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Evolução dos Navegadores Web

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Navegadores
APRESENTAÇÃO
A web como conhecemos tornou-se popular devido à facilidade em navegar pela grande rede 
mundial de computadores. É provável que a primeira experiência de um usuário comum do final 
dos anos 1990 e da primeira década dos anos 2000 foi por meio do uso dos navegadores. Mas, 
com a evolução dos dispositivos móveis, isso tem mudado um pouco. Os aplicativos passaram a 
ser um serviço concorrente ao dos navegadores. Mesmo com toda essa evolução, a base da web 
ainda é da navegação por aplicativos interativos, como os browsers (navegadores).
Nesta Unidade de Aprendizagem, você percorrerá a evolução dos navegadores da web, passando 
pelo descritivo de suas principais funcionalidades, seus tipos e versões, assim como a forma 
como são classificados e utilizados. Além disso, verá elementos adicionais aos navegadores, os 
quais servem como complemento a seus serviços, como plug-ins, extensões, uso de cookies, etc.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar a evolução e as funcionalidades dos navegadores (browsers).•
Descrever as tecnologias e os padrões de navegadores. •
Classificar os tipos e as versões de navegadores. •
DESAFIO
O ambiente web apresenta diversos padrões de sistemas e arquiteturas, mas uma coisa é comum 
aos que acessam a Internet, seja por computadores ou dispositivos móveis: o uso de 
navegadores. Além da capacidade de navegar por sites, páginas e sistemas web, esses programas 
do lado cliente permitem ao usuário a instalação de plug-ins e extensões que completam seu 
serviço. Além disso, o controle de rede por meio do uso de proxy pode ser controlado via 
navegador.
Você foi encarregado de verificar o ambiente dos usuários de sua empresa, uma vez que o 
servidor proxy já foi configurado sob o IP 10.10.1.12, com a porta 21001. Você deve, então, 
configurar os navegadores dos usuários para que todos possam acessar a web por seus 
navegadores apenas por meio do servidor proxy citado.
Sua tarefa é acessar as configurações de um dos navegadores disponíveis (Google Chrome ou 
Mozilla Firefox), incluir o servidor proxy e a porta, e salvar as configurações, auxiliando o 
usuário em seu uso.
INFOGRÁFICO
Os navegadores são ferramentas pertencentes ao ambiente web utilizadas para acessar sites e 
sistemas web. Desde o surgimento da web, sempre houve concorrência entre diferentes 
desenvolvedores na busca de uma solução leve, prática e segura que fosse adotada pelos 
usuários.
Nesta história surgiram os smartphones e, com eles, a necessidade de acessar a Internet de 
maneira mobile. Desde então, os desenvolvedores de navegadores focaram nesta plataforma que, 
ano após ano, apresenta novas versões e modelos.
Neste Infográfico, você vai ver detalhes e diferenciais dos principais navegadores web para 
dispositivos móveis.
CONTEÚDO DO LIVRO
A evolução da web está intimamente ligada à revolução dos navegadores. A palavra navegar 
nunca fez tanto sentido, afinal, existe um vasto oceano de dados a ser explorado, e novos dados 
surgem a cada dia. Os navegadores são a prova de que é possível ter acesso de maneira 
multiplataforma à mesma informação, uma vez que ao acessar um site ou outro conteúdo por 
meio de um navegador, não faz diferença qual sistema operacional ou plataforma (seja ela 
desktop ou mobile) o usuário esteja utilizando.
No capítulo Navegadores, da obra Ferramentas de desenvolvimento web, base teórica desta 
Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer os navegadores, sua utilidade histórica e a 
gradativa evolução em suas tecnologias. Com um comparativo entre suas vertentes desktop e 
mobile, você vai poder ter uma visão geral de como o navegador ainda tem uma grande 
importância na forma de interagir com conteúdo na Internet.
Boa leitura.
FERRAMENTAS DE 
DESENVOLVIMENTO 
WEB
Daniel dos Santos Brandão
Navegadores
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Explicar a evolução e as funcionalidades dos navegadores (browsers). 
 � Descrever as tecnologias e os padrões de navegadores.
 � Classificar os tipos e as versões de navegadores.
Introdução
A forma como interagimos com a internet é, de modo geral, por meio 
do uso da World Wide Web, que pode ser traduzida por “teia de alcance 
mundial”, mas é mais conhecida apenas como web. Os softwares e apli-
cações web evoluíram muito, acompanhando as tendências de novas 
tecnologias da informação e da comunicação. A troca de informação 
por browsers (navegadores), seja por computadores e laptops, seja por 
smartphones e tablets, surgiu como uma novidade durante a primeira 
década do século 21, porém hoje ela já é algo que faz parte da nossa 
comunicação diária.
Não dá para imaginar como seria utilizar a web por meio de scripts ou 
comandos em modo texto, afinal, a web que conhecemos é altamente 
interativa e se baseia em hipermídias com textos, mas também com 
áudio, figuras e vídeos. Imaginar um mundo sem serviços de streaming 
de vídeo ou de áudio é um exercício bastante difícil para os dias atuais. 
Entretanto, mesmo com o surgimento dos aplicativos para dispositivos 
móveis, os navegadores ainda têm seu espaço no acesso a esses serviços 
e a sites, páginas web, sistemas corporativos, serviços on-line, entre outros.
Neste capítulo, você vai estudar o surgimento e a evolução dos na-
vegadores ao longo das décadas. Vai ver ainda uma descrição de suas 
principais funcionalidades e extensões, suas versões históricas e seus 
recursos avançados, tanto para usuários comuns quanto para profissionais 
da área de desenvolvimento de software para web.
1 O surgimento dos navegadores web
O modo de usarmos a web evoluiu bastante com o tempo. Pensar na web sem o 
uso de navegadores e aplicativos é algo inviável. Os navegadores surgiram como 
principal elemento de interface entre usuários (o lado cliente) e as aplicações 
web (o lado servidor), na arquitetura web conhecida por cliente–servidor. 
Segundo Barreto, Zanin e Saraiva (2018, p. 103), “[...] o navegador, também 
conhecido pela expressão em inglês ‘browser’, é um programa cliente que é 
instalado no dispositivo do usuário e que possibilita acessar a internet, visitar 
páginas, fazer negócios, estudar, divertir-se, entre muitas outras possibilidades.” 
O “lado cliente” hoje se refere tanto a smartphones quanto a computadores 
de mesa (chamados desktop), laptops (ou notebook), tablets e outros dispositivos 
conectados à internet. Entretanto nem sempre foi tão simples assim navegar 
na internet. No princípio, antes do conceito de web, a internet era apenas uma 
grande rede de computadores onde as mensagens eram propagadas de modo 
textual. “A ideia da web foi proposta pela primeira vez por Tim Berners-Lee, 
em 1989, no CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear), para 
permitir que vários pesquisadores em diferentes locais da Europa pudessem 
acessar as pesquisas uns dos outros. A web comercial surgiu no início de 
1990” (FOROUZAN; MOSHARRAF, 2013, p. 44).
Os primeiros navegadores surgiram após essa etapa inicial, ainda textual, 
das páginas web. Barreto, Zanin e Saraiva (2018, p. 103) lembram do pioneiro 
Mosaic, desenvolvido na década de 1990 e considerado “precursor dos na-
vegadores de internet, que era um programa mais amigável para os usuários 
e que trouxe consigo uma revolução para o modo de utilizar a internet e, 
consequentemente, para o mundo dos negócios”. O Mosaic foi criado pela 
NCSA (National Center For Supercomputing Applications), empresa sediada 
em Illinois, Estados Unidos. Lançado em novembro de 1993, é considerado 
o primeiro navegador a trazer conteúdo mais interativo, com uso não apenas 
de texto, mas também de imagens. A Figura 1 apresenta a tela do Mosaic em 
uma de suas primeiras versões.
Navegadores2
Figura 1. Tela do Mosaic, considerado o primeiro navegador web.
Fonte: NATIONAL CENTER FOR SUPERCOMPUTING APPLICATIONS (2020, documento on-line).
Primeirosnavegadores modernos
Dentro da NCSA existiam vários grupos de desenvolvimento com profissio-
nais e pesquisadores buscando soluções para a novidade do momento, a web. 
A partir desse movimento vários projetos foram criados, e houve uma primeira 
leva de competição de tecnologias do tipo para a internet. Entre esses projetos, 
surgiu uma ideia de navegador que, posteriormente, tornou-se uma empresa 
da web, chamada de Netscape. Dessa empresa surgiu, em 1994, o Netscape 
Navigator, um navegador de grande sucesso que dominou o mercado nesse 
início. 
3Navegadores
Os esforços iniciais para o desenvolvimento do novo navegador vieram de Marc 
Andresseen, que fazia parte do projeto do Mosaic na NCSA. Em 1994, Jim Clark o 
procurou para que juntos formassem uma companhia para criar o novo navegador. 
Esse foi o início do reinado do Netscape.
Com a internet se tornando popular, gigantes do mercado de tecnologia 
começaram a empregar suas forças nisso. A Microsoft foi uma das primeiras 
e, ao lançar uma atualização do seu sistema operacional (SO), o Windows, já 
preparou a primeira versão de seu navegador, o Internet Explorer. Durante 
mais de uma década esse foi o navegador padrão da web, afinal, como o do-
mínio do SO da Microsoft em computadores, os usuários passaram a adotar 
o IE como seu navegador padrão de acesso à internet. 
Após essa era inicial, foram surgindo diversos outros projetos de navegado-
res, como o Mozilla (1998), de um grupo de mesmo nome vindo da Netscape. 
O projeto era baseado no código-fonte do Netscape, aberto pela empresa após 
a fracassada batalha contra a gigante Microsoft por essa fatia de mercado. A 
Mozilla era formada pela comunidade de desenvolvedores, aberta a todo e 
qualquer interessado, que anos depois deu origem ao Firefox. 
Ainda nos anos 1990 uma empresa norueguesa mostrou seu navegador, 
chamado de Opera, mesmo nome da empresa. O navegador sempre foi re-
conhecido como uma boa opção e segue em uso nos dias atuais. Após isso, a 
partir dos anos 2000, foram surgindo novidades como o Safari e seus produtos. 
Com o lançamento de seus computadores modernos e seu sistema operacional 
Mac OS, a Apple adotou o Safari como navegador oficial em sua plataforma, 
levando uma fatia considerável do mercado de navegadores. 
Apenas em 2004 foi lançada a primeira versão do Firefox, da Mozilla. Esse 
foi, por um bom tempo (e para alguns ainda é), um grande concorrente da 
Microsoft e seu Internet Explorer, além de até hoje ter embates a cada versão 
com o navegador da Google. 
O Google Chrome chegou ao mercado apenas em 2008, quando a maré já 
parecia dominada. Por ser uma empresa já consolidada com seu mecanismo 
de busca, não demorou para que o navegador da Google chegasse para ficar, 
sendo adotado pela grande maioria dos usuários do mundo todo. 
Navegadores4
Com a grande queda de número de usuários de seu navegador padrão, a 
Microsoft passou a planejar um substituto para ele. E, com o lançamento do 
Windows 10, a gigante americana lançou o Edge, adotado como navegador 
padrão de seu sistema operacional dali por diante. Com concorrentes de peso, 
hoje os usuários têm diversas opções de navegadores, cada um com suas 
características e fatia de usuários. 
Pesquisas formais e informais apontam que os principais navegadores do mercado 
web quanto à quantidade de usuários em todo o mundo são Opera, Firefox, Chrome, 
Safari e Internet Explorer (lembrando que este último foi substituído pelo Edge como 
navegador oficial da Microsoft a partir do Windows 10).
2 Tecnologias em navegadores web
Os navegadores podem ser apontados como figuras principais de serviço 
do lado usuário. O navegador acaba por ser o elemento intermediário entre 
um usuário e o conteúdo de uma página ou aplicação web, uma vez que as 
requisições dos usuários são enviadas a partir dele. Alguns dos protocolos 
de internet mais comumente utilizados por navegadores são HTTP, FTP e 
SMTP, em uma arquitetura semelhante a apresentada na Figura 2, a seguir.
Figura 2. Uso de um navegador.
Fonte: Adaptada de Forouzan e Mosharraf (2013). 
Navegador
HTTP FTP SSH SMTP ...
HTML
JavaScript
Java
Interpretadores
Controlador
5Navegadores
Com o uso do navegador, um usuário envia uma requisição de página e 
o controlador do navegador passa a interpretar o conteúdo, direcionando ao 
protocolo à qual a requisição é vinculada. Com isso, o conteúdo é resgatado 
junto ao servidor e traduzido para o padrão web (página HTML), dando a 
resposta ao usuário no lado cliente (pelo navegador).
Navegadores e seus recursos
Os navegadores, em suas diversas versões, sempre tentaram trazer novidades 
para a forma como navegamos. Algumas características são exclusivas, mas 
existem também as que são encontradas de maneira comum em cada um deles. 
Algumas dessas características comuns são as seguintes:
 � navegação por abas;
 � instalação de plug-ins e extensões;
 � uso de contas, perfis e sessões;
 � controle do histórico de navegação;
 � armazenamento de sites favoritos;
 � controle de downloads;
 � controle de cookies.
Existem dezenas de outras tarefas que um navegador pode realizar. 
A seguir, vamos detalhar algumas delas, consideradas mais importantes e 
com certa complexidade.
Recursos avançados de navegadores
Quando você usa um navegador está transferindo arquivos e mídias por meio 
do protocolo HTTP (hypertext trasfer protocol). Por meio da troca de requi-
sições, as informações saem do lado servidor até o lado cliente, dentro do 
contexto cliente–servidor. Isso quer dizer que, por trás de um clique de botão 
em uma página web, estão comandos que são realizados e processados entre o 
navegador e o servidor onde esses arquivos da página web estão. O Quadro 1 
apresenta os quatro tipos de requisição no uso do HTTP via navegador:
Navegadores6
Fonte: Adaptado de Comer (2016).
Requisição Descrição
GET Requere um documento; o servidor responde com o envio da 
informação do status seguida por uma cópia do documento.
HEAD Requere a informação do status; o servidor responde com a 
informação do status, mas não envia uma cópia do documento.
POST Envia dados para o servidor; o navegador anexa 
os dados a um item especificado (isto é, uma 
mensagem é anexada a uma lista).
PUT Envia dados para o servidor; o servidor usa os dados 
para substituir completamente o item especificado 
(isto é, subscreve os dados anteriores).
Quadro 1. Requisições realizadas via protocolo HTTP
Segundo Comer (2016, p. 51), “[...] a forma mais comum de interação co-
meça quando um navegador requere uma página de um servidor. O navegador 
envia uma requisição GET na conexão e o servidor responde enviando um 
cabeçalho, uma linha em branco e o documento requisitado.” Essas requisições 
são padrão na forma de navegar via browser. 
Caching em navegadores
O uso de caches é um recurso importante realizado por navegadores. Caching é 
uma forma de armazenar dados de maneira temporária na máquina do usuário, 
permitindo que hipermídias como imagens possam ser recarregadas mais 
rapidamente quando o usuário visita um site que já tenha visto anteriormente. 
A funcionalidade de caching pode ser resumida como Comer (2016, 
p. 53) apresenta: “[...] um navegador pode reduzir o tempo de download sig-
nificativamente salvando uma cópia de cada imagem em um cache no disco 
do usuário e usando essa cópia.” Essa cópia do arquivo fica na máquina do 
usuário e, ao acessar novamente um site anteriormente visitado, um cabeçalho 
com as configurações do documento web é enviado do servidor à máquina 
local, contendo o estado atual dos arquivos. Assim, é feita uma comparação 
pelo navegador entre os arquivos atuais e os armazenados em cache e acontece 
um novo download apenas se for comprovada uma atualização.
7Navegadores
Cookies
Os cookies são maneiras de controlar quem está acessando um conteúdo em 
uma página web. Quando você acessa um site que requer que você esteja logado 
(utilize uma conta com usuário e senha), por trás daquela página deve existirum mecanismo que armazene e vincule aquelas páginas do site ao seu usuário 
e senha. Com isso, é possível que você (após autenticado) acesse diferentes 
páginas do mesmo site ou portal, utilizando as mesmas credenciais, sem ter 
que digitar usuário e senha a cada novo link clicado.
Forouzan e Mosharraf (2013) descrevem bem o princípio básico do uso de 
cookies da seguinte maneira:
1. Quando um servidor recebe um pedido de um cliente, ele armazena 
informações sobre o cliente em um arquivo ou em uma cadeia de carac-
teres. As informações podem incluir o nome de domínio do cliente, o 
conteúdo do cookie (informações que o servidor reuniu sobre o cliente, 
como nome, número da carteira de identidade etc.), um timestamp (re-
gistro de horário) e outras informações, dependendo da implementação. 
2. O servidor inclui o cookie na resposta que envia ao cliente. 
3. Quando o cliente recebe a resposta, seu navegador armazena o cookie no 
diretório de cookies, que é ordenado pelo nome de domínio do servidor.
Com esse processo, os coockies são armazenados e, posteriormente, con-
sumidos pelo mesmo site. Toda vez que o usuário envia uma requisição a 
um servidor, o navegador verifica se há algum cookie com dados do usuário 
relativos àquela solicitação. Porém, o navegador é apenas um intermediário, 
pois “[...] o conteúdo do cookie nunca é lido pelo navegador ou divulgado para 
o usuário. É um cookie ‘preparado’ pelo servidor e ‘comido’ pelo servidor” 
(FOROUZAN; MOSHARRAF, 2013, p. 55).
Navegadores8
Configuração de conexão
Um serviço que a maioria dos navegadores também apresenta é o controle de 
conexões possíveis de serem realizadas pelo usuário. Um serviço de rede que 
algumas empresas e estabelecimentos utilizam como forma de controle do 
conteúdo que está sendo trafegado entre sua rede e a internet chama-se proxy. 
De modo simples, Comer (2016) explica que “proxies lidam com roteamento 
e aplicam políticas (por exemplo, garantir que o interlocutor esteja autorizado 
a fazer a chamada).” Proxies são uma forma de controlar uma requisição e, 
caso o usuário não seja autorizado a utilizar aquele tipo de serviço, o próprio 
computador que atua como proxy faz a negação do serviço. Caso seja um 
serviço liberado, o proxy encaminha a requisição ao servidor web. 
A Figura 3 demonstra o navegador Mozilla Firefox com o serviço de Con-
figuração de conexão.
Figura 3. Configuração de conexão no navegador Firefox.
9Navegadores
Observe na Figura 3 que é possível navegar sem proxy, que é o padrão em 
redes domésticas, mas também há outras opções, como “Detectar automati-
camente as configurações de proxy desta rede”, na qual o próprio navegador 
se encarrega de buscar o proxy da rede. Além disso, é possível configurar ma-
nualmente o endereço HTTP e a porta de acesso do computador que responde 
como proxy na rede. Em redes com controle por proxy, apenas habilitando 
essa opção a conexão com a internet é liberada.
Um serviço importante que navegadores apresentam é o de inspecionar. No Google 
Chrome esse serviço é chamado de Ferramenta do Desenvolvedor, uma área que se 
abre no próprio navegador que permite que o usuário mais avançado, como os desen-
volvedores e programadores web, possa inspecionar e até alterar parte do código-fonte 
HTML ou CSS de uma página web para simular a alteração dela. Geralmente utilizada 
para testes, ela permite também alterar o modo de visualização, como resolução de 
tela, permitindo testar, em um computador, a visualização do conteúdo da página 
em uma tela menor, por exemplo. Dependendo do navegador, outras opções mais 
avançadas podem ser apresentadas.
3 Tipos de navegadores
Existem diversas formas de acessar a web, seja por computadores tradicionais 
(desktops), notebooks e afins, seja por dispositivos móveis como tablets e 
smartphones. Os navegadores acompanharam a tendência e todos os mais 
tradicionais e mais utilizados na plataforma PC também têm versões para 
dispositivos móveis. Como marca em seus recursos, os navegadores permitem 
que você possa acessar o mesmo conteúdo em um computador ou no celular, 
inclusive com a possibilidade de abrir as mesmas abas, trabalhando com o 
sincronismo de conteúdo por meio da criação de contas e perfis de usuário.
Navegadores mobile 
O navegador Opera foi um dos primeiros a ter uma versão para mobile. 
Lançado em 1995 para computadores, em 2000 já tinha uma versão para 
sistemas operacionais móveis, ainda na era do celular, e não dos smartphones. 
É, portanto, um dos pioneiros no mundo mobile. 
Navegadores10
Outro navegador de grande destaque no mundo mobile e que está há bas-
tante tempo em uso é o Dolphin. O grande diferencial dele é ser apenas para 
dispositivos moveis, sem versão para computadores. Além desse quesito, 
ele tem alguns diferenciais, como a possibilidade de o usuário criar atalhos 
por gestos, escrever livremente na tela como se fosse à mão livre, além de 
aceitar comando de voz. Outro navegador com apenas com versão para mobile 
(Android) é o CM Browser, considerado um navegador leve, rápido e seguro, 
no qual o usuário pode navegar sem deixar rastros. 
Uma opção que promete ter ainda mais segurança é o Orfox, navegador 
baseado no famoso Tor, que tem por principal característica a permissão 
de navegação anônima e sem deixar rastro, bastante usada para acessar a 
deep web, o “lado obscuro” da internet. Outros navegadores já tradicionais 
em computadores têm versão para sistemas operacionais mobile, como o 
Firefox (para Android e iOS), o Safari (apenas para iOS), o Google Chrome 
(Android e iOS), e são bastante utilizados, inclusive. No Android, o Chrome 
é o navegador padrão.
Navegadores desktop 
Fora os já tradicionais, existem outros navegadores web para plataforma PC 
e Mac. Um dos que têm aparecido como promissor é o Vivaldi, um navega-
dor baseado no Google Chrome, mas que consegue ser mais leve. Com sua 
programação baseada na linguagem JavaScript, ele é um típico programa de 
nova geração. Até então disponível apenas para ambiente Windows e Mac OS, 
desde 2019 apresenta sua versão para o SO Android, em mobiles. Com um 
modo de navegação bem simples e a possibilidade de importação de dados e 
sincronização com vários PCs ao mesmo tempo, é um navegador a ser testado.
Uma alternativa a todos esses é o Firefox Focus. Ele é baseado em seu 
homônimo navegador, criado também pela Mozilla, mas com o diferencial de 
ter sido criado para acesso à internet focado na privacidade do usuário. Com 
apenas o clique de um botão é possível apagar todo o histórico de navegação, 
cookies e a maioria dos rastros deixados ao acessar páginas web. Entretanto 
ele só permite que seja aberta uma aba por vez. Tem versão para plataforma 
desktop e mobile. Um grande diferencial é que ele pode ser adicionado como 
um serviço extra, na forma de plug-in, ao Firefox ou ao Safari, ou pode ser 
instalado como um browser em si.
11Navegadores
Existe uma variedade enorme de navegadores web, principalmente para dispositivos 
móveis como smartphones e tablets. Se quiser conhecer mais sobre as várias versões 
de navegadores, uma sugestão é dar uma olhada no site da loja oficial da Google, que 
pode ser acessado pelo link a seguir.
https://qrgo.page.link/dHRa2
Desktop × mobile
Apesar de todos serem considerados navegadores, independentemente de sua 
plataforma, existem diferenças entre as versões de browsers para computa-
dores e dispositivos móveis. O princípio é o mesmo, mas, por serem telas de 
tamanhos bem diferentes e conexões de tipos diferentes (nos smartphones 
geralmente é por pacote de dados), a forma como os navegadores carregam e 
apresentam os conteúdos de uma página web é diferente.
Uma vez conectados, a forma de transferência de dados é a mesma, por 
meio de protocolos da internet como o HTTP, por exemplo. Mas, quanto ao 
tamanho dos arquivos, geralmente os navegadores e sistemas operacionais 
mobile (como Android e iOS) precisam comprimir os dados e hipermídias 
para que não causem lentidão no processo.A maior parte do trabalho, porém, recai sobre os desenvolvedores web, 
que são os profissionais que criam os sites e páginas web. Eles devem criar 
aplicações responsivas, capazes de se adaptar a qualquer plataforma e a dife-
rentes tamanhos de tela. Além disso, um obstáculo do passado, que era uma 
aplicação vir com o aviso “melhor visualizada em navegador X”, não cabe mais 
atualmente. Existem técnicas de programação capazes de perceber de que tipo 
de dispositivo o usuário está acessando e, a partir dessa detecção, o navegador 
faz o trabalho de abrir a página preparada para a configuração do usuário.
A responsividade é a capacidade das aplicações web de se adaptarem 
ao tamanho e aos requisitos do dispositivo que está abrindo o conteúdo e 
de adaptarem esse conteúdo ao tamanho da tela. Hoje, responsividade é um 
pré-requisito obrigatório para qualquer aplicação moderna. A experiencia do 
usuário (UX, na sigla em inglês, de user experience) e a interatividade do 
usuário são técnicas que precisam ser levadas em consideração, visto que o 
Navegadores12
modo de visualizar um conteúdo pode ser diferente, mas o conteúdo em si, a 
informação a ser passada, permanece a mesma.
De modo geral, a forma como navegamos na web passa pelo uso de na-
vegadores. Como usuários, podemos ter nossas preferências e, inclusive, 
usar mais de um navegador, dependendo muito da necessidade. Entretanto 
uma coisa é certa, a de que, se existem dezenas deles à disposição é porque 
existem demandas e necessidades especificas e peculiares, para todo padrão 
e propósito de uso da internet.
BARRETO, J. dos S.; ZANIN, A.; SARAIVA, M. de O. Fundamentos de redes de computadores. 
Porto Alegre: Sagah, 2018.
COMER, D. E. Redes de computadores e internet. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.
FOROUZAN, B. A.; MOSHARRAF, F. Redes de computadores. Porto Alegre: AMGH, 2013.
NATIONAL CENTER FOR SUPERCOMPUTING APPLICATIONS. NCSA mosaic™. c2020. 
Disponível: http://www.ncsa.illinois.edu/enabling/mosaic. Acesso em: 7 fev. 2020.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
13Navegadores
DICA DO PROFESSOR
®Desde o surgimento da web como forma de navegação na Internet, os navegadores (ou 
browsers) foram criados, e passaram a ter uma grande importância na comunicação via rede. 
Graças ao advento dos navegadores, é possível ter acesso a sites, páginas, blogs, fóruns e todo 
tipo de página ou portal da Internet, saindo de conteúdo de apenas texto para também poder 
utilizar imagens, áudios e vídeos.
Com o passar do tempo, novos recursos foram sendo inseridos nos navegadores, adicionando 
camadas de segurança e praticidade. Com a criação dos pop-ups (janelas que surgem acima do 
conteúdo dentro dos navegadores), empresas e desenvolvedores também criaram os 
bloqueadores desse tipo de conteúdo. Outros recursos, como AdBlock e plug-ins para controle 
de download e sincronização de dados, foram sendo incorporados; atualmente, os navegadores 
apresentam características que tornam o dia a dia mais produtivo.
Nesta Dica do Professor, você vai ver as características e as principais extensões dos browsers, 
os navegadores da web.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Ao acessarmos algum site enquanto passeamos pela internet, em quase 100% dos endereços 
eletrônicos nos deparamos com mensagens para aceitar os cookies. Entretanto, o que são de fato 
esses cookies? Eles estão ligados com a sua privacidade? Acesse o Momento Sinapse e 
descubra.
EXERCÍCIOS
A web surgiu como uma das tecnologias mais promissoras. Com seu modo de trafegar 
informação, foi por meio dos navegadores que se iniciou a popularização da grande 
rede, com a troca de hipermídias por meio de páginas web. Sobre os navegadores, 
analise as afirmações a seguir:
I. Os primeiros navegadores surgiram na década de 1960. 
II. A primeira organização a desenvolver um navegador foi a Netscape. 
III. O primeiro navegador da Microsoft foi o Internet Explorer. 
IV. A Mozilla é a fundação desenvolvedora do navegador Firefox.
1) 
Quais são as afirmativas corretas?
A) As afirmativas I e II estão corretas.
B) As afirmativas II e III estão corretas.
C) As afirmativas I, II e III estão corretas.
D) As afirmativas III e IV estão corretas.
E) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
2) Os primeiros navegadores surgiram com páginas web ainda de maneira textual. O 
primeiro navegador surgiu de pesquisas na National Center For Supercomputing 
Applications (NCSA), em que vários grupos e pesquisadores se empenharam para 
que esse navegador se tornasse realidade.
Qual é o nome do primeiro navegador?
A) Netscape.
B) Internet Explorer.
C) Mosaic.
D) Mozilla.
E) Vivaldi.
O navegador é um programa do lado cliente, responsável por realizar transações 
entre as requisições de usuários e o lado servidor. Quando um usuário digita uma 
3) 
URL ou domínio de um site na barra de endereços, todo um processo é iniciado em 
plano de fundo, com o navegador operando alguns protocolos da Internet para 
realizar a operação solicitada. Sobre protocolos e navegadores, analise as afirmações 
a seguir:
I. HTTP 
II. FTP 
III. HTML 
IV. SMTP
Quais são os protocolos de Internet utilizados por navegadores?
A) I e II.
B) II e III.
C) II e IV.
D) II, III e IV.
E) I, II e IV.
Os navegadores têm características em comum, mesmo com os diversos modelos e 
versões. Sobre as características em comum estão o uso de protocolos padrão da 
Internet, como HTTP e SMTP, e o fato de serem programas cliente usados como 
interface entre o usuário e um servidor. Existem outras características de programas, 
como:
I. navegação por abas•
II. instalação de plug-ins e extensões•
III. configuração de proxy de rede•
IV. controle do histórico de navegação•
V. controle de cookies•
 
4) 
Sobre os navegadores, está correto o que se afirma em:
A) I, II e III.
B) I, II, IV.
C) I, II e V.
D) II, III, IV e V.
E) I, II, III, IV e V.
5) Mesmo tendo como foco principal a navegação do usuário na Internet, os 
navegadores modernos vão além e oferecem serviços adicionais. Seja para proteção 
ou como forma de adicionar extensões às suas funções, é comum o uso de uma forma 
de controlar dados de maneira temporária, a fim de poder abrir uma página visitada 
anteriormente de maneira mais rápida.
Essa capacidade é chamada de:
A) caching.
B) configuração de conexão.
C) cookies.
D) firewall.
E) proxy.
NA PRÁTICA
Utilizar sistemas web, de modo geral, requer o uso de navegadores. E escolher qual navegador 
utilizar não é algo tão complexo, mas saber que existem várias opções abrem possibilidades 
quanto ao seu uso.
Neste Na Prática, você vai ver opções de escolha na hora de testar e escolher navegadores web, 
seja para a plataforma de computadores convencionais ou mobile.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Comunicação de dados e redes de computadores
O seguinte livro relata as formas de comunicação por meio da web. No Capítulo 27, o autor 
apresenta características de definições da web, arquitetura da World Wide Web, discutindo 
sobre os navegadores (browsers) e o servidor, desde a criação da web até os primeiros 
navegadores modernos. O autor fala ainda sobre servidores, cookies, URL, documentos estáticos 
e dinâmicos por meio do protocolo HTTP e outros termos-chave.
Como os navegadores funcionam: bastidores dos navegadores modernos
Neste artigo, os autores falam um pouco sobre o funcionamento dos navegadores por trás de 
toda a interface que comumente aparece para os usuários. É uma documentação bemcompleta 
de como funcionam esses programas de computadores. Confira.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Web design responsivo: caminhos para um site adaptável
Este artigo trata da responsividade, a capacidade de uma aplicação web ser adaptável a 
diferentes resoluções de tela e navegadores web, tanto para sistemas desktop como mobile, 
mostrando a importância do tema nos dias atuais.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
How to fix the web
Nesta palestra, Brendan Eich, o criador da linguagem JavaScript, fala de maneira breve sobre os 
perigos e vantagens da navegação da Internet com o uso (indevido ou não) dos dados dos 
usuários por meio dos cookies, realizado por empresas para ações de marketing digital.
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