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Noções de Direito Processual Penal para PRF

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Livro Eletrônico
Aula 04
Passo Estratégico de Noções de Direito Processual Penal p/ PRF - Policial Rodoviário
Federal
Professor: Gilberto Breder
Passo Estratégico 
Noções de Direito processual penal P/ 
Policial rodoviário federal 
PRF 
Analista Gilberto Breder 
Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヱ 
Prisão e liberdade provisória; Prisão temporária 
(Lei 7.960/1989). 
 
Introdução.................................................................................1 
Análise Estatística......................................................................1 
Análise de Questões ..................................................................2 
Orientações de Estudo-Checklist ..............................................12 
Pontos a Destacar....................................................................16 
Questionário de Revisão ..........................................................20 
Anexo I- Lista de Questões.......................................................31 
 
Introdução 
Olá pessoal! 
No presente relatório abordaremos o assunto os seguintes assuntos: 
 Prisão preventiva e Liberdade provisória; 
 Prisão temporária (Lei 7960/1989). 
Com base na análise estatística a seguir concluímos que os assuntos 
deste relatório têm uma importância: Muito alta e baixa, 
respectivamente. 
Análise Estatística 
Para sabermos o grau de cobrança dos assuntos abordados neste 
relatório, em provas do CESPE, vamos a nossa análise estatística. 
Assunto % aproximada de 
incidência em provas. 
 
Prisão e Liberdade provisória 
 
13,5% 
Prisão temporária (Lei 
7960/89) 
 
0,5% 
 
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Noções de Direito processual penal P/ 
Policial rodoviário federal 
PRF 
Analista Gilberto Breder 
Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヲ 
Podemos ver que o primeiro assunto deste relatório possui incidência 
altíssima em provas do CESPE, portanto, merece toda atenção do aluno 
no momento em que realiza suas revisões. 
Já o assunto relativo a prisão temporária mostrou uma incidência 
baixa no período analisado, portanto, a depender do tempo disponível 
para as revisões, tal assunto não deve ser priorizado. 
 
Análise de Questões 
Agora vamos para nossa análise de questões para nos habituarmos com 
a maneira que a banca cobra os assuntos em suas questões: 
(CESPE/2016/DPU/ANALISTA-TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu 
para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos 
pretendia doá-las a instituição de caridade. João foi perseguido e preso 
em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato. Instaurado e 
concluído o inquérito policial, o Ministério Público não ofereceu denúncia 
nem praticou qualquer ato no prazo legal. 
 
Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir. 
 
O prazo previsto para que a autoridade policial comunique a prisão de 
João ao juiz competente é de cinco dias. 
GABARITO: ERRADO 
A assertiva está errada e cobra apenas o conhecimento da lei, mais 
especificamente, o art. 306 do CPP: 
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão 
comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à 
família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
Podemos ver que que a prisão em flagrante deve ser comunicada 
imediatamente ao juiz e não no prazo de 5 (cinco) dias. 
 
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Noções de Direito processual penal P/ 
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PRF 
Analista Gilberto Breder 
Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ン 
 
(CESPE/2016/PC-GO/AGENTE DE POLICIA) 
José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com 
arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiu do local dirigindo o 
veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores 
que passavam pela via e atenderam ao pedido de ajuda da vítima. 
 
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) Uma vez preso em flagrante, José deverá ser conduzido até 
autoridade policial, que lavrará o auto de prisão e entregará a nota de 
culpa no prazo máximo de quarenta e oito horas. 
b) José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver 
na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal 
transcorrido. 
c) A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante 
impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, 
com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o 
autor do fato. 
d) Caso seja preso em flagrante, José deverá ser informado de suas 
garantias constitucionais e de seu direito de permanecer calado e de 
estar acompanhado por advogado, bem como terá direito ao acesso à 
identificação completa do responsável por sua prisão e da vítima do 
fato. 
e) Embora a perseguição realizada por pessoas da sociedade civil 
seja importante para as investigações porque propicia a recuperação do 
veículo e a identificação do autor do fato, esse tipo de perseguição não 
caracteriza situação de flagrância. 
 
GABARITO: Letra “c” 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヴ 
A assertiva correta é a letra “c”, a interrupção da perseguição do 
indivíduo realmente descaracteriza o flagrante impróprio, porém neste 
caso ainda pode ocorrer o flagrante presumido ou ficto, nos termos do 
art. 302, IV, do CPP: 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da infração. 
A alternativa “a” está errada, o prazo para a entrega da nota de culpa é 
de 24 horas, nos termos do art. 306, § 1o e § 2o, do CPP: 
Art. 306. (...) 
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será 
encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o 
autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a 
Defensoria Pública. 
§ 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de 
culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor 
e os das testemunhas. 
A alternativa “b” também está errada, o flagrante presumido também 
depende de lapso temporal, o indivíduo só poderá ser preso neste caso 
se for encontrado logo depois de cometer o crime com instrumentos 
que façam presumir ser ele o autor do fato, nos termos do art. 302, IV, 
do CPP: 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da infração. 
A alternativa “d” está errada, não há previsão legal de informação para 
o acusado da identificação da vítima. 
A alternativa “e” também está errada, qualquer um do povo pode 
realizar uma prisão em flagrante, nos termos do art. 301 do CPP: 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes 
deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 
 
(CESPE/2016/PC-GO/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
A situação em que um indivíduo é preso em flagrante delito por ser 
surpreendido logo após cometer um homicídio caracteriza um 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヵ 
a) flagrante presumido. 
b) flagrante impróprio. 
c) flagrante assimilado. 
d) flagrante próprio. 
e) quase-flagrante. 
 
GABARITO: Letra “d” 
A alternativa correta é a letra “d”, para sabermos disto temos que 
conhecer a classificação doutrinária das espécies de flagrante, vejamos: 
Art. 302. Considera-se em flagrantedelito quem: 
I - está cometendo a infração penal; (Flagrante próprio) 
II - acaba de cometê-la; (flagrante próprio) 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer 
pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante 
impróprio) 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido ou ficto) 
Podemos ver que realmente a alternativa correta é a letra “d”. 
 
 (CESPE/2014/PM-CE/PRIMEIRO TENENTE) 
Acerca da prisão, do inquérito policial (IP) e da ação penal, julgue o 
item que se segue. 
É admissível a prisão preventiva autônoma quando a infração penal 
configurar crime culposo, desde que a custódia cautelar se destine a 
impedir que eventuais condutas praticadas pelo autor possam colocar 
em risco a efetividade da investigação policial e do processo. 
 
GABARITO: ERRADO 
A assertiva está errada, a prisão preventiva só é admitida nos casos 
previstos no art. 313 do CPP: 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヶ 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 4 (quatro) anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada 
em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, 
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir 
a execução das medidas protetivas de urgência; 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver 
dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer 
elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado 
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese 
recomendar a manutenção da medida. 
Como podemos ver a prisão preventiva só é admitida em crimes 
dolosos. 
 
(CESPE/2016/PC-PE/ESCRIVÃO DE PLOLICIA) 
A prisão preventiva pode ser decretada se houver indícios suficientes da 
autoria e prova da existência do crime e se for necessária, por exemplo, 
para assegurar a aplicação da lei penal. Presentes esses requisitos, a 
prisão preventiva será admitida 
a) ainda que configurada alguma excludente de ilicitude. 
b) de ofício, pelo juiz, durante a fase de investigação policial. 
c) se o agente for acusado da prática de crime doloso e tiver sido 
condenado pela prática de outro crime doloso em sentença transitada 
em julgado menos de cinco anos antes. 
d) em caso de acusação pela prática de crimes culposos e 
preterdolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior 
a quatro anos. 
e) em qualquer circunstância se o crime envolver violência doméstica 
e familiar contra a mulher. 
 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; Α 
GABARITO: Letra “c” 
A alternativa “c” é a correta nos termos do art. 313, II, do CPP: 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada 
em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
A alternativa “a” está errada, a prisão preventiva não pode ser 
decretada quando o agente cometer o crime amparado por uma 
excludente de ilicitude, nos termos do art. 314 do CPP: 
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz 
verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas 
condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei 
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. 
A alternativa “b” também está errada, a prisão preventiva não pode ser 
decretada pelo juiz na fase de investigação, somente podendo ser 
quando já na fase processual, nos termos do art. 311 do CPP: 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, 
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação 
penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do 
assistente, ou por representação da autoridade policial. 
A alternativa “d” também está errada, não se pode decretar a prisão 
preventiva em crimes culposos, a mesma somente é cabível na 
ocorrência de crimes dolosos, nos termos do art. 313, I, do CPP. 
A alternativa “e” está errada, a prisão preventiva só pode ser 
decretada, quando o crime envolver violência doméstica e familiar 
contra a mulher, quando for necessária para garantir a execução de 
medidas protetivas de urgência, nos termos do art. 313, III, do CPP: 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, 
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir 
a execução das medidas protetivas de urgência; 
 
(CESPE/2018/PC-MA/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; Β 
A prisão preventiva poderá ser decretada 
a) quando os indícios de autoria e prova da materialidade forem 
insuficientes para assegurar a aplicação da lei penal. 
b) nos crimes de violência doméstica e familiar contra o idoso, para 
assegurar a execução de medidas protetivas de urgência. 
c) em qualquer fase do inquérito policial, mediante ato da autoridade 
policial. 
d) quando o agente for reincidente específico, por sentença 
transitada em julgado, em crime culposo, dentro do período depurador. 
e) nos crimes dolosos punidos com pena máxima inferior a quatro 
anos. 
 
GABARITO: Letra “b” 
A alternativa correta é a letra “b”, nos ternos do art. 313, III, do CPP: 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, 
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir 
a execução das medidas protetivas de urgência; 
A alternativa “a” está errada, a prisão preventiva só pode ser decretada 
quando houverem indícios suficientes de autoria e prova da 
materialidade de fato que constitua crime, nos termos do art. 312 do 
CPP: 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem 
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para 
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do 
crime e indício suficiente de autoria. 
A alternativa “c” também está errada, a prisão preventiva só pode ser 
decretada pelo juiz, seja na fase de investigação ou na fase processual, 
nos termos do art. 311 do CPP: 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; Γ 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, 
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação 
penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do 
assistente, ou por representação da autoridade policial. 
A alternativa “d” está errada, a prisão preventiva só pode ser 
decretada, em regra, no caso de crimes dolosos,mesmo no caso de 
reincidência a mesma deve se dar por crime doloso, nos termos do art. 
313, II, do CPP: 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada 
em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
A alternativa “e” também está errada, de acordo com o art. 313, I, do 
CPP: 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 4 (quatro) anos; 
Prisão temporária 
(CESPE/2016/PC-PE/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
Cabe prisão temporária de acusado pela prática de crimes de 
a) resistência e cárcere privado. 
b) tráfico internacional de pessoa para fins de exploração sexual e 
homicídio qualificado. 
c) quadrilha ou bando e contra o sistema financeiro. 
d) roubo e concussão. 
e) extorsão e corrupção passiva. 
 
GABARITO: Letra “c” 
A alternativa correta é a letra “c”, a prisão temporária, atendido os 
requisitos, só pode ser decretada na ocorrência dos crimes elencados na 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヱヰ 
lei 7960/89, mais especificamente e seu art. 1°: 
Art. 1° Caberá prisão temporária: 
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos 
necessários ao esclarecimento de sua identidade; 
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida 
na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes 
crimes: 
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); 
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e 
parágrafo único); 
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 
223, caput, e parágrafo único); 
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e 
parágrafo único); 
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal 
qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), 
em qualquer de sua formas típicas; 
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 
p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. 
 
 
(CESPE/2013/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
Em relação ao processo penal e à legislação pertinente, julgue o item 
que se segue. 
 
A prisão temporária é medida excepcional, cautelar e provisória, cabível 
apenas durante o inquérito policial e por prazo determinado, de modo 
que, esgotado o lapso temporal previsto em lei, o preso deve ser posto 
imediatamente em liberdade. 
 
GABARITO: CERTO 
 A assertiva está correta, a prisão temporária realmente é cautelar e 
 
 
 
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provisória, pois, ocorre antes do trânsito em julgado do processo e não 
é cumprimento de pena, a mesma serve para investigações só podendo 
ser decretada na fase do inquérito e com prazo máximo de 5 dias 
prorrogáveis por igual, em regra, nos termos do art. 2 da lei 7960/89: 
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da 
representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério 
Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em 
caso de extrema e comprovada necessidade. 
 
(CESPE/2013/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) 
A respeito das espécies de prisão e do habeas corpus, julgue o item que 
se segue. 
 
A prisão temporária só poderá ser decretada mediante representação da 
autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público, vedada sua 
decretação de ofício pelo juiz. 
 
GABARITO: CERTO 
A assertiva está correta, a prisão preventiva não pode ser decretada de 
oficio pelo juiz, sendo necessária a representação da autoridade policial 
ou o requerimento do MP, nos termos do art. 2 da lei 7960/89: 
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da 
representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério 
Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em 
caso de extrema e comprovada necessidade. 
 
Diante da análise de questões podemos ver que o CESPE/CEBRASPE 
cobra em suas questões na maioria das vezes a letra da lei (ressalvada 
a cobrança de entendimento doutrinário relativo as espécies de 
flagrante), em relação aos temas deste relatório, é claro que com a 
peculiar carga interpretativa, que é uma característica da banca. 
 
 
 
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Orientações de Estudo-Checklist 
A partir da análise de questões e do conteúdo relativo aos assuntos 
deste relatório, é importante que no momento do estudo o aluno 
compreenda de forma efetiva o seguinte: 
Prisão e liberdade provisória 
1. O caráter excepcional das prisões cautelares. 
 
2. A faculdade de qualquer do povo de prender aquele que estiver 
em flagrante delito e a obrigatoriedade das autoridades policiais no 
mesmo caso. 
 
3. As espécies de flagrante: 
 Flagrante próprio (art. 302, I e II, do CPP). 
 Flagrante impróprio (Art. 302, III, do CPP) 
 Flagrante presumido ou ficto (Art. 302, IV, do CPP). 
 
4. As atitudes que a autoridade competente deverá tomar quando 
receber alguém preso em flagrante. (Art. 304, do CPP) 
 
5. O dever de comunicação da prisão em flagrante ao Juiz, 
Ministério público e a família do preso. (Art. 306 do CPP) 
 
6. O prazo em que deverá ser enviado o auto de prisão em 
flagrante ao juiz e a depender do caso a defensoria pública. (Art. 
306, § 1o) 
 
7. As atitudes que o juiz poderá tomar ao receber o auto de prisão 
em flagrante. (Art. 310 do CPP) 
 
8. As modalidades de flagrantes: 
 
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 Flagrante esperado (modalidade válida de flagrante). 
 Flagrante provocado ou preparado (não é modalidade válida de 
flagrante) 
 Flagrante forjado (absolutamente ilegal). 
 
1. O momento em que poderá ser decretada a prisão preventiva, 
e quem pode a requerer (art. 311 do CPP). 
 
2. Os pressupostos para a decretação da prisão preventiva (art. 
312 do CPP): 
 Indícios suficientes de autoria 
 Prova da existência do crime. 
(Fumus comissi delict) 
 
3. As situações que dão ensejo a decretação da prisão preventiva 
(art. 312 do CPP): 
 Garantia da ordem pública; 
 Garantia da ordem econômica; 
 Conveniência da instrução criminal; 
 Segurança na aplicação da lei penal. 
(Periculum in libertatis) 
 
4. A possibilidade de decretação da prisão preventiva por quebra 
de medidas cautelares decretadas anteriormente. (Art. 312, 
parágrafo único, do CPP) 
 
5. As regras para a decretação da prisão preventivaprevistas no 
art. 313 do CPP. 
 
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6. A vedação à possiblidade de decretação da prisão preventiva 
quando o agente praticar o fato acobertado por alguma das 
excludentes de ilicitude. (Art. 314 do CPP) 
 
7. A obrigatoriedade de fundamentação da decisão que decreta a 
prisão preventiva. 
 
8. As hipóteses em que a prisão preventiva pode ser substituída 
pela prisão domiciliar. (Art. 318 do CPP) 
 
9. Os requisitos necessários para a aplicação das medidas cautelares 
diversas da prisão. (Art. 282 do CPP) 
 
10. As espécies de medidas cautelares. (Art. 319 do CPP) 
 
11. A subsidiariedade da prisão cautelar em relação as medidas 
cautelares pelo seu caráter excepcional e extremo. (Art. 282, § 6o, do 
CPP) 
 
12. A obrigatoriedade do contraditório antes da decisão que decreta a 
medida cautelar e os casos excetuados desta regra. (Art. 282, § 3o, do 
CPP) 
 
13. A inaplicabilidade das medidas cautelares alternativas a prisão 
quando a infração cometida não tiver como pena cominada a privação 
da liberdade. 
 
14. As regras atinentes a prisão, previstas no art. 283 do CPP. 
 
15. Os requisitos do mandado de prisão. (Art. 285, parágrafo único do 
 
==fb523==
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヱヵ 
CPP) 
 
16. A possibilidade de prisão fora da jurisdição do juiz que expediu o 
mandado, através de precatória. 
 
17. As pessoas que serão recolhidas a prisão especial antes da 
condenação definitiva. 
 
18. Os casos em que a autoridade policial poderá conceder fiança. 
(Art. 322 do CPP) 
 
19. As hipóteses em que a fiança não poderá ser concedida. 
 
20. As regras que o réu afiançado terá de seguir sob pena de 
quebramento da fiança. (Art. 328 do CPP) 
 
21. As consequências do quebramento da fiança. 
 
22. Em que bens pode consistir a fiança. 
 
23. As hipóteses de cassação da fiança. (Art. 338 e 339 do CPP) 
 
Prisão temporária 
1. O prazo da prisão temporária e a possibilidade de sua 
prorrogação. 
 O prazo da prisão temporária no caso de crimes hediondos e 
assemelhados (tráfico de drogas, tortura e terrorismo) 
 
2. O cabimento da prisão temporária. 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヱヶ 
3. Os crimes em que é cabível a decretação de prisão temporária. 
(Art. 1, III, da lei 7960/1989) 
 
4. As pessoas que podem requerer a prisão temporária. 
 
5. A obrigatoriedade de fundamentação da decisão que decreta a 
prisão temporária. (Art. 2, § 2°, da lei 7960/1989) 
 
Pontos a Destacar 
Gostaríamos de destacar, sem o objetivo de esgotar o conteúdo, alguns 
pontos dos assuntos deste relatório que se mostram essenciais para 
que o aluno faça uma boa prova. 
Prisão e liberdade provisória 
1. A prisão em flagrante possui natureza administrativa, pois, por 
sua característica não depende de decisão judicial para ser efetuada. 
 
2. Nos crimes permanentes considera-se que o agente está em 
flagrante delito enquanto durar a permanência. (Art. 303 do CPP) 
 
3. Algumas situações especiais atinentes a prisão em flagrante: 
 Os menores de 18 anos não podem ser presos em flagrante, 
mas podem ser apreendidos, já os menores de 12 anos não podem 
nem sequer serem apreendidos. 
 Juízes em membros do MP só podem ser presos em flagrante 
pela prática de crime inafiançável. 
 O Presidente da República não está sujeito a prisão em 
flagrante. 
 O infrator que se apresentar espontaneamente não está sujeito 
 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヱΑ 
a prisão em flagrante. 
 Os parlamentares só podem ser presos em flagrante pela 
prática de crime inafiançável. 
 Diplomatas e chefes de estado estrangeiro não podem ser 
presos em flagrante. 
 
4. A falta de testemunhas não impede que seja lavrado o auto de 
prisão em flagrante, mas deverão o assinar o condutor e duas 
pessoas que tenham presenciado a apresentação do preso. (Art. 304, 
§ 2o, do CPP) 
 
5. Se o autuado não indicar advogado no momento da lavratura 
do auto de prisão em flagrante, deverá ser enviada cópia dos autos a 
defensoria pública em 24 horas, para que patrocine a causa. (Art. 
304, § 4°, do CPP) 
 
6. O juiz ao receber o auto de prisão em flagrante poderá tomar 
três atitudes: 
 Relaxar a prisão que seja ilegal; 
 Converter a prisão em flagrante em preventiva, se presentes os 
requisitos da mesma, e não seja possível a aplicação de alguma 
medida cautelar diversa da prisão. 
 Conceder liberdade provisória com ou sem fiança. 
 
7. A prisão preventiva pode ser decretada na fase de investigação ou 
na fase do processo. 
 O juiz não pode decretar a prisão preventiva de oficio na fase de 
investigação. 
 
8. É possível a decretação de prisão preventiva no caso de dúvida 
sobre a identidade civil da pessoa. (Art. 313, parágrafo único, do CPP) 
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9. A prisão preventiva deverá sempre ser motivada e só pode ser 
decretada por autoridade judiciária. (A autoridade policial não decreta 
prisão) 
 
10. O juiz poderá revogar a prisão preventiva no caso de o motivo 
que a fundamentava desapareça, e poderá voltar a decretá-la no caso 
de reaparecerem os motivos que a dão ensejo. (Art. 316 do CPP) 
 
11. A apresentação espontânea do agente não impede a decretação 
da prisão preventiva. 
 
12. No caso de descumprimento de medida cautelar o juiz de oficio ou 
a requerimento pode substituir a medida por outra medida cautelar, e 
em último caso decretar a prisão preventiva. Perceba que mesmo no 
caso de descumprimento de uma medida cautelar o juiz não deverá 
desde logo decretar a prisão preventiva, devendo analisar no caso em 
concreto se cabe a aplicação de outra ou outras medidas cautelares 
diversas da prisão. 
 
13. As medidas cautelares diversas da prisão podem ser aplicadas 
isolada ou cumulativamente. 
 
14. Assim como a prisão preventiva, as medidas cautelares diversas 
da prisão não podem ser decertadas de oficio pelo juiz na fase pré- 
processual. 
 
15. O Juiz pode a qualquer tempo revogar a medida cautelar aplicada, 
caso desapareçam os motivos que a fundamentavam, substitui-la, e 
voltar a decretá-la se reaparecerem motivos para tal. (Art. 282, § 5o, do 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヱΓ 
CPP) 
 
16. Importante lembrar da inovação legislativa de vedação o uso de 
algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares 
preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, 
bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato. (Art. 
292, parágrafo único) 
 
17. O acusado terá direito à liberdade provisória (com ou sem fiança) 
sempre que não estiverem presentes os requisitos para decretação da 
prisão preventiva. (Art. 321 do CPP) 
 Neste caso poderão ser aplicadas medidas cautelares diversas da 
prisão ao acusado. 
 
Prisão temporária 
1. A prisão temporária está prevista fora do CPP, amesma possui 
legislação própria, a lei 7960/1989. 
 
2. A prisão temporária só pode ser decretada na fase de investigação 
(inquérito), nunca na fase do processo. 
 
3. O juiz não pode decretar a prisão temporária ex oficio, e 
predomina o entendimento que da mesma maneira o juiz não pode 
prorrogar o prazo da prisão. 
 
4. A prisão temporária só pode ser decretada por autoridade 
judiciária (juiz) e a decisão deverá sempre ser fundamentada. (Art.5, 
LXI, da CF/88) 
 
5. Quando não for o MP o requerente da prisão temporária, o mesmo 
deverá sempre ser ouvido antes da decretação da mesma. 
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6. Os presos temporários devem ficar separados dos demais 
detentos, nos termos do art. 3 da lei da prisão temporária. 
 
7. A prisão temporária só pode ser efetivada após a expedição do 
mandado da mesma. (Art. 2, § 5°, da lei 7960/1989) 
 
 
Questionário de Revisão 
Passaremos agora a nosso questionário de revisão. 
 
-Questionário somente perguntas- 
Prisão e liberdade provisória 
1. Quais são as espécies de flagrante? 
 
2. Se um cidadão presenciar um crime, estará obrigado a 
prender em flagrante o agente que praticou o praticou? E no 
caso de um policial militar também estar presenciando o crime, 
estará obrigado? 
 
3. Se um agente é encontrado logo depois do crime com 
instrumentos que façam presumir ser ele o autor do crime, 
poderá ser efetuada a prisão em flagrante? 
 
4. O auto de prisão em flagrante poderá ser lavrado quando 
não houverem testemunhas da infração? 
 
5. Em que prazo o auto de prisão em flagrante deverá ser 
remetido ao juiz? 
 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヲヱ 
6. Nos crimes permanentes até quando poderá ocorrer a 
prisão em flagrante? 
 
7. A figura do flagrante esperado é admitida no ordenamento 
jurídico brasileiro? 
 
8. Quais atitudes o juiz poderá tomar ao receber o auto de 
prisão em flagrante? 
 
9. Os parlamentares podem ser presos em flagrante? E o 
Presidente da República? 
 
10. O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela prisão 
domiciliar quando o acusado possuir doença grave? 
 
11. No caso de o acusado descumprir uma medida cautelar 
anteriormente imposta, quais atitudes poderão ser tomadas pelo 
juiz? 
 
12. As medidas cautelares podem ser decretadas de oficio pelo 
juiz na fase do inquérito? 
 
13. A fiança sempre poderá ser arbitrada pelo delegado de 
polícia? 
 
14. Quando a fiança será cassada? 
 
15. Quais são os pressupostos para a decretação da prisão 
preventiva? 
 
16. Quais situações ensejam a decretação de prisão 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヲヲ 
 
preventiva? 
 
17. No caso de urgência a prisão preventiva pode ser decretada 
sem fundamentação? 
 
18. Na fase do inquérito o delegado de polícia pode decretar a 
prisão preventiva? 
 
19. Poderá ser decretada a prisão preventiva do agente que 
tiver cometido crime doloso, cuja pena máxima cominada seja 
de três anos? 
 
20. A prisão preventiva poderá ser revogada? 
 
21. O juiz poderá decretar a prisão preventiva ex oficio? 
 
22. Quem poderá requerer a decretação da prisão preventiva? 
Prisão Temporária 
1. É possível a decretação da prisão temporária no curso do 
processo penal? 
 
2. Se houver urgência a prisão preventiva pode ser efetuada 
antes da expedição do mandado? 
 
3. É possível a decretação de prisão temporária de um agente 
que cometeu o crime de furto? 
 
4. Qual o prazo de duração da prisão temporária? 
 
5. O preso temporário possui alguma peculiaridade em 
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Aミ;ノキゲデ; GキノHWヴデラ BヴWSWヴ ┘┘┘くWゲデヴ;デWェキ;IラミI┌ヴゲラゲくIラマくHヴ P=ェキミ; ヲン 
 
relação aos outros detentos? 
 
6. No caso de urgência a decretação de prisão temporária 
pode ocorrer sem fundamentação? 
 
Agora vamos ao nosso questionário com respostas: 
-Questionário: perguntas com respostas- 
Prisão e liberdade provisória 
1. Quais são as espécies de flagrante? 
São espécies de flagrante: 
 Flagrante próprio (art. 302, I e II, do CPP). 
 Flagrante impróprio (Art. 302, III, do CPP) 
 Flagrante presumido ou ficto (Art. 302, IV, do CPP). 
2. Se um cidadão presenciar um crime, estará obrigado a 
prender em flagrante o agente que o praticou? E no caso de um 
policial militar também estar presenciando o crime, estará 
obrigado? 
O cidadão não estará obrigado a efetuar a prisão em flagrante, trata-se 
de uma faculdade para o mesmo. Já a policial militar tem o dever de 
efetuar a prisão, tudo isto, está previsto no art. 301 do CPP: 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes 
deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 
3. Se um agente é encontrado logo depois do crime com 
instrumentos que façam presumir ser ele o autor do mesmo, 
poderá ser efetuada a prisão em flagrante? 
Sim, trata-se de flagrante presumido ou ficto previsto no art. 
302, IV, do CPP: 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da infração. 
4. O auto de prisão em flagrante poderá ser lavrado quando 
 
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não houverem testemunhas da infração? 
Sim, mas neste caso deverão assinar com o condutor pelo menos duas 
pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso a 
autoridade policial, nos termos do art. 304, § 2o, do CPP. 
5. Em que prazo o auto de prisão em flagrante deverá ser 
remetido ao juiz? 
O auto de prisão em flagrante deverá ser remetido ao juiz em até 24 
(vinte e quatro) horas da realização da prisão, nos termos do art. 306, 
§ 1°, do CPP. 
6. Nos crimes permanentes até quando poderá ocorrer a 
prisão em flagrante? 
Nos crimes permanentes é considerado que o agente se encontra em 
flagrante delito enquanto durar a permanência, portanto, neste período 
poderá ser realizada sua prisão. 
7. A figura do flagrante esperado é admitida no ordenamento 
jurídico brasileiro? 
Sim, o flagrante esperado trata-se de uma forma valida e regular de 
flagrante e acontece quando os agentes da autoridade policial cientes, 
por qualquer razão, de que um crime poderá ser cometido em 
determinado local e horário, sem que tenha havido qualquer preparação 
ou induzimento, deixam que o suspeito aja, ficando à espreita para 
prendê-lo em flagrante no momento da execução do delito. Note-se que 
não há qualquer induzimento, por isso não se confunde com o flagrante 
preparado. 
8. Quais atitudes o juiz poderá tomar ao receber o auto de 
prisão em flagrante? 
As atitudes que o juiz poderá tomar ao receber o auto de prisão em 
flagrante estão previstas no art. 310 do CPP: 
Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá 
 
 
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fundamentadamente: 
I - relaxar a prisão ilegal; ou 
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os 
requisitosconstantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas 
ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou 
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 
Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o 
agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III 
do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - 
Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade 
provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, 
sob pena de revogação. 
9. Os parlamentares podem ser presos em flagrante? E o 
Presidente da República? 
Os parlamentares (deputados e senadores) só podem ser presos em 
flagrante pela prática de crime inafiançável, nos termos do art. 53, § 
2º, da CF/88: 
Art. 53. (...) 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não 
poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os 
autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para 
que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 
Já o Presidente da República não pode ser preso em flagrante, pois, ele 
só estará sujeito a prisão após a sentença penal condenatória, nos 
termos do art. 86, § 3°, da CF/88: 
Art. 86. (...) 
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o 
Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
10. O juiz poderá substituir a prisão preventiva pela prisão 
domiciliar quando o acusado possuir doença grave? 
Não, o juiz somente poderá substituir a prisão preventiva pela 
domiciliar neste caso se o agente for extremante debilitado por doença 
grave, nos termos do art. 318, II, do CPP: 
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando 
o agente for: 
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; 
 
11. No caso de o acusado descumprir uma medida 
cautelar anteriormente imposta, quais atitudes poderão ser 
 
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tomadas pelo juiz? 
Neste caso deverá ser seguida a regra do art. 282, § 4o, do CPP, 
podendo o juiz de oficio ou a requerimento do Ministério público ou 
representação da autoridade policial, impor outra medida cautelar em 
cumulação, substitui-la, ou em último caso decretar a prisão 
preventiva: 
Art. 282. (...) 
§ 4o No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o 
juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu 
assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em 
cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, 
parágrafo único). 
 
12. As medidas cautelares podem ser decretadas de oficio 
pelo juiz na fase do inquérito? 
Não, nos termos do art. 282, § 2o, do CPP: 
Art. 282. (...) 
§ 2o As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a 
requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por 
representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério 
Público. 
 
13. A fiança sempre poderá ser arbitrada pelo delegado 
de polícia? 
Não, a fiança só poderá ser arbitrada pelo delegado de polícia 
(autoridade policial) nos casos de infrações cuja pena privativa de 
liberdade máxima não seja superior a quatro anos, nos termos do art. 
322 do CPP: 
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de 
infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 
(quatro) anos. 
14. Quando a fiança será cassada? 
A fiança será cassada quando: 
 For verificado que ela foi arbitrada de maneira ilegal; 
 Quando houver inovação na classificação do delito e a fiança não 
for mais cabível. 
 
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Tudo isto nos termos dos arts. 338 e 339 do CPP. 
15. Quais são os pressupostos para a decretação da prisão 
preventiva? 
São pressupostos da prisão preventiva: indícios suficientes de autoria e 
prova da existência do crime, nos termos do Art. 312 do CPP. 
16. Quais situações ensejam a decretação de prisão 
preventiva? 
As situações que ensejam a decretação de prisão preventiva também 
estão previstas no art. 312 do CPP, e segundo tal artigo a prisão 
preventiva servirá para: 
 Garantia da ordem pública; 
 Garantia da ordem econômica; 
 Conveniência da instrução criminal; 
 Segurança na aplicação da lei penal. 
17. No caso de urgência a prisão preventiva pode ser decretada 
sem fundamentação? 
Não, a decisão que decreta a prisão preventiva deverá sempre ser 
fundamentada, nos termos do art. 315 do CPP: 
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva 
será sempre motivada. 
18. Na fase do inquérito o delegado de polícia pode decretar a 
prisão preventiva? 
Não, a decretação de prisão preventiva é ato próprio do poder 
judiciário, estando abarcada na reserva de jurisdição, nos termos do 
art. 5, LXI, da CF/88. 
19. Poderá ser decretada a prisão preventiva do agente que 
tiver cometido crime doloso, cuja pena máxima cominada seja 
de três anos? 
Em regra, não, pois a prisão preventiva só poderá ser decretada quando 
 
 
 
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o agente cometer crime doloso com pena máxima superior a quatro 
anos, porém, poderá sim ser preso o agente no caso de incorrer nas 
situações previstas no inciso II, III e no parágrafo único do art. 313 do 
CPP: 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 4 (quatro) anos; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada 
em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, 
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir 
a execução das medidas protetivas de urgência; 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver 
dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer 
elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado 
imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese 
recomendar a manutenção da medida. 
20. A prisão preventiva poderá ser revogada? 
Sim, desde que o juiz verifique que não subsistam mais os motivos para 
sua manutenção, e poderá a decretar novamente se os motivos 
reaparecerem, nos termos do art. 316 do CPP: 
Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, 
verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, 
se sobrevierem razões que a justifiquem. 
 
21. O juiz poderá decretar a prisão preventiva ex oficio? 
Depende, o juiz pode decretar a prisão preventiva ex oficio apenas na 
fase processual, não podendo o fazer na fase do inquérito, nos termos 
do art. 311 do CPP: 
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, 
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação 
penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do 
assistente, ou por representação da autoridade policial. 
22. Quem poderá requerer a decretação da prisão preventiva? 
Nos termos do art. 311 do CPP, podem requerer a prisão preventiva o 
Ministério público,o querelante (ações penais privadas), o assistente, e 
a autoridade policial através de representação. 
 
 
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Prisão Temporária 
1. É possível a decretação da prisão temporária no curso do 
processo penal? 
Não, a prisão preventiva serve para investigações e não pode ser 
decretada quando a ação penal já estiver em curso. (Art. 1, I, da lei 
7960) 
2. Se houver urgência a prisão preventiva pode ser efetuada 
antes da expedição do mandado? 
Não, a prisão só poderá ser efetuada após a expedição do mandado, 
nos termos do art. 2, § 5°, da lei 7960/89: 
Art. 2. (...) 
§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de 
mandado judicial. 
3. É possível a decretação de prisão temporária de um agente 
que cometeu o crime de furto? 
Não, a prisão temporária só é cabível na hipótese dos crimes elencados 
no art. 1, III, da lei 7960/89, que não prevê o crime de furto em seu 
rol. 
4. Qual o prazo de duração da prisão temporária? 
Em regra, a prisão temporária terá o prazo de 5 (cinco) dias 
prorrogáveis por igual período (Art. 2, da lei 7960/89), porém, quando 
se tratar de crimes hediondos, tráfico ilícito de drogas, tortura e 
terrorismo o prazo será de 30 (trinta) dias prorrogáveis por igual 
período. (Art. 2, § 4o, da lei 8072/90) 
5. O preso temporário possui alguma peculiaridade em 
relação aos outros detentos? 
Sim, nos termos do art. 3, da lei 7960/89, os presos temporários 
deverão obrigatoriamente ficar separados dos demais detentos. 
6. No caso de urgência a decretação de prisão temporária 
pode ocorrer sem fundamentação? 
Não, a prisão temporária deverá sempre ser fundamentada, nos termos 
 
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Analista Gilberto Breder 
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do art. 2, § 2°, da lei 7960/89: 
Art. 2. (...) 
§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e 
prolatado dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do 
recebimento da representação ou do requerimento. 
 
Chegamos ao fim do nosso relatório. Bons Estudos! E até o próximo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO I- LISTA DE QUESTÕES 
 
1) (CESPE/2016/DPU/ANALISTA-TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu 
para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes. Marcos 
pretendia doá-las a instituição de caridade. João foi perseguido e preso 
em flagrante delito por policiais que presenciaram o ato. Instaurado e 
concluído o inquérito policial, o Ministério Público não ofereceu denúncia 
nem praticou qualquer ato no prazo legal. 
 
Considerando a situação hipotética descrita, julgue o item a seguir. 
 
O prazo previsto para que a autoridade policial comunique a prisão de 
João ao juiz competente é de cinco dias. 
 
2) (CESPE/2016/PC-GO/AGENTE DE POLICIA) 
José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com 
arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiu do local dirigindo o 
veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores 
que passavam pela via e atenderam ao pedido de ajuda da vítima. 
 
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) Uma vez preso em flagrante, José deverá ser conduzido até 
autoridade policial, que lavrará o auto de prisão e entregará a nota de 
culpa no prazo máximo de quarenta e oito horas. 
b) José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver 
na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal 
 
 
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transcorrido. 
c) A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante 
impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, 
com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o 
autor do fato. 
d) Caso seja preso em flagrante, José deverá ser informado de suas 
garantias constitucionais e de seu direito de permanecer calado e de 
estar acompanhado por advogado, bem como terá direito ao acesso à 
identificação completa do responsável por sua prisão e da vítima do 
fato. 
e) Embora a perseguição realizada por pessoas da sociedade civil 
seja importante para as investigações porque propicia a recuperação do 
veículo e a identificação do autor do fato, esse tipo de perseguição não 
caracteriza situação de flagrância. 
 
 
3) (CESPE/2016/PC-GO/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
A situação em que um indivíduo é preso em flagrante delito por ser 
surpreendido logo após cometer um homicídio caracteriza um 
a) flagrante presumido. 
b) flagrante impróprio. 
c) flagrante assimilado. 
d) flagrante próprio. 
e) quase-flagrante. 
 
4) (CESPE/2014/PM-CE/PRIMEIRO TENENTE) 
Acerca da prisão, do inquérito policial (IP) e da ação penal, julgue o 
item que se segue. 
 
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É admissível a prisão preventiva autônoma quando a infração penal 
configurar crime culposo, desde que a custódia cautelar se destine a 
impedir que eventuais condutas praticadas pelo autor possam colocar 
em risco a efetividade da investigação policial e do processo. 
 
5) (CESPE/2016/PC-PE/ESCRIVÃO DE PLOLICIA) 
A prisão preventiva pode ser decretada se houver indícios suficientes da 
autoria e prova da existência do crime e se for necessária, por exemplo, 
para assegurar a aplicação da lei penal. Presentes esses requisitos, a 
prisão preventiva será admitida 
a) ainda que configurada alguma excludente de ilicitude. 
b) de ofício, pelo juiz, durante a fase de investigação policial. 
c) se o agente for acusado da prática de crime doloso e tiver sido 
condenado pela prática de outro crime doloso em sentença transitada 
em julgado menos de cinco anos antes. 
d) em caso de acusação pela prática de crimes culposos e 
preterdolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior 
a quatro anos. 
e) em qualquer circunstância se o crime envolver violência doméstica 
e familiar contra a mulher. 
 
 
6) (CESPE/2018/PC-MA/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
A prisão preventiva poderá ser decretada 
a) quando os indícios de autoria e prova da materialidade forem 
insuficientes para assegurar a aplicação da lei penal. 
b) nos crimes de violência doméstica e familiar contra o idoso, para 
assegurar a execução de medidas protetivas de urgência. 
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c) em qualquer fase do inquérito policial, mediante ato da autoridade 
policial. 
d) quando o agente for reincidente específico, por sentença 
transitada em julgado, em crime culposo, dentro do período depurador. 
e) nos crimes dolosos punidos com pena máxima inferior a quatro 
anos. 
 
7) (CESPE/2016/PC-PE/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
Cabe prisão temporária de acusado pela prática de crimes de 
a) resistência e cárcere privado. 
b) tráfico internacional de pessoa para fins de exploração sexual e 
homicídio qualificado. 
c) quadrilha ou bando e contra o sistema financeiro.d) roubo e concussão. 
e) extorsão e corrupção passiva. 
 
 
8) (CESPE/2013/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLICIA) 
Em relação ao processo penal e à legislação pertinente, julgue o item 
que se segue. 
 
A prisão temporária é medida excepcional, cautelar e provisória, cabível 
apenas durante o inquérito policial e por prazo determinado, de modo 
que, esgotado o lapso temporal previsto em lei, o preso deve ser posto 
imediatamente em liberdade. 
 
 
 
 
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9) (CESPE/2013/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) 
A respeito das espécies de prisão e do habeas corpus, julgue o item que 
se segue. 
 
A prisão temporária só poderá ser decretada mediante representação da 
autoridade policial ou a requerimento do Ministério Público, vedada sua 
decretação de ofício pelo juiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1-ERRADO 4-ERRADO 7-Letra C 
2-Letra C 5-Letra C 8-CERTO 
3-Letra D 6-Letra B 9-CERTO

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