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Apostila 4 Semestre (2) med vet

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APOSTILA 
4 SEMESTRE
larivet.resumos
…………………………….. Sumário ……… ……………………..
1. Anatomia Patológica ………………………………………………………………………...
Introdução e técnicas de necropsia
Pigmentação patológica
Lesões celulares reversíveis
Degeneração
Lesões irreversíveis
Alterações circulatórias - Hiperemia e Edema
Alterações circulatórias - Embolia e Trombose
Isquemia
Hemorragia
Neoplasias
Choque e Coagulação intravascular disseminada
(CID)
2. Nutrição ……………………………………………………………………….………………………...
Introdução à nutrição animal
Programa nutricional para cães e gatos
Microingredientes e aditivos
Manejo alimentar de cães e gatos
Distúrbios alimentares
Dietas terapêuticas
Introdução a nutrição de grandes
Água na nutrição de ruminantes
Alimentos
Nutrição de ruminantes
Cálculo de ração
Manejo nutricional de equinos
Manejo nutricional de suíno
Deficiência minerais em bovinos
3. Zootecnia Geral ………………………………………………………………………...
Introdução à zootecnia
Domesticação de espécies zootécnicas
Exterior / tipos zootécnicos / Escore corporal
Ezoognósia e julgamento animal
Biotecnologia animal
Sistema 4.0 na produção animal
Ambiente de Criação
Profilaxia e higiene na produção animal
4. Avicultura …………………………………………………………...…………………………………………...
Introdução à avicultura
Infraestrutura dos estabelecimentos de criações
comerciais de produção
Linhagens comerciais de Aves
Manejo geral de frango de corte
Manejo de aves de galinha de postura
Manejo sanitário de aves de produção
Nutrição de aves de produção
5. Plantas Forrageiras …………………………………………………………………………
Fisiologia Vegetal
Aspecto morfológico e botânicos das principais
gramíneas
Formação e manejo de forrageiras
Manejo intensivo de forrageiras
Cerca elétrica Cerca elétrica Cerca elétrica Cerca
elétrica
Interpretação e análise do solo e recomendação de
adubação
6. Bovinocultura ………………………………………………………………………...
Sistema de criação e termos zootécnicos
Escrituração zootécnica
Instalações utilizadas na pecuária
Manejo da vaca
Manejo sanitário de bovinos
Boas práticas no manejo de bezerro
Controle de carrapato em bovinos de leite
Boas práticas de manejo de ordenha
Manejo reprodutivo bovino (Inseminação artificial)
Raças de corte
Implementação da atividade pecuária de corte
7. Suinocultura ………………………………………………………………………...
Introdução à suinocultura
Criação de suíno
Instalações de suínos
Instalações na suinocultura
Manejo Reprodutivo de Suínos
Manejo sanitário de Suínos
Manejo da fase de creche
Manejo de dejetos de suínos
Identificação de doenças em suínos
ANATOMIA
PATOLÓGICA
larivet.resumos
………. Intr�dução s�bre ………. ………. ……….
… … técnicas de necrópsia ………. ………. ………
Necrópsia é uma ferramenta de diagnóstico
importante, acrescentando no aprendizado e na
comunicação com outras doenças. É necessário um
subsídio para o patologista como suspeita clínica,
tratamento, evolução e histórico.
Algumas doenças são altamente contagiosas,
assim, é necessário comunicar o MAPA (Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e
consultar o responsável do animal sobre possíveis
contatos com outros animais.
Alguns patógenos entram em contato com a
população humana devido a interação humano x
animal, assim o desmatamento e
consequentemente a perda de habitat facilitam
essa transmissão.
Quando há um agente etiológico desconhecido (sem
lesões macroscópicas, sem característica de
determinada doença), pode-se realizar a
histopatologia (coletar amostras e nelas conter
conservação, registro e descrições).
Objetivos ……………………………………………………………………………………..
● Orientações práticas
● Coleta: formol 10% tamponado adequado
● Armazenamento: fechar corretamente o
pote, passar uma fita na ponta, envolver
em um jornal e em caso de refrigeração
colocar em isopor com gelo.
● Transporte
Importante!
Antes de realizar a necrópsia deve haver um exame
externo minucioso: avaliar o estado nutricional,
hidratação, coloração, estruturas, trauma, fraturas
e/ou anomalias.
Répteis
Há uma diversidade de tipos de corpo individual
● Ofídios
- Fechar a boca, decúbito dorsal.
incisão na linha média ventral,
divulsão (separação dos tecidos)
- ,
-
● Testudíneos
- Decúbito dorsal, incisar e rebater a
musculatura peitoral, desarticular
os membros (escapular e
isquiático), pulmões e rins (dorsal).
● Crocodilianos/ Lacertídeos
- Decúbito dorsal, incisão na linha
média (cranial à cloaca -
mentoniana), rebater a pele, incisar
parede abdominal, costelas, encéfalo
(retirar pele em lacertídeos), incisão
com padrão retangular ou
trapezoidal.
Aves
- Exame externo;
- Solução detergente
- Decúbito- incisão - pele - quilha -
musculatura - cavidade celomática
- Aves muito pequenas devem ser fixadas à
mesa.
- Encéfalo lissencéfalo (remoção das penas -
pele - incisão longitudinal).
- Acesso à cavidade (corte das costelas até a
região cranial do tórax,, seccionar as
clavículas, exame dos sacos aéreos)
Aves têm o fígado com menor tecido conjuntivo,
assim, deve-se fazer rapidamente a necrópsia.
Para congelar mais rapidamente, antes de levar ao
refrigerador deve-se molhar primeiro.
1
Mamíferos
- Exame externo;
1. Oral, cardiorrespiratório
2. Omento e baço
3. Intestinos
4. Fígado e estômago
5. Geniturinário e ânus
6. Sistema nervoso
- Incisão na pele - musculatura - osteotomia
● Ungulados
- Decúbito lateral esquerdo
- Rebater membros
- Incisão mento pubiana
- Costelas (vértebras torácicas e
esterno)
Importante!
Remoção dos órgãos: 1- Oral, cardiorrespiratório. 2-
Órgãos abdominais. 3- Sistema nervoso.
Peixes
- Exame externo
- Decúbito lateral
- Incisão ventral pela linha média
- Remoção do opérculo e musculatura
abdominal
Anfíbios
- Exame externo
- Decúbito dorsal
- Incisão mento pubiana (pele - musculatura
abdominal)
- Corte Do esterno
- Remoção dos órgãos
Conservação do cadáver ……………………………………………………..
● Realizar o exame o mais rápido possível
devido à autólise
● Conservação (congelamento ou formol)
● Aves e animais peludos deve molhar antes
de ir para o congelamento
● Ir às geladeiras e câmaras no máximo em
24 hrs.
Alterações pós mortem ……………………………………………………..
Deve-se conhecer o estado normal para perceber
alguma alteração. Cada animal tem sua fase,
sequência e velocidade.
- Fatores que influenciam: Temperatura,
causa e modo da morte, condição do animal
antes da morte, tipos de tecido.
- Principais alterações:
1. Rigor mortis: enrijecimento
(depende do estado nutricional,
2
energia e temperatura)
2. Algor mortis: resfriamento do
corpo
3. Ruptura e deslocamento
4. Livor mortis: mudança da coloração
da pele devido ao depósito de
sangue estagnado pela gravidade
em animal em decúbito.
5. Embebição hemoglobínica: Ruptura
das hemácias e autólise dos vasos
6. Embebição pela bile
7. Pseudomelanose deixa uma
coloração azul-esverdeada no tecido.
8. Putrefação: aceleração do quadro de
autólise
** Acúmulo de gás pelo rúmen de um dia pro outro
em um animal morto que está em decúbito lateral
gera um aumento abdominal pois o gás não é
liberado devido ao acúmulo de líquido e alimento
que impede sua passagem**
** Em casos de autólise do rúmen pode se
confundir com intoxicação por ervas porém deve se
avaliar se há ervas no pasto e se a mesma foi
comida e se há manifestação de intoxicação**
Coleta para exame histopatológico …… …
● Conhecimento prévio (saber o que está
coletando)
● Fixar no menor espaço de tempo (formalina
10%, fragmentos 2x3x0,5)
● Exame tecido nervoso após fixação prévia
● Acondicionamento/ transporte
Material mal selecionado, tamanho inadequado e/ou
traumatizado influenciam negativamente no
resultado, podendo não ser realizado o exame.
Coleta para exame microbiológico ……………………………
● Técnicas dependem da lesão e localização
● Assepsia antes da manipulação dos órgãos
(swab, agulhas, seringas)
● Fragmentos de tecido (flambar/ recipiente
estéril)
Coleta para exame parasitológico ……………………………
● Ectoparasita (exame externo) fixados em
álcool etílico 70%
● Ácaros ( escarificação da pele)
● Vermes (água ou formol aquecido)
● Tênias (preservar o escólex)
● Cestóides (entre lâminas)
Destinaçãoda carcaça …………………… ……………………………
● Incinerar
● Enterrar (profundidade adequada devido a
contaminação)
● Construção de uma composteira
Equipamentos ……………… …………………………………
Deve-se usar equipamentos de segurança como
luvas, óculos, botas, roupas adequadas, avental,
máscara, cabelo preso e outros; Levar também
equipamentos a serem utilizados na realização do
procedimento como bisturis, serras, potes para
coleta, tesoura, máquina fotográfica, caderno, álcool
70% e outros,,
- Recomendações para biossegurança:
Cuidado com as zoonoses, deve-se garantir
a saúde e bem estar, proibido a ingestão de
alimentos, cuidado com a contaminação
externa dos materiais (fômites, e uso
obrigatório dos EPI’S.
3
…… ……. Pigmentação patológica …… …….
Existem animais com pigmentações normais, mas
quando se fala de pigmentação patológica é uma
pigmentação anormal. As pigmentações podem ser
de origem;
Exógenas: fora do corpo do animal
- Antracose:: doença com acúmulo de
pigmento relacionado ao carbono
- Siderose: acúmulo de depósito de ferro
- Tatuagem: acúmulo de tinta de origem de
hidrocarboneto
- Medicamentos:
Endógenas: dentro do corpo
- Derivados da hemoglobina: oxigenada,
mioglobina, metahemoglobina
- Melanina: substância produzida dentro do
organismo do animal.
- Lipofuscina: substância produzida a partir
de restos celulares, está relacionado à idade
do animal e do envelhecimento da célula;
Essa pigmentação pode estar disposta na pele e
diversos outros órgãos.
Pigmentos hematógenos
Hemocaterese é destruição das hemácias velhas
(baço). Dentro de cada hemácia tem a hemoglobina
que tem quatro grupamentos heme e dentro desse
grupamento heme tem um ion ferroso e outra
proteína chamada porfirina.
A destruição da hemoglobina vai dar origem ao
grupamento heme e outras proteína chamada
globina.
O grupamento heme é composto por um íon ferro e
porfirinas. O íon ferro é armazenado pelo
organismo, esse armazenamento é chamado
ferritina. Normalmente armazena na medula óssea,
fígado e baço. Na medula óssea porque ocorre a
formação das hemácias então ele vai ser
reaproveitado. Porém se há uma grande destruição
há um acúmulo de ferro se dá o nome de
Hemossiderina. que produz uma coloração
acastanhada dentro e fora das células
As porfirinas são proteínas e a degradação da
mesma dá origem a bilirrubina e quando há o
acúmulo do mesmo dá uma cor amarelada
(icterícia) nos tecidos, mucosas, subcutâneo.
A globina vai ser reaproveitada no organismo seja
para produzir hemácias ou imunoglobulinas.
Bilirrubina - metabolismo normal
Lise das hemácias (virou uma porção heme)→
Exporam as bilirrubina → Liga-se a albumina e
leva para o → Fígado → Liga-se ao ácido glicurônico
e vira uma bilirrubina conjugada → Vai ser
eliminada no intestino delgado através da vesícula
biliar → sofre ação de bactérias e se transforma
em urobilinogênio ou/e estercobilinogênio →
Reabsorção, estercobilina, urobilina.
Tipos de icterícia …………………………………………………………………………………...
→ Pré-hepática (hemolítica): lise da hemácia
excessiva.
Causas: hemoparasitoses (babesiose, erliquiose,
anaplasmose), anemia infecciosa equina,
leptospirose, micoplasmose felina, anemia
hemolítica do recém-nascido.
- A erliquiose é uma hemoparasitose mas
4
não está dentro da hemácia como
babesiose e anaplasmose, ela produz grande
quantidade de anticorpos que se aderem na
superfície da hemácia e gera uma reação
inespecífica/diferente, que o corpo acha
estranho, destruindo-a.
- Anemia hemolítica do recém nascido é
quando uma mãe fator Rh - tem um filho
Rh + e os anticorpos da mãe reagem contra
o bebe pois considera a presença do rh +
um corpo estranho.
Numa doença hemolítica, o baço está mais
aumentado de tamanho, ocupando grande parte
epigástrica superior próxima ao diafragma. O tecido
adiposo é ictérico entre as vísceras
,
→ Hepática: doença no fígado que leva ao acúmulo
de bilirrubina.
Causas: Intoxicação crônica por cobre, leptospirose,
hepatite aguda, esteatose/cirrose, neoplasias
hepáticas;
- Esteatose é o acúmulo de gordura no fígado,
geralmente está relacionado ao quadro de
caquexia e desnutrição animal devido ao
aumento de metabolismo do animal. O
acúmulo sobrecarrega o fígado e o mesmo
deixa de fazer suas funções como
conjugar/transformar e excretar a
bilirrubina
- Neoplasia hepática fazem com que ocorra
um maior fluxo de sangue para células
neoplásicas e o sangue não é bem
distribuído, realizando suas funções de
forma insuficiente/deficidente
→ Pós-hepática (obstrutiva): não consegue excretar
pois há alguma obstrução do fluxo biliar e
reabsorção da bilirrubina para a circulação.
Causas: Cálculos biliares, compressão pela
proliferação de tecido fibroso, colangite, obstrução
por parasitas.
Tipos Localização Bil. Plasm
icterícia
hemolítica
Pré hepática Bil. não
conjugada
Ictericia
hepatocelular
Hepática Ambas
Ictericia
Obstructiva
Pós- hepática Bile conjugada
Ferro - metabolismo normal
Lise das hemácias e liberação do ferro ferroso →
transferrina (proteína transportadora de íons ferro)
transfere em direção a medula óssea e fígado →
Ferro se liga a outra, apoferritina, formando o
depósito ferritina → quando houver necessidade
sai do estoque e produz novas hemácias na medula
óssea.
→ Hemossiderose: acúmulo excessivo de ferro por
dieta ou por hemocaterese.
Causas: Anemias hemolíticas, traumas
(hemorragias), transfusões repetitivas, insuficiência
cardíaca direita (congestão crônica do fígado),
insuficiência cardíaca esquerda (congestão crônica
do pulmão), cirrose (congestão crônica do baço).
- I.C..D: congestão de sangue no fígado/coração,
o macrofago do figado (células de kupffer)
vão fagocitar as hemáceas excessivas e
pode gerar a um acúmulo de ferro Assim
também ocorre na I.C.E/cirrose/traumas…
5
Macrófago
Melanina
Pigmento endógeno produzido na formação basal
das células epiteliais A melanina vai ser excretada/
superficializada até a pele e funciona nos
queratinócitos como uma proteção da pele contra os
raios U.V.
Sua formação excessiva causa melanose (apenas
acúmulo), mas o processo patológico neoplásico se
chama melanoma e a falha na sua formação gera
o albinismo e vitiligo.
- Melanose pode ser causada por um
processo inflamatório crônico que causa
uma hipermelanose Melanoma é o
carcinoma melanótico.
- A melanina é formada através de uma
reação enzimática, enzima chamada
tirosina quinase, e quando há deficiência
dessa enzima há o albinismo. Já o vitiligo é
uma doença genética que também gera a
deficiência da produção de melanina.
Lipofuscina
É um pigmento de desgaste, ele representa a idade
da célula.
Hoje está relacionado a deficiência de vitamina E
pois ela é essencial para retirar os antioxidantes
essenciais, e com a deficiência não consegue-se
controlar bem os radicais livres (resto celular).
Está relacionada também com a oxidação e
polimerização de lipídeos das membranas de
organelas que fazem com que o resto celular seja
fagocitado e acumulado dentro dos vacúolos do
macrofágos.
6
…………... Lesões celulares reversíveis …………...
Resposta a lesão celular: pode sofrer degeneração,
adaptação, lesão irreversível ou morte celular.
Adaptação celular
Hipertrofia: aumento do tamanho da célula
- Nº de células não aumenta, células
sintetizam mais organelas e aumenta o
volume
- Pode ter atrofia natural por aumento de
função (músculo estriado) e hipertrofia
compensatória (órgãos sofrem hipertrofia
para compensar a atrofia de outro órgão
que teve uma perda funcional.)
Hiperplasia: aumento do nº de células
- Aumento do tecido, órgão ou parte dele.
Células hiperplásicas podem estar
hipertrofiadas.
- Células de proliferação constantes como
epiderme, medula óssea tornam-se
hiperplásicas rapidamente. Osso, músculo
liso possuem capacidade intermediária.
- Pode ser por fisiologia hormonal
(proliferação hormonal da glândula
mamária aumentada antes da lactação),
fisiológica compensatória (esfoliação da
superfície da pele ocorre mitose para
regenerar as camadas).
- Patologia: estímulo hormonal excessivo da
célula alvo (hiperplasia prostáticabenigna
em cães - comprime reto e uretra) e
(hiperplasia endometrial cística no útero de
cadelas devido a influência prolongada de
progesterona,)
Metaplasia: adaptação celular em função de uma
irritação química/física. Ex: o epitélio cilíndrico ciliado
da traquéia muda sua conformação devido ao uso
do cigarro.
- alteração adaptativa do tecido para resistir
às condições adversas ambientais.
Atrofia: redução dos tecidos e órgãos devido
redução da proliferação celular
- Pode ocorrer por inanição (carência de
elemento essencial) ou diminuição do
suprimento sanguíneo. Ex: atrofia hepática
(redução do fluo da veia porta), diminuição
da carga de trabalho (atrofia das fibras
musculares em pessoas sedentárias).
Lesões celulares irreversíveis ou morte celular
Para produzir lesões irreversíveis ou morte celular
depende da natureza do agente etiológico e da
intensidade e duração do tempo de exposição.
Necrose
Quando ocorre morte celular seguida de autólise
(degradação enzimática dos componentes celulares
por enzimas da própria célula liberada dos
lisossomos após a morte)
Necrose por coagulação ou isquêmica: Falta de
oxigênio nas células (redução de energia), seja por
obstrução vascular (isquemia e anoxia), ou por
inibição dos processos respiratórios da própria
célula. (Inibição de produção de ATP)
Necrose por liquefação (coliquação): Liquefação
tecidual ocorre pela liberação de grande quantidade
de enzimas lisossômicas.
- Ex: forma especial de necrose do sistema
nervoso, conhecida como Malacia – o tecido
fica gelatinoso (causado por um fungo
Fusarium que está no milho e produz
micotoxina)
- Ex: formação do pus confinado em um
abscesso – quando tem um abscesso
formado cheio de pus, forma a necrose
dentro do tecido, pois o organismo não tem
como eliminar, então ele encapsula para
proteger da infecção.
7
Necrose Caseosa: Recebe esta denominação porque
a área necrosada adquire um aspecto macroscópico
friável, seco e caseoso, semelhante ao de uma
massa de queijo
- Ex: Comum na tuberculose (Mycobacterium
bovis)
- Ex: Linfadenite Caseosa (Corynebacterium
pseudotuberculosis)
Necrose Esteatonecrose: Necrose Enzimática do
Tecido Adiposo. Forma de necrose que compromete
os adipócitos
- Ocorre em casos de pancreatite aguda
- Ex: Enzimas liberadas pelas células
pancreáticas lesadas ativam as lipases das
células adiposas, provocando a autólise dos
triglicerídeos
8
………………… ...…... Degeneração ……………...…………...
Degeneração celular: A célula sofre uma alteração
físico e química que perdem a característica de
manter sua estabilidade e começam a permitir a
entrada de conteúdo para o seu interior. Vai haver
um descontrole na sua barreira física.
- Conceito: Lesões células reversíveis
decorrentes de alterações bioquímicas que
resultam no acúmulo de substância no
interior da célula (diminuição da função)
Devido ao acúmulo de substância o órgão incha e
comprime os capilares fazendo com que ocorra
uma microcirculação e se durar por muito tempo
leva-se a morte celular (fibrose e perda funcional).
Com isso ocorre comprometimento em conjunto
pois os órgãos trabalham integrados.
Classificação (tipos)
● Água e eletrólitos: hidrópica
● Proteínas: hialina
● Lipídios: esteatose e lipidose
● Carboidratos: glicogenoses,
mucopolissacaridose
Degenração hidrópica ……………………………………………………………...
Causa: hipóxia, anóxia, radicais livres, toxinas,
hipertermia, hipoglicemia, inflamações….
- Patogenia: perda de controle da
permeabilidade seletiva das membranas
celulares. Entra mais água do que sai.
Macroscopia: órgão pálido (compressão dos
capilares), aumentando de volume e peso, perda de
brilho
Macroscopia: células com vacúolo pequenos e claros,
pequenos grânulos no citoplasma
célula com degeneração hidrópica (esquerda) e célula normal (direita)
Esteatose (degeneração gordurosa) …………………………………………
Acúmulo de: Ácidos graxos e triglicerídeos (não em
adipócitos)
- Metabolismo dos lipídios: Os ácidos graxos
são obtidos da dieta (lipídios são
transportado na corrente sanguínea na
forma de quilomícrons) ou da lipólise (jejum,
estresse, inanição)
Ocorrência: fígado, rins, músculo estriado, pâncreas
- O aporte ao fígado é aumentado ou ele não
é capaz de metabolizar adequadamente
Causas: lipólise excessiva (hipoglicemia, inaição
diabetes), hipóxia (carência de ADP), substâncias e
plantas tóxicas (bloqueiam a síntese de
apopreotínas que provocam a passagem mais
rápida da gordura para dentro da célula.
Gatos em jejum prolongado (ocorre a lipólise), tem a
tendência de fazerem o acúmulo rápido de gordura
no fígado deixando o mesmo sobrecarregado.
Aterosclerose …… ………………………………………………………..
Colesterol (placas de ateromas - lipídios + tecido
fibroso)
- Ocorrência túnica íntima e média de vasos
sanguíneos, principalmente artérias
- Diferenciar de arteriosclerose - calcificação
de parede das artérias.
Degeneração hialina …………………………… ……………………………...
Causas (patogenia): Lesões tóxicas, hipóxicas
(precipitação proteica), glomerulonefrite (excesso de
endocitose), infecções virais (produção de ptn virais),
doenças infecciosas com imunidade humoral
(grande produção de imunoglobulinas)
9
Gligenólises (carboidratos) ……………… …………………
Acúmulo de glicogênio
Causas (patogenia): doenças genéticas (deficiência
enzimática), hiperadrenocorticismo (excesso de
absorção de rins e fígados), diabetes (excesso de
reabsorção tubular renal - sobrecarga hepática).
Se tem uma redução do volume de insulina
circulante, aumenta a glicemia. Gera a glicosúria e
reabsorção tubular de glicose, com isso gera o
aporte excessivo de glicose na célula e acúmulo de
glicogênio
…………………..…….. Lesões irreversíveis …………………..…
Gangrena: é uma forma de evolução da necrose,
resultado da ação de agentes externos sobre o
tecido necrose.
A necrose deixa uma lesão aberta e vai ser um
canal de contaminação então deve provocar um com
tratamento de retenção pois se não leva o animal a
morte. ( carga de antibiótico circulante)
Gangrena seca …………………………………………………………………………………………….
Devido a isquemia, ou seja, redução do líquido
circulante local devido a vasoconstrição..
Causas: lesão vascular
- Infarto: obstrução de um vaso e necrose de
coagulação secundária ao infarto
- Intoxicação por Ergot em bovinos: intensa
vasoconstrição arteriolar periférica que
danifica os capilares, provocando trombose e
infarto. (início da necros)
- Exposição a baixas temperaturas:
congelamento e ruptura das células pela
formação de cristais de gelo intracelular e
extracelular, e a lesão dos vasos sanguíneos
causando isquemia e infarto (início da
necrose).
+ Desidratação do tecido necrosado
+ Aspecto pergaminho - mumificado
+ Ocorre preferencialmente nas
extremidades do dedo, ponta do
nariz
+ Cor negra azulada e enegrecida
devido a impregnação por
hemoglobina.
Gangrena úmida ou pútrida …………………………………………………………
Ocorre a invasão da região necrosada (coagulação)
por microorganismos saprófitas, que causam a
putrefação e decomposição da matéria orgânica.
- Estas bactérias são produtoras de enzimas
que liquefazem os tecidos mortos e
produzem gases com odor fétido (gás com
presença de sulfeto de hidrogênio, amônio e
mercaptanas).
- Macroscopicamente estes tecidos
tornam-se macios, úmidos e de coloração
castanho-avermelhada a enegrecida.
São encontradas no tubo digestivo, pulmões e pele,
ou seja, onde as condições de umidade favorecem.
- Ex: compressão excessiva de bandagem na
porção distal dos membros, lesão de artéria
por trauma, aspiração de substância
irritantes, aspiração de líquido ruminal.
A absorção de produtos tóxicos da gangrena pode
levar a reações sistêmicas fatais (choque séptico).
+ Inflamação e desprendimento da região
gangrenada.
10
Gangrena gasosa ………………………………………………………………………………
É secundária a contaminação do tecido necrosado
por microorganismo do gênero Clostridium. São
bactérias anaeróbicas, produzem enzimas
proteolíticas, lipolíticas e grande quantidade de gás.
- Tecido com aspecto de bolhas
- Ex: Clostridium botulinum (botulismo),
clostridium tetani(tétano)clostridium
chauvoei (carbúnculo sintomático).
Apoptose
Morte celular programada, diferente da necrose, a
célula não sofre autólise,
A célula é fragmentada (endocitose) e seus
fragmentos são endocitados pelas células vizinhas.
- Ex: aumento do número de células na
glândula mamária próximo ao parto em
vacas gestantes e após a amamentação
ocorre a apoptose das células a mais. A
paralisação do estímulo hormonal que
mantinha a secreção de leite desencadeia
sinais para ativar o processo de apoptose.
Regeneração
Quando o tecido que sofreu necrose tem capacidade
muito grande de reparação celular. Ex: regeneração
das superfícies da mucosa
- Desencadeia uma resposta inflamatória
promovendo a reabsorção dos restos
celulares.
- Não tem perda funcional
Cicatrização
Processo pelo qual o tecido necrosada é substituído
por tecido conjuntivo cicatricial (tecido conj. fibroso).
- Ocorre a liberação de substâncias pró
inflamatórias.
- Promove reabsorção de restos
inflamatórios e exsudatos.
- Não tem a mesma atividade funcional do
tecido que sofreu a lesão.
Encistamento
Quando o material necrosado não é absorvido por
ser muito volumoso, cria uma cápsula fibrosa
envolta para isolar o material do organismo.
Eliminação
Quando a zona de necrose atinge a parede de uma
estrutura canalicular, que se comunica com o meio
externo, o material é lançado nesta estrutura é
eliminado
- Ex: tuberculose, material caseiro da
tuberculose é lançado nos brônquios
formando as cavernas tuberculosas.
Calcificação: zona de necrose pode ser calcificada.
11
…….. Alterações circulatórias - Hiperemia e Edema ……..
Hiperemia é o aumento do volume de sangue nos
tecidos. Há alteração na quantidade de sangue nos
órgãos em função de uma alteração na regulação
do sistema circulatório.
Hiperemia patológica ——————————————————
Há alteração no sistema circulatório que causa
dificuldade no sistema de retorno venoso, o sangue
fica represado na veia e há um aumento de volume
de sangue.
O represento de sangue pode ser geral ou local;
A generalizada è partir a partir do coração, devido a
icd, retendo sangue nas veias cavas cranianos e
caudais e, por consequência, o corpo todo, inclusive
fígado causando congestão hepática.
- Veias hepáticas se ligam a veia cava caudal,
o fígado fica repleto de sangue. E, a veia, por
sua vez, não tem sistema de segurar
sangue devido a composição da parede, o
líquido do vaso pode extravasar e causar
edema.
A Local provoca uma retenção por uma patologia
localizada, algo que provoque uma obstrução, como
exemplo, o trombo que ocorre devido a agregação
plaquetária ou quando há velocidade do sangue
diminuída.
- Em idosos os vasos fazem anastomose
então se ocorrer um trombo há outras vias
para o sangue passar, os jovens não tem.
Macroscópica observa-se vermelho escuro ou
azulado e microscopicamente vasos dilatados
(acúmulo de hemácias)
Hiperemia fisiologia ——————————————…………...
Aumento da demanda de sangue no tecido para
aumentar a taxa metabólica e ele funcionar
adequadamente de acordo com sua necessidade.
- Ex: em casos d luta e fuga vai massajou-se
para os maculosos devido precisarem de
mais oxigênio.
Macroscopicamente observa-se um vermelho vivo e
microscopicamente o vaso dilatado.
● AVC isquêmico: êmbolo tampa o vaso e
provoca isquemia
● AVC hemorrágico: rompe o vaso
Edema
Acúmulo de líquido no espaço intersticial ou
cavidades, devido ao aumento da pressão
hidrostática, que aumenta a pressão contra a
parede do vaso. Pode ser;
- Localizado: obstrução venosa
- Generalizado: insuficiência cardíaca
Outro mecanismo que pode provar é a diminuição
da pressão osmótica levando perda de ptns
(albumina). Sem ptn dentro dos vasos, o líquido
tende a sair devido a osmolaridade e redução da
pressão coloidosmótica que trás líquido para dentro
do vaso.
- Pode causar desnutrição, hepatopatias,
nefropatias, enteropatias
O Fluxo capilar normal tem a mesma quantidade
de entrada e saída de substâncias para célula. Já, o
fluxo capilar em uma inflamação aguda, ocorre a
vasodilatação para chegada de células do sistema
imune, fluxo para fora, formação de edema, muito
líquido extravasado.
Outros mecanismos que pode causar edema:
Maior permeabilidade vascular (lesão): causa por
Inflamações, toxemias, anafilaxia
Obstrução linfático (linfedema): ocorre por
neoplasia, linfadenite
12
Retenção de sódio: Causada pela glomerulonefrite
Resposta inflamatória inicial (foto)
→ Com a lesão ocorre a liberação de mediadores
químicos, alterando o calibre vascular levando um
aumento do fluxo sanguíneo local
→ Mudanças na microvasculatura que permite a
saída de ptn plasmáticas e de leucócitos; formando
edema
→ Emigração de leucócitos da microcirculação,
principalmente neutrófilos, e sua ativação para
eliminar o agente causador da lesão.
● Acúmulo de líquido em cavidades: Hidrotórax,
Hidropericárdio, Hidroperitônio (Ascite) e
Hidrartrose.
● Acúmulo de líquido generalizado: subcutâneo
(anasarca)
- Aspecto macro: brilhante; úmido;
inchado (edemaciado)
Tipos de edemas cavitários
● Exsudato: mais gelatinoso devido a maior
concentração de ptn, edema de maior
densidade, presença de leucócitos, cor turva
e coagulam
● Transudato: mais líquido devido ao baixo
teor proteico, edema de menor densidade,
raros leucócitos, cor clara e não coagulam
13
…………………………... Alterações circulatórias ……………………....
Embolia - obstrução total
Existência de um corpo sólido, líquido ou gasoso
(êmbolo), transportado pelo sangue e capaz de
obstruir um vaso. São formados por fragmentos de
placas de ateroma, gorduras, ou bolhas de gás.
O trombo é formado a partir de uma lesão, quanto
maior o trombo aderido dentro do vaso, menor o
fluxo de sangue e maior a isquemia.
Se solta um fragmento de um trombo pode ir
passando pelos vasos até chegar em um vaso
compatível com o tamanho dele e tampona-o,
fechando o vaso completamente.
- Se o êmbolo é originado de um trombo è
tromboembolismo - mais comum.
- Se originado de trombos venosos: pulmões
- Se originado de trombos arteriais: cérebro,
rins, baço e intestino.
- Diferença de gravidade: tamanho do êmbolo,
se for pequeno para em capilar e não é
muito grave.
- Exemplo de embolia: dirofilariose em cães
Tipos de embolismos
Gasoso: devido a punções, traumatismo ou cirurgia
na região de cabeça, pescoço e tórax
+ pneumotórax com rupturas de veias
+ Bolhas dera no sistema de infusão
+ Queda brusca na pressão atmosférica
Na necropsia deve abrir o coração e grandes vasos
debaixo d`água
Gordurosos: fratura de ossos longos com medula
óssea gordurosa + traumatismo extensos ou
queimaduras no tecido adiposo.
Tumorais: existência de células malignas na
circulação + disseminação do câncer e formação de
metástase
Sèpticos: condição mórbida rara caracterizada pela
presença de múltiplos abscessos, em adição ao
isolamento de bactérias no sangue ou em locais de
infecção
Trombose
Formação de uma estrutura sólida no interior do
sistema cardiovascular, a partir dos constituintes
normais do sangue.
- Dificulta a troca gasosa e gera o aumento
da pressão e isquemia.
O trombo pode crescer dentro do vaso mas o risco
de obstruir totalmente è difícil, diferente da embolia
Trombo X Coàgulo
Coágulo: è formado post mortem, são brilhantes,
superfície lisa, destacam-se facilmente, após a
remoção, o local e adesão mostra superfície lisa que
contém soro envolta, não está aderido à superfície.
Trombos: è formado ante mortem, são opacos,
superfície irregular, aderidos a superfície de
inserção, implantados sobre superfície irregular.
Acúmulo de fibrina sobre fibrina.
Tríade de virchow
Classificação dos trombos
1. Quanto à composição
● Brancos: secos e friáveis (plaquetas, fibrina,
leucócitos) - artéria
● Vermelhos: ùmidos e elásticos (plaquetas,
fibrina, hemácias) - veias
● Mistos: mais comuns
14
2. Quanto a localização
● Murais: artérias de grande calibre e coração
- formação na parede do vaso. Dependendo
do tempo pode gerar fibrose e ficar aderido
a parede do vaso até acontecer uma
reepitelização por cima, ocorrerá uma
reduçãoda luz
● Oclusivos: artérias de médio calibre e veias -
pode encontrar uma obstrução total
…………………………………..... Isquemia …………………………………........
Redução do fluxo sanguíneo para determinada
região ou órgão. Cria-se uma dificuldade de suprir
as necessidades metabólicas do tecido.
- Diminui a oxigenação, nutrição, inflamação
e faz com que, com o passar do tempo,
ocorra fibrosa e aumento da rigidez da
área.
Causas: Trombose, embolia, neoplasia, choque,
anemia e Ic.
Consequências dependem: órgão afetado, calibre do
vaso envolvido, grau de oclusão do vaso, eficiência da
circulação colateral.
Casos
Obstrução intestinal (Vólvulo): ocorre a torção de
uma alça, gerando isquemia.
- Se houver um rompimento da área
necrosada pode gerar um choque endotóxico,
que è a falência circulatória aguda
associada a foco infeccioso ou predomínio
de componente endotóxico
Isquemia cerebral: AVC isquêmico, forma coágulo e
obstrui um vaso, gerando isquemia.
Hérnia inguinal: o anel inguinal fica aberto e uma
parte do intestino adentra no canal apertando o
cordão espermático que tem veia, artérias e nervos.
Gerando uma isquemia.
Infarto: área localizada de necrose isquêmica
- causas: trombose, embolia, arterite,
compressão, torção.
- Tipos: Anêmico ou branco (oclusão de
artérias - rum coração e baço) ou
hemorrágico (área isquêmica associada a
hemorragia maciça - geralmente oclusão
venosa - pulmão e fígado)
- Consequências: organização e cicatrização,
invasão por bactérias (gangrena/abscessos),
morte.
15
……….................................. Hem�rragia ………..............................
Hemostasia
Parede vascular íntegra inicialmente e em algum
momento ocorre uma lesão, com isso ocorre a
ativação dos fatores de coagulação e ativação de
plaquetas (Deve formar um tampão de fibrina para
evitar o extravasamento de sangue).
Deve se atentar ao qual o calibre e onde ocorreu a
ruptura; se o calibre for grande e mais difícil a
hemostasia devido à pressão do vaso e volume que
passa; e dependendo do local a condição se torna
mais leve ou mais grave.
Hemorragia è a saída do sangue do interior dos
vasos para o interstício, cavidades ou exterior do
orgânicos
Mecanismos:
Per rexis (ruptura do vaso): saído do sangue
intravascular (vaso e coração) para o
compartimento extravascular ou para fora do
organismo. Pode ser interna ou externa. Ex: fratura
pra dentro da cavidade ou pra fora).
Per diabrosis (corrosão): A parede do vaso vai sendo
lesionada aos poucos. Ex. Úlcera péptica, cavernas
pulmonares presentes na tuberculose, hematuria
(sangue na urina).
Per diapedesis (aumento da permeabilidade do
vaso): hemorragia sem ruptura vascular, ocorre um
aumento da pessoa provocando o aumento da
permeabilidade vascular provocando a
desestruturação da parede permitindo a passagem
da hemácia.
Tipos de hemorragia
Petéquias: pequenos pontos
Sufusões (serosas): pontos aumentados
Equimoses: áreas maiores afetadas
Víbices (mucosas): pontos hemorrágicos nas
mucosas
Hematomas:
Hemorragias cavitárias
Hemotórax: sangue no tórax
Hemopericárdio: sangue no saco pericárdio
Hemoperitônio: sangue no peritônio
Hemartrose: sangue na articulação
Gastrorragia: sangue no estômago
Enterorragia: sangue no intestino
Hematúria: sangue na vesícula urinárias
(bexiga).
Retenção de placenta pode gerar hemorragia no
útero caso puxem a forca. Pode romper a relação
dos capilares carúncula- cotilédones.
Consequências das hemorragias
Depende da quantidade de sangue perdido, local
afetado e velocidade de hemorragia
16
…………………………………………… Ne�plasias ……..……………………………………
Trata-se de um crescimento celular desordenado,
proliferativo e autônomo, sem controle e função útil
para o hospedeiro.
- No tumor benigno, ele é encapsulado,
circunscrito, crescimento expansivo, células
neoplasias originais pouco diferenciada e
não faz metástase. Pode comprimir outros
órgãos provocando isquemia, infarto e
necrose. Ex: adenomatosos, lipoma,
hemangioma.
- No tumor maligno tem um
desenvolvimento expansivo e invasivo,
enraizando tudo à sua volta para fazer
metástase. Perde a diferenciação celular do
tecido onde está se desenvolvendo, assim,
não apresenta nenhuma característica do
tecido original. Ele desenvolve vários vasos e
neovascularização para sua nutrição e
metástase.
Exemplos
Melanoma equino: formação de nódulos de
melanoma devido a uma alta incidência de raio UV
e a falta de proteção pela melanina.
Melanoma metastático em cão: estágio mais grave
do melanoma, pois é caracterizado pelo
espalhamento das células tumorais para outros
locais do corpo
Tumor venéreo transmissível: não é uma neoplasia
e é transmitido por contato, cruzamento,
lambedura, aspiração. Deve ter cuidados com
quimioterápicos pois há aqueles que causam lesões,
necrose, câncer, em pessoas que estão manipulando.
Agentes e susceptibilidade
Exposição ambiental, ocupacional, terapêutica e/ou
endógena. E, estilo de vida, tabagismo e dieta.
Ocorre uma lesão na molécula do DNA e o
desenvolvimento de câncer.
A susceptibilidade varia do sexo, idade, etnia e
condições de saúde.
Elementos que podem estimular
Utilização de sal, antibióticos, tritão, nitritos,
vitamina c, Vit. E, Beta-caroteno, cigarro, álcool,
armazenamento inadequada de alimentos
Métodos de diagnóstico
● Citologia:
● Histopatologia
● Histoquímica
● Imunohistoquímica
Vias de disseminação
- Implantação direta em cavidades ou
superfícies.
- Disseminação linfática.
- Disseminação hematogênica.
17
………... Ch�que e C�agulação intravascular disseminada (CID) …………
Coagulação intravascular disseminada (CID)
A coagulação irá acontecer, quando alguns mecanismos
desencadeiam a cascata de coagulação. Assim,
provocando consumo dos fatores de coagulação e
provocando a formação de diversos microtrombos no
sistema vascular.
Esses microtrombos migram pelo sistema circulatório,
e apesar de serem pequenos trombos, uma quantidade
significativa deles podem gerar problemas sérios. Isso
porque, obstrui as pontas finais do sistema
circulatório, provocando isquemia e infarto.
Devido se consumir totalmente os fatores de
coagulação, por consequência, se terá hemorragias
disseminadas. Logo, tem-se a formação de trombos,
isquemia, infarto e hemorragia.
Causas que levam a CID
• Septicemia
• Complexo Ag-Ac
• Hemólise intravascular
• Toxemia
• Lesão endotelial
• Hipersensibilidade
• Neoplasias
Choque
Termo clínico que se aplica a quadros onde há falha de
perfusão tecidual súbita e generalizada (colapso
circulatório). Logo, é o sequestro do sangue para a
circulação periférica e assim, redução do volume de
sangue na circulação central (grande circulação –
coração e pulmão). Então, ocorre deficiência na
perfusão dos tecidos (isquemia) e má oxigenação.
Tipos de choque
1. Hipovolêmico: Redução do volume de sangue/ líquido
de forma rápida. As causas podem ser: hemorragia
maciça, desidratação grave, queimaduras extensas. Isso
reduz a volemia (volume circulante) e reduz o débito
cardíaco.
2. Cardiogênico: Débito cardíaco sistólico inadequado. As
causas podem ser: miocardites, moléstias valvares,
tamponamento pericárdio. E diminuição da volemia e
débito cardíaco.
3. Séptico (endotóxico): Falência circulatória aguda
associada a foco infeccioso. As causas podem ser:
septicemia, bacteremia, liberação de mediadores
promotores de vasodilatação. Diminuição da volemia e
débito cardíaco.
4. Neurogênico: Quando há uma falha de comunicação
entre o cérebro e o corpo, fazendo os vasos sanguíneos
sofram uma dilatação e percam o seu tônus,
dificultando a circulação do sangue pelo corpo e
diminuindo a pressão arterial.
5. Anafilático Causada por complexos Ag-Ac, assim tem
liberação de histamina e vasodilatação periférica. Logo,
é uma forma grave de reação de hipersensibilidade. E a
diminuição da volemia e débito cardíaco
Fisiopatologia do choque
Com a diminuição da volemia e débito cardíaco, as
catecolaminas são aminas vasoativas, que vão tentar
fazer o coração ter um batimento mais acelerado
(aumenta a força e FC para tentar compensar essa
hipotensão arterial).
Ao mesmo tempo, a hipotensãoleva a ativação do
sistema renina-angiotensina-aldosterona e do ADH,
assim ocorre a retenção de sódio e reabsorção de água,
como forma de aumentar a pressão.
Se as causas do choque persistir, vai ter a continuação
da hipóxia tecidual vai produzir ATP via anaeróbico a
gerar o acúmulo de ácido láctico. Ademais, irá diminuir
o metabolismo celular e a retenção de catabólitos.
Isso irá gerar uma acidose metabólica que fará a
dilatação dos esfíncteres arteríolas e estase venoso,
diminuindo a volemia e o DC e podendo levar a morte.
18
NUTRIÇÃO
ANIMAL
larivet.resumos
… . Intr�dução à nutrição animal ……… .
Nutrição animal: "Ciência que integra o conjunto de
processos em que se realizam a digestão, absorção
e o metabolismo dos nutrientes contidos no
alimento, para realizar as funções vitais.”
Objetivo: suprir todos os nutrientes em quantidade
e proporção, como água, carboidratos, proteínas,
lipídios, minerais e vitaminas pois nem todo animal
tem acesso a esses nutrientes.
No século XVIII Lavoisier diz “ a vida é uma função
química”. Com a descoberta do nutriente surgiu a
conceituação dietética e então a bromatologia,
ciência que estuda os alimentos, composição
química, valor nutricional e energético e efeitos (foi
o pilar para formulação e bem-estar).
A etapa mais trabalhosa é determinar as
estimativas das exigências nutricionais devido a
diferença de espécies, raça, idade, taxa de
crescimento distinto, graus de atividade física,
estado fisiológico (gestação, lactação).
Alimentação balanceada
É necessário a utilização de conhecimentos aliados
à tecnologia de programação para formulação de
rações, dietas e suplementos equilibrados.
Recursos para melhorar as características
digestivas da ração: extorsão, floculação, cozimento,
pasteurização (objetivo de melhorar a digestibilidade
e controle microbiológico).
Desafios futuros: nutrigenética (avalia a intenção de
hábitos alimentares e perfil genético) e
nutrigenômica (como os nutrientes da dieta podem
influenciar a expressão gênica)
● Alimento industrializado: aquele que é
submetido a qualquer tipo de
processamento industrial
● Alimento natural: aquele composto por
ingredientes de origem vegetal, animal ou
mineral no seu estado natural, sem
elementos sintetizados quimicamente.
A carga tributária do produto pets é um fator
importante a ser considerado, uma vez que são
considerados supérfluos.
Importância para o conhecimento: cadeia de preparo,
marketing e logística, em reduzir o desperdício
(maior tempo de prateleira), em desenvolver novos
produtos.
Anatomia do trato digestório
O conhecimento do tubo digestivo é importante
para a nutrição do pet devido a relação TGI e o
mecanismo digestivo, transformando moléculas
maiores em outras mais simples para maior e
melhor absorção.
● Boca: apreensão, mastigação, mistura,
deglutição.
●
1
● Dentes: 6 incisivos e 2 caninos (cão e gato)
O cão possui mais pré-molares e molares
que o gato, assim a dentição dos cães
sugere uma dieta onívora e do gato
carnívora.
●
● Glândulas salivares: secretam saliva que
lubrifica o alimento, é liberada por estímulo
visual e olfativo. É importante na
termorregulação dos cães.
●
● Língua: Onde se encontram as papilas. Os
gatos têm espículas nessa região que
servem para limpeza, cópula e alimentação.
●
● Esôfago: faz o transporte da digesta da
boca até o estômago por movimentos
peristálticos.
●
● Estômago: local de estocagem e digestão do
alimento. Nos gatos o formato da ração
tem influência, a triangular terá sua
digestão mais lenta do que as
arredondadas.
- Tempo de liberação do quimo para o
intestino delgado: cão (17 a 250
min), gato (25 a 450 min), varia de
acordo com oconteúdo energético
viscosidade do alimento, tamanha
ingestão de água.
-
● Intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo):
canal que comunica o estômago com o
intestino grosso. Realiza a digestão e a
absorção dos nutrientes, alcaliniza o quimo
e mistura o alimento por movimento
peristálticos para expor as partículas para
terem maior contato com as vilosidades
para absorção.
●
● Intestino grosso (ceco, cólon, reto, anus):
Absorção de água e eletrólitos. As bactérias
do cólon podem digerir fibras não digeridas
nas etapas anteriores, com isso gera a
formação de ácidos graxos voláteis que dá o
odor das fezes.
A vilosidade intestinal tem sua porção sanguínea e
vasos linfáticos. É pelos vasos linfáticos que vai ser
drenado para corrente sanguínea.
Todos os compostos iniciais se tornam moléculas
menores para melhor absorção
O cão é anatomicamente carnívoro, tem hábito
alimentar de onívoro (proteína e carboidrato como
fonte de energia) e ausência da amilase.
O gato é carnívoro estrito (proteína como fonte de
energia) e ausência da alfa-amilase.
2
…..Pr�grama nutrici�nal para cães e gat�s…
Nutrição X tempo
A partir dos anos 2000 as rações secas ganharam
destaques e nelas passaram a conter as exigências
nutricionais necessárias para o animal. Em 2015
ganharam destaque as rações terapêuticas.
O que é importante?
● A NUTRIÇÃO, levando em consideração a
exigência básica para alimentação,
dependendo assim de espécie, fisiologia, fase
de vida, condição de saúde, habitat e estilo
de vida.
● Saber modo de processamento e
apresentação e categoria das rações.
● Saber realizar o manejo alimentar depende
da espécie, idade, habitat, estilo de vida… O
ideal é fracionar a ração e não dar tudo de
uma vez
Nutrientes e exigência nutricional
Energia não é nutriente mas sim fonte do
nutriente. A gordura fornece mais energia, seguido
da proteína e do carboidrato.
A energia serve para o desenvolvimento e
funcionamento normal do organismo, suprindo as
necessidades nutricionais e/ou energéticas, é útil na
manutenção, crescimento, reprodução, lactação e
exercício físico, ou seja, é necessária para a
sobrevivência.
● Energia bruta: energia química total
presente no alimento, há de 0-30% de perda
nas fezes pois não ocorre a oxidação
completa
● Energia digestível: energia do alimento que é
absorvida após o processo de digestão.
● Energia metabolizada: diferença entre a
energia bruta consumida na ração e a
energia bruta excretada.
● Energia líquida: energia produzida.
Energia do alimento
A capacidade do alimento de suprir a necessidade
energética do animal depende da sua natureza
físico-química. Um fator que determina o valor a
ser ingerido é que, em alta caloria, deve fornecer
menor volume e em baixa caloria, maior volume.
Todas as necessidades nutricionais devem ser
supridas quando se satisfaz a necessidade.
Fatores que influenciam a ingestão de energia:
- Internos: condição da ração e fisiologia do
animal (doenças, distensão gástrica,
mudanças nas concentrações plasmáticas
de nutrientes, hormônios e peptídeos).
- Externo: manejo (disponibilidade do
alimento, horário e quantidade, textura e
composição).
Carboidratos
Tem baixa digestão e fornece uma energia (realiza a
manutenção dos processos vitais) mais barata.
Está presente de 30 a 60% nos alimentos secos.
3
É bom para saúde intestinal pois alguns alimentos
que além de CHO fornecem fibras que ajudam na
motilidade intestinal e outros;
● Carboidratos absorvíveis: glicose (fonte
primária e energia para cães)
● C. digeríveis: lactose, sacarose e amido
● C. fermentáveis: oligossacarídeos, tem
função pré-biótica.
● C. não fermentáveis: lignina, celulose, amido
resistente…
Fontes de CHO para pets: milho, arroz integral, trigo,
polpa de beterraba, cenoura desidratada, aveia e
derivados, sorgo, farinha de soja.
Amido
Representa 40-60% da massa seca nas rações.
Ele fornece energia e chega em forma de glicose na
corrente sanguínea. Além disso, ajuda na
digestibilidade e é convertido
em fonte proteica em alguns animais.
Sua função estrutural no extrusado são na forma,
na textura, na dureza, na densidade e palatabilidade.
- Glicemia pós prandial: tem rápida absorção
de açúcar, assim sendo mais rápido e
intensiva a curva glicêmica
Existem amidos de digestão rápida e completa,
digestão lenta e completa e amidos resistentes.
Fibra
Presente de 1 a6,5% nos alimentos secos, são
resistentes a enzimas digestivas e tem alta
fermentabilidade e elevada solubilidade.. Ajuda na
saúde intestinal.
As dietas para perda de peso, diabetes e light usam
mais fibras.
Para ruminantes e equinos a sua fermentação gera
ácidos graxos orgânicos que geram energia.
Proteína e Aminoácidos
Em carnívoros a gliconeogênese é uma fonte rápida
do consumo no qual a proteína é transformada em
glicose pelo fígado e rins. As vias da gliconeogênese
são sempre ativas e a glicemia permanece normal.
Competens estruturais: pelo, pele, unhas, tendões,
ligamentos, cartilagens, componentes dos ácidos
nucleicos...
- É bem palatável
- Alto valor biológico devido a composição e
disponibilidade dos a.a.
Existem aminoácidos essenciais (deve ser obtido
através do alimento) e não essenciais (organismo é
capaz de sintetizar).
Os gatos têm deficiência no ciclo da ureia, eles
acumulam nutrientes e ocorre intoxicação por
insuficiência de certas enzimas.
Fontes de proteínas para pet food:
● Origem animal: subprodutos de graxarias e
frigoríficos, oscilação nutricional e coloração,
excesso de matéria mineral, alto valor
biológico e boa palatabilidade.
● Origem vegetal: subprodutos originados de
milho e soja, menos oscilações nutricionais
e teor de massa magra.
Lipídios
Fonte de energia (aumenta a densidade energética
dieta), fonte de ácidos graxos essenciais (colesterol,
fosfolipídios) e dá sabor e textura ao alimento.
Além disso, ajuda na absorção de vitaminas
lipossolúveis, fornece substrato para o processo
metabólico, têm funções estruturais e regulatória e
constituinte a membrana celular.
● Ácidos graxos essenciais;. Ácido linoleico (não
sintetizados por cães e gatos), EPA + DHA,
ácido araquidônico… devem ser supridos na
dieta e em algumas situações há maior
necessidade como em fase de crescimento,
gestação, produção e outros…
● Óleos: Podem ser de origem vegetal e
animal, são livres de partículas em
dispersão e podem ser usadas várias
4
fontes na ração. Porém, pode intoxicar e
prejudica na palatabilidade e odor,
Vitaminas e minerais
As vitaminas são compostos orgânicos essenciais e
agem como coenzima nos processos metabólicos.
São necessária em menor quantidade pode ter no
processamento das rações
Vitaminas lipossolúveis:
- Vitamina A: formação óssea, dos dentes e
a visão. Contribui para a função imunológica
e celular enquanto mantém os intestinos
funcionando adequadamente.
- Vitamina D: auxilia no desenvolvimento dos
dentes e ossos, incentivando a absorção e
metabolismo do fósforo e cálcio.
- Vitamina E: é um antioxidante que ajuda a
combater infecções e mantém os glóbulos
vermelhos saudáveis.
- Vitamina K: é central para a coagulação do
sangue e também mantém os ossos
saudáveis
Vitaminas hidrossolúveis
- Vitamina C: antioxidante, formação de
colágeno e diversos hormônios, recupera a
vitamina E
- Vitamina B1: absorção de glucídios
- Vitamina B2: essencial para o crescimento
- Vitamina B3: ajuda no sistema de
redoxicação do NAD E NADP
- Vitamina B6: necessário para utilização dos
aminoácidos
- Vitamina B12: formação de glóbulos
vermelhos
Minerais
Os Macrominerais são necessários em maior
quantidade (Ca, P, Mg, K, Na, S, Cl) e microminerais
em menor quantidade (Ne, Zn, Cu, Mn, I, Se)
- Fontes: suplementos ou por meio de
minerais orgânicos e inorgânicos.
Método de alimentação
→ Adultos em manutenção: alimentação
equilibrada e nutricionalmente completa com alta
digestibilidade.
Troca de alimentação gradativa.
→ Gestação (estro e concepção): o animal com
escore corporal baixo terá filhotes abaixo do peso e
escore corporal alto filhotes maiores porém com
parto difícil, então deve-se ter o peso ideal, assim
como na hora da concepção para uma realização
correta sem prejudicações.
Na cadela gestante a alimentação deve ser de alta
qualidade e digestibilidade de acordo com as
exigências nutricionais. No primeiro período o
manejo deve ser igual a manutenção, no final do
segundo terço deve ter a introdução gradativa da
nova ração e no terço final deve aumentar a
ingestão de alimento e ganho de peso devido a fase
ser de crescimento dos filhotes.
- Obs: não deve suplementar com Ca e o peso
ganhando ao final da gestação será perdido
durante oparto pois há falta de apetite.
-
→ Lactação: maior desafio nutricional/energia, a
ingestão hídrica aumenta de 2 a 3 vezes mais.
O estresse durante a lactação pode ser devido ao
estado nutricional, peso e tamanho da ninhada.
Ela deve durar de 7 a 9 semanas, porém após o
aparecimento bico deve-se introduzir alimentos.
→ Crescimento: maior necessidade de nutrição
(proteína e energia). Deve ser fornecido alimentos
de alta digestibilidade e adequado à fase da vida.
- 3 a 4 refeições por dia até 6 meses e
depois 2 vezes ao dia, sempre controlando a
quantidade.
Outras categorias: idosos, obesos, atletas…
5
Consideração final: : Ao formular um novo produto
deve-se ter atenção ao público alvo e categoria do
produto, conhecer as exigências da espécies e estilo
de vida e conhecer os ingredientes e noções de
processamento. Ademais, deve orientar o tutor de
acordo com sua condição financeira e cultural.
Escore corporal
6
……………… Micr�ingredientes e aditiv�s ……………
São substâncias naturais ou sintéticas que são
intencionalmente adicionada aos alimentos com
propósito de:
● Melhorar a eficiência da digestão
● Preservar a qualidade dos componentes
● Minimizar os fatores antinutricionais
● Melhorar a aparência, olfato e paladar
● Assegurar a saúde, bem-estar e longevidade
Compêndio Brasileiro de Alimentação animal,
separou em categorias de acordo com suas funções
e propriedades;
● Aditivos tecnológicos: substâncias
adicionadas, com fins tecnológicos. Grupos
funcionais: acidificantes, adsorventes de
micotoxinas, antifúngico, antioxidante,
estabilizantes e umectantes
● Aditivos sensoriais: substâncias
adicionadas para melhorar ou modificar
propriedades organolépticas e
características visuais. Grupos funcionais:
corantes, pigmentares, aromatizantes e
palatabilidade
● Aditivos nutricionais: adicionadas para
manter ou melhorar as propriedades
nutricionais dos produtos. Grupos
funcionais: vitaminas, aminoácidos e
nutracêuticos.
● Aditivos zootécnicos: melhora a digestão e
absorção, melhoradores da flora intestinal e
melhoradores de desempenho. Ex:
antimicrobianos, probióticos, prebióticos e
enzimas.
● Aditivos anticoccidianos: Substância
adicionada para controlar o
desenvolvimento da coccidiose. Grupos
funcionais: químicos e ionóforos
Uma das principais preocupações na produção de
alimentos para pets é a segurança alimentar. Um
produto deve comprovar sua função nutricional e
segurança
- O MAPA regulariza a adição de aditivos
- Estudos demonstram que aditivos auxiliam
no fortalecimento do sistema imunológico.
Aditivos tecnológicos:
Antioxidantes são importantes para a preservação
da qualidade dos produtos.
Alimentos que contenham óleos gorduras e
vitaminas lipossolúveis devem adicionar
antioxidante pois durante a oxidação ocorre a
formação de peróxidos e derivados voláteis (aldeídos
e cetonas) e gera a redução do valor nutritivo e
alteração do odor e paladar.
Fisiológicas: reduzem radicais livres e efeito protetor
de membrana
Vit E e Selênio: são oxidantes e atuam nas
membranas celulares
Para serem eficazes devem ser incluídos nos
ingredientes, garantindo qualidade e estabilidade do
alimento até sua comercialização. - Podem ser
naturais e sintéticos
- Naturais: derivado da natureza, obtidos por
meio de vegetais , ervas e especiarias
- Sintéticos: produzidos quimicamente pela
indústria. Não deve ser confundido como
prejudicial
Acidificante ou acidulantes - ac. orgânicos e
inorgânico e desempenham;
● Redução do Ph do trato intestinal
● Favorece a desnaturação de ptn
● Redução do Ph urinário
● Controle da flora intestinal
7
● Realça a palatabilidade para felinos
Antifúngicos e absorventes: função de evitar
aparecimento de bolores nos ingredientes para
nutrição animal.
Quando se desenvolve alimento, os fungos
produzem micotoxinasque são altamente tóxicas.
Além disso, existem estudos que relacionam essas
micotoxinas no aparecimento de tumores e
propriedades nefrotóxicas.
Por isso deve manter a embalagem e ambiente
seco, limpo, arejado e fechado.
- Os principais antifúngicos são: ácido sórbico,
nitratos, nitritos.
Adsorventes: tem por função se ligar as toxinas e
transportar pelo TGI e evitar sua absorção e
consequentemente intoxicação
- Exemplos: aluminossilicatos, Zeólitas e
Bentonitas
- Propriedades: expansão e absorção de água;
Ph básico - atuam no ID
Aditivos sensoriais
Palatabilizantes e aromatizantes: são agentes
sensoriais com objetivo de estimular o paladar.
Promovem secreção das glândulas salivares e suco
gástrico.
- Cães e gatos: têm olfato 30 vezes mais
habilitado que o humano
- Os agentes sensoriais podem ser naturais
(+ atrativos) ou sintéticos (sabor e aroma
mais intenso)
Corantes; A maioria são derivados de extratos
vegetais
Pontos polêmicos: potenciais alergênicos decorrente
dos aditivos corantes da rações e alimentos (toxidez
pode ocorrer mas é rara)
Umectantes: Reduzem a capacidade higroscópica,
controlam a presença de moscas, evitam
ressecamento do produto, aumento de tempo de
prateleira e melhoram a fluidez, favorecendo a
homogeneidade
Ex: propilenoglicol, sorbitol, glicerol e lactato de sódio
Antiumectantes: reduzem a capacidade de absorção
de água, controlam a textura e evitam a formação
de pó ou granulado. Ex: silicato
Espessantes: Aumenta a viscosidade dos alimentos
e melhora a textura e consistência. São utilizados
em alimentos úmidos
Estabilizantes:: mantém a homogeneidade da
porção líquida . Utilizada em sucedâneos e
substitutivos do leite
Aditivos nutricionais
Condroprotetores:Condroitina e glucosamina - base
da formação articular. Estimula a regeneração e
diminui a degeneração
- Podem ser extraídos de cartilagens de
peixes, suínos e aves
- Requer estudos quanto ao benefício da sua
inclusão
Nutracêuticos: Possuem efeitos metabólicos,
fisiológicos e benefícios para a saúde. Os
aminoácidos industriais são ingredientes
importantes nos alimentos pt e possuem os
benefícios
- Adequação dos níveis nutricionais
- Redução dos níveis proteicos
- Redução dos nutrientes não digeridos
Carnitina: indicada na suplementação quando não
ocorre metabolização de lisina e metionina, seus
precursores. Funciona como enzima transportadora
de ácidos graxos pela membrana mitocondrial
● Efeitos benéficos: Maximizar a utilização de
gordura, cardioproteção pela melhoras de
desempenho cardíaco, maior gasto e queima
de energia armazenada
8
Enzimas exógenas- poder catalítico e facilitam as
reações químicas
- Efeitos: Melhoram a digestibilidade de CHOS,
Aumenta a disponibilidade de energia,
melhoram a digestão de lipídeos, otimizam
a utilização de fósforo orgânico, reduz a
excreção de nutrientes não digeridos (EX:
proteases, amilases, pectinase, celulases e
fitases.
Nucleotídeos dietéticos: Unidades de DNA e RNA
- Novidade no mercado de aditivos
- Benefícios: Aumento do crescimento
corpóreo, retenção nitrogenada, maturação
das células T
Aditivos zootécnicos
Bioprofiláticos: Compreendem prebiótico, probióticos
e simbióticos
Probióticos: microorganismos vivos não patogênicos.
Auxilia de forma benéfica ao desenvolvimento da
flora do TGI
- Constituem bactérias ácido láticas e
leveduras. Ex: lactobacillus spp.
saccharomyces cerevisiae
- Modos de ação: competição por sítios de
ligação, produção de substâncias
antibacterianas, síntese de enzimas ,
competição por nutrientes e estímulo ao
sistema imune
Prebióticos: estimulam seletivamente o crescimento
e a atividade de bactérias benéficas ao TGI. Podem
ser Naturais: insulinas, rafinose, manose e lactose e
Sintéticas: fermentação de polissacarídeos
- Propriedades: resistentes a enzima do TGI,
nao são absorvidos pelo ID, Fermentados no
IG formação de bactérias anaeróbicas,
estimulam o crescimento bacteriano
benéfico e agem junto com probióticos,
sendo substratos
Simbióticos : Reúne os probióticos e os prebióticos.
Combinação de FOS com bifidobactéria e
lactobacillus
- Diversas combinações são usadas pela
indústria
- objetivo: proliferação de bactérias benéficas
e redução de produção de metabólicos
tóxicos
Fitoterápicos: Prevenção e atuação sobre algumas
enfermidades
- Principais fitoterápicos usados: Babosa-
febre e constipação, Alho- vasodilatador,
Gengibre- antisséptico e anti-inflamatório,
maracujá- calmante e efeito sedativo leve,
Castanha de caju- antioxidante.
Os fitoterápicos devem sempre ser usados com
cautela, uma vez odem que pter efeito cumulativo e
gerar prejuízos a saúde animal
Seguranças no uso de aditivos:
Baseada nas normas do comitê de segurança
alimentar e nutricional (SAN). A segurança do uso
de aditivos é primordial. São realizadas análise
toxicológicas para avaliação prévia a sua inclusão
Aditivos devem preencher 5 necessidades:
- Tornar o alimento atrativo
- Possibilitar a diversificação da dieta
- Manter o alimento seguro até seu consumo
- Vantagem econômica= maior vida útil x
menor preço
O perigo dos alimentos é definido por qualquer
propriedade biológica, física ou química e que
possam tornar alimento prejudicial ao consumo.
Existem algumas medidas que permitem seu
9
controle na utilização de aditivos nas alimentações
comerciais de cães e de gatos.
● Controle de fornecedores- especificações e
garantias
● Controle do processo- controle do nível de
dosagem e sua mistura ao produto
● Separação das substâncias químicas-
realizada durante o armazenamento e
manipulação
● Utilização de recipientes próprios
● Exatidão e precisão das dosagens- níveis
recomendados de cada componente
Produtos de mercado PET
A maioria dos tutores hoje se voltam para a
alimentação comercial. A escolha do alimento
adequado é um desafio para o cliente e a
consideração mais importante a ser feita na hora
de escolher a ração é o conteúdo nutricional
Teor de umidade
Alimento úmidos (65 - 75%): Possuem maior
palatabilidade e digestibilidade (enlatados gourmets,
sachês, elaborados por pasteurização e
pressurização)
Alimentos semi úmidos (15 a 30%): Ingredientes
como cereais, vísceras, carnes e adição de gorduras,
açúcares e minerais.
- Utilizam conservantes para reduzir o Ph.
Alimentos secos (6 a 10%): Armazenamento em
locais quentes e úmidos. Ingredientes: farelo e
farinha de semente e cereais e subprodutos
cárneos
Linhas Industrializadas
1. Linha de combate: possui menos de 60% de
digestibilidade; ingredientes como milho e trigo;
2. Linha econômica: possui de 60% a 70% e
digestibilidade;
3. Linha standart: digestibilidade maior que 70%;
ingredientes de origem vegetal e animal; inclusão
de farinha de vísceras; maiores níveis de minerais e
vitaminas; uso de milho e sorgo com bases
energéticas;
4. Linha premium: possui digestibilidade maior que
80%; 75% dos ingredientes são de origem animal;
inclusão de ingredientes funcionais; maiores níveis
de vitaminas e minerais; uso do milho e sorgo como
fontes energéticas;
5. Linha super-premium: digestibilidade maior que
85%; 80% dos ingredientes são de origem animal;
fontes de alto valor biológico; inclusão de
ingredientes funcionais; Maiores garantias de
embalagens;
6, Natural: embora não possam ter a inclusão de
aditivos, devem ser balanceados e garantir a
entrega dos valores nutricionais.
O Termo fresco está relacionado a falta de
tratamento térmico do alimento e o Termo light é o
termo que está associado a perda de 15% de EE
● Caseiro: são alimentos desbalanceados,
proporcionando desbalanços energéticos,
com sua diminuição do acréscimo. Não
recomendável pois pode gerar obesidade,
infertilidade, má-formação óssea, diabetes,
doenças renais, doenças periodontais, etc
● Alimentos coadjuvantes: são alimentos
direcionados a animais com distúrbios
fisiológicos. Privada de qualquer adição de
princípio farmacológico
● Alimentos especiais: são alimentos
específicos, formulados com teores
diferentes de: valor energético, ptns, E.E.,
carboidratos, fibras, vitaminas e minerais
10
Extrusão:
É oprocesso hidrotérmico que o alimento passa
para alterar suas características físicas e
nutricionais. Etapas:
1. Moagem (garante a homogeneidade e
extrusão);
2. Mistura (Homogeneidade de nutrientes na
ração);
3. Hidratação (umidificação deve ser via vapor);
Temperatura (fervido);
4. Pressão (para o processo de expansão);
5. Formatação (cria-se os formatos da ração
de acordo com a finalidade da venda, da
espécie e do seu hábito alimentar);
6. Corte: (manter a espessura adequada de
3-5mm);
7. Secagem (seca e deixa a umidade de
10-12%);
8. Engorduramento (óleos e palatabilizantes);
9. Embalagem (acondicionamentos adequados
para a vida de prateleira)
Vantagem da extrusão: Processamento simples,
aumento da disponibilidade energética, melhora a
digestibilidade, variação de textura e forma e
elimina microrganismos prejudiciais
Pasteurização:
Utiliza a temperatura e tempo para eliminar
microorganismos, preservando o valor nutritivo e
tempo de prateleira.
Permite o controle dos patógenos sem perda dos
valores nutricionais e estruturais
Cozimento:
Refrigeração
O frio dificulta a reprodução e ação de
microorganismos, existe um protocolo industrial. O
resfriamento ocorre entre entre 8 a -1ºC
- Pode ser mantido de 3 a 5 dias em boas
condições
Congelamento
Temp. abaixo de -10ºc podendo chegar a -40º, existe
a formação de gelo. Podem ocorrer alterações da
estrutura de alimento.
O Ideal congelar pequenas porções entre 200-500g
a fim de evitar degelo e congelamento em porções
diferentes
11
……. Manejo alimentar de cães e gat�s ……..
Cães caçam em grupo e presas grandes., por isso
sua ingestão é rápida, devido a competição. Já os
gatos comem mais lentamente , são solitários e
presas pequenas..
- Para gatos deve fazer várias refeições ao
dia (9 a 16 com 23 kcal cada) pois os
mesmos carecem de enzimas que fazem a
digestão mais rápido então ele come
lentamente e várias vezes devido a fácil
saciedade.
Perguntas a serem feitas:
1. com o que alimentar?
2. Quando e como alimentar?
3. Quanto fornecer?
Cães: alimentar 2x ao dia com quantidade calculada
Gato: acesso livre ao longo do dia com quantidade
calculada.
+ Deve-se atentar a atividade física, condição
corporal, ambiente, raça, predisposição de
cada indivíduo.
Por que não fazer consumo livre? perda da
qualidade de nutriente, desequilíbrio de consumo,
não indicado para animais obesos ou com
problemas digestivos, ocorre competição (quando há
mais de um animal)
Quanto fornecer? calcular de acordo com a
necessidade energética do animal individual e a
quantidade de energia (kcal/g) do alimento. Existem
alimentos com alta energia, moderada e baixa.;
Alimento caseiro ou comercial
O alimento deve suprir toda a necessidade de
nutriente, deve observar se há energia suficiente
para manutenção do animal, manter em boa
função do TGI, se é palatável e segura..
- 42 a 43 dos nutrientes essenciais devem
estar contidos no pacote energético.
● Alimento caseiro: deve ser seguro, suprir as
necessidade energéticas e nutricionais do
animal. Nem todo profissional pode
prescrever uma alimentação
● Comercial: Prático, seguro, mais barato. Pode
ser seco, úmido e semi úmido
Manejo …………………………………… …………………………………..
1. Fêmea gestante
Deve ter baa condição corpórea, muito magras não
suprem a necessidade dela e dos filhotes e em
sobrepeso podem ter filhotes muito grande e
distocias
- Dieta de alta qualidade, digestibilidade e alta
intensidade de nutrientes
Além disso, nas cadelas deve ter o peso adequado
na fecundação e várias pequenas refeições ao final
da gestação (deve comer várias vezes pois seu
estômago está mais comprimido devido a ocupação
do útero, então, há uma saciedade mais rápido)
Na gata deve ter um aumento mais linear,
começando na segunda semana de gestação.
2. Latação
Maior desafio nutricional e necessidade de bastante
energia
● Os estresses da lactação podem ser pelo
estado nutricional, tamanho da ninhada e
estágio da lactação.
● Precisa de 2 a 3x mais do consumo normal
● Pico da lactação: 3 a 4 semana
● Dieta de alta energia e densidade
nutricional
12
Após a 4 semana deve-se introduzir os alimentos
sólidos para o filhote. O desmame comportamental
é após a 5 semana até a 8, com isso, deve diminuir
a alimentação da fêmea e restrição alimentar para
secar o leite (25, 50, 75 a 100%)
3. Cães e gatos neonata
1 e 2 semana: totalmente dependente do cuidado
maternal com amamentação de 4 a 6x dia
- Colostro: nutrição especializada e
fortalecimento da imunidade
Cães deve ganhar 2 ag kg/dia do peso adulto até 5
meses e gatos de 50 a 100g/semana até 6 meses
- Desmame: o animal tem menos lactose e
mais glicosidase, maltase e sacarase. Ou
seja, perdem a capacidade de absorção de
leite
Erupção dentária com 21 a 35 dias, após a 5 e 6
semana já são capaz de ingerir alimento (ração
filhote), recipiente raso,, várias vezes no dia,
removido após 30 min
- nutrição dos filhotes orfãos: mãe adotiva,
fórmulas caseiras, substitutos do leite
comercial.
4. Crescimento
Necessidade nutricional maior que os adultos, maior
crescimento entre 3 e 6 meses, sistema digestório
não totalmente hábil, menor digestibilidade.
- Raças grandes: período de crescimento mais
longo, o peso adulto entre 11 e 15 meses. O
crescimento acelerado não acompanha o
desenvolvimento saudável do esqueleto
(alimentação controlada é fundamental).
- Pequenas: alimentos com maior
necessidade energética (alimento com
maior densidade calórica) e menor
capacidade gástrica .
Deve fornecer alimento de alta digestibilidade de
alta digestibilidade, nutrientes e balanceados. (ptn,
extrato etéreo, ácidos graxos essenciais EPA + DHA),
devem fazer exercícios diários e não suplementar
com industrializadas.
- Não suplementar: induz na conformação
óssea, o mecanismo de absorção do cálcio é
imaturo até os 6 meses, tem uma absorção
baixa. Uma quantidade excessiva de cálcio
faz com que os ossos crescem mais do que
o organismo consegue suportar.
5. Adultos (Manutenção)
Avaliação individual, local de criação e estilo de vida
devem ser fatores a considerar.
6. Senilidade
● Toy: 11,4 anos
● Raça média: 10 anos
● Grande: 9 anos
● Gigantes: 7,5 anos
● Gatos: 12 anos
Os cães têm propensão a obesidade na velhice pois
não diminuem a digestibilidade já gatos têm
tendência a caquexia porque diminui a
digestibilidade.
+ Acúmulo de placas bacterianas nos dentes
e redução de atividade física
Alimentos comerciais em cães tem menor
densidade energética, ele tira a gordura e em gatos
tem maior densidade com maior teor de gordura ( >
18%)
Ração light é para manutenção de peso e a satiety
para emagrecimento
Transição alimentar
● 1 e 2 dias: 75% ração atual e 25 nova,
● 3 E 4 dias: 50% cada
● 5 E 6 dias: 25% atual e 75% nova
● 7 dia: 100% nova
Conclusão: A alimentação além de nutrir deve dar
qualidade de vida, melhorar a saúde, diminuir o
risco de doenças e bem estar.
13
…………………. Distúrbi�s alimentares ………………….
Raa- reação adversa a alimentação, cães e gatos
tem aumentado devido a ampla exposição a
variedade de alimentos.
- são responsáveis por 60% de alterações nas
peles e 25% relacionado a intolerância
(sinais gastrointestinais)
- Estratégias de relações hipoalergênicos:
utilização de ptn substituta que o animal
nunca teve contato.
A variedade de alimentos favorece os processos
alérgicos, as rações têm efeito imunológico e não
imunológico.
- Reações alimentares imunológicas:
hipersensibilidade e anafilaxia
- Reações alimentares não imunológica:
relaciona a intoxicações e intolerâncias
Sinais de anafilaxia
Diminuição dos leucócitos, hipotermia, hipotensão,
sinais gastrointestinais: dor a dominar, aumento do
peristaltismo, fezes mal digeridas, náuseas vômitos
e diarreias
● Sinais faciais: inchaço e rubor de face, lábios,
pálpebras e orelhas.
● Sinais cutâneas: prurido, rubor, urticárias e
eritema
● Sinais cardiovasculares: astenia, arritmia,
dor torácica.
● Sinais oculares; edema, eritema conjuntival,
lacrimejamento
● Sinais gênito urinário: cólica e incontinência
urinária
Diagnóstico
Dietade eliminação (retira-se o agente alergênico) e
teste de provocação (reintroduz o alimento prévio)
- observação da remissão ou retorno dos
sinais
Placas de Peyer
Placas do sistema imune no intestino. Há milhares
de antígenos reportados como ptns, polissacarídeos
não-amiláceos, aditivos
- Mecanismo de exclusão da substância:
barreira mucosa mais espessa, enzima
proteolítico, membrana das vilosidades mais
seletiva, peristaltismo, sistema imunológico
intestinal
Barreira mucosa
Protege contra a própria microbiota, reduz a
exposição aos alérgenos, epitélio com vilosidades e
mucina impedem a absorção a absorção e
promovem sua liberação, hidroxilação pelos ácidos
graxos e enzimas
Mecanismo imunológico
Exposição dos compostos > mastócitos > liberação
de substâncias anti inflamatórios (histamina) >
aparecimento de sinais de hipersensibilidade.
Células imunes intestinais > produção de anticorpos
(igG e igE) > proteção contra bactérias e parasitos.
Alergia
Reações imunológicas adversas a algum
componente, geralmente são confundidas com
alergia parasitária ou bacteriana.
Os sintomas podem ser específicos ou combinados,
de intensidade leve, moderada e grave. Pode ocorrer
após anos de expiação a alimento
- Raças predisponente: cocker, Labrador,
dálmata, pastores, siamês e persas
- Causa alimentar são a 3 causa mais
comum (stars de atopia e DAPE), em gatos
são comum apresentar edemas de pele
14
Ação: Há um ph natural da luz intestinal e quando o
organismo entra em contato com alérgico cria o
complexo antígeno anticorpo sendo liberada uma
reação em cadeia e atuação dos mastócitos. e
degranulação dos mesmos
Fator pré disponente:
● Má digestão (alimentos mal processador e
deteriorados)
● Deficiência enzimática (menor hidrólise dos
nutrientes)
● Integridade do TGI (permeabilidade e
alterações estruturais)
● Genética (manifestação alérgica)
● Reações vacinais (exacerbação de igE e
desencadeamento de RAA)
● Idade (senilidade apresenta comorbidades e
complicações).
Opções de dietas: rações hipoalergênicas
(desvantagem por conta de aditivos), alimentação
natural (pode ter mais vantagens na escolha de
ptn)
- O alimento deve ter o nível protéico
adequados proporção de aminoácidos,
redução de fontes de proteínas (redução da
diversificação) , fontes com alta
digestibilidade, mínimo de aditivos, níveis
adequados para minerais e vitaminas,
granulometria dos ingredientes, qualidade
dos ingredientes, controle do processamento
● Fonte proteica para estratégia de melhora;
carne de cordeiro, salmão, carne de coelho
ou peru, ovo em pó
● Fonte de carboidratos; arroz, batata em pé e
milho pré gelatinizado
● Fonte de óleos (digestives): milho, girassóis,
canola…
Intolerância
Reações sem manifestação imunológica , alimentos
como chos, ptns, fibras.
CHOS: lactose e outros polissacarídeo
Devido a processamento inadequado, em execrado e
amidos intactos na digestão (favorece a
fermentação).
- Pode provocar flatulências, distensão
abdominal e presença de fezes ácidas,
mucosas e mal cheirosas
PTN: glúten e outros
Presente nos grãos e cereais, pode provocar
alteração na permeabilidade da mucosa intestinal
provocando inflamação
- Principais sinais: diarreia, vômito e prurido.
Existem produtos específicos como ração grain free
Metabólitos
Respostas pós prandiais ao consumir e
carboidratos e distúrbios hidroelétricos
Gatos têm absorção mais lenta e prolongada e
apresentam respostas sanguíneas e glicose (porém
o estresse também pode aumentar a glicose, por
isso, o manejo é importante e há outros métodos
para medir a diabetes como exame da urina e
frutosamina).
- Varia conforme a ingestão de água e
proteína.
A utilização de fibras pode promover a redução da
densidade calórica do alimento, controle de glicemia
e lipemia, estimulação da saciedade e manutenção
da peristalse.
Ptns se fornam creatinina e é ruim para
nefropatas assim como a ingestão de fósforo
15
Intoxicações
Ocorrem de forma ocidental ou intencional
● Acidental: ocorrem por desconhecimento
● Proposital: ocorrem por maus-tratos
Os cães são menos seletivos que os felinos então
têm maior propensão à intoxicação.
Contaminadores comuns: bactérias providas de
alimentos (salmonella, clostridium, campylobacter)
e alguns parasitas, vírus e toxinas.
Sinais clínicos; cólica, desconforto abdominal,
vômitos e diarréias. Dependendo de alguns ocorre
salivação excessiva, dispnéia, arritmia, tremores…
Alimentos intoxicantes: cebola, alho, chocolate e
algumas frutas (pêssego, caqui, ameixa, uva passa)
Chocolate ……………………………………………………………………………………...……………………
Possui teobromina que é pouco metabolizada e
difícil excreção
- Sinais clínicos: tremores, náusea, vômito,
aumento da atividade miocárdio, poliúria e
polidipsia
Cebola, alho e alguns condimentos …………………………………………
Composto tóxicos: sulfóxidos e sulfetos alifático
Faz a redução da atividade das hemácias,
degeneração de glutationa e desnaturação da
hemoglobina
- Sinais clínicos: gastroenterite, desidratação
e sinais de hemólise
- Tratamento suporte: hidratação,
oxigenoterapia em casos de desconforto
respiratório, correção de anemia, vitamina K
(anti-hemorrágica)
Frutas ……………………………………………………………………………………………………………………
Compostos tóxicos: xilitol (provoca hiperinsulinemia)
e causa hipoglicemia.
- Sinais clínicos: vômito, fraqueza e convulsão
- Tratamento: Colocar no fluido e fornecer
uma fonte de energia
Plantas tóxicas ………………………………………………………………………………………………
Comigo ninguém pode, lírio, costela de Adão e copo
de leite ; Vegetais com oxalato de cálcio e saponinas
- Sinais: edema de lábios e línguas, náusea,
coloca excessiva, desconforto abdominal
Crisântemo, bico de papagaios, coroa de Cristo :
terpenóides
- Sinais: dermatite, prurido, infecções bucais e
estomatite
Vegetais com glicosídeo : Alteração cardíaca
Vegetais alcalóides resinoso: Hipotensão e anafilaxia
16
Dietas terapêuticas
“Auxiliam no gerenciamento da saúde e no
tratamento de várias enfermidades”
Trazer na dieta: efeito terapêutico, adjuvantes para
evitar a progressão, controle de diversas
comorbidades como obesidade e outros..
Cuidados: existem riscos da dieta terapêutica ser
utilizada em animais saudáveis, o uso
desequilibrado pode causar desnutrição.
Perfis da dieta terapêutica:
● Industrializadas: comodidade, praticidade e
equilíbrio
● Caseiros: deve ser formulada por um
profissional
Fatores a considerar para indicar a dieta: Estágio da
doença, estágio nutricional, apetite e interesse pelo
alimento, escore corporal
Obesidade ………………………………………………..………………………………………………..……
Acúmulo de tecido adiposo com o comprometimento
de funções.
Fisiopatogenia desbalanço energético entre a
energia ingerida e a perda. Ocorre o acúmulo de
reserva no tecido adiposo.
Enfermidade mais crescente, o principal fator é a
humanização. Pode ocorrer por, redução da atividade,
alimentação desregrada e sem orientação (excesso
do valor calórico), petiscos e alimentos calóricos e
inefeciencia metabólica (doença).
- normal é até 20% de tecido adiposo e
obesidade mórbida acima de 60%
Complicações: intolerância a glicose e resposta
anormal a insulina, elevação do colesterol e
triglicerídeos, problema articular, predisposição
oncótica, aumento do risco cirúrgico e fator de risco
para diabetes
Regiões principais de deposição de gordura:
- Cães: tórax, abdômen e base da causa
- Gatos: região inguinal e abdominal
A tolerância da obesidade aumenta com o passar
do tempo e redução após aos 12 anos. E a castração
pode influenciar para o ganho de peso pois diminui
a atividade, aumento da ingestão de alimento e
ocorre alteração dos hormônios sexuais.
Estratégias: determinar a perda do peso, controle de
ingestão calórica de água, seleção da dieta, proposta
de atividade física, monitoração da perda e
manutenção do programa.
Programa de redução de peso estratégia:
● Diluição da energia por meio de fibras
solúveis (baixa digestibilidade reduz a
densidade energética)
● Manutenção da massa magra com uso de
proteínas (fonte de energia com menor
conversão em gordura)
● Utilização

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