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Nova Lei de Abuso de Autoridade

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Licensed to Larissa Silva Verdinassi - verdinassilari@gmail.com - 702.416.921-48 - HP07415810188326
 
 
 
AUTOR 
IGOR SUSANO 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE 
21 QUESTÕES COMENTADAS INÉDITAS 
 
 
 
 
 
1ª edição 
Fev./2020 
 
 
 
 
 
 
 
O uso deste material para fins comerciais é expressamente proibido. 
A reprodução, total ou parcial, desta obra depende da autorização expressa do autor. 
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NOTA AO LIVRO 
Este livro possui 21 questões comentadas inéditas sobre a nova Lei de Abuso de 
Autoridade. São questões autorais, criadas com base nas mudanças que com certeza serão 
tema das provas dos concursos públicos. Todas as questões foram elaboradas com base na 
metodologia utilizada pela banca CESPE, na modalidade certo/errado. 
Este material tem o objetivo de levar aos concurseiros as mudanças trazidas pela nova 
Lei de Abuso de Autoridade (Lei n. 13.869/2019, que revogou expressamente a antiga Lei de 
Abuso de Autoridade – Lei n. 4.898/1965). As questões apresentam comentários objetivos e 
simplificados, e o e-book apresenta uma formatação que procura facilitar a leitura, para que 
ela não fique cansativa. 
Isso é tudo que precisa saber sobre o livro. Vamos em busca da aprovação? =] 
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NOTA SOBRE O AUTOR E OUTRAS CONSIDERAÇÕES 
Olá. Meu nome é Igor Susano, sou Professor Comentarista no Gran Cursos Questões, 
Advogado e pós-graduado em Direito Constitucional, disciplina que é a minha maior paixão na 
área do Direito. Por causa dessa paixão, criei a página @RevisãoConstitucional, no Instagram. 
Tenho o propósito de produzir materiais de qualidade que não pesem no bolso do 
concurseiro. E, em virtude do custo/benefício, 05 e-books recheados de questões comentadas 
foram elaborados, somente em 2019! Este e-book é o segundo e-book de 2020, e muitos outros 
serão lançados ao longo deste ano. 
Para que eu continue produzindo os e-books que vocês tanto gostam, peço que colabore 
com o meu trabalho: incentive o seu amigo concurseiro a comprar uma cópia deste material, 
ao invés de simplesmente repassar a sua cópia para ele. O preço é extremamente em conta, 
não irá fazer muita diferença no bolso do seu amigo, mas será de enorme ajuda para mim. 
Cada e-book produzido representa inúmeras horas de trabalho elaborando os comentários, a 
formatação do livro e a capa dele, os materiais de divulgação, a página na internet etc. (sim, 
tudo isso é feito por apenas uma pessoa). 
Tudo certo? Vamos os estudos! 
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Sumário 
NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE ...................................................................................... 1 
Questão 01 ......................................................................................................................................... 1 
Questão 02 ......................................................................................................................................... 2 
Questão 03 ......................................................................................................................................... 3 
Questão 04 ......................................................................................................................................... 3 
Questão 05 ......................................................................................................................................... 4 
Questão 06 ......................................................................................................................................... 5 
Questão 07 ......................................................................................................................................... 5 
Questão 08 ......................................................................................................................................... 6 
Questão 09 ......................................................................................................................................... 6 
Questão 10 ......................................................................................................................................... 7 
Questão 11 ......................................................................................................................................... 7 
Questão 12 ......................................................................................................................................... 8 
Questão 13 ......................................................................................................................................... 9 
Questão 14 ......................................................................................................................................... 9 
Questão 15 ....................................................................................................................................... 10 
Questão 16 ....................................................................................................................................... 11 
Questão 17 ....................................................................................................................................... 11 
Questão 18 ....................................................................................................................................... 12 
Questão 19 ....................................................................................................................................... 12 
Questão 20 ....................................................................................................................................... 13 
Questão 21 ....................................................................................................................................... 14 
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1 PACOTE ANTICRIME – 61 Questões Comentadas 
NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE 
Lei n. 13.869/2019 
QUESTÃO 01 
Julgue o item que se segue, relativo à nova Lei de Abuso de Autoridade. 
Para que as condutas definidas na Lei de Abuso de Autoridade – Lei n. 13.869/2019 sejam 
consideradas crime de abuso de autoridade, o agente deve ter a finalidade específica de 
prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho 
ou satisfação pessoal. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
A questão traz corretamente uma das disposições gerais da nova Lei de Abuso de Autoridade. 
Vejamos: 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente 
público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-
las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído. 
§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade
quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou 
beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação 
pessoal. 
§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não
configura abuso de autoridade. 
Portanto, o elemento subjetivo dos crimes de abuso de autoridade possui uma finalidade 
específica, ou seja, um dolo específico, previsto no § 1º do art. 1º. 
GABARITO: certo. 
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2 61 Questões Comentadas – PACOTE ANTICRIME 
QUESTÃO 02 
A respeito dos sujeitos do crime de abuso de autoridade, julguem o item a subsequente,levando em conta a nova Lei de Abuso de Autoridade. 
É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou 
não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, excetuando-se os 
servidores militares, uma vez que suas condutas são tratadas por legislação militar 
específica. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
De acordo com a nova Lei de Abuso de Autoridade, tanto os servidores públicos civis quanto 
os militares podem ser o sujeito ativo do crime de abuso de autoridade. 
O art. 2º da Lei de Abuso de Autoridade é o dispositivo que trata do sujeito ativo do crime de 
abuso de autoridade. É uma norma bem detalhada, como veremos mais abaixo. 
A primeira parte da questão está de acordo com o caput do art. 2º da nova Lei de Abuso de 
Autoridade. Porém, a parte final (sobre os militares) vai contra o inciso I do art. 2º. 
Vejamos o que diz o referido dispositivo legal: 
Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, 
servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, 
compreendendo, mas não se limitando a: 
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; 
II - membros do Poder Legislativo; 
III - membros do Poder Executivo; 
IV - membros do Poder Judiciário; 
V - membros do Ministério Público; 
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas. 
É importante frisar que o parágrafo único do art. 2º dispõe o que a Lei de Abuso de Autoridade 
considera como agente público: 
Art. 2º, parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele 
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, 
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, 
cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo. 
GABARITO: errado. 
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3 PACOTE ANTICRIME – 61 Questões Comentadas 
QUESTÃO 03 
Em relação aos efeitos da condenação pela prática de crime de abuso de autoridade, 
julgue o item a seguir, considerando a nova Lei de Abuso de Autoridade. 
São efeitos automáticos da condenação tornar certa a obrigação de indenizar o dano 
causado pelo crime e a perda do cargo, mandato ou função pública. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
A nova Lei de Abuso de Autoridade apresenta, em seu art. 4º, os efeitos da condenação pela 
prática de crime de abuso de autoridade. Vejamos abaixo: 
Art. 4º São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, 
a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos 
danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; 
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período 
de 1 (um) a 5 (cinco) anos; 
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. 
De fato, tornar certa a obrigação de indenizar o causado pelo crime (inciso I) e a perda do cargo, 
mandato ou função pública (inciso II) são efeitos da condenação pela prática do referido delito. 
Porém, conforme o parágrafo único do art. 4º, apenas o efeito disposto no inciso I é 
automático: 
Art. 4º, parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo 
são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade 
e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença. 
Além de os efeitos arrolados nos incisos II e III não serem automáticos, eles são condicionados 
à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade, e sua motivação deve estar 
fundamentada na sentença. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 04 
Quanto às penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade 
previstas na nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item subsecutivo. 
A nova Lei de Abuso de Autoridade prevê como penas restritivas de direitos a prestação 
de serviços à comunidade ou a entidades públicas, bem como a suspensão do exercício 
do cargo, função ou mandato, podendo ambas ser aplicadas autônoma ou 
cumulativamente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
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4 61 Questões Comentadas – PACOTE ANTICRIME 
COMENTÁRIOS 
A questão aborda o art. 5º da nova Lei de Abuso de Autoridade, que dispõe: 
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade 
previstas nesta Lei são: 
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; 
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) 
a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; 
III - (VETADO). 
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou 
cumulativamente. 
 GABARITO: certo. 
QUESTÃO 05 
No que tange à responsabilidade do agente, julgue (C ou E) o item subsequente, com 
base na nova Lei de Abuso de Autoridade. 
As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se 
podendo questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões 
tenham sido decididas no juízo criminal. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
A questão tem como base o princípio da independência entre as instâncias. Conforme esse 
princípio, as instâncias cível, administrativa e penal são independentes entre si. Por isso, o 
sujeito, pela prática de determinado ato, pode ser punido em uma instância, mas absolvido 
em outra. 
Como exceção, o ordenamento jurídico brasileiro costuma trazer duas hipóteses, nas quais a 
instância penal interfere diretamente nas outras duas instâncias: condenação penal ou 
absolvição penal que negue a existência do fato ou sua autoria. 
Tendo em vista a exceção mencionada, havendo condenação penal, o sujeito necessariamente 
seria condenado nas instâncias civil e administrativa; da mesma maneira, no caso de 
absolvição penal, desde que negue a existência do fato ou sua autoria, o sujeito seria absolvido 
nas demais esferas. 
A nova Lei de Abuso de Autoridade enfatizou o princípio da independência entre as instâncias, 
suprimindo a referida exceção, conforme dispõe a leitura do art. 7º: 
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, 
não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando 
essas questões tenham sido decididas no juízo criminal. 
GABARITO: certo. 
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5 PACOTE ANTICRIME – 61 Questões Comentadas 
QUESTÃO 06 
Julgue o item a seguir, a respeito da responsabilidade do agente perante a nova Lei de 
Abuso de Autoridade. 
Por expressa vedação da nova Lei de Abuso de Autoridade, a sentença penal que 
reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em 
estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito não faz coisa 
julgada em âmbito cível e em âmbito penal. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
É justamente o contrário. Embora a nova Lei de Abuso de Autoridade tenha dado mais ênfase 
ao princípio da independência entre as instâncias, ainda há exceções, como é o caso previsto 
no art. 8º: 
Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, 
a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de 
necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legalou no 
exercício regular de direito. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 07 
Com relação aos crimes trazidos pela nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item 
subsequente. 
Cometerá crime a autoridade judiciária que deixar de relaxar a prisão manifestamente 
ilegal ou de substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa, quando 
manifestamente cabível. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
A questão traz duas das hipóteses de crime previstas na nova Lei de Abuso de Autoridade. 
Vejamos o que dispõe o art. 9º: 
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade 
com as hipóteses legais: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de 
prazo razoável, deixar de: 
I - relaxar a prisão manifestamente ilegal; 
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6 61 Questões Comentadas – PACOTE ANTICRIME 
II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder 
liberdade provisória, quando manifestamente cabível; 
III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível. 
A nova Lei de Abuso de Autoridade tipificou diversas condutas que veremos ao longo das 
próximas questões. 
Recomendo a leitura desses dispositivos, pois com certeza serão tema das provas de 
concursos públicos. 
GABARITO: certo. 
QUESTÃO 08 
A respeito dos crimes dispostos na nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item 
abaixo. 
A autoridade que, em qualquer hipótese, deixar de comunicar a prisão em flagrante ao 
juiz no prazo legal estará cometendo crime previsto na nova Lei de Abuso de Autoridade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
O enunciado apresenta divergência em relação à nova Lei de Abuso de Autoridade, pois só 
será crime quando a falta de comunicação da prisão em flagrante for injustificada: 
Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade 
judiciária no prazo legal: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Portanto, se a autoridade justificadamente deixar de comunicar a prisão em flagrante ao juiz 
no prazo legal, não haverá crime. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 09 
Considerando os crimes previstos na nova de Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item 
abaixo. 
A autoridade que, sob ameaça de prisão, constranger alguém a depor cometerá crime, 
exceto quando a pessoa se recusar a depor alegando que, em razão de função, 
ministério, ofício ou profissão, deva resguardar sigilo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
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7 PACOTE ANTICRIME – 61 Questões Comentadas 
É justamente o contrário. De acordo com o art. 15 da nova Lei de Abuso de Autoridade, a 
autoridade que “constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, 
ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo”, cometerá crime 
cuja pena é de detenção, de 01 a 04 anos, e multa. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 10 
Julgue o item subsequente, referente aos crimes previstos na nova Lei de Abuso de 
Autoridade. 
Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno é crime 
previsto na nova Lei de Abuso de Autoridade, salvo se o preso for capturado em flagrante 
delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
É justamente o que diz o art. 18 da nova Lei de Abuso de Autoridade: 
Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso 
noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, 
consentir em prestar declarações: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
As exceções previstas na lei são extremamente importantes. As bancas adoram fazer questões 
com base nelas. 
GABARITO: certo. 
QUESTÃO 11 
No que se refere aos crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item 
que se segue. 
Cometerá crime de abuso de autoridade aquele que mantiver, na mesma cela, criança 
ou adolescente na companhia de maior de idade. Por sua vez, aquele que mantiver 
criança ou adolescente em ambiente inadequado cometerá infração administrativa. 
 ( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
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8 61 Questões Comentadas – PACOTE ANTICRIME 
COMENTÁRIOS 
Ambas as condutas são crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade: 
Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de 
confinamento: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança 
ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, 
observado o disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e 
do Adolescente). 
Portanto, manter criança ou adolescente em ambiente inadequado não é infração 
administrativa, e sim crime. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 12 
Acerca dos crimes tipificados na nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item a seguir. 
A autoridade que, sem determinação judicial, invadir ou adentrar em imóvel alheio, ou 
nele permanecer, cometerá crime previsto na nova Lei de Abuso de Autoridade. Caso a 
autoridade coaja alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso 
ao imóvel, o crime terá sido praticado na sua modalidade qualificada. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
A primeira parte do enunciado está em consonância com o disposto no caput do art. 22 da 
nova Lei de Abuso de Autoridade. Vejamos: 
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade 
do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas 
mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas 
em lei: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Porém, há um detalhe importante sobre a nova Lei de Abuso de Autoridade: nenhum dos 
crimes possui uma forma qualificada. 
Vale destacar, também, que diversos desses crimes possuem uma forma equiparada, como é 
o caso do crime previsto no caput do art. 22. 
Conforme o inciso I do § 1º do art. 22, “incorre na mesma pena, na forma prevista no caput 
deste artigo, quem coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o 
acesso a imóvel ou suas dependências”. 
Portanto, a segunda parte do enunciado está errada. 
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9 PACOTE ANTICRIME – 61 Questões Comentadas 
Obs.: é possível identificar a “forma equiparada” do crime quando a Lei diz “incorre na mesma 
pena...”, “na mesma pena incorre quem...” etc. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 13 
No tocante aos crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item 
subsequente. 
Aquele que cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h ou antes das 
05h cometerá crime previsto na nova Lei de Abuso de Autoridade. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
Trata-se de outra forma equiparada do art. 22, que foi tema da questão anterior: 
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade 
do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas 
mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas 
em lei: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem: 
[...] 
III - cumpre mandado debusca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma 
horas) ou antes das 5h (cinco horas). 
GABARITO: certo. 
QUESTÃO 14 
Com referência à nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item seguinte, levando em 
conta os crimes nela dispostos. 
Impedir o preso, o réu solto ou o investigado de sentar-se ao lado de seu advogado e com 
ele se comunicar durante a audiência é crime de abuso de autoridade, salvo no curso de 
interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
 
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10 61 Questões Comentadas – PACOTE ANTICRIME 
COMENTÁRIOS 
A questão tem como base o disposto no parágrafo único do art. 20, que dispõe o seguinte: 
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com 
seu advogado: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o 
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou 
defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado 
e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no 
caso de audiência realizada por videoconferência. 
GABARITO: certo. 
QUESTÃO 15 
Considerado a nova Lei de Abuso de Autoridade, no que se refere aos crimes nela 
previstos, julgue o item a seguir. 
A nova Lei de Abuso de Autoridade prevê como crime proceder à obtenção de prova, em 
procedimento investigatório, por meio manifestamente ilícito, bem como fazer uso de 
prova conhecidamente ilícita, em desfavor do investigado. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
Estamos diante do crime previsto no caput do art. 25 da nova Lei de Abuso de Autoridade e da 
sua forma equiparada (parágrafo único). Vejamos abaixo: 
Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou 
fiscalização, por meio manifestamente ilícito: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do 
investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude. 
GABARITO: certo. 
 
 
 
 
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11 PACOTE ANTICRIME – 61 Questões Comentadas 
QUESTÃO 16 
Julgue o item que se segue, relativo aos crimes dispostos na nova Lei de Abuso de 
Autoridade. 
Cometerá crime de abuso de autoridade aquele que estender injustificadamente a 
investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado. No entanto, não haverá 
crime quando a autoridade estender de forma imotivada procedimento cujo prazo para 
conclusão ou execução é inexistente. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
Em ambos os casos, haverá crime, conforme prevê a nova Lei de Abuso de Autoridade: 
Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo 
do investigado ou fiscalizado: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para execução 
ou conclusão de procedimento, o estende de forma imotivada, procrastinando-o 
em prejuízo do investigado ou do fiscalizado. 
Assim, mesmo quando não houver prazo para execução ou conclusão do procedimento, 
estender injustificadamente a investigação também será crime de abuso de autoridade. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 17 
Com base nas disposições da nova Lei de Abuso de Autoridade, relativas aos crimes nela 
previstos, julgue o item subsequente. 
A Lei de Abuso de Autoridade prevê como crime requisitar instauração ou instaurar 
procedimento investigatório de infração penal ou administrativa, em desfavor de 
alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito funcional ou de infração 
administrativa. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
A questão traz a literalidade do caput do art. 27: 
Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de 
infração penal ou administrativa, em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício 
da prática de crime, de ilícito funcional ou de infração administrativa: 
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12 61 Questões Comentadas – PACOTE ANTICRIME 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Elaborei essa questão para atentá-lo ao termo “qualquer indício”, pois é algo que a banca pode 
cobrar nas provas considerando a questão como “errada”. Portanto, memorize! 
GABARITO: certo. 
QUESTÃO 18 
Com relação aos crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item 
subsecutivo. 
Aquele que negar ao interessado, seu defensor ou advogado o acesso a peças relativas a 
diligências em curso cometerá crime de abuso de autoridade, exceto quando o sigilo for 
imprescindível. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
Como regra, negar ao interessado ou ao seu defensor o acesso a peças relativas a diligências 
em curso é crime previsto na nova Lei de Abuso de Autoridade. 
Entretanto, quando o sigilo for imprescindível à diligência em curso, a negativa de acesso às 
peças que lhe dizem respeito não será considerado crime. 
Vejamos o que diz a nova Lei de Abuso de Autoridade: 
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de 
investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro 
procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como 
impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências 
em curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja 
imprescindível: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
O mesmo se aplica às peças relativas a diligências futuras. 
GABARITO: certo. 
QUESTÃO 19 
Em um processo judicial, o juiz decretou a indisponibilidade de ativos financeiros de 
Pedro para a satisfação da dívida de que trata a ação judicial. No entanto, a quantia 
bloqueada pelo magistrado extrapolou exacerbadamente o valor estimado para a 
satisfação da dívida. Em virtude disso, Pedro manifestou-se demonstrando a 
excessividade da medida. 
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13 PACOTE ANTICRIME – 61 Questões Comentadas 
No que tange aos crimes dispostos na nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item a 
seguir. 
Caso o magistrado deixe de corrigir o valor decretado indisponível, ele estará incorrendo 
em infração administrativa, motivo pelo qual será encaminhada ao CNJ cópia dos autos 
para a apuração de eventual responsabilidade administrativa. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
No caso acima, o magistrado não estará cometendo infração administrativa, e sim crime 
previsto na nova Lei de Abuso de Autoridade: 
Art. 36. Decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em 
quantia que extrapole exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da 
dívida da parte e, ante a demonstração, pela parte, da excessividade da medida, 
deixar de corrigi-la: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
GABARITO: errado. 
QUESTÃO 20 
Em relação à nova Lei de Abuso de Autoridade, bem como aos crimes nela dispostos, 
julgue o item abaixo. 
O magistrado que demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de 
que tenha requerido vista em órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu 
andamento ou retardar o julgamento, estará cometendo crime, ressalvada a hipótese 
de relevante interesse social, que deverá serexpressamente justificado. 
 ( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
Não há que se falar em relevante interesse social expressamente justificado. Se o magistrado 
procrastinar o andamento ou retardar o julgamento de processo que pediu vista, ele estará 
cometendo crime, conforme o art. 37 da nova Lei de Abuso de Autoridade: 
Art. 37. Demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de que 
tenha requerido vista em órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu 
andamento ou retardar o julgamento: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
GABARITO: errado. 
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14 61 Questões Comentadas – PACOTE ANTICRIME 
QUESTÃO 21 
A respeito dos crimes definidos pela nova Lei de Abuso de Autoridade, julgue o item 
subsequente. 
Tício, Delegado de Polícia Civil, é responsável por procedimento investigatório que apura 
o cometimento do crime de roubo (art. 157 do CP). Durante as investigações, foi 
constatado, por meio de câmeras de segurança, que Caio, no momento do crime, esteve 
próximo ao local onde ocorreu o delito portando um revólver, arma utilizada pelo 
infrator, segundo a vítima. 
Convicto de que Caio cometeu o crime de roubo, Tício concedeu entrevista ao jornal local 
informando que Caio, com base nas filmagens e no depoimento da vítima, é o autor do 
crime e que qualquer informação sobre ele seria de grande ajuda para as autoridades. 
Dias após a entrevista, Tício concluiu as apurações e encaminhou os autos ao Ministério 
Público para eventual oferecimento de denúncia. 
Com base no exposto, observa-se que Tício, ao atribuir a autoria do crime mencionado a 
Caio, agiu corretamente, uma vez que a nova Lei de Abuso de Autoridade afirma que o 
responsável pelas investigações não deve utilizar qualquer meio de comunicação, 
inclusive as redes sociais, para atribuir a culpa a alguém, exceto quando houver provas 
robustas de que aquele sujeito é o autor do crime. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
COMENTÁRIOS 
A nova Lei de Abuso de Autoridade dispõe de maneira diversa. Ela diz que o responsável pelas 
investigações que utilizar qualquer meio de comunicação para antecipar a culpa, antes de 
concluídas as apurações e formalizada a acusação, cometerá crime de abuso de autoridade. 
Vejamos: 
Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, 
inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e 
formalizada a acusação: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Portanto, Tício, ainda que diante de provas robustas, cometeu crime de abuso de autoridade, 
pois atribuiu a autoria do crime a Caio antes de concluir as apurações. 
GABARITO: errado. 
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