Buscar

Reprodução Assistida: Conceitos e Anatomia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 46 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Ma. Yvonne Klimesch
UNIDADE I
Reprodução Assistida
Infertilidade – é a ausência de concepção após 12 meses de relações sexuais 
regulares e desprotegidas;
 que afeta entre 50 e 80 milhões de pessoas em idade reprodutiva no mundo;
 fecundabilidade é cerca de 20/mês; 
 probabilidade cumulativa de gravidez nos casais férteis é 90% aos 12 meses e 
94% aos 2 anos. 
Esterilidade – incapacidade total de um homem ou mulher gerar filhos biológicos devido a 
limitações nos seus sistemas reprodutivos.
 Retirada de útero, ausência congênita de testículos.
Reprodução humana – conceitos e histórico 
Linha do tempo – reprodução assistida
1969 1978 1985 1990 1992
1ª Fertilização 
de ovócitos 
humanos in vitro
Edwards et al.
1º bebê nascido 
de um embrião 
fertilizado in 
vitro
Steptoe & 
Edwards
Criopreservação 
de embriões para
transferência futura
Mohr andTrouson
Detecção de 
defeitos 
genéticos no 
embrião antes 
da implantação
Handyside
ICSI
Palermo
http://www.medicosdeportugal.iol.pt/content_files/cms/img/img1_th_4122cb13c7a474c1976c9706ae36521d.jpg
http://www.firstivf.net/pictures/icsi3/icsi_2.jpg
Funções:
 Produção de gametas nos ovários;
 Transporte de gametas;
 Desenvolvimento de novos seres;
 Receber esperma no ato sexual.
É constituído por:
 Uma vulva (genitália externa);
 Uma vagina;
 Clitóris;
 Um útero;
 Duas tubas uterinas;
 Dois ovários; 
 Está localizado no interior da cavidade pélvica.
Sistema reprodutor feminino 
Sistema reprodutor feminino 
Fonte: Livro embriologia humana. Evelise Maria Nazari e Yara 
Maria Rauh Müller, 
https://uab.ufsc.br/biologia/files/2020/08/Embriologia-Humana.pdf
Útero
Tuba uterina
Ovário
Colo uterino
Vagina
1. Vagina
 Canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos 
genitais externos.
 É o órgão feminino de cópula.
 Glândulas de Bartholin: secretam muco lubrificante.
 Possibilita também a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
Sistema reprodutor feminino 
2. Útero
 Órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto e 
com formato de pera invertida.
 É o lugar onde o blastocisto se instala, dividindo-se a seguir para formar o embrião de 
um novo indivíduo. 
 Acentuadas alterações no desenvolvimento durante o ciclo menstrual; órgão da gestação.
 HPV – câncer de colo de útero.
 Está subdividido em fundo, corpo, istmo e cérvix – colo do útero
3 camadas:
 miométrio, endométrio e perimétrio.
Sistema reprodutor feminino 
3. Ovários (glândula)
 São as gônadas femininas – responsáveis pela produção dos gametas femininos. 
 Ovogênese.
 Produzem estrógenos e progesterona. hormônios sexuais femininos
 Parte córtex (externa) e medula.
Sistema reprodutor feminino 
Folículo pré-antral
Teca
AntroZona pelúcia Folículo antral
Óvulo
Células da granulosa
Folículo pré-ovulatório
(maduro)
Ovulação
Corpus albicans
Folículo
primordial
Folículo
primário
Corpo lúteo em
degeneração
Corpo lúteo Óvulo
Fonte: 
https://www.sanarmed.co
m/aparelho-reprodutor-
feminino-ovarios-e-
tubas-uterinas-colunistas
Coroa radiada
 Folículos Gr folliculus pequeno saco
 RN = 2 milhões
 Puberdade = 300.000
 Ovócitos liberados = 450
 Folículos primordiais – 1 ovócito 
primário + camada única de 
céls. foliculares ou granulosa 
Sistema reprodutor feminino 
 Folículos primários – folículos 
em crescimento
 Folículos secundários – início da 
formação do antro
 Folículo maduro – antro bem desenvolvido
Folículo primordial
Folículo primário
(unilaminar)
Folículo primário
(multilaminar)
Lâmina basal
A zona
pelúcida
começa a
se organizar
Lâmina basal
Células foliculares
pavimentosas
Ovócito primário
A zona pelúcida formada
Ovócito
primário
Célula
da teca
Camadas 
múltiplas 
de células 
foliculares
A zona pelúcida é produzida
pelo ovócito primário
A zona pelúcida é 
composta por três 
glicoproteínas:
ZP1, ZP2 e ZP3
Fonte: Livro 
embriologia 
humana 
Evelise Maria 
Nazari e Yara 
Maria Rauh 
Müller, 
https://uab.ufs
c.br/biologia/fil
es/2020/08/E
mbriologia-
Humana.pdf
Tuba uterina 
 Dois ductos com cerca de 10 cm de comprimento bilateral.
 Seu epitélio de revestimento é formado por células ciliadas – batimento dos cílios e 
movimentos peristálticos movem o gameta feminino até o útero.
 Local onde ocorre a fertilização (ampola). 
 Dividida em 4 partes: uterina, istmo, ampola e infundíbulo (fimbrias).
Sistema reprodutor feminino 
Funções
 Produção de gametas nos testículos (espermatogênese).
 Produção de hormônios – testosterona.
 Transportes de espermatozoides.
 Produção de sêmen.
Constituído por:
 Testículos (2) (túbulos seminíferos).
 Epidídimo (ductos deferentes e ejaculatórios).
 Uretra.
 Glândulas acessórias (vesícula seminal, próstata 
e glândulas bulbouretrais).
 Pênis.
 Escroto ou bolsa escrotal.
Sistema reprodutor masculino 
Fonte: MOORE, K.L. & PERSAUD, 
V. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2004. SADLER, T. W.
Bexiga urinária
Osso púbico
Tecido erétil
do pênis
Uretra
Pênis
Glande
Prepúcio
Túbulos
seminíferos 
do testículo 
Escroto
Cauda do epidídimo
Ducto deferente
Glândula bulbouretral
Ânus
Próstata
Ducto ejaculatório
Reto
Vesícula seminal
Ducto deferente
Osso sacro
Ureter
Testículos
 Pares (2).
 Revestidos pela túnica albugínea.
 Alojam-se dentro da bolsa escrotal (mm liso).
 Fora cavidade abdominal (2 ºC a 3 ºC).
 Cada testículo – 250 lóbulos testiculares – túbulos seminíferos.
Local onde ocorre a espermatogênese – túbulos seminíferos.
 Superfície superior – epidídimo.
Epidídimo
 4 a 6 m de comprimento.
 Tubo único e enovelado com epitélio pseudoestratificado 
com cílios.
 Maturação final dos sptz:
 Redução do citoplasma.
 Maturação do acrossoma, capacidade de fertilização.
 Sptz móvel e fértil.
 Transporte até a cauda do epidídimo.
Sistema reprodutor masculino 
Canal deferente
 Transportam os sptz do epidídimo à uretra.
 Lúmen estreito.
 Epitélio pseudoestratificado com cílios.
 Camada muscular lisa.
Ducto ejaculatório
 Controla a passagem de urina e de sptz para a uretra através de válvulas.
Uretra
 Conduz os sptz (assim como urina) até o exterior do organismo.
Pênis
 Órgão copulador masculino.
 Uretra.
 Partes do pênis.
 Possuem 3 cilindros de tecido esponjoso (corpos 
cavernosos e corpo esponjoso (uretra). 
 Glande (cabeça) – recoberta pelo prepúcio.
Sistema reprodutor masculino 
Formação dos gametas – óvulo e do espermatozoide
Células germinativas primordiais
 Produzem os gametas.
 Origem na segunda semana de vida intrauterina.
 Migração para as gônadas (4ª semana de vida).
 Início da gametogênese – divisões celulares.
 Mitose
 Meiose
Células germinativas
 46 cromossomos (22 pares autossomos e 1 par de cromossomos 
sexuais diploide).
 Sofrem meiose e originam os gametas (haploides).
 22 autossomos e 1 cromossomo sexual (X ou Y).
 Fecundação e zigoto diploide.
Gametogênese
Involução do 
Ducto de Müller
Cél. de Leydig 
fetais
Testosterona
Virilização da
crista urogenital 
e da genitália externa
Evolução
do Ducto de Wolff:
órgãos sexuais internos
DHT
túb. seminíferos
Cél. de Sertoli 
fetais
8ª  9ª sem.
XY 
Diferenciação das gônadas
do homem = testículos
AMH
(Hormônio Anti-Mülleriano)
Gene 
SRY/TDF
sexo 
fenotípico
XY
Fonte: Autoria própria. 
XY 
Gene SRY
TDF
XX 
Gônadas permanecem
indiferenciadas
11ª-12ª semanas:
(ausência de fatores genéticos) 
masculinizantes
– Diferenciação em ovários
– Evolução do Ducto de Müller (involui Wolff)
– Desenvolvimento das genitálias internas e 
externas
Gametogênese (espermatogênese)
Células germinativas (2n)
Período
Germinativo
Período de 
crescimento
Período de 
maturação
Período de 
diferenciação
Espermatozoides
Mitoses
2nMitose
2n 2n
Meiose
n n
nnnn
n n n n
2n
Crescimento
sem divisão
celular
Espermatogônia
Espermatócito I (2n)
Espermatócitos 
II (n 
cromossomos 
duplicados)
Espermátides (n)
 Condensação do núcleo.
 Envoltura do núcleo pelo complexo de golgi para formar o acrossoma – acumulação de 
enzimas que ajudarão a penetração no ovócito secundário – hialuronidese.
 Migração dos centríolos até o polo oposto e desenvolvimento de flagelo.
 Agrupamento de mitocôndrias ao redor da porção inicial do flagelo para formar o colo ou 
peça intermediária.
 Eliminação da maior 
parte do citoplasma.
Espermiogênese 
Fonte: Langman Embriologia Médica. 
9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2005. SCHOENWOLF, G.C.A
Centríolo
Golgi
Grânulo
acrossômico
Golgi
Golgi
Mitocôndria
Porção
da cauda
Acrossomo
Núcleo
recoberto
pelo acrossomo
Porção
média
Estrutura 
em anel
A
B
C D
 Processo de produção dos gametas femininos – ovócitos.
 Início na vida intrauterina.
 Puberdade – forma cíclica (ciclo menstrual).
Processa-se em três etapas:
 Fase de multiplicação;
 Fase de crescimento;
 Fase de maturação.
Oogênese (oocitogênese)
Fonte: Freepik
Período de multiplicação
Ocorre no período embrionário até o 
nascimento. (100mil folículos)
Período de Crescimento
Crescem por acúmulo de subst. 
de reserva. É interrompido no 
parto (prófase I da meiose), 
reinicia na puberdade.
Período de Maturação
Ocorre na puberdade em que dos 
5 a 12 ovócitos I são estimulados 
por mês, mas apenas um chega a 
sofrer divisão
Cél. Germinativa
Ovogônias
Ovogônias
Ovócito I
Ovócito II
Óvulo
2n
2n2n
Mitose
Mitose
2n 2n 2n 2n
2n
Meiose I
Meiose II
n
n
n n n n
Glóbulos polares
Crescimento 
sem divisão 
celular
Metáfase II
(OVULAÇÃO)
Gametogênese (ovocitogenese)
Fonte: Autoria própria. 
Nos animais, a meiose é o processo básico para a formação dos gametas. Nos humanos, há 
diferenças entre a gametogênese masculina e a feminina.
a) Nos homens, a partir de um espermatócito primário obtêm-se 4 espermatozoides. Que 
produtos finais são obtidos de um ovócito primário? Em que número?
b) Se um espermatócito primário apresenta 20 cromossomos, quantos cromossomos serão 
encontrados em cada espermatozoide? Explique.
Interatividade
Nos animais, a meiose é o processo básico para a formação dos gametas. Nos humanos, há 
diferenças entre a gametogênese masculina e a feminina.
a) Nos homens, a partir de um espermatócito primário obtêm-se 4 espermatozoides. Que 
produtos finais são obtidos de um ovócito primário? Em que número?
b) Se um espermatócito primário apresenta 20 cromossomos, quantos cromossomos serão 
encontrados em cada espermatozoide? Explique.
a) Se houver fecundação a partir de um ovócito I, são obtidos um óvulo e três glóbulos 
polares. Se não houver fecundação, a meiose II não termina, resultando um ovócito II e 
dois glóbulos polares.
b) 10, porque o espermatócito primário sofre meiose reducional 
para originar os espermatozoides (fica com metade dos 
números de cromossomos). 2 n = 20.
Resposta
Ocorre quando há união de um pró-núcleo de um espermatozoide com o pró-núcleo de 
um oócito dentro de um oolema ativado, depois da liberação do corpúsculo polar.
 Ocorre na tuba uterina (ampola).
 Processo dura em torno de 16 a 18 horas.
 Somente 1% dos espermatozoides chegam ao colo do útero.
 A motilidade dos espermatozoides é melhorada pelos cílios e líquidos uterinos (2 a 7 h para 
alcançar a tuba).
 Células disseminadas do cúmulo oóforo liberam fatores quimiotáticos para 
os espermatozoides.
Fertilização
Estrutura do oócito 
 Ovócito secundário em metáfase.
 Grande quantidade de citoplasma. 
 Membrana plasmática do ovócito. 
 Células da corona radiata. 
 Zona pelúcida
 Camada proteica: 12 µm de espessura.
 Resistente, permeável e secretada pelo ovócito. 
 Glicoproteínas: 
ZP1 (200 kDa)
 ZP2 (120 kDa)
 ZP3 (83 kDa) 
 Oligossacarídeos da ZP3 – promove ligação com receptores 
da membrana do espermatozoide (espécie – específico).
Fertilização
Fonte: Freepik
 Papéis da zona pelúcida
 Barreira que permite a passagem de só um espermatozoide. Após a fertilização, é 
modificada, impedindo a entrada de outros espermatozoides. 
 Age como filtro poroso nas fases iniciais de clivagem para certas substâncias secretadas 
pela tuba. 
 Impede a implantação prematura do zigoto. 
 Citoplasma cortical do óvulo 
 Até 15.000 grânulos delimitados por membrana: 
 1µm de diâmetro – contém enzimas que alteram as ZP3 e ZP2. 
Fertilização
Fonte: Autoria própria. 
Chegada na tuba, os espermatozoides passam por interações:
capacitação:
 é um período de condicionamento no aparelho reprodutor feminino. 
 interação entre os espermatozoides e o epitélio da mucosa da tuba principalmente 
íons bicarbonato (ativação do espermatozoide e remoção da capa glicoproteica da 
região acrossômica).
 Dura 7 horas.
 Apenas os espermatozoides capacitados podem passar pela células da corona radiata e 
pela reação acrossômica.
Reação acrossômica:
 Ocorre após a ligação do sptz a zona pelúcida (ZP2 e ZP3 –
proteínas de ligação com interação direta com a membrana 
do acrossoma).
 “escape da hialuronidase”: enzima para digerir 
a zona pelúcida.
Fertilização
Fertilização
Fonte: MOORE, K.L. & PERSAUD, 
V. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2004. SADLER, T.W.
Espaço perivitelino
Citoplasma do oócito
Núcleo do
espermatozoide
contendo os
cromossomos
Acrossoma
contendo 
as enzimas
Membrana
plasmática do 
espermatozoide
Perfurações
na parede do
acrossoma
Zona
pelúcida
Membrana
plasmática 
do oócito
Membrana plasmática 
do oócito
Espermatozoide
no citoplasma
do oócito sem
a sua membrana
plasmática oócito
Primeiro corpo polar
Metáfase da segunda
divisão meiótica
Corona radiata
Zona pelúcida
Fases da fertilização:
Fusão da membrana celular do oócito e espermatozoide:
 Ao entrarem em contato, as membranas celulares se aderem (integrinas) e se fundem.
 Penetração do citoplasma do espermatozoide no citoplasma do óvulo.
Alterações no óvulo:
 Reações corticais e da zona: Liberação de grânulos citoplasmáticos de impermeabilização 
(perda de glicoproteínas na zona pelúcida que reconhecem os espermatozoides). 
Impede polispermia.
 Retomada da meiose II: término da meiose II e produção do 
oócito definitivo (haploide) e dos 3 corpos polares. Os 
cromossomos ficam numa vesícula (pró-núcleo feminino).
 Ativação metabólica do oócito (zigoto): primeira célula do 
novo indivíduo já está formada e possui todas as informações 
genéticas e moleculares, restabelecimento da diploidia.
Fertilização
2 bloqueios a poliespermia estão presentes: 
 Bloqueio rápido: despolarização de membrana do ovócito
 o potencial de membrana do ovócito fica positivo (curta duração )
 Bloqueio lento: reação cortical (reação da zona)
 endurecimento da zona pelúcida (altera conformação) 
Fertilização
Potencial (mV)
+
-
0
10 segundos
+ 20
- 70
Adição de
espermatozoides
Formação da
membrana da fecundação
Fonte: 
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Mor
fologia/material_didatico/Prof_Wellerson/Embr
iologia/documentos/Fecundacao2011.pdf 
(adaptado)
Reação acrossômica 
Fonte: 
https://www.lapa.ufscar.br/
graduacao/AULA%2012-
Embriologia.pdf
O heterodímetro
fertilina αβ (uma
desintegrina)
participa da fusão
espermatozoide-
ovócito
Membrana
acrossômica
interna
O Ca2+ é liberado
para iniciar a 
reação acrossômica.
Envoltório nuclear
Segmento equatorial
Membrana acrossômica
externa
Membrana acrossômica
interna
Acrossomo
Núcleo
Membrana plasmática
Receptores do 
espermatozoide
para se ligar à ZP3
A membrana plasmática se fusiona com a membrana 
acrossômica externa e as enzimas acrossômicas são 
liberadas por exocitose pelos orifícios
Membrana plasmática
Membrana acrossômica externa
Exocitose das 
enzimas
hidrolíticas
As enzimasacrossômicas 
no recesso equatorial do 
acrossomo são 
liberadas por último 
Após a fusão do espermatozoide
como ovócito, o espermatozoide 
fornece um centríolo ao zigoto. 
O centríolo se aplica e o primeiro 
fuso mitótico se une no zigoto. 
O ovócito não fertilizado 
não possui centríolos.
Componentes da cabeça do espermatozoide Fusão das membranas durante a reação acrossômica
Liberação dos grânulos corticais 
Fonte: 
https://www.lapa.ufscar.br/
graduacao/AULA%2012-
Embriologia.pdf
Coroa 
radiada
Zona pelúcida
Primeiro 
corpo polar
Ovócito (ovócito 
secundário)
Ácido hialurônico
intercelular 
contendo proteína
hialuronidase
Células
da coroa
radiada
Zona pelúcida
Células da
membrana do
ovócito
Grânulos
corticaisOvócito
Reação acrossômica Ligação à ZP3 Fusão espermatozoide-ovócito
O espermatozoide próximo à 
coroa radiada dispara a reação 
acrossômica que permite a saída 
do conteúdo do acrossomo
1
A hialuronidase liberada pelo
acrossomo dissolve o material
intercelular presente entre as 
células da coroa radiada. 
O primeiro espermatozoide a
alcançar a zona pelúcida se liga À
ZP3, uma das três glicoproteínas
que a compõe.
2 O primeiro espermatozoide a penetrar na 
zona se fusiona com a membrana plasmática do 
ovócito e induz à exocitose, dependente de 
cálcio, dos grânulos corticais, localizados 
logo abaixo da membrana plasmática. 
3
A fusão das membranas plasmáticas é induzida 
por uma molécula de superfície, a desintegrina.
A desintegrina possui um domínio de protease
que dissolve a membrana plasmática do ovócito.
A ligação à ZP3 causa a liberação
da acrosina pela membrana
acrossômica interna. A crosina
facilita a penetração da cabeça do
espermatozoide na zona pelúcida
Somente o
espermatozoide
com reação
acrossômica 
pode
penetrar na
zona pelúcida
A pró-acrosina
é o precursor
inativo da
acrosina
As proteases dos grânulos
corticais removem os
carboidratos da ZP3 e clivam
parcialmente a ZP2 para 
bloquear a ligação de um
segundo espermatozoide
Desintegrina
(fertilina αβ)
O segundo 
corpo polar é
liberado no
momento da
fertilização
Ca2+
2 31
5 10 15Escala de tempo durante a fertilização (minutos)
 Doença tubária 
 Doença inflamatória pélvica (DIP) 
 Chlamydia e Gonococo
 Obstrução tubária 
 Cicatrizes pós cirúrgicas, endometriose 
 Aderências pélvicas
 Formação de tecido fibroso 
 Alterações uterinas
 malformações dos ductos de Müller
 (fusão embriológica defeituosa ou falhas na 
recanalização dos ductos de Müller na formação de 
cavidade uterina normal.)
 síndromes de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser 
 Agenesia
 Defeitos de fusão lateral 
 Defeitos de fusão vertical
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor masculino
 Agenesia
 presença de cornos rudimentares ou nenhuma estrutura uterina. 
 Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser.
 Defeitos de fusão lateral
 são o tipo mais comum, sendo resultado de falha na formação de um ducto, na fusão 
destes ductos ou na reabsorção do septo entre eles. 
 Dentre estes defeitos, temos útero septado (parcial ou completo), útero arqueado, útero 
unicorno, útero bicorno.
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor masculino
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor masculino
Fonte: Classificação de anomalias congênitas uterinas pela Sociedade de Fertilidade Americana 
(American Fertility Society, AFS) – 1988
I Hipoplasia ou agenesia II Unicorno III Didelfo
IV Bicorno
VII Associado ao dietilbestrolVI ArqueadoVI Septado
(a) Vaginal (b) Cervical
(c) Fúndica (d) Tubária (e) Combinada
(a) Comunicante (b) Não 
comunicante
(c) Sem cavidade (d) Sem corno
(a) Completo (b) Parcial
(a) Completo (b) Parcial
Defeitos de fusão vertical
 são resultado da falha de fusão distal dos ductos Müllerianos com o seio urogenital ou 
defeitos na recanalização vaginal, resultando na formação de septos vaginais.
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor masculino
Hímen
Imperfurado
Septo Vaginal
Transverso
Síndrome de
Mayer-Rokitansky
Septo Vaginal
Longitudinal
Fonte: Classificação de anomalias 
congênitas uterinas pela Sociedade de 
Fertilidade Americana 
(American Fertility Society, AFS) – 1988
 Varicocele
 Criptorquidia
 Torsão testicular 
 Trauma testicular
 Orquite
 Infecção pela caxumba 
 Azoospermia obstrutiva e não obstrutiva 
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor feminino
Varicocele
 dilatações e tortuosidades das veias do plexo pampiniforme, levando a alterações na 
temperatura, oxigenação, nutrição e liberação de radicais livres nas células testiculares, que 
podem comprometer a espermatogênese.
 Existe a predominância do lado esquerdo (80%) e a bilateralidade ocorre entre 10 e 20%, 
 pode ser classificada em três graus, de acordo com seu desenvolvimento: 
 Grau I (pequenas) – palpáveis somente com manobra de Valsalva; 
 Grau II (moderadas) – palpáveis, inclusive sem manobra de Valsalva;
 Grau III (grandes) – visíveis e palpáveis facilmente.
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor feminino
Fonte: https://www.urologia-jau.com.br/varicocele/
Criptorquidia
 Definida como ausência do testículo na bolsa escrotal, porém no seu trajeto de descida 
apresenta uma incidência de 0,5 a 1,0% em crianças de até um ano de idade. 
 Estes testículos apresentam caráter disgenético próprio, que por si só podem levar a algum 
grau de infertilidade.
 Correção – cirurgia.
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor feminino
Fonte: https://www.sanarmed.com/urologia-infantil
TestículosBolsa
escrotal
Ducto
deferente
Anel 
inguinal
superficial
 Causa obstrutiva 
 ductal 
 secundário à agenesia de dutos deferentes, obstrução do duto 
ejaculatório e à vasectomia
 Epididimário
 epididimárias são secundárias a processos inflamatórios e infecciosos
 Azoospermia 
 obstrutiva 
 Produção de espermatozoides normal e Bloqueio mecânico dos canais
 Não obstrutiva
 Espermatogênese ausente ou mínima 
 Falência testicular
 Causas: digenesias e criptorquidia
 Alterações genéticas (síndrome de Klinefelter, microdeleção 
cromossomo Y (deleção AZFb 0% chance encontrar sptz)
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor feminino
 Torsão testicular
Variações anatômicas e anomalias no sistema reprodutor feminino
Cordão
espermático
Epidídimo
Testículo
Torção do cordão 
espermático
Testículo em 
sofrimento
Fonte: https://www.mdsaude.com/urologia/torcao-do-testiculo/
A infertilidade é o resultado de uma falência orgânica devida à disfunção dos órgãos 
reprodutores, dos gâmetas ou do concepto. Quando um casal é considerado infértil?
a) Quando não alcança a gravidez desejada ao fim de dois anos de vida sexual 
sem métodos contraceptivos.
b) Quando alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual sem 
métodos contraceptivos.
c) Quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual contínua sem 
métodos contraceptivos.
d) Quando não alcança a gravidez desejada ao fim de seis 
meses de vida sexual contínua sem métodos contraceptivos.
e) Quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano 
de vida sexual contínua com o uso métodos contraceptivos.
Interatividade
A infertilidade é o resultado de uma falência orgânica devida à disfunção dos órgãos 
reprodutores, dos gâmetas ou do concepto. Quando um casal é considerado infértil?
a) Quando não alcança a gravidez desejada ao fim de dois anos de vida sexual 
sem métodos contraceptivos.
b) Quando alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual sem 
métodos contraceptivos.
c) Quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual contínua sem 
métodos contraceptivos.
d) Quando não alcança a gravidez desejada ao fim de seis 
meses de vida sexual contínua sem métodos contraceptivos.
e) Quando não alcança a gravidez desejada ao fimde um ano 
de vida sexual contínua com o uso métodos contraceptivos.
Resposta
CLEINE, J. H. In: IVF lab: Laboratory aspects of in-vitro fertilization, 1996.
LEITE, H.T; HENRIQUES, H. A. R. Bioética em reprodução humana assistida: influência dos 
fatores socioeconomicoculturais sobre a formulação das legislações e guias de referência no 
Brasil e em outras nações. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 24 [1]: 31-47, 
2014.
MANUAL DE PROCEDIMIENTOS LABORATORIO DE PRODUCCIÓN ASISTIDA. Santiago de 
Chile, 1998. 
(www.redlara.com)
MOORE, K. L; PERSAUD, T. V. N. Embriologia clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
1998/2004/2013. 
SADLER, T. W. Langman embriologia médica. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. 
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando