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FAMINAS BH FACULDADE DE MINAS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM BRUNA ALVES NUNES CÁTILA RODRIGUES DOS SANTOS GABRIELA SIQUEIRA GABRIELLA FERREIRA JACINTO GISELLE CRISTINA OLIVEIRA EDWIGES INGRID SOARES PEREIRA ISADORA CRISTINA FERNANDES DE CASTRO LUIZA SANTIAGO DE OLIVEIRA JARDIM MIRIAM SABORIDO DA SILVA ATIVIDADE AVALIATIVA INTEGRADA BELO HORIZONTE-MG 2022 BRUNA ALVES NUNES CÁTILA RODRIGUES DOS SANTOS GABRIELA SIQUEIRA GABRIELLA FERREIRA JACINTO GISELLE CRISTINA OLIVEIRA EDWIGES INGRID SOARES PEREIRA ISADORA CRISTINA FERNANDES DE CASTRO LUIZA SANTIAGO DE OLIVEIRA JARDIM MIRIAM SABORIDO DA SILVA ATIVIDADE AVALIATIVA INTEGRADA Atividade avaliativa Integrada das disciplinas no curso de Biologia Geral, Anatomia, Fundamentos de Enfermagem, Fisiologia da graduação de enfermagem na faculdade Faminas-BH. Orientadores: Edina da Conceição Rodrigues, Renata Santos, Andreza Aguiar, Nayara Medeiros. 1.0 BIOLOGIA GERAL Objetivo Avaliar o tecido desvitalizado do paciente do caso clinico. Pergunta Norteadora Quais os aspectos histológicos do tecido necrosado? Como se comporta o que tecido necrosado? Resposta Comentada A necrose é um tipo de morte celular no organismo vivo, onde as células sofrem um insulto que resulta no aumento do volume celular, agregação da cromatina, desorganização do citoplasma e consequentemente ruptura celular. Durante esse processo, o conteúdo que é liberado do seu interior para o exterior, causa danos às células próximas e acontece uma reação inflamatória local, ocorrendo uma lesão celular irreversível (GRIVIACH et al.,2007). O tecido necrótico comporta-se como um corpo estranho (devido à liberação de Antígenos escondidos), suscitando uma reação inflamatória na tentativa de eliminar a área necrosada • Absorção: Se a área afetada for mínima. Fagocitose por Macrófagos. • Drenagem: Se área for próxima à vias excretoras ou se ocorrer fistulação (Ruptura e drenagem de abscessos/necrose coliquativa). •Cicatrização: Proliferação fibroblástica e substituição do parênquima necrótico por tecido conjuntivo fibroso. •Calcificação: Comum na necrose caseosa. •Encistamento ou Seqüestro: Formação de pseudo-cistos, quando a área de necrose é ampla limitando a absorção. Comum nas malacias do SNC (onde as células responsáveis pela cicatrização - os astrócitos - ao contrário dos fibroblastos não são capazes de preencher extensas áreas perdidas. Nesse caso os astrócitos circunscrevem a área necrosada formando uma cápsula e ocorre então a formação de um cisto (CÉSAR et al.,2000). 2.0 ANATOMIA Objetivo Entender e dar conhecimento concreto sobre a arquitetura do corpo humano e como se relaciona as funções desempenhadas por cada tecido, órgão, região, e mostrar oque ocorrem quando determinada região é afetada, como por exemplo, no nosso caso clinico o paciente apresenta uma amputação transtibial. Pergunta Norteadora Explique como deve ser feito a secção dos ossos na amputação transtibial. Qual a principal deformidade apresentada por um paciente com amputação transtibial? Quais as principais complicações? Resposta Comentada Classicamente, os ossos são secionados no nível de eleição, de maneira que a tíbia tenha sua extremidade ânterodistal esculpida em bisel, para evitar concentração excessiva de pressão nessa área durante a marcha com prótese. A fíbula deve ser secionada cerca de um cm mais curta do que a tíbia (SANTOS et al.,2014). Amputação está relacionada com derrota e mutilação, trazendo de forma implícita, uma analogia com a incapacidade, dependência e a impossibilidade de trabalhar. Diversas complicações podem surgir em decorrência do processo cirúrgico, dentre elas as deformidades decorrentes de encurtamentos musculares e contraturas articulares proximais a amputação que está presente em grande número de pacientes e acabam comprometendo a reabilitação pós-protética. Elas surgem em decorrência do desequilíbrio muscular ou como resultado de alguma posição inadequada. O tratamento é composto por orientação postural e cinesioterapia, entretanto vem se utilizando o alongamento por facilitação neuromuscular proprioceptivo. O objetivo desse estudo foi de verificar o efeito do alongamento contrair-relaxar na deformidade de flexão de joelho em paciente com amputação transtibial para ganho de amplitude de movimento. Esse estudo foi realizado com um paciente com amputação transtibial média à direita com deformidade de flexão de joelho no membro amputado. Foi feita a goniométrica, antes, após e 30 minutos após a aplicação do alongamento contrair-relaxar. O tratamento foi composto por 8 sessões, duas vezes por semana com duração de 30 minutos cada sessão. A técnica foi aplicada três vezes com intervalo de um minuto, associado a mobilização patelar por três minutos. Esse estudo demonstrou que o alongamento do tipo contrai-relaxar é eficaz para aumentar amplitude de movimento dos flexores e extensores de joelho, principalmente imediatamente após a aplicação do mesmo. Esse resultado mostra a necessidade de se realizar estudos mais aprofundados sobre a utilização do alongamento contrair-relaxar em amputados (ARAUJO et at.,2013). Nas amputações podem surgir algumas complicações pós-operatória que são comuns: edema, ulceração do coto, inflamações, infecções, retração cicatricial, contraturas, neuromas, espículas ósseas, necrose, isquemia, Trombose Venosa Profunda (TVP), deformidade, dor no coto. Há outras complicações indesejadas decorrente da amputação como a dor e sensação fantasma, proveniente do estímulo mecânico ou pressão e baixo fluxo sanguíneo no neuroma que se forma após a secção do nervo. Essas complicações podem surgir precocemente como no caso da infecção, ou aparecerem tardiamente, queixa de dor no coto, sensação fantasma, contraturas, debilitação geral e uma condição psicológica deprimida (ANDRADE et al., 2010). 3.0 FISIOLOGIA Objetivo Avaliar cientificamente a anestesia utilizada durante o procedimento cirúrgico do paciente do caso clinico. Pergunta Norteadora Qual tipo e como a anestesia foi utilizada nesse caso? Resposta comentada Os tipos de anestesia são classificados em: geral (venosa total, inalatória e balanceada), regional (peridural, espinhal ou epidural, bloqueio de plexos nervosos), combinada (geral e regional) e local (LEMOS, 2015). Nesse caso clinico foi usado a anestesia peridural, injetadas na região lombar, onde se concentram os nervos responsáveis pelo movimento e pela sensibilidade dos membros inferiores (CASSIANE,2009). Neste caso o anestésico age no nervo bloqueando a passagem do estímulo doloroso até o cérebro. (NOGUEIRA ,2011). 4.0 FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM Objetivo Pergunta Norteadora Qual conduta o Enfermeiro deve ter em relação aos cuidados com paciente que apresenta Diabete Melitus e Pé Diabético ? Resposta Comentada É papel do enfermeiro acompanhar os pacientes com maior risco de desenvolvimento do pé diabético e orientar quanto ao autocuidado, salientando também a questão do bom controle glicêmico. O controle glicêmico ineficaz, se associado à hipertensão arterial, à obesidade e à dislipidemia é um fator predisponente ao agravamento e/ou surgimento de lesões em pés de diabéticos(CAIAFA,2011). Esses fatores são fáceis de mudar com a educação do paciente por meio da adesão deste ao tratamento destas patologias associadas e acompanhamento periódico com o enfermeiro, para prevenir complicações em pés (ANDRADE,2010). O enfermeiro tem uma função importante no rastreamento dos pacientes com DM e na prevenção do pé diabético por meio da identificação dos pacientes em risco, de exame clínico que contemple a avaliação física, aferição de pulsos distais e investigação de neuropatia (teste de sensibilidade) e implementações das medidas de prevenção (QUEIROZ,2006). É recomendado que durante a anamnese, a coleta de dados deverá abordar questionamentos diretos relacionados aos sinais e sintomas. Neste momento da avaliação, é necessário que o enfermeiro tenhaconhecimento sobre os mecanismos causais das lesões e dos sinais para detecção da evolução de uma infecção (MOREIRA,2008). REFERÊNCIAS Grivicich I, Regner A, Rocha AB da. Morte Celular por Apoptose. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 28º de setembro de 2007 [citado 13º de maio de 2022];53(3):335-43. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/18 Andrade NHS, Sasso-Mendes KD, Faria HTG, Martins TA, Santos MA, Teixeira CRS, Zanetti ML. Pacientes com diabetes mellitus : cuidados e prevenção do pé diabético em atenção primária à saúde. Janeiro,2010. Araújo Dias , Vanessa Abreu de Vasconcellos, Laila Lucia da Silva Melo REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS-CAMPUS NITERÓI, 2013. Anilton Cesar Vasconcelos. Patologia Geral em Hipertexto. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, 2000. SANTOS , Andréia et al. Complicações pós operatórias. Amputado de membros , [s. l.], 9 mar. 2014. Disponível em: https://periodicos.unipe.br/index.php/interscientia/article NOGUEIRA , Maurício. Por trás da Anestesia. Por trás da anestesia , p. 1-5 7 ago. 2011 LEMOS , Cassiane. Assistência de enfermagem: Anestesico. Protocolo para prevenção , https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-13102015-161656/publico/DISSERTACAO_FINAL_Cassiane.pdf, 4 fev. 2015 CASSIANE, Anestesia pratica e protocolo mar. P,2-205 .2009 Caiafa JS, Castro AA, Fidelis C, Santos VP, Silva ES, Sitrângulo Jr. CJ.. Atenção integral ao portador de pé diabético. J. vasc. bras Porto Alegre 2011;10(4 Suppl 2):1-32 Andrade NHS, Sasso-Mendes KD, Faria HTG, Martins TA, Santos MA, Teixeira CRS, Zanetti ML. Pacientes com diabetes mellitus : cuidados e prevenção do pé diabético em atenção primária à saúde. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 Out/Dez Moreira RC, Cruz CFR, Valsecchi EASS, Marcon SS. Vivências em família das Necessidades de cuidados referentes à insulinoterapia e prevenção do pé diabético. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 Ochoa-Vigo K, Torquato MTCG, Silvério IAS, Queiroz FA, De-La-Torre-Ugarte-Guanilo MC, Pace AE. Caracterização de pessoas com diabetes em unidades de atenção primária e secundária em relação a fatores desencadeantes do pé diabético. Acta Paul Enferm 2006.
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