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Av1 - História Geral S

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1) O poder político e o exercício monopolizado da violência física, social e psicológica são determinados pela forma como os agentes sociais se apropriam das condições objetivas, materiais e simbólicas da produção social. As relações de dominação e de sujeição pessoal têm como base a propriedade monopolizada sobre a natureza (a terra) e sobre os objetos simbólicos que expressam o poder material – a natureza aparece sendo, e de fato é, o momento privilegiado de expressão da dependência pessoal. Por isso, não se afigura estranho o axioma; “não há terra sem senhor nem senhor sem terra” (“o dinheiro não tem senhor”).
HIRANO, Sedi. Política e economia como formas de dominação – o trabalho intelectual em Marx. Tempo Social, V. 13, n.2, São Paulo, pp.1-20, nov/2001. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ts/v13n2/v13n2a01.pdf. Acesso em 15 nov 2018.
 
O texto enfatiza as formas políticas e sociais pelas quais foi consolidado o Estado em moldes contemporâneos, onde este detém o monopólio da força, e conjuga as relações dentro da sociedade entre indivíduos, trabalhadores e empregadores.
 
A partir do conteúdo destacado pelo texto-base, analise as seguintes afirmativas:
 
I - A noção de revolução, em Marx, evoca um processo de transformações sociais profundas, que ocorrem em paralelo com a consolidação política e econômica de grupos histórica e tradicionalmente entendidos como dominantes.
II - A dinâmica para o entendimento das relações de produção, em Marx, absorve o conceito dialético de Hegel.
III - O materialismo histórico em Marx conceitua o desenvolvimento das sociedades modernas através dos processos de exploração e revolução dos grupos historicamente dominados.
É correto o que se afirma apenas em:
Alternativas:
a)
I.
b)
I, II e III.
c)
I e II.
d)
II e III.
e)
I e III.
2)
Poderia surpreender que, em uma galeria de retratos de historiadores de ontem e de hoje, façamos questão de reservar um lugar para Marx. Ele foi um historiador, no sentido estrito da palavra? (...) Dizer que a História o interessa é pouco: ele a pratica assiduamente, e o estudo relativamente recente de seus manuscritos, de sua correspondência e de suas notas revela a extensão de sua cultura.
SALES, Véronique (org). Os historiadores (tradução Christiane Gradvohl Colas). São Paulo: Editora Unesp, 2011.
 
O texto-base menciona a relevância do pensamento de Karl Marx em áreas do conhecimento humano que transcendem a Filosofia e a Sociologia, enfatizando sua importância para a compreensão das formas pelas quais a História é escrita e discutida desde o Século XIX.
Com base nos referenciais teóricos destacados, a partir do pensamento de Karl Marx, assinale a alternativa correta:
Alternativas:
a)
A compreensão da obra de Marx deve levar em consideração uma distinção entre os textos e fontes primárias, por ele elaborados e/ou compilados (sendo os mesmos entendidos como escritos marxistas), e as fontes secundárias, ou seja, que se apropriaram do pensamento de Marx para entender diferentes casos e etapas do desenvolvimento da sociedade em uma perspectiva histórica (sendo denominados escritos marxianos).
b)
O conceito de determinismo econômico envolve, essencialmente, uma leitura economicista do materialismo histórico, a partir do que é correto, de acordo com Marx, entender a ordem social a partir da dinâmica econômica, sendo que esta é diretamente influenciada – e portanto submetida – às instituições sociais.
c)
Marx estabelece uma linha de ruptura teórica com os pensadores sociais que o antecederam, qualificando estas experiências teóricas e práticas como parte de um socialismo ‘utópico’ cuja viabilidade real seria inteiramente questionável.
d)
O chamado ‘marxismo vulgar’, enquanto conceito e referencial teórico ligado à obra de Marx, pode ser compreendido como a consolidação de ideologias que definem uma leitura capitalista da sociedade, ou seja, uma visão histórica onde o capitalismo seria o único modo de produção existente.
e)
O conceito teleológico de ‘fim da história’, em Marx, está associado a uma série de etapas no desenvolvimento histórico da sociedade, em uma concepção linear, onde a constância das lutas e tensões entre classes dominantes e dominadas culminaria em um confronto final no qual o socialismo sucumbiria, em função do controle dos meios de produção pelos capitalistas representados pela burguesia.
3)
Chamada genérica e equivocadamente de “positivista”, essa historiografia valorizava sobretudo os fatos políticos, os “grandes homens” e considerava que a função do historiador era descrever fielmente os eventos do passado, revelá-los e encadeá-los a partir das fontes, sem qualquer tipo de posicionamento ou julgamento.
Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I - Os historiadores da Escola dos Annales apoiavam especialmente as filosofias da história, segundo eles, produzidas por intelectuais que, em sua maioria, são historiadores de profissão, mas não acabaram por fazer da história o tema de suas reflexões.
PORQUE
II - Tratava-se de afirmar leis gerais do desenvolvimento histórico, fosse ele o desenvolvimento do espírito ou da luta de classes, os historiadores da Escola dos Annales almejavam reiterar a filosofia da história positivista.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Alternativas:
a)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
c)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e)
As asserções I e II são proposições falsas.
4)
Com a morte de Febvre nos anos 1950, Braudel assumiria isoladamente o papel de liderança dos Annales, estabelecida institucionalmente a partir da École des hautes études en sciences sociales criada na década seguinte. Sua figura centralizadora deu origem a uma série de estudos que desenvolveriam, nos anos posteriores, pesquisas articuladas aos propósitos daqueles enfatizados pelo mestre.
 
Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:
 
I - As diferentes durações do tempo histórico e a abolição de uma história total se tornavam elemento que dificultava a explicação histórica.
II - O dado estatístico passava a ser ferramenta central da pesquisa em história: discípulos de Braudel como Pierre Chaunu compilavam verdadeiras montanhas de documentos em dados e planilhas.
III - Ferramentas como as máquinas de microfilmes e a computação de dados passavam a compor o instrumental da história e das ciências humanas.
IV - Em direta relação com o estruturalismo reinante nas ciências humanas, discutia-se os diferentes níveis das durações históricas.
É correto o que se afirma apenas em:
Alternativas:
a)
I e II.
b)
I e IV.
c)
I, II e III.
d)
I, III e IV.
e)
II, III e IV.
5)
Mais do que buscar revelar passados antes silenciados, os pais fundadores dos Annales debatiam, nesses escritos, o próprio método do historiador. De maneira mais enfática, a obra de Febvre colocava mais claramente outro dos elementos centrais dessa historiografia: a História-problema. muitos historiadores acreditavam que a compilação dos documentos “revelava” o passado.
Sobre a Escola dos Annales, assinale a alternativa correta:
Alternativas:
a)
A obra mais famosa foi de Peter Burke, A Escola dos Annales - a Revolução Francesa da Historiografia.
b)
Febvre e Bloch afirmavam que a história ignorava a narrativa a partir de perguntas, considerando apenas o passado.
c)
A Escola dos Annales enfatizava a ideia de que não era preciso haver perguntas para estudar os documentos.
d)
A obra mais famosa foi de Peter Burke, A Escola dos Annales - a Revolução Industrial da Historiografia.
e)
Febvre e Bloch afirmavam que a história ignorava a narrativa a partir de perguntas, considerando apenas o presente, futuro e passado.

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