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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II JOYCE NASCIMENTO FALCÃO II PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – DIFERENCIAÇÃO GONADAL MASCULINA – SEMANA 14 GUANAMBI/BA 2022 PERGUNTA: Quais os processos envolvidos no início e o término do processo de diferenciação gonadal no sexo masculino? RESPOSTA: Na espécie humana, o genoma contido no núcleo é constituído por 46 cromossomos arranjados em 23 pares. Destes 23 pares, 22 são autossômicos (possuídos por homens e mulheres) e um par de cromossomos sexuais, que se diferem em masculino e feminino. Nas mulheres, o par de cromossomos é formado por dois cromossomos iguais (XX) e nos homens o par sexual é heterólogo (XY). O desenvolvimento dos órgãos reprodutivos no período embrionário pode ser desenvolvido em duas partes: a primeira, onde há o desenvolvimento da gônada correspondente ao sexo genético do feto e segunda, quando há diferenciação da genitália interna e externa, estabelecendo o sexo genital do feto. As células germinativas primordiais são células sexuais grandes e esféricas que são reconhecíveis pela primeira vez aos 24 dias após a fecundação entre as células endodérmicas. Durante o dobramento do embrião, a parte dorsal da vesícula umbilical é incorporada no embrião e à medida que isso ocorre, as células germinativas primordiais migram ao longo do mesentério dorsal do intestino posterior para as cristas gonadais e durante a sexta semana essas células penetram no mesênquima subjacente e são incorporadas aos cordões gonadais. A determinação do sexo cromossômico e genético depende de um espermatozoide contendo um cromossomo X ou Y fecundar um oócito que contém um cromossomo X. Antes da sétima semana, as gônadas dos dois sexos são idênticas em aparência e são chamadas gônadas indiferenciadas. O desenvolvimento de um fenótipo masculino requer um cromossomo Y funcional e o gene SRY (região determinante do sexo no cromossomo Y) para o fator determinante do testículo foi localizado na região do braço curto do cromossomo Y. Ele é o fator determinante do testículo regulado pelo cromossomo Y que determina a diferenciação testicular. Sob a influência desse fator organizador, os cordões gonadais se diferenciam em cordões seminíferos e o gene SRY ativa um potencializador específico de testículo. Então, duas redes reguladoras de genes impedem o desenvolvimento ovariano enquanto aumentam o desenvolvimento testicular. A ausência de um cromossomo Y resulta na formação de um ovário. O fator determinante dos testículos induz os cordões seminíferos a se condensarem e se estenderem para dentro da medula da gônada indiferenciada, onde eles se ramificam e se anastomosam para formarem a rede testicular. O testículo se separa do mesonéfro e é suspenso pelo mesórquio. Os cordões seminíferos se desenvolvem nos túbulos seminíferos, tubos retos e rede testicular. Os túbulos seminíferos são separados pelo mesênquima que dá origem as células de Leydig e depois da oitava semana essas células começam a secretar a testosterona e androstenediona, o que induz a diferenciação masculina. O movimento transabdominal dos testículos é um movimento relativo que resulta do crescimento da parte cranial do abdome, afastando da futura região pélvica e essa descida é controlada por androgênios produzidos pelos testículos fetais. O gubernáculo ancora o testículo ao escroto e dirige sua descida para dentro do escroto e o canal inguinal se contrai em torno do cordão espermático. Os testículos fetais produzem o hormônio masculinizantes e SIM. As células de Sertoli produzem a SIM com 6 a 7 semanas e as células intersticiais começam a produzir a testosterona na 8ª semana. O HAM faz os ductos paramesonéfricos regredirem e sob a influência da testosterona produdiza pelos testículos fetais na 8ª semana, a parede proximal de cada ducto mesonéfrico se torna altamente convoluta para formar o epidídimo. As características distintas das genitálias de ambos os sexos começam a aparecer durante a 9ª semana e se estende até a 12ª semana. A masculinização da genitália externa é induzida pela testosterona, a medida em que o falo primordial aumenta e se alonga para formar o pênis, as pregas retrais formam as paredes laterais do sulco uretral, que é revestido pela placa uretral. As pregas uretrais se fundem para formar a uretra esponjosa e a ectoderma superficial se funde com o plano mediano do pênis e forma a rafe peniana. Na glande peniana, uma invaginação forma um cordão ectodérmico que se encontra na uretra esponjosa. A junção da uretra move o orifício uretral externo para a extremidade da glande do pênis. O corpo cavernoso e o corpo esponjoso do pênis se desenvolvem a partir do mesênquima do falo. As duas saliências labioescrotais crescem e se fundem para formar o escroto e a linha de fusão dessas pregas é a rede escrotal. REFERÊNCIAS: MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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