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Desenvolvimento de Órgãos Respiratórios em Fetos de Aves

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TRAQUÉIA 
O desenvolvimento de células mesenquimais foi evidente em toda a 
extensão da parede do órgão nesta idade, com maior celularidade no FE13 e 
processo de diferenciação precoce na cartilagem. (B) Diferenciação 
mesenquimal (md) característica na histogênese da cartilagem hialina, epitélio 
(EP), lúmen (L). (C) Epitélio estratificado (EP), progressão da diferenciação 
mesenquimal (md), lúmen (L). Além da apresentação de células estratificadas, 
indiferenciadas, predominantemente cúbicas observadas no epitélio traqueal (D) 
Cartilagem hialina (HC), epitélio (EP), lúmen (L), vaso sanguíneo (bv). (E) 
Epitélio pseudoestratificado (EP) com cílios (ci), vasos sanguíneos (bv). (F) 
Formação de glândulas mucosas intraepiteliais (G), epitélio pseudoestratificado 
(EP) com cílios (ci), lúmen (L), submucosa (sm). Em FE18 foram observados 
anéis incompletos de cartilagem hialina, aparecendo formados e circundados 
pelo pericôndrio em FE21. 
Outras semelhanças histológicas foram encontradas entre FE18 e FE21, 
ambos apresentando mucosa compreendendo camadas de células cuboidais e 
entre FE27 e FE31, que apresentavam epitélio pseudoestratificado ciliado com 
células caliciformes e lâmina vascular própria. Em FE 31, as glândulas 
intraepiteliais da mucosa são visíveis. Nesta fase, foi possível confirmar a 
presença de um tubo completo composto por anéis cartilaginosos característicos 
das aves. 
SERINGE 
A mucosa da siringe nos espécimes FE18 e FE21 foi formada por epitélio 
estratificado com presença de cílios na região brônquica e mais evidente no MEV 
e na região cúbica estratificada da traqueia. Fetos de Rhea americana syrinx em 
diferentes idades de desenvolvimento. Seringa aos 18 dias. Observe a fina 
camada de músculo longitudinal, cartilagem bronquio-siríngea, cartilagem 
traqueo-siríngea, pessulus cartilaginoso. 
Os músculos longitudinais são mais evidentes, cartilagem bronquio-
siríngea, cartilagem traqueo-siríngea, membrana timpânica, pessulus. Entre 
FE27 e FE31, a mucosa da siringe foi revestida por epitélio pseudoestratificado 
ciliado com células caliciformes. Os quatro anéis de cartilagem traqueo-siríngea 
que formavam a região timpânica se diferenciavam dos demais por seu maior 
tamanho e sua contiguidade com os músculos longitudinais. 
BRONQUIOS 
A diferenciação mesenquimal celular proximal à cartilagem é observada 
na presença de pequenos vasos e nervos. O estroma é composto por derme 
vascular frouxa. O epitélio é estratificado, o estroma consiste em cartilagem 
mesenquimal frouxa e hialinizada formando o anel brônquico. Pálpebras 
isoladas, mesênquima solto, vasos sanguíneos, cartilagem hialinizada. 
O epitélio é pseudomembranoso com células ciliadas, células 
mesenquimais e cartilagem hialina. Os flagelos são claros, o epitélio possui 
tecido pseudomesenquimal. O estroma consiste em tecido mesenquimal 
vascular frouxo. 
PULMÕES 
A fase brônquica foi caracterizada pela presença de brônquios 
secundários que se projetam para o mesênquima e pela presença de vasos 
sanguíneos distantes do epitélio brônquico. Alguns parabrons iniciais podem 
ser observados nesta fase. No estágio parabrônquico, um grande número de 
parabrônquios é formado. Estes brotaram brônquios secundários 
intrapulmonares em rápida sucessão e o tecido pulmonar é mais vascularizado 
próximo aos parabrônquios. 
Este estágio de desenvolvimento apresentava canais ramificados típicos 
do estágio pseudoglandular, e os brônquios primários e secundários 
apresentavam um epitélio composto pela camada basal de células cúbicas e 
células escamosas superficiais. Em FE11 e FE12, brônquios secundários 
revestidos por um único epitélio cúbico projetavam-se no mesênquima, mais 
vascularizado e característico do estágio brônquico desta fase. HE, Barra = 200 
μm. brônquios secundários, mesênquima, vaso. 
HE, Barra = 100 μm. brônquios secundários, que dão origem a 
parabrônquios com um grande número de vasos sanguíneos. Parabrônquios 
com epitélio cúbico simples e vasos sanguíneos próximos aos parabrônquios. 
HE, Barra = 50μm. Observam-se parabrões com numerosos vasos 
aéreos e sanguíneos e músculo liso. Os brônquios secundários foram 
visualizados, dando origem aos parabrônquios em FE13 e FE15, uma 
característica típica do estágio parabrônquico. O epitélio parabrônquico nesta 
faixa permaneceu cúbico simples e a vascularização interparabrônquica foi 
maior em FE15, assim como o número de parabrônquios treinados. Além disso, 
à medida que o desenvolvimento progride, os vasos sanguíneos se aproximam 
do parabron. Além disso, brônquios intrapulmonares foram observados no 
GE18 primário, o que distinguiu a histogênese da cartilagem hialina ao redor do 
lúmen. 
Nessa fase, além do grande número de parabrons formados, também foi 
observada sua irradiação do lúmen dos brônquios secundários estendendo-se 
por todo o pulmão. Barra = 3μm. Barra = 100μm. Barra = 30μm. Barra = 300 
μm. Barra = 10μm. Barra = 200 μm. Pulmões fetais de 15 dias mostrando 
parabrônquios e vasos sanguíneos. Pulmão fetal de 27 dias com brônquio 
principal, brônquios secundários e uma superfície parabrônquica que inclui 
vários átrios. 
Considerações finais: diante de pesquisas e conteúdos apresentados, 
algo que foi muito valido é a confirmação e observação de diversos aspectos, 
como por exemplo, o fato de que a presença de um tubo completo composto por 
anéis cartilaginosos, algo cujo é característico das aves, faz-se confirmações e 
evoluções diante das pesquisas realizadas, até mesmo semelhanças históricas. 
E a tese se baseia através de observações de espécimes para estudo.

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