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@biapaiixao Meiose (Divisão ou redução) • As células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) são produzidas através do processo de divisão celular denominado meiose. Esta, garante que a constituição genética de cada novo animal seja exclusiva, até mesmo se houver dupla gestação. CROMOSSOMOS • São filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas. O Material genético das células está contido no núcleo na forma de aglomerados em espiral de DNA contido nos cromossomos. • Toda célula possui cromossomos idênticos, com exceção das células reprodutivas. CROMOSSOMO DIPLOIDE (n) • Número de cromossomos diploides é o número total de cromossomos no núcleo de cada célula, sendo sempre um número par com exceção de mutações genéticas. • Expresso por → 2n CROMOSSOMOS EXUAIS (n) • Um dos pares de cromossomos que compõem o número de cromossomos diploides contém os cromossomos sexuais, eles determinam o gênero masculino ou feminino. • Expressos por → Masculino (XY), Feminino (XX) • 2n, XX e 2n, XY CROMOSSOMOS HAPLÓIDES • É o número reduzido de cromossomos nas células reprodutivas. Células haploides apresentam apenas 1 cromossomo. • Expresso por → n/1n • O número de cromossomos da nossa espécie é 46, portanto, as células reprodutivas, ou seja, nossas células haploides, possuem 23 cromossomos. A presença da metade de cromossomos nessas células garante que, após a fecundação, o número de cromossomos seja restabelecido. • 1 par de cada cromossomo diploide de uma célula mãe vai para cada uma das células filhas que ficam com o número de cromossomos haploide. MITOSE X MITOSE → Mitose: • Mitose é um tipo de divisão celular em que uma célula (a célula-mãe) se divide para produzir duas novas @biapaiixao células (as filhas) que são geneticamente idênticas a ela. • No contexto do ciclo celular, a mitose é a parte do processo de divisão em que o DNA do núcleo das células é dividido em dois conjuntos iguais de cromossomos. • A divisão da maioria das células do organismo é realizada por mitose. As 2 células filhas e a célula mãe tem a mesma composição genética. • Nos seres multicelulares, a mitose é importante para garantir o crescimento desses indivíduos e também para a regeneração dos tecidos. Nos unicelulares, a mitose tem a importante função de garantir a reprodução assexuada. → Meiose: • Os cromossomos não se duplicam antes de uma célula filha se dividir. Deste modo, o material genético das células reprodutivas fica “embaralhado”, resultando em uma prole geneticamente exclusiva. • A meiose é utilizada apenas para um propósito no corpo humano: a produção de gametas → as células sexuais, ou espermatozoides e óvulos. Seu objetivo é fazer células filhas com exatamente metade dos cromossomos da célula inicial. • Processo de divisão que nos leva de uma célula diploide - com dois conjuntos de cromossomos - a células haploides - com apenas um conjunto de cromossomos. Em humanos, as células haploides feitas a partir da meiose são os espermatozoides e os óvulos. Quando um espermatozoide e um óvulo se unem na fertilização, os dois conjuntos haploides de cromossomos formam um conjunto diploide completo: um novo genoma. Espermatogênese ESPERMATOZOIDES • A função primária do testículo é a formação dos espermatozoides, denominada espermatogênese. Esse processo é contínuo, tendo início na puberdade e encerrando-se apenas no fim da vida do homem. A espermatogênese é didaticamente dividida em três estágios: produção das células germinativas (gametas), diferenciação funcional para a fertilização e diferenciação estrutural, que torna os gametas móveis. • Os espermatozoides, células sexuais masculinas, são produzidos no túbulo seminífero dos testículos. • Metade dos espermatozoides apresentam cromossomo X e a outra metade apresenta cromossomo Y. Este é o modo de determinar o sexo genético da prole. Se um espermatozoide X fecunda o óvulo (sempre cromossomo X) o descendente terá PRODUÇÃO DOS GAMETAS • Durante a embriogênese, as células germinativas primordiais migram para as gônadas em desenvolvimento. No homem, essas células são encontradas no interior dos túbulos seminíferos. As espermatogônias, que são as células germinativas imaturas, 2n 2n 2n 2n n n n n n n @biapaiixao desenvolvem-se a partir das células germinativas primordiais por meio de divisão mitótica. • Essas células se localizam ao longo da borda externa dos túbulos, intimamente em contato com as células de suporte, denominadas células de Sertoli. As células de Sertoli são grandes células nutridoras e formam uma camada contínua na membrana basal do túbulo seminífero, estando firmemente aderidas umas às outras pelas tight-junctions. Tal configuração protege os espermatozoides imaturos contra o sistema imunológico. Produzem pequenas quantidades de estrógeno sob estímulo do hormônio folicular estimulante FSH. DIFERENCIAÇÃO FUNCIONAL • As espermatogônias permanecem inativas até a puberdade, quando passam a se dividir continuamente por mitose. • As espermatogônias multiplicam-se através de mitoses até a adolescência, período no qual passam a se multiplicar com maior intensidade. Depois da multiplicação, ocorre a fase de crescimento, em que algumas espermatogônias crescem e duplicam seus cromossomos, transformando-se em espermatócitos primários (2n), também chamados de espermatócitos I. Os espermatócitos primários sofrerão meiose, dando origem a duas células haploides chamadas de espermatócitos secundários (n) ou espermatócitos II, que sofrerão outra meiose, originando quatro células haploides, chamadas de espermátides. As duas meioses que os espermatócitos sofrem representam a fase de maturação. DIFERENCIAÇÃO ESTRUTURAL • No terceiro estágio da espermatogênese, as espermátides sofrem diferenciação morfológica, dando origem aos espermatozoides maduros. Esse processo é denominado espermiogênese: as espermátides perdem grande parte do citoplasma, tornando-se alongadas, e desenvolvem flagelos. • No início do flagelo dos espermatozoides podemos encontrar mitocôndrias que têm a função de fornecer energia, sendo que na cabeça do espermatozoide podemos encontrar o acrossomo, originário do complexo de Golgi, que contém enzimas com a função de facilitar a penetração do gameta no óvulo. O núcleo do espermatozoide é o local onde os cromossomos paternos ficam armazenados. Meiose I →(reducional) → Meiose II →(equacional) → @biapaiixao Ovogênese • Os óvulos, células sexuais femininas, são produzidos em folículos nos ovários por um processo denominado ovogênese ou ovogênese. • No nascimento ou logo após, a fêmea tem um número fixo de ovócitos nos ovários. Este é o número total por toda a vida. Eles permanecem inativos e imaturos até que sejam recrutados como parte do ciclo ovariano. • Cada ciclo ovariano produz 1 ou mais óvulos maduros, dependendo da espécie não há necessidade de grande quantidade de óvulos, pois os espermatozoides se dirigem até ele. ETAPAS DA OVOGÊNESE → A ovogênese pode ser dividida em três etapas básicas: período de multiplicação, período de crescimento e período de maturação. • A ovogênese inicia-se ainda no período embrionário, ou seja, durante o período de vida intrauterino de uma menina. Células germinativas primordiais (2n) do ovário dividem-se por mitoses sucessivas, formando várias ovogônias (ou oogônias) diploides. Estas também sofrem várias mitoses, formando novas ovogônias. • Logo ao surgir, algumas ovogônias iniciam a meiose, que é interrompida na prófase I. Nessa fase, algumas delas começam a aumentar muito em tamanho, entrando no período de crescimento. Esse notável aumento de volume da célula, que se transforma em ovócito primário(ovócito de primeira ordem ou ovócito I) se dá devido a produção de vitelo, material nutritivo que servirá de alimento para o embrião. Na espécie humana, praticamente não há síntese de vitelo nos ovócitos I. • Continua a meiose I, dando origem a duas células com n cromossomos duplicados, como em toda meiose. A principal diferença que se verifica em relação a meiose I da espermatogênese é que na ovogênese se formam duas células de tamanhos diferentes: uma bem maior do que a outra. A maior recebe o nome de ovócito secundário ou ovócito II, e a menor recebe o nome de glóbulo polar ou corpúsculo polar. Na espermatogênese, as células que se formam têm o mesmo tamanho e recebem o mesmo nome: são os espermatócitos II. • O ovócito II inicia a segunda etapa da meiose: a meiose II. • Na espécie humana e em muitas outras espécies animais, a meiose II só se completa se ocorrer a fecundação. No caso da mulher, o ovócito II é eliminado do ovário após ter iniciado a segunda fase da meiose, mas com esse processo interrompido na metáfase II. Essa célula é liberada na tuba uterina e, se houver a fecundação, a meiose II se completa. Nesse caso, formam-se o segundo glóbulo polar e o óvulo. Como regra, os glóbulos polares degeneram-se. • Na mulher, toda a gametogênese está relacionada com modificações hormonais que também preparam o útero para uma eventual gravidez. Todos os meses esse processo se repete. A parede uterina se espessa, preparando-se para receber o embrião. Caso a fecundação não ocorra, a gametogênese não se completa e o espessamento da parede uterina descama. Essa descamação da parede uterina é a menstruação. Se houver fecundação, tem início a gravidez e não há menstruação. @biapaiixao OBSERVAÇÕES • Enquanto os espermatozoides são pequenos e móveis, os ovócitos II são células grandes e imóveis, com citoplasma muito complexo, contendo todos os materiais necessários para o desenvolvimento embrionário inicial. O gameta feminino é rico em proteínas, organelas e substrato para o metabolismo. • Os homens produzem bilhões de espermatogônias por toda a vida; as mulheres, ao nascer, têm a produção de ovogônias já interrompida. • Ao nascer, uma menina tem em seus ovários cerca de um milhão de ovócitos primários (ovócitos I). Esse número cai pela metade até o início da puberdade e, destes, apenas de 300 a 450 irão originar gametas, geralmente um a cada ciclo menstrual. A degeneração de ovócitos continua ao longo da vida até a chegada do climatério, período de transição entre a fase reprodutiva e a fase não reprodutiva da vida da mulher. • Na espécie humana, via de regra, a cada ciclo menstrual apenas um ovócito II em metáfase é liberado pelo ovário, junto com um corpúsculo polar. • A liberação do gameta feminino pelo ovário chama-se ovulação ou ovocitação. •. O ovócito II é liberado na tuba uterina. Ou seja, a liberação do gameta feminino é interna ao corpo da mulher. • Quando é liberado do ovário, o ovócito II encontra-se envolto pela zona pelúcida e pela corona radiata. . • Se o ovócito II for fecundado, completa-se a segunda divisão da meiose. Portanto, o gameta feminino é o ovócito secundário, pois é a célula que se une com o gameta masculino na fecundação. • Poliovulação é a liberação de mais de um ovócito II durante o mesmo ciclo menstrual; é um fenômeno de origem hormonal que pode ocasionar a formação de gêmeos dizigóticos (também chamado de gêmeos fraternos ou bivitelinos). • Além de produzirem gametas, os ovários secretam os hormônios estrógeno e progesterona. Sistema Reprodutor Masculino → FUNÇÃO • É responsável pela produção contínua, nutrição e estocagem temporária do gameta masculino haploide (espermatozoide). • Síntese e secreção de hormônios sexuais masculinos (andrógenos). → CONSTITUIÇÃO • 2 testículos. • 2 epidídimos. • 2 ductos deferentes. @biapaiixao ↳ Ducto deferente ↳ Ducto ejaculatório • 3 glândulas acessórias ↳Vesículas seminais ↳ Próstata ↳ Glândulas bulbouretrais • Pênis • Uretra • Prepúcio • Bolsa escrotal ESTRUTURAS ANATÔMICAS E FUNCIONAIS ➛Órgão secretor dos espermatozoides (células sexuais) → testículos; ➛Vias condutoras dos espermatozoides → ductos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra; ➛Órgão copulador → pênis, cujo interior existem os corpos cavernosos e esponjosos, que são suas estruturas eréteis; ➛Glândulas anexas, que produzem secreções para facilitar a movimentação dos espermatozoides → vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais; ➛Órgãos genitais externos → pênis e escroto. ESPERMATOZOIDE • Células longas e finas com 3 partes → cabeça larga, peça intermediária, cauda longa e estreita. CABEÇA ➛ Contém o núcleo da célula. ➛ Apresenta um formato ovoide, enquanto que visto de perfil, apresenta um formato afilado. ➛ É responsável pela transmissão dos caracteres hereditários paternos, conservando apenas o verdadeiro material dos genes. ➛ Coberto por uma estrutura terminar denominado acrossomo, que apresenta em seu interior substâncias (enzimas) importantes durante o processo de fertilização, que são utilizadas para dissolver as membranas do óvulo. As enzimas digerem proteínas e açúcares. ➛ Quando o gameta masculino atinge a vizinhança do óvulo, sofre a denominada reação acrossômica, em outras palavras, a membrana plasmática do gameta masculino transforma-se em uma vesícula e se rompe, permitindo o desprendimento das enzimas acrossomais. CAUDA ➛O pescoço, também denominado colo, é a região que faz conexão com a cauda. Contém um par de centríolos e nove colunas segmentadas (peça conectora), das quais parecem emergir as nove fibras densas externas do restante da cauda. ➛ A peça intermediária inicia-se no pescoço e termina no annulus (ou anel de Jensen, é uma estrutura firmemente aderida à membrana plasmática do flagelo). Contém a porção inicial do flagelo com seu axonema (nove pares de microtúbulos periféricos mais dois microtúbulos centrais), as nove fibras densas e uma bateria mitocondrial, sendo esta última responsável pelo fornecimento de energia para a propulsão do espermatozoide. @biapaiixao ➛ A peça terminal é a parte terminal do flagelo e possui um comprimento de, aproximadamente, 5 µm. As colunas e as fibras semicirculares da peça principal diminuem e terminam abruptamente. O desaparecimento dessas estruturas marca a junção da peça principal com a peça terminal. TESTÍCULOS • São gônadas masculinas onde as células reprodutivas são formadas. • Estão localizados na região inguinal. • São dois e apresentam-se envolvidos pela bolsa escrotal e, após a puberdade, produzem os espermatozoides e o hormônio testosterona. • A musculatura lisa da bolsa escrotal contrai-se na presença da temperatura fria e relaxa-se na temperatura elevada, para manter uma temperatura constante no seu interior, que é um fator fundamental para os testículos secretarem os espermatozoides. → Função: • Responsável pelo desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais masculinos e também, pela maturação final dos espermatozoides. • Espermatogênese e produção de hormônios. • Responsável pelo desenvolvimento das características masculina, como o formato do corpo e o desejo sexual (libido). • Promove efeito anabólico (construtor de proteína) no organismo que resulta em aumento muscular. ESCROTO • Saco de pele que aloja os testículos. • Regula a temperatura dos testículos. Os testículos precisam estar numa temperatura um pouco mais fria do que a temperatura corporal para produzir espermatozoides. • Um feixe de músculo cremáster passa pelo anel inguinal e prende-se ao escroto, a função desse músculo é controlar a posição dos testículos. CORDÃO ESPERMÁTICO • Ligam os testículos com o restante do corpo. • São estruturas de tecido conjuntivoem forma de tubos que contém vasos sanguíneos, nervos, vasos linfáticos e o ducto deferente. • Formam o mecanismo de troca de calor que mantém a temperatura dos testículos ligeiramente mais baixa que a do restante do corpo. • A artéria testicular transporta sangue testículo. → Estrutura: TÚNICAS • 2 camadas de tecido conjuntivo denominadas túnicas vaginais. • Envolvem o testículo no escroto e no cordão espermático. ↳ Túnica vaginal visceral (própria) → É derivada da camada visceral do peritônio que reveste o testículo à medida que reveste o abdômen. ↳ Túnica vaginal pariental (comum) → A camada externa e espessa é derivada da camada pariental do peritônio que reveste a cavidade abdominal. Ela forma um saco fibroso ao redor de cada testículo e cordão espermático. CÁPSULA • Abaixo das túnicas, cada testículo é envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso e forte. • Protege e oferece suporte aos conteúdos frágeis dos testículos. @biapaiixao • Septos estendem-se da cápsula aos testículos. • Os septos dividem cada testículo em minúsculos lóbulos que contém os túbulos seminíferos. TÚBULOS SEMINÍFEROS • Os túbulos seminíferos, também chamados de tubos seminíferos, localizam-se no testículo, sendo que cada lóbulo testicular é composto por um a quatro destes túbulos que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos. • Entre eles estão as células endócrinas conhecidas como células intersticiais ou células de Leydig. • As Células de Leydig são células secretoras localizadas no tecido do testículo que rodeia os tubos seminíferos e que segregam testosterona. • AS células de Leydig libertam uma classe de hormonas denominadas de androgénios. Fazem secreção de testosterona, androstediona e dehidroepiandrosterona (DHEA), quando são estimuladas pela hormona luteinizante (LH). A LH aumenta a atividade da desmolase de colesterol (enzima associada à conversão de colesterol em pregnenolona). •O hormônio folículo-estimulante (FSH) aumenta e resposta das células de Leydig à LH, ao aumentando o número de receptores de LH expressas nas células. DUCTOS (SISTEMA) • Ao completarem o seu desenvolvimento físico nos túbulos seminíferos, os espermatozoides são transportados para um local de armazenamento onde serão preparados para a ejaculação. • Após se desprenderem das suas células Sertoli protetoras, os espermatozoides entram no complexo de ductos que compõem a rede de testículos. • Após isso, eles passam pelos ductos eferentes dos testículos até seu local de armazenamento, denominado Epidídimo. DUCTO DEFERENTE • Tem como função mover o espermatozoide até a uretra quando houver a ejaculação, liga a cauda do epidídimo a parte pélvica da uretra. • Impulsiona rapidamente o fluido, quando os espermatozoides entram na uretra são misturados com secreções das glândulas reprodutivas acessórias para formar o sêmen que é introduzido no trato reprodutivo da fêmea. • É a continuação do epidídimo e termina no ducto ejaculatório. Denomina-se canal inguinal; o túnel que permite a passagem pela cavidade abdominal do funículo ou cordão espermático (ducto deferente, artéria e veia testicular, vias linfáticas e nervos). DUCTOS EJACULATÓRIOS • Formados pela junção do ducto deferente com os ductos das vesículas seminais. Os ductos ejaculatórios direito e esquerdo desembocam na uretra, localizada no interior da próstata. EPIDÍDIMO • Estrutura lisa semelhante a uma fita, posicionado ao longo do testículo. É um tubo contorcido. • Conecta os ductos eferentes dos testículos ao ducto deferente. • Divide-se em 3 regiões: ➛ A cabeça do epidídimo → Entrada dos espermatozoides pelo ducto deferente; @biapaiixao ➛ O corpo → Parte principal posicionada ao longo da superfície do testículo; ➛ A Cauda → Continua como ducto deferente. • Canal sinuoso, situado acima dos testículos, local de maturação final, vai formar o flagelo dos espermatozoides trazidos pelos ductos dos testículos. Os espermatozoides permanecem armazenados e protegidos na sua parte terminal até o momento da ejaculação. VESÍCULAS SEMINAIS • Encontrado à direita e à esquerda da bexiga; secretam um líquido alcalino que estimula a movimentação dos espermatozoides. • Esse líquido, que é uma parte do líquido seminal (rico em frutose para dar energia e fibrinogênio uma substância coagulante), é drenado da vesícula para o ducto deferente correspondente. URETRA • Transporta a urina da bexiga urinária para fora do corpo (função urinária) • Divide-se em 2 partes: ➛ Porção pélvica → Local de entrada do ducto deferente e as glândulas reprodutivas acessórias. ➛ Porção peniana → Restante do pênis. GLÂNDULA PRÓSTATA • Vários ductos transportam suas secreções para a uretra. • Está em todos os machos e o corpo desta glândula está externamente disposta sobre a uretra na parte pélvica sendo maior em cães. •Produz secreção e armazena para ser expelida na hora da ejaculação, regulada por testorena assim como a vesícula seminal. • É a maior das glândulas anexas, é túbulo alveolar ramificada que são formadas por um tecido cúbico pseudoestratificado e é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo denso fibroelástico com células musculares lisas. GLÂNDULA BULBOURETRAL • Os ductos desembocam na uretra, próximos à borda caudal da pélvis. Elas secretam um fluido mucoso logo antes da ejaculação, que limpa e lubrifica a uretra para a passagem do sêmen, exceto em cães. PÊNIS • É o órgão de acasalamento do macho. • Composto → Músculo, tecido erétil e tecido conjuntivo. • Recebe suprimento sanguíneo e muitas terminações nervosas sensoriais. • Quando o macho está suficientemente excitado e estimulado, o tecido erétil é preenchido com sangue, provocando o aumento e enrijecimento do pênis. Isso permite que ele seja introduzido na vagina da fêmea para a cópula. • A raiz do pênis se conecta à borda da pélvis. Consiste em 2 faixas de tecido conjuntivo, denominadas cruras, cobertas por músculo isquiocavernoso. • O corpo é composto de dois aglomerados de tecido erétil, inclui uma rede esponjosa de tecido conjuntivo fibroso e espaços preenchidos com sangue e cavidades. • Corpo cavernoso uretral. • Corpo cavernoso peniano. @biapaiixao • Sua porção distal denomina-se glande, que está recoberta pelo prepúcio, que é uma dobra dupla de pele. Internamente, é constituído pelos corpos cavernosos e corpo esponjoso. • A glande é a ponta do pênis, farto suprimento de terminações nervosas e sensoriais. • O prepúcio é a proteção da pele que envolve o pênis quando não está ereto. A parte externa é composta por pele normal, a parte interna é uma mucosa úmida e lisa. • A ereção do pênis precede a ejaculação. No pênis rígido, devido à resposta aos estímulos nervosos, os espaços dos corpos cavernosos enchem-se de sangue arterial. • Os espermatozoides armazenados no epidídimo são lançados no ducto deferente e, através de contrações peristálticas, são levados em direção à uretra, recebendo nesse trajeto as secreções produzidas pelas vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. Esse produto denominado sêmen é expulso durante a ejaculação pelo meato urinário. • Em cada ejaculação são eliminados 3 a 4 ml de sêmen, que possui as seguintes características: ➛ Contém 200 a 300 milhões de espermatozoides; ➛ Possui pH alcalino para neutralizar a acidez vaginal e estimular a mobilidade dos espermatozoides; ➛ Possui enzimas para dissolver o muco vaginal (hialuronidase) ➛ Após a ejaculação, em resposta a estímulos nervosos antagônicos, as válvulas se abrem promovendo o relaxamento do pênis, ou seja, a sua volta à posição normal. Sistema Reprodutor Feminino → FUNÇÃO • Produção do gameta feminino haploide (ovócito). • Manutenção do ovócito fertilizado durante seu desenvolvimentocompleto através da fase embrionária e fetal até o nascimento. • Síntese e secreção de hormônios sexuais femininos (estrógenos e progesterona). → CONSTITUIÇÃO • Vulva (órgão genital externo) • Vagina • Útero • Tubas uterinas • Ovários • Estruturas genitais externas ➛ Monte do púbis; ➛ Lábios maiores e menores do pudendo; ➛ Clitóris; ➛ Vestíbulo; ➛ Óstio da vagina; @biapaiixao ➛ Hímen; ➛ Óstio externo da uretra; VULVA • É o órgão genital externo, composto por: ➛Monte púbico→ elevação constituída de tecido adiposo e recoberta de pelos espessos após a puberdade. ➛Grandes lábios → duas pregas cutâneas; apresentam-se cobertos de pelos após a puberdade; ➛Pequenos Lábios → Encontram-se escondidos pelos grandes lábios; ➛Vestíbulo da vagina → é o espaço entre os pequenos lábios, local onde se situam as glândulas vestibulares, que produzem uma secreção lubrificante; ➛Clitóris → estrutura extremamente sensível, ligada à excitação sexual feminina. PERÍNEO • É um conjunto de estruturas (músculos, aponeuroses - é uma membrana fibrosa branca que serve especialmente como revestimento de músculo, vasos) entre o ânus e a vagina (na mulher), ou entre o ânus e o escroto (no homem). VAGINA • É o órgão de cópula feminino, sendo um tubo de paredes normalmente “colabadas” que termina inferiormente no óstio da vagina - pequeno orifício, entrada de um órgão oco e de um canal. • Essa porção terminal da vagina é fechada parcialmente por uma membrana delgada denominada hímen (nas virgens). • Tubo fibromuscular que se estende do colo uterino ao vestíbulo; • A parede vaginal é composta por três camadas: ➛ Mucosa → Revestimento interno com numerosas pregas e rugas transversais, é composta por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e lâmina própria aglandular. ➛ Camada Muscular → camada intermediária compostas de duas camadas, muitas vezes indistintas, de músculo liso: circular interna e longitudinal externa. ➛Adventícia → Revestimento externo, camada interna de tecido conjuntivo denso, rica em fibras elásticas e camada externa de tecido conjuntivo frouxo, rica em vasos e nervos. @biapaiixao ÚTERO • Comunica-se lateralmente com as tubas uterinas direita e esquerda e inferiormente (região denominada colo uterino ou cérvix) com a vagina. O peritônio recobre uma saliência reto- uterina, denominada fundo de saco de Douglas. • É sítio do desenvolvimento embrionário e fetal; • Sua parede é composta por três camadas: ➛ PERIMÉTRIO: ↳ Representado pelo peritônio (externa); ↳ Na maior porção é uma serosa – contínua com o peritônio e composto de mesotélio e tecido conjuntivo frouxo, além de uma camada de tecido elástico proeminente; ↳ Em parte da superfície anterior é uma adventícia – tecido conjuntivo. ➛ MIOMÉTRIO: ↳ Média, musculatura lisa. ↳ Camada mais espessa; ↳ É composta de três camadas de musculo liso, sendo a intermédia altamente vascularizada; ↳ Os feixes de células musculares lisas são separados por tecido conjuntivo; ↳ A disposição das fibras musculares lisas não é bem definida histologicamente; ↳Durante a gravidez há, principalmente, hipertrofia das células musculares lisas associada a uma hiperplasia secundária e aumento da quantidade de tecido conjuntivo. ➛ ENDOMÉTRIO: ↳ Parte interna do útero. ↳Essa musculatura possui uma elevada capacidade para se distender e se contrair. ↳ Composta por epitélio colunar simples – células ciliadas e células secretoras – mais uma lâmina própria contendo glândulas uterinas – tubulares simples; ↳ É dividido em duas camadas de limite impreciso: • Estrato basal → camada mais profunda composta por tecido conjuntivo e a porção inicial das glândulas uterinas; • Estrato funcional → camada mais superficial, composta pelo revestimento epitelial e porção final das glândulas; sofre descamação. ↳ O estrato funcional do endométrio sofre profundas modificações com o ciclo menstrual, sendo dividido em fases: • Fase proliferativa → glândulas uterinas apresentam lúmen estreito e são relativamente retas; • Fase secretora → as glândulas tornam-se tortuosas/serrilhadas e têm seus lúmens preenchidos por secreção; • Fase menstrual → há descamação do estrato funcional com liberação de sangue no lúmen uterino e as glândulas aparecem incompletas. OVÁRIOS • São do tamanho de uma ameixa; apresentam- se presos aos ligamentos do útero, secretam os óvulos e os hormônios que controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais @biapaiixao femininos e atuam sobre o útero, após a fecundação. • A gametogênese e a produção de hormônios esteroides – estrogênios e progestógenos – são as duas principais funções dos ovários; • O ovário é composto de córtex e medula; • É recoberto por “epitélio germinativo” – epitélio cúbico simples ou pavimentoso; • Entre o epitélio germinativo e o córtex subjacente, encontra-se a túnica albugínea – camada de tecido conjuntivo denso não- modelado. ➛ CÓRTEX: ↳ Encontrado na porção periférica; ↳Contém folículos ovarianos em desenvolvimento; ↳É composto por tecido conjuntivo ricamente celularizado; ↳O limite entre córtex e medula é indistinto. ➛ MEDULA: ↳ Localizada na porção central; ↳Constituída de tecido conjuntivo frouxo; ↳ Contém vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. TUBAS UTERINAS ↳ Na extremidade próxima do ovário existe uma série de franjas, denominadas fímbrias, que recolhem o óvulo. Após receber o óvulo, levam- no ao útero através dos movimentos ciliares e de contração peristáltica; além disso, é o local de fecundação. ↳ Divisão anatômica: Infundíbulo, ampola, istmo e região intramural; ↳ Transportam o óvulo do ovário até o útero e proporcionam ambiente necessário para fertilização e desenvolvimento inicial do zigoto; ↳ As pregas são mais numerosas e complexas na ampola e tornam-se menores no istmo, enquanto as células ciliadas são mais numerosas no infundíbulo e na ampola. ↳ Sua parede é composta por três camadas; ➛ MUCOSA ↳ Composta por um epitélio colunar simples contendo células ciliadas cuboides e células não ciliadas secretoras de líquido nutritivo; ↳ Lâmina própria associada ao epitélio; ↳ Exibe pregas longitudinais relativamente finas que se projetam para lúmen, dando um aspecto de labirinto nos cortes histológicos. ➛ MUSCULAR ↳Composta por músculo liso; ↳ Está organizada em uma camada circular interna, mais espessa, e uma camada longitudinal externa, mais delgada; ↳Responsável por movimentos peristálticos que conduzem o óvulo ao longo do seu trajeto. ➛ SEROSA ↳Composta de mesotélio e uma fina camada de tecido conjuntivo frouxo. COLO UTERINO • Também chamado de cérvice; • Mucosa rica em grandes glândulas tubulares ramificadas chamadas de glândulas cervicais; @biapaiixao • Dividido em uma porção exterior que se projeta na vagina – ectocérvice – e uma interior – endocérvice; • O ectocérvice é revestido por epitélio estratificado pavimentoso; • O endocérvice é revestido por epitélio simples colunar secretor de muco; • No limite entre essas duas porções do colo uterino, há uma transição epitelial brusca chamada junção escamo-colunar (JEC). Fisiologia do ciclo estral • Ciclo estral é o período compreendido entre dois estros, de duração variável, porem em torno de 20 dias, apresentando fases bastante evidentes e caracterizado por modificações da genitália tanto interna quanto externa assim como no comportamento da fêmea. • Estro ou Cio é comumente referido como dia zero do ciclo estral, é o período da fase reprodutiva do animal no qual a fêmea apresenta sinais de receptividade sexual. • A duração do cio e o momento de ovulação apresentam pequenas variações entre fêmeas da mesma espécie, em função de fatores endógenos e exógenos. Quando não ocorre a fecundação, ointervalo médio entre os dois cios consecutivos é de 21 dias, e é denominado ciclo estral. O ciclo estral dos bovinos pode ser dividido em duas fases distintas. • A primeira, fase folicular, é caracterizada pelo desenvolvimento do folículo, estrutura no ovário que contém o óvulo, e culmina com a liberação do mesmo (ovulação). A segunda, denominada de fase luteínica, é caracterizada pelo desenvolvimento do corpo lúteo. Esta estrutura, formada após a ruptura do folículo, produz progesterona, que é o hormônio responsáveI pela manutenção da gestação. • Se o óvulo for fertilizado, o corpo lúteo será mantido caso contrário ocorrerá a regressão do corpo lúteo terá início uma nova fase folicular. Os eventos que ocorrem durante o ciclo estral são regulados basicamente pela interação dos hormônios GnRH (hormônio liberador das gonadotrofinas), FSH (hormônio folículo estimulante), LH (hormônio Iuteinizante), estradiol e progesterona • 0 GnRH é produzido pelo hipotálamo, órgão localizado na base do cérebro, e regula a liberação das gonadotrofinas FSH e LH. 0 FSH e o LH, produzidos pela glândula pituitária (hipófise anterior), são responsáveis pelo desenvolvimento folicular e ovulação. Os hormônios estradiol e progesterona são produzidos pelas estruturas do ovário (folículo e corpo lúteo, respectivamente) e estão fígados à manifestação do cio e manutenção da gestação. • Os animais quanto ao desenvolvimento do ciclo estral são classificados em: ➛Poliéstricos estacionais → éguas ➛Poliéstricos não estacionais → vacas ➛Monoéstricos → cadelas • FASES DO CICLO: ↳Anestro → Inatividade sexual; ↳Proestro → Alta concentração de estrógeno; ↳Estro → Receptividade sexual; ↳Metaestro → A fêmea não aceita a monta do macho; ↳Diestro → A fêmea não é mais receptiva. • O Proestro e o Estro são também chamadas de fases estrogênicas, proliferativas ou folicular. • As fases de Meta-estro e Diestro são chamadas de fases progesterônicas, secretoras ou luteínica. @biapaiixao ➛ FASE FOLICULAR • O período de desenvolvimento folicular, ou fase folicular, pode ser dividido em proestro e estro. O período de proestro, com duração de dois a três dias, é caracterizado pelo declínio nos níveis de progesterona, pelo desenvolvimento folicular e pelo aumento dos níveis de estradiol no sangue. • No período de estro, a ocorrência de elevados níveis de estradiol, além de induzirem a manifestação do cio, são também responsáveis pela dilatação da cérvice, síntese e secreção do muco vaginal e o transporte dos espermatozoides no trato reprodutivo feminino. • Durante o período de manifestação do cio, a vaca ou novilha fica inquieta, monta e deixa-se montar por outras vacas, reduz o apetite, diminui a produção de leite e apresenta corrimento muco vaginal claro e viscoso. • A vulva e a vagina apresentam-se intumescidas e avermelhadas devido à elevada irrigação sanguínea, no entanto, o melhor sinal de manifestação do cio é quando se deixa montar por outra vaca, touro ou rufião. ➛ FASE LUTEÍNICA • Após o término da manifestação do cio, tem início o período de desenvolvimento do corpo lúteo, ou fase luteínica. A fase luteínica pode ser subdividida em metaestro e diestro. O metaestro, com duração de dois a três dias, tem como característica principal a ovulação que é a liberação do óvulo pelo folículo. • Em bovinos, a ovulação ocorre geralmente de 12 a 16 horas após o término do cio. Após a ruptura do folículo, o óvulo é transportado para o local de fertilização porção média do oviduto, e as células da parede interna do folículo se multiplicam dando origem a uma nova estrutura, denominada corvo lúteo ou corpo amarelo • O corpo lúteo produz progesterona, que é o hormônio responsável pela manutenção da gestação. 0 período em Que o corpo lúteo passa a ser funcional, representado pela síntese e liberação de elevados níveis de progesterona, é denominado de diestro. • Entre as diversas fases do ciclo estral, o diestro é o de maior duração (aproximadamente !5 dias). Se o óvulo for fecundado, o corpo lúteo será mantido e os níveis de progesterona permanecerão elevados durante a gestação. • Caso não ocorra a fecundação, o corpo lúteo regredirá (ao redor de 17 dias após o cio) e os níveis de progesterona no sangue diminuirão, permitindo assim o desenvolvimento de um novo ciclo estral. Um dos mecanismos responsáveis pela destruição ao corpo lúteo (luteólise) é a ação de uma substância produzida pelo útero, denominada prostaglandina F2 (PGF2a). HORMÔNIOS ➛ ESTRÓGENO → O estrogênio ou estrógeno é um hormônio sexual feminino produzido mais intensamente pelos folículos do ovário. Ele começa a ser produzido na adolescência e continua até a menopausa. • O estrogênio é o principal hormônio responsável pelas características sexuais secundárias femininas, tais como o tamanho dos seios e o controle da ovulação. • O estrogênio é produzido pelos ovários e placenta, e em menor quantidade pelas glândulas suprarrenais e testículos. Nas mulheres, a produção do estrogênio é intimamente relacionada com o ciclo menstrual. • A síntese de estrogênio é regulada por outros dois hormônios chamados de gonadotrofinas, o FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante), secretados pela hipófise. • Na fase folicular, início do ciclo menstrual, ocorre liberação de FSH, o que irá promover o amadurecimento dos folículos ovarianos para permitir a ovulação. Com isso, o ovário aumenta @biapaiixao a produção de estrogênio com objetivo de preparar o útero para uma possível gravidez. • Durante a fase ovulatória, o estrogênio estimula a liberação do hormônio LH pela hipófise, responsável por selecionar o óvulo mais maduro durante a ovulação. • As principais funções do estrogênio são: ↳Estimula o crescimento do endométrio do útero preparando-o para a fertilização; ↳Regula a distribuição de gordura no corpo, contribuindo para as formas corporais femininas, como por exemplo da região do quadril; ↳Desenvolvimento mamário; ↳Crescimento de pelos pubianos; ↳Estimula o desenvolvimento dos pequenos e grandes lábios da vulva. ➛ PROGESTERONA → A progesterona é o principal hormônio de uma classe de hormônios chamados progestágenos. Os progestágenos são hormônios sexuais (como estrogênios e androgênios), o que significa que eles afetam o desenvolvimento sexual durante a puberdade e estão envolvidos no processo de reprodução. • As principais funções da progesterona são: ↳Interrompe o acúmulo do endométrio causado pelo estrogênio; ↳Reduz a produção de muco cervical; ↳Inibe a ovulação quando em níveis altos; ↳Prepara o endométrio para a possível implantação de um óvulo fertilizado; ↳Sustenta a gravidez inicial e a mantém de forma contínua; ↳Desenvolve as glândulas mamárias durante a gravidez em preparação para a lactação; ↳Diminui a contração uterina para evitar contrações durante a gravidez; ↳Diminui a atividade no intestino, possivelmente causando constipação; • Antes da ovulação → progesterona mais baixa ↳No início do ciclo menstrual (durante a menstruação), os níveis de progesterona estão baixos e continuam assim durante a fase folicular • Depois da ovulação → progesterona mais alta ↳A progesterona é o hormônio dominante após a ovulação (a fase lútea). A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que é a área do ovário criada pelo folículo rompido que continha o óvulo ovulado. Os níveis de progesterona atingem o pico no meio da fase lútea. Se a concepção não acontecer, o corpo lúteo começa a quebrar 9 a 10 dias após a ovulação, causando a queda dos níveis de progesterona e o início da menstruação. SANGRAMENTOS RELACIONADOS AO CICLO REPRODUTIVO A cadela, a vaca e a mulher apresentam sangramento durante os seus ciclos sexuais. • Na cadela → ocorre a Hemorragia do Proestro e deve-se a passagem de hemácias através da parededos vasos para a luz uterina em função da rápida elevação do Estrogênio. • Na vaca ocorre a Hemorragia do Metaestro por passagem das hemácias devido a súbita diminuição do estrogênio e aumento da Progesterona. • Na mulher, a baixa de progesterona leva a vasoconstrição das arteríolas espirais do endométrio acarretando necrose do tecido. Em seguida a produção de substâncias vasodilatadoras determinam uma hemorragia chamada de menstruação.
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