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A Escola Clássica — David Ricardo A QUESTÃO DA MOEDA ➢O padrão ouro poderia ser restaurado seguramente se o banco reduzisse sua circulação de papel-moeda primeiro. ➢ Ricardo propôs o padrão em barras de ouro. O Banco da Inglaterra deveria comprar e vender as barras de ouro, em vez de cunhar a moeda em demanda, com no mínimo 20 onças como uma transação mínima. A TEORIA DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES E DA RENDA ➢A lei dos rendimentos decrescentes e a teoria da renda se desenvolvera m em resposta ao debate sobre as leis dos cereais. ➢ Renda, disse Ricardo, “é aquela porção da produção da terra que é paga aos seus proprietários pelo uso dos poderes originais e indestrutíveis do solo". Ele modificou essa definição ao incluir como renda os investimentos de capital no longo prazo que foram vinculados à terra e sua produtividade. De acordo com Ricardo, a renda surge das margens intensiva e extensiva de cultivo. A Escola Clássica — David Ricardo RENDA NA MARGEM EXTENSIVA DE CULTIVO ➢ para um mesmo volume de capital e de trabalho, obtém-se quantidade menor de produto. Se for utilizada em cada tipo de terra maior quantidade de determinado fator, e deixar os demais constantes, a produtividade marginal de determinado fator decresce. A RENDA NA MARGEM INTENSIVA DE CULTIVO ➢Devido a lei dos rendimentos decrescentes, a renda também surge do cultivo intensivo da terra. Se as unidades sucessivas de mão-de-obra e capital são acrescentadas a um pedaço de terra enquanto a tecnologia permanece constante, cada unidade de investimento acrescentada agregara menos ao resultado do que as unidades anteriores. VALOR DE TROCA ➢ Para uma mercadoria ter valor de troca, ela deveria ter o valor de uso. A utilidade (satisfação subjetiva de uma necessidade) não é a medida de valor de permuta, embora seja essencial para ela. Possuindo utilidade, ou valor de uso, as mercadorias derivam seu valor de troca de duas origens: (1) sua escassez e (2) a quantidade de trabalho exigida para obtê-las. Para esses itens, a oferta é fixa e, portanto, a demanda será o fator principal na determinação do valor de troca. A Escola Clássica — David Ricardo PREÇOS RELATIVOS ➢ Se o preço de mercado sobe acima do preço natural, os lucros aumentam e mais capital e utilizado para produzir a mercadoria. Se o preço de mercado cai, o capital sai da indústria. As ações dos indivíduos que procuram a máxima vantagem tendem a igualar as taxas de lucro e a manter os preços de mercado proporcionais aos valores. Preços no curto prazo dependem da oferta e da demanda, mas os valores no longo prazo dependem dos custos reais de produção, e os custos relativos reais de produção de duas mercadorias são quase proporcionais a quantidade total de trabalho exigida para o processo inteiro de produção. A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ➢A Economia Politica deveria especialmente ser chamada de uma investigação sobre as leis que determinam a divisão de produção da indústria entre as classes que contribuem para sua formação. Nenhuma lei pode ser imposta relativamente a quantidade, mas uma toleravelmente correta pode ser imposta relativamente as proporções. A Escola Clássica — David Ricardo O TEOREMA RICARDIANO DA EQUIVALENCIA ➢ indica que um aumento dos gastos do governo, ou um corte de impostos no presente, não afeta a demanda agregada da economia. Ou seja, não seria uma forma de gerar desenvolvimento no longo prazo. SALÁRIOS ➢Quando o preço de mercado do trabalho sobe acima do preço natural, um trabalhador pode educar uma grande e saudável família. A medida que a população cresce, os salários caem para o preço natural ou ate mesmo abaixo. Quando o preço de mercado do trabalho é inferior ao preço natural, a miséria reduz a população trabalhista a e os salários aumentam. Portanto, a tendencia no longo prazo é que os trabalhadores recebam o mínimo par a subsistência. LUCROS ➢ Ricardo pensava que a taxa de lucro cairia por causa do aumento da dificuldade do cultivo dos alimentos para uma população crescente e isso o preocupava. Ele achava que a queda das taxas de lucros conteria o acúmulo e o investimento de capital e, por último, produziria um estado fixo. Esse estado seria alcançado quando o novo investimento cessasse, quando a população não pudesse crescer mais porque os limites da produção de alimentos tinham sido atingidos e quando cada excedente disponível tivesse sido apropriado como renda. A Escola Clássica — David Ricardo RENDAS ➢A medida que a população cresce, o aumento da demanda por alimentos elevara seu preço, isso trará as terras mais pobres para o cultivo e fará com que as melhores terras sejam cultivadas mais intensamente. As rendas, portanto, aumentarão. Os salários nominais também aumentarão para manter o salario natural ou de subsistência. lMPLlCACÕES POLÍTICAS ➢ Ricardo se opôs fortemente as leis dos cereais. Pelo cancelamento das tarifas e de outras restrições sobre a importação de grãos, o interesse da sociedade seria promovido a custa dos proprietários de terras. Os preços mais baixos dos grãos reduzira o a renda e aumentarão os lucros, aumentando assim o acumulo de c capital, sustentando as reservas de salários e retardando a chegada do estado fixo. A TEORIA DOS CUSTOS COMPARATIVOS ➢ Ricardo baseou sua explicação da lei dos custos comparativos no numero de unidades de trabalho necessário para produzir uma quantidade especifica de tecido e de vinho em dois países: Inglaterra e Portugal. Afirmar que leva uma certa soma de trabalho para produzir cada unidade de tecido ou vinho também é afirmar que uma certa quantidade de vinho ou tecido pode ser produzida com cada unidade de trabalho. A Escola Clássica — David Ricardo O DESEMPREGO SEGUNDO RICARDO ➢ Ricardo pensava que, no longo prazo, o efeito da introdução do maquinário poderia ser mais favorável do que o efeito no curto prazo. Mesmo que o lucro do capital do capitalista se mantenha o mesmo depois do investimento elevado no maquinário, mais pode ser economizado porque o custo dos bens de consumo produzidos cai. Assim, o capitalista pode investir mais, empregando no final, novamente, a popula0.o excedente. Portanto, provavelmente o desemprego tecnológico deve ser apenas um problema no curto prazo para os trabalhadores, mas um problema muito real.
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