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Avaliação Final (Discursiva) - Nutriçao clinica TGI

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16/05/2022 17:08 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
1/2
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:747225)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 45938945
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
As doenças do trato gastrointestinal inferior são aquelas que acometem o intestino, dentre elas
destacam-se a Síndrome do Intestino Irritável (SII), colite ulcerativa e doença de Crohn (DC). 
Disserte sobre estas três doenças do TGI inferior.
Resposta esperada
Minha resposta
SII : A síndrome do intestino irritável (SII) é uma inflamação das vilosidades intestinais que
causa dor, inchaço, excesso de gases e sintomas como constipação ou diarreia. Esses sintomas
geralmente pioram por vários motivos, desde situações estressantes até a ingestão de certos
alimentos. O diagnóstico dessa síndrome só pode ser feito por um médico avaliando os sintomas,
mas também pode incluir uma colonoscopia, principalmente para descartar outros problemas que
possam ter sintomas semelhantes, como a colite. Colite Ulcerativa: A colite ulcerativa é uma
doença inflamatória do cólon, intestino grosso, caracterizada por inflamação e úlceras na camada
mais superficial do cólon. Os sintomas típicos incluem diarreia, muitas vezes com sangramento
retal e, às vezes, dor abdominal . quando o intestino grosso fica afetado por muito tempo, existe
risco de desenvolver câncer. Doença de Crohn : A doença de Crohn é uma doença inflamatória
grave do trato gastrointestinal. Afeta principalmente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e
o intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. A doença de
Crohn geralmente causa diarreia, cólicas abdominais, às vezes febre e sangramento retal. Perda
de apetite e subsequente perda de peso também podem ocorrer. Os sintomas variam de leves a
graves e é uma doença crônica,sem causa. Como a doença de Crohn se assemelha à colite
ulcerativa (às vezes pode ser difícil distinguir uma da outra), as duas doenças são agrupadas sob
o guarda-chuva de doença inflamatória intestinal (DII). Ao contrário da doença de Crohn, que
envolve todas as camadas e pode haver segmentos intestinais saudáveis ¿¿e normais entre os
segmentos intestinais doentes, a colite ulcerativa afeta apenas a camada superficial (mucosa) do
cólon e é contínua.
É crescente no meio científico pesquisas com foco na microbiota intestinal, apontando-a como um
importante fator no desenvolvimento de doenças inflamatórias. 
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16/05/2022 17:08 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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Disserte sobre a relação entre a microbiota intestinal e Diabetes Melitus tipo 2 (DM2).
Resposta esperada
Minha resposta
A relação entre a microbiota intestinal e o DM2 foi estabelecida por um desequilíbrio em certos
filos bacterianos causado por uma dieta rica em gordura. Essa dieta aumenta a oxidação de
ácidos graxos no fígado e no tecido adiposo, produzindo espécies reativas de oxigênio, que
reduzem a produção de muco epitelial intestinal e rompem as junções apertadas, reduzindo a
integridade da barreira intestinal. Além disso, consumir grandes quantidades de gordura também
pode levar à morte de bactérias Gram-negativas, aumentando assim a quantidade de LPS no
intestino. O aumento da permeabilidade intestinal e a translocação de LPS levam à ativação de
receptores toll-like 4. A ativação desses receptores estimula a síntese de óxido nítrico e citocinas
inflamatórias, fator que leva à fosforilação do substrato 1 do receptor de insulina (IRS-1), em
resíduos de serina e, portanto, na resistência à insulina. Indivíduos com DM1 e DM2
apresentaram disbiose intestinal e diversidade microbiana alterada em comparação com
indivíduos não diabéticos. Essa disbiose parece estar envolvida na patogênese de várias
maneiras, incluindo alterações no metabolismo energético, produção de endotoxinas
inflamatórias, aumento da permeabilidade intestinal e produção de células imunes associadas à
autoimunidade. Como exemplo dessa relação, a presença de bactérias patogênicas no intestino,
como o Clostridium, pode levar ao aumento da inflamação e alterações nos processos
autoimunes, levando à destruição das células beta do pâncreas. Pesquisas promissoras vinculam
o uso de probióticos ao tratamento do diabetes.
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