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PERGUNTA 1 Ao impor àqueles que a praticam um novo modo de pensar a história a partir da própria construção de seu recorte, e um modo bastante específico de trabalhar sobre as fontes e realidades históricas assim observadas – a História Comparada revela-se oportunidade singular para que se repense a própria história em seus desafios e em seus limites. Devemos registrar que, se de um lado a História Comparada constrói-se criativamente na confluência das duas indagações atrás mencionadas (“o que observar” e “como observar”), daí também se desdobra uma terceira questão não menos relevante: a. Devemos tratar objetos novos? b. O que é um objeto? c. Como descrever os fatos da história? d. Como tratar os resultados observados? e. Memorizar é mais importante do que lembrar? 1 pontos PERGUNTA 2 Ao falar dos riscos dos usos de uma História Comparada, José Barros afirma: “estes são alguns dos pequenos riscos e armadilhas que se encontram como que dissimuladamente espalhadas pelos caminhos e trilhas abertos por este fazer histórico, quase que à espera para devorar o historiador incauto que adentra estas mesmas trilhas sem o devido preparo”. Os riscos aos quais ele se refere são: a. A sociologia, a filosofia e a geografia. b. O bom anacronismo, o mal anacronismo e a filosofia da história. c. A historiografia americana, a generalização e a especulação. d. A criatividade, a indução e a especulação. e. O anacronismo, a analogia enganadora, a generalização indevida e a indução mal encaminhada. 1 pontos PERGUNTA 3 No estudo da história, alguns autores buscam grandes exemplos, outros a colaboração para a construção da história pátria. No entanto, a noção de crise pode ser muito importante para se perceber: a. Como as sociedades entram em rápido declínio moral no início do século XX. b. A ausência de tensões no interior dos impérios ibéricos. c. Que em situações diametralmente opostas é impossível se discutir utilizando noções de História Comparada. d. Fissuras e tensões em situações diametralmente opostas com determinações recíprocas entre os movimentos. e. Que as construções relativas às histórias pátrias emanam dos desejos populares manifestados naturalmente pelos diversos povos que formaram o Brasil. 1 pontos PERGUNTA 4 Leia o texto de Maria Ligia Coelho Prado e responda ao que se pede. “Comparar o Brasil com os demais países da América Latina sempre me pareceu um desafio estimulante. Na medida em que a história de cada país latino-americano corre paralelamente às demais, atravessando situações sincrônicas bastante semelhantes – a colonização ibérica, a independência política, a formação dos Estados Nacionais, a preeminência inglesa e depois a norte-americana, para ficar nas temáticas tradicionais – não há, do meu ponto de vista, como escapar às comparações”. Para a autora é correto afirmar que: a. Não se pode estudar as histórias dos países latino-americanos estabelecendo paralelos. b. É essencial continuar a estudar primeiramente a Europa para ter clareza da marginalidade da história latino-americana. c. Em vez de manter os olhos fixos na Europa, é mais eficaz, para o historiador, olhar o Brasil ao lado dos países de colonização espanhola. d. Deve-se perceber a grande confusão que é a história da América Latina de origem espanhola, se for comparada com história do Brasil. e. Não existem relações sincrônicas na formação dessas regiões e, posteriormente, Estados nacionais. 1 pontos PERGUNTA 5 Considerando as perspectivas comparatistas segundo Charles Tilly, a perspectiva universalizadora significa: a. A intensão de encontrar elementos diferenciadores entre os casos examinados. b. A intensão de superar as noções economicistas dos debates historiográficos. c. A recusa da ideia de unicidade de processos históricos. d. A intensão de encontrar os elementos comuns a todos os casos examinados, postulando-se uma unicidade dos processos históricos. e. A recusa do uso de aspectos da história econômica, cultural ou política. 1 pontos PERGUNTA 6 Leia o texto e responda ao que se pede: “a história da historiografia produzida no Brasil vive sob o signo de um paradoxo: a maioria dos estudos tem como fonte e/ou objeto problemas, autores e/ou obras abordadas em uma perspectiva nacional/local, mas ao mesmo tempo essas fontes/objetos, estão, do ponto de vista de sua historicidade, inseridas em ‘redes’ transnacionais e/ou globais” (SANTOS, Pedro Afonso dos; NICODEMO, Thiago Lima; PEREIRA, Mateus Henrique. Historiografias periféricas em perspectiva global ou transnacional. 2017). Na visão dos autores, tal paradoxo coloca a questão da necessidade de: a. Discutir a utopia contemporânea de trabalhar a história como problema. b. Recusar qualquer influência da globalização na vida das pessoas ligadas à ciência. c. Refletir o paradoxo e o problema da inserção de distintas formas de representação do passado. d. Discutir como não é possível abrir mão do estudo da história com os documentos oficiais. e. Ressaltar que o estudo da história não pode ser submetido aos aspectos de ciências auxiliares. 1 pontos PERGUNTA 7 “A história nunca se repete exatamente, e cada acontecimento é, evidentemente, único; mas as forças históricas certamente podem se mover em rotas paralelas num mesmo tempo ou em diferentes temporalidades. A comparação de tais paralelos pode revelar regularidades de valor científico potencial.” Sobre essa formulação, podemos considerar que: a. Foi elaborada quando das discussões sobre o método comparativo por Sidney Mintz que valorizava esse método de trabalho. b. Ela é claramente uma desqualificação desse método de trabalho comparativo. c. Ela é equivocada, uma vez que podemos comparar a repetição de fenômenos históricos e nessa dimensão eles se repetem sim. d. Foi elaborada quando das discussões sobre esse método nos trabalhos de Roberto Da Matta. e. Foi elaborada por Sidney Mintz como tentativa de completa desqualificação do método comparativo por considera-lo anacrônico e teleológico. 1 pontos PERGUNTA 8 Em História Comparada, podemos considerar a necessidade de construção de articulações e isso significa: a. A articulação com outras modalidades históricas tais como História Política, História Econômica, História Cultural, História Demográfica e História Regional. b. A articulação, por desenvolver pluralidades nos discursos, diminui a capacidade crítica da História. c. A articulação com outras modalidades históricas, tais como Filosofia, Sociologia, Arquitetura e Antropologia. d. Ter clareza que, apesar do discurso integrador, as articulações devem servir para reafirmar a supremacia do fazer historiográfico. e. A historiografia não é uma ciência pura. 1 pontos PERGUNTA 9 Considerando as perspectivas comparatistas segundo Charles Tilly, a perspectiva Diferenciadora significa: a. Examinar diversos casos de modo a incluí-los em um sistema geral que os abranja e lhes dê sentido. b. Encontrar os elementos comuns a todos os casos examinados, POSSÍVEL postulando-se uma unicidade dos processos históricos. c. Submeter os diversos casos que estão sendo examinados a um certo conjunto de variáveis – alguns traços ou questionamentos que são escolhidos para efetuar as comparações – de modo a tirar conclusões sobre os diferenciais de cada caso examinado. d. Examinar diversos casos de modo a excluí-los em um sistema geral. e. Não submeter os diversos casos que estão sendo examinados a um certo conjunto de variáveis – pois as experiências particulares não devem ser comparadas. 1 pontos PERGUNTA 10 João Paulo Pimenta, no texto estudado, considera que “De modo mais preciso, tal problema se desdobra em dois: O do conceito de história em sua relação com a modernidade no mundo ibero-americano, entre 1750 e 1850, à luz de uma comparação entre diferentes desenvolvimentos específicos do conceito. O do processo ibero-americano de crise do Antigo Regime e de formação dos Estados nacionais”. Para o autor: a. Não existem limites para a compreensão dos conceitos, pois a reconstrução do passado permitea apreensão de toda sua dimensão social. b. Existem avanços e limites que são trazidos à compreensão, via história de conceitos e história do conceito de história, por uma reflexão ampliada da comparação como método. c. É importante separar os usos políticos dos usos sociais dos conceitos para que o estudo da formação dos Estados nacionais tenha algum sentido. d. Não se deve dar demasiada importância ao conceito de história, uma vez que esse pouco mudou desde seus primeiros usos com os gregos. e. A história dos conceitos é sempre comparativa, não é possível se saber quando se está operando em um modelo interpretativo de outro.
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