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Nova lei de abuso de autoridade

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MATERIAL DE APOIO ESQUEMATIZADO
A finalidade deste material não é exaurir o conteúdo, mas trazer de forma complementar, direcionada e 
esquematizada, fazendo com que o aluno tenha contato com os temas de maior incidência nas provas 
de concursos públicos, baseando-se em pesquisas e análise das provas e na nossa experiência.
Além disso, utilizamos o processo de aprendizado avançado, explicitando informações na medida 
suficiente e necessária para que o aluno consiga estudar, revisar e memorizar com qualidade. 
Nosso conteúdo é exclusivo para nossos alunos, a confecção do material leva em conta o “tempo” que 
você não tem hoje para estudar, por isso o material oferece uma linguagem objetiva e com diversas técnicas 
para facilitar a sua memorização e afastar a curva do esquecimento. 
Estamos com as matrículas abertas na TURMA CARREIRA POLICIAL que abrangerá os concursos de 
Agente, Investigador, Inspetor e Escrivão da PC/DF, PA, PR, CE, RJ, RN, AL, BA, AM, MT etc.
Serão mais de 7 mil vagas em 2020. Veja o quadro de informações ao final do material e se planeje.
WhatsApp (47) 98885-9764 
Saiba mais sobre nossas turmas
LEI 13.869/2019 – NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE 
SUMÁRIO
1. Conceito ......................................................................................................................................................4
1.1. Sujeito: Ativo X Passivo (dupla subjetividade passiva) .................................................................... 4
1.1.1. Elemento subjetivo especial ............................................................................................... 6
1.2. Ação Penal: Pública X Privada subsidiária da pública ..................................................................... 7
1.2.1. Efeitos da condenação ..................................................................................................... 10
1.2.2. Penas restritivas de direitos .............................................................................................. 12
1.2.3. Sanções de natureza civil e administrativa ....................................................................... 12
1.2.4. Competência: Justiça Federal X Estadual X Militar .......................................................... 14
2. Dos Crimes e das Penas .........................................................................................................................15
3. Alterações de legislação penal especial ................................................................................................23
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Informação de relevância sobre a vacância desta nova legislação extravagante que foi alterada duas vezes, 
no entanto, não houve alteração quanto à sua vacatio, na qual previu em seu artigo 45, o lapso temporal 
de 120 dias para sua vigência, nesta senda, vale a contagem a partir da primeira publicação, a do dia 
5/9/2019.
Como regra, seguem o comando do artigo 8ª da Lei Complementar 95/98, com a redação dada pela 
LC 107/2001, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme 
determina o parágrafo único do artigo 59 da Constituição Federal. 
Neste sentido, o artigo 8º, §1º da aludida Lei Complementar, “para entrada em vigor das leis que estabeleçam 
período de vacância”, incluindo-se a “data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia 
subsequente à sua consumação integral.” 
Portanto, contando-se 120 dias incluindo-se o dia 05 de setembro de 2019, seu o transcurso encerra no dia 
2 de janeiro de 2020, entrando em vigor no dia subsequente, portanto no dia 3 de janeiro de 2020.
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1. Conceito
1.1. Sujeito: Ativo X Passivo (dupla subjetividade passiva)
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
DOUTRINA
Quem pode ser considerado SUJEITO ATIVO na nova Lei de abuso de autoridade?
Resposta: É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da 
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a (rol exemplificativo): 
Art.2º
I. servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II. membros do Poder Legislativo;
III. membros do Poder Executivo;
IV. membros do Poder Judiciário;
V. membros do Ministério Público;
VI. membros dos tribunais ou conselhos de contas.
 ATENÇÃO!
Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente 
ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de 
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo 
caput deste artigo (Parágrafo único do art.2º). 
Quem pode ser considerado SUJEITO PASSIVO na Nova Lei de Abuso de Autoridade?
Resposta: A pessoa física ou jurídica diretamente atingida ou prejudicada pela conduta abusiva e o Estado 
(Poder Público).
O que se entende por “DUPLA SUBJETIVIDADE PASSIVA”?
Resposta: A doutrina destaca que os crimes de abuso de autoridade previstos na Lei nº 13.869/2019 são 
delitos de “dupla subjetividade passiva”. 
Por quê?
Resposta: São condutas que atingem dois sujeitos passivos.
Quais seriam os DUPLOS sujeitos passivos?
Resposta: O sujeito passivo principal ou imediato é a pessoa física ou jurídica diretamente atingida ou 
prejudicada pela conduta abusiva. 
O sujeito passivo secundário ou mediato é o Estado (Poder Público) que tem a sua imagem, credibilidade 
e até patrimônio ofendidos quando um agente seu pratica ato abusivo.
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Vejamos o Quadro Esquemático:
SUJEITOS
ATIVO PASSIVO
Qualquer agente público, seja servidor público ou 
não, da administração direta, indireta ou fundacional, 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Municípios e de Território.
Principal ou imediato: Pessoa física ou jurídica 
diretamente atingida ou prejudicada pela conduta 
abusiva. 
Secundário ou mediato: o Estado (Poder Público) 
que tem a sua imagem, credibilidade e até patrimônio 
ofendidos quando um agente seu pratica ato abusivo.
TEMA POTENCIAL
Os crimes previstos na Lei nº 13.869/2019 são próprios, ou seja, só podem ser praticados por “agentes 
públicos”, nos termos do art. 2º.
Nota-se a ausência de previsão do “particular” como autor do crime de abuso de autoridade, na 
medida em que não possui atribuições públicas.
Em que pese o particular não constar na relação do art. 2º da Nova Lei de Abuso de Autoridade, pode praticar 
o crime de abuso de autoridade quando atua em conjunto com um agente público e, excepcionalmente, 
ainda que atue sozinho.
 VAI CAIR NA PROVA!
Embora sejam crimes próprios, os delitos previstos na Lei nº 13.869/2019 admitem a coautoria e a 
participação. Isso porque a qualidade de “agente público”, por ser elementar do tipo, comunica-se aos 
demais agentes, nos termos do art. 30 do Código Penal, desde que eles tenham conhecimento dessa 
condição pessoal do autor.
TOME NOTA
Para você que não conhece o “tome nota”, aqui são expostas as redações legais debatidas 
anteriormente.
Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da 
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:
I. servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II. membros do Poder Legislativo;
III. membros do Poder Executivo;
IV. membros do Poder Judiciário;
V. membros do Ministério Público;
VI. membros dos tribunais ou conselhos de contas.
Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,contratação ou qualquer outra 
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo 
caput deste artigo.
 VAMOS PRATICAR
1. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) A Lei nº 13.869/2019 não define em 
seu rol a possibilidade da prática do crime de abuso de autoridade por parte de um Defensor Público. Neste 
sentido, a doutrina considera que o art. 2º da referida Lei é numerus clausus (lista fechada)
Certo ou Errado
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2. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Os crimes de abuso de autoridade 
previstos na Lei nº 13.869/2019 são delitos de dupla subjetividade passiva. Neste sentido, o sujeito passivo 
principal ou imediato é o Estado e o sujeito passivo secundário ou mediato é a pessoa física ou jurídica. 
Certo ou Errado
 GABARITOS COMENTADOS
1. COMENTÁRIO: A pegadinha está na afirmação que a Nova Lei de Abuso de Autoridade tem seu rol de 
“agente ativo” fechado (numerus clausus), haja vista que o próprio legislador entendeu de forma diversa. 
Vejamos a parte final do artigo 2º desta Lei: “É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente 
público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a”: 
(...). 
Pois bem, isso quer dizer que a lista é aberta, que além dos: I - servidores públicos e militares ou pessoas 
a eles equiparadas; II - membros do Poder Legislativo; III - membros do Poder Executivo; IV - membros do 
Poder Judiciário; V - membros do Ministério Público; VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas; 
outros agentes públicos podem figurar como sujeito ativo no crime de abuso de autoridade. 
O item está errado.
2. COMENTÁRIO: A pegadinha está na troca da conceituação entre Sujeito Imediato e Mediato. Vejamos: 
O sujeito passivo principal ou imediato é a pessoa física ou jurídica diretamente atingida ou prejudicada 
pela conduta abusiva. Enquanto o sujeito passivo secundário ou mediato é o Estado que tem a sua 
imagem, credibilidade e até patrimônio ofendidos quando um agente seu pratica ato abusivo.
O item está errado.
1.1.1. Elemento subjetivo especial
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
DOUTRINA
O que seria “elemento subjetivo especial” na Nova Lei de Abuso de Autoridade?
Resposta: Inicialmente, destaca-se que NÃO há delito culposo de abuso de autoridade, porquanto 
TODOS os delitos previstos na Lei nº 13.869/2019 são dolosos. Ademais, exige-se para sua ocorrência o 
elemento subjetivo especial, ou seja, especial fim de agir, “antigo dolo específico”.
É o que está preceituado no § 1º do art. 1º da Lei: “As condutas descritas nesta Lei constituem crime de 
abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem 
ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal”. 
Vejamos o Quadro Esquemático:
ELEMENTO SUBJETIVO ESPECIAL DOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE
O agente só comete crime de abuso de autoridade se:
Ao praticar a conduta tinha a finalidade específica 
de:
1) prejudicar alguém
ou
2) beneficiar a si mesmo ou a terceiro
Tiver praticado a conduta por mero capricho ou 
satisfação pessoal.
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CUIDADO!
A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade 
(§ 2º do art.1º). Tais situações são consideradas causa de exclusão da tipicidade.
TOME NOTA
Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, 
que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.
§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente 
com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por 
mero capricho ou satisfação pessoal.
§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
 VAMOS PRATICAR
3. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) As condutas descritas na nova Lei 
de abuso de autoridade só podem ser praticadas dolosamente. Neste caso, a divergência na interpretação de 
lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade por haver a exclusão da tipicidade.
Certo ou Errado
 GABARITO COMENTADO
3. COMENTÁRIO: Pois bem, questão tranquila e muito importante para provas futuras. Fique atento com 
as regras expostas em epígrafe, com certeza as bancas irão cobrar muitas questões sobre este tema.
O item está certo.
1.2. Ação Penal: Pública X Privada subsidiária da pública
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
DOUTRINA
Qual é a ação penal dos crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade?
Resposta: A Lei prevê expressamente que os crimes nela previstos são de ação penal pública 
INCONDICIONADA.
Ainda, estabelece a Lei que será admitida a ação privada (no prazo de seis meses, contado da data em 
que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia) se a ação penal pública não for intentada no prazo 
legal (Ação penal privada subsidiária da pública), cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la 
e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, 
interpor recurso e, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
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Vejamos as espécies de Ações Penais e suas definições no Quadro:
AÇÃO PENAL PÚBLICA
Incondicionada Condicionada à representação 
da vítima
Condicionada à requisição do 
Ministro da Justiça
É a mais comum, aplica-se quando 
o texto legal não especifica que é 
cabível outro tipo de ação.
Depende de representação do 
ofendido para instauração do 
inquérito ou oferecimento da 
denúncia.
Atende razões de ordem política e 
dependem de ordem ministerial.
Não cabe à vítima perdoar o 
acusado.
O ofendido ou seu representante 
legal devem exercer o direito 
de ação até 6 meses após o 
conhecimento da autoria.
Nos crimes contra a honra, 
praticados contra o Presidente da 
República e delitos praticados por 
estrangeiros contra brasileiros fora 
do Brasil.
É indisponível, o MP não pode 
desistir da ação, pode apenas 
pedir absolvição ou oferecer 
acordo ou transação penal.
Após o oferecimento da 
denúncia, a ação passa a 
titularidade para o MP e o ofendido 
não decide mais sobre os rumos 
do processo.
A requisição pode ser feita a 
qualquer tempo, até que seja 
extinta a punibilidade do agente 
infrator.
AÇÃO PENAL PRIVADA
Exclusiva Personalíssima Subsidiária da Pública
Pode ser promovida 
pelo ofendido ou por seus 
representantes legais
Pode ser promovida apenas pelo 
ofendido
Quando o MP perde o prazo de 05 
ou 15 dias para oferecer denúncia, 
o ofendido passa a ter esse direito, 
concomitante ao MP pelo prazo de 
06 meses.
O Ministério Público tem um prazo previsto na lei para o ajuizamento da ação penal pública. Se o membro do 
Parquet não oferecer a denúncia neste prazo, o ordenamento jurídico permite que o ofendido (a vítima) tome 
a providência que o MP deveria ter feito e ofereça a ação penal em nome próprio. Neste caso, o ofendido 
apresenta uma queixa-crime substitutiva (supletiva) da denúncia. 
O prazo para o oferecimento da denúncia está previsto no art. 46 do CPP: Estando o réu preso, será de 5 
dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial. Se o réu 
estiver solto ou afiançado, o prazo é de 15 dias.
Ação privada subsidiária é instrumento para suprir eventual inércia do MP, não para se contrapor à 
providência adotada pelo órgão ministerial.
Ao final do prazo legal previsto no art. 46 do CPP, omembro do Ministério Público tem, basicamente, quatro 
possibilidades:
1) oferecer denúncia;
2) requisitar a realização de novas diligências;
3) pedir o arquivamento;
4) requerer a declinação de competência.
Para que o ofendido possa ajuizar a ação privada subsidiária, é necessário que o membro do MP fique 
completamente inerte no prazo legal do art. 46 do CPP, ou seja, que não adote nenhuma dessas quatro 
providências.
Assim, se o Promotor de Justiça/Procurador da República pedir o arquivamento do inquérito policial, o 
ofendido, mesmo que discorde disso, não poderá ajuizar a ação privada subsidiária considerando que não 
houve inércia do MP. 
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Se o ofendido oferecer ação privada subsidiária neste caso, o juiz deverá rejeitar a queixa substitutiva por 
ilegitimidade de parte.
Resumindo, a ação privada subsidiária só pode ser ajuizada em caso de inércia do MP, não servindo como 
instrumento para que o ofendido discorde da providência tomada pelo Parquet.
LEGITIMIDADE
A legitimidade para a ação privada subsidiária é do ofendido (vítima) ou de seu representante legal (art. 
31 do CPP).
Prazo para oferecimento da ação privada subsidiária
Segundo o § 2º do art. 3º da nova Lei de abuso de autoridade, o ofendido tem o prazo de 6 meses para 
oferecer a queixa substitutiva:
Importante esclarecer que se trata de um prazo decadencial impróprio considerando que, mesmo após ele 
se esgotar, o Ministério Público pode ajuizar a denúncia ou tomar outras providências. O simples decurso do 
prazo de 6 meses não gera a extinção da punibilidade. 
A única consequência que acarreta é o fato de o ofendido não poder mais ajuizar a ação privada subsidiária 
não influenciando nos poderes do MP.
TOME NOTA
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao 
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos 
do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do 
querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se 
esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
 VAMOS PRATICAR
4. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Os crimes preceituados na nova Lei de abuso de autoridade são de ação penal pública incondicionada e será 
admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal
Certo ou Errado
 GABARITO COMENTADO
4. COMENTÁRIO: De acordo com o art. 3º da Lei 13.869/2019: Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são 
de ação penal pública incondicionada. § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não 
for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia 
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo 
tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
O item está certo.
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1.2.1. Efeitos da condenação
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
DOUTRINA
Quais são os efeitos da condenação na nova Lei de Abuso de Autoridade?
Resposta: A Lei 13.869/2019 estabelece como efeitos da condenação os seguintes:
1) Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do 
ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando 
os prejuízos por ele sofridos;
2) A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) 
anos;
BIZU!
Cuidado que ANTES na antiga Lei 4.898/65 era de até TRÊS anos. Vejamos: Art.6º, §3º, alínea c) perda do 
cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.
Possivelmente será uma das pegadinhas para tornar a questão errada será trocar o período de inabilitação 
de 1 (um) a 5 (cinco) anos para três.
3) A perda do cargo, do mandato ou da função pública (é condicionada à ocorrência de reincidência em crime 
de abuso de autoridade e não é automática, devendo ser declarada motivadamente na sentença).
 VAI CAIR NA PROVA!
Os efeitos previstos nos itens (2) e (3) em epígrafe são condicionados à ocorrência de REINCIDÊNCIA 
em crime de abuso de autoridade e NÃO será automática a perda do cargo, devendo ser declarada 
motivadamente na sentença.
FIQUE LIGADO!
Esse será um dos pontos mais cobrados nas provas de concurso.
Vejamos os efeitos da condenação do crime de abuso de autoridade e tortura, posto que os examinadores 
das bancas misturam os efeitos para induzir o candidato ao erro na hora da prova.
EFEITOS DA CONDENAÇÃO
Nova Lei de Abuso de Autoridade Lei dos crimes de Tortura
Tornar certa a obrigação de indenizar o dano 
causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento 
do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para 
reparação dos danos causados pela infração, 
considerando os prejuízos por ele sofridos;
A inabilitação para o exercício de cargo, mandato 
ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) 
anos;
A condenação acarretará a perda do cargo, função 
ou emprego público e a interdição para seu exercício 
pelo dobro do prazo da pena aplicada.
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A perda do cargo, do mandato ou da função pública 
NÃO será automática, devendo ser declarada 
motivadamente na sentença. 
A perda do cargo se dá automaticamente 
consoante entendimento firme da jurisprudência*.
JURISPRUDÊNCIA
*Ao analisar a controvérsia, o Min. Relator Nefi Cordeiro (STJ), observou que, de acordo com “a jurisprudência 
desta Corte, a perda do cargo decorrente dos efeitos do art. 92 do CP não constitui efeito automático da 
condenação, salvo a hipótese de crime de tortura, de modo que necessita de fundamentação específica na 
sentença condenatória, consoante parágrafo único do citado dispositivo legal”( recurso especial (STJ - REsp 
nº 1.737.795-GO)/2018). 
TOME NOTA
Art. 4º São efeitos da condenação:
I- tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do 
ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando 
os prejuízos por ele sofridos;
II- a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 
(cinco) anos;
III- a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência 
de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados 
motivadamente na sentença.
 VAMOS PRATICAR
5. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
A condenação por crime de abuso de autoridade acarreta automaticamente a perda do cargo, do mandato ou 
da função pública, além disso, será necessário a reincidência no referido delito.
Certo ou Errado
 GABARITO COMENTADO
5. COMENTÁRIO: A casca de banana está na PRIMEIRA PARTE em afirmar que a perda do cargo, 
mandado ou função pública é automática, quando, na verdade, a nova Lei de Abuso de Autoridade estabelece 
que este efeito da condenação NÃO é automático e DEVE SER declarado motivadamente na sentença.
A segunda parte da questão está correta: Art.4º, parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do 
caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e 
não são automáticos, devendo ser declarados motivadamentena sentença.
O item está errado.
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1.2.2. Penas restritivas de direitos
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
DOUTRINA
Quais são as penas restritivas de direitos previstas na Lei 13.869/2019?
Resposta: São duas, que podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente:
1) Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
2) Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com 
a perda dos vencimentos e das vantagens.
TOME NOTA
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:
I- prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
II- suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com 
a perda dos vencimentos e das vantagens;
III- (VETADO).
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.
 VAMOS PRATICAR
6. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
A nova Lei de Abuso de Autoridade estabelece que poderá ser aplicada pena restritiva de direitos consistente 
na suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, sem 
a perda dos vencimentos e das vantagens.
Certo ou Errado
 GABARITO COMENTADO
6. COMENTÁRIO: A pegadinha da questão está em afirmar que não haverá a perda dos vencimentos 
e das vantagens durante a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato. De acordo com o 
Art. 5º: As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: II - 
suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a 
perda dos vencimentos e das vantagens.
O item está errado.
1.2.3. Sanções de natureza civil e administrativa
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
DOUTRINA
Além das penas previstas na nova Lei de Abuso de Autoridade, podem ser aplicadas também sanções 
de natureza civil ou administrativa?
Resposta: Em regra, as penas (sanções criminais) previstas na Lei nº 13.869/2019 devem aplicadas 
independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis (princípio da independência 
de instâncias).
Assim, em regra, as responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal.
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VAI DESPENCAR NA PROVA!
Quais seriam as Exceções?
Resposta:
1) Se o juízo criminal decidir sobre a existência ou a autoria do fato, essas questões NÃO poderão mais 
ser questionadas nas esferas civil e administrativa.
2) Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que 
reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento 
de dever legal ou no exercício regular de direito.
Em caso de falta funcional, o órgão da corregedoria deverá ser informado.
As notícias de crimes previstos na Lei nº 13.869/2019 que descreverem falta funcional deverão ser informadas 
à autoridade competente com vistas à apuração.
TOME NOTA
Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou 
administrativa cabíveis.
Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão informadas 
à autoridade competente com vistas à apuração.
Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais 
questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo 
criminal.
Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal 
que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito 
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
 VAMOS PRATICAR
7. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Em regra, as responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, contudo, não se poderá 
mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tiverem sido decididas no 
juízo criminal.
Certo ou Errado
 GABARITO COMENTADO
7. COMENTÁRIO: A lei 13.869/2019 prevê em seu art. 7º: As responsabilidades civil e administrativa são 
independentes da criminal, NÃO se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando 
essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.
O item está certo.
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1.2.4. Competência: Justiça Federal X Estadual X Militar
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
DOUTRINA
De quem será a competência para julgar os crimes da nova Lei de Abuso de Autoridade?
Resposta: O primeiro passo para se definir a competência no caso de crimes da Lei do Abuso de Autoridade 
é verificar se a Constituição Federal prevê foro por prerrogativa de função para o agente público que 
praticou o delito.
Se a autoridade que praticou o delito no exercício das suas funções goza de foro por prerrogativa de função, 
deverá ser julgada pelo respectivo Tribunal.
Sendo a competência do juízo de 1ª instância, será necessário analisar se a competência é da Justiça 
Estadual ou Federal.
A competência para julgar o delito será, em regra, determinada pela esfera ao qual estiver vinculado o 
agente público que praticou o crime.
Assim, em regra:
Se o delito foi praticado por autoridade (agente público) federal no exercício dessa função: o crime 
será de competência da Justiça Federal, considerando que, neste caso, o delito terá sido praticado em 
detrimento de um serviço público federal. Obviamente, para a competência ser da Justiça Federal, o crime 
deve estar relacionado com as funções federais exercidas pelo agente público.
Se o delito foi praticado por autoridade (agente público) estadual ou municipal no exercício dessa 
função: o crime será, em regra, de competência da Justiça Estadual, que é residual.
Justiça Militar pode julgar crime de abuso de autoridade?
Resposta: Sim. Vejamos a Súmula 172, STJ: Compete à justiça comum processar e julgar militar por crime 
de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.
Destaca-se que esta súmula está superada pela Lei nº 13.491/2017, que alterou o art. 9º, II, do CPM.
Antes da alteração, se o militar, em serviço, cometesse abuso de autoridade ele seria julgado pela Justiça 
Comum porque o art. 9º, II, do CPM afirmava que somente poderia ser considerado como crime militar as 
condutas que estivessem tipificadas no CPM.
Assim, como o abuso de autoridade não está previsto no CPM, mas sim na Lei nº 4.898/65, este delito não 
podia ser considerado crime militar nem podia ser julgado pela Justiça Militar. 
 ATENÇÃO
Isso mudou com a nova redação dada pela Lei nº 13.491/2017 ao art. 9º, II, do CPM.
Com a mudança, a conduta praticada pelo agente, para ser crime militar com base no inciso II do art. 
9º, pode estar prevista no Código Penal Militar ou na legislação penal “comum”. Dessa forma, o abuso 
de autoridade, mesmo não estando previsto no CPM pode agora ser considerado crime militar (julgado 
pela Justiça Militar) com base no art. 9º, II, do CPM. Logo, a Justiça Militar pode sim julgar crime de abuso 
de autoridade.
JURISPRUDÊNCIA
1. O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do 
cargo e relacionados às funções desempenhadas1.
Súmula 147, STJ: Compete à justiça federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário 
público federal, quando relacionados com o exercício da função.
1 STF. Plenário AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900).
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 VAMOS PRATICAR
8. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) A Justiça Militarnão possui 
competência para julgar crime de abuso de autoridade.
Certo ou Errado
 GABARITO COMENTADO
8. COMENTÁRIO: Fique atento! O entendimento atual é de que a Justiça Militar pode sim julgar crime 
de abuso de autoridade conforme explicado acima. 
O item está errado.
2. Dos Crimes e das Penas 
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
IMPORTANTE
Prevê o art. 10 da nova Lei de Abuso de Autoridade: “Decretar a condução coercitiva de testemunha ou 
investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.”
Em que consistiria a Condução coercitiva
Resposta: A condução coercitiva consiste em capturar a testemunha, o perito, o ofendido, o investigado ou 
o réu e levá-lo, ainda que contra a sua vontade, à presença de uma determinada autoridade para que seja 
ouvido, identificado ou pratique outros atos de interesse da investigação ou da ação penal.
BIZU!
A condução coercitiva, embora não listada no rol das medidas cautelares diversas da prisão dos arts. 319 e 
320 do CPP, também funciona como medida cautelar de coação pessoal2.
A condução coercitiva é sempre determinada pelo magistrado?
Resposta: Não. A legislação prevê a possibilidade de que outras autoridades também determinem a 
condução coercitiva. 
Veja alguns exemplos:
1) autoridade policial;
2) membros do Ministério Público;
3) Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI).
IMPORTANTE!
O STF, recentemente, decidiu que não é válida a condução coercitiva do investigado ou do réu para 
interrogatório no âmbito da investigação ou da ação penal3.
O CPP, ao tratar sobre a condução coercitiva, prevê o seguinte:
“Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato 
que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença.”
2 LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Salvador: Juspodivm, 2019, p. 694. 
3 STF. Plenário. ADPF 395/DF e ADPF 444/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados em 13 e 14/6/2018 (Info 906). 
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O STF declarou que a expressão “para o interrogatório” prevista no art. 260 do CPP não foi recepcionada 
pela Constituição Federal.
Assim, caso seja determinada a condução coercitiva de investigados ou de réus para interrogatório, 
tal conduta poderá ensejar:
1) a responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade
2) a ilicitude das provas obtidas
3) a responsabilidade civil do Estado.
O delito previsto no art. 10 consiste em:
CONDUÇÃO COERCITIVA E ABUSO DE AUTORIDADE
Decretar condução 
coercitiva de...
Testemunha ou Investigado De forma manifestamente descabida; ou
Sem que a testemunha ou investigado tenham 
sido previamente intimados para comparecerem 
espontaneamente ao juízo
TEMA POTENCIAL!
Perceba, portanto, que existem DUAS HIPÓTESES em que haverá abuso de autoridade na condução 
coercitiva:
1) quando ela for manifestamente descabida; ou
2) quando a autoridade judicial não der oportunidade para que a testemunha ou o investigado compareçam 
espontaneamente ao juízo.
A primeira hipótese abrange a segunda. Isso porque se a testemunha ou o investigado não foram previamente 
intimados para comparecerem espontaneamente, essa condução coercitiva é abusiva, desproporcional, ou 
seja, é manifestamente descabida já que não houve recusa.
BIZU!
Vejamos os pontos relevantes que devem ser cobrados nos próximos concursos:
1) Os crimes serão punidos somente com detenção e multa, ou seja, NÃO há reclusão;
2) As penas de detenção serão de 6 meses a 2 anos ou 1 ano a 4 anos. Destarte, variam entre crimes 
de menor e de médio potencial ofensivo, cabendo em todos os delitos a suspensão condicional do 
processo, na forma do artigo 89 da Lei 9.099/95.
3) Não há majorantes;
4) A perda do cargo, agora, somente na reincidência.
 VAMOS PRATICAR
9. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Os crimes previstos na Lei 13.869/2019 podem ser punidos com reclusão.
Certo ou Errado
 GABARITO COMENTADO
9. COMENTÁRIO: Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade serão punidos somente com 
detenção e multa, ou seja, não há reclusão.
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O item está errado.
TEMA POLÊMICO!
O art. 22, §1º, inciso III desta nova Lei preceitua que: “cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar 
após as 21h ou antes das 5h”. 
Boa parte da doutrina já entendia que a expressão “durante dia” se tratava do “período compreendido entre 
as 6 e 18 horas; ou do amanhecer ao pôr do sol”. 
Oportuno destacar que o próprio Código de Processo Penal menciona a busca durante o dia:
“Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem 
à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem 
o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.
§ 1º Se a própria autoridade der a busca, declarará previamente sua qualidade e o objeto da diligência.
§ 2º Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a entrada.
Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu entrou ou se encontra em alguma 
casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido imediatamente, 
o executor convocará duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, 
se preciso; sendo noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for atendido, fará guardar todas 
as saídas, tornando a casa incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e efetuará a prisão.”
 VAMOS PRATICAR
10. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Para a nova Lei de abuso de autoridade, incorre em abuso de autoridade aquele que cumpre mandado de 
busca e apreensão domiciliar após as 18h (dezoito horas) ou antes das 6h (seis horas).
Certo ou Errado 
 GABARITOS COMENTADOS
10. COMENTÁRIO: A nova Lei de Abuso de Autoridade considera crime: Art. 22. Invadir ou adentrar, 
clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, 
ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas 
em lei (...) § 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem: (...) III - cumpre 
mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco 
horas).
O item está errado.
 ATENÇÃO
Algumas bancas têm por hábito expor redações vetadas como vigentes, por isso chamo atenção para os 
preceitos que foram vetados para você não confundir na prova e errar.
CRIME VETADO JUSTIFICATIVA
Executar prisão ou busca e apreensão sem flagrante 
ou mandado.
Um flagrante pode se alongar no tempo, dependendo 
do caso.
Fotografar ou filmar preso sem consentimento 
(exceção: produção de provas, documentação de 
condições carcerárias).
Não é possível o controle absoluto da captação de 
imagens por parte de particulares ou da imprensa.
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Usar algemas sem necessidade (a pena é dobrada 
se o/a detido o/a for menor ou grávida ou se o ato 
acontecer dentro de unidade prisional).
Já existe súmula vinculante do STF regulamentando 
o tema (Súmula 11)
Executar mandado de busca e apreensão com 
mobilização desproporcional de aparato de 
segurança.
O planejamento e a logística das operações 
competem às forças de segurança
Instigar prática de crime para obter um flagrante 
(exceções: flagrante esperado ou prorrogado) – a 
pena é maior se o ato resulta em captura.
Texto muito subjetivo e interpretativo, pode prejudicar 
a atividade investigativaOmitir dados ou informações sobre fato 
judicialmente relevante e não sigiloso pertinente a 
uma investigação, para prejudicar o investigado.
Pode conflitar com a Lei de Acesso à Informação, 
permitindo/exigindo a divulgação de informações que 
ela protege
Deixar de corrigir erro conhecido em processo Conduta análoga à prevaricação, que é um crime já 
tipificado.
Proibir ou dificultar a reunião pacífica de pessoas 
para fins legítimos.
Direito já garantido pela Constituição
 VAMOS PRATICAR
11. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Incorrerá em abuso de autoridade aquele que executar mandado de busca e apreensão com mobilização 
desproporcional de aparato de segurança.
Certo ou Errado
 GABARITOS COMENTADOS
11. COMENTÁRIO: O dispositivo citado na questão foi vetado, tendo em vista que o planejamento e a 
logística das operações competem às forças de segurança.
O item está errado.
TEMA POTENCIAL!
Tenha atenção redobrada com os crimes que tiveram o veto presidencial derrubado pelo Congresso 
Nacional e retornaram para a Nova Lei.
Vejamos as condutas:
1) Não se identificar como policial durante um interrogatório
2) Impedir encontro do preso com seu advogado
3) Impedir que preso/réu/investigado sente-se e consulte seu advogado antes e durante audiência
4) Negar ao investigado acesso a documentos relativos a etapas vencidas da investigação
5) Atribuir culpa publicamente antes de formalizar uma acusação
6) Decretar prisão fora das hipóteses legais
7) Não relaxar prisão ilegal
8) Não substituir prisão preventiva por outra medida cautelar, quando couber
9) Não conceder liberdade provisória, quando couber
10) Não deferir habeas corpus cabível
11) Constranger o preso a produzir prova contra si ou contra outros
12) Insistir no interrogatório de quem optou por se manter calado
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13) Insistir no interrogatório de quem exigiu a presença de advogado enquanto não houver advogado presente
14) Iniciar investigação contra pessoa sabidamente inocente
BIZU!
Fique muito atento, por ter sido ponto de conflito há uma tendência que as bancas cobrem mais essas 
condutas que voltaram a ser tipificadas na nova Lei de abuso de autoridade. 
Outro detalhe, a maioria dessas condutas estão ligadas aos direitos do preso ou investigado, não se 
preocupe em decorar todo o artigo, mas a sua essência e os pequenos detalhes.
TOME NOTA
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses 
legais:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar 
de:
I- relaxar a prisão manifestamente ilegal;
II- substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder liberdade provisória, 
quando manifestamente cabível;
III- deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.’
Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado manifestamente descabida ou 
sem prévia intimação de comparecimento ao juízo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 11. (VETADO).
Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo 
legal:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:
I- deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou preventiva à autoridade judiciária 
que a decretou;
II- deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontra à sua família 
ou à pessoa por ela indicada;
III- deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a nota de culpa, assinada pela autoridade, 
com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas;
IV- prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva, de medida 
de segurança ou de internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de 
soltura imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou 
legal.
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade 
de resistência, a:
I- exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;
II- submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;
III- produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência.
Art. 14. (VETADO).
Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício 
ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório:
I- de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou
II- de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu 
patrono.
Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de sua captura ou quando 
deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede de 
procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou atribui a si mesmo falsa 
identidade, cargo ou função.
Art. 17. (VETADO).
Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso noturno, salvo se 
capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente assistido, consentir em prestar declarações:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente 
para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das circunstâncias de sua custódia:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente do impedimento ou da demora, deixa de 
tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não sendo competente para decidir sobre a prisão, deixa de 
enviar o pedido à autoridade judiciária que o seja.
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado de entrevistar-se 
pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, 
e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou 
no caso de audiência realizada por videoconferência.
Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou adolescente na 
companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o disposto na Lei nº 8.069, de 13 de 
julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel 
alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora 
das condições estabelecidas em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
I- coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas 
dependências;
II- (VETADO);
III- cumpre mandado de busca e apreensão domiciliarapós as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 
5h (cinco horas).
§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que 
indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.
Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo, o estado de lugar, de 
coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém 
ou agravar-lhe a responsabilidade:
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Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de:
I- eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso praticado no curso de diligência;
II- omitir dados ou informações ou divulgar dados ou informações incompletos para desviar o curso da 
investigação, da diligência ou do processo.
Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição hospitalar 
pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, com o fim de alterar local ou 
momento de crime, prejudicando sua apuração:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização, por meio 
manifestamente ilícito:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou fiscalizado, 
com prévio conhecimento de sua ilicitude.
Art. 26. (VETADO).
Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento investigatório de infração penal ou administrativa, 
em desfavor de alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito funcional ou de infração 
administrativa:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Não há crime quando se tratar de sindicância ou investigação preliminar sumária, 
devidamente justificada.
Art. 28. Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, 
expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com o fim de 
prejudicar interesse de investigado:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. (VETADO).
Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada 
ou contra quem sabe inocente:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-a em prejuízo do investigado ou 
fiscalizado:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo para execução ou conclusão de 
procedimento, o estende de forma imotivada, procrastinando-o em prejuízo do investigado ou do fiscalizado.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação preliminar, 
ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, 
civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a 
diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o dever de fazer ou de não fazer, sem 
expresso amparo legal:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou função pública ou invoca a condição 
de agente público para se eximir de obrigação legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.
Art. 34. (VETADO).
Art. 35. (VETADO).
Art. 36. Decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que extrapole 
exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a demonstração, pela parte, 
da excessividade da medida, deixar de corrigi-la:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 37. Demorar demasiada e injustificadamente no exame de processo de que tenha requerido vista em 
órgão colegiado, com o intuito de procrastinar seu andamento ou retardar o julgamento:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, 
atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
 VAMOS PRATICAR
12. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Uma das situações que se configuram como abuso de autoridade é decretar a condução coercitiva de 
testemunha ou investigado manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo
Certo ou Errado
13. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Constitui abuso de autoridade constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou 
redução de sua capacidade de resistência, a produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro.
Certo ou Errado
14. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Não pratica o crime de abuso de autoridade aquele que procede à obtenção de prova, em procedimento de 
investigação, ainda que por meio manifestamente ilícito, mas o pratica aquele que faz uso desta prova, em 
desfavor do investigado, conhecendo a sua ilicitude.
Certo ou Errado
15. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Constitui abuso de autoridade divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se 
pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou 
acusado
Certo ou Errado
16. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Não pratica crime de abuso de autoridade o responsável pela investigação que antecipa, por meio de 
comunicação, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação.
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 GABARITOS COMENTADOS
12. COMENTÁRIO: Consoante art. 10: Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado 
manifestamente descabida ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo: Pena - detenção, de 1 
(um) a 4 (quatro) anos, e multa.
O item está certo.
13. COMENTÁRIO: Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução 
de sua capacidade de resistência, a: III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro.
O item está certo.
14. COMENTÁRIO: Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de investigação ou fiscalização, 
por meio manifestamente ilícito: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em desfavor do investigado ou 
fiscalizado, com prévio conhecimento de sua ilicitude.
O item está errado.
15. COMENTÁRIO: Nos termos do art. 28. Divulgar gravação ou trecho degravação sem relação com a 
prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do 
investigado ou acusado.
O item está certo.
16. COMENTÁRIO: Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive 
rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação.
O item está errado.
3. Alterações de legislação penal especial
COMPLEMENTAÇÃO DO TEMA
Prisão Temporária – Lei 7.960/89
O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no 
caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, 
independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, 
salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.
Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.
Interceptação das comunicações telefônicas – Lei 9.296/96
Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, 
promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não 
autorizados em lei:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista 
no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.
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Estatuto da Criança e do Adolescente – 8.069/90
Art. 227-A Os efeitos da condenação prevista no inciso I do caput do art. 92 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 
de dezembro de 1940 (Código Penal), para os crimes previstos nesta Lei, praticados por servidores públicos 
com abuso de autoridade, são condicionados à ocorrência de reincidência.
Parágrafo único. A perda do cargo, do mandato ou da função, nesse caso, independerá da pena aplicada na 
reincidência.
TEMA POLÊMICO
No dia 24 de setembro de 2019 o Congresso Nacional derrubou o veto ao artigo 43 da Nova Lei de Abuso 
de Autoridade que altera a Lei n. 8.906/94 – Estatuto da Advocacia e da OAB – para passar a prever o 
crime de violação à prerrogativa de advogado, nos seguintes termos:
“Art. 7º-B. Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos incisos II a V do caput do 
art. 7º: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.”
Ocorre que tal conduta (violar prerrogativas de advogados) já é crime e não passou a ser crime com a Nova 
Lei de Abuso de Autoridade, razão pela qual a Nova Lei de Abuso de Autoridade não criminaliza a violação 
às prerrogativas do advogado, pois já é criminalizado. 
Não há um crime novo, mas mera continuidade normativo-típica. Isto é, revoga-se um artigo de lei ou 
uma lei, mas mantém a conduta prevista na norma revogada como crime em outro artigo de lei ou lei.
Na verdade o que houve foi uma restrição às condutas consideradas criminosas quando se trata de violação 
às prerrogativas dos advogados, pois o art. 3º, “j”, da Lei n. 4.898/65 (atual Lei de Abuso de Autoridade até 
a entrada em vigor da Nova Lei, o que ocorrerá em 03 de janeiro de 2020) considera criminosa qualquer 
violação aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional, o que abrange a violação a 
qualquer direito dos advogados previstos no art. 7º do Estatuto da Advocacia e da OAB, que supera vinte.
Com o advento da Nova Lei de Abuso de Autoridade somente a violação aos direitos dos advogados 
previstos nos incisos II, III, IV e V do art. 7º da Lei n. 8.906/94 é considerada crime.
“Art. 7º São direitos do advogado:
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua 
correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; 
(Redação dada pela Lei nº 11.767, de 2008)
III – comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes 
se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados 
incomunicáveis;
IV – ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício 
da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação 
expressa à seccional da OAB;
V – não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com 
instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar; 
(Vide ADIN 1.127-8)”.
Basta analisar todos os direitos e prerrogativas dos advogados para concluir que houve na verdade abolitio 
criminis, pois antes qualquer violação a direitos dos advogados no exercício da profissão poderia ser 
considerada crime, desde que presente, por óbvio, o elemento subjetivo do tipo (dolo específico). Agora, 
somente as condutas previstas na Nova Lei de Abuso de Autoridade são consideradas criminosas – e 
não mais qualquer violação aos direitos dos advogados no exercício da função.
Para a ANTIGA Lei de Abuso de Autoridade (Lei 4.898/65) é suficiente que haja qualquer atentado aos 
direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional para que o crime fosse consumado 
(crime de atentado), enquanto para a Nova Lei de Abuso de Autoridade é necessário que a conduta 
reúna todos os elementos do tipo penal para que haja a consumação. Ou seja, antes havia um rigor 
maior, pois o crime de abuso de autoridade sempre seria consumado e para a nova lei o crime pode ser 
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tentado ou consumado e no crime tentado a pena pode ser reduzida de um a dois terços.
De qualquer forma, as penas da Nova Lei de Abuso de Autoridade são mais rigorosas, pois o crime de 
violação às prerrogativas dos advogados prevê como pena a detenção de 03 (três) meses a 01 (um) ano, 
enquanto que a atual Lei de Abuso de Autoridade prevê pena de detenção de 10 (dez) dias a 06 (seis) meses. 
Todavia, para ambos os casos é possível a concessão dos benefícios da Lei n. 9.099/95, razão pela qual, na 
prática, os efeitos poderão ser os mesmos.
 VAMOS PRATICAR
17. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, que realizou alterações na Lei 7.960/1989 julgue o item a 
seguir.
Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, apenas se 
houver nova ordem da autoridade judicial neste sentido, pôr imediatamente o preso em liberdade.
Certo ou Errado
18. (Simulado - Carreira Policial - Método Aprovação em Concursos) Com base no disposto na Lei nº 
13.869/2019, que trata do abuso de autoridade, julgue o item a seguir.
Diante da Nova Lei de Abuso de Autoridade, o fato de o juiz deixar de receber advogados não poderá mais 
ser considerado crime de abuso de autoridade.
Certo ou Errado
 GABARITOS COMENTADOS
17. COMENTÁRIO: O art. 40 da Nova Lei de Abuso de Autoridade prevê a seguinte alteração na Lei 
7.960/1989: “Art.2º, § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela 
custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em 
liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão 
preventiva”.
O item está errado.
18. COMENTÁRIO: Diante da Nova Lei de Abuso de Autoridade, o fato do juiz deixar de receber advogados 
não poderá mais ser considerado crime de abuso de autoridade, pois essa prerrogativa do advogado 
está assegurada no inciso VIII do art. 7º da Lei n. 8.906/94 e a Nova Lei de Abuso de Autoridade prevê como 
crime violar os direitos previstos nos incisos II, III, IV e Vdo art. 7º da Lei n. 8.906/94.
O item está certo.
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Vejamos os concursos previstos para Carreira Policial no geral:
Salve, salve Guerreiro (a)!
Você já planejou como será 2020?
Pois bem, estou aqui para lembrá-lo que teremos mais de 4.500 vagas para Agente/Investigador e mais de 
2.500 vagas para Escrivão, totalizando mais de 7 mil vagas em diversos Estados.
Seja sincero, você se sente preparado?
Quero ensinar o método que me aprovou na PRF, na Polícia Penal Federal, em Investigador do RJ e outros 
7 concursos.
Ainda dá tempo de mudar e fazer de 2020 um ano de conquistas na sua vida, sua realização profissional e 
financeira.
MAIS PERGUNTADO:
Professor, essa Turma CARREIRA POLICIAL serve para Escrivão da PCDF?
Dará tempo de estudar o cronograma?
Resposta: SIM. O edital publicado está enxuto, além disso com o estudo direcionado fica melhor ainda. 
Destaco que será lançada a Turma Avançada início de janeiro para Escrivão da PCDF, mas se você estiver 
precisando de conteúdo (Edital Codificado e Material de Apoio Esquematizado) aconselho que já comece na 
Turma Carreira Policial.
Neste contexto, gostaria de destacar informações importantes sobre os concursos que o “curso” (TURMA 
CARREIRA POLICIAL) online irá abranger:
DISTRITO FEDERAL
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
ESCRIVÃO SUPERIOR 8,698 MIL REAIS 300
AGENTE SUPERIOR 8,698 MIL REAIS 1500
PARÁ
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
ESCRIVÃO SUPERIOR 6,3 MIL REAIS 252
INVESTIGADOR SUPERIOR 6,3 MIL REAIS 818
PAPILOSCOPISTA SUPERIOR 6,3 MIL REAIS 160
RIO DE JANEIRO
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
PERITO LEGISTA
MED. ODONT. 
FARMÁCIA E 
BIOQUIMICA
10.311,32 54
INSPETOR SUPERIOR 6.711,29 597
INVESTIGADOR MÉDIO 6.108,85 118
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PERITO CRIMINAL
ENG. INFORM. 
FARMÁCIA, VET. BIO. 
FÍSICA, QUIMICA, 
ECON. 
5.234,81 (desatualizado. 
Dados de 2013) 20
TÉC. DE NECROPSIA MÉDIO 7.287,36 16
AUX. DE NECROPSIA FUNDAMENTAL 4.732,23 12
CEARÁ
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
ESCRIVÃO SUPERIOR 2.600 (IRREGULAR) A DEFINIR
INSPETOR SUPERIOR 3.200 (IRREGULAR) A DEFINIR
RIO GRANDE DO NORTE
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
AGENTE SUPERIOR 3.022,11 235
ESCRIVÃO SUPERIOR 3.022,11 26
SÃO PAULO
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
INVESTIGADOR SUPERIOR 3.743,98 900
ESCRIVÃO SUPERIOR 3.743,98 1.600
MÉDICO LEGISTA 7.516,02 189
ALAGOAS
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
AGENTE SUPERIOR 3.800 300
AMAZONAS
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
INVESTIGADOR SUPERIOR 13.097,08 200
ESCRIVÃO SUPERIOR 13.097,08 98
PERITO CRIMINAL ENG. FLORESTAL 
INFOR. COMPUTAÇÃO 
E PROC DE DADOS 
QUÍMICA FARMÁCIA E 
BIOQUIMICA
C. CONTÁBEIS 
BIOLOGIA 
BIOMEDICINA 
ENG. MEC. NAVAL 
20.897,31 27
PERITO LEGISTA MEDICINA 16.942,17 8
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PERITO ODONTO ODONTOLOGIA 20.897,31 3
AUX. PERITO MÉDIO INDISPONÍVEL 16
PADIOLEIRO FUNDAMENTAL INDISPONÍVEL 10
RORAIMA
CARGO ESCOLARIDADE SALÁRIO INICIAL VAGAS
LEGISTA SUPERIOR 11.620,68 6
ODONTOLEGISTA SUPERIOR 11.620,68 2
PERITO CRIMINAL SUPERIOR 11.620,68 14
ESCRIVÃO SUPERIOR 4.552,75 120
AGENTE SUPERIOR 4.552,75 100
PAPILOSCOPISTA SUPERIOR 4.552,75 15
AUX. PERITO MÉDIO 3.035,16 23
AUX. NECROPSIA MÉDIO 3.035,16 15
Destacamos os concursos de Delegado previstos:
1. PA (com 265 vagas e inicial de R$ 18 mil)
2. PR (com 50 vagas e inicial de R$ 17 mil)
3. RJ (com 100 vagas e inicial de R$ 18.483,95)
4. RN (com 41 vagas e inicial de R$ 12.303,27)
5. SP (com 265 vagas e inicial de R$R$12.250,00)
6. AM (com 62 vagas e inicial de R$ 18,500,00)
7. AL (com 40 vagas e inicial de R$ 15 mil)
8. CE (com 150 vagas e inicial de R$ 14.592,39)
9. RR (com 50 vagas e inicial de R$ 15 mil)
10. BA (com 82 vagas e inicial de R$12.250,00)
SERÃO MAIS DE MIL VAGAS PARA DELEGADO DE POLÍCIA
WhatsApp (47) 98885-9764 
Saiba mais sobre nossas turmas
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	1.	Conceito
	1.1.  Sujeito: Ativo X Passivo (dupla subjetividade passiva)
	1.1.1.  Elemento subjetivo especial
	1.2.  Ação Penal: Pública X Privada subsidiária da pública
	1.2.1.  Efeitos da condenação
	1.2.2.  Penas restritivas de direitos
	1.2.3.  Sanções de natureza civil e administrativa
	1.2.4.  Competência: Justiça Federal X Estadual X Militar
	2.	Dos Crimes e das Penas 
	3.	Alterações de legislação penal especial

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