca m do a u rese [ finiçã form o μ defi n sem ção/ utra de R ue RE VI SÃ [ c − s e cos θ ][ x y ] dos termos que aparecem na Demos que aparecem na D uma contração ou dilatação, cocontração ou dilatação, co esenta uma rotação por um ângua uma rotação por um O que está por trás dessaue está por trás dessa diz que dois triângulos sãodiz que dois triângulos sã por meio de uma amplipor meio de uma ampl ois triângulos (ou oois triângulos (ou icaçãoicaçRE V r d [[ coc cala dos a um ese VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo8Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo8 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Atividade 4 S 1 S 4 S 3 S 2 9 Figura 7 – Retângulo S = S1 ∪ S2 ∪ S3 ∪ S4 Note que S 1 é simplesmente uma contração do retângulo maior, sem rotação e sem translação. Nesse caso, a semelhança que resulta em S 1 tem k = 1 2 , rotação com μ=0 e translação com [ e f ] = [ 0 0 ] . Ou seja, temos T1 ([ x y ]) = 1 2 [ 1 0 0 1 ][ x y ] + [ 0 0 ] = 1 2 [ x y ] . Já no caso de S 2 , além de termos uma contração pelo mesmo fator de S 1 e a rotação zero, temos também uma translação. Veja que o canto inferior esquerdo de S 1 está na origem, assim como o de S, enquanto que o de S 2 está no ponto correspondente a [ 1 0 ] . Isso signifi ca que T2 ([ 0 0 ]) = 1 2 [ 1 0 0 1 ][ 0 0 ] + [ e f ] = [ 1 0 ] . Logo, temos e =1 e f =0. Então a semelhança que resulta em S 2 é dada por T2 ([ x y ]) = 1 2 [ x y ] + [ 1 0 ] . Encontre as semelhanças T 3 e T 4 que resultam nos retângulos S 3 e S 4 , respectivamente. su a r e sp o st a 3 ∪ o re m S 1 ([ te ans nq 0 ]) e tra [ 0 ] mo esq cor] = [ 1 or TRE VI SÃ O ∪ S44S retângulo maior, sem roretângulo maior, semro S 1 S tem te kk == 1 ÃO 22 , rotação com , rotação com μμ=0= ([ x y ])]) = 11 SÃ 22 [[ 1 00 0 10 1 ][][ x y ]] termos uma contração pelo meos uma contração pelo m nslação. Veja que o canto inferioja que o canto inferio quanto que o de to que o de SS 22 SSS está no pont está n]) = 1 R 22 [[ 1 01 0 0 10 1 ][][ 00 0 ]] + [[ e f ]] resulta emresulta em SS 2 S é dada é dadaRE VI SÃ O 3 ∪ o re ret m S 1 ([ ter ans nqu 0 ]) VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo9Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo9 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Y X1 √3/2 10 Exemplo 2 Consideremos S como o triângulo de Sierpinski com lado 1 e numeração semelhante ao caso do retângulo. Então seus vértices estão nos pontos [ 0 0 ] , [ 1 0 ] , [ 1/2√ 3/2 ] , os vértices de S 1 estão em [ 0 0 ] , [ 1/2 0 ] , [ 1/4√ 3/4 ] , os de S 2 em [ 1/2 0 ] , [ 1 0 ] , [ 3/4√ 3/4 ] e os de S 3 em [ 1/4√ 3/4 ] , [ 3/4√ 3/4 ] , [ √ 3/2 1/2 ] . Logo, as semelhanças envolvidas na construção de S são: T1 ([ x y ]) = 1 2 [ x y ] , T2 ([ x y ]) = 1 2 [ x y ] + [ 1/2 0 ] e T3 ([ x y ]) = 1 2 [ x y ] + [ 1/4√ 3/4 ] . Algoritmo para gerar fractais Agora, você verá um procedimento iterativo que determina S a partir das semelhanças que o defi nem. Começamos com um exemplo do procedimento e depois damos o algoritmo para o caso geral. Passo 0. Consideramos o triângulo de lado 1 mostrado na Figura 8. Figura 8 – Triângulo de lado 1 ons([ x ] [ /2 ] [ x ] rá u Com geraRE VI SÃ O nstrução de nstrução d S são:ão:S([ x y ])]) == 1 Ã 22 [[ x yy ]] , T2T ([([ xx yy ])]) = 11 SÃ 2 [[ x yy ] + [[ TT3T ([([ x yy ])]) == 11 [ Algoritmo p Agora, você vAgora, você defi nem. defi ne oRE VI SÃ O onston([ x ]] VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo10Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo10 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Y X1 √3/2 Y X1 √3/2 11 Passo 1. Aplicamos as três semelhanças do triângulo de Sierpinski a esse triângulo para obter o que está mostrado na Figura 9. Figura 9 – Imagens do triângulo pelas semelhanças Passo 2. Aplicamos novamente as mesmas três contrações ao conjunto mostrado na Figura 9. O resultado aparece na Figura 10. Figura 10 – Imagens do triângulo vazado pelas semelhanças Continuando esse processo indefi nidamente, no limite, teremos o triângulo de Sierpinski. A escolha do triângulo de lado 1 para iniciar o processo poderia ter sido substituída pela escolha de qualquer outro conjunto não-vazio, limitado e fechado de R2. Podemos, agora, enunciar o algoritmo utilizado no exemplo anterior. Sejam T1 , T2 , . . . , Tk semelhanças contrativas (que são contrações) de mesma razão e, para algum conjunto arbitrário Q em R2, defi na o conjunto τ(Q) por τ(Q) = T1(Q) ∪ T2(Q) ∪ . . . ∪ Tk(Q). O algoritmo a seguir gera, no limite, um fractal. X ulo as tr strad RE VI SÃ RE VI S EVV Y EVV√√33//22EV SÃ OÃO o pelas semelhançaspelas semelhanças s três contrações ao conjunto mocontrações ao conjunto m RE VIV SÃ OÃO ulo p s trê VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo11Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo11 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Q Q 1 Q 2 Q 5 12 Algoritmo para gerar fractais Passo 0. Escolha um conjunto Q em R2 que seja não-vazio, limitado e fechado. Passo 1. Encontre Q1 = τ(Q). Passo 2. Encontre Q2 = τ(Q1). Passo 3. Encontre Q3 = τ(Q2). . . . Passo n. Encontre Qn = τ(Qn−1). . . . A Figura 11 a seguir mostra a aplicação desse algoritmo até o passo 5. Figura 11 – Triângulo de Sierpinski obtido por meio de um conjunto limitado e fechado qualquer Resumo Nesta aula você aprendeu que podemos utilizar conceitos de Álgebra Linear para gerar fractais. Viu como defi nir mais formalmente o que são conjuntos autossimilares e também aprendeu a calcular a dimensão fractal como resultado da nova defi nição. −1) ura o des RE VI S EVREE V R VI S 1). ra 11 a seguir mostra a aplicaçãuir mostra a aplicaçã RE V −1)) ura VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo12Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo12 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Anotações 13 Autoavaliação Identifi que as semelhanças que dão origem ao fractal Floco de Neve. Referências ANTON, Howard A.; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2001. MANDELBROT, BENOIT B. The fractal geometry of nature. [s.l.]: W.H. Freeman and Company, 2000. ear eom Fre RE VI SÃ O s EVRERR ar com aplicaçõesar com aplicações. P. P ometry of naturenature. [s.l.]: W.H. [s.l.]: W.H RE VI SÃ O ear ar eom VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo13Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo13 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Anotações 14 RE VI SÃ OOÃOÃOSÃIS Ã VI S EV I EVRERRRE VI SÃ OOÃÃ E VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo14Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo14 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Anotações 15 RE VI SÃ OOÃOÃOSÃISVI S EVRE V RERRE VI SÃ OÃ R VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo15Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo15 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Aula 05 Métodos e Modelos Matemáticos Anotações 16 RE VI SÃ OOÃOÃOSÃIS Ã VI S EV I EVRERRRE VI SÃ OOÃÃ E VERSÃO DO PROFESSOR Material APROVADO (conteúdo e imagens)( g ) Data: ___/___/___ Nome:______________________ Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo16Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Miolo16 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Contracp1Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Contracp1 18/06/12 10:3418/06/12 10:34 Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Contracp2Met_Mod_Mat_A05_RF_IMBBW_250310.indd Contracp2 18/06/12 10:3418/06/12 10:34
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