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Farmacologia

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É o estudo das substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos..
Como surgiu a farmacologia?
Surgiu inicialmente como conhecimento místico,religioso e médico,não havia a preocupação de testar ,tendo necessidade de melhorar a qualidade da intervenção terapêutica dos médicos que eram muito falhos na terapia ,a maior dificuldade no entanto era a dosagem ,a qual até hoje é encontrada geralmente no conhecimento popular (plantas,chazinho).Necessário também se fez os avanços na área de química e fisiologia para formar o entendimento das drogas em seres vivos.Posteriormente também os conhecimentos na química orgânica permitiram purificar as estruturas químicas das drogas vegetais e depois produzi-las .
Diferenças entre medicamentos
Medicamento de marca – É o inovador ,ou seja ,é algo inédito pra tratamento de uma doença cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente para o registro.E o laboratório que detém a patente do produto tem exclusividade para produzi-lo durante cinco anos.Ex.: o Viagra e o Xenical.
Medicamentos genéricos - Tem rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente em comparação aos de marca,bem como idêntica forma farmacêutica e composição, qualitativa e quantitativa, de princípio ativo, e são absorvidos em igual quantidade e na mesma velocidade pelo organismo de quem os toma.Os testes para comprovar a bioequivalência são feitos pelo MS(Ministério da Saúde).
Medicamentos similares - Mesmo princípio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, mas não são bioequivalentes. Análises não podem atestar se seus efeitos no paciente são exatamente iguais aos dos medicamentos de referência nos quesitos: quantidade absorvida e velocidade de absorção.
Como acontece o desenvolvimento de uma nova droga
Os processos podem ser extremamente demorados devido as varias etapas,assim como a garantia de qualidade .
Tudo começa com a descoberta de um provável fármaco (um protótipo de fármaco),que deve ser triado e verificado sua segurança e farmacodinâmica(ação),tendo que ser desenvolvida uma metodologia para produção,aplicação e formulação para se alcançar o resultado esperado ,podendo já ser chamado de novo fármaco.Após a fase da descoberta ,inicia-se o período de testes,no chamado ensaio pré clínico que visa a eficácia, segurança e tolerabilidade, além de analisar a absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos princípios ativos.A pesquisa pré clínica tem como característica o primeiro testes in vitro e depois em animais ,como :camundongos,coelhos,ratos,etc.
De 1000 substâncias utilizadas 10 seguem para a fase 1 da fase clínica,ainda na fase de ensaios pré clínicos são verificados os fatores farmacológicos(farmacodinâmica e farmacocinética) e de toxicológico,ou seja : toxicidade aguda, toxicidade de doses repetidas, toxicidade subcrônica, toxicidade crônica, ,onde este deve abordar mutagenicidade(D*), teratogenicidade(D*), alterações de fertilidade, carcinogenicidade(D*) e indução 
de dependência(D*) .
FARMACOLOGIA FUNCIONAL
A farmacologia pode ser dividida em 2 partes :
Farmacocinética - Está relacionada com o movimento da droga no corpo . Ou seja todos os caminhos possíveis que a droga percorre pelo corpo ,sendo: ABSORÇÃO ,que está diretamente relacionada com a quantidade da droga administrada ,ocorrendo logo após a DISTRIBUIÇÃO para os tecidos do corpo,ELIMINAÇÃO podendo esta ser excretada ou metabolizada.
Farmacodinâmica – A própria ação da droga no corpo,dependente da farmacocinética ,pois necessário se faz a concentração da droga no local de ação ,gerando assim o efeito farmacológico,propiciando a resposta clínica,e esta pode ser a eficácia ou a toxicidade da droga.
	IMPORTANTE: Quando um fármaco é administrado, a molécula do sistema biológico com a qual este interage é chamada de receptor.O fármaco pode se ligar a um agonista ou antagonista.
Relação de um fármaco no corpo
Para compreender o processo de ação de um fármaco,é necessário compreender todo o processo,desde a administração até o efeito do mesmo.Tomaremos como exemplo um fármaco administrado pela via oral.,este chega ao trato gastro intestinal ,posteriormente sofre absorção ,que em farmacologia ,trata-se do fármaco que passou do local onde foi administrado até a circulação sistêmica .Obviamente antes se chegar ao sangue o fármaco passa por locais específicos de absorção .A grande maioria dos fármacos tem esta absorção no intestino delgado ,que possui cerca de 200 m² de superfície de absorção e só depois passa para o sangue.
Após o processo de absorção o fármaco é levado ao fígado,este pode converte o fármaco em metabólitos ativos e inativos este é o processo chamado de biotransformação , que especificamente no fígado tem o nome de efeito de 1º passagem ou primeiro passo metabólico(D*) esse processo tem importante ação na diminuição do fármaco em quantidade,ou seja quanto mais o fármaco sofre metabolização mais ele diminui .Todo processo de diminuição do fármaco antes de chegar a circulação,é chamada de eliminação pré-sistêmica(ex:inativação por suco gástrico,efeito de 1º passagem)Os metabólitos ativos compõem o conceito de biodisponibilidade ,que é a fração do fármaco que chegou até a circulação sanguínea após ter sido administrada e que encontra-se disponível para exercer a sua ação terapêutica.Já os metabólitos inativados também podem chegar a corrente sanguínea porém não servem para promover efeito,estes posteriormente serão eliminados pela urina e fezes. Após esta passagem (fígado para o sangue) teremos um percentual do fármaco ligado a proteínas plasmáticas ,ligado a tecidos e fármacos livres .Sendo este último quem vai promover o efeito no organismo,estes são os fármacos ativos.Os fármacos que ficam depositados no tecidos e ligados a proteínas plasmáticas é o fármaco inativo ,mas se necessário podem ser liberados e tornam-se livres 
	IMPORTANTE – A porção do fármaco liga-se a proteínas plasmáticas pois o fármaco 
IMPORTANTE - Absorção
Temos importantes fatores que alteram a absorção do fármaco no TGI:alimentos ,estes podem competir com o próprio fármaco pelos sítios de ligação ,e consequentemente não serem absorvidos;condições fisiológicas ,como em idosos e crianças que tem uma condição no metabolismo no TGI;PH relacionado a formulação do próprio fármaco ou alterações nas áreas de absorção,como exemplo se administrarmos um fármaco que é uma base, quando esta chegar ao estômago(via oral) sofrerá ionização(terá carga) tendo sua absorção diminuída;ingestão de álcool e outras drogas – estas podem alterar a motilidade do TGI alterando a velocidade normal de absorção,podendo ainda provocar efeitos adversos. Tempo de esvaziamento gástrico ,quanto mais rápido o fármaco transferir seu conteúdo para o intestino ,mais rápido teremos a absorção.Temos alguns fármacos que podem ser ingeridos juntos para diminuir ou aumentar o tempo de esvaziamento gástrico(adjuvantes técnicos);Motilidade intestinal; Se a motilidade for muito ,o fármaco ficará pouco tempo no mesmo ,pouco será absorvido ;Fatores na formulação,se os fatores de formulação estão presentes,é porque se sabe que o fármaco vai precisar passar por determinadas regiões,permitindo elabora-lo para melhor absorção.
Transporte do fármaco
Processo necessário para que o fármaco possa atravessar as barreiras celulares dos enterócitos.Sõa utilizados os mecanismos de transporte ativo ou passivo.Sendo na difusão simples,que o fármaco deve ser lipossolúvel para poder atravessar diretamente a membrana constituída de camada bilipídica(ex:anestésicos gerais)Os Fármacos ainda utilizam de proteínas carreadoras para atravessar as barreiras celulares(a favor do gradiente de concentração) .Os fármacos hidrossolúveis utilizam do transporteativo,ou seja com gasto de energia(hidrólise de ATP).Temos ainda fármacos que podem atravessar a membrana por poros ,isso acontece com fármacos hidrossolúveis de baixo peso molecular que não conseguem atravessar a membrana.
IMPORTANTE - Para desencadear o efeito dos fármacos ,o intereçante a a velocidade que o fármaco passa pela membrana ,portanto o transporte passivo de difusão simples é o de maior importância pois é o mais rápido.
Permeabilidade dos fármacos –No gráfico abaixo temos 2 características dos fármacos que interferem diretamente em sua permeabilidade com a membrana .O primeiro fator que deve ser observado é o tamanho molecular do fármaco ,que quanto menor maior sua permeabilidade.Podemos observar o fármaco de tamanho 100 g/mol que possui permeabilidade -3 ,já o de 800 g/mol possui permeabilidade 7,5 .Porém quando temos fármacos com o mesmo tamanho molecular ,o que definirá sua permeabilidade é o coeficiente óleo/água ou octanol/água ,observando os fármacos de tamanho 800 mg/mol,pode-se observar na ,extensão da faixa fármacos com diferentes valores de coeficiente água/óleo que quanto maior(no exemplo é 6) maior é sua permeabilidade.
Permeabilidade Acido-Base dos fármacos – A grande maioria dos fármacos são ácidos fracos ou bases fracas ,por isso estes tem a capacidade de se ionizar .Quanto mais lipossolúvel for mais possibilidade de atravessar a membrana ,quando se ionizam menos possibilidade de atravessar pois estes ganham carga.Observando o exemplo temos um fármaco hipotético (HA) que é um ácido fraco, que pode se ionizar em H+ e A-.Importante compreender que HA é a forma molecular ,é a form que o fármaco será absorvido,que também é muito mais lipossolúvel que na forma ionizada.observe no inicio da figura temos que a acidez (pka) é 4,4,nesta ambiente ácido este fármaco tem 50% de ionização e 50% permanece como lipossolúvel (HA) ou não ionizado.Quando este passa para o estômago com pH de 1,4(mais ácido) ,a acidez maior do local faz com que ocorra um deslocamento no equilíbrio para a formação de HA(observe a espessura da seta para HA)observada pela concentração de A- e H+(0.001) enquanto a de HA é maior(1) .Após passar para o sangue que tem pH de 7,4 básico,este novo ambiente faz com que o HA se ionize em H+ e A- onde a concentração da forma ionizada é bem maior (1000),enquanto na forma molecular fica menor(1).Esta ação não permite que o fármaco retorne pois já que esta em uma forma ionizada não passará pela membrana que é lipossolúvel ,o fármaco então fica preso no plasma,a partir daí vai desencadear o próximo processo.
É muito importante então que seja observado os diferentes compartimentos que o fármaco irá passar ou agir
Janela terapêutica
 janela terapêutica é a faixa mínima e a máxima de efeito do fármaco.
O gráfico acima demonstra uma janela terapêutica que compreende a administração de um determinado fármaco.A região de cor roxa compreende a janela terapêutica.Quando administramos um fármaco ,este deve permanecer dentro da janela terapêutica para que tenha o efeito esperado.Caso tenhamos uma concentração acima desta janela teremos um evento de toxicidade.E caso após a administração do fármaco sua concentração fique abaixo da janela,não teremos a ação do fármaco,também chamada de sub terapia. O gráfico demonstra a administração de um fármaco em mais de uma dosagem onde a primeira dose consegue promover sua ação ,com o passar do tempo a droga sofre declínio sendo que a 2º dosagem é administrada no momento em que a 1º sai da concentração terapêutica.Por isso é importante saber qual é a duração do efeito de um fármaco no corpo,pois caso necessário nova dose ,o efeito se mantenha.Um problema recorrente na administração dos fármacos ,são aqueles que tem a janela terapêutica muito estreita onde a dose mínima para o efeito fica muito próxima da linha de toxicidade.
Neste gráfico (A) temos a representação de um fármaco que não atinge a faixa terapêutica na primeira dosagem,ou seja esta não atinge a concentração necessária para promover seu efeito.Somente a partir da 2º dose é que o fármaco atinge a janela terapêutica e se mantém em níveis séricos a partir da 3º dosagem.
já neste outro gráfico (B) temos um fármaco que já na 1º dosagem atinge a faixa terapêutica,este método é chamado de dose de ataque,no qual é administrado uma dosagem muito maior,e as dosagens seguintes são apenas para manter o efeito do mesmo .Isso acontece geralmente com administração de antibióticos 
Neste gráfico(C) temos um fármaco que atinge os níveis de toxicidade depois da 3º dosagem.É observado que na 1º este também atinge a faixa terapêutica,no entanto não é uma dose de ataque pois não atinge níveis de concentração suficientes,após certo tempo,precisando assim de uma 2º dose,e a partir desta todas as demais dosagens são maiores,fazendo assim ultrapassar a janela terapêutica e atingir níveis tóxicos,na 3ª dose.
No gráfico D,temos agora um fármaco que mesmo com várias dosagens ,acaba por não atingir a janela terapêutica,fica em níveis subterapêuticos.E quando consegue atingir ,se mantêm em níveis de concentração muito baixos ,isso quer dizer que o efeito até pode ser verificado ,porém vão ser muito baixos,ou talvez nem apareçam
Temos importantes situações clínicas que acabam por alterar a farmacocinética ,e consequentemente a biodisponibilidade,sendo as principais:Metabolismo hepático ,por exemplo ,pessoas que tem insuficiência hepática são sempre recorrentes de intoxicação de drogas,isso acontece porque a droga vai se acumulando por não ser metabolizada pelo fígado;Disfunção hepática , por estar relacionada também ao fígado ,repercute da mesma forma que o metabolismo hepático;Insuficiência cardíaca congestiva ,como sabemos é o coração que bombeia o sangue para todo o corpo,então se temos qualquer problema relacionado a esta distribuição ou velocidade da mesma ,pode-se se ter problemas de biodisponibilidade que pode causar também toxicidade;Insuficiência Renal, os rins são quem também proporciona a eliminação de um fármaco,então se tivermos problemas neste órgão é possível que tenhamos efeitos tóxicos.
	
IMPORTANTE: Distribuição
Como já dito anteriormente,depois que o fármaco passa para a circulação sanguínea o fármaco será distribuído.Um detalhe importante no processo de distribuição é a perfusão sanguínea,esta é definida por o volume ao qual determinado tecido ou órgão recebe de sangue do coração,assim sendo ,é estabelecida uma relação onde quanto maior a perfusão ,maior vai ser a distribuição do fármaco.Na tabela ao lado observa-se que o rim tem alta perfusão(400ml por grama de tecido)
Ligação dos fármacos a proteínas
A ligação dos fármacos a proteínas plasmáticas dá-se por afinidade do mesmo a essas proteínas.Temos um impacto significativo no processo de distribuição ,pois apenas o fármaco livre será distribuído e exercerá sua ação.Isso acontece porque para chegar ao tecido/órgão o fármaco deve ultrapassar as barreiras endoteliais ,porém quando o fármaco está ligado as proteínas não consegue atravessar.A alta afinidade dos fármacos as proteínas acaba por diminuir a distribuição e o metabolismo, que consequentemente aumenta o tempo de ação dos fármacos.Isso porque os fármacos vão demorar mais para chegar em seu local de ação,mas também vão demorar mais para serem eliminados. Temos a representação deste fato na figura a cima.Temos três fatores que determina a quantidade de fármaco ligado as proteínas:Concentração do fármaco livre, ou seja quanto mais fármaco ficar livre pode-se dizer que também temos grande quantidade de fármaco ligado,é uma relação proporcional;Afinidade do fármaco pelos locais de ligação, se o fármaco tem afinidade suficiente pelos sítios de ligação das proteínas,ou seja muita afinidade,menosfármaco livre;Concentração das proteínas ,se tenho poucas proteínas,a quantidade de fármaco livre vai ser maior.
Os fármacos não são iguais quanto a afinidade as proteínas,na tabela abaixo temos diferentes fármacos com diferentes afinidades.
Observando por exemplo a hidroxicumarina,onde o percentual ligado é de 99.8%,significa então que apenas 0,2% fique livre .Podemos dizer então que este fármaco é extremamente a fim as proteínas plasmáticas.No processo de ligação temos 2 tipos de fármacos,os de classe 1 e os de classe 2.Observando as figuras temos:
No quadro C ,a droga de classe 1 é deslocada pela de classe 2 ,pois esta última possui mais afinidade a ligação de proteínas plasmáticas,fazendo com que a de classe 1 agora tenha seu efeito desencadeado.Importante lembrar que para um fármaco se ligar ao outro devem competir pelo mesmo lócus da proteína plasmática(albumina) .Geralmente as drogas ácidas tem maior afinidade a ligar-se a albumina,enquanto as básicas com alfa L-glicoproteína ácida .Então se forem administrados um fármaco ácido e um fármaco básico dificilmente estes vão competir pelo mesmo sítio de ligação.
TIPOS DE TECIDOS
Quanto ao tecido temos 4 tipos que podem sofrer ação farmacológica:
Susceptíveis – São aqueles que de fato sofrem a ação do fármaco,possuem ligantes para determinado fármaco
Ativos – São aqueles que metabolizam o fármaco,ou seja são aqueles que podem transformar o fármaco,seja em metabólitos ativos ou inativos.Ex:o fígado.
Indiferentes – Tecidos que servem apenas como reservatório,ou seja não o metabolizam e nem sofrem ação do mesmo.
Emunctórios- Tecidos que excretam o fármaco ,ou seja aquele que vai eliminar o fármaco da corrente sanguínea
DISTRIBUIÇÃO PEDIÁTRICA
Fato extremamente importante pois as crianças possuem composição corporal diferente dos adultos.Possuem um percentual de água muito maior,porém baixa quantidade de tecido adiposo e esquelético.Pode-se então dizer que os fármacos hidrofílicos são mais afins em crianças enquanto que os lipofílicos nos adultos
Teremos também alteração no percentual de ligação as proteínas em crianças,pois estas possuem valores diferentes dos adultos.Por fim o mesmo acontece em ligações teciduais .
DISTRIBUIÇÃO A SÍTIOS ESPECIAIS
O fármaco pode ser distribuído por diversos locais porém temos barreiras anatômicas especiais,sendo:barreira mamária,encefálica e placentária.
Hemato-encefálica – Essa barreira protege o cérebro e a medula espinhal a diversas substâncias,isso porque nesta área as junções endoteliais são muito apertadas devido aos processos gliais,por este motivo a passagem de fármaco entre as células praticamente não existe nesta barreira,assim os fármacos hidrossolúveis só passaram por carreador.As substâncias que penetram no Sistema Nervoso Central devem ser:apolares,lipossolúveis,tamanho molecular reduzido e elevado coeficiente de partição água/óleo.O gráfico abaixo demonstra a permeabilidade de algumas substâncias,demonstrando que quanto maior o coeficiente de partição água óleo maior sua permeabilidade Porem não sendo este o único fator,isto porque o tamanho molecular também é levado em conta.Tomando como exemplo a vimblastina e a vincristina,que mesmo com coeficiente alto atravessaram com maior dificuldade a barreira 
Placentária – Diferente da barreira hemato-encefálica,a barreira placentária tem maior facilidade de de ser atravessada pois possui de revestimento uma única camada de células.E uma característica muito importante é que o plasma sanguíneo fetal é ligeiramente mais ácido que o materno,isso pode levar a um aprisionamento das substâncias principalmente por drogas básicas,que ao atravessar a barreira podem sofrer ionização não podendo mais retornar,podendo desencadear efeitos diversos
Metabolismo dos fármacos
 
H
ttps://farmacologiauefs.wordpress.com/introducao-a-farmacologia/
http://interacoesmedicamentosas.com.br/imabsorc.php
UM FÁRMACO PASSA DIVERSAS VEZES PELO FÍGADO??????
SÓ OS FÁRMACOS ATIVOS CHEGAM A CORRENTE SANGUÍNEA?????
SÓ OS INATIVOS SÃO ELIMINADOS DO CORPO?????????
ONDE OCORRE BIOTRANSFORMAÇÃO
Fatores que interferem na absorção e biotransformação
vias de administração
A via de administração,nada mais é do que o meio orgânico pelo qual o fármaco iniciará uma série de processos que visam sua ação farmacológica.A escolha da via no organismo humano é muito importante pois a administração de medicamentos pode causar diversos efeitos ,desde psicológicos até bioquímicos,ocasionando efeitos desejáveis ou indesejáveis .Por este motivo é necessário seguir as orientações médicas,além de alguns cuidados como:não combinar com álcool,não misturar com bebidas quentes pois alguns fármacos podem ser destruídos ou sua absorção pode ser diminuída ,também não se deve administrar medicamentos a alimentos(exceto em prescrição específica)
Tipos de vias :
Oral: Consiste na administração pela boca ,que depois da deglutição chega até o trato gastro intestinal,tem como contra indicação para pacientes inconscientes,com dificuldade de deglutir , em caso de vômito ou ainda quando se estar em jejum para cirurgia ou exame.A ADM oral pode causar irritação na mucosa e pode interferir na digestão(competir por um sítio de ligação) ,ainda assim a via oral é o método mais comum para administração de um fármaco.Tem como vantagem maior segurança,é econômico,conveniente.
As preparações orais podem ser:
Líquidas – Por soluções aquosas ,que alcançam o duodeno e local de absorção;partículas das suspensões(D*) que são diluídas nas secreções gastro intestinais e depois são absorvidas.
Sólidas – esta favorece a estabilidade da formulação e apresentação ,possui ação sistêmica(D*) ou local.
Ainda na via oral temos a absorção sublingual ,essa absorção ocorre através dos pequenos vasos sanguíneos debaixo da língua .Portanto o medicamento não passa pela parede intestinal ou pelo fígado,sendo assim mais rápida pois chega mais rápido a circulação geral.No entanto a maioria dos medicamentos não é administrada por esta via pois em geral a absorção é incompleta e irregular.
Retal: Consiste na introdução do medicamento no reto para causar efeito local ou sistêmico. ??????Fornece proteção parcial dos fármacos pois 50% de sua drenagem venosa é feita para o fígado ( circulação porta-hepática) ?????
.Esta é utilizada principalmente para pacientes com dificuldade de deglutir(idosos ,crianças) ou com vômito.São utilizadas suspensões,soluções e supositórios.
Parenteral ou via direta: É a via de administração mais rápida e completa,permite maior controle sobre a dose a ser administrada ,e se tem a possibilidade de administrar drogas que são destruídas pelo suco digestivos.No entanto tem desvantagens importantes,como:dor(pela picada,ou ação da droga);risco de infecção precisar romper a pele(infecções gerais ou locais);uma vez administrada a droga impossível retira-la.A via parenteral pode ser dividida em diversas partes,sendo as mais importantes :
Intradérmica – 
Subcutânea -
Intramuscular -
Intravenosa –
Eliminação pré-sistêmica
TIPOS DE FÁRMACOS
NATUREZA,TAMANHO,FORMA ,PESO MOLECULAR,ETC
FARMACODINÂMICA
Resumidamente a farmacodinâmica é o efeito do fármaco no organismo,verificando estes efeitos quanto ao local de ação,quais mecanismos de ação e os efeitos terapêuticos e tóxicos no mesmo.O fármaco atua regulando as ações e estímulos já existentes em nosso corpo.
Os fármacos atuam em macromoléculas,sendo estas, enzimas e receptores afins que podem causar resposta ou bloqueio. Temos 2 tipos de ação farmacológica:
Ação inespecífica - Esta é a ação físico-química ,dependente de uma quantidade maior de fármaco,onde a ação destes não é garantidapor ligação a receptores .Sua atividade não é associada com a estrutura física do fármaco.São caracterizados também por ter baixa potência(D*)Ex:laxantes são moléculas muito grandes para serem absorvidas(não passam para o sangue,ficam no estômago),promove retenção de água (laxantes salinos e os compostos por fibras) ,com isso temos fezes mais líquidas.Outro exemplo são fármacos que atuam para corrigir o pH do estômago,este vai agir de forma química,ou seja a sua presença no estômago irá corrigir o pH ,não há ligação a receptores. 
Ação específica – Estes dependem de uma quantidade menor de fármaco.Ocorre a ligação com receptores(macromoléculas),e por isso depende de sua estrutura química para promover seu efeito.Alguns autores colocam o modelo chave-fechadura para a ação específica,exatamente por precisar de um modelo ideal(específico) para que o fármaco promova sua ação.Portanto quanto mais específico o fármaco ,melhor,pois terei estimulado apenas receptores que permitem a ação do fármaco,impedindo assim ações adversas.
Ex clínico: se um paciente foi intoxicado,podemos utilizar um fármaco(antagonista ) para este se ligar ao receptor e impedir a ação da toxina,assim como monitorar o paciente e utilizar fármacos para provocar ações contrárias.Ex:Se esta toxina aumenta a frequência cardíaca,posso utilizar um antagonista inverso para diminuir frequência cardíaca.
 
O nosso corpo naturalmente produzem estas substâncias ,chamadas de agonistas naturais.No caso dos fármacos são substâncias similares aos agonistas naturais,sendo os agonistas modificados e ainda temos substâncias que apenas bloqueiam a ação dos agonistas ,sem promover efeito,estes são os antagonistas.
Na farmacologia para melhor entendimento deve-se esclarecer os seguintes conceitos e tipos de agonistas:
Agonista – Possui afinidade com receptores ,imita a ação de um agente endógeno,promove atividade intrínseca diferente de zero,ou seja todo o fármaco que promover qualquer ação,este é um agonista.Os agonistas podem ser:Agonista total ou puro – Produz uma resposta máxima ,mesmo não estimulando todos os receptores;
Agonista parcial – Não é capaz de produzir o máximo de uma resposta ,mesmo estimulando a todos os receptores;
Agonista inverso – Produz resposta contrária ao agonista total ou puro.
Antagonista –Possui afinidade com o receptor,atividade intrínseca = a zero,isso porque o antagonista não produz efeito,este apenas bloqueia a ação do agonista ao se ligar ao receptor.
Antagonista competitivo – Estes competem com o agonista pelo mesmo sítio de ligação no receptor,ou seja se o agonista se ligar promove o efeito farmacológico,se o antagonista se ligar ,não promove efeito.A ligação do antagonista é reversível pois o agonista em maiores concentrações pode deslocar o antagonista ,fazendo com que o efeito volte a aparecer;
Antagonistas não competitivos – Também competem pelo mesmo sítio de ligação do agonista ,porém esta ligação do antagonista é irreversível,ou seja ,uma vez que este antagonista esteja ligado ao receptor,o agonista não consegue mais se ligar; 
Antagonistas alostéricos – Estes não se ligam o mesmo sítio do agonista,promovem alterações conformacionais no receptor,estas impedem ou diminuem a afinidade do receptor com o agonista ,impedindo que este se ligue. 
O gráfico a baixo demonstra a representação das definições acima 
Na ação do fármaco agonista é muito importante o conhecimento de outros conceitos:
Eficácia - Parâmetro para um fármaco que determina o máximo de resposta que este produz,a eficácia está relacionada exatamente com os tipos de agonistas,ou seja se tenho um fármaco que é agonista pleno este é mais eficaz que o agonista parcial.O antagonista não tem eficácia .
Potência –É a concentração em que o fármaco produz 50% de sua resposta máxima,esta potência é medida por uma grandeza chamada de concentração efetiva 50(CE50),esta é utilizada para determinar a potência de um fármaco .
Vejamos alguns gráficos:
No gráfico A,temos representado o fármaco x e o y,onde é notada que ambos conseguem atingir m a mesma resposta terapêutica .Entretanto em relação a potência o fármaco X é mais potente pois seu EC50 é menor(log) que o do fármaco y
No gráfico B ao lado também temos representados o fármaco X e o Y ,Onde o fármaco X possui uma resposta farmacológica maior que o fármaco Y,pode-se dizer então que o fármaco X é mais eficaz que o fármaco 
No gráfico C são colocadas 4 drogas ond são estabelecidas as seguintes relações:A droga B é menos potente ,porem é igualmente eficaz a droga A;A droga C é menos potente e menos eficaz que a droga A,porém igualmente potente e menos eficaz que a droga B;A droga D é mais potente que as drogas B e C,porém menos eficaz que as drogas A e B,e igualmente eficaz a droga C.
Para que possamos entender os conceitos anteriores colocados(potência e eficácia ) devemos verificar um outro conceito ,chamado de curva dose resposta ,esta é uma curva onde é feita uma relação entre a dose crescente administrada do agonista e o seu efeito máximo.Como exemplo podemos tomar a administração d um analgésico que em administrações crescentes,temos a diminuição da dor 
Farmacologia do sistema nervoso autônomo
Já sabemos que o sistema nervoso é dividido em Sistema nervoso central(SNC) e Sistema nervoso periférico(SNP).O que é interessante de para estudo neste momento é o SNP,este por sua vez possui 2 divisões ,sendo uma parte chamada de aferente , que é a divisão sensitiva,estes neurônios tem a função de captar as informações da periferia para o SNC.Temos também a divisão eferente que é a divisão motora do SNP,tem função de receber as informações do SNC e passar para os órgãos efetores .Neste momento é necessário o estudo da divisão eferente .Por sua vez se divide em Sistema nervoso somático,este engloba as funções voluntárias ,como a musculatura esquelética (movimentos voluntários).E Sistema nervoso autônomo(SNA),que é o objeto de estudo.O SNA se divide em Sistema nervoso entérico,que confere as inervações do Trato gastrointestinal (TGI);Sistema nervoso parassimpático(SNPA) e Sistema nervoso simpático(SNS)
Características gerais do SNA
Antes de tudo é importante colocar que o SNA inerva a maioria dos tecidos do corpo. Como já citado anteriormente o SNA é constituído de nervos motores que conduzem impulsos do SNC a várias partes efetora,tais como a musculatura lisa de órgãos viscerais ,músculos cardíacos e glândulas .O SNA também desempenha função no controle da digestão ,sistema cardiovascular ,excretor e endócrino.
Os nervos do SNA possuem 2 tipos de neurônios ,sendo os neurônios pré-ganglionares,este possui o corpo celular dentro do SNC, e temos os neurônios pós-ganglionares ,que tem seu corpo celular dentro do gânglio,que são estruturas que permitem a ligação dos 2 neurônios .O neurônio pós ganglionar então se comunica com o órgão periférico.
Sistemas simpático e parassimpático
O SNA é dividido em 2 eixos de ativação que são o Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático ,que interagem entre si com o objetivo de manter a homeostase.Resumidamente o Simpático está relacionadocom a preparação para luta e fuga,já o parassimpático com condição de repouso e digestão .Vejamos as principais ações:
.
Quanto a localização e estrutura ,o Simpático junto com os nervos espinhais tem origem no seguimento torácico e nos 2 primeiros seguimentos lombares (toraco lombar) da medula espinhal,chegando a cadeia de gânglios,um a cada lado da coluna e daí se distribuíram pelo corpo.Já os parassimpáticos tem origem nos diversos nervos cranianos e segmentos sacrais(crânio sacrais).Outra importante diferença entre os dois é referente ao tamanho dos neurônios ,já que o SNA diferente do SNC,possui 2 neurônios ,pré e pós sinápticos. O simpático tem seu gânglio mais próximo do SNC ,isso porque seu neurônio pré sináptico é mais curto (ou até dentro do órgão efetor ) que o pós sináptico,já o parassimpático tem os gânglios mais próximo do órgão efetor ,isso porque o neurônio pré sináptico é mais longo e o pós é mais curto.
Neurotransmissores :simpático e parassimpático
A figura ao lado demonstra as sinapses dos sistemas simpático e parassimpático.Onde o importante a se observar são os neurotransmissores,estes que são substâncias que são secretadas do neurônio pré-ganglionar para o pós ganglionar e do pós para a estrutura efetora ,e esta possui receptores específicos para o processo de sinapse .
Para melhor compreensão devemos observar cada divisão separadamente .
Divisão simpática – Nesta , o neurônio pré-ganglionar secreta o neurotransmissor Acetilcolina (Ach),tendo no neurônio pós –ganglionar receptores chamados nicotínicos .Por sua vez os neurônios pós-ganglionares secretam o neurotransmissor nora –adrenalina ,esta agirá sobre a célula alvo,para isto a célula alvo possui receptores denominados adrenérgicos(relacionados a adrenalina) .Por este motivo o SNS é chamado de adrenérgico .
Porém temos uma exceção para o SNS,pois o neurônio que leva os impulsos nervosos para a medula das suprarrenais não tem neurônio pós -ganglionar .Por este motivo o neurônio pré-ganglionar irá secretar diretamente na célula efetora a Ach ,e não noradrenalina .Neste caso a célula efetora é chamada de célula cromafin (neurônio primitivo) que pós recepcionar a Ach ,produz Adrenalina ,
Divisão parassimpática – Assim como no simpático , o neurônio pré ganglionar do parassimpático também secreta a Ach,bem como os receptores do neurônio pós –ganglionar possuem receptores nicotínicos.Porém a diferença está neurônio pós- ganglionar que secreta novamente Ach e a célula alvo possui receptores chamados de muscarínicos . Por este motivo o SNPA é chamado de colinérgico
IMPORTANTE :O enfoque do estudo é exatamente nas sinapses pois é neste meio que teremos a ação do fármaco,seja se ligando aos receptores ou estimulando a secreção dos neurotransmissores .Por exemplo se utilizarmos um fármaco que mantém o neurotransmissor mais tempo na fenda sináptica ,dependendo de qual neurotransmissor seja este teremos uma ação simpática ou parassimpática.
Ação dos fármacos 
Se o fármaco estimula seja o SNS ou SNPA ,estes são fármacos agonistas.A depender do sistema que o fármaco atue ,temos :Fármaco colinérgico ou muscarínico,que produz respostas semelhantes ao agente natural que é a Ach;Fármaco adrenérgico ou simpatomimético,que produz respostas semelhantes ao agonista natural noradrenalina .
IMPORTANTE;Os sistema simpático e parassimpático devem trabalhar em conjunto,pois se tiver o predomínio de um sistema ao outro(qundo preciso que estejam em equilíbrio),terei estabelecida a condição de doença.
Farmacologia adrenérgica
Agonista adrenérgico 
Estes são fármacos que produzem resposta semelhante a noradrenalina(agonista natural) .São também chamados de fármacos simpatomiméticos ou adrenérgicos
Antagonistas adrenérgicos –Para a utilização de um antagonista adrenérgico ,para que volte a situação de equilíbrio temos que ter no indivíduo o predomínio do SNS,
Farmacologia colinérgica ou mucarínica
Como já citado anteriormente ,são a ações que irão produzir atividade do SNPA.
Receptores muscarínicos 
Para entender os próxim passos do estudo é muito importante a compreensão dos receptores muscarínicos ,Onde um dos fatores muito importantes é sua ligação com uma proteína ,chamada e proteína G,que desempenha importante função na ativação da resposta quando a Ach se liga,produzindo um 2° estímulo dentro da célula .Os receptores muscarínicos são classificados de M1 a M5,onde M1,M2,M3 são colocados como receptores de ação estimulatória e o M2 e M4,são receptores de ação inibitória.Estão presentes em diferentes órgãos e estruturas do corpo:
SNC –Todos os receptores estão presentes;
Coração,estão presentes M1 e M3,com predominância de M1;
Glândulas – M1 e M3
Músculo liso da bexiga – M2 e M3,com predomínio de M2;
Pâncreas,estômago e intestino-M2 e M3,com predomínio do estimulatório.
IMPORTANTE:Os receptores colocados como inibitórios ou estimulatórios não estimulam ou inibem a tarefa do órgão .Mas sim estimulam a proteína
Fármacos importantes para a ação parassimpática (princípio ativo)
Dentre os mais importantes temos :Metacolina,Carbacol,Betanecol, Arecolina, Pilocarpina e a Muscarina ,sendo que esta última não é utilizada na terapêutica .Este grupo inda pode ser dividido em:
Aminas quaternárias- A Metacolamina,Carbacol e Betanecol, ou seja estas drogas tem o N(Nitrogênio) com 4 ligações,são hidrossolúveis(baixa absorção oral);
Aminas terciárias- Pilocarpina,Arecolina e muscarina.São lipossolúveis,portanto com boa absorção oral e baixa eliminação renal.
Estes fármacos podem ter ação direta ou indireta ,no caso da forma indireta podemos ter uma ação reversível ou irreversível (agindo como tóxico)
IMPORTANTE:Válido lembrar que a Ach também age nos músculos além de ter uma degradação rápida(S. somático).Logo toda vez que se for elaborar um fármaco do SNPA, deve-se lembrar que não adiantaria aumentar a dose,pois grandes doses deste este fármaco pode agir sobre os músculos 
Uso clínico dos inibidores da acetilcolinesterase 
Agonista muscarínico –Estes fármacos atuam de forma a promover a produção parassimpática ,considerando eu resultado final.
O efeito dos agonitas muscarínicos são verificados :
Efeitos cardiovasculares ,tendo diminuição da frequência e do débito cardíaco e vasodilatação generalizada ,que acaba por produzir queda de pressão,por este motivo estes fármaco podem ser utilizados como anti-hipertensivos ;
Efeitos sobre o músculo liso,por isso temos contração e aumento do peristaltismo gastrointestinal além de contrair também brônquios e bexiga;
Efeitos sobre secreções,pois provocam estimulação de glândulas exócrina ,em secreções sudoríparas ,lacrimal,salivar e brônquica ;
Efeito sobre o olho,atua na contração do músculo ciliar(miose).
O fármacos que são agonitas mucarínicos são dividido em 2 grande grupos ,sendo:
Drogas de ação direta - Relacionada ao receptor,se ligam e ativam o receptores muscarínicos;
Droga de ação indireta- Relacionadas ao neurotransmissor ,inibem a ação da acetilcolinesterase (enzima que degrada a Ach) aumentando assim os níveis de Ach potencializando eu efeito
Antagonistas antimuscarínicos (parassimpatolíticos ou anticolinérgicos) 
Os antagonistas colinérgicos são drogas que agem nos receptores colinérgicos, bloqueando seletivamente a atividadeparassimpática (reduzindo ou bloqueando a ação da acetilcolina, assim, diminuem, inibem ou bloqueiam a resposta colinérgica. Portanto, reduzem ou anulam o efeito de estimulação do SNPA.Os efeitos dos antagonistas colinérgicos são bem próximos dos agonistas adrenérgicos.Temos como principais efeitos dos antagonistas colinérgicos:
Inibição das secreções - baixa das glândulas lacrimais ,salivares ,brônquicas e sudoríparas tendo como principal consequência pele e boca seca 
Efeito sob re a frequência cardíaca – Taquicardia moderada e em doses baixas,que pode causar bradicardia paradoxal (Atropina)
Efeitos sobre o olho – Midríase;Cicloplegia(D*) que torna a visão comprometida de perto.
Efeitos sobre o TGI – Inibição da motilidade gastrointestinal
Efeitos sobre outros músculos lisos – Provoca o relaxamento da musculatura lisa da árvore bronquica e dos tratos biliar e urinário.
Efeitos sobre o SNC- A Atropina produz principalmente efeitos excitatórios no SNC.Em doses baixas causa leve inquietação ,e em doses altas provoca desorientação e agitação.
http://www.easo.com.br/Downloads/Farmacos%20Antagonistas%20colinergicos.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=QCMZgQZxdH4
Dentro dos antagonistas colinérgicos temos compostos chamados de Alcalóides,podendo ser alcaloides naturais,sintéticos e semi-sintéticos.Um dos fatores importantes a se compreender sobre os alcaloides são seus tipos (composição):Amina 3° (terciária)– Estas são melhores distribuídas no SNC,pois são lipossolúveis;
Amina 4°(quaternária)-Nitrogênio com 4 ligações.São mais hidrissolúveis, isso dificulta sua utilização ,pois tem baixa obsorção oral.
Para melhor entender a ação dos bloqueadores(antagonistas colinérgicos) temos exemplos de fármacos que causam esta ação:
Ação no olho- No parassinpático tenho miose,pode-se se utilizar o colírio sendo que este dilata a pupila(midríase);
Bexiga – No parassimpático tenho contração do tônus(contrai o detrusor,enchimento para urinar),deve-se utilizar um antagonista para seu relaxamento(relaxa o detrusor,diminuição da bexiga,pode causar incontinência urinária(D*)
Intestinos –No parassimpático tenho um aumento da motilidade,Então usaremos um agonista para diminuição da motilidade.
Cólicas mestruais – No parassimpático tenho maior contração,que gera as dores.É utilizado um atogonista como o Buscopan para diminuição das contrações.
Casos de intoxicação por agrotóxicos- Temos essas substâncias que se ligam aos receptores muscarínicos.Utiliza-se antimuscarínicos que deslocam os organofosforados(D*) do sítio de ligação.
IMPORTANTE:O problema da utilização dos antagonistas para agrotóxicos é que estes devem ter alta seletividade ,pois caso contrário ele pode se ligar anulando muitas atividades do simpático,causando uma situação pior .Por isso a necessidade de monitorar o paciente em caso de utilização destes antagonistas.
Agonistas indiretos ou anticolinesterásicos
Estes são os fármacos que não terão ação direta no receptor,porem agirão na enzima que degrada a Ach ,de forma a aumentar a concentração da mesma,esta enzima é a acetilcolinesterase,lembrando que normalmente este processo já ocorre.
A acetilcilinesterase localiza-s na membrana plasmática do neurônio pós-ganglionar,bem próximo ao local de onde sai a Ach(fig ao lado).O primeiro anticolinesterásico descoberto foi a a fisostigmina
Analgésicos
Ainda temos um grupo de fármacos muito importantes que são responsáveis pela diminuição da dor,e dentro deste grupo temos os opióides
O nome deriva de ópio que é uma substância retirada da papoula(planta),para esta substância foram criados os opióides que são similares ,que tem como função o bloqueio(antagonista) dos receptores da dor.Os opióides produzem efeito de euforia(bem estar),hipnose,ou seja de sedação ,e é claro ação analgésica.Ligam-se aos receptores  μ(Mi\Mu), β (Beta) e Κ (Kappa),sendo o μ o principal os outros 2 sõ pouco conhecidos quanto a efeito. Os analgésicos tem ação no neurônio, no receptor Mi,da seguinte forma:
1)Neurônio - pré-sináptico temos o fechamento dos canais de Ca¹² voltagem dependentes,que consequentemente reflete no pós- sináptico que não libera o neurotransmissor
2)Abertura dos canais de k+(neurônio pré-sináptico)-Onde temos a hiperpolarização bloqueada,pela não despolarização.
Tipos de opióides
Temos na terapêutica ,ou seja em uso alguns opióides muito utilizados,sendo os principais :morfina,heroína e codeína.
Morfina –É muito utilizada ,para seu uso é necessário se evitar o efeito d 1° passagem ,isso por conta de sua metabolização que reduz o efeito(por isso é utilizada pela via intravenosa).Sua ação promove a liberação de histamina que é hidrossolúvel ,de fácil eliminação pela urina.A histamina tem como efeito a sudorese 9 e purido(coceira)
Heroína – Também muito utilizada na sociedade A heroína é administrada como morfina.É lipossolúvel ,por isso passa pelo SNC,onde é convertida para morfina ,sendo esta 2x mais potente que a morfina .O maior problema da utilização da morfina é que ela causa dependência,isso porque com o aumento da dose causa o que chamamos de tolerância ,fazendo com que o indivíduo dependa de maiores doses(vício).
Codeína – Ao contrário das demais é eficaz na via oral,por isso é utilizada de forma ambulatorial.Além de ter baixa atividade no fígado,ou seja quase não sofre com o efeito de 1º passagem.Ainda tem como característica sua metabolização para morfina,chamada de morfina boa,isso porque não tem a condição dos efeitos(como o vício).Além disso é utilizada como antitussígeno e a combinação :codeína+paracetamol atua contra a dor,tendo então um efeito sinérgico(D*).
IMPORTANTE:Temos ainda dentro do grupo dos opióides ,3 importantes fármacos:Dramadol,de uso oral(ou associada a uso ambulatorial ou residencial ).É agonista fraco do receptor Mi
 
Duvidas-
01-Quais são as macromoléculas que os fármacos podem atuar
R=enzimas,receptores farmacológicos,e...?
03- Os fármacos de ação inespecífica só atuam por sua presença.
04-Regulação dos receptores\Está relacionada a não promoção do efeito de um fármaco?
a)Esclarecer regulação decrescente
b)Hipersensibilização de receptores
\\uso de antagonista por muito tempo com suspensão abrupta da droga.COMO O NOME DIZ É UMA HIPERSENSIBILIZAÇÃO ,OU SEJA SE EU SENSIBILIZAR UM RECEPTOR ,NÃO DEVERIA TER UM EFEITO MAIS FORTE?
05-Na classificação de fármacos agonista muscarínico estou falando apenas de estímulo ,inibição ou supressão da Ach,ou também incluo receptores ????
DEFINIÇÕES EM FARMACOLOGIA
Agonista- Possui afinidade pelo receptor,exerce atividade intrínseca diferente de 0 (zero) ,este imita a atividade de um agente endógeno. Os agonistas podem ser ;
Total ou puro – Produz resposta máxima ,mesmo não estimulando a todos os receptores.
Parcial – Não é capaz de produzir uma resposta máxima mesmo que estimule a todos os receptores.
MATERIAL está é uma molécula que se liga a um receptor em seu sítio ativo, mas que só produz uma resposta parcial,mesmo quando todos os receptores estão ocupados.
Antagonista – Substância que se liga ao receptor e não o ativa ,além de impedir que o agonista se ligue.Isso porque o receptor só pode se ligar a um tipo de molécula de cada vez.Como exemplo temos muitos anestésicos cirúrgicos que possuem antagonistas de receptores nicotínicos,impedindoque a Acetilcolina se ligue ,a contração do músculo não ocorre ,e o paciente fica imóvel.
Os antagonistas podem ser divididos em :
Antagonista parcial/total: Um antagonista parcial atua apenas em receptores bastante específicos e limitados, deixando outras opções para os agonistas. Independente da quantidade o parcial não vai anular completamente os efeitos de um agonista. O total por outro lado atua em vários subtipos de um receptores tendo efeitos mais amplos. Em farmacologia quanto mais específico menos efeitos colaterais, pois ele é selecionado para atuar apenas na fonte do problema sem interferir com as partes funcionando corretamente por isso os parciais são mais usados. Porém, no caso de uma intoxicação que atue em um grande número de receptores um antagonista total protegeria o organismo melhor.
Antagonista reversível/irreversível: No antagonismo reversível é possível ao agonista em grandes quantidades reverter os efeitos do antagonista enquanto no irreversível inibem os efeitos dos agonistas independente da quantidade enquanto se mantiverem bloqueando os receptores.
Antagonista competitivo/alostérico: O antagonista competitivo atua no mesmo receptor que o agonista impedindo ele de se encaixar, enquanto o antagonista alostérico atua em outro receptor mas que tem efeitos atenuantes dos efeitos desencadeados pelo agonista.
Abcesso - acumulação de pus numa cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação.
Bradicardia - Retardamento do ritmo cardíaco abaixo de uma frequência de 60 batimentos por minuto; bradirritmia.
Bradicardia paradoxal – Este não é um tipo de bradicardi,na verdade descreve um tipo de ação ,como a Atrpina ,que é uma droga que se destina a aumentar a frequência cardíaca,em baixas doses pode causar uma bradicardia.
http://answers-pt.bianminchaxun.com/KJQrbfeyV9l=_i/
Cicloplegia - É a paralisia da musculatura ciliar ocular, resultando na perda de acomodação visual
Eficácia – Parâmetro para um fármaco que determina o máximo de resposta que este produz.
Efeito sinérgico –Combinação de 2 substâncias para maior promoção do efeito,do que se estas fossem administradas isoladamente.
Fármaco - Uma substância química definida, com propriedades ativas, produzindo efeito terapêutico e que é o princípio ativo(D) do medicamento.
Flegmão ou Fleimão - inflamação com infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se pela ulceração ou supuração. 
Incontinência urinária –É a perda involuntária da urina pela uretra. Distúrbio mais frequente no sexo feminino, pode manifestar-se tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens.
Droga - Qualquer substância capaz de produzir alteração em uma determinada função biológica através de suas ações químicas (KATZUNG, 2005).Pode-se dizer que todo fármaco é uma droga ,mas nem toda droga é um fármaco.
Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos. É uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente, em associação com adjuvantes farmacotécnicos. (Resolução – RDC nº 84/02).Ou seja é o produto pronto que compramos na farmácia.
Meia-vida -  representa o tempo gasto para que a concentração plasmática ou a quantidade original de um fármaco no organismo se reduza à metade.
Organofosforados –São  um grupo de compostos químicos amplamente utilizados em agropecuária como inseticidas, ocasionando intoxicações acidentais em animais e humanos, e mesmo sendo utilizados em tentativas de suicídio. A toxicidade desses produtos decorre sobretudo de insuficiência cárdio-respiratória por compromentimento do sistema nervoso autônomo.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101996000300010
Pró fármaco - são fármacos em sua forma inativa ou substancialmente menos ativas que quando administrados, sofrerão uma biotransformação in vivo, passando a produzir metabólitos ativos. Estes podem melhorar a absorção ou a ação.
Período de latência –É o período entre a administração do fármaco até o aparecimento do primeiro efeito
Referências: www.octopus.furg.br/ftp/Farmaco/farmacocinetica.ppt
Purulento - Relacionado com pus ou que contém pus.
http://www.xn--dicionriomdico-0gb6k.com/display.php?action=search&word=purulento
Potência – Parâmetro para um fármaco que determina a quantidade de receptores que este estimula.MATERIAL está - refere-se à concentração em que o fármaco produz 50% de sua resposta máxima
Remédio - São cuidados que se utiliza para curar ou aliviar os sintomas das doenças, como um banho morno, uma bolsa de água quente, uma massagem, um medicamento, entre outras coisas (Cuidado com os medicamentos. Eloir Paulo Schenkel, 4 ed., UFSC, 2004).
Supuração - Secreção de pus (ver). Pode significar infecção no tecido afetado
Taquicardia - 
Toxicidade - A toxicidade consiste na capacidade de uma substância química produzir um efeito nocivo quando interage com um organismo vivo. A toxicidade de uma substância depende da dose e/ou do sistema biológico de cada um.
Os toxicologistas afirmam que todas as substâncias podem ser tóxicas consoante a dosagem utilizada.
Referências: http://www.infopedia.pt/$toxicidade
Toxicidade aguda - É aquela em que os efeitos tóxicos em animais são produzidos por uma única ou por múltiplas exposições a uma substância, por qualquer via, por um curto período, inferior a um dia. Geralmente as manifestações ocorrem rapidamente.
Referências: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/toxidade.html
Toxicidade subaguda ou subcrônica - É aquela em que os efeitos tóxicos em animais produzidos por exposições diárias repetidas a uma substância, por qualquer via, aparecem em um período de aproximadamente 10% do tempo de vida de exposição do animal ou em alguns meses.Ou seja os efeitos aparecem em tempo em tempo prolongado.
Referências: http://www.higieneocupacional.com.br/download/tox-munhoz.pdf 
Toxicidade crônica - É a exposição a efeitos tóxicos de forma repetitiva ,por períodos ainda mais prolongados,por qualquer via,podendo chegar a dias,meses ou anos,no entanto ,as doses são bem baixas durante este período,este não pode causar uma toxicidade aguda.
Referências: http://www.floresta.ufpr.br/alias/lpf/public_html/ind_toxicologia.html
Def dose efetiva mediana http://fisiando.blogspot.com.br/2010/03/conceitos-em-relaca
o-esquemas.html
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