Buscar

Competência por Conexão e Continência no Processo Penal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO E CONTINÊNCIA NO 
PROCESSO PENAL 
 
Francisco Simões Pacheco Savoia 1 2 
Professor do Curso de Direito da UNAERP 
UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto - Campus Guarujá 
f.savoia@hotmail.com 
Resumo – O presente artigo visa abordar os institutos da conexão e da continência 
no âmbito do processo penal, estudando suas hipóteses e sua aplicação, sem, com 
isso, buscar o aprofundamento do tema, mas sim familiarizar o leitor com uma 
questão pouco estudada nos bancos acadêmicos da graduação, mas de grande 
importância para o direito. Este artigo encontra-se fincado na mais abalizada 
doutrina sobre o tema e orientado pelas principais decisões dos Tribunais 
Superiores para que o seu objetivo seja atingido. 
Palavras-Chave: Código de Processo Penal; competência; conexão e continência; 
1. INTRODUÇÃO. 
O presente artigo visa aprofundar o estudo das regras acerca da jurisdição e 
da competência no âmbito do processo penal. No entanto, para o presente artigo, 
faremos mais um recorte dentro da matéria “competência no processo penal” para 
focarmos, tão-somente, nas regras da competência por conexão ou continência. 
O tema competência é dos temas mais áridos, dentro do processo penal, 
tendo em vista as diversas peculiaridades existentes. Assim, o presente artigo busca 
analisar os temas de relevo dentro deste assunto, organizando e sistematizando 
suas regras, sempre tentando traçar o paralelo com a mais abalizada doutrina sobre 
o tema, com a jurisprudência predominante e exemplos elucidativos. 
Portanto, o presente artigo não visa esgotar e exaurir a matéria, mas, sim, 
enfrentar os temas espinhos de maneira sistemática para facilitar a compreensão 
sobre o tema. 
 
1
 Advogado militante na área criminal, atua no escritório Mendes e Savoia Advogados. Mestrando em Direito - 
área de concentração Direito Processual Penal - pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. 
Especialista em Direito Penal, Processual Penal e Legislação Penal Especial pela Escola Paulista de Direito - EPD. 
Professor de Direito Penal e Direito Constitucional da Universidade de Ribeirão Preto - Unaerp. Professor 
Assistente da Pós Graduação Lato Sensu (Especialização) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - 
PUC/SP. Professor Assistente da Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes - LFG - 2ª Fase de Direito Penal para OAB. 
Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Santos (2010). Tem experiência na área de Direito, com 
ênfase em Direito Penal e Processual Penal. 
2
 Este trabalho é fruto de pesquisa gerada pelo Grupo de Pesquisa “Regimes e Modelos Jurídicos, Econômicos, 
Ambientais e Internacionais nas Pessoas Jurídicas de Direito Privado” do curso de Direito na UNAERP Campus 
Guarujá. 
 
 2 
Assim o presente estudo é um convite para a reflexão sobre os temas 
atinentes à competência por conexão e continência. 
2. Metodologia e objetivos 
Será trabalhado por uma perspectiva doutrinária-legal, portanto de natureza 
bibliográfica, com nuances empíricos extraídos a partir de análise de casos 
particulares noticiados em meios de comunicação. O método será o dedutivo-
subjetivo, já que se passa por uma abordagem inicialmente conceitual para 
constatação de problemáticas particulares. 
O objetivo deste estudo analisar o instituto da conexão e continência à luz da 
doutrina moderna, além dos desdobramentos do Direito Penal Internacional. 
3. DA JURISDIÇÃO E DA COMPETÊNCIA 
3.1. Da jurisdição penal 
Jurisdição, palavra oriunda do latim, jurisdictìo ónis, que significa a ação de 
administrar a justiça. Assim, jurisdição é o poder do Estado de fazer incidir no caso 
concreto o direito. É correto afirmar que todos os juízes têm este poder jurisdicional. 
Rogério Lauria Tucci, citado por Nucci, define a jurisdição da seguinte forma: 
É uma função estatal inerente ao poder-dever de realização de 
justiça, mediante atividade substitutiva de agentes do Poder Judiciário 
– juízes e tribunais -, concretizada na aplicação do direito objetivo a 
uma relação jurídica, com a respectiva declaração, e o consequente 
reconhecimento, satisfação ou assecuração do direito subjetivo 
material de um dos titulares das situações (ativa e passiva) que a 
compõem (NUCCI, 2010, p. 189). 
Para Hélio Tornaghi: 
“o conceito de jurisdição é ontológico, diz respeito ao poder em si, ao 
pode de julgar (...) Jurisdição é forma, é princípio criador, algo 
positivo.” (TORNAGHI, 1977, p. 115). 
Como o Estado é o detentor do poder de distribuição de justiça, somente ele, 
através de seus órgãos, é quem pode efetivá-la, criando e aplicando leis. 
São apontados como princípios/características da jurisdição penal: a 
investidura, que é o pressuposto fundamental para o exercício da jurisdição. Aquele 
que irá exercer a jurisdição necessariamente deverá ter se submetido aos concursos 
públicos, para, caso aprovado, venha a ser investido no cargo. 
A indeclinabilidade da jurisdição, que é cláusula pétrea em nosso 
ordenamento jurídico por força do disposto no art. 5º, inciso XXXV da Constituição 
Federal, impede que o juiz abstenha-se de seu ministério, não podendo declinar 
nenhum dos casos que forem de sua competência, ressalvadas algumas hipóteses 
excepcionais, tais como, suspeição, impedimento, etc. 
 
 3 
A jurisdição é ainda, segundo Nucci (2010, p. 190) e Marco Antonio (SILVA; 
FREITAS, 2012, p. 147), indelegável, ou seja, o juiz é impedido de delegar suas 
funções. Casos, como o de expedição de carta precatória, por exemplo, há, na 
verdade, delegação de competência e, não, de jurisdição, que é intransmissível. 
É, também, improrrogável, tirante os casos em que a própria lei prevê 
situações diferenciadas e, via de consequência, cria regras excepcionais, como nos 
casos de competência por conexão ou continência, por exemplo. 
É vedado, segundo ao art. 5º, XXXVII, da Constituição Federal, a criação de 
juízo ou tribunal de exceção, com poder jurisdicional, após o fato criminoso. Desta 
determinação constitucional surde o princípio da proibição de criação de juízo ou 
tribunal de exceção. 
O princípio do juiz natural que, também, emerge da Constituição Federal, em 
seu art. 5º, LIII, é mais um princípio que gravita em torno da jurisdição, implicando na 
necessidade de haver um juiz competente (ou melhor, regras para defini-lo) antes 
mesmo do fato criminoso. 
Só há jurisdição mediante iniciativa das partes, através da ação, donde se 
extrai o princípio da iniciativa das partes ou, inércia da jurisdição. 
Para garantia da jurisdição, outro princípio que sobressai é a garantia das 
decisões judiciais, previsto no art. 93, IX da Constituição Federal. Há, também, a 
garantia da identidade física do juiz, que é a opção do legislador pátrio por manter o 
juiz que colheu as provas em audiência de instrução, como o juiz que irá proferir a 
sentença, conforme o disposto no art. 399, §2º do Código de Processo Penal. 
Estes, portanto, são os princípios norteadores do gênero, jurisdição, do qual, 
a competência é a espécie. 
3.2. Da competência criminal 
Sendo a jurisdição o poder-dever do Estado de aplicar o direito, e, algo 
imanente à função dos juízes, torna-se necessário especificar os limites deste poder, 
que é o que ocorre com a definição da competência. 
Caso inexistisse a divisão por competência, todos os juízes seriam 
igualmente competentes para julgar todos os casos, o que, invariavelmente, 
transformaria o ordenamento jurídico vigente num caos. 
Para organizar todo o sistema, definindo juízes competentes para cada caso 
concreto é que surge a competência, que é definida na doutrina, em regra, como a 
medida da jurisdição. 
Para o conspícuo professor Hélio Tornaghi, a competência é: 
“a permissão legal para exercer uma fração dele [poder de jurisdição] 
com exclusão do resto, ou, melhor, a possibilidade (não o poder, não 
a potencialidade) de exercitá-lo por haver a lei entendido que o 
 
 4 
exercíciolimitado do poder quadra em determinado esquema 
metódico” (TORNAGHI, 1977, p. 114). 
É a competência que define o que são as causas trabalhistas, cíveis, 
tributárias, criminais, etc.. E, para o estudo proposto, nos apegando ao problema 
trazido à discussão, é que desceremos às entranhas apenas na seara criminal da 
competência. 
Para que se organize todo o sistema jurídico através da competência, foram 
criadas as regras na própria Constituição Federal, bem como, nas Leis, inclusive de 
organização judiciária. 
A forma mais didática para abordar a forma de se alcançar o juízo ou tribunal 
competente, foi proposta por Espínola Filho, citado por Nucci (NUCCI, 2010, p. 209-
210), que sintetizou todas as regras previstas na Constituição Federal, Código de 
Processo penal e leis de organização judiciária, da seguinte forma: 
A regra geral para fixação da competência é o lugar da infração penal, 
conforme previsão do art. 69, inciso I, 70 e 71, todos do Código de Processo Penal. 
No caso de se desconhecer o lugar da infração, foi eleita uma segunda regra 
geral, que é o lugar do domicílio ou residência do réu, nos termos do artigo 69, inciso 
II, 72 e 73, todos, do Código de Processo Penal. Guilherme de Souza Nucci (NUCCI, 
2010, p. 209) classifica esta regra de competência como sendo supletiva à primeira. 
São exceções a esta regra geral, a hipótese de se tratar de matéria especial, 
consoante o disposto no artigo 74 do Código de Processo Penal. Nesta regra, 
encontram-se as competências da justiça militar ou eleitoral. Ou, a segunda exceção 
à regra geral, que é a competência por prerrogativa de função, prevista nos artigos 
69, inciso VII, 84 à 87 do Código de Processo Penal. 
Passando-se por esta primeira etapa, necessário selecionar o magistrado 
competente dentre tantos outros, igualmente competentes, ainda. Este critério de 
seleção está previsto no artigo 69, inciso IV e 75 do Código de Processo Penal. 
Quanto a esta seleção do magistrado competente, também existem algumas 
exceções. A primeira delas repousa na natureza da infração penal, artigo 74 do 
Código de Processo Penal, como, por exemplo, nas infrações relativas ao Tribunal 
do Júri, ou, de competência da justiça militar ou eleitoral. A segunda, diz respeito às 
regras de conexão e continência, previstas nos artigos 69, inciso V, 76 à 82 do 
Código de Processo Penal, e, a última exceção são as regras da prevenção 
esculpidas no artigo 69, inciso VI e 83 do Código de Processo Penal. 
Por derradeiro, a última regra é a prevenção residual, artigo 69, inciso VI e 
83 do Código de Processo Penal, que é utilizada quando não há condições de se 
determinar o lugar da infração ou do domicílio do réu, quer seja porque a infração 
desenvolveu-se em diversas localidades, quer seja porque há incertezas quanto a 
divisa das comarcas. Nestes casos, utiliza-se a regra da prevenção residual, ou seja, 
o juiz que primeiro tiver contato com a matéria irá se tornar o juízo competente. 
 
 5 
Desta forma é que se determina a competência em matéria criminal. Porém, 
em razão do escopo do presente estudo, apresentada na introdução, torna-se 
necessário fazer, neste momento, um corte epistemológico para o aprofundamento 
do estudo, tão somente, no que diz respeito aos critérios de definição de 
competência por prerrogativa de função. 
3.2.1. Da competência em razão da conexão e da continência 
Tem por finalidade reunir os diversos delitos conexos ou os diferentes 
agentes num mesmo processo, para julgamento simultâneo. Na conexão, o 
interesse é evidentemente probatório, pois o vinculo estabelecido entre os delitos 
decorre de sua estreita ligação. Já na continência, o que se pretende é diante de um 
mesmo fato praticado por duas ou mais pessoas, manter uma coerência na decisão, 
evitando o tratamento diferenciado que poderia ocorrer caso o processo fosse 
desmembrado e os agentes julgados em separado. 
Para Marco Antonio (SILVA; FREITAS, 2012, p. 165), a competência por 
conexão ou continência são causas de modificação de competência por transferir 
para um juiz causas que seriam de competência de outro juiz. 
São efeitos destas causas a união de processos e a prorrogação de 
competência que, justificam-se em razão da economia processual e, impedindo-se 
julgamentos divergentes e contraditórios. Frederico Marques assevera que “propicia 
uma visão mais completa dos fatos e da causa, constitui fator de melhor aplicação 
jurisdicional do direito.” (MARQUES, 1980, p. 371). 
A conexão está prevista no artigo 76 do Código de Processo Penal: 
“Art. 76. A competência será determinada pela conexão: 
I – se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, 
ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas 
em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias 
pessoas, umas contra as outras; 
II – se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar 
ou ocultar as outras ou para conseguir impunidade ou vantagem em 
relação a qualquer delas; 
III – quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas 
circunstâncias elementares influir na prova de outra infração”. 
Trata-se da reunião de dois ou mais crimes, pouco importando quantos 
agentes. Não há conexão em um crime único, abarcado pela hipótese da 
continuidade delitiva, por exemplo. 
O artigo 76, inciso I do Código de Processo Penal, faz alusão a três 
situações: a intersubjetiva ocasional; a intersubjetiva concursal, e; a intersubjetiva 
por reciprocidade. Vejamos: 
A primeira, é o que a doutrina chamou de intersubjetiva ocasional 
que, ocorre quando duas ou mais infrações forem praticadas ao 
mesmo tempo e por várias pessoas reunidas. Não se confundir com 
concurso de agentes. Aqui a reunião de pessoas é ocasional, não 
 
 6 
existe ajuste prévio. A situação faz a conexão, com várias pessoas 
cometendo vários crimes. 
Segundo o exemplo trazido por Marco Antonio, é o caso “dos assistentes de 
um espetáculo que resolvem depedrar o teatro” (SILVA; FREITAS, 2012, p. 166). 
Aury Lopes Júnior menciona o seguinte caso: 
“Numa pacífica manifestação de protesto pela alta dos preços da 
cesta básica, promovida pela associação das donas de casa na frente 
de um supermercado, a situação começou a fugir do controle. 
Algumas senhoras, mais exaltadas, incitam as demais a fazerem uma 
invasão (que, obviamente, não era a intenção inicial do movimento). 
Eis que uma delas, mais agressiva, joga uma pedra na porta do 
supermercado, dando início a uma invasão. Assim, na mesma 
circunstância de tempo e lugar, várias pessoas cometem vários 
delitos (danos, furtos, ameaças e até lesões corporais), constituindo-
se uma conexão intersubjetiva ocasional e implicando o julgamento 
simultâneo de todas as delinquentes e de todos os delitos 
praticados.” (LOPES JÚNIOR, 2011, p. 473/474) 
A segunda, intersubjetiva concursal, ocorre quando duas ou mais infrações 
forem praticadas por várias pessoas em concurso, ainda que, diversos o tempo e o 
lugar. Nesse caso há o concurso de pessoas, com liame subjetivo e ajuste prévio. A 
conexão se estabelece a partir da pluralidade de crimes praticados por um grupo de 
pessoas previamente ajustados. 
“O ajuste ou concurso pode ser tácito. Basta, outrossim, comunidade 
inicial de propósitos na atividade delituosa; não é indispensável que o 
acordo preveja as formas e modalidades de cada infração.” (LOPES 
JÚNIOR, 2011, p. 473/474) 
Valendo-se mais uma vez para aclarar a situação, citamos o exemplo dado 
por Aury Lopes Júnior, de 
“uma quadrilha que, para praticar um roubo a banco, furta ou rouba 
dois veículos, em dias diferentes, para, finalmente, cometer o roubo 
ao banco. Assim, temos duas ou mais infrações, cometidas por várias 
pessoas em concurso. Todos os crimes e pessoas serão reunidos no 
mesmo processo para julgamento simultâneo.” (LOPES JÚNIOR, 
2011, p. 474) 
Urge destacar a diferença entre as duas primeiras espécies, a ocasional e a 
concursal: 
“Na conexão intersubjetiva por simultaneidade (ocasional),as 
infrações devem ser praticadas ao mesmo tempo e por duas ou mais 
pessoas reunidas, sendo que tal reunião é meramente ocasional, 
enquanto que, na conexão intersubjetiva por concurso, deverá haver 
entre os responsáveis um concerto prévio.” (TOURINHO FILHO,1979, 
p. 168). 
Já a terceira hipótese diz respeito à conexão intersubjetiva por reciprocidade 
que, ocorre quando duas ou mais infrações forem praticadas por várias pessoas, 
umas contra as outras. 
 
 7 
Neste inciso, sobressai a controvérsia acerca do crime de rixa que, para 
Marco Antonio (SILVA; FREITAS, 2012, p. 167), se trata de um exemplo desta 
terceira hipótese, enquanto que Aury Lopes Júnior (2011, p. 474) destaca que, para 
haver conexão ou continência é necessária a ocorrência de dois ou mais crimes, o 
que, inviabilizaria a aplicação das regras de conexão ou continência para os casos 
de rixa, o que, data maxima venia ao entendimento do professor Marco Antonio, 
acreditamos ser o mais correto. 
Para esta hipótese legal, enquadram-se situações como as brigas da torcida 
de futebol, por exemplo. 
O artigo 76, inciso II do Código de Processo Penal, abandona a ideia de 
intersubjetividade, pois, pode ser feita por uma única pessoa (ou por várias). Aqui 
temos a conexão objetiva. Continua existindo a pluralidade de crimes. 
Para o festejado professor Frederico Marques: 
“Na conexão objetiva, as infrações ligadas entre si, ou derivam da 
mesma causa, ou são engendradas umas pelas outras. Para existir a 
conexão objetiva, não há necessidade de mais nada que a relação de 
causalidade, não se cogitando, por isso, de concomitância, 
pluralidade de agentes ou concerto prévio. Isto quer dizer que nesse 
conjunto de fatos que se encadeiam uns aos outros, pelos elos da 
relação de causa e efeito, podem ser vários os autores, ou haver um 
só agente.” (MARQUES, 2000, p 374). 
Marco Antonio (SILVA; FREITAS, 2012, p. 167) a subdivide em objetiva 
lógica e objetiva consequencial. 
A conexão objetiva lógica ocorre quando a infração for praticada para 
facilitar a execução de outra, enquanto que a conexão objetiva consequencial seria a 
infração praticada para ocultar a prática de outra, ou, para conseguir a impunidade 
ou, ainda, vantagem em relação a qualquer delas. 
Já para Tourinho Filho, o artigo 76, inciso II do Código de Processo Penal, 
traz quatro hipóteses de conexão, sendo todas elas objetivas, sem distinção em 
lógica ou consequencial: 
“Ocorrerá assim a conexão objetiva: 
a) quando as infrações são praticadas para facilitar as outras; 
b) quando praticadas para ocultar outras; 
c) quando praticadas para conseguir impunidade em relação a 
qualquer delas; 
d) quando praticadas para conseguir vantagem em relação a 
qualquer delas;” (TOURINHO FILHO, 1979, p. 168). 
No artigo 76, inciso III do Código de Processo Penal, é tratada a hipótese de 
vínculo probatório. A prova de um crime influi na de outro ou, quando a existência de 
um crime depende da existência prévia de outro. 
Segundo Tourinho Filho: 
 
 8 
“Finalmente, a conexão probatória encontra seu fundamento na 
manifesta prejudicialidade homogênea que existe. Se a prova de uma 
infração influi na prova de outra, é evidente deva haver unidade de 
processo e julgamento, pois, do contrário, teria o juiz que suspender o 
julgamento de uma, aguardando a decisão quanto à outra.” 
(TOURINHO FILHO, 1979, p. 169-170). 
A continência está prevista no artigo 77 do Código de Processo Penal e, 
será determinada da seguinte forma: 
“Art. 77. A competência será determinada pela continência quando: 
I – duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração. 
II – No caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 
51, §1º, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.” 
No artigo 77, inciso I do Código de Processo Penal, há a pluralidade de 
pessoas e não, de crimes. Quando envolve a prerrogativa de função, todos são 
julgados no órgão competente em razão da prerrogativa de função, excetuado o 
caso de competência do Tribunal do Júri. 
No artigo 77, inciso II do Código de Processo Penal, o que existe é uma 
unidade delitiva por ficção normativa. Quando o agente mediante uma só ação ou 
omissão, comete dois ou mais crimes (concurso formal, artigo 70 do Código Penal), 
ou; erro na execução (artigo 73 do Código Penal), e, resultado diverso do pretendido 
(artigo 74 do Código Penal). 
Antes de adentrarmos nas regras sobre a definição da competência por 
conexão e continência, necessário ressalvar que, na conexão, se for considerado 
crime continuado, o critério para estabelecer a competência para julgar os crime 
será o da prevenção, prevista no artigo 71 do Código de Processo Penal. 
Sintetizando o assunto com o brilhantismo de sempre, Hélio Tornaghi, 
finaliza: 
“Em resumo, pode dizer-se: quando com vários fatos se pratica um só 
crime, há unidade (crime continuado, crime progressivo, crime 
plurissubsistente); quando com vários fatos se cometem vários 
crimes, há conexão (desde que haja o elemento comum de que se 
falou acima, é claro); quando com um só fato se praticam vários 
crimes, há continência.” (Tornaghi, 1977, p. 155). 
3.2.2. Das regras definidoras da competência por conexão ou continência 
Quanto às regras para definição da conexão ou continência, estas são 
previstas no artigo 78 do Código de Processo Penal, vejamos: 
“Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou 
continência serão observadas as seguintes regras: 
I – no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da 
jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri; 
II – no concurso de jurisdições da mesma categoria: 
a) prepondera a do lugar da infração, à qual for cominada a pena 
mais grave; 
 
 9 
b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de 
infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade; 
c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos; 
III – no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a 
de maior graduação; 
IV – no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá 
esta.” 
Para podermos definir se serão aplicadas as regras da conexão ou 
continência para determinados casos, devemos fazer a leitura do artigo 78 do 
Código de Processo Penal, de maneira didaticamente proposta por Aury Lopes 
Júnior (2011, p. 478), filtrando-se, na seguinte ordem, os incisos IV, III, I e II. 
Primeiro urge saber se algum dos crimes é de competência da justiça militar. 
Caso seja, lembrar que o crime militar separa, dos que não são (artigo 79, inciso I do 
Código de Processo Penal). Crime militar é julgado na Justiça Militar, seja ela federal 
ou estadual, e os demais crimes comuns na justiça comum, estadual ou federal. 
Segundo, necessário saber se algum dos crimes é eleitoral. A justiça 
eleitoral prevalece sobre as demais, salvo a militar, que cinde (artigo 78, inciso IV 
combinado com o artigo 79, inciso I do Código de Processo Penal). 
Destaca-se a observação feita pelo ilustre Desembargador do Tribunal de 
Justiça de São Paulo, Dr. Marco Antonio: 
“Nos casos de conexão e continência, aquela prepondera sobre esta. 
As justiças especiais que têm competência criminal são a Eleitoral e a 
Militar. A ressalva a ser feita decorre do concurso de jurisdição 
especial com jurisdição definida em sede constitucional, quando 
haverá a cisão dos feitos. É o caso de um homicídio praticado por um 
civil em concurso com um crime eleitoral. Aquele será da 
competência do Tribunal do Júri e este, da Justiça Eleitoral. Diga-se o 
mesmo em se tratando de crime federal, pois estes vêm previstos na 
Carta Magna.” (SILVA; FREITAS, 2012, p. 172) 
O terceiro questionamento a se fazer é se se trata de foro por prerrogativa 
de função (artigo 78, inciso III do Código de Processo Penal). 
Não sendo competência das justiças especiais, necessário saber se algum 
dos crimes é de competência da justiça federal, que estão previsto no artigo 109 da 
Constituição Federal. Se, um dos crimes for da competência da justiçacomum 
federal, incide o artigo 78, inciso III do Código de Processo Penal, prevalecendo ela 
sobre a justiça comum estadual. 
Sobre o tema, necessário verificar o teor da súmula 122 do Superior Tribunal 
de Justiça: 
“Compete à Justiça Federal o processo e julgamento unificado dos 
crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando 
a regra do artigo 78, II, a, do CPP”. 
 
 10 
Portanto, passado este filtro (artigo 78, incisos III e IV do Código de 
Processo Penal), ou teremos, todos os crimes de competência da justiça federal ou 
todos os crimes da justiça estadual, ou seja, jurisdições de mesma categoria. 
Somente neste caso, de jurisdições de mesma categoria é que partimos 
para análise dos incisos I e II do artigo 78 do Código de Processo Penal. 
Para decidir qual dos dois incisos deverá ser aplicado ao caso concreto 
necessário se faz questionar se algum dos crimes é de competência do tribunal do 
júri, pois, caso a resposta seja afirmativa, todos os crimes serão julgados pelo 
tribunal popular. A competência constitucional do júri impõe-se sobre os órgãos de 
primeiro grau de jurisdição, por estar arraigada na Constituição Federal. 
Após mais este filtro, temos que o inciso II do artigo 78 do Código de 
Processo Penal deve ser o último a ser considerado para o estabelecimento da 
competência em razão da conexão ou continência. 
Este inciso nos traz três hipóteses: A primeira delas é a preponderância do 
lugar da infração mais grave, para tanto se analisa a pena em abstrato, mínima e 
máxima. Caso as penas mínimas sejam diferentes, o crime mais grave é o que tiver 
a maior pena mínima. Se este critério não resolver, comparam-se os regimes de 
cumprimento de pena, onde os de reclusão são mais graves que os de detenção. 
Outro ponto a ser comparado é a existência ou não da pena de multa. 
Se houver empate no primeiro quesito, deve prevalecer o lugar onde for 
praticado o maior número de infrações. 
E, por último, se houver empate em todos os critérios anteriores, prevalece o 
juízo prevento, que é o que praticou o primeiro ato decisório. 
Tratando-se de vários crimes em várias comarcas, e tiverem sido 
instaurados processos em cada comarca em que tiver havido o delito, por força da 
regra do artigo 82 do Código de Processo Penal, deveria o juiz com jurisdição 
prevalente avocar os demais processos. Todavia, esta avocação deve ser feita até o 
momento em que ainda não há sentença recorrível de primeiro grau de jurisdição 
nestes processos, pois, a partir deste momento, cessa a competência de primeiro 
grau e o juiz não poderá avocá-lo, pois, a competência deste outro processo passa a 
ser do Tribunal de Justiça. Se houver sentença, a unificação da pena ocorrerá na 
execução penal, em virtude do entendimento assentado na súmula nº 235 do 
Superior Tribunal de Justiça. 
 “Art. 82. Se, não obstante a conexão ou continência, forem 
instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição 
prevalente deverá avocar os processos que corram perante outros 
juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso a 
unidade dos processos sé se dará, ulteriormente, para efeito de soma 
ou de unificação das penas.” 
Outra hipótese interessante pertinente ao tema refere-se à prorrogação de 
competência, por conexão ou continência, também chamada de perpetuatio 
jurisdictionis. 
 
 11 
Esta hipótese está prevista no caput do artigo 81 do Código de Processo 
Penal: 
“Art. 81. Verificada a reunião dos processos por conexão ou 
continência, ainda que no processo da sua competência própria 
venha o juiz ou tribunala proferir sentença absolutória ou que 
desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua 
competência, continuará competente em relação aos demais 
processos.” 
Segundo Nucci, a razão de ser deste artigo é: 
“A essa altura, colhida a prova toda, não tem mais cabimento 
devolver o conhecimento do processo a juízo diverso, impondo-se o 
julgamento pelo que conduziu a instrução.”(NUCCI, 2010, p. 246). 
As exceções à regra estão previstas no parágrafo único do artigo 81, que, 
assim dispõe: 
“Parágrafo único. Reconhecida inicialmente ao júri a competência por 
conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou 
impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a 
competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente.” 
Por último, com a mudança legislativa que sofreu o procedimento do júri no 
ano de 2008, através da lei 11.689, Marco Antonio, aponta três situações para 
serem observadas quanto às exceções legais à prorrogação de competência, por 
conexão ou continência: 
“a) Pronúncia. Ao terminar a fase do sumário da culpa (judicium 
accusationis), caso o juiz absolva sumariamente, desclassifique ou 
impronuncie o réu, de modo a retirar a competência do tribunal do júri 
para o processo e julgamento, compete-lhe remeter os autos ao juízo 
competente. 
b) Absolvição pelo Conselho de Sentença. Caso o tribunal do júri 
absolva o réu do crime doloso contra a vida, continuará competente 
para o julgamento dos crimes conexos ou continentes àquele. 
c) Desclassificação operada pelo Conselho de Sentença. Decidindo 
os jurados pela desclassificação do crime doloso contra a vida para 
outra de competência do juiz singular, o juiz-presidente será o 
competente para decidir a causa. A novidade veio trazida pelo art. 
492 e parágrafos. O juiz-presidente, inclusive, ficará competente para 
o julgamento dos crimes conexos, respeitando se a desclassificação 
for para crime de menor potencial ofensivo, as benesses dos 
institutos despenalizadores previstos na Lei n. 9.099/95” (SILVA; 
FREITAS, 2012, p. 177) 
3.2.3. Da cisão obrigatória e facultativa em razão da conexão ou continência 
Os artigos 79 e 80 do Código de Processo Penal trazem as hipóteses de 
cisão obrigatória e facultativa, ainda quando exista a conexão ou continência. 
A cisão obrigatória está prevista no artigo 79 do Código de Processo Penal, 
que dispõe da seguinte maneira: 
 
 12 
“Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e 
julgamento, salvo: 
I – no concurso entre a jurisdição comum e militar; 
II – no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores; 
§1º Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em 
relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152. 
§2º A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver 
co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a 
hipótese do art. 461.” 
Nas hipóteses dos incisos I e II, haverá a separação obrigatória, portanto, 
pluralidade de processos, embora exista entre os crimes uma conexão. 
No parágrafo primeiro, está prevista a hipótese de, se em algum dos corréus 
advier doença mental superveniente ao crime, com relação a este o processo ficará 
suspenso, artigo 152 do Código de Processo Penal. Quando a doença é anterior ao 
crime, o processo segue, com a eventual pena sendo substituída por medida de 
segurança. 
No parágrafo segundo existem duas situação previstas. A primeira ocorre 
quando existe um processo com dois réus, porém, somente um é achado pelo oficial 
de justiça e é citado para responder ao processo. Neste caso o processo prossegue 
com relação ao réu citado e, fica suspenso pelo artigo 366 do Código de Processo 
Penal, com relação ao réu citado por edital. 
A segunda situação refere-se ao procedimento do júri, pois, agora, nos 
termos do artigo 469 do Código de Processo Penal, somente haverá separação dos 
julgamentos se houver estouro de urna, ou seja, se em razão das recusas não for 
obtido o número mínimo de sete jurados para compor o conselho de sentença. 
Neste caso será julgado em primeiro lugar o acusado a quem for atribuída a autoria 
do fato ou, em casos de coautoria, aplica-se o critério de preferência do artigo 429 
do Código de Processo Penal. 
Para as hipóteses de cisão processual facultativa o artigo 80 do Código de 
Processo Penal, garante ao juiz uma enorme variedade de situações paraoptar pela 
cisão processual. 
“Art. 80. Será facultada a separação dos processos quando as 
infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de 
lugar diferentes, ou, quando, pelo excessivo número de acusados e 
para não lhes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo 
relevante, o juiz reputar conveniente a separação.” 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com o presente artigo apresentamos ao leitor os institutos da conexão e da 
continência, previsto no Código de Processo Penal. Tais institutos, como visto, 
buscam possuem como seu objetivo principal evitar sentenças contraditórias. 
Esperamos que, com base nestes breves apontamos sobre o tema, o 
objetivo de explicar as regras destes institutos tenham sido alcançados, despertando 
 
 13 
o leitor para o estudo aprofundado deste tema de grande relevância para o processo 
penal. 
5. Bibliografia 
ARAÚJO, Luiz Alberto David e JÚNIOR, Vidal Serrano Nunes. Curso de Direito 
Constitucional. 11° edição. Editora: Saraiva. São Paulo, 2007. 
BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. 7° edição. Editora: 
Saraiva. São Paulo, 2012. 
__________________ Código de Processo Penal Anotado. 4ª edição. Editora: 
Saraiva. São Paulo, 2011. 
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19° edição. Editora: Saraiva. São 
Paulo, 2012. 
FERNANDES, Antonio Scarance. Processo Penal Constitucional. 7° edição. 
Editora: Revista dos Tribunais. São Paulo, 2012. 
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo Penal, Vol 2. 5° edição. Editora: 
Jalovi Ltda. São Paulo, 1979. 
GRINOVER, Ada Pellegrini, FILHO, Antonio Magalhães Gomes e FERNANDES, 
Antonio Scarance. As Nulidades no Processo Penal. 11ª edição. Editora: Revista 
dos Tribunais, São Paulo, 2009. 
__________________ Recursos no Processo Penal. 6ª edição. Editora: Revista 
dos Tribunais. São Paulo, 2009. 
JESUS, Damásio de. Código de Processo Penal Anotado. 23ª edição. Editora: 
Saraiva. São Paulo, 2009. 
LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal e sua Conformidade 
Constitucional. 7ª edição. Vol. I. Editora: Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2011. 
__________________ Direito Processual Penal e sua Conformidade 
Constitucional. 6ª edição. Vol. II. Editora: Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2011. 
SILVA JÚNIOR, Walter Nunes da. Curso de Direito Processual Penal: Teoria 
(Constitucional) do Processo Penal. Editora: Renovar. Rio de Janeiro, 2008. 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 16ª edição..Editora: 
Saraiva. São Paulo, 2012. 
MARQUES, Jóse Frederico. Elementos de Direito Processual Penal. 2ª edição. 
Vol. I. Editora: Millennium, Campinas, 2000. 
__________________ Tratado de Direito Processual Penal. Vol. I. Editora: 
Saraiva, São Paulo, 1980. 
 
 14 
MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Tribunal Penal Internacional e o direito 
Brasileiro, 2ª edição. Editora: Revista dos Tribunais, São Paulo, 2009. 
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo Penal. 18ª edição. Editora: Atlas. São Paulo, 
2008. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 10ª edição. Editora: 
Revista dos Tribunais, São Paulo, 2010. 
__________________ Código de Processo Penal Comentado. 9ª edição. Editora: 
Revista dos Tribunais, São Paulo, 2009. 
__________________ Princípios Constitucionais Penais e Processuais Penais. 
Editora: Revista dos Tribunais, São Paulo, 2010. 
PACELLI, Eugênio. Curso de Processo Penal. 16ª edição. Editora: Atlas. São 
Paulo, 2012. 
PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 
11ª edição. Editora: Saraiva. São Paulo, 2010. 
RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. 15ª edição. Editora: Lumen Juris, Rio de 
Janeiro, 2008. 
REGO, Francisco de Assis do. Recurso Especial e Recurso Extraordinário 
Criminais. Editora: Lumen Juris. Rio de Janeiro, 2010. 
REZEK, Francisco. Direito Internacional Público: Curso Elementar. 11ª edição. 
Editora Saraiva. São Paulo, 2008. 
SILVA, Marco Antonio Marques da e FREITAS, Jayme Walmer de. Código de 
Processo Penal Comentado. Editora: Saraiva. São Paulo, 2012. 
TAVARES, André Ramos. Tribunal e Jurisdição Constitucional. Editora: Celso 
Bastos. São Paulo, 1998. 
TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios Básicos de Direito Penal. 5° edição. 
Editora: Saraiva, São Paulo, 1994. 
TORNAGHI, Hélio. Instituições de Processo Penal. Vol. 2. 2ª edição. Editora: 
Saraiva. São Paulo, 1977. 
________. Comentários ao Código Penal. Vol. I, Tomo I. 3° edição. Editora: 
Forense. Rio de Janeiro, 1959.

Continue navegando