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L/O/G/ O Regional Cearense SINARA GREGORIO XENOFONTE Cozinha Cearense A culinária cearense tem qualidades inigualáveis quanto ao sabor, qualidade, beleza e variedade, ela vem se utilizando de contribuições indígenas, europeias e africanas, para formar a alimentação no Ceará. Na formação dos pratos típicos devemos ressaltar estes três povos como influenciadoras na nossa culinária. Mapa Gastronômico Cearense ▪ LITORAL ▪ Marítimas ▪ SERRAS ▪ Serranas ▪ SERTÃO ▪ Sertanejas Influencias básicas na culinária cearense • Indígena • Europeia • Africana A capitania hereditária do Ceará, presente de D. João III, ao descansado Antônio Cardoso de Barros, passou mais de sessenta anos abandonada. O fidalgo, nem tão fidalgo assim ignorou o precioso presente e por todo esse tempo não tomou a menor providência no sentido de colonizar a terra cearense. Falecimento: 28 Janeiro 1579 (devorado pelos índios Caetés.) Antônio Cardoso de Barros Influencia Indígena Até a chegada de Pero Coelho em 1603, a nossa culinária era do povo que aqui habitava, os cearenses índios. Eles tinham na pesca, na caça e na agricultura seus sustentos. • Em 1603, requereu e obteve da Corte Portuguesa, por intermédio de Diogo Botelho, oitavo Governador-geral do Brasil, o título de capitão-mor para desbravar, colonizar e impedir o comércio dos nativos com os estrangeiros que há anos atuavam na capitania do Siará Grande. Esse fidalgo da casa do rei e militar experiente, partiu da Paraíba para a conquista as terras cearenses. Influencias na culinária cearense • A alimentação dos índios do Brasil se compunha basicamente de farinha de mandioca, peixe, mariscos e carne. Conheciam-se os temperos e a fermentação de bebidas alcoólicas. Com as fibras nativas dos campos e florestas, fabricavam se cordas, cestos, peneiras, esteiras, redes, abanos de fogo; moldavam-se em barro diversos tipos de potes, vasos e urnas funerárias, pois enterravam seus mortos. Rainha do Brasil • A “Rainha do Brasil”, como a chamou Câmara Cascudo em seu livro História da Alimentação no Brasil, é um alimento genuinamente brasileiro, proveu sustento à população colonial e até hoje tem importância na dieta nacional. Bebida indígena Cauim: é uma bebida alcoólica tradicional dos povos indígenas do Brasil desde tempos pré-colombianos, feita através da fermentação da mandioca ou do milho. No caso dos Pataxó o cauim é também chamado de aluá. A matéria-prima é a mandioca, que é ralada, amolecida em água durante alguns dias (pubada), cozida, triturada e recozida para a fermentação. A bebida resultante é opaca e densa e tem gosto azedo; ela pode ser misturada com várias frutas e com caldo de cana. O cauim, para alguns povos indígenas era uma bebida que permitia a conexão com um plano superior e com antepassados, permitindo à pessoa ter uma espécie de visão iluminada das coisas e da vida como um todo. Alimentação indígena • Martins (2009, p. 52), acerca da alimentação indígena, afirma que: • A base alimentar indígena era a mandioca, tubérculo que possui muita semelhança com o inhame e com o qual foi confundido pelos portugueses nos primeiros contatos. O consumo da mandioca dava-se através da produção de uma farinha seca onde se produziam algumas receitas como o beiju. Rainha • Não há tempo ou terra ruim pra ela. “A mandioca é um camelo vegetal”, brinca o engenheiro agrônomo Joselito Motta, da Embrapa, fazendo referência ao fato de que a planta cresce em solos pobres e resiste a períodos de seca. E ainda é barata: custa em média 2 reais o quilo, 30% a menos que a batata. • As espécies podem ser divididas em dois grupos: espécies mansas e espécies bravas, obedecendo a um critério de toxicidade. Rainha • São considerados os seguintes tipos de mandioca, relativamente ao conteúdo em ácido cianídrico: • Grupo: HCN/100g de polpa fresca • Mansas: Até 10mg • Intermediárias: Entre 10 e 20mg • Bravas ou tóxicas: Acima de 20mg • O ácido cianídrico (HCN) é um veneno perigoso, a partir de certa dosagem, tanto para o homem como para o animal. Rainha • Manipueira: é o nome – de origem indígena – dado ao líquido de cheiro forte e desagradável, extraído da raiz da mandioca quando prensada, que equivale a 40% da raiz. • Quando os portugueses aqui chegaram, os índios já tinham conhecimento de mandiocultura, extraindo a manipueira, fazendo o Beiju (tapioca), Farinhada e Tiquira (bebida de forte teor alcoólico obtida através da destilação artesanal da mandioca fermentada), entre outras coisas. SOLUÇÃO: Fermentação Anaeróbica (lagoa e biodigestor) • Para extrair a manipueira os índios prensavam a mandioca no tipiti, um instrumento feito de palha trançada, inspirado no corpo das jiboias e que pode ser amplamente alargado. Lagoa de tratamento • Para que a manipueira deixe de ser um veneno e se transforme em um complemento alimentar, devemos submetê-la à fermentação anaeróbica, ou seja, deixar o líquido repousar por aproximadamente 10 dias (isso pode variar com a quantidade e temperatura) em um reservatório. O ácido cianídrico, considerado venenoso, evapora e resta a manipueira, rica em nutrientes e minerais, pronta para servir de complemento alimentar para o gado, reduzindo o custo com ração, e como fungicida na irrigação, combatendo doenças, pragas e até formigas na plantação. Filhos Rainha ▪ Fécula é o produto amiláceo extraído das partes subterrâneas comestíveis dos vegetais (tubérculos, raízes e rizomas). (Tem que ser parte da planta enterrada na terra) : Filhos Rainha • polvilho ou fécula de mandioca: produto amiláceo extraído da mandioca (Manihot utilissima). O polvilho de acordo com o teor de acidez, será classificado em polvilho doce ou polvilho azedo; • A polvilho é obtida por lavagem das raízes após a moagem e a decantação da água de lavagem. Depois de decantada, a fécula é submetida à secagem. ( doce) Filhos Rainha • O polvilho azedo Fermentado por 15-40 dias por ação de microrganismos e acidez deve chegar a 5%. Filhos da Rainha • O sagu brasileiro é feito de fécula de mandioca, que por sua vez é um subproduto da moagem do tubérculo Canapé de palmito com caviar de tapioca. Curiosidades... • Na imagem de outubro de 1962, vemos o prédio da Cia. Lorenz, uma das beneficiadoras de mandioca da indústria de fécula. Fundada em 1916 pelos irmãos Hans e Fritz Lorenz, a Cia. Lorenz foi uma das primeiras a fabricar fécula de mandioca, matéria-prima para diversos produtos alimentícios. O uso da mandioca foi uma alternativa na época à falta de fécula de batata, que era então importada da Europa. Filhos da Rainha • Tapioca Granulada: Fécula transformada em grânulos duros e irregulares através de aquecimento. • Usada no preparo de doces como cuscuz, pudins, bolos, etc. É semelhante ao sagu, mas com grânulos irregulares ao invés de redondos. Filhos da Rainha Pudim de tapioca com calda de coco queimado, do chef Rodrigo Oliveira Filhos da Rainha • farinha de Mandioca é feita da seguinte forma: primeiro, as raízes são descascadas, lavadas e raladas. A massa ralada, depois de prensada para a extração da parte líquida, passa por um processo de esfarelamento ou descompactação para que possa ser peneirada. Por fim, a farinha é torrada e, depois de fria, é empacotada para a venda. Filhos da Rainha • Massa puba ou simplesmente puba (do tupi antigo puba, "fermentado", ou pub, "mole" é uma massa extraída da mandioca fermentada. • É largamente utilizada na produção de bolos, biscoitos e diversas outras receitas típicas do norte-nordeste brasileiro. Nos anos 40, diante das dificuldades impostas pela Segunda Grande Guerra, um boleirode Bezerros buscava alternativas à escassa farinha de trigo. Teve a ideia de usar massa de mandioca mas, quando o bolo ficou pronto, viu que algo dera errado. Do forno, surgiu um bolo bifásico: dourado por fora, mas a massa tinha uma larga barra branca. Influencia Indígena Na agricultura já se utilizavam: • Fava • Arroz • Feijão (de diferentes espécies) • Milho • Abóbora • Caju • E a Rainha Mandioca. Influencia Indígena Coco babaçu Pequi Macaúba HERANÇAS NATIVAS • Fonte: Freixa e Chaves, 2012, p.165. ▪ Abacaxi ▪ Amendoim araçá açaí bacuri banana da terra (pacova) Influencia Indígena Caça e pesca ▪ Peixes ▪ Veado ▪ Cobra ▪ Paca ▪ Macaco Aves ▪ Jacutinga ▪ Papagaio ▪ Avoantes em geral Paca Jacutinga Mutum Influencia Indígena Utensílios: Influencia Indígena Foto Dário Gabriel, 1995 Influencia Indígena A chef Ana Luiza Trajano estava na faculdade de administração de empresas quando descobriu que queria passar o resto da vida cozinhando. Foi para a Itália estudar gastronomia. Quando voltou para o Brasil, fez uma expedição culinária por várias regiões do país. A viagem resultou na abertura do restaurante Brasil a Gosto, em São Paulo, especializado em gastronomia brasileira, há oito anos. Influencia Indígena Pintado na folha de bananeira com pirão de ervas amazônicas e banana assada. chega à mesa em uma grelha de galhos de goiabeira, sob um prato de cerâmica decorado com textura que remete ao couro de cobra. Influencia Portuguesa Influencia Portuguesa No século XVII houve um intenso processo de interação sócio cultural. Na nossa terra recebemos uma série de animais exóticos, trazidos pelos europeus de várias partes do mundo: cães, bovinos, caprinos, ovinos, suínos, galináceos e equinos. Influencia Portuguesa Influencia Portuguesa Com os missionários foi introduzido nos aldeamentos o cultivo de hortas e foi criada uma nova opção de alimentação e também novos temperos. Toucinhos e condimentos, tais como alho, cebola, cravo da índia, erva doce, gengibre, canela, etc. Influencia Portuguesa Logo aportou a doceria portuguesa que não tardou em juntar-se aos nossos costumes. A introdução da cana de açúcar ajudou na adaptação ás nossas frutas como o caju, a goiaba, a banana, o umbu, o coco entre outros, aos processos portugueses. Influencia Portuguesa Foram introduzidos os guisados, os alimentos cozidos nos molhos com refogados, frituras de alhos, cebolas e outros condimentos no azeite ou na gordura de porco dando origem aos nossos cozidos (carnes e legumes). Influencia Portuguesa • O português traz possibilidades de exploração de cozinha: modos de preparação, dosagem, confecção, tempero e conservação de alimentos. Como legado, oferece à nova terra utensílios, horário e número de refeições, ordem de pratos, pesos e medidas (proporções de alimentos), restrições religiosas e muitos preconceitos. Influencia Portuguesa A alimentação portuguesa, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico relativamente pequeno, mostra influências atlânticas e também mediterrânicas (incluindo-se na chamada “dieta mediterrânica”), como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. ▪ A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, Produtos hortícolas, como em variadas sopas, e os frutos frescos. ▪ A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. ▪ Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso de especiarias, do açúcar, ▪ O pão é, sem dúvida, um dos alimentos base da alimentação portuguesa. Existe em diversas formas ao longo do território nacional, não se limitando ao pão de trigo. ▪ O azeite é o alimento indicado para a dieta dos Portugueses, principalmente utilizado como condimento nas sopas de legumes no bacalhau assado, onde é acompanhado com bastante alho ▪ Portugal orgulha-se especialmente dos seus vinhos que também apresentam uma grande variedade, consoante a região onde são produzido de alto teor alcoólico e sabor geralmente doce. INFLUENCIA PORTUGUESA • Cascudo (2004, p. 237), sobre os portugueses no Brasil e a culinária elucida que: • Instalando-se para ficar definitivamente no Brasil, o português recriou o ambiente familiar, cercando-se dos recursos de curral, quintal e horta, desejando quanto possível prolongar o tratamento em que se habituara, secularmente. Trouxe vacas, bois, touros, ovelhas, cabras, carneiros, porcos, galinhas, galos, pombos, patos e gansos. • As palavras de Cascudo (2004) mostram a importância de Portugal na culinária brasileira. Foram responsáveis pela introdução da culinária, visto que os índios não tinham preparo apurado na alimentação, as carnes não eram preparadas e os peixes não eram tratados, por exemplo. Influencia portuguesa • Os portugueses também contribuíram no modo de temperar alimentos e, também, na conservação pelo sal e especiarias: açafrão, canela, cravo-da-índia, noz- moscada, tâmara, uvas passas, amêndoas, pistache, pinhões, coentro, entre outras, trazidas do Oriente. Influencia portuguesa • Sarapatel, sarrabulho, panelada, buchada, cozido não são de origem africana, senão de elaboração da culinária portuguesa. O sarapatel foi trazido pelos portugueses, da Índia, assim como sarrabulho. Deste modo, à tentativa de desfiar o tecido das origens e da ancestralidade do hábito alimentar do povo brasileiro, deparam-se intrincadas relações do homem com conquistas territoriais (LIMA, 1999). Sarapatel • O sarrabulho ou sarrabulhada é um prato típico da culinária portuguesa que se caracteriza atualmente por ser um guisado com os miúdos do porco e cabrito com sangue. Usam-se também restos de pão ou farinha de milho se forem papas de sarrabulho. PORTUGUESA • Alface, arroz, alho, azeite de oliva, azeitona, chá, carneiro, cabra, couve, coentro, canela, cenoura, cana de açúcar, cebola, cebolinha, cravo da índia, carambola, farinha de trigo, figo, galinha, laranja, limão, lima, marmelo, manjericão, pimenta do reino, porco, pato, pepino, salsa, tangerina, sal, uva, vaca, vinho. • Fonte: Freixa e Chaves, 2012, p.165. Influencia portuguesa • Leal (2004, p. 123, apud OLIVEIRA, 2013, p. 25), relata que a maior, mais forte e definitiva influência sobre a culinária brasileira é a portuguesa, “cuja marca está na maneira de preparar os alimentos, no uso do doce e do sal, na fritura, nos refogados, nos cozidos e sopa”. Influencia portuguesa Conhecido por comandar a cozinha de dois ótimos restaurantes portugueses na capital, um deles o Tasca da Esquina premiado por VEJA COMER & BEBER e que tem matriz em Lisboa, o chef Vítor Sobral acaba de abrir mais um negócio em parceria com seus sócios paulistanos. Desta vez, ele traz a Padaria da Esquina, com pães típicos de Portugal Portugal Arnaldo Lorençato Vitor Sobral São Paulo Influencia Africana Os primeiros escravos negros trazidos oficialmente para a capitania do Ceará tem data de 1756 para trabalhar na exploração das minas de São José dos Cariris no efêmero ciclo do ouro cearense, apesar de desde o ano de 1621 já ser noticiada a presença de negros nas diversas expedições no território cearense. Influencia Africana Os africanos quando foram trazidos para o Ceará, já eram dotados de uma vasta sabedoria culinária influenciando decisivamente o cardápio cearense. Apesar de estar ligado a uma das partes mais cruéis da história do Brasil, o dendê é um dos maiores símbolos da integração entre os povos do Brasile da África, cuja influência pode ser notada nos diversos aspectos que compõe a sociedade brasileira atual, sobretudo, nas festas populares e na cultura alimentar. Influencia Africana O cultivo de plantas como quiabo, dendezeiro, pimenta de vários tipos e a criação de animais destinados à obtenção de nutrientes como galinha-da-angola, o nosso capote e vários utensílios de cozinha de fabricação e barro e madeira muito contribuíram na nossa alimentação Prato de quiabo em que as sementes se transformam num caviar vegetal, da chef Roberta Sudbrack Influencia Africana Ratatouille do sertão, de Alex Atala, servido no restaurante Dalva e Dito. Influencia Africana A influencia africana foi decisiva na criação dos nossos pratos típicos como: • Canjica • Mungunzá • Feijoada • Paneladas, entre outros. Influencia Africana • De acordo com Fernandes (2007) • o milho usado é aceito pelos portugueses que, de paladar mais refinado, preferiam comida preparada pelas escravas negras, por serem caprichosas e experientes em higiene e mais limpas que as índias que punham alimento na boca e cuspiam em cacos. Influencia Africana • A escravidão deixou marcas dolorosas negativas na trajetória socioeconômica do Brasil. No que diz respeito ao legado cultural dos negros, tem-se herança importante de costumes e gastronomia. Condição de escravo é determinante para explicar como a técnica culinária do africano desenvolve-se no Brasil. Influencia Africana • Aprisionado na África, em viagem de péssimas condições, o negro não traz consigo nenhuma bagagem, muito menos ingredientes culinários, o que reforça a necessidade de improvisação de alimentação no novo território. Influencia Africana • Ingredientes africanos, trazidos pelos traficantes de escravos e comerciantes, constituem importante elemento da cultura brasileira, em especial, na Região Nordeste. • Para Martins (2009) o produto mais marcante deixado pelos africanos é o azeite de dendê, banana e coco. Influencia Africana • A cozinha africana, pouco variada, porém forte, fez valer os temperos. Comidas introduzidas pelos portugueses e índios foram modificadas pelo negro, seja pelo tempero ou pela forma de fazer: farofa, quibebe e vatapá (FREYRE, 2003). Sopa de abóbora com leite de vaca ou coco. Há variações com carne seca, toucinho, quiabo, maxixe, outros; Influencia Africana • ÁFRICA • Banana, jiló, inhame, quiabo, coco, melancia, dendê, pimenta malagueta, galinha d’angola. Bel coelho – Menu Orixás Bombom de sarapatel com jabuticaba (Nanã) Bel coelho – Menu Orixás Conserva de maxixe para Ossaim Cupim em baixa temperatura com farinha de dendê, gelatina de mel, cachaça e fumaça de tabaco com especiarias. EXU Bel coelho – Menu Orixás Conserva de maxixe para Ossaim A rainha do mar, representa maternidade. Gosta de peixes e frutos do mar. A mãe de todos foi homenageada com um robalo cozido em baixa temperatura e servido com areia de coco, geleia de rosas e pérolas de leite de coco e capim santo. IEMANJÁ Bel coelho – Menu Orixás Oxum ganhou uma sobremesa requintada, com sorvete de gemas, gotas de ovos moles, fatias de banana ouro, gelatina de melaço de cana, caramelos de canela e coco queimado, cubos de queijo coalho queimados e gengibre O grande caçador, o que traz comida para a casa. Costuma ser lembrado nas mesas religiosas com carnes de caça. A interpretação da chef para esse orixá é uma costela de javali na taioba, cozida em baixa temperatura, ao molho de cacau e jaca verde na manteiga de garrafa. OXÓSSI Culinária da Van A Chef Van Regia Foto: LC Moreira Van • A Culinária da Van nasceu de um sonho que parecia distante! A comida, para mim, vem carregada de lembranças da minha infância, da minha avó, que era minha mãe, guerreira, que fazia milagre com a comida que ela tinha em casa pra alimentar todo mundo… Lembro da felicidade dela quando tinha muita comida e muita gente! Eu sinto essa alegria no meu restaurante, de ter tanta comida, e de ter tanta gente vindo de todos os cantinhos da cidade porque querem a minha comida, por causa do meu tempero… É inexplicável essa sensação. ABC do sertão Galo Garnizé Serena do Mar Danado de Bom Riacho do Navio Luar do Sertão Pagode Russo Súplica Cearense Cidadão Sertanejo Pense N’eu Assum Preto Bolinho de feijão de corda recheado com carne seca na manteiga da terra e cebola roxa (molho de nata) Croquete de lombo suíno com molho de tamarindo Bolinho de galinha caipira Sorvete artesanal de queijo coalho com goiabada cremosa quente. Cocada de forno quente acompanhado de sorvete artesanal de rapadura, cacau ou capim santo. Banana caramelizada com sorvete artesanal de tapioca com coco. L/O/G/ Owww.themegallery.com Thank You!
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