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DIREITO PENAL I - DIURNO AULA - 12/08/2020 ● Augusto Alcântara de Oliveira. ● Barbara de Fátima Martins ● Bianca Alves Leite ● Bianca Caroline Pereira ● Camila Oliveira Pereira ● Eduardo Guadagnin dos Passos ● Felipe Martiniano Lopes da Paixao ● Geovanni Evangelista Dias ● Gustavo Fernandes Almeida ● Isabela Oliveira Barros ● Ítalo Gonçalves Pereira ● Jeremias Nicanor Alves Moreira ● Júllia Caroline Pereira Rocha Gonçalves ● Laura Megda Batista Alves ● Leonardo Augusto Alves Silveira ● Luara Rezende dos Santos ● Luiz Miguel Araújo Cardoso ● Manoel Penido Gomes Junior ● Maria Beatriz Ribeiro Magalhaes Romanelli e Oliveira ● Maria Fernanda Pereira Carvalho ● Maria Vitória Cassiano Fernandes ● Mariana Bárbara Teixeira Rodrigues ● Pedro de Souza Miranda Tito ● Rafaela Vilela Gonçalves ● Rodrigo Souza Carvalho ● Samara Andresa da Silva Reis ● Samira Gersanti Custódio ● Vanessa Ieli Coelho Moreira ● Vitória Caroline Nunes Esteves ● Gabriel Araujo Amorelli ● Gabriel Lima Castro ● Odieny Elias Trindade Rodrigues AULA 01- 12/08/2020 No início da aula do dia 12/08/2020, o Professor Matheus criou este documento, que será utilizado por todos os alunos da sala. Com o objetivo de ajuda mútua, os acadêmicos devem postar neste documento conteúdos relevantes para o entendimento da matéria. O documento ficará salvo e cada integrante pode anexar suas anotações a qualquer momento. A estrutura de cada aula será dividida em: ESQUELETO: 1º Título e Anotações 2º Referência bibliográfica 3º Coletar Jurisprudência 4º Encontrar questão relacionada (uma ou duas) 5º Elaborar mapa mental 6º Editar o documento De maneira a facilitar o acesso e a escrita, a sala foi organizada em grupos, que farão um rodízio e irão delimitar a função de cada indivíduo internamente. Assim, a cada aula, um grupo fará as anotações e cada aluno exercerá um papel. Por favor, colocar o número do grupo, integrantes e suas funções: GRUPO 1: Integrantes: Função: Eduardo Guadagnin dos Passos Anotações e referência Felipe Martiniano Lopes da Paixão Coletar jurisprudências Ítalo Gonçalves Pereira Encontrar questões Bianca Alves Leite Elaborar o mapa mental Júllia Caroline Pereira Rocha Gonçalves Editar o documento AULA 02- 13/08/2020 No dia 13 de agosto do ano de 2020, a aula do professor Matheus Magnus se iniciou com a explicação da Teoria Tridimensional do Direito do jusfilósofo brasileiro Miguel Reale de 1968, que se baseia em dividir o direito em 3 aspectos necessários e inseparáveis, que reagem entre si e tornam possíveis os processos jurídicos de forma justa e democrática, sendo eles: Fato: A ocorrência de algo em determinado nicho social e histórico (o crime é sempre um fato humano que pode ser positivo [ação] ou negativo [omissão]). Valor: Valores e ideais buscados pela sociedade (como a justiça), utilizados principalmente como base para a formulação do direito. Norma: Regra no ordenamento do Direito vigente em determinado estado. Em seguida, o professor iniciou uma explicação sobre os perigos de utilizarmos e entendermos as normas aplicando o nosso próprio juízo moral sobre elas, pois segundo a Teoria da Tripartição do Direito, a norma e o valor são coisas diferentes que cumprem funções distintas dentro da matéria e por isso não devem ser confundidas ou misturadas. Para uma melhor compreensão do tópico foi disponibilizado um link do texto do jurista José Frederico Marques, em que ele comenta de forma aprofundada sobre o assunto. Link:https://www.conjur.com.br/2019-dez-26/senso-incomum-apropriacao-mo ral-politica-direito-degrada-estado-direito Posteriormente foi realizada a seguinte indagação: O que é o direito penal? “Juridicamente, é o conjunto de normas que ligam o crime (como fato) com a pena (como consequência), e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para estabelecer a aplicabilidade de medidas de segurança e a tutela do direito de liberdade em face do poder de punir do Estado.” (José frederico Marques) O último tema explicado durante a aula foi a comparação entre o Direito e o silogismo, sendo necessária uma norma (preceito primário) para ser aplicada uma punição (preceito secundário), ou seja, um indivíduo não pode ser punido pelo o que ele é, mas sim pelo que ele fez. Um exemplo são os pedófilos, que não são considerados juridicamente criminosos mas sim pessoas com uma doença mental, e por isso só podem ser punidos se de fato cometerem um crime (como abusos, por exemplo). Coleta de Artigos do Código Penal: Omissão de socorro - Art. 135: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Tráfico de drogas - Art. 33: Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. § 1º Nas mesmas penas incorre quem: I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas; II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas; III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas. IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) § 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº 4.274) Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. § 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28. § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivasde direitos , desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012). Mapas Mentais: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art10 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=4274&processo=4274 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm muito bom o mapa mental!!! Questão relacionada ao Art.135 do Código Penal citado pelo professor: fgv-2019-oab-xxviii-exame de ordem unificado David, em dia de sol, levou sua filha, Vivi, de 03 anos, para a piscina do clube. Enquanto a filha brincava na piscina infantil, David precisou ir ao banheiro, solicitando, então, que sua amiga Carla, que estava no local, ficasse atenta para que nada de mal ocorresse com Vivi. Carla se comprometeu a cuidar da filha de David. Naquele momento, Vitor assumiu o posto de salva-vidas da piscina. Carla, que sempre fora apaixonada por Vitor, começou a conversar com ele e ambos ficam de costas para a piscina, não atentando para as crianças que lá estavam. Vivi começa a brincar com o filtro da piscina e acaba sofrendo uma sucção que a deixa embaixo da água por tempo suficiente para causar seu afogamento. David vê quando o ato acontece através de pequena janela no banheiro do local, mas o fecho da porta fica emperrado e ele não consegue sair. Vitor e Carla não veem o ato de afogamento da criança porque estavam de costas para a piscina conversando. Diante do resultado morte, David, Carla e Vitor ficam preocupados com sua responsabilização penal e procuram um advogado, esclarecendo que nenhum deles adotou comportamento positivo para gerar o resultado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que: ● a) Carla e Vitor, apenas, poderão responder por homicídio culposo, já que podiam atuar e possuíam obrigação de agir na situação. ● b) David, apenas, poderá responder por homicídio culposo, já que era o único com dever legal de agir por ser pai da criança. ● c) David, Carla, Vitor poderão responder por homicídio culposo, já que os três tinham o dever de agir. ● d) Vitor, apenas, poderá responder pelo crime de omissão de socorro. A correta é a afirmativa” A” pois, de acordo com o Art.135 do código Penal apenas há a chamada Omissão de socorro quando deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, e o pai da criança estava impossibilitado de resgatá-la. Portanto, a resposta mais adequada é a primeira tendo em vista que Vitor e Carla deveriam garantir a segurança da criança. GRUPO 2: Integrantes: Função: Gustavo Anotações e referência Pedro Coletar jurisprudências Rafaela Vilela Gonçalves Encontrar questões Samira Gersanti Custódio Elaborar o mapa mental Bárbara de Fátima Martins Editar o documento Geovanni Referências Bibliográficas AULA 03 - 19/08/2020 MAPAS MENTAIS: No dia 19 de agosto de 2020 a aula de Introdução ao Direito Penal, ministrada pelo Professor Mateus, foi iniciada com uma discussão a respeito de um fato ocorrido recentemente relacionado ao aborto. Com o intuito de não ser uma aula, que tão somente, nos leva a decorar conceitos, mas a compreender a sua dinâmica e aplicação nos casos concretos. Esta ideia inicial pode ser exprimida com a máxima: “ O sábio não é aquele que acumula conhecimento, mas aquele que pratica a sabedoria. ” Posto isso, o professor fez o comentário: “ o aborto foi resolvido juridicamente no Brasil, mas não socialmente, há ainda um debate a ser travado. ” Dentre o que fora exposto pelos alunos, surgiu quem justificasse o aborto ocorrido pelas circunstâncias que envolveram o caso, outros defendiam que nada pode vir a justificar o ato de tirar a vida (certa ou suposta) do feto inocente. Fora pontuado ainda, pelo professor, o risco de se deixar este assunto sem regulamentação detalhada e, consequentemente, dependente dos tribunais que podem, ou não, infelizmente, serem realmente imparciais. Fora por fim pontuado que: “ Não é sobre tudo que nos cabe tomar parte, opinar, por exemplo o racismo, a homofobia etc. a isto não nos cabe.” O qual a sala reconheceu, de fato, que isso constitui um ataque à dignidade da pessoa humana. Sobre isto, ainda um comentário fica, mesmo que não seja possível cientificamente comprovar se há vida, ou não, logo após a concepção, esta dúvida deveria temerosamente nos impedir de causar um possível assassinato, e além disso, até que ponto, supondo a vida na citada possibilidade, o Estado tem o direito de tirá-la com a desculpa de ser um “benefício” aos demais. Assim sendo, nos impõem uma reflexão pois sabemos que em uma democracia é mister a defesa do direito de vós e de vida, mesmo aqueles que ainda não podem falar. Após tal introdução e debate seguimos a matéria da última aula e findamos a análise sobre o conceito de direito penal, analisando a frase: “(...) para estabelecer a aplicabilidade de medidas de segurança e a tutela do direito. ” Sendo aqui pontuado que o indivíduo cede uma parcela de sua liberdade para o Estado, (Contrato Social – Rousseau) e, no caso de um crime o Estado em nome do bem comum lhe toma a liberdade para manutenção da ordem. Assim sendo fora pontuado também que o Estado não pode regular bens que nós não cedemos a ele, e por isso, não tem direito de dispor da vida, da liberdade, propriedade, etc. do povo e de cada indivíduo em particular. Sobre as características do Direito Penal, duas foram trabalhadas: 1. A sua finalidade preventiva, esta diversa da política criminal, pois através da punição, após o fato, há um estabelecimento de normas que previnem a repetição do crime no porvir, pela aplicação efetiva da pena. Para a explicação de um pensamento ou idéia jurídica, é útil o uso de certos brocardos, neste caso podemos utilizar: nulla poena sine crimen legem (não há crime sem prévia cominação legal). Neste caso prevê e estipula a pena. 2. “O Direito Penal é predominantemente sancionador e excepcionalmente constitutivo.” (Eugenio Zafforoni). Com isto quer dizer que o bem jurídico é criado pela constituição e a sanção serve para proteção destes bens jurídicos. Então o Direito Penal protege, tem função protetora e não criadora. “Excepcionalmente constitutivo” quer dizer que protege bens e interesses por outras áreas não regulamentados pelo direito, sendo, portanto, a última racio. (Exemplo disto seria um indivíduo abordado por perturbar o ambiente sonoro com um som automotivo alto, podendo ser penalizado primeiro com uma admoestação, depois com uma multa e por fim com alguma sanção penal.) DOUTRINA: Mesmo que já discutido em aula é importante pararmos para revisarmos a matéria dita em aula para maior absorção do conteúdo. E uma dessas maneiras é por meio da doutrina de juristas renomados. E para isso o livro de Guilherme de Souza Nucci, “Curso de Direito Penal v,1” é uma ótima opção e bem didática, ela se encontra de forma online pela biblioteca virtual.SITE: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788530989 262 NOTÍCIA: Assim como discutido em aula, o aborto foi amplamente debatido pela sociedade nos últimos dias. Uma menina de 10 anos recebeu aval da justiça para realizar o procedimento e com isso vários outros tópicos como a exposição da criança foram levantados. https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/17/juiz-manda-redes-sociais-tira rem-do-ar-dados-da-crianca-que-sofreu-aborto.htm https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/08/menina-que-engravidou-apos-estup ro-teve-que-sair-do-es-para-fazer-aborto-legal.shtml O seguinte artigo, trata-se da legislação sobre o aborto e seu impacto na saúde da mulher. Conforme durante a aula foi exposto o fato do acontecimento do aborto realizado pelos procedimentos judiciais, referente a menina de 10 anos, onde a vítima tenha se engravidado, diante de um fruto de crime, onde o tio da criança foi o autor do crime. Diante dos procedimentos realizados pelos médicos, uma grande multidão de religiosos e políticos se manifestaram em frente do hospital, criando uma grande confusão, e alegando aos médicos de comedimento de assassinato. Vejamos que diante do Código Penal, Doutrina e Jurisprudência temos o entendimento de que; Não é crime e não se pune: o abortamento praticado por médico(a), se: a) não há outro meio de salvar a vida da mulher (Art. 128, I); b) a gravidez é resultante de estupro (ou outra forma de violência sexual), com o consentimento da mulher ou, se incapaz, de seu representante legal (Art. 128, II). https://sophia.unifenas.br/asp/plataforma_digital.asp?codigo=4042165&iIndexSrv=1&obra=204098&iIdioma=0 https://sophia.unifenas.br/asp/plataforma_digital.asp?codigo=4042165&iIndexSrv=1&obra=204098&iIdioma=0 https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/17/juiz-manda-redes-sociais-tirarem-do-ar-dados-da-crianca-que-sofreu-aborto.htm https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/17/juiz-manda-redes-sociais-tirarem-do-ar-dados-da-crianca-que-sofreu-aborto.htm https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/08/menina-que-engravidou-apos-estupro-teve-que-sair-do-es-para-fazer-aborto-legal.shtml https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/08/menina-que-engravidou-apos-estupro-teve-que-sair-do-es-para-fazer-aborto-legal.shtml ATENÇÃO humanizada ao abortamento: norma técnica. Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 17 p. Questão relacionada: A respeito de características do direito penal, assinale a opção correta. A) Segundo o direito penal, é possível incriminar a simples conduta humana que exponha a perigo bens jurídicos, ainda que não exista vítima determinada e direta. B) O direito penal tem os princípios como fontes de integração da lei penal, que devem ser utilizados em caso de omissão legislativa, mas cuja aplicação é vedada para desfavorecer o réu. C) De acordo com o direito penal, a aplicação de nova lei, no caso de esta estabelecer nova causa de diminuição de pena e nova causa de aumento para um tipo penal incriminador existente, deve ser afastada a fato ocorrido antes de sua vigência, ainda que em benefício do réu. D) Segundo o direito penal, a fato praticado durante a vigência de lei excepcional, quando findo o período de sua duração ou quando cessarem as circunstâncias que a determinaram, não mais se aplica a lei excepcional. E) O direito penal estabelece, com fundamento na teoria da atividade, que deve ser analisado todo o desdobramento da ação criminosa para se estabelecer o local do delito. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids %5B%5D=9&page=6&subject_ids%5B%5D=16668 https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=9&page=6&subject_ids%5B%5D=16668 https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids%5B%5D=9&page=6&subject_ids%5B%5D=16668 GRUPO 3: Integrantes: Função: Laura Megda Batista Alves Anotações e referências Maria Vitória Cassiano Fernandes Coletar jurisprudências e artigos Maria Fernanda Pereira Carvalho Encontrar questões Maria Beatriz R. M. R e Oliveira Elaborar o mapa mental Vanessa Ieli Coelho Moreira Citação e referência bibliográfica Vitória Caroline Nunes Esteves Editar o documento AULA 4- 20/08/2020 ANOTAÇÕES E REFERÊNCIAS No dia 20 de agosto de 2020 a aula de Introdução ao Direito Penal, ministrada pelo professor Matheus Magnus, foi iniciada fazendo uma breve recapitulação da aula anterior, realizando uma retomada das características do Direito Penal, sendo possível recordar os acadêmicos dos pontos trabalhados anteriormente e dar continuidade à matéria. Após a breve recapitulação, compreendemos que ao estabelecer-se um problema social, sendo usado primeiro o Direito Penal, ele será lícito, mas apesar de estar na lei é ilegítimo, uma vez que foi usado como primeira alternativa do Direito, invertendo o que deveria ser feito, porque o Direito Penal não foi criado para diminuir a criminalidade. Iniciando-se a temática sobre Direito Penal Positivo, podemos, a partir dos conceitos apresentados, defini-lo como: Um conjunto de normas criadas ou reconhecidas por uma comunidade politicamente organizada, cuja vontade estatal soberana impõe a todos o cumprimento, através da coerção, que é a pena. Segundo as considerações de ANDREUCCI (2020, p. 41) “Assim, cumpre ao Direito Penal selecionar as condutas humanas consideradas lesivas à coletividade, transformando-as em modelos de comportamento proibido, denominados crimes, e estabelecendo punições para quem os infringir, chamadas sanções penais”. Depois de apresentado o conceito aos acadêmicos, o professor propôs que juntos fossemos desenvolvendo uma definição, sendo possível concluir que vivemos em um estado democrático de direito, portanto, precisamos ter as leis escritas, haja visto que a partir da criação desse conjunto de normas escritas, será possível penalizar os atos dos indivíduos. Desdobrando ainda mais o conceito, ao analisarmos a seguinte frase: “Reconhecidas por uma comunidade politicamente organizada”, pode se dizer que se trata do direito consuetudinário, aquele baseado nos costumes sociais, não é o legislador que cria as normas, mas se baseia nos costumes já existentes, então a população cria as normas, reconhecem como válidas e aí sim serão positivadas. Diante do segundo conceito apresentando: “Sua obrigatoriedade não depende da anuência dos destinatários, mas da vontade estatal soberana que é imposta através da pena”. É possível concluir que a partir do momento que as leis são positivadas, será imposto o cumprimento das normas, bem como a aplicação de penas independente da concordância ou não, é ilegítimo a alegação de desconhecimento da legislação. Mediante comportamento desviado de conduta aplica-se a coerção, ou seja, a pena. Nesse ínterim, conclui-se que a norma deve ser seguida por ser escrita e ser do conhecimento de todos. Conceitua-se, por fim, como Direito Penal Positivo: “o conjunto de preceitos legais que regulam a atividade soberana estatal de definir crimes e cominar as respectivas sanções”. Dessa forma, fica claro que o Estado é o responsável pela punição e pela aplicação da justiça, sendo ilegítimo a vingança individual. Não há legitimidade para criar as leis, entregamos essa responsabilidade para o Estado, pressupondo-seque o Estado nos aceite na sociedade, e nos dê segurança para viver no corpo social. Pode-se concluir, portanto, que o Direito Penal Positivo é uma norma ou conjunto de normas escritas e criadas pelo poder competente. E a partir dessa criação ela se torna obrigacional a todas as pessoas da sociedade, independente da concordância delas. Dando continuidade ao conteúdo abordaram-se os próximos assuntos: Direito Penal Objetivo e Subjetivo. ● Direito Penal Objetivo: é semelhante ao Direito Penal Positivo, porém a diferença aqui é que no Positivo, explica-se a norma a partir de uma visão mais ampla, e o Objetivo é uma referência ao que está falando, vai estar apontando a norma que já está positivada, falando das normas que traçam as condutas e as penas. ● Direito Penal Subjetivo: é o Jus puniendi, é o direito do Estado de punir o infrator, esse Direito é exclusivo do Estado, pois ele tem o poder coercitivo e de Império. “O Direito Penal objetivo e o Direito Penal subjetivo convivem harmonicamente no ordenamento jurídico, pois o jus puniendi do Estado somente pode ser exercido após a violação do ordenamento jurídico-penal”. Andreucci (2020, p.43) Ao finalizarmos o assunto de Direito Penal Objetivo e Subjetivo, começamos a trabalhar sobre Direito Penal Comum e Especial. Foi trabalhado que a grande diferença entre eles é qual o órgão que será responsável, que irá julgar, regular e aplicar a pena no crime. E foi concluído que a justiça especial irá julgar um órgão especializado em determinada competência, caso seja um órgão comum, será julgado por uma justiça comum. Lenza, Estefam e Gonçalves (2020, p.44) citam que a denominação direito penal comum e especial é utilizada para designar, de um lado, o Direito Penal aplicável pela justiça comum a todas as pessoas, de modo geral, e, de outro, um setor do Direito Penal que se encontra sob uma jurisdição especial e, por conseguinte, somente rege a conduta de um grupo determinado de sujeitos. Durante a discussão sobre Direito Penal Comum e Especial, o professor ressaltou a importância da diferenciação entre: Legislação Penal Comum, que é o Código Penal, Com Legislação Penal Especial/Extravagante, são as Leis penais que estão fora do código penal, ou seja, contemplada fora do código penal. É importante ressaltar que o Direito Eleitoral apresenta uma divergência doutrinária, pois não existem juízes eleitorais, mas sim um juiz da justiça comum que exerce também o papel e função de juiz eleitoral, por isso alguns doutrinadores como Bittencourt, fala que é um órgão de justiça comum, pois não tem a estrutura devida. O último tema explicado durante a aula foi sobre as fontes do Direito Penal. Sendo elas divididas em duas: ● MATERIAIS (também chamadas de substanciais ou de produção): informa a substância, a matéria de onde se origina o Direito Penal, como é produzido e elaborado. A única fonte material do Direito Penal é o Estado, por causa do jus puniendi. - Hoje somente a União cria leis penais, e possui uma função privativa, no Brasil. De acordo com o Art. 22 da CF, A UNIÃO POSSUI A POSSIBILIDADE, POR MEIO DA CRIAÇÃO DE LEIS COMPLEMENTARES, DE AUTORIZAR OS ESTADOS E MEMBROS A CRIAREM SUAS PRÓPRIAS DISCIPLINAS PENAIS. ● FORMAIS (de conhecimento, de cognição): como o Direito Penal se dá a conhecer, a forma como ele é exteriorizado. O detentor da fonte formal é a Lei, a forma de exteriorização do poder do Estado. JURISPRUDÊNCIA: A distinção entre Direito objetivo e subjetivo surgiu no século XIX. Direito Penal objetivo é o conjunto de preceitos legais que regulam a atividade estatal de definir crimes e cominar sanções. É como se fosse o conjunto de leis criminais, grosso modo. Já Direito Penal subjetivo, ou simplesmente ius puniendi (direito de punir), é o direito (ou poder-dever, melhor dizendo) de punir os cidadãos que cometem crimes. Esse poder-dever é de titularidade exclusiva do Estado. É uma manifestação do poder de império. É regulado pelo próprio direito penal objetivo, que estabelece seus limites. O Direito Penal regula as relações dos indivíduos em sociedade e as relações destes com a mesma sociedade. Os bens protegidos pelo Direito Penal não interessam ao indivíduo, exclusivamente, mas à coletividade como um todo. A relação existente entre o autor de um crime e a vítima é de natureza secundária, uma vez que a vítima não tem o direito de punir. O Estado, e apenas ele, é o titular do ius puniendi, que tem, evidentemente, caráter público. Tribunal de Justiça do Amapá TJ-AP - APELAÇÃO : APL 47495 AP PENAL MILITAR - CRIMES MILITARES - CONTINUIDADE DELITIVA INAPLICABILIDADE DAS NORMAS DO CÓDIGO PENAL COMUM - AUSÊNCIA DE RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - EQUÍVOCO NO JULGAMENTO NÃO DEMONSTRADO - DOSIMETRIA DA PENA - 1) - Não é de se aplicar o Código Penal comum na continuidade delitiva de crimes militares, mormente quando existem normas próprias para a espécie insertas no Código Penal castrense - 2)- Ante a ausência de recurso ministerial, não se pode alterar o critério utilizado pelo Juiz, sob pena de incorrer em reformatio in pejus - 3)- Quando o agente toma a iniciativa de prender e espancar as vítimas, sem o motivo plausível, não pode alegar estrito cumprimento do dever legal ou se colocar no lugar destas - 4)- Pode o Juiz aplicar a pena-base acima do mínimo legal, embora sendo o réu primário, desde que as circunstâncias judiciais não lhe sejam favoráveis, entretanto o quantum deve ser dosado de forma criteriosa, levando em consideração tais circunstâncias, para que não ocorra exacerbação da pena - 5)- Recurso provido parcialmente. ● Direito Penal Comum x Direito Penal Especial O melhor critério para distinguir Direito Penal comum e Direito Penal especial é a consideração dos órgãos que devem aplicá-los jurisdicionalmente: se a norma penal objetiva pode ser aplicada através da justiça comum (estadual ou federal), sua qualificação será a de Direito Penal comum; se, no entanto, somente for aplicável por órgãos especiais, constitucionalmente previstos, trata-se de norma penal especial. Atendendo a esse critério teremos, no Brasil, Direito Penal comum, Direito Penal Militar e Direito Penal Eleitoral. https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=penal%20militar&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=crimes%20militares&ref=topify-link http://www.jusbrasil.com/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=aus%C3%AAncia%20de%20recurso%20do%20minist%C3%A9rio%20p%C3%BAblico&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=aus%C3%AAncia%20de%20recurso%20do%20minist%C3%A9rio%20p%C3%BAblico&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=equ%C3%ADvoco%20no%20julgamento%20n%C3%A3o%20demonstrado&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=equ%C3%ADvoco%20no%20julgamento%20n%C3%A3o%20demonstrado&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=dosimetria%20da%20pena&ref=topify-link http://www.jusbrasil.com/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40http://www.jusbrasil.com/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 A distinção entre Direito Penal comum e Direito Penal especial não deve ser confundida com legislação penal comum – Código Penal – e com legislação penal especial, também conhecida como legislação extravagante, que é constituída pelos demais diplomas legais que não se encontram no Código Penal (Lei dos crimes contra a ordem tributária – Lei 8.137/90, Lei dos crimes hediondos – Lei 8.072/90, Lei dos crimes ambientais – Lei 9.605/98, Estatuto do desarmamento – Lei 10.826/03, Lei dos crimes contra o sistema financeiro – Lei 7.492/86, Lei dos crimes de lavagem de dinheiro – Lei 9.613/98, etc.). Note-se, ainda, que o Código Penal Brasileiro (de 1940, cuja Parte Geral foi reformada em 1984) é subdividido em Parte Geral e Parte Especial. A divisão do Código Penal em uma Parte Geral e uma Parte Especial consiste na atribuição à primeira das questões centrais da teoria e aplicação do Direito Penal, enquanto a segunda trata da descrição de delitos concretos. Também merece menção uma série de referências às subdivisões do Direito Penal, como Direito Penal Econômico, Direito Penal Empresarial, Direito Penal do Consumidor, Direito Penal Ambiental e assim por diante, que caracterizam um objeto de estudo mais específico. Todavia, não são áreas autônomas, apesar de algumas especificidades. São apenas subdivisões correspondentes a determinadas legislações especiais. ARTIGOS: Art. 12 - As regras gerais deste código aplicam especial se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. A única fonte de produção do Direito Penal é o Estado Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre “direito penal” Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. Questão relacionada: 1) Assinale a alternativa correta acerca dos conceitos e missões do Direito Penal no Estado Democrático de direito: a) o Direito penal existe (finalidade do Direito penal), exclusivamente, para a proteção de bens jurídicos, os mais relevantes, por isso se diz que a proteção penal possui primazia, prima ratio, sobre todas as outras formas de solução de conflitos; b) compete ao Direito Penal atender os anseios sociais de punição para pacificar conflitos; c) cabe ao Direito Penal limitar a violência da intervenção punitiva do http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103291/lei-de-crimes-contra-a-ordem-tribut%C3%A1ria-lei-8137-90 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033841/lei-dos-crimes-hediondos-lei-8072-90 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033841/lei-dos-crimes-hediondos-lei-8072-90 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1036358/lei-de-crimes-ambientais-lei-9605-98 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110025/estatuto-do-desarmamento-lei-10826-03 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110025/estatuto-do-desarmamento-lei-10826-03 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110242/lei-do-colarinho-branco-lei-7492-86 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104073/lei-de-lavagem-de-dinheiro-lei-9613-98 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art12 Estado; d) o Direito penal cumpre apenas uma função ilegítima, segundo a doutrina nacional, privar o indivíduo de liberdade, bem como restringir demais direitos e garantias fundamentais; e) o discurso jurídico-penal de justificação deve se pautar na ampla possibilidade de solução dos conflitos pelo Direito Penal. - A alternativa correta é a letra C, onde afirma que "cabe ao Direito Penal limitar a violência da intervenção punitiva do Estado", haja vista que é o Direito Penal o freio que o Estado encontra na sua ação contra o indivíduo, hipossuficiente em relação ao poderio estatal. MAPA MENTAL: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LENZA, Pedro; ESTEFAM, André; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal, parte geral, esquematizado. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2020, p. 43-44. ANDREUCCI, Ricardo Antônio. Manual de direito penal. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2020, p. 41-42-43. AULA 05- 26/08/2020 GRUPO 4 Integrantes: Função: Bianca Caroline Pereira Encontrar questões Camila Oliveira Pereira Coletar Jurisprudência Manoel Penido Gomes Júnior Editar o documento Mariana Bárbara Teixeira Rodrigues Títulos e anotações Samara Andresa da Silva Reis Elaborar o mapa mental Anotações No dia 26 de agosto de 2020, a aula de Introdução ao Direito Penal, ministrada pelo Professor Matheus Magnus Santos Lemini , iniciou-se com uma discussão a respeito de fatos ocorridos durante a semana, que são relevantes para o Direito. Desta forma, alguns dos assuntos abordados foram a respeito da Deputada Flordelis que supostamente mandou executar o marido, com ajuda de alguns de seus filhos. Além de abordar o escândalo envolvendo a AFIPE (Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno) a respeito de acusações de extorsões e luxo extremo ligado ao nome de Padre Robson. 1. Links a respeito dos assuntos introdutórios: Caso da Deputada https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/24/investigacao-do-assa ssinato-do-pastor-anderson-do-carmo-levou-pouco-mais-de-um-ano-para-ser- concluida.ghtml Caso AFIPE https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/08/25/padre-robson-admite-pagam entos-de-extorsao-sem-aval-da-policia-e-usando-dinheiro-da-afipe-se-agi-mal -agi-de-boa-fe.ghtml Após as discussões serem feitas a matéria se inicia nas fontes do Direito Penal, sendo elas Materiais e Formais. A) Materiais: Como é produzido e elaborado o direito, qual é o órgão competente para elaboração da lei. ÚNICA fonte de produção do mesmo é o Estado. B) Formais: Como o direito se exterioriza,forma pelo qual ele se dá a conhecer, ou seja, as leis. Além de que, dentro das fontes formais, existem mais duas subdivisões, DIRETAS e INDIRETAS que serão apresentadas a seguir. Diretas(imediata): É a forma que o direito se faz conhecer, ou seja, as https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/24/investigacao-do-assassinato-do-pastor-anderson-do-carmo-levou-pouco-mais-de-um-ano-para-ser-concluida.ghtml https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/24/investigacao-do-assassinato-do-pastor-anderson-do-carmo-levou-pouco-mais-de-um-ano-para-ser-concluida.ghtml https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/08/24/investigacao-do-assassinato-do-pastor-anderson-do-carmo-levou-pouco-mais-de-um-ano-para-ser-concluida.ghtml https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/08/25/padre-robson-admite-pagamentos-de-extorsao-sem-aval-da-policia-e-usando-dinheiro-da-afipe-se-agi-mal-agi-de-boa-fe.ghtml https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/08/25/padre-robson-admite-pagamentos-de-extorsao-sem-aval-da-policia-e-usando-dinheiro-da-afipe-se-agi-mal-agi-de-boa-fe.ghtml https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/08/25/padre-robson-admite-pagamentos-de-extorsao-sem-aval-da-policia-e-usando-dinheiro-da-afipe-se-agi-mal-agi-de-boa-fe.ghtmlleis. Indiretas (mediata): Torna o fato como crime ou não, é o surgimento do Direito Penal. Levando em consideração os costumes praticados de forma geral. Exemplo : Bigamia ● Costume: Regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada, o que resulta numa certa convicção de obrigatoriedade. O mesmo influencia na interpretação e elaboração da lei penal. Resumindo ● Quando se fala em fontes formais imediatas: Busca-se aplicar o Direito Penal de forma direta. Exemplo: Leis. ● Quando se fala em fontes formais mediatas: Busca-se interpretar e só depois aplicar o Direito Penal. Exemplo: Costumes e Princípios Gerais do Direito. Questões relacionadas: 1) Com relação às fontes do Direito Penal, é correto dizer que as fontes formais são classificadas em: A.materiais e de cognição. B.imediata e substancial C.mediata e de produção. D.mediata e imediata E.exclusivamente de cognição. 2) No que diz respeito às fontes do direito penal brasileiro, assinale a opção correta: A.O complemento da norma penal em branco, considerada em sentido estrito provém da mesma fonte formal, ao passo que o da norma penal em branco considerada em sentido lato, provém de fonte formal diversa. B.A analogia, método pelo qual se aplica a lei de algum caso semelhante ao que estiver sendo analisado, é classificada como fonte formal mediata do direito penal. C.Na norma penal em branco ao avesso, o preceito secundário fica a cargo de norma complementar, que, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, pode ser legal ou infralegal. D.As fontes materiais revelam o direito; as formais são onde emanam as normas, que, no ordenamento jurídico brasileiro, referem-se ao Estado. E. As fontes de cognição classificam-se em imediatas representadas pelas leis e mediatas representadas pelos costumes e princípios gerais do direito. Fontes: https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/2-direito-pe nal-fontes-do-direito-penal/741728 https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/2-direito-pe nal-fontes-do-direito-penal/871301 Jurisprudência, Doutrina e Artigos. FONTES DO DIREITO 2.2 Fontes Materiais: As fontes materiais do Direito são todas as autoridade, pessoas, grupos e situações que influenciam na criação do direito em determinada sociedade. Ou seja, fonte material é aquilo que acontece no âmbito social, nas relações comunitárias, familiares, religiosas, políticas, que servem de fundamento para a formação do Direito. Assim, fonte material é de ONDE vem o direito (GARCIA 2015). 2.3 Fontes formais: Por outro lado, as fontes formais, o meio pelo qual as normas jurídicas se exteriorizam, tornam-se conhecidas. São, https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/2-direito-penal-fontes-do-direito-penal/741728 https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/2-direito-penal-fontes-do-direito-penal/741728 https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/2-direito-penal-fontes-do-direito-penal/871301 https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/2-direito-penal-fontes-do-direito-penal/871301 portanto, os canais por onde se manifestam as fontes materiais (GARCIA 2015). 3.1 Fontes formais diretas: Sendo a fonte direta, imediata ou primária do direito aquela que revela imediatamente o direito positivo e basta por si mesma, sendo esta a LEI – normas jurídicas escritas provenientes do estado. Até mesmo porque, adotamos no BRASIL o sistema do CIVIL LAW, que é uma estrutura jurídica em que a aplicação do direito se dá a partir da interpretação da LEI. 3.2. Fontes formas indiretas: No que diz respeito às fontes indiretas, mediatas e secundárias, que são aquelas que suprem a falta de LEI, a Lei de Introdução ao Direito Brasileiro, no art.4º, previu três delas, quais sejam: a analogia, costumes e princípios gerais do direito, sendo que a doutrina majoritárias ainda trata de outras, quais sejam: jurisprudência, doutrina, negócio jurídico, equidade e brocardos jurídicos. https://jus.com.br/artigos/78184/fontes-do-direito-conceito-e-classificacoes Costumes O professor explicou uma das formas de fonte do direito, o costume que é uma regra não escrita cuja introdução foi o uso, com consentimento tácito de todas as pessoas, que admitem a sua força como norma a seguir na prática de determinados atos. Exemplo: o cheque pré-datado. O costume possui dois elementos: objetivo e subjetivo. As características do costume são: uniformidade, constância, publicidade e generalidade. Possui três dimensões de acordo com a lei, na falta da lei e contra a lei. Desse modo, percebe-se todo esse conteúdo no livro “Teoria da lei penal”, capítulo IV, disponibilizado na semana 3, da matéria Introdução do direito penal, no moodle. O trecho do livro, que fala sobre o costume, o aluno poderá ser lido a seguir: 1.1.Costume Em sede histórica, o costume, ainda que antecedente à lei escrita no tempo, divide com ela a função de produção jurídico-normativa. https://jus.com.br/artigos/78184/fontes-do-direito-conceito-e-classificacoes Compõe-se de dois elementos: objetivo o uso constante e prolongado, e outro subjetivo, convencimento de sua obrigatoriedade ou convicção jurídica. Sem a existência de um legítimo convencimento a respeito da necessidade de sua prática, o costume seria reduzido a mero uso social, desprovido de exigibilidade, como modalidade imediata. O costume pode ser entendido como uma “regra de conduta criada espontaneamente pela consciência comum do povo, que a observa por modo constante e uniforme e sob a convicção de corresponder a uma necessidade jurídica”. De outro lado, se destituído de seu conteúdo objetivo, tolhe-se o caráter de certeza e de precisão, próprio de todas as normas jurídicas e que o costume apresenta, ainda que, em grau menor do que a lei. Como características do costume, podem-se apontar sua uniformidade, pois pressupõe sensível e múltipla repetição da mesma prática; sua constância não pode ser interrompido, sob pena de descaracterizar-se como norma jurídica; sua publicidade, porque obriga a todos e por todos deve ser conhecido, e sua generalidade, no sentido de alcançar todos os atos e todas as pessoas e relações que realizam os pressupostos de sua incidência. Em sua relação com a lei, o costume pode assumir três dimensões: de acordo com a lei, que é o costume previsto em lei e, portanto, de caráter cogente; na falta da lei, que é o costume supletivo, destinado a suprir as lacunas da lei, e contra a lei que é o costume formado em sentido contrário ao da lei. Esta última forma, também denominada costume obrigatório ou desuetudo, resulta na não aplicação da lei em virtude de seu descompasso com a realidade histórico-cultural. Carece porém, de toda eficácia, pois uma lei só pode vir a ser revogada por outro diploma legal, conforme o disposto no artigo 2.º, caput, do Decreto-lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro). Das três espécies, o costume de acordo com a lei ou na falta da lei poderão ter validade para o Direito Penal, porque não atuam além dos limites do tipo ou em sua oposição, mas agem na intimidade da norma para que o seu sentido se ajuste às concepções sociais dominantes. Em matéria penal, conforme anteriormente assinalado, o costume só pode dar lugar à criação de norma penal não incriminadora, favorável ao réu, e jamais ser tido como fator de produção de norma penal incriminadora ou desfavorável ao acusado. Em razão da natureza do sistema jurídico do Direito escrito, o costume tem caráter subsidiário ou complementar em relação à lei. Contrariamente, no sistema jurídico anglo-americano, de cunho consuetudinário (Common Law), o costume e o precedente judiciário ocupam posição de primazia, de superioridade, na criação do Direito. https://moodle.unifenas.br/pluginfile.php/494504/mod_resource/content/1/03%20-%20Teoria%20do%20direito%20penal%20-%20parte%2001.pdf Jurisprudência Tribunal de Justiça de São Paulo TJ-SP - Apelação : APL 5716734500 SP Alimentos - Fixação em 25% dos rendimentos do recorrido - Caso em que o juiz deixou de apreciar o pedido alternativo no sentido de fixação da pensão no caso de atividade sem vínculo empregatício ou desemprego - Pensão fixada em meio salário mínimo, na hipótese, conforme costume jurídico - Recurso parcialmente provido . (TJ-SP - APL: 5716734500 SP, Relator: José Luiz Gavião de Almeida, Data de Julgamento: 10/02/2009, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 26/02/2009) https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291133/costume-juridico#:~:text=Costum e%20jur%C3%ADdico-,Princ%C3%ADpio%2C%20ou%20regra%2C%20n%C3% A3o%20escrito%20que%20se%20introduziu%20pelo%20uso,na%20pr%C3%A1 tica%20de%20determinados%20atos.&text=Ementa%3A%20USOS%20E%20C OSTUMES%20QUE%20N%C3%83O%20SUPERAM%20O%20DETERMINADO%2 0NO%20CONTRATO. Artigo https://moodle.unifenas.br/pluginfile.php/494504/mod_resource/content/1/03%20-%20Teoria%20do%20direito%20penal%20-%20parte%2001.pdf https://moodle.unifenas.br/pluginfile.php/494504/mod_resource/content/1/03%20-%20Teoria%20do%20direito%20penal%20-%20parte%2001.pdf https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291133/costume-juridico#:~:text=Costume%20jur%C3%ADdico-,Princ%C3%ADpio%2C%20ou%20regra%2C%20n%C3%A3o%20escrito%20que%20se%20introduziu%20pelo%20uso,na%20pr%C3%A1tica%20de%20determinados%20atos.&text=Ementa%3A%20USOS%20E%20COSTUMES%20QUE%20N%C3%83O%20SUPERAM%20O%20DETERMINADO%20 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291133/costume-juridico#:~:text=Costume%20jur%C3%ADdico-,Princ%C3%ADpio%2C%20ou%20regra%2C%20n%C3%A3o%20escrito%20que%20se%20introduziu%20pelo%20uso,na%20pr%C3%A1tica%20de%20determinados%20atos.&text=Ementa%3A%20USOS%20E%20COSTUMES%20QUE%20N%C3%83O%20SUPERAM%20O%20DETERMINADO%20 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291133/costume-juridico#:~:text=Costume%20jur%C3%ADdico-,Princ%C3%ADpio%2C%20ou%20regra%2C%20n%C3%A3o%20escrito%20que%20se%20introduziu%20pelo%20uso,na%20pr%C3%A1tica%20de%20determinados%20atos.&text=Ementa%3A%20USOS%20E%20COSTUMES%20QUE%20N%C3%83O%20SUPERAM%20O%20DETERMINADO%20 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291133/costume-juridico#:~:text=Costume%20jur%C3%ADdico-,Princ%C3%ADpio%2C%20ou%20regra%2C%20n%C3%A3o%20escrito%20que%20se%20introduziu%20pelo%20uso,na%20pr%C3%A1tica%20de%20determinados%20atos.&text=Ementa%3A%20USOS%20E%20COSTUMES%20QUE%20N%C3%83O%20SUPERAM%20O%20DETERMINADO%20 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291133/costume-juridico#:~:text=Costume%20jur%C3%ADdico-,Princ%C3%ADpio%2C%20ou%20regra%2C%20n%C3%A3o%20escrito%20que%20se%20introduziu%20pelo%20uso,na%20pr%C3%A1tica%20de%20determinados%20atos.&text=Ementa%3A%20USOS%20E%20COSTUMES%20QUE%20N%C3%83O%20SUPERAM%20O%20DETERMINADO%20 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291133/costume-juridico#:~:text=Costume%20jur%C3%ADdico-,Princ%C3%ADpio%2C%20ou%20regra%2C%20n%C3%A3o%20escrito%20que%20se%20introduziu%20pelo%20uso,na%20pr%C3%A1tica%20de%20determinados%20atos.&text=Ementa%3A%20USOS%20E%20COSTUMES%20QUE%20N%C3%83O%20SUPERAM%20O%20DETERMINADO%20 o artigo 4º e 5, da Lei de introdução ao Código Civil: Art. 4º - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. Art. 5º - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. https://www.justica.gov.br/sua-protecao/lavagem-de-dinheiro/institucional-2/le gislacao/lei-de-introducao-as-normas-do-direito-brasileiro#:~:text=n%C3%A3o %20a%20conhece.-,Art.,%C3%A0s%20exig%C3%AAncias%20do%20bem%20c omum. Mapas mentais: https://www.justica.gov.br/sua-protecao/lavagem-de-dinheiro/institucional-2/legislacao/lei-de-introducao-as-normas-do-direito-brasileiro#:~:text=n%C3%A3o%20a%20conhece.-,Art.,%C3%A0s%20exig%C3%AAncias%20do%20bem%20comum. https://www.justica.gov.br/sua-protecao/lavagem-de-dinheiro/institucional-2/legislacao/lei-de-introducao-as-normas-do-direito-brasileiro#:~:text=n%C3%A3o%20a%20conhece.-,Art.,%C3%A0s%20exig%C3%AAncias%20do%20bem%20comum. https://www.justica.gov.br/sua-protecao/lavagem-de-dinheiro/institucional-2/legislacao/lei-de-introducao-as-normas-do-direito-brasileiro#:~:text=n%C3%A3o%20a%20conhece.-,Art.,%C3%A0s%20exig%C3%AAncias%20do%20bem%20comum. https://www.justica.gov.br/sua-protecao/lavagem-de-dinheiro/institucional-2/legislacao/lei-de-introducao-as-normas-do-direito-brasileiro#:~:text=n%C3%A3o%20a%20conhece.-,Art.,%C3%A0s%20exig%C3%AAncias%20do%20bem%20comum. O RESPONSÁVEL PELA FORMATAÇÃO DESSE GRUPO DEVE REVISAR O CONTEÚDO POIS AS FONTES ESTÃO DIFERENTES, CONFUSAS E DIFICULTAM A LEITURA AULA 06 - 27/08/2020 GRUPO 5 Integrantes: Função: Isabela Oliveira Barros Encontrar questões/ Editar o documento Jeremias Nicanor Alves Moreira Encontrar questões/ Coletar Jurisprudência Leonardo Augusto Alves Silveira Títulos e anotações Rodrigo Souza Carvalho Elaborar o mapa mental Gabriel Araujo Amorelli Revisão de conteúdo Rafaela Paes Paulino De Assis Títulos e anotações 1. ANOTAÇÕES DA AULA No dia 27 de agosto de 2020, na aula de Introdução ao Direito Penal, ministrada pelo Professor Matheus Magnus Santos Lemini, foi recapitulado brevemente a conceituação dos Costumes, uma das Fontes Indiretas do Direito Penal. Os costumes podem dar origem a criação da norma, podem ser utilizados na interpretação da norma e também podem desencadear o desaparecimento de uma norma. No momento em que os costumes sociais mudam, você não tem mais necessidade de lançar o direito penal para combater determinada conduta, pois simplesmente existe a revogação da lei ou sua alteração. Posteriormente, o Professor Matheus deu seguimento ao conteúdo, mostrando o restante das Fontes Indiretas do Direito Penal, começando pela Equidade. A equidade seria a correspondência jurídica e ética perfeita da norma às circunstâncias do caso concreto a que é aplicada.Toda norma penal é genérica e abstrata, por exemplo o primeiro crime do Código Penal que é o Artigo 121, o homicídio, que diz: “matar alguém; pena 6 a 20 anos.” Primeiramente, deve-se analisar a correspondência jurídica da pessoa que matou a outra, verificando a conduta do agente relativamente ao que a própria lei penal informa que é uma conduta socialmente reprovável. No momento em que verifica que alguém matou outra pessoa, encontraremos uma correspondência jurídica ao artigo 121 do Código Penal que tem a redação “Matar alguém”. Neste instante, analisamos a correspondência ética e que pior que o crime de homicídio seja, matar alguém é o mínimo necessário para uma pessoa ser condenada por homicídio. Sendo assim a pessoa que matou está o mais próximo possível do mínimo de pena. Portanto a correspondência ética surge para avaliar o grau de reprovação da conduta do agente para que a pena possa ser aplicada. O Juiz ao atribuir a pena, antes fará exatamente essa correspondência ética ou juízo de equidade para poder verificar se a conduta do agente se aproxima do mínimo necessário para o cometimento do crime ou se ele foi além do mínimo necessário. O Direito Penal por não diferenciar o crime de homicídio, então surge a equidade do Juiz. Ela vem ao encontro daaplicação do Direito, que é sempre genérica e abstrata, ao caso concreto em que cada um tem suas especificidades, nunca nenhum crime é igual ao outro. A terceira fonte indireta do Direito Penal é a Jurisprudência. É o conjunto de manifestações judiciais sobre determinado assunto legal e exarada em um sentido razoavelmente constante. Existe no meio jurídico uma falsa percepção de que a Jurisprudência nada mais é do que uma decisão dos tribunais. Na verdade, a única coisa que não importa pra Jurisprudência é a decisão. Ela seria os precedentes que levaram à decisão e não a decisão em si. Por exemplo o crime de homicídio, ao aplicar a lei ao caso concreto, um tribunal fará a interpretação da norma e então explicará qual a forma correta de se interpretar a norma. Nesse sentido, a jurisprudência que é composta pelos precedentes que ganharam mais relevância a partir do novo Código de Processo Civil de 2015/2016, ela trabalha com os motivos que levaram a certa decisão. Ao contrário da crença popular em que a jurisprudência é decisão em si, na verdade são os motivos e fundamentos que levaram aquele tribunal a decidir daquela maneira e a partir dessas motivos, cria-se um padrão de julgamento, que podem ser usados tanto para condenar como para absolver. Então a jurisprudência nada mais é do que os precedentes que são os fundamentos e os motivos que levaram a aquela decisão específica, sendo ela favorável ou desfavorável, fundamentos eles que se repetem durante algum certo tempo em que se consolidam, ou seja, qual é o entendimento daquele tribunal específico com relação a aplicação de determinada lei, como que se deve interpretar e como se deve aplicar, e não o julgamento em si. Durante a explicação do Professor Matheus, utilizou do momento para conceituar o Ativismo Judicial que se conceitua como uma apropriação da função de outro poder, criminalizando uma conduta que não é crime ou vice-versa. Foi utilizado um recente exemplo em que o STF agiu de forma ativista. Tem sido seguida pelos tribunais, formou uma linha de entendimento de precedentes, ou seja, é uma jurisprudência, porém é absolutamente errada pois o STF não tem o poder de fazer isso. Ao julgar determinado caso, o STF entendeu que o tráfico de drogas privilegiado não é equiparado a hediondo, criando isso por meio de uma jurisprudência, pegando um crime e descriminalizando-o, não cabendo ao Poder Judiciário tal permissão. Outro equívoco do STF, desta vez criminalizando algo que não era crime até então, criou um crime que não existe em lei alguma, criando uma insegurança jurídica muito grande, pois não sabemos ao certo qual a conduta. Em 2019, o STF criminaliza a homotransfobia, pois no entendimento deles essa conduta deveria ser reprimida, sem lei alguma, aplicando a ela a lei utilizada para o crime de racismo, ou seja, equiparando a homotransfobia ao crime de racismo. Porém, a partir disso todos os outros poderes terão que considerar que a homotransfobia é crime equiparada ao racismo, mesmo sendo condutas distintas, causando um grande impacto jurídico, pois não sabemos ao certo o que é a homotransfobia, sem definição legal, porém o crime de racismo é imprescritível, então não se sabe os efeitos que podem causar caso alguém pratique a homotransfobia. Portanto o STF gerou uma jurisprudência que nós não sabemos como comportar diante dela. Seguidamente, explicou o sistema de freios e contrapesos em que cada poder autônomo da nosso República tem uma função específica. O poder executivo tem a função de administrar; o poder legislativo tem a função de fiscalizar; e o poder judiciário tem a função de julgar. São elas chamadas de funções típicas. Quando um poder faz sua função típica, ele exerce influência sobre os demais poderes. Quando um poder faz sua função atípica, essa função só pode ter reflexo dentro do próprio poder como, por exemplo, um Prefeito que pode julgar como o poder judiciário em um processo administrativo, porém terá efeito só ali dentro e a consequência disso seria atingir outras esferas, rompendo a cadeia republicana. A quarta fonte indireta do Direito Penal seriam os Tratados e Convenções Internacionais, que só passam a vigorar no país após referendum do Congresso, tornando-se, assim, lei e fonte direta do Direito Penal. São contratos e acordos, ou então chamados de bilhetes pelas doutrinas, bilaterais entre países, caso se tratarem de acordos de Direitos Humanos, e forem ratificados com força de Emenda Constitucional, eles entram na legislação pátria como força supra legal no sentido de ter uma força superior a lei. Um acordo ou uma convenção internacional não pode ser fonte de direito penal incriminador, ou seja, o Brasil não pode assinar um acordo internacional e a partir dele começar a criminalizar a conduta aqui. Somente a União, a Lei pode definir o que é crime, requer criar leis internas. A quinta fonte indireta do Direito Penal seria a Doutrina, que seria o entendimento dado aos dispositivos legais pelos escritores ou comentadores do Direito, uma opinião comum dos doutores da lei, estudos aprofundados em determinados dispositivos práticos ou teóricos jurídicos. Por fim, quinta e última fonte indireta do Direito Penal é a Analogia que é considerada como uma forma de autointegração da lei, ou seja, na lacuna da lei, aplica-se ao fato não regulado expressamente pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante. Diante do princípio da reserva legal, é inadmissível para criar ilícitos penais ou estabelecer sanções criminais. Existem duas modalidades de analogia, são elas: Analogia in bonnam partem que favorece o indivíduo, e a Analogia in malam partem que prejudica o indivíduo e sua aplicação no Direito Penal é proibida. Outra proibição dentro do Direito Penal é a aplicação da Analogia Contra Legem, pois a Analogia só é cabível com forma autointegração da lei na ausência da lei, portanto se eu já tenho uma lei, eu não posso aplicar analogia por outra lei para contrariar a lei já existente. Somente pode ser aplicada às normas não incriminadoras quando se vise favorecer a situação do réu por um princípio de equidade (analogia in bonnam partem). Ao término das atividades laborais, o Professor Matheus introduziu o conceito dos Princípios, que apresentam um caráter de indisponibilidade, não podemos abrir mão dele. Além disso, o Princípio é autoaplicável e possui força normativa pois deriva-se de uma norma e vale lembrar que todo princípio vem de uma norma, mas nem toda norma gera um princípio. Toda norma positivada ou dispositivo legal é uma norma e quando ela tem uma importância muito grande em determinados ramos do direito, ela cria uma abstração tão grande que ela se torna maior do que a própria literalidade da lei Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. Isso se chama princípio da anterioridade e princípio da legalidade do DireitoPenal. Ele vai além do que a norma quer dizer, a norma diz que não há lei anterior que o defina, então semanticamente só podemos ler isso, deve haver uma lei para não ter crime. Mas por ter se tornado um princípio onde sua força normativa é grande, ele passa a ter muito mais conceitos atrelados do que simplesmente está expresso. Nesse sentido, não podemos criar princípios do jeito que bem quisermos, nem toda norma é um princípio. O STF, por exemplo, criou o Princípio da Afetividade, ele é inafastável e a lei acaba nos obrigando a ter afeto por outra pessoa. Portanto, nem tudo que o STF diz pode ser considerado princípio. 2. QUESTÕES SOBRE O ASSUNTO (FUNIVERSA - 2015 - SEAP-GO) Acerca do emprego da analogia no âmbito do Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa correta. a) A regra é a proibição do emprego da analogia no âmbito penal, por força do princípio da reserva legal, todavia a doutrina é remansosa em admitir esse recurso quando se apresentar in bonam partem. b) A analogia in malam partem ocorre quando se aplica, ao caso omisso, uma lei considerada prejudicial ao réu que, segundo o Código Penal, excepcionalmente, poderá ser admitida, uma vez que deverá ser salvaguardado o direito da coletividade em face do direito do agressor. c) O Direito Penal brasileiro não admite aplicação da analogia. d) Segundo a doutrina, analogia legal, ou legis, é aquela em que se aplica ao caso omisso um princípio geral do Direito. e) Estabelece o Código Penal que a analogia somente poderá ser aplicada aos réus que não sejam reincidentes. Resp. A (Prova da OAB - 2001.3). O Direito Penal não admite a utilização, em nenhuma hipótese da: a) Interpretação analógica in malam partem; b) Analogia in bonan partem; c) Interpretação extensiva; d) Interpretação restritiva. Resp. A CESPE - 2011 - DPE-MA. No que diz respeito às fontes do direito penal brasileiro, assinale a opção correta. a) A analogia, método pelo qual se aplica a lei de algum caso semelhante ao que estiver sendo analisado, é classificada como fonte formal mediata do direito penal. b) As fontes materiais revelam o direito; as formais são as de onde emanam as normas, que, no ordenamento jurídico brasileiro, referem-se ao Estado. c) As fontes de cognição classificam-se em imediatas — representadas pelas leis — e mediatas — representadas pelos costumes e princípios gerais do direito. Resp. C 3. JURISPRUDÊNCIA RELACIONADA AO TEMA 1-Caso emblemático de jurisprudência sobre o afogamento de uma criança na piscina de um condomínio. A empresa fabricante de sistema de filtragem de piscina e do ralo seria responsabilizada pela sucção dos cabelos da vítima que se banhava na piscina do condomínio, se afogando e ficando em estado vegetativo. O STJ reconheceu a responsabilidade do condomínio, e não da empresa fabricante de sistema de filtragem, demonstrando que o sistema foi instalado de maneira inadequado. Foi afastada, ainda, a culpa concorrente da mãe da criança. Disponível em: https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/15452151/eresp-1081432 2-Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região TRT-17 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA: RO 0000268-35.2017.5.17.0010. DANOS MORAIS. FIXAÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO. DECISÃO POR EQUIDADE E COM EQUIDADE. A fixação do quantum da indenização por dano moral, com base no artigo 944, do CC, compreende decisão por equidade, que deve levar em conta a extensão do dano e o caráter pedagógico-punitivo para o infrator e compensatório para a vítima, não podendo ser meio de enriquecimento nem de ruína para nenhuma das partes. Para a fixação do valor, portanto, o magistrado deve decidir com equidade, observando os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade à luz do caso concreto que lhe é submetido, bem como as condições socioeconômicas da vítima e do ofensor. Disponível em: https://trt-17.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/651885167/recurso-ordinario-trabalhista-ro-268 3520175170010?ref=serp https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/15452151/eresp-1081432 https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/15452151/eresp-1081432 https://trt-17.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/651885167/recurso-ordinario-trabalhista-ro-2683520175170010?ref=serp https://trt-17.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/651885167/recurso-ordinario-trabalhista-ro-2683520175170010?ref=serp https://trt-17.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/651885167/recurso-ordinario-trabalhista-ro-2683520175170010?ref=serp 3-Exemplos de mudança na Jurisprudência. Caso de mudança de Jurisprudência citado em aula. “O Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou entendimento oposto à jurisprudência do STJ ao assentar que o denominado tráfico privilegiado de drogas (art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006) não tem natureza hedionda. Apenas as modalidades de tráfico de entorpecentes definidas no art. 33, caput e § 1º, da Lei n. 11.343/2006 seriam equiparadas aos crimes hediondos, enquanto referido delito na modalidade privilegiada apresentaria “contornos mais benignos, menos gravosos, notadamente porque são relevados o envolvimento ocasional do agente com o delito, a não reincidência, a ausência de maus antecedentes e a inexistência de vínculo com organização criminosa”. Artigo de Cleber Luiz Moreno Pereira. Disponível em: https://clebermorenopereira.jusbrasil.com.br/noticias/432850153/o-trafico-ilicito-de-drogas-n a-sua-forma-privilegiada-nao-e-crime-equiparado-a-hediondo?ref=serp 4- Sobre o debate em torno do princípio da vedação a analogia in malam partem e a jurisprudência do supremo ao enquadrar a homofobia e a transfobia aos tipos penais previstos na Lei 7.716/89. Se desdobra a necessidade de previsão legal que incrimine a conduta, uma vez que no nosso ordenamento jurídico não permite a analogia em matéria criminal. Nesse sentido, o artigo “A criminalização da homotransfobia e a vedação a analogia in malam partem” de Lucas Silva de Amorim vem ilustrar a questão, sem contudo, esgotá-la. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/79027/a-criminalizacao-da-homotransfobia-e-a-vedacao-a-analogia- in-malam-partem 5- RHC 121835 AgR / PE - PERNAMBUCO AG.REG. NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS Relator(a): Min. CELSO DE MELLO Julgamento: 13/10/2015 Publicação: 23/11/2015 Órgão julgador: Segunda Turma Publicação https://clebermorenopereira.jusbrasil.com.br/noticias/432850153/o-trafico-ilicito-de-drogas-na-sua-forma-privilegiada-nao-e-crime-equiparado-a-hediondo?ref=serp https://clebermorenopereira.jusbrasil.com.br/noticias/432850153/o-trafico-ilicito-de-drogas-na-sua-forma-privilegiada-nao-e-crime-equiparado-a-hediondo?ref=serp https://clebermorenopereira.jusbrasil.com.br/noticias/432850153/o-trafico-ilicito-de-drogas-na-sua-forma-privilegiada-nao-e-crime-equiparado-a-hediondo?ref=serp https://jus.com.br/artigos/79027/a-criminalizacao-da-homotransfobia-e-a-vedacao-a-analogia-in-malam-partem https://jus.com.br/artigos/79027/a-criminalizacao-da-homotransfobia-e-a-vedacao-a-analogia-in-malam-partem https://jus.com.br/artigos/79027/a-criminalizacao-da-homotransfobia-e-a-vedacao-a-analogia-in-malam-partem PROCESSO ELETRÔNICO DJe-235 DIVULG 20-11-2015 PUBLIC 23-11-2015 RTJ VOL-00238-01 PP-00110 Partes AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICAAGDO.(A/S) : JOSÉ PORFÍRIO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO FERNANDES E OUTRO(A/S) Ementa E M E N T A: RECURSO ORDINÁRIO EM “HABEAS CORPUS” – LAVAGEM DE DINHEIRO – ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA – INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE – QUADRILHA (ATUALMENTE DESIGNADA “ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA”) – CONDUTAS PRATICADAS ENTRE 1998 E 1999, MOMENTO QUE PRECEDEU A EDIÇÃO DA LEI Nº 12.683/2012 E DA LEI Nº 12.850/2013 – IMPOSSIBILIDADE CONSTITUCIONAL DE SUPRIR-SE A AUSÊNCIA DE TIPIFICAÇÃO DO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, COMO INFRAÇÃO PENAL ANTECEDENTE, PELA INVOCAÇÃO DA CONVENÇÃO DE PALERMO – INCIDÊNCIA, NO CASO, DO POSTULADO DA RESERVA CONSTITUCIONAL ABSOLUTA DE LEI EM SENTIDO FORMAL (CF, art. 5º, inciso XXXIX) – DOUTRINA – PRECEDENTES – INADMISSIBILIDADE, DE OUTRO LADO, DE CONSIDERAR-SE O CRIME DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA COMO EQUIPARÁVEL AO DELITO DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PARA EFEITO DE REPRESSÃO ESTATAL AO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO COMETIDO ANTES DO ADVENTO DA LEI Nº 12.683/2012 E DA LEI Nº 12.850/2013 – RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. – Em matéria penal, prevalece o dogma da reserva constitucional de lei em sentido formal, pois a Constituição da República somente admite a lei interna como única fonte formal e direta de regras de direito penal, a significar, portanto, que as cláusulas de tipificação e de cominação penais, para efeito de repressão estatal, subsumem-se ao âmbito das normas domésticas de direito penal incriminador, regendo-se, em consequência, pelo postulado da reserva de Parlamento. Doutrina. Precedentes (STF). – As convenções internacionais, como a Convenção de Palermo, não se qualificam, constitucionalmente, como fonte formal direta legitimadora da regulação normativa concernente à tipificação de crimes e à cominação de sanções penais. Disponível em: https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur330435/false 4 - MAPA MENTAL https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/sjur330435/false CUIDADO COM A FORMATAÇÃO DE MATERIAIS COPIADOS DE OUTROS LUGARES. NÃO SENDO IMAGENS, FORMATEM NOS MESMOS MOLDES DO RESTANTE DO DOCUMENTO Antes de qualquer coisa faz-se necessário transcrever o artigo 8º do Código Penal, que trata da pena cumprida no Estrangeiro: “A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas”. Foi citado o Art. 9º - A sentença estrangeira , quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências , pode ser homologada no Brasil para : (Redação dada pela Lei nº7.209. de 11.7.1984) I – obrigar o condenado à reparação do dano , a restituições e a outros efeitos civis ; (incluído pela Lei nº7.209. de 11.7.1989) II – sujeita –lo a medida de segurança . (Incluido pela Lei nº7.209 . de 11.7.1984) Paragrafo único – A homologação depende: (incluído pela Lei 7.209. de 11.7.1984) a ) para os efeitos previstos no inciso I , de pedido da parte interessada ; (Incluído pela Lei nº 7.209 . de 11.7.1989) b) para os outros efeitos , da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciaria emanou a sentença , ou , na falta de tratado , de requisição do Ministro da Justiça.Entende-se que tendo o país o dever de obrigar seu nacional a cumprir as leis, permite-se a aplicação da lei brasileira ao crime por ele cometido no estrangeiro. Trata o dispositivo da aplicação do principio da nacionalidade ou da personalidade ativa. Por isso vai muito de País para País , pois conta muito o tipo de relação que o País tem com o Brasil.Foi usado como exemplo o caso do Rodrigo Goulart, brasileiro condenado à pena de morte por tráfico de drogas na Indonésia em 2004, o paranaense foi preso em julho de 2004 depois de tentar ingressar na Indonésia com 6 quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Ele foi condenado à morte em 2005. Assim ficou marcado por conta de que o Brasil não possuía laços com a Indonésia e por conta disso ele acabou sendo executado. Dai passamos para a contagem do prazo: Art.10 – O dia do começo inclui-se no computo do prazo . Contam – se os dias , os meses e os anos pelo calendário comum . Art. 11 – Desprezam-se nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos , as frações de dia , e na pena de multa , as frações de cruzeiro.Foi dado um exemplo com a data 16/09/2020 e se conta o prazo de tras para frente que daria uma pena de 4 anos 4 meses e 18 dias e retira- se 1 dia para dar a data certa ; (diminui 1 dia por que começa a ser contado a partir da data e se não for tirado 1 dia do calculo o calculo estará errado) e calculo com esse prazo daria o cumprimento da pena em 03/02/2025. 16/09/2020 - 4 anos = 16/09/2024 4 meses = 16/01/2025 18 dias = 04/02/2025 -1 dia =03/02/2025 E a aula acabou aqui , iremos falar na próxima aula sobre iter criminis . AULA 07 - 02/09/2020 GRUPO 1: Integrantes: Função: Eduardo Guadagnin dos Passos Anotações e referência Luara Rezende dos Santos Anotações e referência Felipe Martiniano Lopes da Paixão Coletar jurisprudências Ítalo Gonçalves Pereira Encontrar questões Bianca Alves Leite Elaborar o mapa mental Júllia Caroline Pereira Rocha Gonçalves Editar o documento 1. ANOTAÇÕES DA AULA No dia 02 de setembro de 2020, na aula de Introdução ao Direito Penal, ministrada pelo Professor Matheus Magnus Santos Lemini, começamos a estudar sobre a Pamprincipiologia do Direito Penal. Princípio da Legalidade: “Nullum crimen, nulla poena sine praevia lege” - Não haverá crime nem pena sem lei preexistente, assim como é previsto no artigo 1° do Código Penal: “Não há pena sem prévia cominação legal”. Este princípio pode ser dividido em quatro: a) Lege Praevia: A lei deve ser anterior ao ato, ou seja, o indivíduo apenas poderá ser punido caso o seu ato se encaixe em uma lei existente no momento em ele o praticou. b) Lege Scripta: A lei na qual o indivíduo seja acusado deve estar escrita, ou seja, positivada pelo devido processo legal. c) Proibição da analogia in malam partem: Derivada da Lege Scripta, é proibido a utilização de uma lei “semelhante” para um caso concreto em que o réu seria prejudicado, ou seja, o réu só pode ser punido por uma lei positivada, e não por analogia a outra semelhante. d) Lege Certa: Taxatividade da lei, mandato de certeza, ou seja, a lei deve ser clara ao definir os crimes (embora no Brasil muitas leis não sejam. Ex: Lei contra o tráfico de drogas). Princípio da Culpabilidade: Originário da expressão “nulla poena sine culpa”, ou “nullum crimen sine culpa”, ou seja, não há crime se não houver responsabilidade objetiva e subjetiva. A responsabilidade objetiva se caracteriza pela ação ou omissão do fato que infringe a lei, e a responsabilidade subjetiva se caracteriza pela intenção ou razão subjetiva do ato criminoso. Segundo esse princípio o indivíduo só poderá ser julgado se comprovada sua responsabilidade objetiva e subjetiva, de forma que se conclua o grau de culpabilidade (grau de reprovação da conduta, se o indivíduo fez o mínimo para determinada conduta ou fez algo a mais) do transgressor. Exemplo: Um motorista que acaba atropelando e matando um indivíduo ao desviar de um perigoso obstáculo deve receber uma pena menor que outro que o matou de forma cruel. Tem sua raiz no preceito constitucional do artigo 5°, LVI que diz: “ninguém
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