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APOSTILA 4 SEMESTRE larivet.resumos …………………………….. Sumário ……… …………………….. 1. Anatomia Patológica ………………………………………………………………………... Introdução e técnicas de necropsia Pigmentação patológica Lesões celulares reversíveis Degeneração Lesões irreversíveis Alterações circulatórias - Hiperemia e Edema Alterações circulatórias - Embolia e Trombose Isquemia Hemorragia Neoplasias Choque e Coagulação intravascular disseminada (CID) 2. Nutrição ……………………………………………………………………….………………………... Introdução à nutrição animal Programa nutricional para cães e gatos Microingredientes e aditivos Manejo alimentar de cães e gatos Distúrbios alimentares Dietas terapêuticas Introdução a nutrição de grandes Água na nutrição de ruminantes Alimentos Nutrição de ruminantes Cálculo de ração Manejo nutricional de equinos Manejo nutricional de suíno Deficiência minerais em bovinos 3. Zootecnia Geral ………………………………………………………………………... Introdução à zootecnia Domesticação de espécies zootécnicas Exterior / tipos zootécnicos / Escore corporal Ezoognósia e julgamento animal Biotecnologia animal Sistema 4.0 na produção animal Ambiente de Criação Profilaxia e higiene na produção animal 4. Avicultura …………………………………………………………...…………………………………………... Introdução à avicultura Infraestrutura dos estabelecimentos de criações comerciais de produção Linhagens comerciais de Aves Manejo geral de frango de corte Manejo de aves de galinha de postura Manejo sanitário de aves de produção Nutrição de aves de produção 5. Plantas Forrageiras ………………………………………………………………………… Fisiologia Vegetal Aspecto morfológico e botânicos das principais gramíneas Formação e manejo de forrageiras Manejo intensivo de forrageiras Cerca elétrica Cerca elétrica Cerca elétrica Cerca elétrica Interpretação e análise do solo e recomendação de adubação 6. Bovinocultura ………………………………………………………………………... Sistema de criação e termos zootécnicos Escrituração zootécnica Instalações utilizadas na pecuária Manejo da vaca Manejo sanitário de bovinos Boas práticas no manejo de bezerro Controle de carrapato em bovinos de leite Boas práticas de manejo de ordenha Manejo reprodutivo bovino (Inseminação artificial) Raças de corte Implementação da atividade pecuária de corte 7. Suinocultura ………………………………………………………………………... Introdução à suinocultura Criação de suíno Instalações de suínos Instalações na suinocultura Manejo Reprodutivo de Suínos Manejo sanitário de Suínos Manejo da fase de creche Manejo de dejetos de suínos Identificação de doenças em suínos ANATOMIA PATOLÓGICA larivet.resumos ………. Intr�dução s�bre ………. ………. ………. … … técnicas de necrópsia ………. ………. ……… Necrópsia é uma ferramenta de diagnóstico importante, acrescentando no aprendizado e na comunicação com outras doenças. É necessário um subsídio para o patologista como suspeita clínica, tratamento, evolução e histórico. Algumas doenças são altamente contagiosas, assim, é necessário comunicar o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e consultar o responsável do animal sobre possíveis contatos com outros animais. Alguns patógenos entram em contato com a população humana devido a interação humano x animal, assim o desmatamento e consequentemente a perda de habitat facilitam essa transmissão. Quando há um agente etiológico desconhecido (sem lesões macroscópicas, sem característica de determinada doença), pode-se realizar a histopatologia (coletar amostras e nelas conter conservação, registro e descrições). Objetivos …………………………………………………………………………………….. ● Orientações práticas ● Coleta: formol 10% tamponado adequado ● Armazenamento: fechar corretamente o pote, passar uma fita na ponta, envolver em um jornal e em caso de refrigeração colocar em isopor com gelo. ● Transporte Importante! Antes de realizar a necrópsia deve haver um exame externo minucioso: avaliar o estado nutricional, hidratação, coloração, estruturas, trauma, fraturas e/ou anomalias. Répteis Há uma diversidade de tipos de corpo individual ● Ofídios - Fechar a boca, decúbito dorsal. incisão na linha média ventral, divulsão (separação dos tecidos) - , - ● Testudíneos - Decúbito dorsal, incisar e rebater a musculatura peitoral, desarticular os membros (escapular e isquiático), pulmões e rins (dorsal). ● Crocodilianos/ Lacertídeos - Decúbito dorsal, incisão na linha média (cranial à cloaca - mentoniana), rebater a pele, incisar parede abdominal, costelas, encéfalo (retirar pele em lacertídeos), incisão com padrão retangular ou trapezoidal. Aves - Exame externo; - Solução detergente - Decúbito- incisão - pele - quilha - musculatura - cavidade celomática - Aves muito pequenas devem ser fixadas à mesa. - Encéfalo lissencéfalo (remoção das penas - pele - incisão longitudinal). - Acesso à cavidade (corte das costelas até a região cranial do tórax,, seccionar as clavículas, exame dos sacos aéreos) Aves têm o fígado com menor tecido conjuntivo, assim, deve-se fazer rapidamente a necrópsia. Para congelar mais rapidamente, antes de levar ao refrigerador deve-se molhar primeiro. 1 Mamíferos - Exame externo; 1. Oral, cardiorrespiratório 2. Omento e baço 3. Intestinos 4. Fígado e estômago 5. Geniturinário e ânus 6. Sistema nervoso - Incisão na pele - musculatura - osteotomia ● Ungulados - Decúbito lateral esquerdo - Rebater membros - Incisão mento pubiana - Costelas (vértebras torácicas e esterno) Importante! Remoção dos órgãos: 1- Oral, cardiorrespiratório. 2- Órgãos abdominais. 3- Sistema nervoso. Peixes - Exame externo - Decúbito lateral - Incisão ventral pela linha média - Remoção do opérculo e musculatura abdominal Anfíbios - Exame externo - Decúbito dorsal - Incisão mento pubiana (pele - musculatura abdominal) - Corte Do esterno - Remoção dos órgãos Conservação do cadáver …………………………………………………….. ● Realizar o exame o mais rápido possível devido à autólise ● Conservação (congelamento ou formol) ● Aves e animais peludos deve molhar antes de ir para o congelamento ● Ir às geladeiras e câmaras no máximo em 24 hrs. Alterações pós mortem …………………………………………………….. Deve-se conhecer o estado normal para perceber alguma alteração. Cada animal tem sua fase, sequência e velocidade. - Fatores que influenciam: Temperatura, causa e modo da morte, condição do animal antes da morte, tipos de tecido. - Principais alterações: 1. Rigor mortis: enrijecimento (depende do estado nutricional, 2 energia e temperatura) 2. Algor mortis: resfriamento do corpo 3. Ruptura e deslocamento 4. Livor mortis: mudança da coloração da pele devido ao depósito de sangue estagnado pela gravidade em animal em decúbito. 5. Embebição hemoglobínica: Ruptura das hemácias e autólise dos vasos 6. Embebição pela bile 7. Pseudomelanose deixa uma coloração azul-esverdeada no tecido. 8. Putrefação: aceleração do quadro de autólise ** Acúmulo de gás pelo rúmen de um dia pro outro em um animal morto que está em decúbito lateral gera um aumento abdominal pois o gás não é liberado devido ao acúmulo de líquido e alimento que impede sua passagem** ** Em casos de autólise do rúmen pode se confundir com intoxicação por ervas porém deve se avaliar se há ervas no pasto e se a mesma foi comida e se há manifestação de intoxicação** Coleta para exame histopatológico …… … ● Conhecimento prévio (saber o que está coletando) ● Fixar no menor espaço de tempo (formalina 10%, fragmentos 2x3x0,5) ● Exame tecido nervoso após fixação prévia ● Acondicionamento/ transporte Material mal selecionado, tamanho inadequado e/ou traumatizado influenciam negativamente no resultado, podendo não ser realizado o exame. Coleta para exame microbiológico …………………………… ● Técnicas dependem da lesão e localização ● Assepsia antes da manipulação dos órgãos (swab, agulhas, seringas) ● Fragmentos de tecido (flambar/ recipiente estéril) Coleta para exame parasitológico …………………………… ● Ectoparasita (exame externo) fixados em álcool etílico 70% ● Ácaros ( escarificação da pele) ● Vermes (água ou formol aquecido) ● Tênias (preservar o escólex) ● Cestóides (entre lâminas) Destinaçãoda carcaça …………………… …………………………… ● Incinerar ● Enterrar (profundidade adequada devido a contaminação) ● Construção de uma composteira Equipamentos ……………… ………………………………… Deve-se usar equipamentos de segurança como luvas, óculos, botas, roupas adequadas, avental, máscara, cabelo preso e outros; Levar também equipamentos a serem utilizados na realização do procedimento como bisturis, serras, potes para coleta, tesoura, máquina fotográfica, caderno, álcool 70% e outros,, - Recomendações para biossegurança: Cuidado com as zoonoses, deve-se garantir a saúde e bem estar, proibido a ingestão de alimentos, cuidado com a contaminação externa dos materiais (fômites, e uso obrigatório dos EPI’S. 3 …… ……. Pigmentação patológica …… ……. Existem animais com pigmentações normais, mas quando se fala de pigmentação patológica é uma pigmentação anormal. As pigmentações podem ser de origem; Exógenas: fora do corpo do animal - Antracose:: doença com acúmulo de pigmento relacionado ao carbono - Siderose: acúmulo de depósito de ferro - Tatuagem: acúmulo de tinta de origem de hidrocarboneto - Medicamentos: Endógenas: dentro do corpo - Derivados da hemoglobina: oxigenada, mioglobina, metahemoglobina - Melanina: substância produzida dentro do organismo do animal. - Lipofuscina: substância produzida a partir de restos celulares, está relacionado à idade do animal e do envelhecimento da célula; Essa pigmentação pode estar disposta na pele e diversos outros órgãos. Pigmentos hematógenos Hemocaterese é destruição das hemácias velhas (baço). Dentro de cada hemácia tem a hemoglobina que tem quatro grupamentos heme e dentro desse grupamento heme tem um ion ferroso e outra proteína chamada porfirina. A destruição da hemoglobina vai dar origem ao grupamento heme e outras proteína chamada globina. O grupamento heme é composto por um íon ferro e porfirinas. O íon ferro é armazenado pelo organismo, esse armazenamento é chamado ferritina. Normalmente armazena na medula óssea, fígado e baço. Na medula óssea porque ocorre a formação das hemácias então ele vai ser reaproveitado. Porém se há uma grande destruição há um acúmulo de ferro se dá o nome de Hemossiderina. que produz uma coloração acastanhada dentro e fora das células As porfirinas são proteínas e a degradação da mesma dá origem a bilirrubina e quando há o acúmulo do mesmo dá uma cor amarelada (icterícia) nos tecidos, mucosas, subcutâneo. A globina vai ser reaproveitada no organismo seja para produzir hemácias ou imunoglobulinas. Bilirrubina - metabolismo normal Lise das hemácias (virou uma porção heme)→ Exporam as bilirrubina → Liga-se a albumina e leva para o → Fígado → Liga-se ao ácido glicurônico e vira uma bilirrubina conjugada → Vai ser eliminada no intestino delgado através da vesícula biliar → sofre ação de bactérias e se transforma em urobilinogênio ou/e estercobilinogênio → Reabsorção, estercobilina, urobilina. Tipos de icterícia …………………………………………………………………………………... → Pré-hepática (hemolítica): lise da hemácia excessiva. Causas: hemoparasitoses (babesiose, erliquiose, anaplasmose), anemia infecciosa equina, leptospirose, micoplasmose felina, anemia hemolítica do recém-nascido. - A erliquiose é uma hemoparasitose mas 4 não está dentro da hemácia como babesiose e anaplasmose, ela produz grande quantidade de anticorpos que se aderem na superfície da hemácia e gera uma reação inespecífica/diferente, que o corpo acha estranho, destruindo-a. - Anemia hemolítica do recém nascido é quando uma mãe fator Rh - tem um filho Rh + e os anticorpos da mãe reagem contra o bebe pois considera a presença do rh + um corpo estranho. Numa doença hemolítica, o baço está mais aumentado de tamanho, ocupando grande parte epigástrica superior próxima ao diafragma. O tecido adiposo é ictérico entre as vísceras , → Hepática: doença no fígado que leva ao acúmulo de bilirrubina. Causas: Intoxicação crônica por cobre, leptospirose, hepatite aguda, esteatose/cirrose, neoplasias hepáticas; - Esteatose é o acúmulo de gordura no fígado, geralmente está relacionado ao quadro de caquexia e desnutrição animal devido ao aumento de metabolismo do animal. O acúmulo sobrecarrega o fígado e o mesmo deixa de fazer suas funções como conjugar/transformar e excretar a bilirrubina - Neoplasia hepática fazem com que ocorra um maior fluxo de sangue para células neoplásicas e o sangue não é bem distribuído, realizando suas funções de forma insuficiente/deficidente → Pós-hepática (obstrutiva): não consegue excretar pois há alguma obstrução do fluxo biliar e reabsorção da bilirrubina para a circulação. Causas: Cálculos biliares, compressão pela proliferação de tecido fibroso, colangite, obstrução por parasitas. Tipos Localização Bil. Plasm icterícia hemolítica Pré hepática Bil. não conjugada Ictericia hepatocelular Hepática Ambas Ictericia Obstructiva Pós- hepática Bile conjugada Ferro - metabolismo normal Lise das hemácias e liberação do ferro ferroso → transferrina (proteína transportadora de íons ferro) transfere em direção a medula óssea e fígado → Ferro se liga a outra, apoferritina, formando o depósito ferritina → quando houver necessidade sai do estoque e produz novas hemácias na medula óssea. → Hemossiderose: acúmulo excessivo de ferro por dieta ou por hemocaterese. Causas: Anemias hemolíticas, traumas (hemorragias), transfusões repetitivas, insuficiência cardíaca direita (congestão crônica do fígado), insuficiência cardíaca esquerda (congestão crônica do pulmão), cirrose (congestão crônica do baço). - I.C..D: congestão de sangue no fígado/coração, o macrofago do figado (células de kupffer) vão fagocitar as hemáceas excessivas e pode gerar a um acúmulo de ferro Assim também ocorre na I.C.E/cirrose/traumas… 5 Macrófago Melanina Pigmento endógeno produzido na formação basal das células epiteliais A melanina vai ser excretada/ superficializada até a pele e funciona nos queratinócitos como uma proteção da pele contra os raios U.V. Sua formação excessiva causa melanose (apenas acúmulo), mas o processo patológico neoplásico se chama melanoma e a falha na sua formação gera o albinismo e vitiligo. - Melanose pode ser causada por um processo inflamatório crônico que causa uma hipermelanose Melanoma é o carcinoma melanótico. - A melanina é formada através de uma reação enzimática, enzima chamada tirosina quinase, e quando há deficiência dessa enzima há o albinismo. Já o vitiligo é uma doença genética que também gera a deficiência da produção de melanina. Lipofuscina É um pigmento de desgaste, ele representa a idade da célula. Hoje está relacionado a deficiência de vitamina E pois ela é essencial para retirar os antioxidantes essenciais, e com a deficiência não consegue-se controlar bem os radicais livres (resto celular). Está relacionada também com a oxidação e polimerização de lipídeos das membranas de organelas que fazem com que o resto celular seja fagocitado e acumulado dentro dos vacúolos do macrofágos. 6 …………... Lesões celulares reversíveis …………... Resposta a lesão celular: pode sofrer degeneração, adaptação, lesão irreversível ou morte celular. Adaptação celular Hipertrofia: aumento do tamanho da célula - Nº de células não aumenta, células sintetizam mais organelas e aumenta o volume - Pode ter atrofia natural por aumento de função (músculo estriado) e hipertrofia compensatória (órgãos sofrem hipertrofia para compensar a atrofia de outro órgão que teve uma perda funcional.) Hiperplasia: aumento do nº de células - Aumento do tecido, órgão ou parte dele. Células hiperplásicas podem estar hipertrofiadas. - Células de proliferação constantes como epiderme, medula óssea tornam-se hiperplásicas rapidamente. Osso, músculo liso possuem capacidade intermediária. - Pode ser por fisiologia hormonal (proliferação hormonal da glândula mamária aumentada antes da lactação), fisiológica compensatória (esfoliação da superfície da pele ocorre mitose para regenerar as camadas). - Patologia: estímulo hormonal excessivo da célula alvo (hiperplasia prostáticabenigna em cães - comprime reto e uretra) e (hiperplasia endometrial cística no útero de cadelas devido a influência prolongada de progesterona,) Metaplasia: adaptação celular em função de uma irritação química/física. Ex: o epitélio cilíndrico ciliado da traquéia muda sua conformação devido ao uso do cigarro. - alteração adaptativa do tecido para resistir às condições adversas ambientais. Atrofia: redução dos tecidos e órgãos devido redução da proliferação celular - Pode ocorrer por inanição (carência de elemento essencial) ou diminuição do suprimento sanguíneo. Ex: atrofia hepática (redução do fluo da veia porta), diminuição da carga de trabalho (atrofia das fibras musculares em pessoas sedentárias). Lesões celulares irreversíveis ou morte celular Para produzir lesões irreversíveis ou morte celular depende da natureza do agente etiológico e da intensidade e duração do tempo de exposição. Necrose Quando ocorre morte celular seguida de autólise (degradação enzimática dos componentes celulares por enzimas da própria célula liberada dos lisossomos após a morte) Necrose por coagulação ou isquêmica: Falta de oxigênio nas células (redução de energia), seja por obstrução vascular (isquemia e anoxia), ou por inibição dos processos respiratórios da própria célula. (Inibição de produção de ATP) Necrose por liquefação (coliquação): Liquefação tecidual ocorre pela liberação de grande quantidade de enzimas lisossômicas. - Ex: forma especial de necrose do sistema nervoso, conhecida como Malacia – o tecido fica gelatinoso (causado por um fungo Fusarium que está no milho e produz micotoxina) - Ex: formação do pus confinado em um abscesso – quando tem um abscesso formado cheio de pus, forma a necrose dentro do tecido, pois o organismo não tem como eliminar, então ele encapsula para proteger da infecção. 7 Necrose Caseosa: Recebe esta denominação porque a área necrosada adquire um aspecto macroscópico friável, seco e caseoso, semelhante ao de uma massa de queijo - Ex: Comum na tuberculose (Mycobacterium bovis) - Ex: Linfadenite Caseosa (Corynebacterium pseudotuberculosis) Necrose Esteatonecrose: Necrose Enzimática do Tecido Adiposo. Forma de necrose que compromete os adipócitos - Ocorre em casos de pancreatite aguda - Ex: Enzimas liberadas pelas células pancreáticas lesadas ativam as lipases das células adiposas, provocando a autólise dos triglicerídeos 8 ………………… ...…... Degeneração ……………...…………... Degeneração celular: A célula sofre uma alteração físico e química que perdem a característica de manter sua estabilidade e começam a permitir a entrada de conteúdo para o seu interior. Vai haver um descontrole na sua barreira física. - Conceito: Lesões células reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas que resultam no acúmulo de substância no interior da célula (diminuição da função) Devido ao acúmulo de substância o órgão incha e comprime os capilares fazendo com que ocorra uma microcirculação e se durar por muito tempo leva-se a morte celular (fibrose e perda funcional). Com isso ocorre comprometimento em conjunto pois os órgãos trabalham integrados. Classificação (tipos) ● Água e eletrólitos: hidrópica ● Proteínas: hialina ● Lipídios: esteatose e lipidose ● Carboidratos: glicogenoses, mucopolissacaridose Degenração hidrópica ……………………………………………………………... Causa: hipóxia, anóxia, radicais livres, toxinas, hipertermia, hipoglicemia, inflamações…. - Patogenia: perda de controle da permeabilidade seletiva das membranas celulares. Entra mais água do que sai. Macroscopia: órgão pálido (compressão dos capilares), aumentando de volume e peso, perda de brilho Macroscopia: células com vacúolo pequenos e claros, pequenos grânulos no citoplasma célula com degeneração hidrópica (esquerda) e célula normal (direita) Esteatose (degeneração gordurosa) ………………………………………… Acúmulo de: Ácidos graxos e triglicerídeos (não em adipócitos) - Metabolismo dos lipídios: Os ácidos graxos são obtidos da dieta (lipídios são transportado na corrente sanguínea na forma de quilomícrons) ou da lipólise (jejum, estresse, inanição) Ocorrência: fígado, rins, músculo estriado, pâncreas - O aporte ao fígado é aumentado ou ele não é capaz de metabolizar adequadamente Causas: lipólise excessiva (hipoglicemia, inaição diabetes), hipóxia (carência de ADP), substâncias e plantas tóxicas (bloqueiam a síntese de apopreotínas que provocam a passagem mais rápida da gordura para dentro da célula. Gatos em jejum prolongado (ocorre a lipólise), tem a tendência de fazerem o acúmulo rápido de gordura no fígado deixando o mesmo sobrecarregado. Aterosclerose …… ……………………………………………………….. Colesterol (placas de ateromas - lipídios + tecido fibroso) - Ocorrência túnica íntima e média de vasos sanguíneos, principalmente artérias - Diferenciar de arteriosclerose - calcificação de parede das artérias. Degeneração hialina …………………………… ……………………………... Causas (patogenia): Lesões tóxicas, hipóxicas (precipitação proteica), glomerulonefrite (excesso de endocitose), infecções virais (produção de ptn virais), doenças infecciosas com imunidade humoral (grande produção de imunoglobulinas) 9 Gligenólises (carboidratos) ……………… ………………… Acúmulo de glicogênio Causas (patogenia): doenças genéticas (deficiência enzimática), hiperadrenocorticismo (excesso de absorção de rins e fígados), diabetes (excesso de reabsorção tubular renal - sobrecarga hepática). Se tem uma redução do volume de insulina circulante, aumenta a glicemia. Gera a glicosúria e reabsorção tubular de glicose, com isso gera o aporte excessivo de glicose na célula e acúmulo de glicogênio …………………..…….. Lesões irreversíveis …………………..… Gangrena: é uma forma de evolução da necrose, resultado da ação de agentes externos sobre o tecido necrose. A necrose deixa uma lesão aberta e vai ser um canal de contaminação então deve provocar um com tratamento de retenção pois se não leva o animal a morte. ( carga de antibiótico circulante) Gangrena seca ……………………………………………………………………………………………. Devido a isquemia, ou seja, redução do líquido circulante local devido a vasoconstrição.. Causas: lesão vascular - Infarto: obstrução de um vaso e necrose de coagulação secundária ao infarto - Intoxicação por Ergot em bovinos: intensa vasoconstrição arteriolar periférica que danifica os capilares, provocando trombose e infarto. (início da necros) - Exposição a baixas temperaturas: congelamento e ruptura das células pela formação de cristais de gelo intracelular e extracelular, e a lesão dos vasos sanguíneos causando isquemia e infarto (início da necrose). + Desidratação do tecido necrosado + Aspecto pergaminho - mumificado + Ocorre preferencialmente nas extremidades do dedo, ponta do nariz + Cor negra azulada e enegrecida devido a impregnação por hemoglobina. Gangrena úmida ou pútrida ………………………………………………………… Ocorre a invasão da região necrosada (coagulação) por microorganismos saprófitas, que causam a putrefação e decomposição da matéria orgânica. - Estas bactérias são produtoras de enzimas que liquefazem os tecidos mortos e produzem gases com odor fétido (gás com presença de sulfeto de hidrogênio, amônio e mercaptanas). - Macroscopicamente estes tecidos tornam-se macios, úmidos e de coloração castanho-avermelhada a enegrecida. São encontradas no tubo digestivo, pulmões e pele, ou seja, onde as condições de umidade favorecem. - Ex: compressão excessiva de bandagem na porção distal dos membros, lesão de artéria por trauma, aspiração de substância irritantes, aspiração de líquido ruminal. A absorção de produtos tóxicos da gangrena pode levar a reações sistêmicas fatais (choque séptico). + Inflamação e desprendimento da região gangrenada. 10 Gangrena gasosa ……………………………………………………………………………… É secundária a contaminação do tecido necrosado por microorganismo do gênero Clostridium. São bactérias anaeróbicas, produzem enzimas proteolíticas, lipolíticas e grande quantidade de gás. - Tecido com aspecto de bolhas - Ex: Clostridium botulinum (botulismo), clostridium tetani(tétano)clostridium chauvoei (carbúnculo sintomático). Apoptose Morte celular programada, diferente da necrose, a célula não sofre autólise, A célula é fragmentada (endocitose) e seus fragmentos são endocitados pelas células vizinhas. - Ex: aumento do número de células na glândula mamária próximo ao parto em vacas gestantes e após a amamentação ocorre a apoptose das células a mais. A paralisação do estímulo hormonal que mantinha a secreção de leite desencadeia sinais para ativar o processo de apoptose. Regeneração Quando o tecido que sofreu necrose tem capacidade muito grande de reparação celular. Ex: regeneração das superfícies da mucosa - Desencadeia uma resposta inflamatória promovendo a reabsorção dos restos celulares. - Não tem perda funcional Cicatrização Processo pelo qual o tecido necrosada é substituído por tecido conjuntivo cicatricial (tecido conj. fibroso). - Ocorre a liberação de substâncias pró inflamatórias. - Promove reabsorção de restos inflamatórios e exsudatos. - Não tem a mesma atividade funcional do tecido que sofreu a lesão. Encistamento Quando o material necrosado não é absorvido por ser muito volumoso, cria uma cápsula fibrosa envolta para isolar o material do organismo. Eliminação Quando a zona de necrose atinge a parede de uma estrutura canalicular, que se comunica com o meio externo, o material é lançado nesta estrutura é eliminado - Ex: tuberculose, material caseiro da tuberculose é lançado nos brônquios formando as cavernas tuberculosas. Calcificação: zona de necrose pode ser calcificada. 11 …….. Alterações circulatórias - Hiperemia e Edema …….. Hiperemia é o aumento do volume de sangue nos tecidos. Há alteração na quantidade de sangue nos órgãos em função de uma alteração na regulação do sistema circulatório. Hiperemia patológica —————————————————— Há alteração no sistema circulatório que causa dificuldade no sistema de retorno venoso, o sangue fica represado na veia e há um aumento de volume de sangue. O represento de sangue pode ser geral ou local; A generalizada è partir a partir do coração, devido a icd, retendo sangue nas veias cavas cranianos e caudais e, por consequência, o corpo todo, inclusive fígado causando congestão hepática. - Veias hepáticas se ligam a veia cava caudal, o fígado fica repleto de sangue. E, a veia, por sua vez, não tem sistema de segurar sangue devido a composição da parede, o líquido do vaso pode extravasar e causar edema. A Local provoca uma retenção por uma patologia localizada, algo que provoque uma obstrução, como exemplo, o trombo que ocorre devido a agregação plaquetária ou quando há velocidade do sangue diminuída. - Em idosos os vasos fazem anastomose então se ocorrer um trombo há outras vias para o sangue passar, os jovens não tem. Macroscópica observa-se vermelho escuro ou azulado e microscopicamente vasos dilatados (acúmulo de hemácias) Hiperemia fisiologia ——————————————…………... Aumento da demanda de sangue no tecido para aumentar a taxa metabólica e ele funcionar adequadamente de acordo com sua necessidade. - Ex: em casos d luta e fuga vai massajou-se para os maculosos devido precisarem de mais oxigênio. Macroscopicamente observa-se um vermelho vivo e microscopicamente o vaso dilatado. ● AVC isquêmico: êmbolo tampa o vaso e provoca isquemia ● AVC hemorrágico: rompe o vaso Edema Acúmulo de líquido no espaço intersticial ou cavidades, devido ao aumento da pressão hidrostática, que aumenta a pressão contra a parede do vaso. Pode ser; - Localizado: obstrução venosa - Generalizado: insuficiência cardíaca Outro mecanismo que pode provar é a diminuição da pressão osmótica levando perda de ptns (albumina). Sem ptn dentro dos vasos, o líquido tende a sair devido a osmolaridade e redução da pressão coloidosmótica que trás líquido para dentro do vaso. - Pode causar desnutrição, hepatopatias, nefropatias, enteropatias O Fluxo capilar normal tem a mesma quantidade de entrada e saída de substâncias para célula. Já, o fluxo capilar em uma inflamação aguda, ocorre a vasodilatação para chegada de células do sistema imune, fluxo para fora, formação de edema, muito líquido extravasado. Outros mecanismos que pode causar edema: Maior permeabilidade vascular (lesão): causa por Inflamações, toxemias, anafilaxia Obstrução linfático (linfedema): ocorre por neoplasia, linfadenite 12 Retenção de sódio: Causada pela glomerulonefrite Resposta inflamatória inicial (foto) → Com a lesão ocorre a liberação de mediadores químicos, alterando o calibre vascular levando um aumento do fluxo sanguíneo local → Mudanças na microvasculatura que permite a saída de ptn plasmáticas e de leucócitos; formando edema → Emigração de leucócitos da microcirculação, principalmente neutrófilos, e sua ativação para eliminar o agente causador da lesão. ● Acúmulo de líquido em cavidades: Hidrotórax, Hidropericárdio, Hidroperitônio (Ascite) e Hidrartrose. ● Acúmulo de líquido generalizado: subcutâneo (anasarca) - Aspecto macro: brilhante; úmido; inchado (edemaciado) Tipos de edemas cavitários ● Exsudato: mais gelatinoso devido a maior concentração de ptn, edema de maior densidade, presença de leucócitos, cor turva e coagulam ● Transudato: mais líquido devido ao baixo teor proteico, edema de menor densidade, raros leucócitos, cor clara e não coagulam 13 …………………………... Alterações circulatórias …………………….... Embolia - obstrução total Existência de um corpo sólido, líquido ou gasoso (êmbolo), transportado pelo sangue e capaz de obstruir um vaso. São formados por fragmentos de placas de ateroma, gorduras, ou bolhas de gás. O trombo é formado a partir de uma lesão, quanto maior o trombo aderido dentro do vaso, menor o fluxo de sangue e maior a isquemia. Se solta um fragmento de um trombo pode ir passando pelos vasos até chegar em um vaso compatível com o tamanho dele e tampona-o, fechando o vaso completamente. - Se o êmbolo é originado de um trombo è tromboembolismo - mais comum. - Se originado de trombos venosos: pulmões - Se originado de trombos arteriais: cérebro, rins, baço e intestino. - Diferença de gravidade: tamanho do êmbolo, se for pequeno para em capilar e não é muito grave. - Exemplo de embolia: dirofilariose em cães Tipos de embolismos Gasoso: devido a punções, traumatismo ou cirurgia na região de cabeça, pescoço e tórax + pneumotórax com rupturas de veias + Bolhas dera no sistema de infusão + Queda brusca na pressão atmosférica Na necropsia deve abrir o coração e grandes vasos debaixo d`água Gordurosos: fratura de ossos longos com medula óssea gordurosa + traumatismo extensos ou queimaduras no tecido adiposo. Tumorais: existência de células malignas na circulação + disseminação do câncer e formação de metástase Sèpticos: condição mórbida rara caracterizada pela presença de múltiplos abscessos, em adição ao isolamento de bactérias no sangue ou em locais de infecção Trombose Formação de uma estrutura sólida no interior do sistema cardiovascular, a partir dos constituintes normais do sangue. - Dificulta a troca gasosa e gera o aumento da pressão e isquemia. O trombo pode crescer dentro do vaso mas o risco de obstruir totalmente è difícil, diferente da embolia Trombo X Coàgulo Coágulo: è formado post mortem, são brilhantes, superfície lisa, destacam-se facilmente, após a remoção, o local e adesão mostra superfície lisa que contém soro envolta, não está aderido à superfície. Trombos: è formado ante mortem, são opacos, superfície irregular, aderidos a superfície de inserção, implantados sobre superfície irregular. Acúmulo de fibrina sobre fibrina. Tríade de virchow Classificação dos trombos 1. Quanto à composição ● Brancos: secos e friáveis (plaquetas, fibrina, leucócitos) - artéria ● Vermelhos: ùmidos e elásticos (plaquetas, fibrina, hemácias) - veias ● Mistos: mais comuns 14 2. Quanto a localização ● Murais: artérias de grande calibre e coração - formação na parede do vaso. Dependendo do tempo pode gerar fibrose e ficar aderido a parede do vaso até acontecer uma reepitelização por cima, ocorrerá uma reduçãoda luz ● Oclusivos: artérias de médio calibre e veias - pode encontrar uma obstrução total …………………………………..... Isquemia …………………………………........ Redução do fluxo sanguíneo para determinada região ou órgão. Cria-se uma dificuldade de suprir as necessidades metabólicas do tecido. - Diminui a oxigenação, nutrição, inflamação e faz com que, com o passar do tempo, ocorra fibrosa e aumento da rigidez da área. Causas: Trombose, embolia, neoplasia, choque, anemia e Ic. Consequências dependem: órgão afetado, calibre do vaso envolvido, grau de oclusão do vaso, eficiência da circulação colateral. Casos Obstrução intestinal (Vólvulo): ocorre a torção de uma alça, gerando isquemia. - Se houver um rompimento da área necrosada pode gerar um choque endotóxico, que è a falência circulatória aguda associada a foco infeccioso ou predomínio de componente endotóxico Isquemia cerebral: AVC isquêmico, forma coágulo e obstrui um vaso, gerando isquemia. Hérnia inguinal: o anel inguinal fica aberto e uma parte do intestino adentra no canal apertando o cordão espermático que tem veia, artérias e nervos. Gerando uma isquemia. Infarto: área localizada de necrose isquêmica - causas: trombose, embolia, arterite, compressão, torção. - Tipos: Anêmico ou branco (oclusão de artérias - rum coração e baço) ou hemorrágico (área isquêmica associada a hemorragia maciça - geralmente oclusão venosa - pulmão e fígado) - Consequências: organização e cicatrização, invasão por bactérias (gangrena/abscessos), morte. 15 ……….................................. Hem�rragia ……….............................. Hemostasia Parede vascular íntegra inicialmente e em algum momento ocorre uma lesão, com isso ocorre a ativação dos fatores de coagulação e ativação de plaquetas (Deve formar um tampão de fibrina para evitar o extravasamento de sangue). Deve se atentar ao qual o calibre e onde ocorreu a ruptura; se o calibre for grande e mais difícil a hemostasia devido à pressão do vaso e volume que passa; e dependendo do local a condição se torna mais leve ou mais grave. Hemorragia è a saída do sangue do interior dos vasos para o interstício, cavidades ou exterior do orgânicos Mecanismos: Per rexis (ruptura do vaso): saído do sangue intravascular (vaso e coração) para o compartimento extravascular ou para fora do organismo. Pode ser interna ou externa. Ex: fratura pra dentro da cavidade ou pra fora). Per diabrosis (corrosão): A parede do vaso vai sendo lesionada aos poucos. Ex. Úlcera péptica, cavernas pulmonares presentes na tuberculose, hematuria (sangue na urina). Per diapedesis (aumento da permeabilidade do vaso): hemorragia sem ruptura vascular, ocorre um aumento da pessoa provocando o aumento da permeabilidade vascular provocando a desestruturação da parede permitindo a passagem da hemácia. Tipos de hemorragia Petéquias: pequenos pontos Sufusões (serosas): pontos aumentados Equimoses: áreas maiores afetadas Víbices (mucosas): pontos hemorrágicos nas mucosas Hematomas: Hemorragias cavitárias Hemotórax: sangue no tórax Hemopericárdio: sangue no saco pericárdio Hemoperitônio: sangue no peritônio Hemartrose: sangue na articulação Gastrorragia: sangue no estômago Enterorragia: sangue no intestino Hematúria: sangue na vesícula urinárias (bexiga). Retenção de placenta pode gerar hemorragia no útero caso puxem a forca. Pode romper a relação dos capilares carúncula- cotilédones. Consequências das hemorragias Depende da quantidade de sangue perdido, local afetado e velocidade de hemorragia 16 …………………………………………… Ne�plasias ……..…………………………………… Trata-se de um crescimento celular desordenado, proliferativo e autônomo, sem controle e função útil para o hospedeiro. - No tumor benigno, ele é encapsulado, circunscrito, crescimento expansivo, células neoplasias originais pouco diferenciada e não faz metástase. Pode comprimir outros órgãos provocando isquemia, infarto e necrose. Ex: adenomatosos, lipoma, hemangioma. - No tumor maligno tem um desenvolvimento expansivo e invasivo, enraizando tudo à sua volta para fazer metástase. Perde a diferenciação celular do tecido onde está se desenvolvendo, assim, não apresenta nenhuma característica do tecido original. Ele desenvolve vários vasos e neovascularização para sua nutrição e metástase. Exemplos Melanoma equino: formação de nódulos de melanoma devido a uma alta incidência de raio UV e a falta de proteção pela melanina. Melanoma metastático em cão: estágio mais grave do melanoma, pois é caracterizado pelo espalhamento das células tumorais para outros locais do corpo Tumor venéreo transmissível: não é uma neoplasia e é transmitido por contato, cruzamento, lambedura, aspiração. Deve ter cuidados com quimioterápicos pois há aqueles que causam lesões, necrose, câncer, em pessoas que estão manipulando. Agentes e susceptibilidade Exposição ambiental, ocupacional, terapêutica e/ou endógena. E, estilo de vida, tabagismo e dieta. Ocorre uma lesão na molécula do DNA e o desenvolvimento de câncer. A susceptibilidade varia do sexo, idade, etnia e condições de saúde. Elementos que podem estimular Utilização de sal, antibióticos, tritão, nitritos, vitamina c, Vit. E, Beta-caroteno, cigarro, álcool, armazenamento inadequada de alimentos Métodos de diagnóstico ● Citologia: ● Histopatologia ● Histoquímica ● Imunohistoquímica Vias de disseminação - Implantação direta em cavidades ou superfícies. - Disseminação linfática. - Disseminação hematogênica. 17 ………... Ch�que e C�agulação intravascular disseminada (CID) ………… Coagulação intravascular disseminada (CID) A coagulação irá acontecer, quando alguns mecanismos desencadeiam a cascata de coagulação. Assim, provocando consumo dos fatores de coagulação e provocando a formação de diversos microtrombos no sistema vascular. Esses microtrombos migram pelo sistema circulatório, e apesar de serem pequenos trombos, uma quantidade significativa deles podem gerar problemas sérios. Isso porque, obstrui as pontas finais do sistema circulatório, provocando isquemia e infarto. Devido se consumir totalmente os fatores de coagulação, por consequência, se terá hemorragias disseminadas. Logo, tem-se a formação de trombos, isquemia, infarto e hemorragia. Causas que levam a CID • Septicemia • Complexo Ag-Ac • Hemólise intravascular • Toxemia • Lesão endotelial • Hipersensibilidade • Neoplasias Choque Termo clínico que se aplica a quadros onde há falha de perfusão tecidual súbita e generalizada (colapso circulatório). Logo, é o sequestro do sangue para a circulação periférica e assim, redução do volume de sangue na circulação central (grande circulação – coração e pulmão). Então, ocorre deficiência na perfusão dos tecidos (isquemia) e má oxigenação. Tipos de choque 1. Hipovolêmico: Redução do volume de sangue/ líquido de forma rápida. As causas podem ser: hemorragia maciça, desidratação grave, queimaduras extensas. Isso reduz a volemia (volume circulante) e reduz o débito cardíaco. 2. Cardiogênico: Débito cardíaco sistólico inadequado. As causas podem ser: miocardites, moléstias valvares, tamponamento pericárdio. E diminuição da volemia e débito cardíaco. 3. Séptico (endotóxico): Falência circulatória aguda associada a foco infeccioso. As causas podem ser: septicemia, bacteremia, liberação de mediadores promotores de vasodilatação. Diminuição da volemia e débito cardíaco. 4. Neurogênico: Quando há uma falha de comunicação entre o cérebro e o corpo, fazendo os vasos sanguíneos sofram uma dilatação e percam o seu tônus, dificultando a circulação do sangue pelo corpo e diminuindo a pressão arterial. 5. Anafilático Causada por complexos Ag-Ac, assim tem liberação de histamina e vasodilatação periférica. Logo, é uma forma grave de reação de hipersensibilidade. E a diminuição da volemia e débito cardíaco Fisiopatologia do choque Com a diminuição da volemia e débito cardíaco, as catecolaminas são aminas vasoativas, que vão tentar fazer o coração ter um batimento mais acelerado (aumenta a força e FC para tentar compensar essa hipotensão arterial). Ao mesmo tempo, a hipotensãoleva a ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e do ADH, assim ocorre a retenção de sódio e reabsorção de água, como forma de aumentar a pressão. Se as causas do choque persistir, vai ter a continuação da hipóxia tecidual vai produzir ATP via anaeróbico a gerar o acúmulo de ácido láctico. Ademais, irá diminuir o metabolismo celular e a retenção de catabólitos. Isso irá gerar uma acidose metabólica que fará a dilatação dos esfíncteres arteríolas e estase venoso, diminuindo a volemia e o DC e podendo levar a morte. 18 NUTRIÇÃO ANIMAL larivet.resumos … . Intr�dução à nutrição animal ……… . Nutrição animal: "Ciência que integra o conjunto de processos em que se realizam a digestão, absorção e o metabolismo dos nutrientes contidos no alimento, para realizar as funções vitais.” Objetivo: suprir todos os nutrientes em quantidade e proporção, como água, carboidratos, proteínas, lipídios, minerais e vitaminas pois nem todo animal tem acesso a esses nutrientes. No século XVIII Lavoisier diz “ a vida é uma função química”. Com a descoberta do nutriente surgiu a conceituação dietética e então a bromatologia, ciência que estuda os alimentos, composição química, valor nutricional e energético e efeitos (foi o pilar para formulação e bem-estar). A etapa mais trabalhosa é determinar as estimativas das exigências nutricionais devido a diferença de espécies, raça, idade, taxa de crescimento distinto, graus de atividade física, estado fisiológico (gestação, lactação). Alimentação balanceada É necessário a utilização de conhecimentos aliados à tecnologia de programação para formulação de rações, dietas e suplementos equilibrados. Recursos para melhorar as características digestivas da ração: extorsão, floculação, cozimento, pasteurização (objetivo de melhorar a digestibilidade e controle microbiológico). Desafios futuros: nutrigenética (avalia a intenção de hábitos alimentares e perfil genético) e nutrigenômica (como os nutrientes da dieta podem influenciar a expressão gênica) ● Alimento industrializado: aquele que é submetido a qualquer tipo de processamento industrial ● Alimento natural: aquele composto por ingredientes de origem vegetal, animal ou mineral no seu estado natural, sem elementos sintetizados quimicamente. A carga tributária do produto pets é um fator importante a ser considerado, uma vez que são considerados supérfluos. Importância para o conhecimento: cadeia de preparo, marketing e logística, em reduzir o desperdício (maior tempo de prateleira), em desenvolver novos produtos. Anatomia do trato digestório O conhecimento do tubo digestivo é importante para a nutrição do pet devido a relação TGI e o mecanismo digestivo, transformando moléculas maiores em outras mais simples para maior e melhor absorção. ● Boca: apreensão, mastigação, mistura, deglutição. ● 1 ● Dentes: 6 incisivos e 2 caninos (cão e gato) O cão possui mais pré-molares e molares que o gato, assim a dentição dos cães sugere uma dieta onívora e do gato carnívora. ● ● Glândulas salivares: secretam saliva que lubrifica o alimento, é liberada por estímulo visual e olfativo. É importante na termorregulação dos cães. ● ● Língua: Onde se encontram as papilas. Os gatos têm espículas nessa região que servem para limpeza, cópula e alimentação. ● ● Esôfago: faz o transporte da digesta da boca até o estômago por movimentos peristálticos. ● ● Estômago: local de estocagem e digestão do alimento. Nos gatos o formato da ração tem influência, a triangular terá sua digestão mais lenta do que as arredondadas. - Tempo de liberação do quimo para o intestino delgado: cão (17 a 250 min), gato (25 a 450 min), varia de acordo com oconteúdo energético viscosidade do alimento, tamanha ingestão de água. - ● Intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo): canal que comunica o estômago com o intestino grosso. Realiza a digestão e a absorção dos nutrientes, alcaliniza o quimo e mistura o alimento por movimento peristálticos para expor as partículas para terem maior contato com as vilosidades para absorção. ● ● Intestino grosso (ceco, cólon, reto, anus): Absorção de água e eletrólitos. As bactérias do cólon podem digerir fibras não digeridas nas etapas anteriores, com isso gera a formação de ácidos graxos voláteis que dá o odor das fezes. A vilosidade intestinal tem sua porção sanguínea e vasos linfáticos. É pelos vasos linfáticos que vai ser drenado para corrente sanguínea. Todos os compostos iniciais se tornam moléculas menores para melhor absorção O cão é anatomicamente carnívoro, tem hábito alimentar de onívoro (proteína e carboidrato como fonte de energia) e ausência da amilase. O gato é carnívoro estrito (proteína como fonte de energia) e ausência da alfa-amilase. 2 …..Pr�grama nutrici�nal para cães e gat�s… Nutrição X tempo A partir dos anos 2000 as rações secas ganharam destaques e nelas passaram a conter as exigências nutricionais necessárias para o animal. Em 2015 ganharam destaque as rações terapêuticas. O que é importante? ● A NUTRIÇÃO, levando em consideração a exigência básica para alimentação, dependendo assim de espécie, fisiologia, fase de vida, condição de saúde, habitat e estilo de vida. ● Saber modo de processamento e apresentação e categoria das rações. ● Saber realizar o manejo alimentar depende da espécie, idade, habitat, estilo de vida… O ideal é fracionar a ração e não dar tudo de uma vez Nutrientes e exigência nutricional Energia não é nutriente mas sim fonte do nutriente. A gordura fornece mais energia, seguido da proteína e do carboidrato. A energia serve para o desenvolvimento e funcionamento normal do organismo, suprindo as necessidades nutricionais e/ou energéticas, é útil na manutenção, crescimento, reprodução, lactação e exercício físico, ou seja, é necessária para a sobrevivência. ● Energia bruta: energia química total presente no alimento, há de 0-30% de perda nas fezes pois não ocorre a oxidação completa ● Energia digestível: energia do alimento que é absorvida após o processo de digestão. ● Energia metabolizada: diferença entre a energia bruta consumida na ração e a energia bruta excretada. ● Energia líquida: energia produzida. Energia do alimento A capacidade do alimento de suprir a necessidade energética do animal depende da sua natureza físico-química. Um fator que determina o valor a ser ingerido é que, em alta caloria, deve fornecer menor volume e em baixa caloria, maior volume. Todas as necessidades nutricionais devem ser supridas quando se satisfaz a necessidade. Fatores que influenciam a ingestão de energia: - Internos: condição da ração e fisiologia do animal (doenças, distensão gástrica, mudanças nas concentrações plasmáticas de nutrientes, hormônios e peptídeos). - Externo: manejo (disponibilidade do alimento, horário e quantidade, textura e composição). Carboidratos Tem baixa digestão e fornece uma energia (realiza a manutenção dos processos vitais) mais barata. Está presente de 30 a 60% nos alimentos secos. 3 É bom para saúde intestinal pois alguns alimentos que além de CHO fornecem fibras que ajudam na motilidade intestinal e outros; ● Carboidratos absorvíveis: glicose (fonte primária e energia para cães) ● C. digeríveis: lactose, sacarose e amido ● C. fermentáveis: oligossacarídeos, tem função pré-biótica. ● C. não fermentáveis: lignina, celulose, amido resistente… Fontes de CHO para pets: milho, arroz integral, trigo, polpa de beterraba, cenoura desidratada, aveia e derivados, sorgo, farinha de soja. Amido Representa 40-60% da massa seca nas rações. Ele fornece energia e chega em forma de glicose na corrente sanguínea. Além disso, ajuda na digestibilidade e é convertido em fonte proteica em alguns animais. Sua função estrutural no extrusado são na forma, na textura, na dureza, na densidade e palatabilidade. - Glicemia pós prandial: tem rápida absorção de açúcar, assim sendo mais rápido e intensiva a curva glicêmica Existem amidos de digestão rápida e completa, digestão lenta e completa e amidos resistentes. Fibra Presente de 1 a6,5% nos alimentos secos, são resistentes a enzimas digestivas e tem alta fermentabilidade e elevada solubilidade.. Ajuda na saúde intestinal. As dietas para perda de peso, diabetes e light usam mais fibras. Para ruminantes e equinos a sua fermentação gera ácidos graxos orgânicos que geram energia. Proteína e Aminoácidos Em carnívoros a gliconeogênese é uma fonte rápida do consumo no qual a proteína é transformada em glicose pelo fígado e rins. As vias da gliconeogênese são sempre ativas e a glicemia permanece normal. Competens estruturais: pelo, pele, unhas, tendões, ligamentos, cartilagens, componentes dos ácidos nucleicos... - É bem palatável - Alto valor biológico devido a composição e disponibilidade dos a.a. Existem aminoácidos essenciais (deve ser obtido através do alimento) e não essenciais (organismo é capaz de sintetizar). Os gatos têm deficiência no ciclo da ureia, eles acumulam nutrientes e ocorre intoxicação por insuficiência de certas enzimas. Fontes de proteínas para pet food: ● Origem animal: subprodutos de graxarias e frigoríficos, oscilação nutricional e coloração, excesso de matéria mineral, alto valor biológico e boa palatabilidade. ● Origem vegetal: subprodutos originados de milho e soja, menos oscilações nutricionais e teor de massa magra. Lipídios Fonte de energia (aumenta a densidade energética dieta), fonte de ácidos graxos essenciais (colesterol, fosfolipídios) e dá sabor e textura ao alimento. Além disso, ajuda na absorção de vitaminas lipossolúveis, fornece substrato para o processo metabólico, têm funções estruturais e regulatória e constituinte a membrana celular. ● Ácidos graxos essenciais;. Ácido linoleico (não sintetizados por cães e gatos), EPA + DHA, ácido araquidônico… devem ser supridos na dieta e em algumas situações há maior necessidade como em fase de crescimento, gestação, produção e outros… ● Óleos: Podem ser de origem vegetal e animal, são livres de partículas em dispersão e podem ser usadas várias 4 fontes na ração. Porém, pode intoxicar e prejudica na palatabilidade e odor, Vitaminas e minerais As vitaminas são compostos orgânicos essenciais e agem como coenzima nos processos metabólicos. São necessária em menor quantidade pode ter no processamento das rações Vitaminas lipossolúveis: - Vitamina A: formação óssea, dos dentes e a visão. Contribui para a função imunológica e celular enquanto mantém os intestinos funcionando adequadamente. - Vitamina D: auxilia no desenvolvimento dos dentes e ossos, incentivando a absorção e metabolismo do fósforo e cálcio. - Vitamina E: é um antioxidante que ajuda a combater infecções e mantém os glóbulos vermelhos saudáveis. - Vitamina K: é central para a coagulação do sangue e também mantém os ossos saudáveis Vitaminas hidrossolúveis - Vitamina C: antioxidante, formação de colágeno e diversos hormônios, recupera a vitamina E - Vitamina B1: absorção de glucídios - Vitamina B2: essencial para o crescimento - Vitamina B3: ajuda no sistema de redoxicação do NAD E NADP - Vitamina B6: necessário para utilização dos aminoácidos - Vitamina B12: formação de glóbulos vermelhos Minerais Os Macrominerais são necessários em maior quantidade (Ca, P, Mg, K, Na, S, Cl) e microminerais em menor quantidade (Ne, Zn, Cu, Mn, I, Se) - Fontes: suplementos ou por meio de minerais orgânicos e inorgânicos. Método de alimentação → Adultos em manutenção: alimentação equilibrada e nutricionalmente completa com alta digestibilidade. Troca de alimentação gradativa. → Gestação (estro e concepção): o animal com escore corporal baixo terá filhotes abaixo do peso e escore corporal alto filhotes maiores porém com parto difícil, então deve-se ter o peso ideal, assim como na hora da concepção para uma realização correta sem prejudicações. Na cadela gestante a alimentação deve ser de alta qualidade e digestibilidade de acordo com as exigências nutricionais. No primeiro período o manejo deve ser igual a manutenção, no final do segundo terço deve ter a introdução gradativa da nova ração e no terço final deve aumentar a ingestão de alimento e ganho de peso devido a fase ser de crescimento dos filhotes. - Obs: não deve suplementar com Ca e o peso ganhando ao final da gestação será perdido durante oparto pois há falta de apetite. - → Lactação: maior desafio nutricional/energia, a ingestão hídrica aumenta de 2 a 3 vezes mais. O estresse durante a lactação pode ser devido ao estado nutricional, peso e tamanho da ninhada. Ela deve durar de 7 a 9 semanas, porém após o aparecimento bico deve-se introduzir alimentos. → Crescimento: maior necessidade de nutrição (proteína e energia). Deve ser fornecido alimentos de alta digestibilidade e adequado à fase da vida. - 3 a 4 refeições por dia até 6 meses e depois 2 vezes ao dia, sempre controlando a quantidade. Outras categorias: idosos, obesos, atletas… 5 Consideração final: : Ao formular um novo produto deve-se ter atenção ao público alvo e categoria do produto, conhecer as exigências da espécies e estilo de vida e conhecer os ingredientes e noções de processamento. Ademais, deve orientar o tutor de acordo com sua condição financeira e cultural. Escore corporal 6 ……………… Micr�ingredientes e aditiv�s …………… São substâncias naturais ou sintéticas que são intencionalmente adicionada aos alimentos com propósito de: ● Melhorar a eficiência da digestão ● Preservar a qualidade dos componentes ● Minimizar os fatores antinutricionais ● Melhorar a aparência, olfato e paladar ● Assegurar a saúde, bem-estar e longevidade Compêndio Brasileiro de Alimentação animal, separou em categorias de acordo com suas funções e propriedades; ● Aditivos tecnológicos: substâncias adicionadas, com fins tecnológicos. Grupos funcionais: acidificantes, adsorventes de micotoxinas, antifúngico, antioxidante, estabilizantes e umectantes ● Aditivos sensoriais: substâncias adicionadas para melhorar ou modificar propriedades organolépticas e características visuais. Grupos funcionais: corantes, pigmentares, aromatizantes e palatabilidade ● Aditivos nutricionais: adicionadas para manter ou melhorar as propriedades nutricionais dos produtos. Grupos funcionais: vitaminas, aminoácidos e nutracêuticos. ● Aditivos zootécnicos: melhora a digestão e absorção, melhoradores da flora intestinal e melhoradores de desempenho. Ex: antimicrobianos, probióticos, prebióticos e enzimas. ● Aditivos anticoccidianos: Substância adicionada para controlar o desenvolvimento da coccidiose. Grupos funcionais: químicos e ionóforos Uma das principais preocupações na produção de alimentos para pets é a segurança alimentar. Um produto deve comprovar sua função nutricional e segurança - O MAPA regulariza a adição de aditivos - Estudos demonstram que aditivos auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico. Aditivos tecnológicos: Antioxidantes são importantes para a preservação da qualidade dos produtos. Alimentos que contenham óleos gorduras e vitaminas lipossolúveis devem adicionar antioxidante pois durante a oxidação ocorre a formação de peróxidos e derivados voláteis (aldeídos e cetonas) e gera a redução do valor nutritivo e alteração do odor e paladar. Fisiológicas: reduzem radicais livres e efeito protetor de membrana Vit E e Selênio: são oxidantes e atuam nas membranas celulares Para serem eficazes devem ser incluídos nos ingredientes, garantindo qualidade e estabilidade do alimento até sua comercialização. - Podem ser naturais e sintéticos - Naturais: derivado da natureza, obtidos por meio de vegetais , ervas e especiarias - Sintéticos: produzidos quimicamente pela indústria. Não deve ser confundido como prejudicial Acidificante ou acidulantes - ac. orgânicos e inorgânico e desempenham; ● Redução do Ph do trato intestinal ● Favorece a desnaturação de ptn ● Redução do Ph urinário ● Controle da flora intestinal 7 ● Realça a palatabilidade para felinos Antifúngicos e absorventes: função de evitar aparecimento de bolores nos ingredientes para nutrição animal. Quando se desenvolve alimento, os fungos produzem micotoxinasque são altamente tóxicas. Além disso, existem estudos que relacionam essas micotoxinas no aparecimento de tumores e propriedades nefrotóxicas. Por isso deve manter a embalagem e ambiente seco, limpo, arejado e fechado. - Os principais antifúngicos são: ácido sórbico, nitratos, nitritos. Adsorventes: tem por função se ligar as toxinas e transportar pelo TGI e evitar sua absorção e consequentemente intoxicação - Exemplos: aluminossilicatos, Zeólitas e Bentonitas - Propriedades: expansão e absorção de água; Ph básico - atuam no ID Aditivos sensoriais Palatabilizantes e aromatizantes: são agentes sensoriais com objetivo de estimular o paladar. Promovem secreção das glândulas salivares e suco gástrico. - Cães e gatos: têm olfato 30 vezes mais habilitado que o humano - Os agentes sensoriais podem ser naturais (+ atrativos) ou sintéticos (sabor e aroma mais intenso) Corantes; A maioria são derivados de extratos vegetais Pontos polêmicos: potenciais alergênicos decorrente dos aditivos corantes da rações e alimentos (toxidez pode ocorrer mas é rara) Umectantes: Reduzem a capacidade higroscópica, controlam a presença de moscas, evitam ressecamento do produto, aumento de tempo de prateleira e melhoram a fluidez, favorecendo a homogeneidade Ex: propilenoglicol, sorbitol, glicerol e lactato de sódio Antiumectantes: reduzem a capacidade de absorção de água, controlam a textura e evitam a formação de pó ou granulado. Ex: silicato Espessantes: Aumenta a viscosidade dos alimentos e melhora a textura e consistência. São utilizados em alimentos úmidos Estabilizantes:: mantém a homogeneidade da porção líquida . Utilizada em sucedâneos e substitutivos do leite Aditivos nutricionais Condroprotetores:Condroitina e glucosamina - base da formação articular. Estimula a regeneração e diminui a degeneração - Podem ser extraídos de cartilagens de peixes, suínos e aves - Requer estudos quanto ao benefício da sua inclusão Nutracêuticos: Possuem efeitos metabólicos, fisiológicos e benefícios para a saúde. Os aminoácidos industriais são ingredientes importantes nos alimentos pt e possuem os benefícios - Adequação dos níveis nutricionais - Redução dos níveis proteicos - Redução dos nutrientes não digeridos Carnitina: indicada na suplementação quando não ocorre metabolização de lisina e metionina, seus precursores. Funciona como enzima transportadora de ácidos graxos pela membrana mitocondrial ● Efeitos benéficos: Maximizar a utilização de gordura, cardioproteção pela melhoras de desempenho cardíaco, maior gasto e queima de energia armazenada 8 Enzimas exógenas- poder catalítico e facilitam as reações químicas - Efeitos: Melhoram a digestibilidade de CHOS, Aumenta a disponibilidade de energia, melhoram a digestão de lipídeos, otimizam a utilização de fósforo orgânico, reduz a excreção de nutrientes não digeridos (EX: proteases, amilases, pectinase, celulases e fitases. Nucleotídeos dietéticos: Unidades de DNA e RNA - Novidade no mercado de aditivos - Benefícios: Aumento do crescimento corpóreo, retenção nitrogenada, maturação das células T Aditivos zootécnicos Bioprofiláticos: Compreendem prebiótico, probióticos e simbióticos Probióticos: microorganismos vivos não patogênicos. Auxilia de forma benéfica ao desenvolvimento da flora do TGI - Constituem bactérias ácido láticas e leveduras. Ex: lactobacillus spp. saccharomyces cerevisiae - Modos de ação: competição por sítios de ligação, produção de substâncias antibacterianas, síntese de enzimas , competição por nutrientes e estímulo ao sistema imune Prebióticos: estimulam seletivamente o crescimento e a atividade de bactérias benéficas ao TGI. Podem ser Naturais: insulinas, rafinose, manose e lactose e Sintéticas: fermentação de polissacarídeos - Propriedades: resistentes a enzima do TGI, nao são absorvidos pelo ID, Fermentados no IG formação de bactérias anaeróbicas, estimulam o crescimento bacteriano benéfico e agem junto com probióticos, sendo substratos Simbióticos : Reúne os probióticos e os prebióticos. Combinação de FOS com bifidobactéria e lactobacillus - Diversas combinações são usadas pela indústria - objetivo: proliferação de bactérias benéficas e redução de produção de metabólicos tóxicos Fitoterápicos: Prevenção e atuação sobre algumas enfermidades - Principais fitoterápicos usados: Babosa- febre e constipação, Alho- vasodilatador, Gengibre- antisséptico e anti-inflamatório, maracujá- calmante e efeito sedativo leve, Castanha de caju- antioxidante. Os fitoterápicos devem sempre ser usados com cautela, uma vez odem que pter efeito cumulativo e gerar prejuízos a saúde animal Seguranças no uso de aditivos: Baseada nas normas do comitê de segurança alimentar e nutricional (SAN). A segurança do uso de aditivos é primordial. São realizadas análise toxicológicas para avaliação prévia a sua inclusão Aditivos devem preencher 5 necessidades: - Tornar o alimento atrativo - Possibilitar a diversificação da dieta - Manter o alimento seguro até seu consumo - Vantagem econômica= maior vida útil x menor preço O perigo dos alimentos é definido por qualquer propriedade biológica, física ou química e que possam tornar alimento prejudicial ao consumo. Existem algumas medidas que permitem seu 9 controle na utilização de aditivos nas alimentações comerciais de cães e de gatos. ● Controle de fornecedores- especificações e garantias ● Controle do processo- controle do nível de dosagem e sua mistura ao produto ● Separação das substâncias químicas- realizada durante o armazenamento e manipulação ● Utilização de recipientes próprios ● Exatidão e precisão das dosagens- níveis recomendados de cada componente Produtos de mercado PET A maioria dos tutores hoje se voltam para a alimentação comercial. A escolha do alimento adequado é um desafio para o cliente e a consideração mais importante a ser feita na hora de escolher a ração é o conteúdo nutricional Teor de umidade Alimento úmidos (65 - 75%): Possuem maior palatabilidade e digestibilidade (enlatados gourmets, sachês, elaborados por pasteurização e pressurização) Alimentos semi úmidos (15 a 30%): Ingredientes como cereais, vísceras, carnes e adição de gorduras, açúcares e minerais. - Utilizam conservantes para reduzir o Ph. Alimentos secos (6 a 10%): Armazenamento em locais quentes e úmidos. Ingredientes: farelo e farinha de semente e cereais e subprodutos cárneos Linhas Industrializadas 1. Linha de combate: possui menos de 60% de digestibilidade; ingredientes como milho e trigo; 2. Linha econômica: possui de 60% a 70% e digestibilidade; 3. Linha standart: digestibilidade maior que 70%; ingredientes de origem vegetal e animal; inclusão de farinha de vísceras; maiores níveis de minerais e vitaminas; uso de milho e sorgo com bases energéticas; 4. Linha premium: possui digestibilidade maior que 80%; 75% dos ingredientes são de origem animal; inclusão de ingredientes funcionais; maiores níveis de vitaminas e minerais; uso do milho e sorgo como fontes energéticas; 5. Linha super-premium: digestibilidade maior que 85%; 80% dos ingredientes são de origem animal; fontes de alto valor biológico; inclusão de ingredientes funcionais; Maiores garantias de embalagens; 6, Natural: embora não possam ter a inclusão de aditivos, devem ser balanceados e garantir a entrega dos valores nutricionais. O Termo fresco está relacionado a falta de tratamento térmico do alimento e o Termo light é o termo que está associado a perda de 15% de EE ● Caseiro: são alimentos desbalanceados, proporcionando desbalanços energéticos, com sua diminuição do acréscimo. Não recomendável pois pode gerar obesidade, infertilidade, má-formação óssea, diabetes, doenças renais, doenças periodontais, etc ● Alimentos coadjuvantes: são alimentos direcionados a animais com distúrbios fisiológicos. Privada de qualquer adição de princípio farmacológico ● Alimentos especiais: são alimentos específicos, formulados com teores diferentes de: valor energético, ptns, E.E., carboidratos, fibras, vitaminas e minerais 10 Extrusão: É oprocesso hidrotérmico que o alimento passa para alterar suas características físicas e nutricionais. Etapas: 1. Moagem (garante a homogeneidade e extrusão); 2. Mistura (Homogeneidade de nutrientes na ração); 3. Hidratação (umidificação deve ser via vapor); Temperatura (fervido); 4. Pressão (para o processo de expansão); 5. Formatação (cria-se os formatos da ração de acordo com a finalidade da venda, da espécie e do seu hábito alimentar); 6. Corte: (manter a espessura adequada de 3-5mm); 7. Secagem (seca e deixa a umidade de 10-12%); 8. Engorduramento (óleos e palatabilizantes); 9. Embalagem (acondicionamentos adequados para a vida de prateleira) Vantagem da extrusão: Processamento simples, aumento da disponibilidade energética, melhora a digestibilidade, variação de textura e forma e elimina microrganismos prejudiciais Pasteurização: Utiliza a temperatura e tempo para eliminar microorganismos, preservando o valor nutritivo e tempo de prateleira. Permite o controle dos patógenos sem perda dos valores nutricionais e estruturais Cozimento: Refrigeração O frio dificulta a reprodução e ação de microorganismos, existe um protocolo industrial. O resfriamento ocorre entre entre 8 a -1ºC - Pode ser mantido de 3 a 5 dias em boas condições Congelamento Temp. abaixo de -10ºc podendo chegar a -40º, existe a formação de gelo. Podem ocorrer alterações da estrutura de alimento. O Ideal congelar pequenas porções entre 200-500g a fim de evitar degelo e congelamento em porções diferentes 11 ……. Manejo alimentar de cães e gat�s …….. Cães caçam em grupo e presas grandes., por isso sua ingestão é rápida, devido a competição. Já os gatos comem mais lentamente , são solitários e presas pequenas.. - Para gatos deve fazer várias refeições ao dia (9 a 16 com 23 kcal cada) pois os mesmos carecem de enzimas que fazem a digestão mais rápido então ele come lentamente e várias vezes devido a fácil saciedade. Perguntas a serem feitas: 1. com o que alimentar? 2. Quando e como alimentar? 3. Quanto fornecer? Cães: alimentar 2x ao dia com quantidade calculada Gato: acesso livre ao longo do dia com quantidade calculada. + Deve-se atentar a atividade física, condição corporal, ambiente, raça, predisposição de cada indivíduo. Por que não fazer consumo livre? perda da qualidade de nutriente, desequilíbrio de consumo, não indicado para animais obesos ou com problemas digestivos, ocorre competição (quando há mais de um animal) Quanto fornecer? calcular de acordo com a necessidade energética do animal individual e a quantidade de energia (kcal/g) do alimento. Existem alimentos com alta energia, moderada e baixa.; Alimento caseiro ou comercial O alimento deve suprir toda a necessidade de nutriente, deve observar se há energia suficiente para manutenção do animal, manter em boa função do TGI, se é palatável e segura.. - 42 a 43 dos nutrientes essenciais devem estar contidos no pacote energético. ● Alimento caseiro: deve ser seguro, suprir as necessidade energéticas e nutricionais do animal. Nem todo profissional pode prescrever uma alimentação ● Comercial: Prático, seguro, mais barato. Pode ser seco, úmido e semi úmido Manejo …………………………………… ………………………………….. 1. Fêmea gestante Deve ter baa condição corpórea, muito magras não suprem a necessidade dela e dos filhotes e em sobrepeso podem ter filhotes muito grande e distocias - Dieta de alta qualidade, digestibilidade e alta intensidade de nutrientes Além disso, nas cadelas deve ter o peso adequado na fecundação e várias pequenas refeições ao final da gestação (deve comer várias vezes pois seu estômago está mais comprimido devido a ocupação do útero, então, há uma saciedade mais rápido) Na gata deve ter um aumento mais linear, começando na segunda semana de gestação. 2. Latação Maior desafio nutricional e necessidade de bastante energia ● Os estresses da lactação podem ser pelo estado nutricional, tamanho da ninhada e estágio da lactação. ● Precisa de 2 a 3x mais do consumo normal ● Pico da lactação: 3 a 4 semana ● Dieta de alta energia e densidade nutricional 12 Após a 4 semana deve-se introduzir os alimentos sólidos para o filhote. O desmame comportamental é após a 5 semana até a 8, com isso, deve diminuir a alimentação da fêmea e restrição alimentar para secar o leite (25, 50, 75 a 100%) 3. Cães e gatos neonata 1 e 2 semana: totalmente dependente do cuidado maternal com amamentação de 4 a 6x dia - Colostro: nutrição especializada e fortalecimento da imunidade Cães deve ganhar 2 ag kg/dia do peso adulto até 5 meses e gatos de 50 a 100g/semana até 6 meses - Desmame: o animal tem menos lactose e mais glicosidase, maltase e sacarase. Ou seja, perdem a capacidade de absorção de leite Erupção dentária com 21 a 35 dias, após a 5 e 6 semana já são capaz de ingerir alimento (ração filhote), recipiente raso,, várias vezes no dia, removido após 30 min - nutrição dos filhotes orfãos: mãe adotiva, fórmulas caseiras, substitutos do leite comercial. 4. Crescimento Necessidade nutricional maior que os adultos, maior crescimento entre 3 e 6 meses, sistema digestório não totalmente hábil, menor digestibilidade. - Raças grandes: período de crescimento mais longo, o peso adulto entre 11 e 15 meses. O crescimento acelerado não acompanha o desenvolvimento saudável do esqueleto (alimentação controlada é fundamental). - Pequenas: alimentos com maior necessidade energética (alimento com maior densidade calórica) e menor capacidade gástrica . Deve fornecer alimento de alta digestibilidade de alta digestibilidade, nutrientes e balanceados. (ptn, extrato etéreo, ácidos graxos essenciais EPA + DHA), devem fazer exercícios diários e não suplementar com industrializadas. - Não suplementar: induz na conformação óssea, o mecanismo de absorção do cálcio é imaturo até os 6 meses, tem uma absorção baixa. Uma quantidade excessiva de cálcio faz com que os ossos crescem mais do que o organismo consegue suportar. 5. Adultos (Manutenção) Avaliação individual, local de criação e estilo de vida devem ser fatores a considerar. 6. Senilidade ● Toy: 11,4 anos ● Raça média: 10 anos ● Grande: 9 anos ● Gigantes: 7,5 anos ● Gatos: 12 anos Os cães têm propensão a obesidade na velhice pois não diminuem a digestibilidade já gatos têm tendência a caquexia porque diminui a digestibilidade. + Acúmulo de placas bacterianas nos dentes e redução de atividade física Alimentos comerciais em cães tem menor densidade energética, ele tira a gordura e em gatos tem maior densidade com maior teor de gordura ( > 18%) Ração light é para manutenção de peso e a satiety para emagrecimento Transição alimentar ● 1 e 2 dias: 75% ração atual e 25 nova, ● 3 E 4 dias: 50% cada ● 5 E 6 dias: 25% atual e 75% nova ● 7 dia: 100% nova Conclusão: A alimentação além de nutrir deve dar qualidade de vida, melhorar a saúde, diminuir o risco de doenças e bem estar. 13 …………………. Distúrbi�s alimentares …………………. Raa- reação adversa a alimentação, cães e gatos tem aumentado devido a ampla exposição a variedade de alimentos. - são responsáveis por 60% de alterações nas peles e 25% relacionado a intolerância (sinais gastrointestinais) - Estratégias de relações hipoalergênicos: utilização de ptn substituta que o animal nunca teve contato. A variedade de alimentos favorece os processos alérgicos, as rações têm efeito imunológico e não imunológico. - Reações alimentares imunológicas: hipersensibilidade e anafilaxia - Reações alimentares não imunológica: relaciona a intoxicações e intolerâncias Sinais de anafilaxia Diminuição dos leucócitos, hipotermia, hipotensão, sinais gastrointestinais: dor a dominar, aumento do peristaltismo, fezes mal digeridas, náuseas vômitos e diarreias ● Sinais faciais: inchaço e rubor de face, lábios, pálpebras e orelhas. ● Sinais cutâneas: prurido, rubor, urticárias e eritema ● Sinais cardiovasculares: astenia, arritmia, dor torácica. ● Sinais oculares; edema, eritema conjuntival, lacrimejamento ● Sinais gênito urinário: cólica e incontinência urinária Diagnóstico Dietade eliminação (retira-se o agente alergênico) e teste de provocação (reintroduz o alimento prévio) - observação da remissão ou retorno dos sinais Placas de Peyer Placas do sistema imune no intestino. Há milhares de antígenos reportados como ptns, polissacarídeos não-amiláceos, aditivos - Mecanismo de exclusão da substância: barreira mucosa mais espessa, enzima proteolítico, membrana das vilosidades mais seletiva, peristaltismo, sistema imunológico intestinal Barreira mucosa Protege contra a própria microbiota, reduz a exposição aos alérgenos, epitélio com vilosidades e mucina impedem a absorção a absorção e promovem sua liberação, hidroxilação pelos ácidos graxos e enzimas Mecanismo imunológico Exposição dos compostos > mastócitos > liberação de substâncias anti inflamatórios (histamina) > aparecimento de sinais de hipersensibilidade. Células imunes intestinais > produção de anticorpos (igG e igE) > proteção contra bactérias e parasitos. Alergia Reações imunológicas adversas a algum componente, geralmente são confundidas com alergia parasitária ou bacteriana. Os sintomas podem ser específicos ou combinados, de intensidade leve, moderada e grave. Pode ocorrer após anos de expiação a alimento - Raças predisponente: cocker, Labrador, dálmata, pastores, siamês e persas - Causa alimentar são a 3 causa mais comum (stars de atopia e DAPE), em gatos são comum apresentar edemas de pele 14 Ação: Há um ph natural da luz intestinal e quando o organismo entra em contato com alérgico cria o complexo antígeno anticorpo sendo liberada uma reação em cadeia e atuação dos mastócitos. e degranulação dos mesmos Fator pré disponente: ● Má digestão (alimentos mal processador e deteriorados) ● Deficiência enzimática (menor hidrólise dos nutrientes) ● Integridade do TGI (permeabilidade e alterações estruturais) ● Genética (manifestação alérgica) ● Reações vacinais (exacerbação de igE e desencadeamento de RAA) ● Idade (senilidade apresenta comorbidades e complicações). Opções de dietas: rações hipoalergênicas (desvantagem por conta de aditivos), alimentação natural (pode ter mais vantagens na escolha de ptn) - O alimento deve ter o nível protéico adequados proporção de aminoácidos, redução de fontes de proteínas (redução da diversificação) , fontes com alta digestibilidade, mínimo de aditivos, níveis adequados para minerais e vitaminas, granulometria dos ingredientes, qualidade dos ingredientes, controle do processamento ● Fonte proteica para estratégia de melhora; carne de cordeiro, salmão, carne de coelho ou peru, ovo em pó ● Fonte de carboidratos; arroz, batata em pé e milho pré gelatinizado ● Fonte de óleos (digestives): milho, girassóis, canola… Intolerância Reações sem manifestação imunológica , alimentos como chos, ptns, fibras. CHOS: lactose e outros polissacarídeo Devido a processamento inadequado, em execrado e amidos intactos na digestão (favorece a fermentação). - Pode provocar flatulências, distensão abdominal e presença de fezes ácidas, mucosas e mal cheirosas PTN: glúten e outros Presente nos grãos e cereais, pode provocar alteração na permeabilidade da mucosa intestinal provocando inflamação - Principais sinais: diarreia, vômito e prurido. Existem produtos específicos como ração grain free Metabólitos Respostas pós prandiais ao consumir e carboidratos e distúrbios hidroelétricos Gatos têm absorção mais lenta e prolongada e apresentam respostas sanguíneas e glicose (porém o estresse também pode aumentar a glicose, por isso, o manejo é importante e há outros métodos para medir a diabetes como exame da urina e frutosamina). - Varia conforme a ingestão de água e proteína. A utilização de fibras pode promover a redução da densidade calórica do alimento, controle de glicemia e lipemia, estimulação da saciedade e manutenção da peristalse. Ptns se fornam creatinina e é ruim para nefropatas assim como a ingestão de fósforo 15 Intoxicações Ocorrem de forma ocidental ou intencional ● Acidental: ocorrem por desconhecimento ● Proposital: ocorrem por maus-tratos Os cães são menos seletivos que os felinos então têm maior propensão à intoxicação. Contaminadores comuns: bactérias providas de alimentos (salmonella, clostridium, campylobacter) e alguns parasitas, vírus e toxinas. Sinais clínicos; cólica, desconforto abdominal, vômitos e diarréias. Dependendo de alguns ocorre salivação excessiva, dispnéia, arritmia, tremores… Alimentos intoxicantes: cebola, alho, chocolate e algumas frutas (pêssego, caqui, ameixa, uva passa) Chocolate ……………………………………………………………………………………...…………………… Possui teobromina que é pouco metabolizada e difícil excreção - Sinais clínicos: tremores, náusea, vômito, aumento da atividade miocárdio, poliúria e polidipsia Cebola, alho e alguns condimentos ………………………………………… Composto tóxicos: sulfóxidos e sulfetos alifático Faz a redução da atividade das hemácias, degeneração de glutationa e desnaturação da hemoglobina - Sinais clínicos: gastroenterite, desidratação e sinais de hemólise - Tratamento suporte: hidratação, oxigenoterapia em casos de desconforto respiratório, correção de anemia, vitamina K (anti-hemorrágica) Frutas …………………………………………………………………………………………………………………… Compostos tóxicos: xilitol (provoca hiperinsulinemia) e causa hipoglicemia. - Sinais clínicos: vômito, fraqueza e convulsão - Tratamento: Colocar no fluido e fornecer uma fonte de energia Plantas tóxicas ……………………………………………………………………………………………… Comigo ninguém pode, lírio, costela de Adão e copo de leite ; Vegetais com oxalato de cálcio e saponinas - Sinais: edema de lábios e línguas, náusea, coloca excessiva, desconforto abdominal Crisântemo, bico de papagaios, coroa de Cristo : terpenóides - Sinais: dermatite, prurido, infecções bucais e estomatite Vegetais com glicosídeo : Alteração cardíaca Vegetais alcalóides resinoso: Hipotensão e anafilaxia 16 Dietas terapêuticas “Auxiliam no gerenciamento da saúde e no tratamento de várias enfermidades” Trazer na dieta: efeito terapêutico, adjuvantes para evitar a progressão, controle de diversas comorbidades como obesidade e outros.. Cuidados: existem riscos da dieta terapêutica ser utilizada em animais saudáveis, o uso desequilibrado pode causar desnutrição. Perfis da dieta terapêutica: ● Industrializadas: comodidade, praticidade e equilíbrio ● Caseiros: deve ser formulada por um profissional Fatores a considerar para indicar a dieta: Estágio da doença, estágio nutricional, apetite e interesse pelo alimento, escore corporal Obesidade ………………………………………………..………………………………………………..…… Acúmulo de tecido adiposo com o comprometimento de funções. Fisiopatogenia desbalanço energético entre a energia ingerida e a perda. Ocorre o acúmulo de reserva no tecido adiposo. Enfermidade mais crescente, o principal fator é a humanização. Pode ocorrer por, redução da atividade, alimentação desregrada e sem orientação (excesso do valor calórico), petiscos e alimentos calóricos e inefeciencia metabólica (doença). - normal é até 20% de tecido adiposo e obesidade mórbida acima de 60% Complicações: intolerância a glicose e resposta anormal a insulina, elevação do colesterol e triglicerídeos, problema articular, predisposição oncótica, aumento do risco cirúrgico e fator de risco para diabetes Regiões principais de deposição de gordura: - Cães: tórax, abdômen e base da causa - Gatos: região inguinal e abdominal A tolerância da obesidade aumenta com o passar do tempo e redução após aos 12 anos. E a castração pode influenciar para o ganho de peso pois diminui a atividade, aumento da ingestão de alimento e ocorre alteração dos hormônios sexuais. Estratégias: determinar a perda do peso, controle de ingestão calórica de água, seleção da dieta, proposta de atividade física, monitoração da perda e manutenção do programa. Programa de redução de peso estratégia: ● Diluição da energia por meio de fibras solúveis (baixa digestibilidade reduz a densidade energética) ● Manutenção da massa magra com uso de proteínas (fonte de energia com menor conversão em gordura) ● Utilização
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