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Processo Penal

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Conteúdo enviado pelo Prof. Dr. Maurício Januzzi 06/05/2020 
 
 
Capítulo V 
 
PRISÃO 
 
1- CONCEITO : É privação da liberdade de locomoção, isto é, do direito de ir e vir, por 
motivo ilícito ou por ordem legal[1]. 
A liberdade de ir e vir foi arrolada como um dos direitos fundamentais (art. 5º, XV da 
C.F.) É um direito físico, cuja garantia se dá por meio da ação de habeas corpus (art. 5º 
LXVIII da C.F.). 
O art. 5º, LXI da Constituição Federal traz a norma fundamental sobre a prisão. Ali 
está prevista a regra geral e as três exceções. 
Regra: Só se pode prender uma pessoa com base em ordem judicial escrita e 
fundamentada proveniente de Juiz competente. Ou seja, é necessário para que se concretize a 
privação da liberdade do respectivo mandado de prisão. 
Exceções: Prisão em flagrante; transgressão militar ou crime propriamente militar. 
Nestes dois últimos casos é o oficial superior quem dá a ordem de prisão. 
 
2- ESPÉCIES DE PRISÃO: O direito brasileiro prevê várias espécies de prisão, quais 
sejam: 
 
2.1- PRISÃO PENA OU PRISÃO PENAL - decorrente de sentença penal condenatória e 
portanto só é aplicável após o trânsito em julgado desta. É a pena privativa de liberdade. Tem 
a finalidade repressiva e reeducativa. 
São três as formas de prisão penal : 
* Reclusão- É a mais severa. Cominada ao crimes mais graves. Deve ser cumprida em 
regime fechado, semi-aberto ou aberto (art. 33 do C.P.). 
* Detenção- É mais branda. Cominada aos crimes menos graves. Deve ser cumprida 
em regime semi-aberto ou aberto (art. 33 do C.P.). 
* Prisão simples- Aplicável às contravenções penais e a ser cumprida sem rigor 
carcerário, em estabelecimento especial, no regime semi-aberto ou aberto (art. 6º da L.C.P.). 
 
2.1- PRISÃO CIVIL – Pode ser decretada para o devedor de alimentos, depositário infiel (art. 
320 do C.P.P. e art. 5º § LXVII CF). 
2.2- PRISÕES MILITARES OU DISCIPLINARES - nos caso de transgressões ou crimes 
militares (art. 5º, LXI e art. 142,§ 2º da C.F.). 
Também tem caráter disciplinar a prisão prevista no art. 656, parágrafo único do CPP, ou seja, 
aquela determinada pelo magistrado em face do descumprimento da determinação de 
apresentação do preso em sede de habeas corpus.[2] 
2.3- PRISÃO ADMINISTRATIVA: tem por objetivo compelir alguém a fazer alguma coisa 
ou para acautelar um interesse administrativo. As hipóteses estão previstas no art. 319 do CPP: 
https://mobile-webview.gmail.com/-2032049279/6570986113919693777#m_9200409468166863830__ftn1
https://mobile-webview.gmail.com/-2032049279/6570986113919693777#m_9200409468166863830__ftn2
I – contra remissos ou omissos em entrar para cofres públicos com os dinheiros a seu cargo, a 
fim de compeli-los a que o façam; 
II – contra estrangeiro deserto de navio de guerra ou mercante, surto em porto nacional; 
III – nos demais casos previstos em lei, por exemplo, contra estrangeiro ou brasileiro 
naturalizado nos procedimentos relativos à deportação ou extradição (Lei nº 6.815/80). 
Com o advento da Constituição Federal de 1988 (art. 5º, inciso LXI), somente a autoridade 
judiciária competente pode ordená-la. 
 
2.4- PRISÃO PROVISÓRIA OU PRISÃO PROCESSUAL OU PRISÃO AD 
CUSTODIAM (como cautela)- É aquela que antecede o trânsito em julgado da condenação 
penal. 
 
3- PRISÃO PROVISÓRIA 
 
3.1- CONCEITO : É a prisão decretada no curso da investigação ou da ação penal para durar 
enquanto perdurarem os motivos que a ensejaram. 
 
3.2- ESPÉCIES DE PRISÃO PROVISÓRIA :São cinco as espécies de prisão provisória: 
➢ Prisão em flagrante- art. 5º. LXI da C.F. e arts. 301 a 310 do C.P.P. 
➢ Prisão preventiva- art. 311 a 316 do C.P.P. 
➢ Prisão temporária- Lei 7.960/89. 
➢ Prisão por pronúncia- art. 408 § 1º do C.P.P. 
➢ Prisão por condenação recorrível- arts. 393, I e 594 do C.P.P. 
 
3.3- PRESSUPOSTOS PARA PRISÃO PROVISÓRIA 
 
a-) Fumus boni juris- equivale à fundada suspeita, ou seja, um começo de prova que 
demonstre a solidez do pedido. 
 
b-) Periculum libertatis- não é o perigo na demora do processo e sim se a liberdade do acusado 
pode ser perigosa, se representa uma ameaça ao processo ou à sociedade. 
 
4- PRISÃO EM FLAGRANTE 
 
4-1- CONCEITO : Flagrante: do latim "flagrans", "flagrantis" (do verbo "flagrare", queimar), 
que significa ardente, que está em chamas, que arde. 
 
4.2- FINALIDADE - auto defesa social; fazer cessar a prática criminosa e a perturbação da 
ordem e captação imediata da prova. 
 
4.3- SUJEITO ATIVO DO FLAGRANTE: É a pessoa que efetua o flagrante- art. 301 do 
CPP: 
 
4.3.1- flagrante facultativo – pode ser realizado por qualquer do povo; 
 
4.3.2- flagrante compulsório – deve ser realizado pela autoridade policial e seus agentes. 
Deve fazê-lo 24 horas por dia quando possível. “A situação de trabalho do policial civil o 
remete ao porte permanente de arma, já que considerado por lei constantemente atrelado aos 
seus deveres funcionais”. (TJSP, HC 342.778-3, Jaú, 6ª C. rel Barbosa Moreira, 19.04.2001, 
JUBI 60/01). Quando qualquer pessoa do povo prende alguém em flagrante, está agindo sob a 
excludente de ilicitude denominada exercício regular de direito (art. 23, III do CP). Quando 
a prisão for realizada por policial, trata-se de estrito cumprimento de dever legal (art. 23, III, 
CP). 
 
4.4- SUJEITO PASSIVO DO FLAGRANTE: Via de regra, qualquer pessoa pode ser presa 
em flagrante. Mas há exceções: 
a) Menores de 18 anos (inimputáveis) – art. 106 e 107 do ECA. 
b) Quem socorre a vítima de delito de trânsito- art. 301 da Lei 9503/97 (CTB); 
c) Diplomatas estrangeiros- art. 1º, I do CPP e tratados e convenções internacionais; 
d) Presidente da República- art. 86 § 3º da C.F. 
e) Membros do Congresso Nacional- art. 53 § 2º da C.F. 
f) Deputados Estaduais- art. 27 § 1º e 53 § 2º da C.F. 
g) Magistrados e membros do Ministério Público- art. 33, II da LOMN e art. 2º, VIII 
LOMP. 
Estes três últimos poderão ser autuados em flagrante no caso de crimes inafiançáveis. No 
caso dos parlamentares federais e estaduais, o auto de prisão em flagrante deve ser 
imediatamente encaminhado à respectiva Casa Legislativa. Em se tratando de 
magistrados e membros do M.P., após a lavratura do autos, devem ser apresentados, 
respectivamente, ao Presidente do tribunal ou ao Procurador Geral de Justiça ou da 
República. 
O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício da profissão, 
em caso de crime inafiançável ( art. 7º, § 3º do EOAB). 
 
4.5 – MODALIDADES: 
4.5.1- Flagrante próprio - art. 302, I e II- Neste caso o agente é surpreendido cometendo a 
ação típica ou tendo acabado de cometê-la. 
 
4.5.2- Flagrante impróprio ou quase flagrante - art. 302, III do CPP- É uma extensão do 
estado de flagrância para situações nas quais o agente é preso ao fim de 
perseguição ininterrupta iniciada logo após o cometimento da infração penal. Não importa 
quanto tempo demore a perseguição, desde que contínua e iniciada tão logo tenha o fato 
ocorrido. 
 
4.5.3- Flagrante presumido ou ficto - art. 302, IV do CPP – Nesta hipótese o agente é 
encontrado tendo em seu poder instrumentos, armas, objetos ou papéis que levem à presunção 
de ser ele o autor do fato. É necessário que tal situação configure-se logo depois do fato. 
 
4.5.6 - Modalidades peculiares de flagrante 
 
a) flagrante esperado – A polícia é avisada de antemão e fica à espreita (“campana”). 
A iniciativa é toda do agente e a vontade de realização preexiste. É válido. 
 
b) flagrante preparado ou provocado – Neste caso, há preparação ou provocação de 
situação que induza alguém à prática de um crime. Se há atuação na vontade do agente, 
impossível o crime e assim também a concretização de prisão em flagrante. O induzimento é 
essencial para impossibilitar ou tornar inválida a prisão. - Súmula 145 do STF (Não há crime 
quando a preparação do flagrante pelapolícia torna impossível a sua consumação). 
 
c) flagrante forjado – é uma acusação falsa contra alguém. Pode resultar na 
responsabilização por denunciação caluniosa, abuso de autoridade, etc. 
 
d) flagrante diferido ou retardado - A Lei do Crime Organizado (9034/95), no art. 2º, 
II, prevê a possibilidade de retardar a concretização do flagrante caso a polícia entenda 
pertinente para robustecer as provas caracterizadoras de organização criminosa. Também 
assim o art. 33 da Lei 10.409/02 (Nova Lei de Tóxicos) que no inciso II estabelece 
possibilidade não atuação policial sobre os portadores de produtos, substâncias ou drogas 
ilícitas que entrem no território brasileiro, dele saiam ou nele transitem, com a finalidade de, 
em colaboração ou não com outros países, identificar e responsabilizar maior número de 
integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem prejuízo da ação penal cabível. 
 
4.7- SITUAÇÕES ESPECIAIS: 
 
4.7.1- Flagrante em crimes de ação privada- é possível a concretização da prisão, mas o 
preso só será autuado em flagrante desde que haja requerimento do ofendido ou do seu 
representante legal (art. 5º § 5º do CPP); 
 
4.7.2- Flagrante em crime de ação condicionada à representação: mesma situação da ação 
privada (art. 5º § 4º do CPP); 
 
4.7.3-Flagrante na Lei 9099/95- o agente que receber voz de flagrante será imediatamente 
conduzido ao Distrito Policial, onde será lavrado termo circunstanciado. Não será imposta 
prisão em flagrante nem será exigida fiança do agente que assumir o compromisso de 
apresentar-se oportunamente ao JECRIM – art. 69, parágrafo único da Lei 9099/95. 
 
4.8- FORMALIDADES DA PRISÃO EM FLAGRANTE: 
 
4.8.1 - Lavratura do auto de prisão em flagrante - art. 304 e parágrafos do C.P.P.- Auto de 
prisão em flagrante é o documento, que materializa a prisão realizada. Nele serão ouvidos o 
condutor da prisão, eventuais testemunhas e o preso em flagrante. A este, serão esclarecidos 
seus direitos constitucionalmente assegurados, quais sejam: permanecer calado, assistência da 
família e de advogado (art. 5º LXIII C.F.). Não há prazo previsto na lei para sua elaboração, 
todavia, como a nota de culpa deve ser entregue ao preso no prazo de 24 horas (art. 306 do 
C.P.P.), entende-se que também dentro deste período máximo deverá ser lavrado o flagrante. 
 
4.8.2 - Entrega da nota de culpa – . art. 306 do C.P.P. e art. 5º LXIV da C.F. É o ato escrito 
que dá conhecimento formal ao indiciado dos motivos de sua prisão, indicando o nome do 
condutor e das testemunhas. 
 
4.8.3 - Comunicação da prisão- art. 5º, LXII e LXV da C.F. – Lavrado o auto de prisão em 
flagrante, deve a autoridade policial realizar a comunicação imediata da custódia ao Juízo 
competente. Este, contando ilegalidade na autuação poderá relaxá-la. 
 
5- PRISÃO PREVENTIVA "STRITU SENSU" - ART. 311/316 CPP 
 
5.1-CONCEITO: forma de prisão processual (natureza cautelar). 
 
5.2-PRESSUPOSTOS - art. 312 CPP-A decretação da prisão preventiva somente se dará 
quando presentes: 
 
a-) prova da existência do crime (materialidade); 
b-) indícios suficientes de autoria; 
 
5.3-CIRCUNSTÂNCIAS (condições de admissibilidade)-art. 312 
 
a) garantia da ordem pública; 
b) garantia da ordem econômica; 
c) conveniência da instrução criminal; 
d) assegurar a aplicação da lei penal. 
 
5.4-HIPÓTESES LEGAIS : art. 313 CPP -crimes dolosos: 
 
 I. punidos com reclusão; 
 II. punidos com detenção, quando vadio o indiciado ou réu. 
 III. se o indiciado ou réu tiver sido condenado por outro crime doloso nos 
últimos anos. 
 IV. se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos 
da lei específica, para garantir as execução das medidas protetivas de urgência Este 
inciso foi acrescentado pelo art. 42 da Lei da 11.340 de 07 de agosto de 2006. A nova 
lei, no art. 20, estabelece que nos casos de violência doméstica e familiar contra a 
mulher, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a 
requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial. 
Assim, mesmo que da agressão resulte lesões corporais de natureza leve, crime apenado 
com detenção (art. 129, caput do código penal), presentes os pressupostos e alguma das 
circunstâncias acima mencionadas, poderá ser decretada a custódia preventiva. 
 
 
5.5-MOMENTO PARA DECRETAÇÃO – art. 311 C.P.P.- em qualquer fase. 
 
a) do inquérito policial; 
b) da instrução criminal. 
 
5.6-REQUERIMENTO- art. 311 CPP- A prisão preventiva pode ser decretada mediante: 
 
a-) Requerimento do Representante do Ministério Público; 
b-) Representação da Autoridade Policial ; 
c-) Requerimento do querelante. 
 
5.7-DECRETAÇÃO - art. 311 CPP : Somente o Juiz pode decretar, de ofício ou a 
requerimento das pessoas supra mencionadas. A decisão deverá ser 
obrigatoriamente fundamentada - art. 315 do CPP e art. 5º, inciso LXI da C.F. 
 
5.8-PROIBIÇÃO - art. 314 CPP:Verificando o juiz que o agente praticou o fato acobertado 
por uma das excludentes de antijuridicidade previstas na legislação penal (artigo 23 do CP), é 
expressamente vedada a decretação da sua prisão preventiva. 
 
5.9-REVOGAÇÃO - art. 316 CPP: Devido ao caráter rebus sic stantibus da prisão 
preventiva, tem-se que a mesma é passível de revogação conforme o estado da causa. Assim, 
conforme dispõe o artigo 316 do CPP, o juiz pode revogar a prisão preventiva, se, no curso do 
processo, verificar a inexistência de motivos para a subsistência de tal prisão. 
 
5.10- APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA – art. 317 CPP: Segundo o artigo 317 do CPP, a 
apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a decretação da prisão 
preventiva nos casos em que a lei autoriza[3]. 
 
 
6- PRISÃO PROVISÓRIA RESULTANTE DE PRONÚNCIA- (artigos 282 e 408, § 1º 
do CPP) :Essa hipótese de prisão provisória constitui um dos efeitos da decisão de pronúncia 
proferida no procedimento do júri, ou seja, o procedimento de julgamento dos crimes dolosos 
contra a vida e crimes conexos a eles. 
Nesse sentido, sendo certo que são pressupostos da pronúncia os indícios suficientes de 
autoria e a prova da materialidade (artigo 408 do CPP), tem-se que a prisão decorrente de 
pronúncia é classificada como espécie de prisão provisória por não decorrer de sentença final 
condenatória, haja vista que a decisão de pronúncia não firma um juízo de certeza quanto à 
acusação. 
 
 
7- PRISÃO PROVISÓRIA DECORRENTE DE SENTENÇA PENAL 
CONDENATÓRIA NÃO TRANSITADA EM JULGADO: Diz-se prisão provisória, pois 
nesse caso ainda não houve o trânsito em julgado definitivo da sentença penal condenatória, 
sendo que, conforme analisado anteriormente, a prisão definitiva somente se dará com o 
trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 
Assim, a prisão provisória decorrente de sentença penal condenatória não transitada em 
julgado tem previsão na legislação processual em diversos dispositivos, sendo eles: 
➢ Art. 393, I do CPP- um dos efeitos da sentença penal condenatória recorrível; 
➢ Art. 594, 1ª parte do C.P.P- obrigatoriedade de recolhimento à prisão para que possa 
apelar; 
➢ Art. 595 do CPP- Deserção da apelação em caso de fuga do apelante. 
 
8- PRISÃO TEMPORÁRIA 
 
8.1-CONCEITO -prisão cautelar de natureza processual destinada a possibilitar as 
investigações a respeito de crimes graves durante o inquérito policial. 
https://mobile-webview.gmail.com/-2032049279/6570986113919693777#m_9200409468166863830__ftn3
Foi instituída pela lei 7960 de 21 de dezembro de 1989. 
Não há estado de flagrância, nem elementos para a prisão preventiva. 
 
8.2- QUEM PODE DECRETAR- só pode ser decretada pela autoridade judiciária. 
 
8.3- HIPÓTESES DE CABIMENTO -as hipóteses de cabimento estão previstas no art. 1º 
da lei.são elas: 
a-) imprescindibilidade da medida para as investigações do inquérito policial. 
b-)indiciado não tem residência fixa ou não fornece dados necessários ao esclarecimento 
de sua identidade; 
c-)fundadas razões da autoria ou participação do indiciado em qualquer um dos crimes 
previstos no artigo. 
A prisão temporária só pode ser decretada naqueles crimes apontados pela lei. Nestes 
crimes, desde que imprescindível para o sucesso da investigação, a custódia poderá ser 
decretada. Ou seja, não basta que as hipóteses mencionadas existam isoladamente. 
 
8.4- PRAZO - o prazo é de cinco dias, prorrogáveis por igual período. No caso dos crimes 
hediondos ou equiparados (lei 8.072/90- art. 2º, § 3º) o prazo é de trinta dias prorrogáveis 
por mais trinta em caso de comprovada necessidade. 
 
8.5- PROCEDIMENTO 
a-) requerimento do M.P. ou Representação da autoridade policial. Não pode ser 
decretada de ofício. 
b-)no caso de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, ouve o 
Ministério Público. 
c-)decisão fundamentada expedida no prazo de 24 horas. 
d-)mandado de prisão expedido em duas vias, uma das quais deve ser entregue ao 
indiciado, servindo como nota de culpa; 
e-)efetuada a prisão, a autoridade policial deve advertir o preso do direito constitucional 
de permanecer calado; 
f-) ao decretar a prisão, o juiz poderá (faculdade) determinar que o preso lhe seja 
apresentado, solicitar informações da autoridade policial ou submetê-lo a exame de corpo de 
delito; 
g-)prorrogação em caso de necessidade e fundamentada; 
h-) decorrido o prazo legal, o preso deve ser colocado imediatamente em liberdade, a 
não ser que tenha sido decretada a preventiva, pois o atraso configura abuso de autoridade (lei 
4898/65, art. 4º, i); 
i-)o preso temporário deve permanecer separado dos demais detentos. 
 
 
Questões (BLOCO IV ) 
1-(OAB/MT 03/2003) “A” foi preso em flagrante pelo crime de homicídio contra sua esposa 
“B” , pois a polícia, alertada por vizinhos que escutavam gritos de socorro, invadiu o local do 
crime deparando-se com “A”, quando este guardava no bolso a arma do crime. Neste caso 
trata-se de: 
a) flagrante próprio; 
b) flagrante Imprório; 
c) quase-flagrante; 
d) flagrante presumido. 
 
2- (OAB/MT 03/2002) Antônio foi preso transportando 05 (cinco) quilos de cocaína para fins 
de tráfico. Levado até a presença da autoridade policial, esta tem: 
a) não tem prazo para lavrar o flagrante, devendo, no entanto, comunicar imediatamente a 
autoridade judiciária e entregar nota de culpa ao preso dentro de 24 (vinte e quatro) horas 
depois de sua prisão. 
b) 24 (vinte e quatro) horas para lavrar o flagrante e comunicar o Promotor de Justiça do ato praticado. 
c) 30 (trinta) dias de prazo para comunicar o fato ao juiz competente. 
d) 30 (trinta) dias para terminar as investigações. 
 
3- (OAB/MT 03/2004) No tocante à prisão preventiva, é correto afirmar que: 
a) a apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá sua decretação; 
b) ela só poderá ser decretada de ofício; 
c) ela terá o prazo máximo de 100 dias; 
d) ela só poderá ser decretada no curso do processo. 
 
4- (OAB/MT 03/2004) José Carlos foi detido por policiais civis, por fundada suspeita de estar 
traficando entorpecentes em frente a uma escola de 2º grau. Seu efetivo indiciamento, 
entretanto, depende ainda de algumas diligências. Assim, o Delegado de Polícia, para ultimar 
as investigações, poderá: 
a) representar ao Juiz, requerendo a prisão temporária pelo prazo de 5 (cinco) dias, 
prorrogáveis por mais 5 (cinco); 
b) decretar, de ofício, a prisão temporária de José Carlos, pelo prazo de 30 (trinta) dias. 
c) requerer ao Ministério Público a prisão temporária do averiguado por 30 (trinta) dias, prorrogáveis por 
mais 30 (trinta); 
d) representar ao juiz, requerendo a prisão temporária por 30 (trinta) dias,prorrogáveis por 
mais 30 (trinta). 
 
 
5- (OAB/DF - 2003) Azarado, preso em flagrante – prisão legal – foi denunciado como incurso 
nas sanções do art. 12 da Lei 6368 – tráfico de entorpecentes. Contratado para defendê-lo, 
para que aguarde o julgamento em liberdade, você deverá requerer: 
a) habeas corpus; 
b) liberdade provisória; 
c) relaxamento da prisão em flagrante; 
d) nenhuma das alternativas. 
 
6- (OAB/DF - 2003) Segundo as normas constitucionais e legais que regem a espécie, é correto 
afirmar-se que: 
a) a liberdade é a regra, enquanto a custódia preventiva constitui exceção; 
b) a liberdade provisória não é cabível quando o crime é cometido com violência à pessoa; 
c) a prisão preventiva tem caráter obrigatória quando é crime é punido com reclusão; 
d) a liberdade provisória não pode ser concedida ao agente desempregado. 
 
7- (OAB/DF - 2002) O lapso de 24 horas tem significativo papel no Código de Processo Penal; 
quando trata de prisão processual do acusado: 
a) é limite temporal para a autoridade proceder à prisão em flagrante do infrator; após cometer infração 
penal, é de boa técnica que o infrator se resguarde oculto para fugir ao flagrante; 
b) é limite temporal estabelecido para a autoridade, pena de abuso e arbítrio, informar ao 
acusado preso em flagrante, por escrito, o motivo de sua prisão, nome de condutor e de 
testemunhas ; 
c) é limite temporal estabelecido para a soltura do acusado preso, contado a partir da prisão, nos casos 
em que a lei lhe permita livrar-se solto; 
d) é limite estabelecido para a oitiva, pela autoridade policial, de acusado em liberdade ( meramente 
detido para averiguação ), sem prisão preventiva ou temporária decretadas e sem flagrante lavrado. 
 
8-(OAB/DF - 2003) A prisão administrativa, segundo o Direito pátrio será: 
a-)Absolutamente ilegal em qualquer situação; 
b-)Será legal desde que a autoridade exerça função de Ministro de Estado; 
c-)Ilegal, ressalvada, apenas, aquela decretada por autoridade militar, em caso de 
transgressão ou crime militar; 
d-)Absolutamente legal em qualquer circunstância. 
 
9- (OAB/DF - 2003) O auto de prisão em flagrante: 
a-)É ato judicial; o que está nele contido presume-se legal e verídico com natureza juris et de 
jure. 
b-)É ato do processo; a veracidade e legalidade dele decorrentes fundam-se na apreciação 
normal do juiz, como o faria qualquer homem ao apreciar qualquer fato; daí dizer-se 
presunção hominis. 
c-)É ato administrativo e como tal goza de presunção de veracidade e legalidade, posto 
que juris tantum. 
d-) É ato policial; há de se prová-lo verídico e legal para surtir efeitos. 
 
10-(OAB/DF - 2004) Acerca das prisões provisórias, assinale a premissa correta: 
a) A prisão temporária pode ser decretada pelo juiz, de ofício ou em face de requerimento do 
Ministério Público, em qualquer fase do processo penal. 
b) A prisão preventiva pode ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou da 
instrução criminal, mas sempre por ordem judicial, tendo entre suas finalidades a garantia da 
ordem econômica. 
c) A prisão em flagrante delito só poderá ser efetuada pela autoridade policial. 
d) A prisão em flagrante somente é válida se efetuada no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após 
a ocorrência do crime. 
 
11- (122º Exame de Ordem – SP ) A prisão decorrente de pronúncia 
a-) só é obrigatória em se tratando de crime hediondo. 
b-) não é obrigatória, podendo o juiz deixar de decretá-la, em qualquer crime, se o acusado for primário e 
de bons antecedentes. 
c-) é obrigatória em todos os crimes inafiançáveis. 
d-) só é obrigatória caso o acusado se encontre preso em flagrante ou em virtude de prisão preventiva. 
 
12- (120º Exame de Ordem – SP ) Quatro rapazes são detidos na ocasião em que andavam 
pela Praça da Sé. Questionam aos policiais acerca do motivo para tal prisão, respondendo eles 
no sentido de que é prisão para averiguação. Assim, algemados, são levados para o Distrito 
mais próximo,permanecendo lá por um dia. 
Qual o entendimento correto sobre esta questão? 
a-) À exceção do flagrante delito, a prisão não poderá efetuar-se senão em virtude de 
pronúncia ou nos casos determinados em lei e mediante ordem escrita da autoridade 
competente. 
b-) A prisão está correta, podendo ser efetuada em qualquer hora do dia. 
c-) A prisão para averiguação é permitida pelo Código de Processo Penal, podendo perdurar 
por 48 horas, independentemente de mandado da autoridade competente. 
d-) Somente em flagrante delito poderá a polícia efetuar a prisão para averiguação durante o 
dia. 
 
13- (119º Exame de Ordem – SP ) Antes do trânsito em julgado da sentença penal 
condenatória, a restrição à liberdade é admitida na(s) seguinte(s) hipótese(s): 
a) flagrante delito ou nos casos determinados em lei, mediante ordem escrita da autoridade 
judiciária competente. 
b-) apenas nos casos de flagrante delito ou prisão preventiva, esta última mediante ordem 
escrita da autoridade judiciária competente. 
c-) unicamente nos casos de flagrante delito ou prisão preventiva, esta última mediante 
ordem escrita da autoridade policial que presidir as investigações. 
d-) exclusivamente nos casos de prisão preventiva e prisão decorrente de decisão de 
pronúncia, ambas por ordem escrita da autoridade judiciária competente. 
 
14- (OAB/PR– DEZEMBRO 2003) Assinale a alternativa correta: 
a-) Prisão temporária é medida cautelar pessoal decretada durante a ação penal para fins de 
investigação. 
b-)Prisão temporária é medida cautelar pessoal para fins investigatórios que comporta 
decretação somente durante o inquérito policial. 
c-) Prisão temporária é medida cautelar típica decretada pelo juiz das execuções penais. 
d-)É a autoridade policial quem decreta a prisão temporária. 
 
15- (OAB/MG – AGOSTO/02) A prisão temporária (lei 7.960/89) poderá ser decretada: 
a-) Pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público e mediante representação da autoridade 
policial. 
b-)Pelo promotor ou juiz, de ofício. 
c-)Pelo delegado de polícia, de ofício, no curso do inquérito policial. 
d-)Pelo juiz, a requerimento do Ministério Público e mediante representação da autoridade 
policial. 
 
16-(OAB/GOIÁS- 2002) É correto afirmar: 
a) Que a ausência de fundamentação não invalida o decreto de prisão preventiva, em se tratando de crime 
hediondo. 
b) Que a menção expressa ao texto de lei prescinde a fundamentação no decreto de prisão preventiva. 
c) Que a decretação de prisão preventiva é dispensável a existência de laudo de exame de corpo delito 
nos crimes que deixam vestígios. 
d) Que a prisão preventiva não é obrigatória nos crimes hediondos. 
 
17- (OAB/PI 2003) Assinale a opção correta: 
a) a apresentação espontânea do acusado à autoridade não impede a sua autuação em flagrante. 
b) a apresentação espontânea do acusado à autoridade impede a decretação da prisão preventiva nos 
caos em que a lei autoriza a constrição. 
c) o condutor, na prisão em flagrante, sendo policial, não pode ser ouvido na lavratura do auto de prisão 
em flagrante. 
d) não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível sua consumação. 
 
18- (OAB/PI 2002) Acerca da prisão em flagrante, assinale a opção correta: 
a) são três as suas modalidades: flagrante próprio, flagrante impróprio e flagrante 
presumido, sendo legais todas elas; 
b) não se admite a prisão em flagrante nos crimes sujeitos a ação penal privada; 
c) nos crimes permanentes, enquanto não cessada a permanência, não pode o agente ser preso em 
flagrante delito; 
d) É ilegal a prisão decorrente de flagrante esperado. 
19- (OAB/2004 - todos os estados do Nordeste) O juiz poderá decretar a prisão preventiva para a custódia 
cautelar: 
a-) diante da gravidade abstrata do delito e motivos genéricos de ofensa à ordem pública. 
b) pela exposição dos elementos reais e justificadores de que o réu solto irá perturbar a 
ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal. 
c) somente nos casos em que não houver prova de residência fixa e ocupação lícita. 
d) nos casos em que não houver prova suficiente para embasar decreto condenatório. 
 
20- (EXAME DE ORDEM /SC MARÇO 2000) Assinale a alternativa correta: 
a-) A prisão preventiva é medida cautelar que permite a segregação do acusado, por 
determinação do juiz, em qualquer fase da instrução criminal, sendo incabível no inquérito 
policial. 
b-) A prisão preventiva não poderá ser decretada por conveniência da instrução criminal, 
bem como para garantia da ordem pública. 
c- ) Verificando o magistrado que não subsistem motivos para segregação do acusado, 
deverá libertá-lo, ficando, deste modo, impossibilitado de decretar novamente a prisão 
preventiva. 
d- ) Contra o indiciado que praticar o fato típico em uma situação de excludente de ilicitude, 
não caberá a prisão preventiva com o fundamento da garantia da ordem pública. 
 
21- (78º EXAME DA OAB/MS) Assinale a alternativa incorreta: 
a-) a ação penal, na hipótese de injúria real, é pública incondicionada, desde que ocorra lesão 
corporal. 
b-)a prisão em flagrante não depende de mandado. 
c-)a decisão que denega a prisão preventiva não necessita de fundamentação. 
d-) a busca domiciliar exige mandado judicial quando realizada pela autoridade 
policial. 
 
22- (78º EXAME DA OAB/MS)Assinale a alternativa incorreta: 
a-)considera-se em flagrante delito o agente que é perseguido logo após o ilícito, em situação 
que faça presumir ser ele o autor da infração. 
b-) é pressuposto para o decreto de prisão preventiva a prova da existência do crime e 
indícios suficientes de autoria. 
c-)o juiz após relaxar o flagrante irregular não poderá decretar imediatamente a prisão 
preventiva. 
d-) a prisão preventiva não poderá ser decretada nas contravenções penais. 
 
23 - (OAB/PR – DEZ/03) Assinale a INCORRETA: 
a)O acusado pode, no seu interrogatório judicial, negar-se a fornecer seus dados pessoais em 
razão do direito ao silêncio garantido constitucionalmente. 
b)Não é necessária a presença de advogado durante a realização do interrogatório judicial. 
c)O interrogatório não é somente meio de defesa, sendo também considerado meio de prova. 
d)O réu pode requerer ao juiz a realização de novo interrogatório. 
 
24- (OAB/PR – DEZ/03) Assinale a alternativa correta: 
a)Prisão temporária é medida cautelar pessoal decretada durante a ação penal para fins de 
investigação. 
b)Prisão temporária é medida cautelar pessoal para fins investigatórios que comporta 
decretação somente durante o inquérito policial. 
c)Prisão temporária é medida cautelar típica decretada pelo juiz das execuções penais. 
d)É a autoridade policial quem decreta a prisão temporária. 
 
25- (OAB/SC 2003) A nota de culpa será assinada pela autoridade policial competente, constando o 
motivo da prisão, o nome do condutor e o das testemunhas, no prazo de: 
a-) vinte e quatro horas após o ilícito penal. 
b- ) vinte e quatro horas depois da prisão. 
c- ) vinte e quatro horas após a lavratura do auto de prisão em flagrante. 
d- ) imediatamente após a lavratura do auto de prisão em flagrante. 
 
	5- (OAB/DF - 2003) Azarado, preso em flagrante – prisão legal – foi denunciado como incurso nas sanções do art. 12 da Lei 6368 – tráfico de entorpecentes. Contratado para defendê-lo, para que aguarde o julgamento em liberdade, você deverá requerer:
	6- (OAB/DF - 2003) Segundo as normas constitucionais e legais que regem a espécie, é correto afirmar-se que:
	7- (OAB/DF - 2002) O lapso de 24 horas tem significativo papel no Código de Processo Penal; quando trata de prisão processual do acusado:
	8-(OAB/DF - 2003) A prisão administrativa, segundo o Direito pátrio será:
	9- (OAB/DF - 2003) O auto de prisão em flagrante:
	10-(OAB/DF - 2004) Acerca das prisões provisórias, assinale a premissa correta:

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