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Av1 -Farmacologia

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A farmacologia tem como o objetivo familiarizar os alunos com os termos, dá uma introdução sobre o conhecimento das substancias na terapêutica, pra entender o mecanismo, pois a aplicação é vista na farmaco2, que trabalha mais a parte clínica. PRINCIPAL OBJETIVO: estudar as interações entre as drogas e o organismo; Compreender os princípios gerais que regem as ações das drogas sobre o organismo e as ações do organismo sobre as drogas; Compreender a partir de fundamentos fisiológicos fisiopatológicos: Mecanismo de ação; Principais efeitos; Indicações e contra-indicações; Principais reações adversas.
A FARMACOLOGIA É DIVIDIDA EM DUAS PARTES: 
1- Farmacocinética: Onde se fala da absorção, distribuição, da metabolização e da eliminação do fármaco. Destino do fármaco no nosso organismo. Dessa primeira parte se depende de um conceito que está relacionado com ele, que é a introdução de farmacologia.
 Primeiro deve se saber a formulação farmacêutica, qual a via que vai ser administradas pra passar pelos processos farmacocinéticos (absorção, distribuição, da metabolização e da eliminação do fármaco). 
Pra isso deverá se estudar o conceito de soluções. Esse conceito que será trabalhado junto com a farmacocinética.
2- Farmacodinâmica: Basicamente vai se entender o mecanismo de ação das substâncias. 
“3”- Farmacologia dos “sistemas”
Qual a diferença da farmacocinética e farmacodinâmica? Na farmacodinâmica, se vê mecanismo de ação, mas na farmacocinética se vê alterações que o organismo promove sobre o fármaco, alterando a função do fármaco, como exemplo um fármaco que foi administrado via oral, porém o pH do estômago altera a função desse fármaco, sendo ele que ser formulado pra ser administrado de acordo com a via. Isso será visto na “via de administração”.
Farmacologia: ciência que estuda os fármacos (substâncias) e como eles agem no organismo. Efeito benéfico.
Toxicologia: a ciência que estudo os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo. Agente Tóxico. Efeito adverso
Diferença entre droga x fármaco: Elas se equivalem, porém, “droga” remete a uma indicação de uma substância de abuso/dependência, mas também são substancias com capacidade de beneficiar. “Todo medicamento é uma droga, mas nem todas as drogas são medicamentos”
 A droga tem que ser administrada para alcançar os determinados locais onde ela deve ter o efeito esperado, mas geralmente ela também alcança tecidos que não se pretende alcançar. Logo se espera as reações medicamentosas (esperadas) e as reações adversas, pois a droga vai interagir em outros locais além do que ela deveria interagir.
DIVISÕES DA FARMACOLOGIA: Farmacodinâmica: (mecanismo de ação); Farmacocinética: (destino do fármaco); Farmacologia pré-clínica: (eficácia e RAM do fármaco nos animais (mamíferos)); Farmacologia clínica: (eficácia e RAM do fármaco no homem (voluntário sadio, voluntário doente)); Farmacognosia (gnoses= conhecimento): (estudo das substâncias ativas animais, vegetais e minerais no estado natural e suas fontes); Farmacoterapia (assistência farmacêutica): (orientação do uso racional de medicamentos); Fitoterapia: (uso de fármacos vegetais (plantas medicinais)); Farmacotécnica: (arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas); Farmacoepidemiologia: (estudo das RAM, do risco/benefício e custo dos medicamentos numa população); Farmacovigilância: (detecção de RAM, validade, concentração, apresentação, eficácia); farmacológica, industrialização, comercialização, custo, controle de qualidade de medicamentos já aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
Riscos aceitáveis: Probabilidade de que um efeito ou dano seja tolerado por um organismo. Ou seja, que o benefício real trazido pelo uso da substância seja maior que o risco.
PRINCÍPIOS FARMACODINÂMICOS 
Modelo chave-fechadura: As propriedades FQ de determinados grupos funcionais são de fundamental importância na fase farmacodinâmica da ação dos fármacos. A afinidade de um fármaco pelo seu biorreceptor é dependente do somatório das forças de interações dos grupamentos farmacofóricos com sítios complementares da biomacromolécula. 
Drogas no organismo: princípios farmacodinâmicos: ação da droga sobre o corpo. Efeito como mecanismo de ação e como o organismo os altera.
Classicamente a farmacologia define o que é uma droga e como ela vai agir, então ela classifica o tipo de droga, como por Ex: essa droga pertence a classe dos tranquilizantes, ou a classe de anti-inflamatórios, etc; e dentro disso cita as características da droga e as reações esperadas e adversas. Além disso, se objetiva muito na farmacologia, no sentido de terapia gênica, porém é uma exceção em relação a definição clássica.
Ponto fundamental: Melhorar sua qualidade de vida; Aliviar ou se possível abolir a dor; Prolongar a vida.
 O objetivo é administrar uma droga, ela alcançar o organismo e se ter um efeito benéfico sem interferir com o equilíbrio de nutrientes no organismo, e sem esses nutrientes alterarem no efeito do fármaco.
 CONCEITOS:
Droga ( drug = remédio, medicamento, droga): É toda substância capaz de alterar uma função fisiológica ; modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica. (é o composto biologicamente ativo). Podem estar presentes: medicamentos; componentes de alimentos, bebidas e cigarros; substâncias abuso; cosméticos. 
A farmacologia preocupa-se com o efeito das drogas nos sistemas vivos ou nos seus componentes tais como células, membranas ou enzimas. Como resultado sua abrangência inclui desde a compreensão da interação molecular das drogas até o efeito das drogas sobre a população.
Fármacos: são substâncias que produzem efeitos benéficos no organismo, diferente da ação dos alimentos. Estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função, apenas altera uma função.
 Estudo dos fármacos: estuda sua fonte, sua solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa (RAM).
Medicamento: é toda substância capaz de curar, prevenir, ou diagnosticar uma enfermidade. Visa o efeito benéfico do fármaco. Ele é a indicação do fármaco para uma determinada terapêutica. Fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.
Remédio: É toda substância ou medida utilizada para curar uma determinada enfermidade. Substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica.
Tóxico (veneno): É a substância química que ingerida ou aplicada externamente, e que endo absorvida, determina a morte do indivíduo, ou coloca sua vida em risco.
Posologia: estuda a dosagem dos medicamentos e a frequência com que estes devem ser administrados. Qual a dose, qual a via e por quanto tempo. Ela define o inicio, o fim da terapia e como ela deve ser feita.
Placebo (= agradar): tudo o que é feito com intenção benéficas para aliviar o sofrimento fármaco\medicamento\droga\remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro).
Nocebo: efeito placebo negativo, o “medicamento” piora saúde.
 Droga ideal: uma droga é considerada ideal quando ela tem: Efetividade, segurança, seletividade, reversibilidade, fácil administração, mínimas interação, fácil administração, isenta de reações adversas.
Origem das drogas: Algumas são produzidas no próprio organismo, outras são xenobióticas: de origem animal; vegetal ou produto de síntese.
 Leis sobre medicação 
Medicamento oficial: substância que foi identificada como um padrão. É preparado nas próprias farmácias de acordo com normas e doses estabelecidas nas farmacopeias e com uma designação uniforme.
Medicamento magistral: é aquele preparado por manipulação em uma farmácia a partir de uma fórmula prescrita por um médico. Requer uma elaboração artesanal /pernonalizada e precisa que confere a preparação: qualidade, segurança e eficácia.
Medicamentos de referência: Produtoinovador, o que foi descoberto primeiro. São medicamentos eficazes, seguros e de qualidade comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Geralmente, estão no mercado há bastante tempo e têm uma marca comercial conhecida.   Para desenvolvê-lo, gastam-se décadas e milhões de dólares por isso, remédios de marca são protegidos por leis que garantem exclusividade nas farmácias por até 20 anos. Na embalagem, o remédio traz um nome inventado (o nome "fantasia"), o do princípio ativo e o da empresa que criou a fórmula
Medicamentos Genéricos: Medicamento produzido por outros laboratórios depois da referência, porém é do governo. Possui um custo mais baixo por não ter propaganda. Não possui o nome fantasia (propaganda). O medicamento genérico apresenta a mesma substância, na mesma dose e forma farmacêutica do medicamento de referência (marca) do país. Esse tipo de medicamento pode substituir o medicamento de marca, pois tem rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente. O medicamento genérico tem qualidade atestada pela Anvisa, e comprovadamente, menor custo que o medicamento de referência correspondente. Os genéricos são identificados por uma grande letra “G” azul impressa sobre uma tarja amarela, situada na parte inferior das embalagens do produto e também pelos dizeres "medicamento genérico – Lei 9.787/99",  logo abaixo do nome do princípio ativo que identifica o produto.
 Medicamentos Similares: O medicamento similar apresenta a mesma substância, na mesma dose e forma farmacêutica do medicamento de marca, porém não podem substituir os medicamentos genéricos ou de marca. Apesar de terem qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, esse tipo de remédio não passa por testes de bioequivalência, que servem para comprovar que dois produtos são absorvidos em igual quantidade e na mesma velocidade pelo organismo de quem os toma.
Os medicamentos similares são identificados por um nome de marca, e apresentam características próprias diferindo dos demais medicamentos em tamanho, forma do produto, prazo de validade, embalagem e rotulagem.
 O que muda do de referencia para o similar? é a garantia do efeito? e do genérico? é a ausência de propaganda.
Porém todos devem ter fiscalização, pois estes tem que ter a mesma “composição”
Identificação: nome químico das substâncias, nome genérico da substância e nome da marca ou fantasia.
 GUIA BÁSICO 
Para a administração de drogas: Ler cuidadosamente a receita; Verificar a identidade do paciente; Ler cuidadosamente a bula ou outras informações contidas na embalagem dos medicamentos; Checar se os cálculos das doses estão corretos; Avaliar a validade do produto; Verificar se o medicamento embalado está correto (se não foi trocado)
Mandamentos para o uso adequado e administração de drogas: Diagnóstico correto; Droga correta; Via de administração adequada; Horário mais apropriado
 
NOÇÕES DAS BASES PARA PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA
1. A prescrição ou receita é uma ordem escrita de próprio punho, com letra legível, feita pelo profissional habilitado.
2. É uma instrução ao proprietário de como ele vai proceder na utilização do medicamento. A prescrição é mais detalhada do que a bula, pois é especifico para o animal em questão.
3. Ela faz parte do andamento de um objetivo terapêutico três componentes importante para se estabelecer uma prescrição medicamentosa: conhecer a doença, o paciente e a medicação que será usada. E participando dessa tríade há a prescrição medicamentosa.
4. Tem como objetivo alcançar o sucesso terapêutico. Desde que seja seguido da forma como foi indicado. Tendo objetivo de curar, tratar ou cuidar de um distúrbio.
Na prescrição deve ser indicado o genérico (lei), pode ter entre parênteses o similar ou o de referencia. Avisar quantas vezes o paciente vai tomar o medicamento, em que intervalo e em que período ele vai tomar. Além disso, compondo a prescrição pode-se ter um detalhamento da prescrição, porém isso não faz parte da legislação da prescrição.
Uso racional dos medicamentos: quando um paciente é tratado de forma adequada por um medicamento correto, pelo período, intervalo e via adequada, tudo para que se melhore a condição do animal.
Problemas que dificultam o uso racional de medicamentos: Número exagerado de medicamentos; Usuários (necessidade de medicamentos); Auto-medicação; Médico (desconhecimento,prepotência); Dispensador (interesse em vender medicamentos); Mídia (propagandas); Falta de informação do ''paciente-proprietário''; Custo
Consequências da prática inadequada de prescrição de medicamentos: Tratamento Ineficaz; Tratamento Inseguro; Aumento da Morbimortalidade; Aumento do Custo***
Estratégias facilitadoras do uso racional de medicamentos:
• Reguladoras: Diretrizes Nacionais de Medicamentos; Listas de Medicamentos Essenciais; Formulário Terapêutico Nacional.
• Gerenciais: Comitês de Farmácia e Terapêutica
• Educativas: Ensino de Farmacoterapia Baseada em Soluções de Problemas e em Evidências; Treinamento de Profissionais de Saúde; Educação Continuada
O PROCESSO DA PRESCRIÇÃO RACIONAL
Deve-se definir o problema do paciente adequadamente, especificar o objetivo terapêutico, estabelecer qual a classe medicamentosa do tratamento pra que ele seja iniciado.
1. Defina o problema do paciente
2. Especifique o objetivo terapêutico: Selecione seu fármaco e Comprove que é adequado
3. Comece o tratamento. Escreva a receita
4. De informações, instruções, precauções
5. Avalie o tratamento: Determine efetividade e segurança; Explique os resultados; Determine a próxima ação
A Prescrição Médica é composta por dados:
Dados Essenciais:
1.Cabeçalho:impresso que inclui nome e endereço do profissional ou da instituição onde trabalha (clínica ou hospital); registro profissional e número de cadastro de pessoa física ou jurídica, podendo conter, ainda, a especialidade do profissional.
2. Superinscrição: constituída por nome e endereço do paciente, idade, quando pertinente, e sem obrigatoriedade do símbolo RX, que significa: “receba”; por vezes, esse último é omitido, e, em seu lugar, se escreve: “uso interno” ou “uso externo”, correspondentes ao emprego de
medicamentos por vias enterais ou parenterais, respectivamente.
3. Inscrição: compreende o nome do fármaco, a forma farmacêutica e sua concentração. Intervalo, a via de administração e até o periodo que ele vai manter o tratamento.
4. Subscrição: designa a quantidade total a ser fornecida; para fármacos de uso controlado, essa quantidade deve ser expressa em algarismos arábicos, escritos por
extenso, entre parênteses.
5. Adscrição: é composta pelas orientações do profissional para o paciente. (definição: Aditamento ao que já foi escrito. 2 Registro, inscrição, transcrição. 3 Condição, qualidade de adscritício).
6. Data e assinatura.
Dados Facultativos: Peso, altura, dosagens específicas como usadas na Pediatria. O verso do receituário pode ser utilizado para dar continuidade à prescrição, aprazamento de consulta de controle, e para as orientações de repouso, dietas, possíveis efeitos colaterais ou outras informações referentes ao tratamento.
Modelos de receita médica. Notificação de receitas: A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, com a quantidade em algarismos arábicos escritos por extenso, sem emenda ou rasura. Deve conter somente uma substância e ficará retida pela farmácia ou drogaria no momento da compra do medicamento. As gráficas devem ser do Estado da Paraíba e registradas na Agevisa-RJ.
Receita simples: é utilizada para prescrição de medicamentos Anódinos (produz pouco ou nenhuma mal) e de medicamento de tarja vermelha. Pra medicamentos que não são controlados.
Receita de controle especial: é utilizada para a prescrição de medicamentos à base de substancias constantes das listas:“C1” “C2” “C5”
-Validade: 30 dias em todo o território nacional.
-Número de medicamentos por receita: no máximo 3 (três) substâncias ou medicamentos das listas C1 e C5 e no máximo 5 (cinco) substânciasou medicamentos da lista C4. 
-Quantidade permitida: 05 ampolas para injetáveis, e quantidade correspondente a 60 dias de tratamento para outras formas farmacêuticas.
Receita Azul ou B: Notificação de Receita tipo “B1” – Cor Azul Para medicamentos relacionados nas listas B1 (Substâncias Psicotrópicas).
-Validade após prescrição: 30 dias. Válida somente no estado emitente; Quantidade Máxima / Receita: 60 dias de tratamento; Limitado a 05 (cinco) ampolas por medicamento injetável.
Receita Amarela: Notificação de Receita tipo “A” – Cor Amarela Para medicamentos relacionados nas listas A1 e A2 (Entorpecentes) e A3 (Psicotrópicos). 
-Validade após prescrição: 30 dias; Válida em todo o território nacional; Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento; Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável.
Notificação de Receita Especial Retinoides Sistêmicos – Notificação de Receita Especial Retinoides – Cor Branca. Para medicamentos relacionados nas listas C2 (Subst. Retinoides de uso sistêmico).
-Validade após prescrição: 30 dias; Válida somente no estado da Federação emitente; Quantidade Máxima/Receita: 30 dias de tratamento; Limitado a 05 ampolas por medicamento injetável; Deve vir acompanhada do Termo de Consentimento de Risco e Consentimento; Pós-Informação.
Receita Renovável – é um modelo criado para comodidade dos utentes (usuários), sendo particularmente útil aos doentes crônicos. Intenciona-se, com ela, evitar que o paciente tenha que se deslocar com frequência aos centros de saúde e hospitais para obtenção exclusiva de receitas. Deve ser utilizada de acordo com requisitos.
Informações Mínimas que se deve dar ao “paciente”
• Efeitos do medicamento: Por que é necessário; Que sintomas desaparecerão e quais não; Quando se espera que se inicie o efeito; O que pode ocorrer se o medicamento for tomado de maneira incorreta ou não for tomado
• Efeitos indesejáveis: Quais podem ocorrer?; Como reconhece-los?; Quanto tempo duram?; Qual sua gravidade?; O que fazer?
• Instruções: Como e quando se deve tomar o medicamento; Quanto deve durar o tratamento; Como se deve guardar o medicamento; O que fazer com o medicamento que sobra. 
• Advertências: Quando não se deve tomar o medicamento; Qual a dose máxima; Por que se deve tomar o medicamento pelo número de dias prescritos 
• Próxima consulta: Quando retornar (ou não); Em que circunstâncias deve retornar antes do previsto; Informações que o médico necessitará na próxima consulta 
• Está tudo claro? Pergunte ao “paciente” se ele entendeu tudo; Peça ao paciente que repita a informação mais importante; Pergunte se ele tem mais perguntas. 1) Formulações farmacêuticas; 2) Noções básicas da prescrição medicamentosa; 3) Vias de administração
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via de administração é importante, pois é a forma de dar acesso ao organismo a droga. Então dependendo das condições do ambiente e das formulações disponíveis, a via será escolhida. 
Forma e formulação farmacêutica: É como os medicamentos poderão ser dispostos para poder ser usados (uso imediato). A formulação resulta da mistura de várias substâncias, não só aquela substância que tem um efeito farmacológico (não só o principio ativo), algumas outras substâncias tem que ser adicionadas obrigatoriamente. Nenhuma formulação farmacêutica terá somente o principio ativo; Maneira como as drogas se apresentam para o uso e de acordo com a forma farmacêutica, têm-se a via de administração.
Então temos como formulação farmacêutica: como a droga é dispensada pela indústria farmacêutica, pra poder ser consumida, utilizada/aplicada terapeuticamente. Então a formulação delimita, restringe a via de administração. Algumas formulações não limitam a via, como por exemplo, formulações líquidas, porém outras definem/excluem impossibilitam a utilização por uma via específica.
SUBSTÂNCIA COMPONENTES DE UMA FORMA FARMACÊUTICA
PRINCÍPIO ATIVO: Representa o componente da formulação responsável pelas ações farmacológicas. No caso de haver mais de uma substância ativa, teremos: Base: é a substancia ativa que é de efeito principal (o ator principal), com maior atividade farmacológica; e essa maior atividade farmacológica, pode ser tanto pelo potencial de ação ou pelo volume; Adjuvante: aquele que vai compor a formulação no intuito de complementar o efeito do principio ativo (vai potencializar esse efeito ou vai aumentar a resposta desse efeito, etc..)
COADJUVANTE:Toda substância que utilizamos juntamente com o princípio ativo numa formulação com CARÁTER então este coadjuvante que vai funcionar, pode apresentar caráter: Terapêutico: Tem por função auxiliar o princípio ativo por somação, potenciação ou sinergismo. Então se tem duas substâncias que vão controlar/recuperar uma determinada função, porque o fármaco não cria função, ela vai auxiliar a recuperar, controlar, recompor uma função; Técnico: Substâncias que suas propriedades visam estabilizar, conservar, espessar o meio e favorecer a dissolução. As vezes adicionada com intuito de melhorar, preservar a vida dele, e impedir que este sofra alterações por umidades do ar, exposição da luz.
CORRETIVO: Todo ingrediente encontrado numa formulação que visa corrigir o produto final em suas propriedades organolépticas e visuais. Corrigir por exemplo um gosto ruim. Corretivos são extremamente importantes quando alguns fármacos são administrados via oral, pois o animal possui uma capacidade de olfato grande, e caso ele sinta que algo foi acrescentado na ração, isso dificulta a administração para o animal. Como por ex: Edulcorantes: conferem sabor agradável à preparação e Corantes: conferem cor as formas farmacêuticas.
Obs: Tem uma formulação, uma triangulação de substancias que devem compor essa formulação. A princípio deve se ter na formulação farmacêutica a substância ativa, senão tiver substância ativa, deixa de ser uma substância para uso terapêutico e passa a ser um placebo, então não tem nenhuma substância ali que vá ser utilizada com objetivo terapêutico. Algumas dessas substâncias têm função corretiva, essa função na verdade vai ajudar a corrigir o produto final, a formulação final que vai ser liberada. Exemplo: um principio ativo muito amargo, então se coloca um corretivo para esta característica. 
VEÍCULO E EXCIPIENTE: Todo componente de uma formulação que serve para dissolver, suspender ou misturar-se homogeneamente com outros ingredientes para facilitar sua administração ou tornar possível sua confecção. É o que da volume a formulação farmacêutica para ela possa ser manipulada. Um pó (EXCIPIENTE), por exemplo. Se pega um pó inerte (que não vai promover nenhum efeito) e adiciona este pó com o principio ativo e se faz uma mistura e depois se compacta. Então nesse comprimido se tem x miligramas do princípio ativo. Veículo = aquoso. Volume de líq. que contém x massa do principio ativo. é o veículo que tem ação passiva destina-se a dar forma, aumentar o volume; Excipiente = pó.
Estes são importantes para dar massa, volume pra poder ser manipulado. Pois não teria como manipular massas pequenas pra poder formular.
Na formulação farmacêutica tem algumas preocupações, principalmente a formulação sólida (comprimido). Se você compra um comprido de 100 miligramas de algum principio ativo, e você precisa prescrever no máx. 50 miligramas. Existem alguns comprimidos que vem com uma marca que indica que se pode fracionar, quebra-lo na metade, e aquilo garante que mesmo ele fracionado se terá a disponibilidade de distribuição exata entre 50 miligramas pra uma e 50 miligramas pra outra. Porém o ideal é que o fármaco seja consumido da forma que ele foi formulado, e não fracionado. 
 Substância ativa ou principio ativo: representa o componente da formulação responsável pelas ações farmacológicas. É o que realmente vai ter efeito farmacológico. Porém nada descarta que os outros componentes da formulação exerçam efeito no organismo. Ex: alergias, ou sensibilidade a corantes.
COMO SÃO AS FORMULAÇÕES/FORMAS FARMACÊUTICAS DISPONIBILIZADAS PARA A PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA:
· Formas farmacêuticas Magistrais:São aquelas cuja fórmula é de autoria do clínico; onde o próprio médico pode manipular.
· Formas farmacêuticas oficinais: são aquelas encontradas plenamente formuladas pra já serem utilizadas. São aquelas cuja fórmula e técnica encontra-se inscritas e descritas nas Farmacopeias em Formulários.
· Formas Farmacêuticas de Especialidades: encontram-se preparadas e embaladas, apresentam nome fantasia ou DCB da substância ativa de sua formulação.
Especialidade farmacêutica: um livro de certidão de registro das substancias que será utilizadas rotineiramente na terapêutica.
Fármaco de referencia: o primeiro a ser disponibilizado no mercado. A empresa farmacêutica investiu no estudo deste, logo tem prioridade de produzi-lo por um determinado tempo (lei de patente). Depois que esta patente cai, as outras industrias podem vir a fabricar este medicamento, logo perdeu seu nome de referencia, deixou de ser único. Porém deve ser fabricado da mesma forma que o primeiro. E agora deixou de ser referencia para ser SIMILAR
Fármaco similar: medicamentos fabricados por outras industrias depois do de referencia em uma certa indústria.O consumidor começa a ganhar, pois com mais concorrencia o preço tende a cair. Com a lei do genérico isso beneficiou o que? 
-O mais baixo custo do uso do medicamento, pois não tem propaganda alguma. 
-A obrigatoriedade de haver a prescrição segundo o nome químico comercial do fármaco sem qualquer propaganda
-A garantia que aquele fármaco fornecerá o mesmo efeito. 
Na pratica, a fiscalização por não ser tão eficaz, acaba que alguns nao fabricam o medicamento idêntico ao de referencia. 
FORMULAÇÕES: QUANTO A FORMA FÍSICA: A formulação pode definir a atuação mais rápida do efeito. Formulações: sólidas; gasosas (uso exclusivo pra inalatória); líquidas
 SOLIDAS: comprimidos, drágeas, capsulas, cremes.
Quando se tem um comprimido, esse comprimido ele vai ter que ser desintegrado pois o fármaco pra ser absorvido, pra ele entrar na corrente sanguínea e poder chegar ao local de ação, ele tem que se diluir e formar solução. O comprimido por ser muito compacto, demora pra se desintegrar. As drágeas já são mais fáceis de ser desintegradas comparadas ao tempo do comprimido, e as cápsulas mais rápidas ainda. SE DESINTERGAR = virar pó, partículas pequenas. Depois que desintegra forma-se uma solução com o liquido corporal. Essa formulação líquida esta pronta pra poder se dissolver. Quando forma essa mistura homogênea, se tem uma solução (=mistura homogênea).Agora se tem completamente o liquido para poder ser absorvido e iniciar a sua ação farmacológica.
- Comprimidos: são FF cilíndricas ou lenticulares, que resultam da compressão de um pó cristalino.
- Drágeas: são comprimidos que são revestidos por uma substância que evita essa degradação. Com objetivo de proteger o principio ativo contra ação do ambiente.
Alterar características organolépticas indesejáveis; facilitar ingestão; proteger o principio ativo da ação do HCL.
- Cápsulas: São pequenos invólucros destinados a conter, um pó ou um líquido. Tem forma cilíndrica e são formados por duas partes que se encaixam. Gastro-resistentes (revestimento de quitina ou glúten)
- Pós: São substâncias medicamentosas separada por dose individual/divididas para facilitar a administração, podem ser: Simples (pulverização de substâncias dessecadas a baixa temperatura (<45 oC ou 25 oC )); Composta (resultante da mistura cuidadosa de pós simples incorporados em poções, xaropes, capsulas, papéis, comprimidos ou aplicação tópica. Obs: Devem ser bem protegidos da umidade e abrigo da luz 
- Óvulos: São preparações destinadas a serem introduzidas na vagina.
– Os excipientes mais utilizados (baixo ponto de fusão), são gelatina glicerinada (subst. hidrossolúveis) e manteiga de cacau (subs. lipossolúvel). 
- Supositórios: São formas farmacêuticas da consistência firme, de forma cônica, destinadas a serem inseridas no reto, onde devem desintegrar-se ou fundir -se a temperatura do organismo, liberando o farmáco e exercendo efeito local ou sistêmico. Os excipientes mais utilizados (baixo ponto fusão), são óleo de cacau ou sucedâneos (subs. lipossolúvel) ou gelatina glicerinada polietilenoglicois (subst. hidrossolúveis).
 PASTOSAS
- Cataplasmas: São preparações geralmente magistrais, de aplicação tópica na pele. 
Farinha: linhaça, amido, fécula etc. e água, misturados são levados ao fogo até obter a consistência desejada. Efeito de vasodilatação local geralmente são formulações magistrais. 
- Ceratos: São um tipo de pomada, em que o excipiente é constituído por uma mistura de cera e óleo. A ideia é que fique por mais tempo sobre a superfície.
- Pastas: São pomadas espessas devido a grande quatidade de pó insolúvel que veiculam. Podem ser dérmicas ou orais
-Cremes: água e óleo formando uma emulsão. É um tipo de pomada em que o excipiente utilizado é uma emulsão do tipo água/óleo (creme) ou óleo/água (Cold-cream). Óleos emulsionados em 60 a 80% de água, de modo a formar um líquido espesso ou um sólido mole.
- Pomadas: Preparações de consistência mole, destinadas a serem aplicadas externamente. Preparações semissólidas numa base gorda como a lanolina ou a vaselina; Completa ou moderadamente absorvidas pela pele; Conservam a umidade pelo que aumentam a absorção do fármaco; é o veículo mais eficaz para a absorção de fármacos pela pele.
 Líquidas
-Alcoolatos: São preparações farmacêuticas que se obtém pela maceração alcoólica de plantas frescas, seguidas de destilação. 
-Alcoolaturas: São preparações que resultam da ação dissolvente do álcool a frio nas graduações de 75, 80 ou 95°, sobre plantas frescas, com o objetivo de lhes retirar a substância ativa.
-Colutórios: são preparações magistrais destinados a lavagem bucal (gargarejo)- não muita utilização em veterinária, porém as vezes servem como soluções de limpeza, mesmo não sendo o objetivo do uso desta formulação, porém pode ser adaptado para isso.
-Emulsões: São sistemas dispersos constituídos por duas fases líquidas, que podem ser feitas a partir de água em óleo (A/O) ou o contrário (O/A). Disfarçar o mau sabor ou proporcionar uma melhor solubilidade do fármaco; Devem ser agitadas antes da administração.
-Elixires: São preparações de fármaco num solvente alcoólico. Utilizados para fármacos não solúveis em água.
-Enemas ou clister: São FF destinadas a serem introduzidas na porção terminal do intestino. Pode ser líquidos (chás de plantas apropriadas, geralmente camomila, hortelã, goiabeira). Essa prática ajuda a limpeza intestinal, o que favorece o bem-estar do doente febril ou com doenças agudas.
-Linimentos: são pra untar aquelas substâncias, por exemplo, que tem cheiros fortes, canforados, mentolados; eles promovem uma desobstrução das vias aéreas. Fazem somente vasodilatação. São preparações oficinais ou magistrais, destinadas exclusivamente a uso externo, em unção ou fricção sobre a pele.
-Óleos medicinais: Podem ser preparados por dissolução simples da tintura medicamentosa em um óleo fixo (azeite, soja, girassol, algodão, dentre outros) ou por extração dos princípios ativos de plantas secas.
-Poções: São preparações oficinais ou magistrais, extemporânea e que devem ser consumidas rapidamente. Substância ativa pode estar dissolvida, suspensa ou emulsificada.
-Soluções: Todo e qualquer fármaco tem que chegar até uma solução, e é uma solução tem que ser homogênea. Ou seja, o fármaco (independente da sua formulação), ele vai ter que se solubilizar nos líquidos corporais para poder chegar ao seu alvo de ação aos diferentes tecidos. Toda formulação ou principio ativo tem que virar uma solução. Solução: tem dois componentes: Soluto (se refere ao caso do principio ativo) e Solvente (As soluções remetem a importância do conceito de dosificação).
-Tinturas: São preparações oficinais que resultam da ação do álcool por maceração, sobre produtos secos de origem animal, vegetal ou mineral. São portanto soluções alcoólicas a 10 ou 20% e pode ser utilizada por via tópica, poções ou xaropes.
-Chá ou infusão: São FF magistrais, queresultam da ação da água sobre plantas secas, a fim de lhes retirar a substância ativa. Podem ser obtivas de várias maneiras.
-Xaropes: São FF em que a substância Ativa, ob a forma de pó, líquido se encontra dissolvida numa solução aquosa açucarada concentrada ( 1 parte de água para 2 partes de açúcar). – Vantagens  correção de sabor desagradável do fármaco e conservação do mesmo na forma farmacêutica de administração.
 Gasosas
-Vaporização: São FF magistrais resultantes da libertação de vapor de água por si só, ou contendo anti-sépticos, e que se destinam a ser inalados.
-Fumigações: São gases resultantes da combustão de determinadas plantas, ou liberação de gases (p. ex. Formal) com fins desinfetantes de espaços ou dirigidos para as vias resiratórias com fins medicamentosos anti-sépticos – inalação
 Especiais
-Aerossóis: partículas minúsculas que vão estar dispersas em um determinado volume de ar pra ser inaladas. Tem que ter baixo porem de ebulição para ser inalada e não causar queimaduras na mucosa nasal.
-Ampolas: São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, estirados nos dois topos, ou pequenas “garrafas” seladas, podem conter líquido ou pó. O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico. Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu conteúdo;
-Sprays: são semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é maior (0,5 micrômetro), podem ser considerados “nevoeiros molhantes”
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: É o local de acesso da droga ao organismo. Então pra ela ser escolhida ela vai na verdade ser escolhida com objetivo de estabelecer uma disponibilidade adequada e rápida do fármaco para tratar um determinado processo de terapia. Quando se fala de via ou disponibilidade, se fala na concentração do fármaco que vai estar disponível no organismo para exercer o efeito. 
- A via ideal é a via que nos permite obter maior biodisponibilidade.
- É importante que seja de fácil administração, baixo custo e tenha riscos diminuídos e também que não cause desconforto ao paciente.
- A via de administração influencia de forma muito significativa o sucesso da terapia e a intensidade que os efeitos podem surgir (= latência) 
- A latência trata do tempo que ocorre o inicio o tratamento até o fim dele.
- Exatidão da posologia. Quando se fala em posologia se fala em doses -> intervalos de doses e duração de que será dada aquela dose.
- Escolhas certas para determinadas condições do paciente.
· Farmacocinética: quando se observa, se avalia as alterações que o organismo promove sobre o fármaco.
· Farmacodinâmica: Trata do mecanismo de ação, as alterações que o fármaco causa no organismo
Para o fármaco agir de forma mais rápida ou mais lentamente, depende-se da via de administração;
-Uso interno: Significa ingestão de drogas. Que ele vai ter um efeito sobre o organismo do paciente, pois se pode fazer o uso interno que não tenha necessariamente como alvo o meu organismo. Como por exemplo os de ação parasitaria que agem sobre o parasita. 
-Uso externo: Administração sem ingestão.
DESTINOS DOS FÁRMACOS NO ORGANISMO:
1) Absorção: é a retirada da droga do local em que ela foi administrada para a circulação sistêmicas (circulação sanguínea).Todas as vias vão passar pelo processo de absorção. A única via que nao depende de absorção é a via intra (endo) venosa, que é direta na corrente sanguínea. Após a absorção tem os processos farmacocinéticos de: Distribuição; Metabolização e Eliminação.
Enquanto ele estiver no organismo ele está sendo distribuído para todos os tecidos, onde ele vai alcançar o tecido alvo e tecidos adjacentes, tendo assim reações adversas e medicamentosas. Pois ele atinge o tecido alvo e outros tecidos que na são objetivo.
CLASSIFICAÇÃO E SUBCLASSIFICAÇÃO DAS VIAS: 
1)Enteral: todo trato gasto intestinal, desde a via oral ate a via retal. (Oral; Sublingual; Retal)
2) Parenteral: (envolve injeção) geralmente , ela tem que romper uma barreira tecidual para que o fármaco entre em contato com o organismo. Sempre que perfura, através de injeção. Não utilizam tubo digestivo. (injeção, cutânea, respiratória, conjuntival, etc...). (Intravenosa; Intramuscular; Subcutânea; Intrarterial; Intraperitonial; Intrarticular; Intratecal
3) Inalatória: via aérea superior
4) Tópica: Administrar o fármaco sobre uma superfície para estabelecer o efeito. (Aplicação cutânea; Mucosa nasal; Conjuntiva; Mucosa vaginal; Ouvido externo)
ADMINISTRAÇÃO ENTERAL 
 ORAL: A via mais fácil de ser utilizada é a oral, Sujeita a vários fatores que podem interferir na absorção do fármaco.Os fármaco que são administrados pela via oral sofrem diversas alterações. Isso ocorre devido pela forma que ele é administrado. A alimentação, motilidade gástrica e o próprio pH do meio são fatores que influenciam nessas alterações.Absorção basicamente pelo estômago e duodeno e efeito da primeira passagem pelo fígado limita as ação de muitas drogas, por exemplo.
Vantagens: Fácil administração; Indolor; Fácil reversão na intoxicação aguda.
Desvantagens: Absorção lenta – lento ínicio : depende de diversos fatores; Variação na taxa de absorção; Sabor e estabilidade em pH ácido: importante na formulação. Tem que ser estável ao pH gástrico, ou ter uma capsula que protege à essa ação química do hcl; Impraticável em comatoso ou vômitos; Pode sofrer metabolismo 1a passagem: não possui 100% de biodisponibilidade.
 Metabolismo de primeira passagem: o fármaco vai pelo sistema porta e passa pelo fígado que metaboliza parte da droga que está no corpo. Logo parte da droga presente é perdida na metabolização que ocorre no fígado.
 SUBLINGUAL 
Vantagens: Rápida absorção – Início rápido --> por ter uma mucosa ricamente vascularizada; Não sofre metabolismo 1a passagem: Passa diretamente para a circulação sistêmica evitando o efeito de primeira passagem pelo intestino e fígado; Útil para drogas potentes, lipossolúveis e de sabor agradável(para diminuir a salivação e não engolir a saliva com o fármaco) (nitroglicerina); Efeito local ou sistêmico; Absorção não confiável; Praticável em comatosos, paciente com vômitos e incapacidade de deglutir
Desvantagens: Poucas drogas são adequadamente absorvidas; Paciente não deve deglutir; Não aderência ao tratamento; Sabor muitas vezes desagradável; Requisitos: ser lipossolúvel e possuir elevada potência.
 RETAL: As formulações que podem ser administradas pela via retal podem apresentar efeito local ou sistêmico. Pode ser escolhida quando o paciente tem vômitos ou pré- disposição gástrica para determinada droga e quando o paciente tem incapacidade de deglutir. Também limita o efeito da primeira passagem hepática. Não sofre ação das enzimas digestivas. Indicação em casos de intolerância gástrica.
Desvantagens: absorção não confiável, absorção variável. Pois o uso pode ocasionar o efeito de defecação. Assim o fármaco nao fica o tempo certo para ter efeito. Só não pode ser usada com diarreia.
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL: Intravascular (venosa/arterial); intramuscular; subcutânea.
Vantagens: Não sofre efeito do mecanismo de primeira passagem; Usada para administração de fármacos que sofrem alterações importantes no trato gastrintestinal ou de difícil absorção; Possibilita melhor controle das dosagens administradas; Para pacientes inconscientes; Quando necessita de um controle da posologia.
Desvantagens: Material estéril; Exige treinamento/conhecimento anatômico; Saber identificar os sinais de intoxicação ou de resposta alérgica ou anafilática; Processo doloroso
 INTRAVENOSA: usada em situações de URGÊNCIA. Via parenteral mais comum. Sem efeito de primeira passagem pelo fígado. Pronto efeito e grau alto de controle de níveis circulantes.
Vantagens: Efeito imediato (sem absorção -> menor latência); Biodisponibilidade 100% -> não é alterada em nada; Maior precisão na dosagem; Utilizada quando as sustâncias são irritantes por outras vias, ou que não podem ser formuladas; Possibilita a administração de grandes volumes.
Desvantagens: Necessita de assepsia; Dificuldade de execução; Incômodo para o paciente; Menor segurança(fármaco não pode ser removido); Imprópria para substâncias insolúveis ou oleosas; Riscos de inflamações locais, infecções, trombose; Impossibilidade de manobras de remoção da droga; Contaminação por microorganismos. 
Cuidados: com a velocidade da injeção, velocidade de injeção do fármaco.
 INTRAMUSCULAR: Mais rápida que a via oral, mais lenta que a via endovenosa. Liberação mais lenta que a administração intravascular. Aplicação em “veículos” aquosos ou oleosos.--> podendo variar o efeito. -> Aquosa atua de forma mais rápida que a oleosa.
Vantagens: Início mais rápido que a oral; Mais segura que a iv; Possibilita a administração em pacientes incapacitados de deglutir; Pode se usar qualquer tipo de solução (aquosa,oleosa, suspensão e emulsão)
Desvantagens: Efeitos adversos locais como dor, dano celular, hematoma, desconforto, lesão uscular; Impossibilita a administração de substâncias irritantes ou com pH fora da neutralidade; Absorção depende: Fluxo sanguíneo local (calor, massagem); Tipo de solução (aquosa vs. suspensão). 
Recomendações: Recomendada como auxílio na absorção: calor/massagear; Retardar a absorção: colocar gelo; Posição da agulha: perpendicular ao músculo; Aspirar antes da aplicação : pra ter certeza que não esta fazendo uma intravenosa; Pessoal treinado; Assepsia local; Não exceder 5ml; Não aplicar um fármaco de via intravenosa, na via intramuscular --> pode causar necropsia do tecido local.
 SUBCUTÂNEA: Similaridade com a administração intramuscular, com diminuição dos riscos da administração intravascular.
Vantagens: Pronta absorção a partir de soluções aquosas; Pouca necessidade de um treinamento maios; Evita o meio gastro intestinal (e efeito de primeira passagem); Absorção lenta e regular (mais lenta que a Intramuscular). Formas: como soluções ou implantes.
Desvantagens: Absorção pode ser aumentada pelo calor e massagem; Pode ser aplicado somente pequeno volume de substâncias aquosas ou suspensão de liberação lenta (até 2 ml); Mais dolorosa que a via intramuscular e intravenosa; Risco potencial de lesão tissular; Variabilidade absortiva a partir de diferentes locais; Efeitos adversos locais: dor, abscessos, fibrose e infecção.
 VIA INTRA-ARTERIAL: geralmente pra diagnóstico ou pra terapias específicas. Sem absorção (menor latência); Maior precisão na dosagem; Permite controlar a velocidade da administração; Requer treinamento.
 INTRAPERITONEAL: usualmente empregada em ortopedia para o uso de analgésicos e antinflamatórios.
 INTRATECAL: usualmente utilizada para substâncias que não atravessa a barreira hemato-encefálica (barreira de proteção do SNC). Administração no espaço subaracnoideo; Atravessa barreiras hematoencefálica e hematoliquórica; Efeito rápido; Requer profissional treinado.
 INTRA-ARTICULAR: Vantagens: Efeito local Desvantagens: Risco de lesão na cartilagem
 VIA INALATÓRIA: Vantagens: Tem efeito local quanto efeito sistêmico; Grande área de superfície vascularizada; Rápida absorção; Sem efeito de primeira passagem; Dose facilmente ajustada e menor posologia.
Desvantagens: Variabilidade nas respostas; Requer partículas menores que 1u; Custo mais elevado; Irritação (desencadeia mecanismos de defesa). 
Via tópica: restringe a área de efeito do medicamento. Não deve ter efeito sistêmico.
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 
Absorção é a transferência do medicamento do deu sitio de administração para a circulação sistêmica. Ou seja, a absorção fala de como a droga é retirada do local onde ela é administrada para chegar a corrente sanguínea. Então tem locais de administração que o fármaco tem que romper muitas barreiras (barreiras de tecidos - que são constituídos de células que apresentam membrana); Então todos os mecanismos de transporte serão usados pelos fármacos para que esses consigam atravessar a membrana da célula e cheguem ao meio intracelular. 
TIPOS DE TRANSPORTE: Ativo ou Passivo (Se diferem quanto ao gasto de energia)
 Passivo: não ocorre gasto de energia, pois faz transporte da onde tem mais pra o que tem menos. Pra ele (o fármaco) passar de um lado pro outro da membrana passivamente existem fatores que favorecem esse transporte, são eles: A concentração do fármaco: o fármaco irá seguir sua gradiente de concentração para se difundir, ou seja, se o fármaco está em alta concentração de um lado e em baixa concentração de outro, ele vai passar de onde está mais concentrado para onde está menos concentrado; Características de ser lipossolúvel: Se o fármaco for lipossolúvel, ele vai tender a atravessar pela membrana (pois ela é constituída de fosfolipídios). Porém se ele for hidrossolúvel, ele não vai conseguir passar através da membrana e vai utilizar outra forma de transporte que são os canais feitos na membrana através das proteínas ali presentes; O tamanho das moléculas: o tamanho de algumas moléculas não permite que elas consigam fluir livremente através da membrana, elas precisam ser transportadas por uma proteína de reconhecimento.
O transporte Passivo pode se dar por: Difusão simples: vai depender das concentrações e das características desse fármaco. Se ele é Lipossolúvel ou Hidrossolúvel; Difusão facilitada: está relacionada com as características de o fármaco atravessar sozinho ou não, tanto na membrana quanto em um poro aquoso. 
 Ativo: ocorre gasto de energia, pois faz transporte contra gradiente - da onde tem menos pra onde tem mais. A gradiente de concentração é contrária, ou seja, a proteína transportadora retira de um lado onde tem menor concentração para o lado de maior concentração. As características de solubilidade (se ele é Lipossolúvel ou Hidrossolúvel), neste transporte não influenciam, pois a ptn estará sempre retirando de onde tem menos pra onde tem mais. (Exemplo, sódio potássio ATPase). A absorção pode ser variável, ou seja, ela vai depender da via escolhida e, além disso, as diferenças das vias podem aumentar ou diminuir o tempo de latência.
LOCAIS DE ABSORÇÃO DAS VIAS:
 Via Enteral (oral e retal): Possui efeito sistêmico (Na oral, pode se ter um efeito local - ex: fármacos antiparasitários); Local de absorção intestino. O intestino possui vários fatores que são vantajosos para uma absorção mais rápida: Área de superfície de contato (absorção) longa; Área bastante vascularizada ; Área de mucosa tendo uma absorção rapida; A via Enteral, sofrem muitas interferências fisiológicas, mas dentre elas a que tem menor perda é a Via Oral, que sofre o metabolismo de primeira passagem.
 Via Endovenosa (intravenosa): Possui efeito sistêmico; Única via com 100% de biodisponibilidade, pois não depende de absorção, não sofrendo o metabolismo de primeira passagem.
 Via Intramuscular: Possui efeito sistêmico; Local de absorção músculo. A extensão do músculo é infinitamente menor que o intestino, porém por causa da superfície, da vascularização e da característica do fármaco, a via intramuscular possui uma absorção rápida. Esse tempo de absorção pode variar com a vasodilatação local. Se massagear e fizer um calor, a latência diminui se resfriar a latência aumenta.
 Via Tópica: Quando se aplica uma superfície. Efeito é local. Não deve quase ter efeito sistêmico. O grupo de fármacos de uso tópico que tem mais chances de ter um efeito sistêmico são os glicocorticoides.
 Via inalatória: Efeito local e sistêmico, logo pode ser usada para efeito locar ou sistêmico, como pro exemplo na anestesia. O gás anestésico ou o líquido usado tem que ter um baixo ponto de ebuliçaõ, ou seja, tem que evaporar em temperaturas. Objetivo sistêmico: oral, retal, intravenosa, intramuscular; Objetivo local: tópica; Objetivo local ou sistêmico: inalatória. Então essa droga dependendo da via de administração pode te ruma velocidade maior ou menor para chegar ao Plasma. Quando chega ao plasma ocorre a distribuição para os tecidos. O plasma é considerado um compartimento central - a droga entra pra ser distribuída e volta pra ser eliminada-. Quando a droga estiver no plasma dependendo da vascularização do tecido, os que são mais vascularizados recebemprimeiro grandes quantidades da droga, logo as vísceras recebem grande quantidades de fármaco. Depois os tecidos mais vascularizados depois da víscera a droga vai para os músculos e depois para os ossos e por último o tecido adiposo - gorduroso. A droga é distribuída em todo organismo.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ABSORÇÃO: Propriedades químicas dos fármacos; Fatores fisiológicos; Fatores relacionado ao paciente. Propriedades químicas dos fármacos:
1) A natureza química da droga: Quimicamente as drogas podem ser classificadas como: ácidos ou bases (fracas) - que em função da alteração do meio essa droga quando a gente associa, ela não fica completamente ionizada. Dizer que a droga ionizada é quando ela virou um íon e quando isso acontece, ela adquirir carga. Então quando essas drogas entram em solução é quando começa o processo farmacocinético de absorção. Em funções características das drogas elas podem ser ácidas ou bases, tem que ser fraca --> pois tudo que tem carga é Hidrossolúvel, então ela possui menor facilidade de fazer o processo de transporte através da membrana, sendo mais lento. Logo quanto maior o grau de Liopossolubilidade do fármaco, segundo suas características químicas, maior sua velocidade de absorção. Acido: todas as moléculas que doam prótons pro meio; Base: todas as moléculas que recebem prótons do meio.
2) Solubilidade: Segundo sua estrutura química - podem ser Hidro ou Lipossolúveis e ter maior ou menor grau de lipossolubilidade. O grau de lipossolubilidade da molécula do fármaco interfere na possibilidade dela travessar determinadas barreiras fisiológicas. Nas vias oral e inalatória não importa a característica de ser lipo ou hidrossolúvel pois a superfície de contato será maior. 
3) Grau de ionização dela: Esse grau vai depender: Da sua característica química como acido ou básico; Da sua característica físico-química da molécula: As características físico-químicas das drogas são importantes para a absorção, porém não são limitantes. Drogas ácidas em um meio ácido (baixo valor de pH) --> favorece baixa ionização. Se os dois meios são ácidos, os dois querem doar prótons e não receber, logo nenhum dos dois recebe íon. Já que nenhum recebe, não ocorre ionização, pois só ioniza se houver trocas. --> se não há carga, ela fica mais lipossolúvel. EX: Droga base em um meio alcalino (alto valor de pH) --> ficam mais lipossolúvel pois não ocorreu uma grande ionização, ou seja não houve trocas de íons; Droga Ácida em pH ácido tem baixa ionização portanto tem alta lipossilubilidade; Droga Ácida em pH alcalino tem alta ionização , portanto baixa lipossoubilidade; Droga Base em pH alcalino tem baixa ionização portanto tem alta lipossilubilidade; Droga Base em pH ácido tem alta ionização , portanto baixa lipossoubilidade. Esse grau de ionização vem relacionar a característica da droga química, do seu valor de pka vs pH do meio. 
Pka o valor de pH onde se tem 50% da fração dessa droga ionizada o outra 50% não ionizada. É o pH onde se tem equilíbrio entre as duas frações: fração lipossoluvel e hidrossolúvel.
pH Potencial de hidrogênio íon. Varia de 0 a 14. Medido pela dissociação da molécula de água. Quando aumenta H+ diminui-OH. O ph mais ácido tem mais hidrogênio. A escala de pH é logarítmica, ou seja, tem uma base elevado a um exponencial negativo. Exemplo: pH 1 = (10)-1. A medida que o pH aumenta, o H+ diminui a e a –OH aumenta. Em 7 é o equilíbrio entre H+ e –OH. Quanto mais baixo o valor de pH, menor vai ser o grau de ionização. Quando esse valor começa a aumentar, o grau de ionização da droga aumenta. 
Exemplo: Uma droga ácida -> quanto mais baixo (mais ácido) o valor de pH menor é o grau de ionização. A medida que o valor do pH aumenta o grau de ionização aumenta, pois ácido e base ioniza. Quanto mais perto o valor do pka estiver do valor de pH menor ionização (mais moléculas lipossolúveis) mais rapidez. Quando mais distantes os valores de pka e pH estiverem, maior ionização (mais moléculas Hidrossolúveis), mais lento.
Ionizado = Lipossolúveis e Não Ionizado = Hidrossolúveis
Logo: Mais ionizado = mais moléculas lipossolúveis = mais rapidez na absorção.
 Menos ionizado = mais moléculas hidrossolúveis = mais lenta na absorção
Drogas ácidas quando administradas via oral, não são ionizadas no estômago por causa do ácido clorídrico que é acido. Diferente das drogas básicas, e que por isso dificilmente são administradas via oral, pois o pH do meio afeta o grau de ionização. O pH do meio influencia diretamente na latência.
Importância do grau de ionização da molécula = ALTERAR A ABSORÇÃO
 O Grau de ionização influencia na absorção, distribuição e eliminação da droga. 
Ácido: HA H⁺ + A⁻ -> Ph – pKa = log [A⁻] / [HA]
Base: B + H⁺ BH⁺ -> Ph – pKa = log [B] / [BA]
4) Tamanho da partícula: partículas muitos grandes terão uma mobilidade baixa, então quanto menor o tamanho das partículas maior será sua mobilidade através da membrana. As veze sa molécula mesmo sendo lipossolúvel não se difunde por causa do seu tamanho. Então o tamanho da partícula também interfere na velocidade da reação.
5) Formação farmacêutica: líq. é mais rápida
FATORES FISIOLÓGICOS:
 Variáveis fisiológicas: pH e fluxo sanguíneo no sítio de absorção; Área de superfície disponível para absorção: pois quanto maior for a área maior a probabilidade 
 de absorção do fármaco; Tempo de esvaziamento gástrico; Tempo de contato com a superfície de absorção; Interação do medicamento com os constituintes do TGI; Eliminação pré-sistêmica = metabolismo de primeira passagem
Fases envolvidas na resposta terapêutica: 
1) Escolha na via de administração: Fatores que influenciam na escolha da via de administração: A formulação disponível; A necessidade da terapia; A terapêutica a ser estabelecida; As condições do paciente. 
2) Fase farmacêutica: 
 Desintegração
 Liberação Dissolução Absorção
Formulação Partículas do Fármaco em Fármaco no
Terapêutica fármaco solução sangue
3) Fase farmacocinética (absorção, distribuição, biotransofrmação, excreção)
4) Fase farmacodinâmica: efeito farmacológico, efeito esperado e adversos. Mecanismo de 
 ação do fármaco
 Formulação terapêutica: dependerá da: Natureza físico-química do fármaco; Do mecanismo de ação; Do local de ação do medicamento; Da dose (quantidade de fármaco na forma farmacêutica); fator limitante entre o sucesso terapêutico e a falha terapêutica. Existe a dose que cura, e a dose que mata (baixa dose ou alta dose). 
INTERAÇÃO DO FÁRMACO COM O ORGANISMO
 FARMACOCINÉTICA: deslocamento do fármaco no organismo; Absorção; distribuição; biotransformação; excreção. 
 FARMACODINÂMICA: mecanismo de ação do fármaco
 Biodisponibilidade: é a extensão em que a fração do fármaco alcança seu local de ação ou um líq. biológico a partir do qual tem acesso ao seu local de ação. Endovenosa= 100% = 1
Exemplo: 30% da droga administrada serão perdidas no metabolismo de primeira passagem quando administrado pela via oral. Logo a biodisponibilidade será de 70% (0,7). 
Importância da Biodisponibilidade: Veloc. Absorção Início de Ação; ax Eficácia/Toxic.; Quant. abs./elim. Duração Ação.
 A linha azul clara representa a via intravenosa que não sofre processo de absorção, pois é administrada diretamente na corrente sanguínea.
 Distribuição de medicamentos: É a transferência do medicamento da circulação sistêmica para os diversos tecidos.
FATORES QUE INTERFEREM NA DISTRIBUIÇÃO: Lipossolubilidade e grau de ionização: Quanto maior a lipossolubilidade, mais rápida ela será 
 distribuído; Fluxo sanguíneo dos tecidos: maior fluxo melhor distribuição; Permeabilidade do endotélio capilar- BHE e barreira placentária; Ligação à proteínas plasmáticas
 Quando a droga é administrada o objetivo é ela chegarao sangue para ser distribuída. Ao chegar na corrente sanguínea essa droga se liga á ptns plasmáticas, formando um complexo de droga + ptn. Então terá uma fração da droga livre e uma fração da droga conjugada. Porém a ptn plasmática é muito grande e não passa pelas fenestrações e então a droga consegue passar do sangue para os tecidos, e isso é a distribuição. Porém as drogas apresentam variabilidade em sua finidade para se ligar a ptns. Quanto menor a afinidade dela a se ligar a ptn, mais rápido ela vai ser distribuída, agora quando maior a afinidade, muitas delas vão estar ligadas as ptn, elas não vão sair do plasma e não se distribui. A competição de ptns plasmáticas podem resultar em uma intoxicação no animal caso duas drogas de grande afinidade sejam administradas juntas.
 Órgãos mais irrigados entram em equilíbrio com o fármaco mais rapidamente do que tecidos menos vascularizados. A droga entra no plasma para ser distribuída, e tecidos mais vascularizados recebem primeiro grandes quantidades da droga, logo as vísceras recebem grande quantidades de fármaco. Depois os tecidos mais vascularizados depois da víscera a droga vai para os músculos e depois para os ossos e por último o tecido adiposo - gorduroso. A droga é distribuída em todo organismo.
 Se a droga chegar ao órgão alvo ela vai produzir um efeito farmacológico que é o desejado, porém a droga também pode alcançar outros tecidos causando efeitos colaterais (efeito que vai ser produzido em outros tecidos). Quanto mais específica a droga for, menor efeito colateral ela terá.
Efeito adverso: quando se tem uma droga que produz um efeito que ão dz respeito ao esperado.
> Permeabilidade do endotélio capilar- BHE e barreira placentária
-BHE -> barreira complexa que separa sangue e SNC
Asttrócitos fazem parte da barreira, que protegem o SNC (neurônios) de qualquer alteração que possa ocorrer na corrente sanguinea. Então pra uma droga passar na BHE ela deve ser livre, não ionizada e lipossolúveis e ter um PM baixo.
-Barreira placentária-> existe uma característica dos vasos sanguineos estarem muito próximos um do outro (em todos os diferentes tipos de placenta). Essa vascularização, essa barreira é muito tenue o que facilita a passagem de muitas moléculas, inclusive as drogas. As placentas trabalham como um órgão de biotransformação.
FLUXO SANGUÍNEO DOS TECIDOS
Permeabilidade dos capilares No vaso sanguíneo, a droga vai atravessar a parede do vaso pra ser distribuída independente se for hidro ou lipo solúvel, logo ela vai chegar aos tecidos. A lipo passa através das células, pela parede, se for hidro assa entra as células da parede.
Coeficiente de Partição efetivo (CPE): coeficiente de partição óleo\água (ou lipídeo\água).
 É um valor (uma razão) que nos da ideia de quanto uma subst. é solúvel em gordura e água.
Exemplo:
A) 0,5
B) 20	
C) 500 óleo 1 20 500 -> 1 parte da droga dissolvido em gordura
 ------ = ---- ----- ------
 água 2 1 1 -> 2 parte da droga dissolvido em água
 A fração livre da droga depende da afinidade e também da competição entre as drogas. Volume de distribuíção volume que a droga ocupa até chegar ao seu órgão alvo. Quando a droga está no plasma ela ocupa todo o volume plasmático, só que quando essa droga sai, ela acaba ocupando um leito com água que é o leito extracelular (LEC) e dependendo do seu grau de lipossolubilidade, essa droga também pode ocupar o meio intracelular. Então a droga pode estar confinada em um volume plasmático, pode ocupar o volume do LEC e pode ocupar o volume do LIC. Se for dimensionar isso, o maior volume que a droga ocupa é no volume intracelular. Esse volume relaciona as quantidades dos fármacos no organismo de acordo com a concentração plasmática. 
Exemplo: uma droga que tem que inibir a bomba sódio e potássio atpase, ela deve atingir o compartimento intracelular pois a bomba está dentro da célula. Logo, esta droga tem que ocupar um volume alto, pois esta tem que se distribuir pra todas as células. 
Quanto menos especifica a droga for, mais tóxica ela será. 
- Fase alfa (fase de distribuição) fase que a droga ocupa todos os volumes que existem, ela esta sendo distribuída.
- Fase beta (eliminação) fase onde a droga está sendo eliminada
O volume de distribuição é calculado:
Vd = dose ( mg\kg) 
 Cp ( mg\L) ----> (concentração plasmática)
O volume de distribuição é importante pois determina a dose, pois o volume determina a distribuição da droga. 
 Redistribuição: comum em drogas altamente lipossolúveis, pois após ir ao compartimento central e produzir seu efeito, por ela ser muito gordurosa a droga tende a se concentrar no tecido adiposo podendo se redistribuir e anestesiar o individuo novamente. 
Exemplo: Na desidratação o animal começa a perder volume plasmático, na segunda fase perde da extracelular e depois perde o intra. Logo um animal desidratado pode não ter uma distribuição adequada da droga, então deve se hidratar esse animal e repor todo liquido e outras coisas que ele perdeu para depois se fazer a medicação. 
METABOLIZAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS 
 Metabolização de drogas: O objetivo de metabolizar drogas é eliminar o fármaco. Então após toda a distribuição e do efeito que ele produziu ele vai ser metabolizado e eliminado. O metabolismo transforma a droga em uma droga hidrossolúvel, para assim poder ser eliminada. Porém as vezes o metabolismo faz potencializar o efeito. O principal local de biotranformação é o fígado. Isso, pois o tecido hepático é um órgão com uma grande quantidade de enzimas que vão metabolizar os fármacos. As subst. hidrofílicas sofrem facilmente eliminação e as lipofílicas precisam do metabolismo hepático para sofrer metabolização e ser eliminada
FASES:
1) Fase 1: funcionalização fase onde a droga sofre algumas reações importantes. Reações de oxidação (perda de elétrons); redução (ganha de elétrons); reações de nitrificação; reação de hidrogenação; ou seja, varias reações químicas vão ser feitas por essas enzimas.
Essas enzimas são chamadas de CYP (complexo enzimático) citocromo P450 -. Localizados no retículo dos hepatócitos. 
-CYO 1 : CYP 1A1; CYP1 A2
-CYP 2: CYP2 A1; CYP2 B1; CYP2 C2
-CYP 3: CYP3 A4; CYP3 B1
- Mais importante: CYP3 A4 -> Metaboliza quase todas as drogas. 
2) Fase 2: conjugação nessa fase há enzimas transferases que são enzimas de conjugação. Tem conjugação com o ác. Glicurônico; sulfônicos e acetil. Ex: glicoronil transferase ; acetil transferase; sulfonil transferase.
Conjugada = adição se adiciona uma molécula na molécula original. 
Da fase 1 pode ser eliminada diretamente ou pode ser ativada ou pode ser toxico ou pode ir pra fase 2 que será posteriormente eliminada. 
FATORES QUE AFETAM A METABOLIZAÇÃO: Fisiológicas: Idade, polimorfismo, nutrição, espécie e sexo; Farmacológicas: Inibição enzimática e indução enzimática; Estados patológicos: Hepatopatias.
FATORES QUE AFETAM O METABOLISMO DOS FÁRMACOS:
Doenças: Hepatopatias: Isoformas CYP (fase I); IC severa, choque.
Polimorfismo genético: Diversidade genética: aumento ou diminuição da capacidade catalítica; Frequência de variantes alélicos varia de acordo com a raça; Variantes alélicos da NAT2 (15 identificados)
Sexo: Gravidez: Indução de enzimas; Contraceptivos orais: Inibição potente de CYP
Idade: Neonatos: menor grau de amadurecimento das enzimas hepáticas (mais reações de fase I); Idosos: maior falência das enzimas hepáticas (mais reações de fase II).
Fatores ambientais: Interações medicamentosas ou medicamento/alimento.
 O metabolismo afeta quimicamente a molécula do fármaco para ela ser eliminada do corpo, então o objetivo da metabolização é transformar a molécula do fármaco mais hidrossolúvel. Então, alterações no fígado alteram o metabolismo, assim como, doenças, alterações genéticas, gênero (durante o período de gestação, por exemplo, os hormônios estão alterados, o que altera o metabolismo hepático) e idade (animais muito jovens não tem amadurecimento para catalisar determinadasreações) também afetam. (Os mais velhos, reduzem a metabolização. Nos mais jovens, as metabolizações de fase 1 são mais lentas e nos mais idosos, os de fase 2 são mais lentas). Algumas drogas aumentam a capacidade das enzimas que participam da metabolização dos fármacos. (Exemplo: Cetoconazol). São drogas que aceleram a capacidade de metabolização do fígado, pois ativam a enzima P450. Se toma um desses fármacos como uso crônico, quando precisar tomar outra droga, a capacidade de metabolização do outro fármaco vai ficar mais acelerada. Podem ter fármacos que inibem essa capacidade de metabolizar. 
PROCESSOS: Estimulação enzimática: Aumenta a velocidade de reação. É chamado de indução. É uma elevação na expressão do citocromo ou na velocidade do processo enzimático, resultando em um metabolismo acelerado; Inibição enzimática: diminui a velocidade de reação. É chamado de inibição. Caracteriza-se por uma queda na velocidade de metabolização, resultando em efeitos farmacológicos prolongados e maior incidência de efeitos tóxicos do fármaco.
O complexo CP450 pode ser inibido ou induzido. Inibindo CP450 os metabolitos gerados serão menores e induzindo, os metabolitos gerados serão maiores. Algumas drogas estimulam enzimas que fazem parte do complexo CP450. Se induzir CP450, a velocidade de metabolização aumenta e se inibir, diminui.
Eliminação de medicamentos VIAS DE ELIMINAÇÃO
As drogas devem ficar mais hidrossolúveis para poder ser eliminadas.
Vias principais: a de grande importância, ou a que mais interfere na eliminação dos fármacos é a RENAL. RENAL; Hepato-biliar; Pulmonar; Leite materno
Vias secundárias: Fezes; Glândulas: Suor, saliva e lágrima.
A distribuição é importante para a farmacocinética devido ao volume de distribuição, que é importante na posologia para calcular a dose. Tem que saber qual a via vai administrar e qual a dose. Tem que saber também de quantas em quantas vezes vai ser preciso administrar (intervalos). Tem que saber os intervalos, para saber os intervalos de reposição da dose do fármaco no organismo. 
-Para ajuste de dose precisa do Vd (volume de distribuição )
-Para intervalo de dose precisa do T1/2 vida (tempo de meia vida, ou seja, tempo que a droga leva para sair metade do organismo)
Dentre as vias principais a mais importante é a eliminação renal. O metabolismo deixa a droga mais hidrossolúvel, pois se fica lipossolúvel sofre reabsorção. Excreta os metabólitos pela água corporal através das vias de excreção pela urina, pulmão, bile, leite maternos, fezes etc. Sendo a mais importante via de eliminação, a via renal.
Como o principal órgão de eliminação é o rim, nele ocorre o processo de depuração que também é conhecido como Cleacance, que é a retirada de substancias do sangue.
A droga é absorvida e vai para corrente sanguínea -> no sangue ela sai da circulação e vai para os tecidos pela distribuição --> depois de ter efeito nesses tecidos a droga volta ao sangue onde vai ser eliminada.
PROCESSOS RENAIS: Filtração glomerular(FG); Secreção tublar ativa(STA); Reabsorção tubular passivo(RTP). No rim ocorre a depuração, que também é chamado como clearance, que é a retirada de substâncias do sangue. O volume plasmático é o compartimento central, então a droga é absorvida e vai para o sangue. Do sangue vai para os órgãos e tecidos por distribuição, e depois de fazer seu efeito volta para o sangue para poder ser eliminada. Então o plasma é a central de distribuição e eliminação (através da filtração glomerular). Na filtração glomerular a droga que esta ligada a proteína não consegue passar na filtração, sendo que animais mais velhos tem uma filtração menor, por exemplo. Para saber o quanto conseguiu eliminar (a taxa de depuração), precisa saber o quanto passou por todos os processos renais que formam a urina. Então, a taxa de depuração total ou a depuração renal (TDT), sabe quanto da droga passou pela filtração para ser eliminada. A droga com baixo peso molecular passa para o glomérulo. Sofre secreção tubular ativa, pois tem proteínas de transporte que ,por exemplo, identificam a droga como sendo ácida ou base (TFG: taxa de filtração glomerular). As drogas passam por essa proteína de transporte, sendo retirada a droga do plasma e entrando nos túbulos (TSTA: taxa de secreção tubular ativa). Quando chega na luz do túbulo, a urina tem certo valor de pH (oscila com uso de medicamentos, hábitos alimentares etc). Como para a droga ser eliminada precisa ser mais hidrossolúvel, o pH da urina tem que estar mais alcalino para favorecer a eliminação de uma droga acida. Mas se a droga for alcalina, a urina tem que estar acida. Se a urina estiver acida e a droga também for acida, a droga pode ser reabsorvida. Para saber a TDT (taxa de depuracao renal) tem que saber a taxa de filtração glomerular, a taxa de secreção tubular ativa e a taxa de reabsorção tubular passiva (o que foi reabsorvida). Assim tem condição de verificar o que foi retirado do organismo. Esses são os processos fisiológicos que interferem com o volume de água eliminado e o que saiu da droga.
TDT = TFG (taxa de filtração glomerular) + TSTA (taxa de secreção tubular ativa) + TRTP (taxa de reabsorção passiva)
Exemplo:
Droga A: 20% de afinidade pelas proteínas
Droga B: 99% de afinidade pelas proteínas
A droga B tem mais afinidade e consegue sair mais rapidamente do plasma pelas proteínas, e com isso a Droga A fica acumulando.
Manobra terapêutica onde pode acrescentar um segundo fármaco para fazer com que o que tem mais afinidade ficar por mais tempo. No tempo de meia vida, dependendo do pH da urina pode ter retenção maior ou menor de drogas diminuindo essa eliminação. Ou seja, se a droga é acida e o pH estiver acido, a droga terá dificuldade de ficar ali para ser eliminada, então será reabsorvida. Para alterar o pH da urina, é uma manobra terapêutica muito usada para reverter quadro de envenenamento e intoxicação. Se sabe que a droga é acida, alcalina a urina para melhorar a eliminação, por exemplo. É importante também pois parte da droga pode ser eliminada no leite.
FATORES QUE MODIFICAM OS PROCESSOS RENAIS:
Excreção renal: Filtração glomerular (parâmetros que influenciam): taxa de filtração glomerular; extensão de ligação a proteínas plasmáticas; Secreção tubular ativa (Transportadores): Glicoproteína P – ânions anfipáticos; MRP2 – metabólitos conjugados; outros seletivos para fármacos catiônicos orgânicos (FCOs) – bases orgânicas; Reabsorção tubular passiva (parâmetros que influenciam): Tamanho molecular; C.P.E., grau de ionização e lipossolubilidade; pH urinário.
 FATORES QUE INTERFEREM NA ELIMINAÇÃO RENAL DE UM FÁRMACO: Insuficiência renal; Idade; Menor fluxo sanguíneo renal: hemorragias, falência cardíaca; Competição de duas drogas pelo mesmo mecanismo de secreção (exemplo: penicilina + -probenicida); pH da urina (exemplo: alcalinização da urina facilita a eliminação de substâncias ácidas).
Para a droga ser eliminada ela deve estar mais hidrossolúvel, logo dependendo se a droga é acida ou base o pH da urina deve ser ácido ou base para favorecer a eliminação da droga.
- Se a urina estiver ácida favorece a eliminação de drogas bases, pois a droga ficará mais ionizada = hidrossoluvel.
- Se a urina estiver base favorece a eliminação de drogas ácidas, pos a droga ficará mais ionizada = hidrossolúvel.
Então dependendo do pH da urina, a droga pode ser retida na urina podendo ser reabsorvida ou demorando muito pra ser eliminada. Loso existem manobras terapeuticas para se mudar o pH da urina, para que se possa eliminar a droga. Se a droga for ácida , modificar o pH da urina para base e vice versa.
EXCREÇÃO BILIAR E CIRCULAÇÃO ENTERO-HEPÁTICA: Fármacos que são basicamente eliminados por essa via. A vantagem é que dependendo das drogas, as que são eliminadas por essa via, se o animal tiver insuficiência renal, não vai influenciar muito nos intervalos que a droga será readministrada. Se o animal tiver insuficiência renal e administrar droga que é eliminada pela via renal, se não modificar o intervalo, intoxica. Na porção final do intestino,quando a droga já esta mais hidrossolúvel e depois de já ter passado pelo metabolismo de fígado, e passa pela segunda vez, tem bactérias da flora intestinal, que produzem enzimas que quebram a ligação da droga com um acido, por exemplo, então a droga pode ser excretada pelas fezes ou reabsorvida. É uma alteração que pode acontecer.
EXCREÇÃO NO LEITE:
Outras vias de excreção: Suor, saliva, lágrimas, pele. Depende da difusão de fármacos não-ionizados e lipossolúveis através das células epiteliais dessas glândulas. Processo influenciado pelo pH. Droga de administração oral sempre sofre metabolismo de primeira passagem. A excreção pelo leite também depende do pH e característica das drogas. Drogas ácidas vão ser mais eliminadas se o pH do leite estiver mais acido. Drogas muito lipossolúveis são eliminadas facilmente no leite.
 Meia-vida de eliminação (T1/2 β): é o tempo que a droga leva pra diminuir metade da sua concentração. É o tempo necessário para que a concentração plasmática caia para metade do seu valor inicial. A importância de saber o tempo de meia vida da droga é para se saber quanto tempo ela leva para cair este valor de concentração, para saber o tempo que ela permanece no organismo. Logo a meia vida é importante para se calcular os intervalos. Farmacocineticamente, é importante saber o tempo de meia vida, que é o tempo que a droga leva para diminuir metade de sua concentração. Na distribuição da droga pelo corpo, de um volume de distribuição ajustado a dose, escolhe a via. Ao dar para o animal, sabe que o fármaco chegará aos locais que tem que agir mas também vai sofrer eliminação. Parte dessa droga dada será excretada. De acordo com a via de administração escolhida é dada uma dose para ter um efeito, e para manter o efeito a dose não pode cair a níveis para perder o efeito. Então tem que saber o tempo que ela levou para perder 50% de sua concentração para então repor a dose. Os níveis de concentração tem que se manter constantes no plasma para que o efeito se mantenha.
Exemplo: Dose em função do tempo:
	1 = 10mg no plasma
	4 hs = 5 mg no plasma
Demorou 4 horas para chegar na metade da concentração, e é nesse momento que deverá ser feito a segunda dose. Quando faz a segunda dose, tinha 5mg, administrou mais uma dose de 10mg, vai para 15mg. Mais 4horas cai para 7,5mg e faz a terceira dose (soma mais 10mg) e vai para 17,5 mg. Mais 4horas passadas cai a metade que é 8,75mg e na quarta dose alcança 18,75mg. Quando chega a 20 mg atinge o equilíbrio e a concentração plasmática se mantém constante. Por isso é importante manter os intervalos de dose. Se altera a concentração da droga no plasma, começa a perder efeito e pode ter uma reincidiva do quadro. A concentração de equilibro ocorre entre a 4 e 5 meia vida. 
DOSE ATAQUE: Dose onde dá uma concentração do fármaco pela via escolhida de forma que rapidamente atinja a concentração de equilíbrio. Apenas algumas doses podem dobrar, pois tem outras que se dobrar mata. Para calcular tem que saber o volume de distribuição e a concentração de equilíbrio dele. (dose ataque= Vd x Ce). 
Fase alfa -> primeira saída da droga do plasma -> quando ela esta sendo distribuída (mais rápida)
Fase beta -> segunda saída da droga plasma, porém é uma saída efetiva do organismo (que é o tempo de meia vida que a droga está saindo do organismo.)
O tempo de meia vida é importante para ajustar os intervalos posológicos. Enquanto tiver droga no organismo, não pode dizer que acabou o efeito do fármaco. Para a droga atingir a concentração do estado de equilíbrio precisa de 5 meias vidas (Ceq – cee).
Parametros importante para se calcular a posologia :
- T1/2 INTERVALO DE DOSAGEM
- Vd DOSE = Vd.Cp 
- Dep Depuração = k . Vd 
T ½ = 0.693 x Vd
 Cl
INFLUENCIA DO REGIME DE DOSAGEM NO NÍVEL PLASMÁTICO DA DROGA: 
Exemplo: O tempo de meia vida beta só interessa saber a eliminação. Não é certo calcular os picos de concentração máxima, senão estará incluindo a fase alfa, que nesse caso não interessa. Continua a linha, e descobre a concentração da fase beta. Divide por 2 e descobre o tempo de meia vida beta da via de administração. Independendo da via escolhida a eliminação não altera o tempo só por causa da via escolhida. Tem que achar a concentração da fase beta, para ver a metade e o tempo correspondente.
Exemplo: Para descobrir a concentração de equilíbrio, é só puxar a reta e ver qual o valor. Se demora muito para absorver sobe lentamente. Insuficiência renal interfere na eliminação e hepática na absorção.
ELABORAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DOS ESQUEMAS POSOLÓGICOS: Nível plasmático desejado da droga; Dose de manutenção (Vd); intervalo posológico (T1\2); Individualização da dose: peso, dade, superfície corporal, interação de drogas e estafos posológicos; Monitoração terapêutica da droga. 
CAUSAS QUE MODIFICAM A AÇÃO E EFEITO DOS MEDICAMENTOS:
Causas ligadas ao indivíduo: Variabilidade individual; idade; peso e composição corpórea; fatores genéticos e idiossincrasias; estados patológicos ou fisiológicos especiais; estado psicológico: Efeito placebo
Fatores ligados ao fármaco ou à via: Propriedades físico-quimica do fármaco; Formulação farmacêutica; Vias de administração; Dose
Fatores ligados às condições de uso: Efeitos cumulativos; Tolerância; Taquifilaxia; Dependência: física e psicológica; Interações medicamentosas
Taquifilaxia: Resposta de hipersensibilidade. Está fora do que é esperado daquela dose. Resposta muito alterada como efeito adverso da substância.
Tolerância: Tem que aumentar a dose para manter o efeito.
Causas ligadas ao indivíduo: -Neonatos: Deficiência na metabolização e eliminação renal; Barreira hematoencefálica pouco desenvolvida; Ligação de fármaco à proteína plasmática reduzida; - Idoso:
 
Quando calcula a dose populacional, tem uma parte da população que responde a um efeito esperado da medicação. Tem um grupo de indivíduos que é muito sensível e outro grupo que é quase insensível e só tem efeito em doses de quase Distribuição é importante para o parametro farmacocnetico do volume de distribuição, que é importante para calcular a dose.
Deve se saber qual a via que via se administrar e a dose, além de saber quantas vezes e intervalos que onde vão ser administrados. 
Pra ajuste de dose precisa-se do Vd , e pra intervalos de dose precisa-se do T 1\2 vida (tempo de meia vida)
FARMACODINÂMICA: INTERAÇÕES DROGA-RECEPTOR; RELAÇÃO ENTRE CONCENTRAÇÃO E EFEITO
A droga age no nosso organismo, mas o nosso organismo interfere na ação da droga. 
A farmacodinâmica diz como a droga vai agir no organismo. Vai ter que ter uma estrutura de reconhecimento, que já existe para uma substancia que o organismo produz. 
Exemplo: Não está mantendo o nível de pressão normal. A droga administrada tem que ter uma analogia estrutural (semelhante a substancia que tem endogenamente, porque o sitio tem que ser igual). 
O local onde a droga se liga é chamado de receptor, e a droga administrada é chamada de exógena. Tem a substancia que o organismo produz para se ligar a esse receptor que é endógena. 
Para cada alvo (receptor) tem que ter uma estrutura do fármaco que vai ser reconhecida para gerar um efeito. Se tem alguma alteração no organismo é porque tem algum problema com a substancia exógena ou o receptor. A proteína receptora é constituída por aminoácidos e tem sitio de ligação das drogas (onde serão reconhecidas), onde vai se ligar com a droga e formar o complexo D-R. Tem que ter atrações iônicas para a ligação droga e receptor ocorrer.
A ligação covalente demora muito para ocorrer. Se for uma ligação de alta afinidade a duração do complexo é maior, e a resposta dura por mais tempo.
Exemplo: A adrenalina aumenta a frequência cardíaca e tem um receptor da droga. Se tiver com taquicardia tem que diminuir a adrenalina e bradicardia tem que aumentar a adrenalina. Se ocorrer um dos dois é porque ocorreu desequilíbrio na adrenalina. Cria-se uma droga com analogia estrutural a adrenalina (substancia exógena) para pacientes com baixa frequência cardíaca.

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