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atividades introdução aos estudos historicos

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1. 
Segundo Japiassú e Marcondes (2006, p. 183-184), "memória pode ser entendida como a capacidade de relacionar um evento atual com um evento passado do mesmo tipo, portanto com uma capacidade de evocar o passado através do presente”. Que fator ou fatores relevantes apresentam-se nessa afirmação?
Resposta correta.
D. 
A história e a memória são mediadas por alguns elementos, como o tempo e o contexto.
2. 
A memória, dentro da história, é o ato de lembrar, uma vez que abriga o passado e serve de abrigadouro para o presente. Assinale a alternativa correta quanto ao conceito de memória.
Resposta correta.
C. 
A memória mantém o passado, uma vez que o presentifica e o ressignifica a partir das vivências da atualidade.
3. 
História e memória passaram a se revelar cada vez mais complexas. Lembrar o passado e escrever sobre ele não se apresenta como atividade inocente, como julgávamos até bem pouco tempo atrás. Por que tanto as histórias quanto as memórias são consideradas subjetivas?
Resposta correta.
B. 
Porque as memórias são contadas por indivíduos que são subjetivos. Dessa forma, a história seleciona, analisa e considera todos os elementos que possam interferir no fato histórico.
4. 
O esquecimento é o que marca a vulnerabilidade de nossa condição histórica. Há esquecimento onde houve marca, por isso que esquecimento relaciona com a memória e a fidelidade ao passado, sendo seu polo oposto. O esquecido não é só o inimigo da memória e da história, há uma figura positiva do esquecido, o “esquecido de reserva”, que constitui um recurso irredutível e “reversível” a qualquer balanço de fiabilidade com o passado, por meio da memória ou da história. Qual é a função da história diante do esquecimento?
Resposta correta.
A. 
A memória não é imparcial e até o esquecido deve ser analisado para discutir a sua intencionalidade.
5. 
A memória no contexto da história é voltada à representatividade de fatos passados aos quais são atribuídos significados pela sociedade. Por isso, a memória poderá ser utilizada como possibilidade de pesquisa. Por que a história é a forma científica que assume a memória?
Resposta correta.
E. 
A história faz a seleção, compara, analisa e documenta os fatos, representados em fragmentos de algo que seja considerado como simbólico por indivíduos que são parte de uma determinada sociedade.
1. 
Leia atentamente o trecho a seguir.
"'Fonte histórica', é já um truísmo repetir isto nos dias de hoje, é tudo aquilo que, produzido pelo homem ou trazendo vestígios de sua interferência, pode nos proporcionar um acesso à compreensão do passado humano" (BARROS, 2012, p. 130).
Pensando nessa definição, está correto afirmar que:
Resposta correta.
D. 
são fontes históricas tanto os documentos textuais quanto quaisquer outros que possam fornecer um testemunho.
2. 
Pode-se dizer que, em relação aos antigos manuais positivistas e historicistas, os historiadores, hoje, trabalham com um conceito ampliado de fonte histórica. Antigamente, usavam como fonte histórica somente documentos oficiais e escritos. Na atualidade, qual deverá ser a postura do historiador diante da diversidade de fontes históricas?
Resposta correta.
C. 
O historiador deve considerar a reconstrução de um processo histórico com a compreensão acerca das próprias fontes que utilizará em seu trabalho historiográfico, entendendo o contexto em que estas foram geradas.
3. 
Leia atentamente o trecho a seguir:
“Uma ciência, entretanto, não se define apenas por seu objeto. Seus limites podem ser fixados, também, pela natureza própria de seus métodos” (BLOCH, 2001, p. 68).
Sobre esse contexto, assinale a alternativa correta.
Você acertou!
B. 
As fontes também são construções que expressam as intenções de quem as produz.
4. 
As fontes históricas, como os documentos históricos, são preservadas e guardadas em diferentes suportes, que podem ser arquivos, museus, memoriais ou suportes tecnológicos. Diante disso, como se dá a dissociação entre os documentos digitais, o suporte físico e o seu conteúdo informacional?
Resposta correta.
A. 
É possível o descarte do suporte físico e a manutenção de seu conteúdo em um novo suporte.
5. 
Os documentos estabelecem relações no decorrer do andamento das transações e, de acordo com suas necessidades, cada documento está intimamente relacionado com outros, tanto dentro quanto fora do grupo no qual está preservado, e seu significado depende dessas relações. Pensando nisso, qual deve ser a postura de análise do historiador no contexto de investigação documental?
Resposta correta.
E. 
Um único documento não pode se constituir em testemunho suficiente do curso de fatos e atos passados.
1. 
Leia atentamente a afirmação a seguir e assinale a alternativa correta.
"Toda a tentativa de compreender a realidade (histórica) sem hipóteses subjetivas só conseguiria chegar a um caos de juízos existenciais sobre inúmeros acontecimentos isolados" (WEBER, Max).
Como se forma um fato histórico?
Resposta correta.
B. 
O fato histórico constitui-se de diversos acontecimentos objetivos e subjetivos.
2. 
Por que o fato não é, em História, a base essencial de objetividade?
Resposta correta.
E. 
Porque os fatos históricos são fabricados e não dados. Também,  porque, em História, a objetividade não é a pura submissão aos fatos.
3. 
A contradição mais flagrante da História é, sem dúvidas, o fato do seu objeto ser singular, um acontecimento, uma série de acontecimentos, de personagens que só existem uma vez, enquanto o seu objetivo, como o de todas as ciências, é atingir o universal, o geral, o regular (LE GOF).
O trecho acima se refere a qual característica do fato histórico?
Resposta correta.
C. 
Reconhecimento da singularidade do fato histórico no contexto de seu tempo, de seu espaço e de sua sociedade.
4. 
A sistematização que demonstra a diferença entre o passado e o presente, aquilo que se vive no cotidiano e a História enquanto conhecimento, é produto da pesquisa e, portanto, das escolhas e das seleções. Em contrapartida, os acontecimentos que estão no passado, dispersos nas memórias dos sujeitos, nas fontes e marcas deixadas pelo homem, também precisam ser considerados.
A que se refere a afirmação acima?
Resposta correta.
B. 
Ao ofício do historiador.
5. 
Leia atentamente a afirmação a seguir e assinale a alternativa correta.
A História quer tornar as coisas contemporâneas, mas, ao mesmo tempo, tem que reconstituir a distância e a profundidade da lonjura histórica. Finalmente, essa reflexão procura justificar todas as aporias do ofício de historiador, as que Marc Bloch tinha assinalado na sua apologia da História e do ofício de historiador.
Resposta correta.
B. 
A História quer ser objetiva, mas não pode ser.
1. 
Qual é a contribuição intrínseca na afirmação a seguir?
“Os lugares de memória nascem como meio de lembrar incessantemente a sociedade daquilo que ela tem medo de esquecer − ou daquilo que determinado grupo não quer que se esqueça.”
Resposta correta.
D. 
Os lugares de memória são essenciais para o enquadramento de uma memória oficial e para a construção da identidade de uma nação.
2. 
“Os lugares de memória, enquanto jogo da memória e da História, nas transformações para além da cristalização de um passado, poderão abarcar a preocupação de projetarem, também, o futuro, uma vez que os lugares de memória só vivem da sua aptidão para a metamorfose, no incessante ressaltar de seus significados e no silvado imprevisível de suas ramificações” (NORA, 1993).
Por que os lugares de memória não são lugares estáticos fechados em si, mas lugares em constante transformação?
Resposta correta.
C. 
Os lugares de memória são lugares de transição, predispostos a uma constante transformação por conta do caráter vivo que a memória apresenta.
3. 
Assim como na esfera religiosa, em que santuários e altares representam espaços que asseguram ao indivíduo o contato entre uma realidade terrena (factual) e uma realidade divina (intangível), também os lugares de memória têm essa função. 
Por que os lugares de memória apresentam essa característica?
Você acertou!B. 
Estes tempos diferenciados são o presente (factual), e o passado (que também poderá ser factual quando reconstruído).
4. 
Por que monumentos, arquivos, museus, festas, calendários e aniversários ocupam uma posição epistêmica alinhada ao princípio dos lugares de memória, tanto com relação a sítios materiais como a práticas imateriais?
Resposta correta.
A. 
Todos eles são marcados pela vontade de memória, ou seja, por transformarem em algo fundamental o processo de rememoração.
5. 
São imensas as possibilidades de adjetivação e ramificação da palavra patrimônio; ele pode ser histórico, rural, arqueológico, natural, etnográfico, religioso, cultural, industrial ou imaterial, e esta abrangência marca, também, a sensibilidade e as conquistas dos defensores do patrimônio ao longo do tempo, confirmando-se assim a evolução e a consolidação do conceito de patrimônio, idealizado por quem os construiu.
Por que os lugares de memória alcançam um protagonismo imenso ao serem impulsionados pelo impacto das políticas de conservação e se tornam um recurso na gestão identitária?
Você acertou!
E. 
Há a valorização da importância de saber quem o construiu e com qual intenção, fortalecendo o seu papel na construção de uma identidade nacional.
1. 
Leia atentamente:
“Pensar o cinema a partir da história social não é algo novo. Tradicionalmente, considera-se o cinema um fenômeno complexo em que se entrecruzam fatores de ordem estética, política, econômica ou social" (VALIM, 2012, p. 283).
Que fator ou fatores relevantes apresentam-se nessa afirmação?
Resposta correta.
D. 
A relação entre história e cinema poderá se dar na análise interdisciplinar com outras áreas do conhecimento, evitando afirmações de verdades absolutas.
2. 
O cinema passa a ser considerado fonte histórica no momento em que o historiador busca por outras respostas. Essa renovação das fontes e dos métodos, essa nova forma de se escrever a história se dá em função da ineficácia da forma antiga de se produzir história (MORETTIN, 2008). Também começa-se a perceber o relativismo da verdade absoluta. Nesse sentido, os filmes não representam uma verdade absoluta, mas representam a sociedade e a época em que foram produzidos.
Diante disso, qual deve ser o foco de estudo do historiador para a análise de um filme?
Você acertou!
C. 
O historiador não deve deter-se somente ao enredo do filme, mas também lê-lo nas entrelinhas, em seus aspectos implícitos, na sociedade que o produziu e como ela, de alguma maneira, autorretratou-se.
3. 
​​​​​​​“Existe pouca comunicação entre historiadores do cinema e historiadores que utilizam filmes. Embora muitos historiadores sintam a necessidade de compreensão dos filmes 'nos seus próprios termos', eles relutam em estudar o aparato teórico dos estudos de cinema, que, por ser bastante amplo, constitui um obstáculo entre as duas disciplinas.” (VALIM, 2012, p. 284). Assim, ao se estudar historicamente um filme, deve-se ter uma nova técnica de análise que possibilite ao historiador deter-se em alguns aspectos.
Nesse sentido, quais são os principais aspectos que devem ser considerados?
Resposta correta.
B. 
As circunstâncias de produção, exibição e produção envolvem variadas características que devem ser consideradas na análise de um filme.
4. 
Leia o trecho a seguir.
“Para muitos, a única história que existe é a história vista através das luzes de Hollywood, principalmente. O cinema, muitas vezes, mostra verdades interessantes sobre a condição humana, mas é claro, não substitui a história que é escrita com base em análises e evidências (...). Afinal qual é o limite entre ficção e história? (...) A história pode trabalhar com o cinema e o cinema pode ajudar a história?"(BALDISSERA, 2006, p. 15).
Como se estabelece essa relação entre história e cinema?
Resposta correta.
A. 
A relação é estabelecida pela reflexão sobre alguns aspectos distintos entre cinema e história, os quais devem estar bem explícitos. 
5. 
Segundo Ferro (1992), na análise do cinema e da imagem, o historiador deveria “(...) partir da imagem, das imagens. Não buscar nelas somente ilustração, confirmação ou desmentido do outro saber que é o da tradição escrita. Considerar imagens como tais, com o risco de apelar para outros saberes para melhor compreendê-las. Os historiadores já recolocaram em seu lugar legítimo as fontes de origem popular, primeiro as escritas, depois as não-escritas: o folclore, as artes e as tradições populares. Resta agora estudar o filme, associá-lo com o mundo que o produz” (p. 86).
Nesse contexto, como o historiador poderá associar o filme com o mundo que o produziu?
Resposta correta.
E. 
O historiador deve associar o filme com o contexto que é produzido, ao analisar a utilização das temáticas históricas. 
1. 
Leia o trecho a seguir.
“Aquilo que hoje chamamos de música popular, em seu sentido amplo, e, particularmente, o que chamamos 'canção' é um produto do século XX. Ao menos sua forma 'fonográfica', com seu padrão de 32 compassos, adaptada a um mercado urbano e intimamente ligada à busca de excitação corporal (música para dançar) e emocional (música para chorar, de dor ou alegria...). A música popular urbana reuniu uma série de elementos musicais, poéticos e performáticos da música erudita (o lied, a chançon, árias de ópera, bel canto, corais etc.), da música 'folclórica' danças dramáticas camponesas, narrativas orais, cantos de trabalho, jogos de linguagem e quadrinhas cognitivas e morais e do cancioneiro 'interessado' do século XVIII e XIX (músicas religiosas ou revolucionárias, por exemplo)” (NAPOLITANO, 2005, p. 08).
Considerando o enunciado anterior, identifique uma das principais características da música popular apresentada de forma implícita no trecho.
Resposta correta.
D. 
A gênese da música, no final do século XIX e início do século XX, está intimamente ligada à urbanização e ao surgimento das classes populares e médias urbanas.
2. 
"O que se chama de 'música popular' emergiu do sistema musical ocidental tal como foi consagrado pela burguesia no início do século XIX, e a dicotomia 'popular' e 'erudito' nasceu mais em função das próprias tensões sociais e lutas culturais da sociedade burguesa do que por um desenvolvimento 'natural' do gosto coletivo, em tomo de formas musicais fixas" (NAPOLITANO, 2005, p. 11).
Consoante a esse excerto, qual deve ser a premissa norteadora das pesquisas historiográficas?
Resposta correta.
C. 
Considerar a superação das dicotomias e hierarquias musicais (erudito versus popular) para analisar as próprias dinâmicas, conforme a realidade histórica e social.
3. 
“A música popular permaneceu como uma filha bastarda da grande família musical do Ocidente, e só a partir dos anos 60 passou a ser levada a sério, não apenas como veículo de expressão artística, mas também como objeto de reflexão acadêmica” (NAPOLITANO, 2005, p. 11).
De acordo com esse autor, por que a música popular era vista como uma filha bastarda?​​​​​​​
Resposta correta.
B. 
Porque os campos que lhe emprestaram seus elementos eram formais. Para os adeptos da música erudita e seus críticos especializados, a música popular expressava uma dupla decadência: a do compositor e a do próprio ouvinte.
4. 
Leia atentamente:
“A consolidação do campo musical popular expressou novas sociabilidades oriundas da urbanização e da industrialização, novas composições demográficas e étnicas, novos valores nacionalistas, novas formas de progresso técnico e novos conflitos sociais, daí resultantes. Mais do que um produto alienado e alienante, servido para o deleite fácil das massas musicalmente sem conhecimentos e politicamente perigosas, a história da música popular no século XX revela um rico processo de luta e conflito estético e ideológico” (NAPOLITANO, 2005, p.14).
Sobre esse processo, assinale a alternativa correta:
Resposta correta.
A. 
Vários elementos que formam a música popular são temas de discussões, alvo de políticas culturais, foco de apreciações e diferentes, objeto de formatações tecnológicas e comerciais. 
5. 
O uso de canções para a prática deensino de história permite que se interrogue a música como documento histórico e se compreenda a análise do pensamento do autor, de seu posicionamento político, de sua visão de mundo e de seu desempenho no mercado (David, 2012).
Nesse contexto, qual é a importância da música para o ensino de história?
Resposta correta.
E. 
A música é e sempre será parte constituinte da cultura humana, seja na guerra, nos ritos religiosos, na composição épica, nas festas comemorativas, seja na educação.
1. 
As fontes históricas são representações do mundo elaboradas pelos seus autores dentro de suas condições de produção, do contexto histórico no qual estão inseridos, das suas ideologias e das posições institucionais que assumem. Nesse sentido, como o verbal e o visual podem informar e contribuir para o processo de ensino-aprendizagem em História?
Você acertou!
B. 
O visual informa valores, crenças e ideologias que interferem na forma como os estudantes passam a perceber a si mesmos e representar os indivíduos ou grupos sociais em dada sociedade, inclusive aquela em que estão inseridos.
2. 
Na Idade Média, a iconografia tinha função educativa primordial nas sociedades iletradas. No medievo, as imagens são compreendidas como texto, discurso. Por exemplo, uma cena representando Adão, Eva e a serpente no Paraíso tem relação direta com a cultura religiosa do período, significando a queda do homem, a mundanidade do corpo e do sexo, a inferioridade e demonização da mulher, e a punição divina para a desobediência humana (SILVA, 2009, p. 3). Qual a importância do uso da imagem no contexto citado pela autora?
Resposta correta.
E. 
​​​​​​​A linguagem visual servia para reforçar o ministério da encarnação e os exemplos dos santos, para que os sujeitos pudessem melhor agir e para suscitar sentimentos de devoção, aumentando o número de fiéis da Igreja e as crenças do catolicismo.
3. 
Vivemos em uma sociedade visual com intensas transformações tecnológicas, onde uma avalanche de imagens tem atravessado o espaço social, e o mundo do espetáculo exerce uma influência considerável nas relações sociais. Por todos os lugares em que andamos, encontramos imagens que formam sentidos e criam significados. Tal situação pode interferir na naturalização das imagens por parte de professores e alunos (FEIJÓ, 1997). Como a imagem pode ser utilizada no ensino de História?​​​​​​​
Você acertou!
A. 
O trabalho com imagens em sala de aula poderá constituir uma experiência riquíssima de aprendizado, servindo para o questionamento das verdades imagéticas e, portanto, para a sua desnaturalização.
4. 
Existe uma reflexão pertinente sobre as diversas imagens presentes nos livros didáticos de História e a possibilidade de trabalhá-las de maneira crítica, contribuindo para a construção do conhecimento por parte do aluno e não apenas como forma ilustrativa para deixar o texto e as páginas dos livros mais atraentes (BITTENCOURT, 1997). De que forma podemos organizar uma metodologia de trabalho com o uso de imagens?
Resposta correta.
B. 
Uma metodologia possível e adequada a ser aplicada é a análise das imagens em sala de aula como, por exemplo, a necessidade de se separar a imagem do texto e da legenda no primeiro momento de discussão de um tema para explorar a ilustração e sua intencionalidade.
5. 
A fotografia é uma fonte histórica que demanda por parte do historiador um novo tipo de crítica. O testemunho é válido, não importando se o registro fotográfico foi feito para documentar um fato ou representar um estilo de vida. No entanto, parafraseando Jacques Le Goff, há que se considerar a fotografia simultaneamente como imagem/documento e como imagem/monumento. Qual a principal percepção do historiador sobre a fotografia?
Resposta correta.
A. 
A fotografia não apenas registra práticas humanas, ela mesma é uma prática humana. Ela registra fatos ou sujeitos contextualizados e materializados pela imagem, que se perpetuará ao longo tempo por seu registro, o qual foi realizado com uma intencionalidade.
1. 
A chamada escola dos Annales contribuiu para a disciplina histórica ao promover uma série de questionamentos à forma hegemônica como a história era escrita na França no início do século XX. Sendo assim, assinale a alternativa que tem uma dessas contribuições.
Resposta correta.
E. 
Uma problematização em relação às fontes históricas, rompendo com a ideia de que as fontes históricas eram apenas oficiais e escritas.
2. 
Leia o trecho a seguir.
Um dos nomes mais importantes da escola dos Annales foi o historiador medievalista francês Marc Bloch. Sua proposta epistêmica buscou romper com o paradigma __________ em que a ciência histórica hegemonicamente se assentava desde meados do século XIX, problematizando a própria noção de que a __________ naquele momento definia o ________ como um dado rígido, inalterável.
A alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto é:
Resposta correta.
B. 
positivista – história – passado.
3. 
O movimento dos Annales provocou uma série de modificações na concepção de história e na forma de sua escrita. Sobre os participantes dessa renovação historiográfica, são feitas as seguintes considerações:
I. Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram a revista Annales para propor um espaço de discussão sobre novas abordagens, concepções e metodologias da escrita da história.
II. De acordo com Braudel, existem diferentes temporalidades que atravessam uma mesma sociedade, e a compreensão desses tempos históricos é fundamental para alcançar a almejada totalidade.
III. A interdisciplinaridade não foi uma preocupação para os Annales, que se dedicaram unicamente a pensar a disciplina histórica.
Está(ão) correta(s):
Resposta correta.
C. 
apenas as afirmativas I e II.
4. 
Marc Bloch afirma em Apologia da história que os acontecimentos e os fatos históricos são imutáveis, mas que o conhecimento do passado não, modificando-se a cada conjuntura e de acordo com as perguntas que o historiador elabora em relação ao seu objeto de estudo. Das opções a seguir, qual a que corretamente faz referência ao pensamento do autor?
Resposta correta.
A. 
Não há conhecimento sobre o passado que seja incontestável.
5. 
Em seu livro O Mediterrâneo e o mundo mediterrâneo na época de Filipe II (1949), o historiador Fernand Braudel desenvolveu algumas reflexões sobre as temporalidades da história. Aponte a alternativa que explicita corretamente sua proposição.
Resposta correta.
D. 
Existem três tempos: os de curta, os de média e os de longa duração, sendo possível sua coexistência em uma mesma sociedade.
1. 
Leia as seguintes afirmações e assinale a alternativa correta.
I - A “Nova História” foi um movimento de historiadores que se preocupavam em elaborar uma história factual e narrativa, centrada em eventos vinculados à infraestrutura.
II - De acordo com a Nova História, a História diz respeito, essencialmente, à política, tanto a passada quanto a do presente.
III - A Nova História enfatizou aspectos vinculados aos fenômenos superestruturais, como as mentalidades.
Resposta correta.
C. 
Apenas a afirmativa III está correta.
2. 
A Nova História foi caracterizada por promover uma série de novos temas para a historiografia. Pelo mesmo motivo, foi criticada por alguns historiadores, que viam problemas nessa pluralidade temática. Assinale a alternativa que apresenta um dos argumentos que sustentava essa crítica.
Resposta correta.
A. 
O abandono da preocupação com a totalidade como explicação histórica, passando da 'história do todo' para a 'história do tudo'.
3. 
A Nova História tinha uma predileção por certa duração temporal para melhor apreender suas temáticas de pesquisa. Assinale a alternativa que apresenta a correlação entre temática e temporalidade, exploradas por esse movimento.
Você acertou!
C. 
Mentalidades – longa duração.
4. 
Leia o trecho a seguir:
Enquanto o historiador francês François Dosse afirma que há uma _________ entre os Annales e a Nova História, principalmente pelo _________ da ideia de ___________, Peter Burke acredita que haja uma __________ entre ambas ascorrentes historiográficas.
Qual alternativa preenche corretamente as lacunas?
Resposta correta.
E. 
ruptura – abandono – totalidade – continuidade
5. 
Leia o trecho a seguir da obra de Lucien Febvre, Combates pela história:
“Indubitavelmente, a História se faz com documentos escritos. Porém também pode fazer-se, deve-se fazer, sem documentos escritos se estes não existem. [...] Em uma palavra: com tudo o que sendo do homem, depende do homem, serve ao homem, expressa o homem, significa a presença, a atividade, os gostos e as formas de ser do homem”.
Em relação à concepção de Febvre sobre as fontes históricas, a postura dos historiadores vinculados à Nova História é de:
Resposta correta.
B. 
concordância.
1. 
O surgimento da corrente historiográfica da História Cultural ocorre em um determinado contexto político-social e intelectual. Assinale a alternativa que expressa corretamente essas duas conjunturas.
Resposta correta.
D. 
Conjuntura de 1968 – Crítica ao marxismo e à História Social.
2. 
Leia o trecho a seguir, escrito pela historiadora Sandra Pesavento:
“Mas no campo da História Cultural, o historiador sabe que a sua narrativa pode relatar o que ocorreu um dia, mas que esse mesmo fato pode ser objeto de múltiplas versões. A rigor, ele deve ter em mente que a verdade deve comparecer no seu trabalho de escrita da História como um horizonte a alcançar, mesmo sabendo que ele não será jamais constituído por uma verdade única ou absoluta. O mais certo seria afirmar que a História estabelece regimes de verdade, e não certezas absolutas”.
A partir desse trecho, assinale a alternativa que apresenta uma das preocupações da História Cultural.
Resposta correta.
A. 
A preocupação com a imaginação e com a ficção na escrita da História.
3. 
Sobre a cultura enquanto objeto da História Cultural são feitas as seguintes afirmações:
I - Os historiadores que abordaram o âmbito cultural dedicaram-se somente aos estudos das produções artísticas e literárias das sociedades analisadas.
II - Os investigadores mantiveram uma distinção entre a cultura erudita e a cultura popular, a fim de perceber as diferenças existentes entre as classes sociais.
III - A cultura passou a ser compreendida a partir das apropriações, das práticas e das representações elaboradas socialmente sobre a realidade.
Quais dessas afirmativas estão corretas?
Resposta correta.
C. 
Apenas a afirmativa III está correta.
4. 
Roger Chartier contribuiu significativamente para a disciplina histórica com suas leituras sobre a cultura. Assinale a alternativa que apresenta os conceitos empregados pelo autor para a análise de seus objetos de estudo.
Resposta correta.
E. 
Apropriações, práticas e representações.
5. 
Em relação à prática da interdisciplinaridade na História Cultural, são feitas as seguintes afirmações:
I - Os historiadores vinculados à corrente da História Cultural não praticavam a interdisciplinaridade, por causa das múltiplas definições existentes sobre 'cultura em outros campos do saber.
II - A busca da historicidade de determinados objetos a partir do enfoque da História Cultural levou os historiadores a buscarem referenciais na Antropologia, na Linguística e na Ciência Política.
III - As problematizações realizadas pelos historiadores extrapolaram os enfoques e as temáticas, questionando, do ponto de vista epistemológico, alguns preceitos da História enquanto disciplina.
Quais dessas afirmativas estão corretas?
Resposta correta.
D. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
1. 
Leia o trecho a seguir:
"Contudo, no interior e por baixo desse arco, há um sem número de  contextos e situações em que homens e mulheres, ao se confrontar com as necessidades de sua existência, formulam seus próprios valores e criam sua cultura própria, intrínsecos ao seu modo de vida. Nesses contextos, não se pode conceber o ser social à parte da consciência social e das normas. Não há sentido algum em atribuir o prevalecimento
de um sobre o outro". 
O trecho, escrito por um historiador vinculado à Nova Esquerda Inglesa,  evidencia uma das características da corrente historiográfica. Assinale a alterativa que explicita corretamente qual característica é essa.
Resposta correta.
C. 
A agência e a experiência dos sujeitos históricos.
2. 
Assinale I ou II nas sentenças a seguir, conforme a legenda.
I - Marxismo ortodoxo.
II - Nova Esquerda Inglesa ou História Social Inglesa.
(  ) Essa linha teórica caracteriza-se por um determinismo econômico e por um ortodoxismo em relação à teoria.
(  ) Essa corrente historiográfica manteve-se fiel a uma leitura da sociedade, organizada entre uma infraestrutura e uma superestrutura.
(  ) Os historiadores filiados a essa perspectiva preocupavam-se mais com os sujeitos do que com as estruturas que os conformavam.
(  ) Para os historiadores vinculados a essa corrente, era fundamental atentar-se para uma articulação entre a teoria e os achados empíricos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Resposta correta.
A. 
I - I - II - II.
3. 
Em diversas ocasiões, Thompson afirmou que suas experiências pessoais foram fundamentais para refletir sobre suas práticas enquanto historiador. Nesse contexto, assinale a alternativa que sintetiza corretamente a trajetória do autor.
Resposta correta.
D. 
Thompson envolveu-se em uma intensa militância política e social, mas rompeu com os dogmatismos do Partido Comunista, ao qual era filiado.
4. 
Sobre a influência de Thompson na historiografia brasileira, são feitas as seguintes afirmações:
I - As influências do historiador inglês dizem respeito somente aos temas de pesquisa, circunscritos à história do trabalho.
II - Os trabalhos de Thompson foram decisivos para que uma geração de historiadores se dedicasse a estudar a agência dos sujeitos.
III - Houve uma significativa renovação historiográfica na história da escravidão após a incorporação de algumas abordagens thompsonianas.
Quais estão corretas?
Resposta correta.
E. 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
5. 
Em 1966, Thompson publicou o ensaio intitulado A História vista de baixo (2001). O título apontava para uma nova forma de compreender a História, considerando que, até então, ela só teria sido vista de cima, pelos olhos dos poderosos. Nessa perspectiva, assinale a alternativa que apresenta a inovação de enfoque do historiador britânico.
Resposta correta.
A. 
A experiência dos operários, dos camponeses e das pessoas comuns.
1. 
O ensino de História no Brasil tem uma história, adquiriu diferentes contornos disciplinares e atendeu a distintos interesses políticos e ideológicos ao longo do tempo. Leia o trecho a seguir, que é uma análise do ensino de história em um desses períodos:
“A História pátria surgia como seu apêndice, sem um corpo autônomo e ocupando papel extremamente secundário. Relegada aos anos finais dos ginásios, com número ínfimo de aulas, sem uma estrutura própria, consistia em um repositório de biografias de homens ilustres, de datas e de batalhas" (NADAI, 1993, p. 146).
De acordo com a descrição, é possível afirmar que as influências para essa narrativa histórica e esse ensino provinham:
Resposta correta.
B. 
do positivismo.
2. 
Alguns autores têm proposto periodizações para a história do ensino de História no Brasil. A seguir, é apresentada uma dessas propostas. Faça a correspondência entre cada um dos períodos com sua característica.
I. Construção do Código Disciplinar da História do Brasil (1838-1930).
II. Consolidação do Código Disciplinar da História no Brasil (1931-1971).
III. Crise do Código Disciplinar da História no Brasil (1971-1984).
IV. Reconstrução do Código Disciplinar da História no Brasil (1984-...).
(  ) Diminuição da carga horária da disciplina de História e substituição de parte de suas atribuições pela disciplina de Estudos Sociais.
(  ) Elaboração das primeiras reformas educacionais de caráter federal.
(  ) Aprimoramento da legislação e dos parâmetros curriculares, com foco nas relações de ensino e aprendizagem e no aluno.
(  ) Instituição da História como disciplinaobrigatória no currículo, e um ensino de História voltado para a conformação de uma identidade nacional.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Você acertou!
E. 
III - II - IV - I.
3. 
Para o estudo das influências das "escolas" historiográficas no ensino de História, pode-se usar diferentes materiais que fazem parte do cotidiano escolar dos professores. Nesse contexto, leia as afirmativas a seguir.
I. O currículo escolar é um espaço privilegiado para aferir as influências das "escolas" historiográficas porque encontra-se ali a estruturação dos conteúdos históricos a partir de determinada abordagem e temporalidade.
II. Os livros didáticos evidenciam em suas narrativas as vinculações historiográficas de seus autores, pois a seleção de temas, as abordagens realizadas e as atividades propostas são indícios de certas filiações a determinadas escolas históricas. 
III. As práticas dos professores em sala de aula não são um parâmetro para análise das influências historiográficas porque as propostas de atividades, como o trabalho com fontes primárias, não evidenciam práticas epistemológicas da história.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Resposta correta.
C. 
Apenas as afirmativas I e II.
4. 
O ensino de História é influenciado diretamente pelas "escolas" historiográficas na medida em que elas aportam uma concepção de história, uma noção de temporalidade e uma forma de abordar o passado. Pensando nisso, leia as afirmativas a seguir.
I. Sob a égide do positivismo, o ensino de História apresentava o conhecimento do passado como um dado, uma "verdade acabada", que deveria ser apenas transmitido pelo professor.
II. O marxismo permitiu uma renovação no ensino de História, ao reforçar a postura de neutralidade e objetividade do professor, e um ensino destinado a reproduzir um passado acabado.
III. Os Annales e a nova história permitiram que novas abordagens temáticas, que antes não apareciam nos currículos escolares e nos livros didáticos, fossem incorporadas ao cotidiano escolar.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
Você acertou!
D. 
Apenas as afirmativas I e III.
5. 
A escrita da história do que é chamado de "Brasil" começou a ser feita ainda no período da América portuguesa. A partir da independência da colônia e da configuração do Brasil como um Estado-nação, tem-se um incremento nessa narrativa, a fim de forjar uma história e uma memória. A historiografia brasileira, ramo que se dedica ao estudo da escrita da história no Brasil, tem algumas características e especificidades. Em relação a essa temática, assinale a alternativa correta.
Resposta correta.
A. 
A historiografia brasileira sofreu fortes influências dos debates historiográficos realizados na Europa e nos Estados Unidos, e isso se refletiu nos estudos sobre a história do Brasil, bem como nas definições sobre a identidade brasileira.
1. 
Karl Marx, sozinho ou em parceria com Engels, formularam alguns conceitos e teorias muito importantes que seguem sendo utilizadas nas ciências humanas e sociais. Assinale a alternativa correta com relação às ideias e interpretações desse autor:
Resposta correta.
C. 
Karl Marx desenvolveu os conceitos de “relações de produção” e “alienação”.
2. 
Leia o trecho abaixo:
"Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de ofício e companheiro, em resumo, opressores e oprimidos se encontraram sempre em constante oposição, travaram uma luta sem trégua, ora disfarçada, ora aberta, que terminou sempre por uma transformação revolucionária de toda a sociedade, ou então pela ruína das diversas classes em luta."
O trecho escrito por Karl Marx evidencia um dos conceitos fundamentais para se compreender a concepção de história para o marxismo. Assinale a alternativa que indica o conceito correto:
Você acertou!
B. 
Luta de classes.
3. 
O marxismo, além de propor uma interpretação para a história, também reflete sobre as funções sociais do historiador. Leia as alternativas abaixo:
I) A ideia de "luta de classes" como "motor da história" foi uma interpretação errônea do marxismo, porque Marx defendia que as transformações históricas decorriam dos indivíduos.
II) Os marxistas defendem uma postura neutra do historiador diante dos debates sociais e do conhecimento histórico.
III) As sociedades, para Marx, não podem ser compreendidas sem um estudo pormenorizado de sua base econômica, e esse entendimento significa a análise da sua organização material para a produção da sobrevivência humana.
Quais estão corretas?
Resposta correta.
C. 
Apenas III.
4. 
A historiografia brasileira sofreu uma grande influência do pensamento marxista, que foi fundamental para o rompimento com certos modos de escrever história característicos do século XIX. Leia o trecho abaixo, escrito pelo historiador João Fragoso, que estuda a economia e a escravidão no período colonial:
“... é indiscutível que a história colonial se insere no quadro mais amplo das transformações por que passava o Velho Mundo durante a Época Moderna. Noções como transição do feudalismo ao capitalismo, acumulação primitiva de capital, mercantilismo, etc. são, portanto, indispensáveis ao entendimento do mundo colonial e, mais do que isso, à apreensão de suas relações com a metrópole."
De acordo com a teoria marxista e o trecho citado acima, um dos elementos fundamentais para a compreensão das dinâmicas de uma socidade é:
Resposta correta.
A. 
o trabalho e as relações de produção.
5. 
O pensamento de Marx estava presente em publicações na imprensa e em pequenos artigos escritos no Brasil desde o final do século XIX. Sobre a influência do marxismo no Brasil, são feitas as seguintes afirmativas:
I) O marxismo influenciou apenas a historiografia da América Colonial e da Independência brasileira.
II) O marxismo representou não somente uma influência intelectual, mas também orientou a ação política de diferentes partidos políticos socialistas e comunistas.
III) O marxismo foi abandonado como corrente historiográfica devido às incongruências de sua teoria e a impossibilidade de sua aplicação para a realidade brasileira.
Quais estão corretas?
Resposta correta.
B. 
Apenas II.
1. 
A micro-história porporcionou ao campo historiográfico uma série de questionamentos de ordem conceitual, epistemológico, metodológico e teórico. Sobre essa corrente historiográfica, são feitas as seguintes afirmativas:
I. A micro-história se caracteriza pela rejeição à narrativa, valorizando as grandes estruturas sociais e as fontes orais.
II. A micro-história chamou a atenção dos historiadores para os diferentes resultados historiográficos possíveis empregando-se diversas escalas de observação.
III. A micro-história foi uma corrente historiográfica que se desenvolveu somente com historiadores italianos.
Quais delas estão corretas?
Resposta correta.
B. 
Apenas a afirmativa II está correta.
2. 
Não existe um texto historiográfico que seja considerado o manifesto da micro-história, sintetizando seus procedimentos metodológicos e as teorias empregadas nas análises. Para os historiadores dessa corrente, o arcabouço teórico-metodológico de um trabalho era construído a partir da interação direta com as fontes pesquisadas.
Assinale a alternativa correta em relação à utilização dessas fontes.
Resposta correta.
E. 
Os historiadores da micro-história utilizavam todas as fontes documentais necessárias e disponíveis para responder sua problemática de pesquisa, buscando, nesses documentos, o detalhe, a minúcia.
3. 
Leia o trecho a seguir, retirado de uma entrevista com o historiador Carlo Ginzburg:
"Insisto que o termo 'micro' não tem a ver com pequenez, com aquilo que esteja à margem dos objetos. Diz respeito a um olhar analítico, microscópico. É possível ver a perna de uma mosca no microscópio ou a textura da pele de um elefante. Esse elemento me é caro. Busco o excepcional, aquilo que nos dá um quadro da anormalidade. A anomalia, por definição, contém a norma, é mais rica do que a norma do ponto de vista cognitivo. Mas eu não busco exaltar a anomalia".
A partir desse trecho, tem-se acesso a algumascaracterísticas da micro-história. Assinale a alternativa que apresenta as características corretas.
Resposta correta.
A. 
Escala de análise reduzida, descontinuidade e diferença.
4. 
Giovanni Levi, em uma palestra, assim se referiu ao seu amigo Carlo Ginzburg:
"Uma das causas do êxito de Carlo Ginzburg é sua capacidade literária, sua capacidade de convencer, porque o leitor já está hipnotizado quando chega à página 200, num labirinto e ansioso para saber o que vai acontecer no final. É como uma novela policial. Não é coincidência que, frequentemente, Ginzburg faça relações entre História e novela policial, porque nossa investigação, muitas vezes, é semelhante à investigação policial, procuramos coisas sem saber quem é o assassino".
Ginzburg procurou demonstrar, em suas obras, que o historiador que está atento ao detalhe – uma preocupação daqueles que praticam a micro-história. Sobre isso, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
Resposta correta.
B. 
Para Ginzburg, estar atento aos detalhes, aos indícios, aos sinais, aos vestígios, fazia parte de um paradigma, chamado paradigma indiciário.
5. 
O surgimento do campo da micro-história insere-se em uma conjuntura de debates sobre as possibilidades de compreensão e de explicação na História sobre a narrativa e as ênfases nas estruturas ou nos sujeitos na na escrita da História. Sobre a micro-história, são feitas as seguintes afirmações:
I) A micro-história teve uma influência significativa na historiografia brasileira, contribuindo para que os historiadores descobrissem temas de análise e repensassem seus recortes de pesquisa.
II) A micro-história abdicou a interdisciplinaridade, pois acreditava que a disciplina histórica tinha arcabouços conceituais e teóricos suficientes para a compreensão da realidade.
III) A micro-história nega qualquer teoria da História, dando ênfase apenas à empiria e ao material existente nas fontes.
Quais delas estão corretas?
Resposta correta.
A. 
Apenas a afirmativa I está correta.
1. 
A expressão 'história do tempo presente' passou a ser disseminada no campo historiográfico a partir da Segunda Guerra Mundial, procurando conferir inteligibilidade aos eventos ocorridos no século XX, que exigiam mudanças na forma de escrever a História. Assinale a alternativa que apresenta duas das principais características da história do tempo presente:
Resposta correta.
B. 
Testemunhos vivos como fontes e balizas cronológicas móveis.
2. 
O estudo do tempo presente foi visto com desconfiança por diversos historiadores por motivos de ordem epistemológica e em relação às práticas públicas profissionais. Sobre essas desconfianças, são feitas as seguintes afirmativas:
I) A escrita da história do tempo presente e a valoração positiva da presença de testemunhas oculares nem sempre foi vista com desconfiança por parte dos historiadores, sendo algo praticado na Antiguidade Clássica, por exemplo.
II) A institucionalização da história como ciência e certas práticas que se tornaram hegemônicas, assim como os ideais de objetividade e cientificidade, sustentaram a necessidade de um distanciamento do historiador em relação ao seu objeto de pesquisa.
III) No século XX, a principal desconfiança em relação à história do tempo presente se deveu à utilização da Segunda Guerra Mundial como marco universal para o início dessa nova cronologia, submetendo as historiografias americana e africana a esses marcos.
Assinale a alternativa correta quanto à veracidade dessas afirmações.
Resposta correta.
C. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
3. 
Leia a frase a afirmação a seguir, do historiador francês Philippe Joutard.
“É necessário promover um autêntico dever de História, que parte da memória, dela se nutre, mas sabe tomar a distância necessária em relação a ela”.
A observação de Joutard faz referência a um possível problema na realização da escrita da história do tempo presente, pela existência de testemunhos vivos. Assinale a alternativa que explicita esse problema.
Resposta correta.
C. 
O confronto entre as narrativas elaboradas pelos historiadores e as memórias daqueles que participaram dos eventos.
4. 
Leia o trecho a seguir.
"A definição de história do tempo presente é a de ser a história de um passado que não está morto, de um passado que ainda está vivo na palavra e na experiência dos indivíduos, porém ligado a uma memória ativa e singularmente atuante [...]. Esta história é um diálogo entre vivos e mortos, como toda narrativa histórica, mas ela repousa igualmente em um diálogo entre vivos, entre contemporâneos, sobre um passado que ainda não passou inteiramente [...]".
Esse trecho da definição de Henry Rousso sobre o tempo presente explicita uma das principais características desse campo. Assinale a alternativa que apresenta essa característica.
Resposta correta.
A. 
Atualidade.
5. 
Se os desafios e as dificuldades encontradas no campo historiográfico pela história do tempo presente para se legitimar já foram superados, ainda são encontrados muitos desafios em relação ao trabalho do tema nas salas de aula da Educação Básica. Sendo assim, assinale a alternativa que contempla os fatores de dificuldade no trabalho do tempo presente em sala de aula.
I) Concepção linear e cronológica do tempo nas aulas e no material de ensino.
II) Currículo escolar que apresenta o conhecimento histórico como acabado.
III) Inexistência de materiais diversificados para confrontar os relatos oficiais sobre o passado.
Resposta correta.
D. 
Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

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