Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• Uma célula somática duplica seu conteúdo e se divide; • Células diploides 2n; 46 cromossomos; • Células haploides n; 23 cromossomos • Ciclo celular é dividido em duas etapas coordenadas, interfase e fase M; • Interfase: consiste em crescimento celular, duplicação do conteúdo e preparação para uma nova divisão, contendo as fases G1, S e G2; • Fase M: etapa da divisão propriamente dita, pela qual se originam duas células-filhas (na mitose); • O tempo transcorrido do final de uma divisão mitótica (ou meiose) ao início de outra é chamado interfase; • Período do ciclo celular em que a célula replica seu DNA, produz mais organelas e aumenta seu tamanho; há grande atividade metabólica; • Nessa fase a célula cumpre suas atividades vitais e reúne condições para se dividir e originar células-filhas; • Dividida em três etapas: G1, S e G2, em que G significa “gap” e S significa “síntese”; • G1 (primeiro gap): intervalo de tempo entre o fim da fase M e o início fase S, considerado período pós-mitótico ou pré-sintético; • S: ocorre a duplicação ou síntese do DNA; • G2 (segundo gap): intervalo entre o término da síntese de DNA e a próxima mitose, considerado período pós- sintético ou pré-mitótico; • Aproximadamente 95% do tempo do ciclo são gastos em interfase, mas o tempo médio dessa fase varia de acordo com o tipo celular e com as condições fisiológicas da célula (idade, hormônios), de fatores de crescimento, temperatura e pressão osmótica (entre outros fatores). • O crescimento e a divisão celular devem estar regulados, assegurando características celulares essenciais; • Mecanismos de controle operam em momentos específicos do ciclo celular; • Os mecanismos que regulam o ciclo celular são muito variáveis, pois as células recebem influência do tecido no qual estão inseridas; • Fatores de crescimento, checkpoints e complexo ciclina- CDK; • A ação mais importante que o sistema de controle do ciclo celular pode fazer é remover a célula não saudável e evitar que ela se multiplique. • Age ativando e desativando as proteínas-chave e os complexos proteicos que iniciam ou regulam o ciclo celular; • O sistema de controle do ciclo celular, utiliza o mecanismo de fosforilação (adição de fosfato) seguida de desfosforilação (retirada de fosfato), sendo uma das maneiras mais comuns de ativar ou desativar uma proteína; • Proteínas quinases: responsáveis pela fosforilação de proteínas que controlam o ciclo, transferindo um grupo fosfato para a proteína-alvo; • Proteínas fosfatases: responsáveis pela desfosforilação, removem o grupo fosfato; • Proteínas ciclinas: proteínas de ligação, responsáveis pela ativação e a desativação das quinases nos momentos adequados do ciclo celular; • As ciclinas, por si, não têm ação enzimática, mas se ligam às quinases, para que possam se tornar enzimaticamente ativas e, por isso, recebem o nome de CDK´s; • A concentração das ciclinas ao longo do ciclo é periódica e variável; • A atividade dos complexos ciclina-CDK´s é regulada por meio dos inibidores de CDK, conhecidos como supressores de tumor; • Por exemplo: Ciclina D se liga e ativa CDK4 durante a fase G1, formando o complexo D-CDK4 que fosforila proteínas de susceptibilidade, e que, por sua vez, é o controle para ligar e desligar o ciclo celular. • Impedem que a célula avance pelo ciclo celular antes que a etapa anterior tenha sido concluída com êxito garantindo que cromossomos danificados não completem a replicação; • A perda do controle do checkpoint resulta em instabilidade genômica, acúmulo de lesões no DNA e proliferação celular não controlada, fenômenos relacionados à progressão tumoral; • São três pontos de checagem: Checkpoint G1/S; Checkpoint G2/M; Checkpoint M. • Divididos em três classes principais: o Mitógeno: estimulam a divisão celular; o Fatores de crescimento: estimulam o crescimento de células; o Fatores de sobrevivência: promovem a sobrevivência celular por suprimir a apoptose. • É um termo usado para descrever um fator que tem qualquer uma dessas atividades; • São polipeptídios que se ligam a receptores específicos, fornecendo às células-alvo sinais para as atividades de proliferação, migração e diferenciação celular; • Fornece um estímulo para a transcrição de genes que regulam a entrada das células no ciclo celular e a sua passagem pelas várias etapas do ciclo; • Após a formação do complexo receptor/fator de crescimento, esse é internalizado e degradado. • Maior crescimento celular; • Período variável: as células “decidem” entre a saída permanente do ciclo celular (neurônios) ou apenas por um determinado período (hepatócitos); neste caso, podem retornar ao ciclo sob condições específicas, como a lesão do tecido; • Células respondem a estímulos tanto positivos como negativos, podendo ser levadas para o crescimento, a diferenciação, a divisão ou a morte; • Síntese de RNA e proteínas, 80% do RNA sintetizado em G1 é rRNA; • Síntese de enzimas que serão utilizadas na fase S (replicação de DNA); • Enzimas envolvidas na síntese e replicação de DNA; • DNA em forma de cromatina. / • Certifica que todo o material para a síntese de DNA esteja pronto; • Verifica se o DNA não está danificado antes de ser replicado; o Em casos de danos no DNA, interrompe temporariamente o ciclo, para que os mecanismos de reparo operem antes da fase de replicação. • A decisão de entrar no ciclo celular ou permanecer em G0 depende de a célula atravessar o ponto de restrição; • Gene p53 codifica uma proteína sinalizadora de parada em G1, cujos níveis intracelulares aumentam em resposta a eventuais danos no DNA, impedindo que a célula prossiga e replique o DNA danificado; • Em casos de danos no DNA, a proteína P53 atrasa a progressão do ciclo por meio de enzimas que reparam a sequência errada, se o dano for muito extenso, o ciclo é interrompido e a célula desencadeará sua morte por apoptose; • Sob condições anormais, como na mutação do gene p53 (perdendo sua função sinalizadora), a célula entra no ciclo mesmo sem o reparo do DNA, há transmissão desses danos às células-filhas, resultando em acúmulo de mutações e instabilidade do genoma, que contribuem para o desenvolvimento de câncer. • Determinada no período G1; • Estado de repouso, a célula não está se preparando para dividir, está apenas desempenhando suas funções; • Estado permanente para algumas células (neurônios), ou temporário para outras (hepatócitos), reiniciando a divisão caso recebam os sinais corretos; • Sem estímulo externo, o ciclo celular estaciona e a célula entra em G0; • Por exemplo: doença de Alzheimer: devida à morte maciça de neurônios de um idoso acometido, leva a perdas irreversíveis da memória e alterações na personalidade e raciocínio. Infarto do miocárdio: devido a não regeneração das células musculares, ocorre atrofia do músculo. • A célula duplica o seu material genético (DNA); • As réplicas de DNA, posteriormente serão divididos igualmente entre duas células filhas; • É um ponto de não retorno do ciclo, que leva necessariamente à divisão celular; • Síntese das proteínas histonas, únicas proteínas cuja síntese está confinada à fase S; • Formação de novos centríolos (chamados pró- centríolos) formando-se perpendicularmente a cada membro do par de centríolos existente nas células; • O DNA nuclear apresenta-se na forma de fibras de cromatina, formando um complexo com proteínas histonas. Portanto, é a cromatina que deve sofrer duplicação no período S, o que exige que não só o conteúdo de DNA seja duplicado, mas também a quantidade de histonas; • Toda célula eucarionte diploide inicia seu ciclo em G1 com uma quantidade de DNA igual a 2C (C é uma unidade arbitrária). Durante o período S, essa quantidade duplica,passando de 2C para 4C, e assim permanece até a fase do ciclo em que é igualmente repartida para as duas células-filhas, as quais voltam a ter, novamente em G1, a quantidade 2C idêntica à da célula de origem; • Na fase S ocorre a duplicação da quantidade de DNA, que permanece assim durante a fase G2. Apenas na mitose (M) se restabelece o conteúdo inicial. • É semiconservativa porque haverá uma fita original em cada uma das duas novas fitas; • Separação das cadeias de DNA (fitas), obtida pelo desenrolamento da dupla hélice, seguido pela cópia de cada cadeia (fita), que serve como um molde para a síntese de uma nova cadeia complementar; • A sequência de nucleotídeos da nova cadeia é fixada pelas regras de pareamento de bases (A-T/ G-C); • Durante a replicação, as duas fitas do DNA original (cadeias parentais), são copiadas, originando duas moléculas-filhas, pareada com suas fitas recém- sintetizada; • As duas fitas originais (que estão pareadas) são separadas pela enzima helicase. Após a separação a enzima DNA- polimerase une os nucleotídeos de acordo com as bases nitrogenadas da fita molde, assim há a fabricação de uma fita complementar. • A replicação é assincrônica, bidirecional e semidescontinua; • Assincrônica: a incorporação de precursores marcados não se dá ao mesmo tempo em todas as moléculas de DNA de um núcleo e dentro de uma mesma molécula, existe um padrão determinado de sequência de síntese; por isso se diz que a duplicação do DNA é assincrônica; • Dentro de um dado tipo celular, regiões específicas do material genético, começam e terminam sua duplicação em momentos definidos na fase S, a sequência de síntese de DNA não é simultânea, cada região do DNA que será sintetizado tem o seu padrão e sequência de síntese especifico e individual, cada região ocorre em um momento pré-determinado; • Bidirecional: propaga para os dois lados da molécula de DNA, envolve duas forquilhas de replicação, que se movem em direções opostas; o Forquilhas de replicação, são locais (forma da letra Y) onde os dois filamentos de DNA se separam; o A partir de uma forquilha de replicação, inicialmente, podem ser formadas duas fitas: ▪ Cadeia leading que cresce no mesmo sentindo que o deslocamento da forquilha e cuja síntese ocorre continuamente; ▪ Cadeia lagging (atrasada) que cresce no sentido oposto ao deslocamento e cuja síntese ocorre descontinuamente (com interrupções). • Semidescontinua: apresenta lacunas, tomando como referência o sentido do movimento da forquilha de replicação, a cópia da cadeia parental 3’ 5’ pode ser sintetizada continuamente. Essa cadeia-filha, que avança na direção 5’ 3’, recebe o nome de cadeia líder ou cadeia contínua (em inglês, leading strand). A outra cadeia parental, 5’ 3’ tem de ser copiada de um modo intermitente, descontínuo, por meio da síntese de uma série de fragmentos, que, depois de unidos, dão origem a uma cadeia denominada cadeia retardatária ou cadeia descontínua, atrasada (em inglês, lagging strand). Os fragmentos da cadeia descontínua receberam o nome de fragmentos de Okazaki e são cadeias curtas. • Por causa da característica da DNA-polimerase, as duas cadeias novas devem ser sintetizadas na direção 5’ 3’; • Assim, a cadeia que usa como molde a fita 3’ 5’ é sintetizada de maneira contínua e a outra cadeia parental, a 5’ 3’, é copiada de uma maneira descontínua, por meio da síntese de uma série de segmentos nucleotídicos => fragmentos de Okazaki; • A cadeia sintetizada por fragmentos recebe o nome de cadeia descontínua ou cadeia retardatária; • Os fragmentos de Okazaki são posteriormente substituídos em parte e ligados por DNA-ligase para formar uma cadeia ininterrupta. • Helicases: enzimas com função de quebrar as pontes de hidrogênio entre as bases. Resulta na formação da forquilha de replicação; • SSB (single strand 5’ 3’ 5’ 3’ proteins): tem a função de estabilizar a porção desenrolado de DNA, se ligam às regiões de cadeias simples do DNA, para manter os filamentos separados. Impedem que as pontes de hidrogênio entre as bases se refaçam, depois de desfeitas pela helicase; evitam que essas regiões sofram torções, além de protegerem os filamentos simples da eventual degradação por nucleases; • Primase: enzima que começa o processo, sintetiza e adiciona os primers (iniciadores), que são pequenas sequências de RNA, a partir de um molde de DNA. Os primers marcam o ponto de partida para a construção de nova cadeia do DNA; • DNA polimerase: enzima que se liga ao primer para construir a nova fita de DNA, adicionando nucleotídeos, só pode adicioná-los em um sentido de 5´3´; o Obs: as fitas são antiparalelas, logo, para adicionar nesse sentido, a cadeia original (molde) tem que estar no sentido 3’ 5’. Essa fita filha, 5’3’ se chama Leading Streand (fita continua). A fita Lagging não pode ser feita de maneira continua, pois, sua fita molde está no sentido 5’3’, e ela é lida na direção oposta, a DNA polimerase faz essa nova fita em pequenos “pedaços” chamados Fragmentos de Okazaki. • Enzima nuclease: remove todos os primers de RNA de ambas as fitas de DNA; a enzima DNA polimerase preenche essas lacunas com nucleotídeos; • Enzima DNA Ligase: faz a união dos fragmentos de DNA, agora completos, formando uma fita dupla continua. • Síntese de RNA (principalmente os extranucleares), de proteínas e outras estruturas necessárias para o início da divisão celular; • Reparo de DNA que possa ter passado por alteração durante a fase S; • Síntese geral, a célula cresce produzindo proteínas e duplicando organelas; • Termina com o início da mitose; • DNA em forma de cromátides irmãs. / • Verifica o DNA após a replicação, examinando a necessidade de reparo antes da célula entrar em mitose; • Verifica o alinhamento dos cromossomos garantindo a distribuição equitativa dos mesmos para as duas células filhas durante a mitose; • Principal componente envolvido: Complexo M-CDK, fosforilação de proteínas essenciais; • Quando é necessário reparo, a M-CDK é inativada pela fosfoquinase Wee1 e a progressão para a divisão fica impedida. • Na transição da metáfase para anáfase, ocorre o último ponto de checagem; • A célula examina se todas as cromátides irmãs estão corretamente ligadas aos microtúbulos do fuso; • Como a separação das cromátides irmãs durante a anáfase é um passo irreversível, o ciclo não irá continuar até que todos os cromossomos estejam ligados a pelo menos dois filamentos do fuso em lados opostos da célula; • As células não examinam a placa metafásica para confirmar que todos os cromossomos estão lá, elas procuram por cromossomos "retardatários" que estão no lugar errado. Se um cromossomo está no lugar errado, a célula irá pausar a mitose, permitindo que o fuso capture o cromossomo perdido. • Processo de divisão celular que dá origem a duas células iguais à inicial, com o mesmo número de cromossomos; • Pode ocorrer em células haploides e diploides; • Multiplicação das células do corpo; • Reprodução assexuada; • Processo de regeneração dos tecidos do corpo; • Divisão celular equacional: mantém a quantidade de cromossomos constante nas células filhas; • Ocorre rapidamente. • Início da condensação dos cromossomos; • Fragmentação do envoltório nuclear; especificamente na prometáfase (os microtúbulos do fuso se ligam aos cinetócoros e os cromossomos são puxados pelos microtúbulos); • Desintegração do nucléolo; • Migração dos pares de centríolos para os polos; • Cada novo centríolo origina ao seu redor fibras proteicas => fibras do fuso mitótico; • Formação do fuso mitótico. • Os cromossomos atingem o grau máximo de espiralização; • Os cromossomos se dispõem na região equatorial da célula, formam a placa metafásica, onde elesse ligam às fibras do fuso mitótico. • Separação das cromátides irmãs que migram para os polos opostos da célula. • Reaparecimento dos nucléolos; • Descondensação dos cromossomos; • Desmonte dos microtúbulos do cinetócoro e dissociação do fuso mitótico; • Formação de novo envoltório nuclear ao redor de cada conjunto cromossômico; • O próximo passo será a divisão do citoplasma => citocinese, que formará duas novas células; o Citocinese: processo de divisão do citoplasma, ao final da mitose, com a formação de duas células-filhas; o Na célula animal, forma-se uma constrição, ao nível da zona equatorial da célula-mãe, dividindo o citoplasma, levando à separação das duas células-filhas, cada uma com o mesmo conteúdo citoplasmático. • Ocorrem duas divisões celulares, formando quatro células com metade do material genético da célula- mãe; • Apenas em células diploides; • Uma célula 2n se divide em quatro células n por meio da meiose 1 e meiose 2; • Diversidade genética, já que produz novas combinações gênicas; • Reduzir o número de cromossomos das células diploides pela transformação em células haploides e, por fim, garantir que haja um conjunto completo de cromossomos nos produtos haploides gerados. • Não ocorrerá duplicação dos centrômeros na Anáfase I, por isso, cada cromossomo do par, migrará para os polos opostos da célula. prófase 1 • Os cromossomos, já duplicados, iniciam sua condensação por enovelamento e dobras; • Leptóteno: condensação dos cromossomos; • Zigóteno: emparelhamento dos cromossomos; • Paquíteno: permutação – crossing over; • Diplóteno: desemparelhamento e quiasmas (é a troca do material genético entre as cromátides); • Diacinese: terminalização dos quiasmas. metáfase 1 • Os cromossomos homólogos emparelhados, ocupam o equador da célula, presos a fibras do fuso acromático. anáfase 1 • Não ocorreu duplicação dos centrômeros e cada cromossomo do par iniciará a migração para polos opostos da célula; • Os cromossomos, cada um deles ainda constituído por duas cromátides unidas pelo centrômero migram para polos opostos da célula. telófase 1 • Os cromossomos descondensam-se parcialmente, e a carioteca se refaz em torno dos conjuntos cromossômicos; • Divide-se o citoplasma (citocinese) e formam-se duas células haploides, embora cada cromossomo tenha duas cromátides unidas pelo centrômero. • Praticamente idêntico a mitose com a diferença de que aqui houve crossing-over. prófase 2 • Os cromossomos condensam-se, desaparecem os nucléolos e surge o fuso acromático; • A carioteca começa a desorganizar-se e os cromossomos espalham-se pelo citoplasma, prendendo-se a fibras do fuso acromático pelos centrômeros; metáfase 2 • Os cromossomos iniciam o deslocamento para a placa equatorial em cada uma das células haploides; • Elas são diferentes entre si, como resultado do crossing-over que ocorreu na prófase I; • Agora, os centrômeros duplicam-se; anáfase 2 • Os centrômeros estão duplicados, e ocorre a separação das cromátides-irmãs, tracionadas pelas fibras do fuso. telófase 2 • Em cada polo, a carioteca se refaz em torno dos cromossomos, que se descondensam, e reaparecem os nucléolos; • Desorganiza-se o fuso acromático; • Ocorre a citocinese e originam-se 4 células haploides diferentes entre si.
Compartilhar