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História da Fisioterapia

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História e Fundamentos da Fisioterapia 1ª Etapa 
Introdução à História da Fisioterapia
O QUE É A FISIOTERAPIA? 
 É uma ciência da saúde que estuda, 
previne e trata os distúrbios cinéticos 
funcionais intercorrentes em órgãos e 
sistemas do corpo humano, gerados por 
alterações genéticas, por traumas e por 
doenças adquiridas, na atenção básica, 
média complexidade e alta complexidade. 
 
O QUE É UM FISIOTERAPEUTA? 
 Profissional de saúde, com formação 
acadêmica Superior, habilitado à 
construção do diagnóstico dos distúrbios 
cinéticos funcionais (Diagnóstico 
Fisioterapêutico), a prescrição das condutas 
fisioterapêuticas, a sua ordenação e 
indução no paciente bem como, o 
acompanhamento da evolução do quadro 
clínico funcional e as condições para alta do 
serviço. 
 
COMO SURGIU A FISIOTERAPIA 
 A fisioterapia é uma arte milenar, 
profissão que já vem sendo praticada desde 
os nossos antepassados, desde a idade da 
pedra, época em que o homem pré-
histórico buscava o sol e a água fria para 
amenizar o seu sofrimento e amenizar sua 
dor. 
 Período da Antiguidade – 4000 a.C. e 
395 d.C.; 
 Inicia-se a fase empírica; 
 Preocupação com as pessoas que 
apresentavam “diferenças incômodas” – 
designadas doenças; 
 Havia em decorrência, uma 
preocupação em eliminar essas doenças 
por meios de recursos, técnicas, 
instrumentos, procedimentos, etc. 
 
ANTIGUIDADE – 4000 a.C e 395 d.C. 
Os agentes físicos como por exemplo 
a eletricidade dos peixes elétricos ou os 
movimentos do corpo humano, eram um 
dos tipos de instrumentos utilizados para 
eliminar ou reduzir essa “diferenças 
incômodas”. 
Segundo Shestack (1979): “Os 
médicos da antiguidade conheciam os 
agentes físicos e os empregavam em 
terapia. Já utilizavam a eletroterapia sob a 
forma de choques com um peixe elétrico, 
no tratamento de certas doenças”. 
Ginástica Curativa: 
- 2698 a.C. imperador chinês Hoong-Ti 
criou exercícios respiratórios para evitar 
obstrução de órgãos; 
- 130 a 199 d.C. Cláudio Galeno criou 
ginástica planificada para tronco e pulmões 
para corrigir tórax deformado; 
 
IDADE MÉDIA – séculos IV e XV 
 Foi um período onde ocorreu uma 
interrupção no avanço dos estudos e da 
atuação na área da Saúde. 
 O corpo humano passou, nesta 
época, em decorrência de influência 
religiosa, a ser considerado algo inferior. 
 O exercício estava inibido em sua 
forma anterior de aplicação, a curativa, 
passou-se a usá-lo para outros fins: a 
nobreza e o clero tinham objetivo de 
aumentar a potência física, enquanto, para 
burgueses e lavradores os exercícios 
serviam cada vez mais, unicamente como 
diversão. 
 Doentes eram tratados em “sala dos 
enfermos”; não possuíam espaços para 
exercícios físicos. 
 Uso da atividade física como 
“curativa” foi interrompida. 
 Piora das condições de saúde. 
 
RENASCIMENTO – séculos XV e XVI 
 A beleza física do homem e da 
mulher começa a ser valorizada, ao mesmo 
tempo em que os rígidos valores morais da 
idade média sofrem uma decadência. 
 As universidades surgem e era nelas 
que as pessoas iam buscar compreensão do 
mundo e de conhecimentos. 
 Preocupação com o bem estar físico 
do homem. 
 Atividade física dirigida para ao 
tratamento e aos cuidados com o 
“organismo lesado” e para os organismos 
considerados sãos (manutenção das 
condições normais). 
 Surge um olhar para a “promoção de 
saúde”. 
 
INDUSTRIALIZAÇÃO – séculos XVIII e XIX 
 Iniciou-se na Inglaterra. 
 Ressurgiu o interesse pelas 
“diferenças incômodas”, com atividades 
“especializadas” para seu tratamento. 
 Transformação social com produção 
em grande escala mediante utilização de 
máquinas. 
 Proliferação de doenças devido a 
jornada de trabalho estafante, condições 
sanitárias precárias e alimentares 
insatisfatórias. 
 Epidemias de cólera, tuberculose 
pulmonar, alcoolismo, acidentes de 
trabalho, trabalho infantil, etc. 
 Utilização da metodologia científica 
em escolas de medicina para estudo das 
novas patologias. 
 Busca das “causas” nos próprio 
indivíduos (não observação dos aspectos 
sociais, higiene ou ambiente de trabalho). 
 Para a classe dominante o 
interessante era tratar a doença para não 
perder a sua mão de obra. 
 As atividades profissionais ou de 
áreas de estudo, parecem ter concentrado 
seus esforços na descoberta de novos 
métodos de tratamento das doenças e suas 
sequelas dirigida para o atendimento do 
indivíduo doente. Surgirá a ideia do 
atendimento hospitalar. 
 Com ênfase no tratamento, a 
manutenção de uma condição satisfatória 
de saúde e a prevenção de doenças 
preconizadas no renascimento foram 
inibidos pela industrialização. 
 
TERMINA A FASE EMPÍRICA 
Atenção ao indivíduo doente: surge o 
atendimento hospitalar e as suas 
especialidades médicas. 
 Preocupação com a cura, 
recuperação e reabilitação. 
 
COMO SURGIU A FISIOTERAPIA 
 A fisioterapia nasce como profissão 
em meados do século XX. 
 1ª e 2ª Guerras Mundiais causaram 
um grande número de lesões e ferimentos 
graves que necessitavam de uma 
abordagem de reabilitação para reinserir as 
pessoas afetadas novamente em uma vida 
ativa. 
 
COMO SURGIU A FISIOTERAPIA NO BRASIL 
 No Brasil a Fisioterapia se implantou 
como “solução” para reabilitar as vítimas 
das guerras, de acidentes de trabalho e 
outras doenças (como a poliomielite). 
 Objetivo: assistência curativa e 
reabilitadora. 
 Década de 30 (ano 1929). 
 Rio de Janeiro e São Paulo – serviços 
de fisioterapia idealizados por médicos que 
tomavam para si a terapêutica de forma 
integral. 
 Aplicavam recursos físicos para 
minimizar as sequelas de seus pacientes. 
 Esses médicos eram distintos dos 
outros por estarem preocupados não 
apenas com a estabilidade clínica de seu 
paciente, mas com sua recuperação física 
para que pudessem voltar a viver em 
sociedade. 
 Essa visão de reabilitação desses 
médicos, levou-os a serem denominados 
médicos de reabilitação. 
 1929, o médico Dr. Waldo Rolim de 
Moraes instalou o serviço de Fisioterapia do 
Instituto do Radium Arnaldo Vieira de 
Carvalho no local do Hospital Central da 
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e, 
posteriormente o HCFMUSP. 
 Os sequelados da2ª guerra mundial + 
altos índices de poliomielite + acidentes de 
trabalho = chama atenção dos médicos de 
reabilitação a se preocuparem com a 
resolutividade dos tratamentos. 
 O aumento da oferta e da procura, 
vai levar os chamados médicos de 
reabilitação a se preocuparem com a 
resolutividade dos tratamentos. Com este 
objetivo, empenharam-se para que o ensino 
da Fisioterapia como recurso terapêutico, 
então restrito aos bancos escolares das 
faculdades médicas nos campos teóricos e 
prático, deveria ser difundido entre os 
paramédicos, que eram os praticantes da 
arte indicada pelos doutores de então. 
 Década de 1950 – surto de 
poliomielite (sequelas motoras). 
 Ocorrência de acidentes de trabalhos 
– maior índice da América Sul. 
 1951 – 1º Curso de formação de 
técnicos em Fisioterapia (USP) – Novos 
profissionais que surgem como “auxiliares 
médicos”. Até 1956. Duração de 1 à 2 anos. 
 1958-1967 – Instituto de Reabilitação 
(IR) vinculado à Cadeira de Ortopedia e 
Traumatologia da Faculdade de Medicina 
da Universidade de São Paulo (FMUSP). 
 1º Curso de Fisioterapia com padrão 
internacional mínimo, com duração de 2 
anos. 
 Em 1969 o presidente Costa e Silva 
sofre um AVC (hemiplegia com afasia). 
Sensibilizados com o bom tratamento dado 
ao presidente pelos fisioterapeutas, a Junta 
Militar resolve decretar a criação da 
profissão. 
 Os Ministros da Marinha, do Exército 
e da Aeronáutica, decretam a criação das 
profissões de Fisioterapeuta, Terapia 
Ocupacional e seus auxiliares em 13 de 
outubro de 1969. 
 Decreto – Lei 938 de 1969: Somente 
no dia 13 de outubro de 1969, a profissão 
adquiriu seus direitos, por meio do Decreto-
lei nº 938/69, no qual a Fisioterapia foi 
reconhecida como um curso de nível 
superior e definitivamenteregulamentada.

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