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@biapaiixao 
 
Meiose 
(Divisão ou redução) 
 
• As células reprodutivas (óvulos e 
espermatozoides) são produzidas através do 
processo de divisão celular denominado 
meiose. Esta, garante que a constituição 
genética de cada novo animal seja exclusiva, 
até mesmo se houver dupla gestação. 
 
CROMOSSOMOS 
• São filamentos espiralados de cromatina, 
existente no suco nuclear de todas as células, 
composto por DNA e proteínas. O Material 
genético das células está contido no núcleo na 
forma de aglomerados em espiral de DNA 
contido nos cromossomos. 
• Toda célula possui cromossomos idênticos, 
com exceção das células reprodutivas. 
 
CROMOSSOMO DIPLOIDE (n) 
• Número de cromossomos diploides é o 
número total de cromossomos no núcleo de 
cada célula, sendo sempre um número par 
com exceção de mutações genéticas. 
• Expresso por → 2n 
 
CROMOSSOMOS EXUAIS (n) 
• Um dos pares de cromossomos que 
compõem o número de cromossomos 
diploides contém os cromossomos sexuais, 
eles determinam o gênero masculino ou 
feminino. 
• Expressos por → Masculino (XY), Feminino 
(XX) 
• 2n, XX e 2n, XY 
 
CROMOSSOMOS HAPLÓIDES 
• É o número reduzido de cromossomos nas 
células reprodutivas. Células haploides 
apresentam apenas 1 cromossomo. 
• Expresso por → n/1n 
• O número de cromossomos da nossa 
espécie é 46, portanto, as células reprodutivas, 
ou seja, nossas células haploides, possuem 23 
cromossomos. A presença da metade de 
cromossomos nessas células garante que, 
após a fecundação, o número de 
cromossomos seja restabelecido. 
• 1 par de cada cromossomo diploide de uma 
célula mãe vai para cada uma das células filhas 
que ficam com o número de cromossomos 
haploide. 
 
MITOSE X MITOSE 
→ Mitose: 
• Mitose é um tipo de divisão celular em que 
uma célula (a célula-mãe) se divide para 
produzir duas novas 
@biapaiixao 
células (as filhas) que são geneticamente 
idênticas a ela. 
• No contexto do ciclo celular, a mitose é a 
parte do processo de divisão em que o DNA 
do núcleo das células é dividido em dois 
conjuntos iguais de cromossomos. 
• A divisão da maioria das células do organismo 
é realizada por mitose. As 2 células filhas e a 
célula mãe tem a mesma composição 
genética. 
• Nos seres multicelulares, a mitose é 
importante para garantir o crescimento 
desses indivíduos e também para a 
regeneração dos tecidos. Nos unicelulares, a 
mitose tem a importante função de garantir a 
reprodução assexuada. 
 
 
 
→ Meiose: 
• Os cromossomos não se duplicam antes de 
uma célula filha se dividir. Deste modo, o 
material genético das células reprodutivas fica 
“embaralhado”, resultando em uma prole 
geneticamente exclusiva. 
• A meiose é utilizada apenas para um 
propósito no corpo humano: a produção de 
gametas → as células sexuais, ou 
espermatozoides e óvulos. Seu objetivo é 
fazer células filhas com exatamente metade 
dos cromossomos da célula inicial. 
• Processo de divisão que nos leva de uma 
célula diploide - com dois conjuntos de 
cromossomos - a células haploides - com 
apenas um conjunto de cromossomos. Em 
humanos, as células haploides feitas a partir da 
meiose são os espermatozoides e os óvulos. 
Quando um espermatozoide e um óvulo se 
unem na fertilização, os dois conjuntos 
haploides de cromossomos formam um 
conjunto diploide completo: um novo 
genoma. 
 
 
 
 
Espermatogênese 
 
ESPERMATOZOIDES 
• A função primária do testículo é a formação 
dos espermatozoides, denominada 
espermatogênese. Esse processo é contínuo, 
tendo início na puberdade e encerrando-se 
apenas no fim da vida do homem. A 
espermatogênese é didaticamente dividida em 
três estágios: produção das células 
germinativas (gametas), diferenciação 
funcional para a fertilização e diferenciação 
estrutural, que torna os gametas móveis. 
• Os espermatozoides, células sexuais 
masculinas, são produzidos no túbulo 
seminífero dos testículos. 
• Metade dos espermatozoides apresentam 
cromossomo X e a outra metade apresenta 
cromossomo Y. Este é o modo de determinar 
o sexo genético da prole. Se um 
espermatozoide X fecunda o óvulo (sempre 
cromossomo X) o descendente terá 
 
PRODUÇÃO DOS GAMETAS 
• Durante a embriogênese, as células 
germinativas primordiais migram para as 
gônadas em desenvolvimento. No homem, 
essas células são encontradas no interior dos 
túbulos seminíferos. As espermatogônias, que 
são as células germinativas imaturas, 
2n 
2n 
2n 
2n 
n 
n 
n 
n 
n 
n 
@biapaiixao 
desenvolvem-se a partir das células 
germinativas primordiais por meio de divisão 
mitótica. 
• Essas células se localizam ao longo da borda 
externa dos túbulos, intimamente em contato 
com as células de suporte, denominadas 
células de Sertoli. As células de Sertoli são 
grandes células nutridoras e formam uma 
camada contínua na membrana basal do 
túbulo seminífero, estando firmemente 
aderidas umas às outras pelas tight-junctions. 
Tal configuração protege os 
espermatozoides imaturos contra o sistema 
imunológico. Produzem pequenas quantidades 
de estrógeno sob estímulo do hormônio 
folicular estimulante FSH. 
 
DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL 
• As espermatogônias permanecem inativas 
até a puberdade, quando passam a se dividir 
continuamente por mitose. 
• As espermatogônias multiplicam-se através 
de mitoses até a adolescência, período no qual 
passam a se multiplicar com maior intensidade. 
Depois da multiplicação, ocorre a fase de 
crescimento, em que algumas 
espermatogônias crescem e duplicam seus 
cromossomos, transformando-se em 
espermatócitos primários (2n), também 
chamados de espermatócitos I. Os 
espermatócitos primários sofrerão meiose, 
dando origem a duas células haploides 
chamadas de espermatócitos secundários (n) 
ou espermatócitos II, que sofrerão outra 
meiose, originando quatro células haploides, 
chamadas de espermátides. As duas meioses 
que os espermatócitos sofrem representam a 
fase de maturação. 
 
DIFERENCIAÇÃO ESTRUTURAL 
• No terceiro estágio da espermatogênese, as 
espermátides sofrem diferenciação 
morfológica, dando origem aos 
espermatozoides maduros. Esse processo é 
denominado espermiogênese: as 
espermátides perdem grande parte do 
citoplasma, tornando-se alongadas, e 
desenvolvem flagelos. 
• No início do flagelo dos espermatozoides 
podemos encontrar mitocôndrias que têm a 
função de fornecer energia, sendo que na 
cabeça do espermatozoide podemos 
encontrar o acrossomo, originário do 
complexo de Golgi, que contém enzimas com 
a função de facilitar a penetração do gameta 
no óvulo. O núcleo do espermatozoide é o local 
onde os cromossomos paternos ficam 
armazenados. 
 
 
 
 
Meiose I →(reducional) → 
 
 
Meiose II →(equacional) → 
 
 
@biapaiixao 
Ovogênese 
• Os óvulos, células sexuais femininas, são 
produzidos em folículos nos ovários por um 
processo denominado ovogênese ou 
ovogênese. 
• No nascimento ou logo após, a fêmea tem um 
número fixo de ovócitos nos ovários. Este é o 
número total por toda a vida. Eles permanecem 
inativos e imaturos até que sejam recrutados 
como parte do ciclo ovariano. 
• Cada ciclo ovariano produz 1 ou mais óvulos 
maduros, dependendo da espécie não há 
necessidade de grande quantidade de óvulos, 
pois os espermatozoides se dirigem até ele. 
ETAPAS DA OVOGÊNESE 
→ A ovogênese pode ser dividida em três 
etapas básicas: período de multiplicação, 
período de crescimento e período de 
maturação. 
• A ovogênese inicia-se ainda no período 
embrionário, ou seja, durante o período de 
vida intrauterino de uma menina. Células 
germinativas primordiais (2n) do ovário 
dividem-se por mitoses sucessivas, formando 
várias ovogônias (ou oogônias) diploides. Estas 
também sofrem várias mitoses, formando 
novas ovogônias. 
• Logo ao surgir, algumas ovogônias iniciam a 
meiose, que é interrompida na prófase I. Nessa 
fase, algumas delas começam a aumentar 
muito em tamanho, entrando no período de 
crescimento. Esse notável aumento de 
volume da célula, que se transforma em 
ovócito primário(ovócito de primeira ordem 
ou ovócito I) se dá devido a produção de vitelo, 
material nutritivo que servirá de alimento para 
o embrião. Na espécie humana, praticamente 
não há síntese de vitelo nos ovócitos I. 
• Continua a meiose I, dando origem a duas 
células com n cromossomos duplicados, como 
em toda meiose. A principal diferença que se 
verifica em relação a meiose I da 
espermatogênese é que na ovogênese se 
formam duas células de tamanhos diferentes: 
uma bem maior do que a outra. A maior 
recebe o nome de ovócito secundário ou 
ovócito II, e a menor recebe o nome de glóbulo 
polar ou corpúsculo polar. Na 
espermatogênese, as células que se formam 
têm o mesmo tamanho e recebem o mesmo 
nome: são os espermatócitos II. 
• O ovócito II inicia a segunda etapa da meiose: 
a meiose II. 
• Na espécie humana e em muitas outras 
espécies animais, a meiose II só se completa se 
ocorrer a fecundação. No caso da mulher, o 
ovócito II é eliminado do ovário após ter iniciado 
a segunda fase da meiose, mas com esse 
processo interrompido na metáfase II. Essa 
célula é liberada na tuba uterina e, se houver a 
fecundação, a meiose II se completa. Nesse 
caso, formam-se o segundo glóbulo polar e o 
óvulo. Como regra, os glóbulos polares 
degeneram-se. 
• Na mulher, toda a gametogênese está 
relacionada com modificações hormonais que 
também preparam o útero para uma eventual 
gravidez. Todos os meses esse processo se 
repete. A parede uterina se espessa, 
preparando-se para receber o embrião. Caso 
a fecundação não ocorra, a gametogênese 
não se completa e o espessamento da parede 
uterina descama. Essa descamação da parede 
uterina é a menstruação. Se houver 
fecundação, tem início a gravidez e não há 
menstruação. 
 
@biapaiixao 
 
 
OBSERVAÇÕES 
• Enquanto os espermatozoides são 
pequenos e móveis, os ovócitos II são células 
grandes e imóveis, com citoplasma muito 
complexo, contendo todos os materiais 
necessários para o desenvolvimento 
embrionário inicial. O gameta feminino é rico 
em proteínas, organelas e substrato para o 
metabolismo. 
• Os homens produzem bilhões de 
espermatogônias por toda a vida; as mulheres, 
ao nascer, têm a produção de ovogônias já 
interrompida. 
• Ao nascer, uma menina tem em seus ovários 
cerca de um milhão de ovócitos primários 
(ovócitos I). Esse número cai pela metade até 
o início da puberdade e, destes, apenas de 300 
a 450 irão originar gametas, geralmente um a 
cada ciclo menstrual. A degeneração de 
ovócitos continua ao longo da vida até a 
chegada do climatério, período de transição 
entre a fase reprodutiva e a fase não 
reprodutiva da vida da mulher. 
• Na espécie humana, via de regra, a cada ciclo 
menstrual apenas um ovócito II em metáfase é 
liberado pelo ovário, junto com um corpúsculo 
polar. 
• A liberação do gameta feminino pelo ovário 
chama-se ovulação ou ovocitação. 
•. O ovócito II é liberado na tuba uterina. Ou seja, 
a liberação do gameta feminino é interna ao 
corpo da mulher. 
• Quando é liberado do ovário, o ovócito II encontra-se 
envolto pela zona pelúcida e pela corona radiata. 
. 
• Se o ovócito II for fecundado, completa-se a segunda 
divisão da meiose. Portanto, o gameta feminino é o 
ovócito secundário, pois é a célula que se une com o 
gameta masculino na fecundação. 
• Poliovulação é a liberação de mais de um ovócito II 
durante o mesmo ciclo menstrual; é um fenômeno de 
origem hormonal que pode ocasionar a formação de 
gêmeos dizigóticos (também chamado de gêmeos 
fraternos ou bivitelinos). 
• Além de produzirem gametas, os ovários secretam 
os hormônios estrógeno e progesterona. 
 
Sistema Reprodutor 
Masculino 
→ FUNÇÃO 
• É responsável pela produção contínua, nutrição 
e estocagem temporária do gameta masculino 
haploide (espermatozoide). 
• Síntese e secreção de hormônios sexuais 
masculinos (andrógenos). 
→ CONSTITUIÇÃO 
• 2 testículos. 
• 2 epidídimos. 
• 2 ductos deferentes. 
@biapaiixao 
 ↳ Ducto deferente 
 ↳ Ducto ejaculatório 
• 3 glândulas acessórias 
 ↳Vesículas seminais 
 ↳ Próstata 
 ↳ Glândulas bulbouretrais 
• Pênis 
• Uretra 
• Prepúcio 
• Bolsa escrotal 
 
ESTRUTURAS ANATÔMICAS 
E FUNCIONAIS 
➛Órgão secretor dos espermatozoides (células 
sexuais) → testículos; 
➛Vias condutoras dos espermatozoides → 
ductos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, 
ducto ejaculatório e uretra; 
➛Órgão copulador → pênis, cujo interior existem 
os corpos cavernosos e esponjosos, que são 
suas estruturas eréteis; 
➛Glândulas anexas, que produzem secreções 
para facilitar a movimentação dos 
espermatozoides → vesículas seminais, próstata 
e glândulas bulbouretrais; 
➛Órgãos genitais externos → pênis e escroto. 
 
ESPERMATOZOIDE 
• Células longas e finas com 3 partes → cabeça 
larga, peça intermediária, cauda longa e estreita. 
 
 
CABEÇA 
➛ Contém o núcleo da célula. 
➛ Apresenta um formato ovoide, enquanto que 
visto de perfil, apresenta um formato afilado. 
➛ É responsável pela transmissão dos 
caracteres hereditários paternos, conservando 
apenas o verdadeiro material dos genes. 
➛ Coberto por uma estrutura terminar 
denominado acrossomo, que apresenta em seu 
interior substâncias (enzimas) importantes 
durante o processo de fertilização, que são 
utilizadas para dissolver as membranas do óvulo. 
As enzimas digerem proteínas e açúcares. 
➛ Quando o gameta masculino atinge a 
vizinhança do óvulo, sofre a denominada reação 
acrossômica, em outras palavras, a membrana 
plasmática do gameta masculino transforma-se 
em uma vesícula e se rompe, permitindo o 
desprendimento das enzimas acrossomais. 
 
CAUDA 
➛O pescoço, também denominado colo, é a 
região que faz conexão com a cauda. Contém 
um par de centríolos e nove colunas 
segmentadas (peça conectora), das quais 
parecem emergir as nove fibras densas externas 
do restante da cauda. 
➛ A peça intermediária inicia-se no pescoço e 
termina no annulus (ou anel de Jensen, é uma 
estrutura firmemente aderida à membrana 
plasmática do flagelo). Contém a porção inicial do 
flagelo com seu axonema (nove pares de 
microtúbulos periféricos mais dois microtúbulos 
centrais), as nove fibras densas e uma bateria 
mitocondrial, sendo esta última responsável pelo 
fornecimento de energia para a propulsão do 
espermatozoide. 
@biapaiixao 
➛ A peça terminal é a parte terminal do flagelo e 
possui um comprimento de, aproximadamente, 5 
µm. As colunas e as fibras semicirculares da peça 
principal diminuem e terminam abruptamente. O 
desaparecimento dessas estruturas marca a 
junção da peça principal com a peça terminal. 
 
TESTÍCULOS 
• São gônadas masculinas onde as células 
reprodutivas são formadas. 
• Estão localizados na região inguinal. 
• São dois e apresentam-se envolvidos pela bolsa 
escrotal e, após a puberdade, produzem os 
espermatozoides e o hormônio testosterona. 
• A musculatura lisa da bolsa escrotal contrai-se na 
presença da temperatura fria e relaxa-se na 
temperatura elevada, para manter uma 
temperatura constante no seu interior, que é um 
fator fundamental para os testículos secretarem 
os espermatozoides. 
→ Função: 
• Responsável pelo desenvolvimento e 
manutenção dos caracteres sexuais masculinos e 
também, pela maturação final dos 
espermatozoides. 
• Espermatogênese e produção de hormônios. 
• Responsável pelo desenvolvimento das 
características masculina, como o formato do 
corpo e o desejo sexual (libido). 
• Promove efeito anabólico (construtor de 
proteína) no organismo que resulta em aumento 
muscular. 
ESCROTO 
• Saco de pele que aloja os testículos. 
• Regula a temperatura dos testículos. Os 
testículos precisam estar numa temperatura um 
pouco mais fria do que a temperatura corporal 
para produzir espermatozoides. 
• Um feixe de músculo cremáster passa pelo anel 
inguinal e prende-se ao escroto, a função desse 
músculo é controlar a posição dos testículos. 
 
CORDÃO ESPERMÁTICO 
• Ligam os testículos com o restante do corpo. 
• São estruturas de tecido conjuntivoem forma 
de tubos que contém vasos sanguíneos, nervos, 
vasos linfáticos e o ducto deferente. 
• Formam o mecanismo de troca de calor que 
mantém a temperatura dos testículos 
ligeiramente mais baixa que a do restante do 
corpo. 
• A artéria testicular transporta sangue testículo. 
→ Estrutura: 
TÚNICAS 
• 2 camadas de tecido conjuntivo denominadas 
túnicas vaginais. 
• Envolvem o testículo no escroto e no cordão 
espermático. 
 ↳ Túnica vaginal visceral (própria) → É derivada 
da camada visceral do peritônio que reveste o 
testículo à medida que reveste o abdômen. 
↳ Túnica vaginal pariental (comum) → A camada 
externa e espessa é derivada da camada pariental 
do peritônio que reveste a cavidade abdominal. Ela 
forma um saco fibroso ao redor de cada testículo 
e cordão espermático. 
CÁPSULA 
• Abaixo das túnicas, cada testículo é envolto por 
uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso e forte. 
• Protege e oferece suporte aos conteúdos 
frágeis dos testículos. 
@biapaiixao 
• Septos estendem-se da cápsula aos testículos. 
• Os septos dividem cada testículo em minúsculos 
lóbulos que contém os túbulos seminíferos. 
 
TÚBULOS SEMINÍFEROS 
• Os túbulos seminíferos, também chamados de 
tubos seminíferos, localizam-se no testículo, 
sendo que cada lóbulo testicular é composto por 
um a quatro destes túbulos que se alojam como 
novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo 
rico em vasos sanguíneos e linfáticos. 
• Entre eles estão as células endócrinas 
conhecidas como células intersticiais ou células de 
Leydig. 
• As Células de Leydig são células secretoras 
localizadas no tecido do testículo que rodeia os 
tubos seminíferos e que segregam testosterona. 
• AS células de Leydig libertam uma classe de 
hormonas denominadas de androgénios. Fazem 
secreção de testosterona, androstediona e 
dehidroepiandrosterona (DHEA), quando são 
estimuladas pela hormona luteinizante (LH). A LH 
aumenta a atividade da desmolase de colesterol 
(enzima associada à conversão de colesterol em 
pregnenolona). 
•O hormônio folículo-estimulante (FSH) aumenta 
e resposta das células de Leydig à LH, ao 
aumentando o número de receptores de LH 
expressas nas células. 
 
DUCTOS (SISTEMA) 
• Ao completarem o seu desenvolvimento físico 
nos túbulos seminíferos, os espermatozoides são 
transportados para um local de armazenamento 
onde serão preparados para a ejaculação. 
• Após se desprenderem das suas células Sertoli 
protetoras, os espermatozoides entram no 
complexo de ductos que compõem a rede de 
testículos. 
• Após isso, eles passam pelos ductos eferentes 
dos testículos até seu local de armazenamento, 
denominado Epidídimo. 
 
DUCTO DEFERENTE 
• Tem como função mover o espermatozoide 
até a uretra quando houver a ejaculação, liga a 
cauda do epidídimo a parte pélvica da uretra. 
• Impulsiona rapidamente o fluido, quando os 
espermatozoides entram na uretra são 
misturados com secreções das glândulas 
reprodutivas acessórias para formar o sêmen que 
é introduzido no trato reprodutivo da fêmea. 
• É a continuação do epidídimo e termina no 
ducto ejaculatório. Denomina-se canal inguinal; o 
túnel que permite a passagem pela cavidade 
abdominal do funículo ou cordão espermático 
(ducto deferente, artéria e veia testicular, vias 
linfáticas e nervos). 
 
DUCTOS EJACULATÓRIOS 
• Formados pela junção do ducto deferente com 
os ductos das vesículas seminais. Os ductos 
ejaculatórios direito e esquerdo desembocam na 
uretra, localizada no interior da próstata. 
 
EPIDÍDIMO 
• Estrutura lisa semelhante a uma fita, posicionado 
ao longo do testículo. É um tubo contorcido. 
• Conecta os ductos eferentes dos testículos ao 
ducto deferente. 
• Divide-se em 3 regiões: 
➛ A cabeça do epidídimo → Entrada dos 
espermatozoides pelo ducto deferente; 
@biapaiixao 
➛ O corpo → Parte principal posicionada ao 
longo da superfície do testículo; 
➛ A Cauda → Continua como ducto 
deferente. 
• Canal sinuoso, situado acima dos testículos, local 
de maturação final, vai formar o flagelo dos 
espermatozoides trazidos pelos ductos dos 
testículos. Os espermatozoides permanecem 
armazenados e protegidos na sua parte terminal 
até o momento da ejaculação. 
 
VESÍCULAS SEMINAIS 
• Encontrado à direita e à esquerda da bexiga; 
secretam um líquido alcalino que estimula a 
movimentação dos espermatozoides. 
• Esse líquido, que é uma parte do líquido seminal 
(rico em frutose para dar energia e fibrinogênio 
uma substância coagulante), é drenado da 
vesícula para o ducto deferente correspondente. 
 
URETRA 
• Transporta a urina da bexiga urinária para fora 
do corpo (função urinária) 
• Divide-se em 2 partes: 
➛ Porção pélvica → Local de entrada do ducto 
deferente e as glândulas reprodutivas acessórias. 
➛ Porção peniana → Restante do pênis. 
 
GLÂNDULA PRÓSTATA 
• Vários ductos transportam suas secreções para 
a uretra. 
• Está em todos os machos e o corpo desta 
glândula está externamente disposta sobre a 
uretra na parte pélvica sendo maior em cães. 
 •Produz secreção e armazena para ser expelida 
na hora da ejaculação, regulada por testorena 
assim como a vesícula seminal. 
• É a maior das glândulas anexas, é túbulo alveolar 
ramificada que são formadas por um tecido 
cúbico pseudoestratificado e é envolvida por uma 
cápsula de tecido conjuntivo denso fibroelástico 
com células musculares lisas. 
 
GLÂNDULA BULBOURETRAL 
• Os ductos desembocam na uretra, próximos à 
borda caudal da pélvis. Elas secretam um fluido 
mucoso logo antes da ejaculação, que limpa e 
lubrifica a uretra para a passagem do sêmen, 
exceto em cães. 
 
PÊNIS 
• É o órgão de acasalamento do macho. 
• Composto → Músculo, tecido erétil e tecido 
conjuntivo. 
• Recebe suprimento sanguíneo e muitas 
terminações nervosas sensoriais. 
• Quando o macho está suficientemente excitado 
e estimulado, o tecido erétil é preenchido com 
sangue, provocando o aumento e enrijecimento 
do pênis. Isso permite que ele seja introduzido na 
vagina da fêmea para a cópula. 
• A raiz do pênis se conecta à borda da pélvis. 
Consiste em 2 faixas de tecido conjuntivo, 
denominadas cruras, cobertas por músculo 
isquiocavernoso. 
• O corpo é composto de dois aglomerados de 
tecido erétil, inclui uma rede esponjosa de tecido 
conjuntivo fibroso e espaços preenchidos com 
sangue e cavidades. 
• Corpo cavernoso uretral. 
• Corpo cavernoso peniano. 
@biapaiixao 
• Sua porção distal denomina-se glande, que está 
recoberta pelo prepúcio, que é uma dobra dupla 
de pele. Internamente, é constituído pelos corpos 
cavernosos e corpo esponjoso. 
• A glande é a ponta do pênis, farto suprimento 
de terminações nervosas e sensoriais. 
• O prepúcio é a proteção da pele que envolve o 
pênis quando não está ereto. A parte externa é 
composta por pele normal, a parte interna é uma 
mucosa úmida e lisa. 
• A ereção do pênis precede a ejaculação. No 
pênis rígido, devido à resposta aos estímulos 
nervosos, os espaços dos corpos cavernosos 
enchem-se de sangue arterial. 
• Os espermatozoides armazenados no 
epidídimo são lançados no ducto deferente e, 
através de contrações peristálticas, são levados 
em direção à uretra, recebendo nesse trajeto as 
secreções produzidas pelas vesículas seminais, 
próstata e glândulas bulbouretrais. Esse produto 
denominado sêmen é expulso durante a 
ejaculação pelo meato urinário. 
• Em cada ejaculação são eliminados 3 a 4 ml de 
sêmen, que possui as seguintes características: 
➛ Contém 200 a 300 milhões de 
espermatozoides; 
➛ Possui pH alcalino para neutralizar a acidez 
vaginal e estimular a mobilidade dos 
espermatozoides; 
➛ Possui enzimas para dissolver o muco vaginal 
(hialuronidase) 
➛ Após a ejaculação, em resposta a estímulos 
nervosos antagônicos, as válvulas se abrem 
promovendo o relaxamento do pênis, ou seja, a 
sua volta à posição normal. 
 
 
Sistema Reprodutor 
Feminino 
→ FUNÇÃO 
• Produção do gameta feminino haploide 
(ovócito). 
• Manutenção do ovócito fertilizado durante seu 
desenvolvimentocompleto através da fase 
embrionária e fetal até o nascimento. 
• Síntese e secreção de hormônios sexuais 
femininos (estrógenos e progesterona). 
→ CONSTITUIÇÃO 
• Vulva (órgão genital externo) 
• Vagina 
• Útero 
• Tubas uterinas 
• Ovários 
• Estruturas genitais externas 
 ➛ Monte do púbis; 
 ➛ Lábios maiores e menores do pudendo; 
 ➛ Clitóris; 
 ➛ Vestíbulo; 
 ➛ Óstio da vagina; 
@biapaiixao 
 ➛ Hímen; 
 ➛ Óstio externo da uretra; 
 
VULVA 
• É o órgão genital externo, composto por: 
 ➛Monte púbico→ elevação constituída de 
tecido adiposo e recoberta de pelos espessos 
após a puberdade. 
 ➛Grandes lábios → duas pregas cutâneas; 
apresentam-se cobertos de pelos após a 
puberdade; 
 ➛Pequenos Lábios → Encontram-se 
escondidos pelos grandes lábios; 
 ➛Vestíbulo da vagina → é o espaço entre os 
pequenos lábios, local onde se situam as glândulas 
vestibulares, que produzem uma secreção 
lubrificante; 
 ➛Clitóris → estrutura extremamente sensível, 
ligada à excitação sexual feminina. 
 
 
PERÍNEO 
• É um conjunto de estruturas (músculos, 
aponeuroses - é uma membrana fibrosa branca 
que serve especialmente como revestimento de 
músculo, vasos) entre o ânus e a vagina (na 
mulher), ou entre o ânus e o escroto (no homem). 
 
VAGINA 
• É o órgão de cópula feminino, sendo um tubo 
de paredes normalmente “colabadas” que 
termina inferiormente no óstio da vagina - 
pequeno orifício, entrada de um órgão oco e de 
um canal. 
• Essa porção terminal da vagina é fechada 
parcialmente por uma membrana delgada 
denominada hímen (nas virgens). 
• Tubo fibromuscular que se estende do colo 
uterino ao vestíbulo; 
• A parede vaginal é composta por três camadas: 
 ➛ Mucosa → Revestimento interno com 
numerosas pregas e rugas transversais, é 
composta por epitélio estratificado pavimentoso 
não queratinizado e lâmina própria aglandular. 
 ➛ Camada Muscular → camada intermediária 
compostas de duas camadas, muitas vezes 
indistintas, de músculo liso: circular interna e 
longitudinal externa. 
 ➛Adventícia → Revestimento externo, camada 
interna de tecido conjuntivo denso, rica em fibras 
elásticas e camada externa de tecido conjuntivo 
frouxo, rica em vasos e nervos. 
@biapaiixao 
 
 
ÚTERO 
• Comunica-se lateralmente com as tubas 
uterinas direita e esquerda e inferiormente 
(região denominada colo uterino ou cérvix) com 
a vagina. O peritônio recobre uma saliência reto-
uterina, denominada fundo de saco de Douglas. 
• É sítio do desenvolvimento embrionário e fetal; 
• Sua parede é composta por três camadas: 
 ➛ PERIMÉTRIO: 
↳ Representado pelo peritônio (externa); 
↳ Na maior porção é uma serosa – contínua com 
o peritônio e composto de mesotélio e tecido 
conjuntivo frouxo, além de uma camada de tecido 
elástico proeminente; 
↳ Em parte da superfície anterior é uma 
adventícia – tecido conjuntivo. 
 ➛ MIOMÉTRIO: 
↳ Média, musculatura lisa. 
↳ Camada mais espessa; 
↳ É composta de três camadas de musculo liso, 
sendo a intermédia altamente vascularizada; 
↳ Os feixes de células musculares lisas são 
separados por tecido conjuntivo; 
↳ A disposição das fibras musculares lisas não é 
bem definida histologicamente; 
↳Durante a gravidez há, principalmente, 
hipertrofia das células musculares lisas associada a 
uma hiperplasia secundária e aumento da 
quantidade de tecido conjuntivo. 
 ➛ ENDOMÉTRIO: 
↳ Parte interna do útero. 
↳Essa musculatura possui uma elevada 
capacidade para se distender e se contrair. 
↳ Composta por epitélio colunar simples – células 
ciliadas e células secretoras – mais uma lâmina 
própria contendo glândulas uterinas – tubulares 
simples; 
↳ É dividido em duas camadas de limite impreciso: 
 • Estrato basal → camada mais profunda 
composta por tecido conjuntivo e a porção inicial 
das glândulas uterinas; 
 • Estrato funcional → camada mais superficial, 
composta pelo revestimento epitelial e porção 
final das glândulas; sofre descamação. 
↳ O estrato funcional do endométrio sofre 
profundas modificações com o ciclo menstrual, 
sendo dividido em fases: 
 • Fase proliferativa → glândulas uterinas 
apresentam lúmen estreito e são relativamente 
retas; 
 • Fase secretora → as glândulas tornam-se 
tortuosas/serrilhadas e têm seus lúmens 
preenchidos por secreção; 
 • Fase menstrual → há descamação do estrato 
funcional com liberação de sangue no lúmen 
uterino e as glândulas aparecem incompletas. 
 
OVÁRIOS 
• São do tamanho de uma ameixa; apresentam-
se presos aos ligamentos do útero, secretam os 
óvulos e os hormônios que controlam o 
desenvolvimento dos caracteres sexuais 
@biapaiixao 
femininos e atuam sobre o útero, após a 
fecundação. 
• A gametogênese e a produção de hormônios 
esteroides – estrogênios e progestógenos – são 
as duas principais funções dos ovários; 
• O ovário é composto de córtex e medula; 
• É recoberto por “epitélio germinativo” – epitélio 
cúbico simples ou pavimentoso; 
• Entre o epitélio germinativo e o córtex 
subjacente, encontra-se a túnica albugínea – 
camada de tecido conjuntivo denso não-
modelado. 
 ➛ CÓRTEX: 
↳ Encontrado na porção periférica; 
↳Contém folículos ovarianos em 
desenvolvimento; 
↳É composto por tecido conjuntivo ricamente 
celularizado; 
↳O limite entre córtex e medula é indistinto. 
 ➛ MEDULA: 
↳ Localizada na porção central; 
↳Constituída de tecido conjuntivo frouxo; 
↳ Contém vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
 
TUBAS UTERINAS 
↳ Na extremidade próxima do ovário existe uma 
série de franjas, denominadas fímbrias, que 
recolhem o óvulo. Após receber o óvulo, levam-
no ao útero através dos movimentos ciliares e de 
contração peristáltica; além disso, é o local de 
fecundação. 
↳ Divisão anatômica: Infundíbulo, ampola, istmo e 
região intramural; 
↳ Transportam o óvulo do ovário até o útero e 
proporcionam ambiente necessário para 
fertilização e desenvolvimento inicial do zigoto; 
↳ As pregas são mais numerosas e complexas na 
ampola e tornam-se menores no istmo, enquanto 
as células ciliadas são mais numerosas no 
infundíbulo e na ampola. 
↳ Sua parede é composta por três camadas; 
 
 ➛ MUCOSA 
 ↳ Composta por um epitélio colunar simples 
contendo células ciliadas cuboides e células não 
ciliadas secretoras de líquido nutritivo; 
↳ Lâmina própria associada ao epitélio; 
↳ Exibe pregas longitudinais relativamente finas 
que se projetam para lúmen, dando um aspecto 
de labirinto nos cortes histológicos. 
 ➛ MUSCULAR 
↳Composta por músculo liso; 
↳ Está organizada em uma camada circular 
interna, mais espessa, e uma camada longitudinal 
externa, mais delgada; 
↳Responsável por movimentos peristálticos que 
conduzem o óvulo ao longo do seu trajeto. 
 ➛ SEROSA 
↳Composta de mesotélio e uma fina camada de 
tecido conjuntivo frouxo. 
 
COLO UTERINO 
• Também chamado de cérvice; 
• Mucosa rica em grandes glândulas tubulares 
ramificadas chamadas de glândulas cervicais; 
@biapaiixao 
• Dividido em uma porção exterior que se projeta 
na vagina – ectocérvice – e uma interior – 
endocérvice; 
• O ectocérvice é revestido por epitélio 
estratificado pavimentoso; 
• O endocérvice é revestido por epitélio simples 
colunar secretor de muco; 
• No limite entre essas duas porções do colo 
uterino, há uma transição epitelial brusca 
chamada junção escamo-colunar (JEC). 
 
Fisiologia do ciclo 
estral 
• Ciclo estral é o período compreendido entre 
dois estros, de duração variável, porem em torno 
de 20 dias, apresentando fases bastante 
evidentes e caracterizado por modificações da 
genitália tanto interna quanto externa assim como 
no comportamento da fêmea. 
• Estro ou Cio é comumente referido como dia 
zero do ciclo estral, é o período da fase 
reprodutiva do animal no qual a fêmea apresenta 
sinais de receptividade sexual. 
• A duração do cio e o momento de ovulação 
apresentam pequenas variações entre fêmeas da 
mesma espécie, em função de fatores 
endógenos e exógenos. Quando não ocorre a 
fecundação, ointervalo médio entre os dois cios 
consecutivos é de 21 dias, e é denominado ciclo 
estral. O ciclo estral dos bovinos pode ser dividido 
em duas fases distintas. 
• A primeira, fase folicular, é caracterizada pelo 
desenvolvimento do folículo, estrutura no ovário 
que contém o óvulo, e culmina com a liberação 
do mesmo (ovulação). A segunda, denominada de 
fase luteínica, é caracterizada pelo 
desenvolvimento do corpo lúteo. Esta estrutura, 
formada após a ruptura do folículo, produz 
progesterona, que é o hormônio responsáveI 
pela manutenção da gestação. 
• Se o óvulo for fertilizado, o corpo lúteo será 
mantido caso contrário ocorrerá a regressão do 
corpo lúteo terá início uma nova fase folicular. Os 
eventos que ocorrem durante o ciclo estral são 
regulados basicamente pela interação dos 
hormônios GnRH (hormônio liberador das 
gonadotrofinas), FSH (hormônio folículo 
estimulante), LH (hormônio Iuteinizante), estradiol 
e progesterona 
• 0 GnRH é produzido pelo hipotálamo, órgão 
localizado na base do cérebro, e regula a liberação 
das gonadotrofinas FSH e LH. 0 FSH e o LH, 
produzidos pela glândula pituitária (hipófise 
anterior), são responsáveis pelo desenvolvimento 
folicular e ovulação. Os hormônios estradiol e 
progesterona são produzidos pelas estruturas do 
ovário (folículo e corpo lúteo, respectivamente) e 
estão fígados à manifestação do cio e 
manutenção da gestação. 
• Os animais quanto ao desenvolvimento do ciclo 
estral são classificados em: 
➛Poliéstricos estacionais → éguas 
➛Poliéstricos não estacionais → vacas 
➛Monoéstricos → cadelas 
• FASES DO CICLO: 
↳Anestro → Inatividade sexual; 
↳Proestro → Alta concentração de estrógeno; 
↳Estro → Receptividade sexual; 
↳Metaestro → A fêmea não aceita a monta do 
macho; 
↳Diestro → A fêmea não é mais receptiva. 
• O Proestro e o Estro são também chamadas de 
fases estrogênicas, proliferativas ou folicular. 
• As fases de Meta-estro e Diestro são chamadas 
de fases progesterônicas, secretoras ou luteínica. 
@biapaiixao 
 ➛ FASE FOLICULAR 
• O período de desenvolvimento folicular, ou fase 
folicular, pode ser dividido em proestro e estro. O 
período de proestro, com duração de dois a três 
dias, é caracterizado pelo declínio nos níveis de 
progesterona, pelo desenvolvimento folicular e 
pelo aumento dos níveis de estradiol no sangue. 
• No período de estro, a ocorrência de elevados 
níveis de estradiol, além de induzirem a 
manifestação do cio, são também responsáveis 
pela dilatação da cérvice, síntese e secreção do 
muco vaginal e o transporte dos 
espermatozoides no trato reprodutivo feminino. 
• Durante o período de manifestação do cio, a 
vaca ou novilha fica inquieta, monta e deixa-se 
montar por outras vacas, reduz o apetite, diminui 
a produção de leite e apresenta corrimento 
muco vaginal claro e viscoso. 
• A vulva e a vagina apresentam-se intumescidas 
e avermelhadas devido à elevada irrigação 
sanguínea, no entanto, o melhor sinal de 
manifestação do cio é quando se deixa montar 
por outra vaca, touro ou rufião. 
 ➛ FASE LUTEÍNICA 
• Após o término da manifestação do cio, tem 
início o período de desenvolvimento do corpo 
lúteo, ou fase luteínica. A fase luteínica pode ser 
subdividida em metaestro e diestro. O metaestro, 
com duração de dois a três dias, tem como 
característica principal a ovulação que é a 
liberação do óvulo pelo folículo. 
• Em bovinos, a ovulação ocorre geralmente de 
12 a 16 horas após o término do cio. Após a ruptura 
do folículo, o óvulo é transportado para o local de 
fertilização porção média do oviduto, e as células 
da parede interna do folículo se multiplicam dando 
origem a uma nova estrutura, denominada corvo 
lúteo ou corpo amarelo 
• O corpo lúteo produz progesterona, que é o 
hormônio responsável pela manutenção da 
gestação. 0 período em Que o corpo lúteo passa 
a ser funcional, representado pela síntese e 
liberação de elevados níveis de progesterona, é 
denominado de diestro. 
• Entre as diversas fases do ciclo estral, o diestro 
é o de maior duração (aproximadamente !5 dias). 
Se o óvulo for fecundado, o corpo lúteo será 
mantido e os níveis de progesterona 
permanecerão elevados durante a gestação. 
• Caso não ocorra a fecundação, o corpo lúteo 
regredirá (ao redor de 17 dias após o cio) e os 
níveis de progesterona no sangue diminuirão, 
permitindo assim o desenvolvimento de um novo 
ciclo estral. Um dos mecanismos responsáveis 
pela destruição ao corpo lúteo (luteólise) é a ação 
de uma substância produzida pelo útero, 
denominada prostaglandina F2 (PGF2a). 
 
HORMÔNIOS 
➛ ESTRÓGENO → O estrogênio ou estrógeno 
é um hormônio sexual feminino produzido mais 
intensamente pelos folículos do ovário. Ele 
começa a ser produzido na adolescência e 
continua até a menopausa. 
• O estrogênio é o principal hormônio 
responsável pelas características sexuais 
secundárias femininas, tais como o tamanho dos 
seios e o controle da ovulação. 
• O estrogênio é produzido pelos ovários e 
placenta, e em menor quantidade pelas glândulas 
suprarrenais e testículos. Nas mulheres, a 
produção do estrogênio é intimamente 
relacionada com o ciclo menstrual. 
• A síntese de estrogênio é regulada por outros 
dois hormônios chamados de gonadotrofinas, o 
FSH (hormônio folículo estimulante) e LH 
(hormônio luteinizante), secretados pela hipófise. 
• Na fase folicular, início do ciclo menstrual, ocorre 
liberação de FSH, o que irá promover o 
amadurecimento dos folículos ovarianos para 
permitir a ovulação. Com isso, o ovário aumenta 
@biapaiixao 
a produção de estrogênio com objetivo de 
preparar o útero para uma possível gravidez. 
• Durante a fase ovulatória, o estrogênio estimula 
a liberação do hormônio LH pela hipófise, 
responsável por selecionar o óvulo mais maduro 
durante a ovulação. 
• As principais funções do estrogênio são: 
↳Estimula o crescimento do endométrio do útero 
preparando-o para a fertilização; 
↳Regula a distribuição de gordura no corpo, 
contribuindo para as formas corporais femininas, 
como por exemplo da região do quadril; 
↳Desenvolvimento mamário; 
↳Crescimento de pelos pubianos; 
↳Estimula o desenvolvimento dos pequenos e 
grandes lábios da vulva. 
➛ PROGESTERONA → A progesterona é o 
principal hormônio de uma classe de hormônios 
chamados progestágenos. Os progestágenos 
são hormônios sexuais (como estrogênios e 
androgênios), o que significa que eles afetam o 
desenvolvimento sexual durante a puberdade e 
estão envolvidos no processo de reprodução. 
• As principais funções da progesterona são: 
 ↳Interrompe o acúmulo do endométrio causado 
pelo estrogênio; 
 ↳Reduz a produção de muco cervical; 
 ↳Inibe a ovulação quando em níveis altos; 
 ↳Prepara o endométrio para a possível 
implantação de um óvulo fertilizado; 
 ↳Sustenta a gravidez inicial e a mantém de forma 
contínua; 
 ↳Desenvolve as glândulas mamárias durante a 
gravidez em preparação para a lactação; 
 ↳Diminui a contração uterina para evitar 
contrações durante a gravidez; 
 ↳Diminui a atividade no intestino, possivelmente 
causando constipação; 
• Antes da ovulação → progesterona mais baixa 
 ↳No início do ciclo menstrual (durante a 
menstruação), os níveis de progesterona estão 
baixos e continuam assim durante a fase folicular 
• Depois da ovulação → progesterona mais alta 
 ↳A progesterona é o hormônio dominante após 
a ovulação (a fase lútea). A progesterona é 
produzida pelo corpo lúteo, que é a área do 
ovário criada pelo folículo rompido que continha o 
óvulo ovulado. Os níveis de progesterona atingem 
o pico no meio da fase lútea. Se a concepção não 
acontecer, o corpo lúteo começa a quebrar 9 a 
10 dias após a ovulação, causando a queda dos 
níveis de progesterona e o início da menstruação. 
 
SANGRAMENTOS RELACIONADOS AO 
CICLO REPRODUTIVO 
A cadela, a vaca e a mulher apresentam 
sangramento durante os seus ciclos sexuais. 
• Na cadela → ocorre a Hemorragia do Proestro 
e deve-se a passagem de hemácias através da 
parededos vasos para a luz uterina em função da 
rápida elevação do Estrogênio. 
• Na vaca ocorre a Hemorragia do Metaestro por 
passagem das hemácias devido a súbita 
diminuição do estrogênio e aumento da 
Progesterona. 
• Na mulher, a baixa de progesterona leva a 
vasoconstrição das arteríolas espirais do 
endométrio acarretando necrose do tecido. Em 
seguida a produção de substâncias 
vasodilatadoras determinam uma hemorragia 
chamada de menstruação.

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