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Manual ABNT Anhanguera

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1 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 
APRESENTAÇÃO - NBR 14724 
A estrutura do trabalho compreende: elementos pré-textuais, 
textuais e pós-textuais. Os elementos são classificados em duas 
categorias, obrigatórios e opcionais. É importante consultar a ordem 
dos elementos dentro da estrutura da monografia. Este modelo 
permite visualizar com clareza a disposição dos elementos na 
composição da monografia. Ordem dos Elementos: 
Elementos Pré - Textuais ou Preliminares 
 Capa (Obrigatório) 
 Lombada (Opcional) 
 Folha de rosto (Obrigatório) 
 Folha de aprovação (Obrigatório) 
 Dedicatória (Opcional) 
 Agradecimentos (Opcional) 
 Epígrafe (Opcional) 
 Resumo (Obrigatório) 
 Resumo em língua estrangeira (Obrigatório) 
 Lista de Ilustrações (Opcional) 
 Lista de Tabelas (Opcional) 
 Lista de Abreviaturas e Siglas (Opcional) 
 Sumário (Obrigatório) 
Elementos Textuais 
 Introdução (Obrigatório) 
 Desenvolvimento (Capítulos) (Obrigatório) 
 Conclusão (Obrigatório) 
Elementos Pós-Textuais 
 Referências Bibliográficas (Obrigatório) 
 Glossário (Opcional) 
 Apêndice (Opcional) 
 Anexos (Opcional) 
 Índice (Opcional) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
CAPA 
 
Elementos obrigatórios são apresentados na seguinte ordem: 
 
1. Nome da instituição; 
2. Nome do autor do trabalho; 
3. Título em letras maiúsculas e subtítulo se houver em letras minúsculas 
precedido de dois pontos; 
4. Número de volumes se houver; 
5. Local (cidade) onde se deposita o trabalho; e 
6. Ano de depósito em algarismos arábicos. 
 
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial tamanho 12, 
centralizados, em letras maiúsculas, em negrito e entrelinhas de 1,5cm. 
Segue o Modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
4 
 
 
LOMBADA 
 
 
Elemento opcional padronizado pela NBR 1222:2004. Deve ser 
impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. 
Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido 
horizontal, com a face voltada para cima. Os elementos necessários 
são: 
 
1. Nome do autor ou autores do trabalho 
2. Título e subtítulo se houver 
3. Volume se houver; e 
4. Ano. 
 
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial tamanho 12, 
em letras maiúsculas e em negrito. 
 
Segue o modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
FOLHA DE ROSTO 
 
Folha onde são digitadas as informações essenciais, indispensáveis 
na identificação do trabalho. Trata-se de elemento obrigatório onde 
fica a identificação da natureza e da finalidade do trabalho acadêmico. 
Os dados necessários são: 
 
ANVERSO 
1. Nome do autor; 
2. Título; 
3. Subtítulo se tiver; 
4. Número de volumes (se houver mais de um, deve contar em cada 
folha de rosto a especificação do respectivo volume); 
5. Natureza do trabalho: (tese, dissertação, trabalho de conclusão de 
curso e outros); Objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e 
outros); Nome da instituição a que se é submetido; Área de 
concentração; 
6. Nome do orientador e, quando houver, do coorientador; 
10. Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; e 
11. Ano de depósito (da entrega do trabalho). 
 
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte arial. O nome do 
autor, o título do trabalho, local e data seguem o mesmo padrão da 
capa tamanho 12, centralizados, em letras maiúsculas, em negrito e 
entrelinhas de 1,5cm. A natureza e o objetivo do trabalho deverão ser 
redigidos em espaçamento simples, fonte 12, recuado no meio da 
mancha gráfica para a margem direita. 
 
7 
 
VERSO 
Deve conter os dados de catalogação na publicação, conforme o 
Código de Catalogação Anglo Americano vigente (solicitar ao 
bibliotecário da unidade). 
 
Segue o modelo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
9 
 
 
 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 
Folha que contém elementos essenciais à aprovação do trabalho de 
caráter obrigatório. Os dados que devem constar são: 
 
1. Nome do autor; 
2. Título e subtítulo se houver; 
3. Natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é 
submetido, área de concentração); 
4. Data de aprovação; 
8. Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca 
examinadora e instituições a que pertence. A assinatura dos 
componentes da banca examinadora e a data de aprovação são 
colocadas após a aprovação do trabalho. 
 
Todos os elementos devem ser redigidos em fonte times arial. A 
natureza e o objetivo do trabalho seguem os mesmos padrões da 
folha de rosto: espaçamento simples, tamanho 12, fonte arial, recuado 
no meio da mancha gráfica para a margem direita. 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
10 
 
 
 
11 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Folha opcional onde o autor presta homenagem ou dedica seu 
trabalho a alguém. É um texto curto e simples, situa-se após a folha 
de aprovação. 
 
Deve ser redigido em fonte arial, texto justificado, entrelinhas de 1,5cm 
e parágrafo de 1,25. Para destacar permite-se recuar na margem 
de 6 cm e no meio da página se for curta. 
 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
Manifestação de reconhecimento a pessoas e instituições que, de 
alguma forma, colaboraram para a execução do trabalho. 
 
Trata-se de elemento opcional que segue as mesmas recomendações 
de formatação da dedicatória, deve ser redigido em fonte arial, texto 
justificado, entrelinhas de 1,5cm e parágrafo de 1,25. Para destacar 
permite-se recuar na margem de 6 cm e no meio da página quando 
for curto. 
 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
EPÍGRAFE 
 
Elaborada conforme a ABNT NBR 10520, texto em que apresenta 
uma citação, seguida de indicação de autoria, de certa forma, 
embasou a gênese da obra. Pode ocorrer também no início de cada 
capítulo ou de partes principais, mas é opcional. 
 
Segue as mesmas formatações da dedicatória e agradecimentos: 
fonte arial, texto justificado, entrelinhas de 1,5cm e parágrafo de 1,25. 
Para destacar permite-se recuar na margem de 6cm e no meio da 
página ou da metade da página para baixo. 
 
Permite-se redigir em itálico e entre aspas quando for menos de três 
linhas. 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
17 
 
RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA 
 
 
RESUMO: Conforme França (2007), o resumo é redigido pelo próprio 
autor é uma síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem 
clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras. Deve ressaltar o 
objetivo, o resultado e as conclusões do trabalho, assim como o 
método e a técnica empregada em sua elaboração. É elemento 
obrigatório que deve conter: 
 
1. Texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva; 
2. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas 
do assunto; 
3. A NBR 6028:2003 recomenda que a primeira frase deva ser 
significativa, explicando o tema principal do documento e que em 
seguida a categoria do tratamento seja informada, por exemplo: 
memória, estudo de caso, análise da situação etc; 
4. Utilizar-se de verbo na voz ativa e na terceira pessoa dosingular; 
5. Inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da 
expressão: Palavras-chave; 
6. Deve-se evitar: abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e 
diagramas que não sejam absolutamente necessários à sua 
compreensão. 
7. Redigi-se o resumo em língua do público a que este se destina. 
 
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte 
arial tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. 
 
Segue o modelo 
 
18 
 
 
19 
 
 
 
RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA 
 
 
RESUMO: Conforme França (2007), o resumo é redigido pelo próprio 
autor é uma síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem 
clara, concisa, direta, com o máximo de 500 palavras. Deve ressaltar o 
objetivo, o resultado e as conclusões do trabalho, assim como o 
método e a técnica empregada em sua elaboração. É elemento 
obrigatório que deve conter: 
 
1. Texto redigido de forma cursiva, concisa e objetiva; 
2. Limita-se a um parágrafo, devendo incluir palavras representativas 
do assunto; 
3. A NBR 6028:2003 recomenda que a primeira frase deva ser 
significativa, explicando o tema principal do documento e que em 
seguida a categoria do tratamento seja informada, por exemplo: 
memória, estudo de caso, análise da situação etc; 
4. Utilizar-se de verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular; 
5. Inclusão de palavras-chave logo abaixo do resumo, antecedidas da 
expressão: Palavras-chave; 
6. Deve-se evitar: abreviaturas, símbolos, fórmulas, equações e 
diagramas que não sejam absolutamente necessários à sua 
compreensão. 
7. Redigi-se o resumo em língua do público a que este se destina. 
 
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte 
arial tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
21 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Elemento opcional. Elaborado de acordo com a ordem apresentada no 
texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, 
título e respectivo número da folha ou página. 
 
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para 
cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxograma, fotografias, 
gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras). 
 
Todo o conteúdo deve ser redigido em fonte times arial, tamanho 12 e 
entrelinhas de 1,5cm. 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
23 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no 
texto, com cada item designado por seu nome específico, 
acompanhado do respectivo número da folha ou página. 
 
Para elaboração da lista de tabelas os requisitos são os mesmos da 
lista de ilustrações: 
Todo o conteúdo deve ser redigido em fonte arial, tamanho 12 e 
entrelinhas de 1,5cm. 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
25 
 
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLA 
 
 
A lista de abreviaturas e siglas é opcional. Trata-se de uma relação 
alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguidas 
das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso 
após a lista de tabelas. 
 
Abreviatura: Quando uma palavra é representada por suas sílabas ou 
letras. 
Sigla: Quando uma denominação ou título são representados por 
suas letras iniciais. 
Na lista deve conter: 
1. O título com destaque; 
 
2. A relação das abreviaturas e siglas citadas no trabalho em ordem 
alfabética. 
 Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu 
nome por extenso, acrescentando-se a sigla entre parênteses. A partir 
da segunda ocorrência, usar somente a sigla. 
 
As unidades de peso e medidas quando acompanhada por numeral 
são abreviadas. Exemplo: (5m, 2cm, 1g, etc.). Quando usadas 
isoladamente no texto devem aparecer por extenso. Exemplo: (metro, 
centímetro, quilo, etc.). 
Os nomes geográficos são utilizados sempre por extenso. Exemplo: 
(São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco), abre-se uma exceção aos 
países conhecidos universalmente pela abreviatura. Exemplo: UK 
(Reino Unido) ou EUA/ USA (Estados Unidos). 
 
Nas referências bibliográficas os meses do ano são abreviados pelas 
três primeiras letras, exceto maio. Exemplo: (jan., fev., mar., 
abr., maio, jun., jul., ago., set., out., nov., dez.). As abreviaturas das 
edições são indicadas da seguinte maneira: 4. ed., 3. ed.,etc. 
 
 Recomenda-se digitar listagem específica de abreviaturas e siglas 
separadamente. 
A formatação deve ser redigida em fonte arial, tamanho 12 e 
entrelinhas de 1,5cm. 
 
 
 
 
26 
 
LISTA DE SÍMBOLOS 
 
Elemento opcional: Sinal que substitui o nome de uma coisa ou de 
uma ação. 
 
Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com o 
devido significado. 
 
A formatação deve ser redigida em fonte arial, tamanho 12 e 
entrelinhas de 1,5cm. 
 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
28 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 É uma listagem obrigatória das principais divisões, seções e outras 
partes de um documento refletindo a organização e a grafia da matéria 
no texto. Suas partes devem ser acompanhadas do(s) respectivo(s) 
número(s) da(s) página(s). Havendo mais de um volume, em cada um 
deve constar o sumário completo do trabalho conforme a NBR 
6027:2003. 
 
OBSERVAÇÃO: Não se deve confundir sumário com índice, listas ou 
resumo. Segundo a NBR 6027 (2003) o índice é uma “lista de palavras 
ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e 
remete para as informações contidas no texto, tais como datas, 
ilustrações, exemplos etc., na ordem de sua ocorrência”. 
 
Há algumas observações para compor o sumário: 
1. Não se devem incluir elementos pré-textuais, com exceção do 
prefácio; 
2. Deve indicar a numeração dos capítulos e suas divisões, o título de 
cada parte e a respectiva paginação (página inicial do capítulo ou 
parte, páginas extremas ou páginas em que se distribui o texto); 
3. Os indicativos numéricos dos capítulos, seções e outras partes do 
texto representados no sumário devem ser alinhadas à esquerda 
conforme a Norma de Numeração Progressiva das Seções de um 
Documento Escrito – NBR 6024:2003; 
4. Para documentos em mais de um idioma, aconselha-se elaborar um 
sumário para cada idioma inserindo-os em páginas separadas; 
5. Devem-se utilizar algarismos arábicos e a numeração progressiva 
para indicação dos capítulos e de suas subdivisões; 
6. A divisão em partes (algarismos romanos) não deve interferir na 
seqüência normal dos capítulos. 
 
Segue o modelo 
 
 
 
 
 
29 
 
 
30 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Trata-se de elemento obrigatório onde o autor deverá apresentar em 
linhas gerais, o que o leitor encontrará no corpo do texto, baseando-se 
nos capítulos e subcapítulos. 
Conforme Traldi; Dias (2009), alguns autores defendem que a 
introdução deve conter quatro idéias básicas sobre as quais devem 
ser construídos os quatro parágrafos principais que responderiam às 
seguintes perguntas: 
 
1. Qual será o tema trabalhado? 
2. Por que este tema foi escolhido? 
3. Para quem e de que forma o estudo oferecerá contribuição? 
4. Como será realizada a monografia? 
 
 
De acordo com Traldi; Dias (2009), as respostas a estas perguntas 
constituirão a síntese da introdução, uma vez que através delas o 
autor conseguirá transmitir as informações mais relevantes sobre o 
assunto, às justificativas que o levaram a se interessar pelo tema, os 
objetivos propostos no estudo e a maneira como o trabalho poderácontribuir para a evolução do conhecimento. 
 
Os elementos necessários para formar a introdução são: 
1. Tema do trabalho; 
2. Delimitação e relevância 
3. Natureza e importância 
4. Exposição do assunto 
5. Objetivos e hipóteses 
6. Revisão de literaturas; e 
7. Metodologia adotada. 
 
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho, qual 
seja: fonte arial tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo de 
1,25cm e texto justificado. 
 
TEMA / ASSUNTO 
PROBLEMA / HIPOTESES / JUSTIFICATIVA 
OBJETIVOS 
 
 
31 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 Tema / Assunto 
 
 
 
Inicia-se o texto com uma breve apresentação do assunto no qual 
sua investigação está inserida. 
 
 Características do pesquisador: 
Alguns atributos pessoais são desejáveis para um bom pesquisador. 
Para Gil (1999), um bom pesquisador precisa, além do conhecimento 
do assunto, ter curiosidade, criatividade, integridade intelectual e 
sensibilidade social. 
 Tendências e Preferências Pessoais: 
O pesquisador deve escolher um assunto correspondente ao seu 
gosto pessoal que sejam preferencialmente na sua área de atuação. 
 
 Relevância da pesquisa: 
Procurar assuntos cujo estudo e o aprofundamento possa trazer à 
contribuição efetiva para o próprio amadurecimento cultural, contribuir 
para esclarecer melhor o problema ao corrigir uma falsa interpretação 
ou aprimorar a definição de um conceito ambíguo. Tais ações visam 
ao aprofundamento sobre o tema dado sua relevância pelo conteúdo e 
pela sua atualidade. 
 
 Especificação de um tema: 
Limitar um tema específico, o mais restrito possível. Evitar que o 
trabalho trate de muitos assuntos. Depois de escolher a área/tema, 
busque a localização de um ponto bom para ser explorado. Procurar 
definir circunstância, tempo, espaço e área. 
 
Conforme Traldi; Dias (2009), após a escolha de um tema, o 
pesquisador deve, necessariamente, formular um problema de caráter 
cientifico/ acadêmico e, neste momento, tentará responder a primeira 
indagação: O que fazer? 
 
 
Segue o modelo 
 
 
32 
 
 
33 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 Problema e Hipótese 
 
 
Problema de pesquisa: 
De acordo com Cartoni (2007) o problema de pesquisa é a dúvida 
inicial, ele se apresenta como delineador metodológico tendo a função 
de indicar ao autor qual o caminho que deve ser percorrido na 
pesquisa para se atingir ao objetivo estabelecido. 
 
Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser 
respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada 
através do trabalho de pesquisa. Para o tema se apresentar viável ele 
precisa ser limitado, ou seja, deve-se restringir o horizonte teórico que 
se pretende desvendar de determinado tema. Para chegar a essa 
delimitação pode-se fazer algumas questões ao próprio tema como: 
Onde? Quando? Por quê? Como? O que desejo e não sei como 
obter? O que faria para satisfazer minha necessidade? De acordo 
com Traldi; Dias (2009), é fundamental entender que a pergunta 
elaborada para formulação de um problema não é de opinião ou 
questionário, mas sim uma pergunta cientifica que não apresenta uma 
resposta imediata. 
 
Respostas através de uma hipótese: 
O conceito de hipótese, segundo Gil (2007), “é uma suposta resposta 
ao problema a ser investigado, aceita ou rejeitada depois de 
devidamente testada”. Quando o problema de pesquisa é bem 
formulado pelo pesquisador, as respostas hipotéticas surgem com 
mais facilidade. Tornando a futura pesquisa possível de ser finalizada 
com credibilidade e segurança. 
 
 Hipótese responde à indagação do problema. 
Ao elaborar uma hipótese, o pesquisador nada mais faz do que 
antecipar respostas para o problema que ele decidiu estudar, e o faz 
em forma de enunciado que o orientará na condução de seu trabalho. 
 
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma 
afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao 
problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-
solução para o problema levantado. 
34 
 
Desta forma a hipótese é provisória. Mas de extrema importância por 
sinalizar se o modelo que se tem representa ou não a realidade. 
 
Para Acevedo; Nohara (2006, p. 35) ao iniciar uma investigação deve-
se formular hipóteses que estejam de acordo com as informações 
fornecidas na revisão bibliográfica. 
A partir das afirmações da hipótese, o pesquisador vai coletar dados 
para verificar se elas ocorrem ou não. 
 
Requisitos para hipóteses: 
a) Consistência lógica: os termos do enunciado não podem ser 
contraditórios e deve ser compatível com o conhecimento científico 
atual; 
b) Os fatos arrolados devem ser verificáveis, passíveis de 
comprovação; por isso não se admite o uso do conceito moral, 
religioso transcendente; 
c) A conceituação deve ser clara e compreensível; por isso, a 
necessidade de termos precisos e de se evitar generalizações; 
d) Não deve basear-se em conceitos morais e subjetivos e evitar 
adjetivos como: bom, mau, jovem, velho, atual, antiquado, prejudicial; 
e) Deve dispor de uma teoria que lhe dê sustentação. 
 
Obs.: Alguns cursos, principalmente da área da saúde exigem que 
após a introdução se coloque uma página com a justificativa do 
trabalho. 
 
Conforme Cartoni (2007), a justificativa, como o próprio nome indica, é 
o convencimento de que o trabalho de pesquisa deve ser efetivado. 
Uma boa justificativa deve levar em conta tantos os aspectos sociais 
quanto os científicos do tema. Três são os itens que não podem deixar 
de ser observados na justificativa: 
 
a) Importância: Que revela o porquê de se estudar tal tema. Para 
quem o estudo deste tema é importante? Por que o estudo desse 
tema é importante para a ciência em questão (Direito, por exemplo)? 
Por que esse tema é importante para você (pesquisador)? Aqui se 
concentra a chamada justificativa Científica. 
 b) Viabilidade: Quais são as possibilidades de se realizar esta 
pesquisa? Este aspecto está relacionado às possibilidades materiais 
da pesquisa: fontes de consulta disponíveis, etc. 
 c) Oportunidade: Por que esta pesquisa é oportuna neste 
momento? Ela está de acordo com os interesses da atualidade no 
ordenamento jurídico? Aqui se concentra a chamada justificativa 
35 
 
Social-científica, quando o pesquisador demonstra que tem 
conhecimento de como a sua ciência se reflete na sociedade. 
 
 
Deve-se tomar cuidado na elaboração da justificativa para não se 
tentar justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou 
concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa 
exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a 
necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
37 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a 
mesma em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 
1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. 
 
1. OBJETIVO DE ESTUDO 
 
Nele deve ser descrita a situação-problema escolhida como objetivo 
de estudo. Neste capítulo deverão ser apresentados os termos e 
conceitos cujos significados sejam relevantes para a compreensão do 
trabalho. 
De acordo com Cartoni (2007), o objetivo de um trabalho é a 
afirmação daquilo que ser alcançar com o estudo. 
 
Objetivo geral: Está ligado a uma visão global e abrangente do tema. 
Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e 
eventos, quer das idéias estudadas. Bezzon; Miotto (2009) cita que 
esta etapa do projeto de pesquisa responde as perguntas: Para que 
fazer? É a pergunta que se refere às ações que se quer alcançar. 
 
Objetivos específicos: Apresentam carátermais concreto. Têm 
função intermediária e instrumental, permitindo de um lado, atingir o 
objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares. Para 
construir este tópico responda: Para quem fazer? 
a) quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer: 
Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar; 
 
b) quando a pesquisa tem o objetivo de compreender: 
Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, 
interpretar, localizar, reafirmar; 
 
c) quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar: 
Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, 
traçar, otimizar, melhorar; 
 
d) quando a pesquisa tem o objetivo de analisar: 
Comparar, criticar, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar, ensaiar, medir, 
testar, monitorar, experimentar; 
 
e) quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar: 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de alguns verbos operacionais 
 
apreciar 
analisar 
escolher 
citar 
classificar 
comparar 
controlar 
descobrir 
descrever 
definir 
demonstrar 
nomear 
justificar 
designar 
diferenciar 
distinguir estimar 
avaliar 
calcular 
construir 
consertar 
desenvolver(método) 
diagnosticar (manutenção) 
executar 
gerenciar (informática) 
instalar 
integrar 
localizar 
montar (uma 
operação) 
modelar 
organizar (um 
posto) 
praticar 
preparar 
realizar 
explicar 
identificar 
julgar 
listar 
medir 
opor 
provar 
dominar 
reconhecer 
redigir 
reagrupar 
repertoriar 
resolver 
selecionar 
estruturar 
traduzir 
transpor 
verificar 
transformar 
utilizar 
etc 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, 
reunir, sintetizar; 
 
f) quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar: 
 Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. 
 
Exemplos aplicáveis a objetivos (verbos de ação) 
 
39 
 
 
40 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
É a parte principal do trabalho acadêmico e se caracteriza por possuir 
uma especifica composição. Deve retratar o conhecimento do tema 
acumulado ao longo de uma vasta pesquisa em linguagem culta e 
técnica observando as regras gramaticais vigente. 
 
Conforme França (2007) tem por objetivo desenvolver a idéia 
principal, analisando-a e ressaltando os pormenores, discutindo 
hipóteses divergentes e expondo a própria hipótese e demonstrando-
a. É neste momento que o leitor tem acesso a completa percepção do 
conteúdo. 
 
Nesta etapa, o trabalho é dividido em capítulos e sub-capítulos que 
seguem uma seqüência lógica da definição do objeto de estudo e da 
metodologia escolhida para a construção do referencial teórico que 
vai fundamentar a análise e levar as conclusões. 
 
De acordo com Traldi; Dias (2009), cada capítulo (seção primária) 
deve abrir uma página – conforme específica a normalização da ABNT 
para redação de trabalho cientifico (numeração progressiva das 
seções de um documento, NBR 6024: 2005), podendo ser subdividido 
em seções secundárias, e assim por diante. 
 
Os títulos do capítulo devem ser redigidos em letras maiúsculas, 
enquanto que os títulos das subseções são escritos com maiúscula 
somente na primeira, exceto para nomes próprios. 
 
A formatação é a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte times 
new roman ou arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm, parágrafo 
de 1,25cm e texto justificado. 
 
Para os cursos que seguem como capítulos uma determinada 
estrutura para organizar o desenvolvimento como: objetivos de estudo, 
revisão de literatura, metodologia, análise de dados e discussão dos 
resultados. 
 
Segue o modelo: 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
METODOLOGIA 
ANÁLISE DOS RESULTADOS 
41 
 
 
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O 
DESENVOLVIMENTO 
 
A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a 
mesma em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 
1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
Neste capítulo o autor faz uma exposição teórica sobre o assunto, 
destacando pesquisas já publicadas e os principais trabalhos 
científicos existentes na área. A revisão de literatura é formada de 
revisões de estudos anteriores, isso significa que sempre é necessário 
citar qual é o autor do estudo. De acordo com Traldi; Dias (2009), tem 
como finalidade de destacar os principais trabalhos existentes na área, 
assim como fazer uma ligação entre a bibliografia pesquisada e a 
situação-problema que está sendo estudada. 
 
De acordo com Acevedo; Nohara (2006, p.35) o referencial teórico 
contextualiza e dá consistência à investigação. 
 
É nesta etapa que o autor se aprofunda no objeto de estudo e permite 
que o leitor se interesse pelo assunto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
43 
 
 
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O 
DESENVOLVIMENTO 
 
A formatação para todo o conteúdo do desenvolvimento deve ser a 
mesma em todo o trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 
1,5cm, parágrafo de 1,25cm e texto justificado. 
 
METODOLOGIA 
 
A metodologia deverá descrever a(s) forma(s) como os dados serão 
obtidos, levando-se em consideração o tipo de pesquisa a ser 
realizada: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, laboratorial, etc. 
 
De acordo com Cartoni (2007), a metodologia é a explicação 
minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no 
método (caminho) do trabalho de pesquisa. Descreve o tipo de 
pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc.), do 
tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, 
das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo 
aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. 
 
Ao redigir o capitulo do método, deverá relatar como o estudo foi 
conduzido. Então, ele deve ser explicado de forma detalhada. 
 
Segue o modelo: 
 
TIPO DE PESQUISA 
MÉTODO DE PESQUISA 
COLETA DE DADOS 
TIPOS DE TÉCNICAS E SUAS APLICAÇÕES: FICHAMENTO, 
RESENHA E SEMINÁRIO; 
RECURSOS METODOLÓGICOS. 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
 
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O DESENVOLVIMENTO 
 
Metodologia - Tipo da Pesquisa 
 
Classificações da pesquisa do ponto de vista dos procedimentos 
técnicos (TRALDI; DIAS, 2009). 
 
 
 
 
 
“De acordo com o tipo de pesquisa e a metodologia empregada para 
encaminhar o trabalho de investigação, o autor descreverá suas 
técnicas de maneira mais detalhada ou mais rápida. E para tanto terá 
a opção de abrir ou não este capítulo em sua monografia." (TRALDI; 
DIAS, 2009). 
 
 
 Tipos de Pesquisas: Procedimentos técnicos 
Pesquisa 
Bibliográfica 
Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído 
principalmente de livros, revistas, jornais, etc. e não por 
intermédio de relatos de pessoas ou experimentos. 
Pesquisa 
descritiva 
Quando tem como objetivo descrever as características de 
determinado fenômeno ou população, correlacionar fatos, etc. 
Observação, registro e análise do objeto que está sendo 
estudado, podendo ser classificadas em: estudo exploratório, 
descritivo, pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo 
de caso e pesquisa documental. 
Pesquisa 
experimental 
Quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as 
variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as 
formas de controle e de observação dos efeitos que a variável 
produz no objeto. Seu objetivo é estudar as causas que 
determinam o fenômeno e o modo como são produzidas. 
45ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O 
DESENVOLVIMENTO 
 
Metodologia - Método da Pesquisa 
 
 
Método dedutivo 
 
Conforme Lakatos; Marconi (2006), os métodos que fornecem as 
bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-
dedutivo, dialético e fenomenológico. De forma breve, veja a seguir 
em que bases lógicas estão pautadas tais métodos. 
 
Método proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz que 
pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento 
verdadeiro. O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o 
conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio 
em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega a 
uma conclusão. Usa o silogismo, construção lógica para, a partir de 
duas premissas, retirarem uma terceira logicamente decorrente das 
duas primeiras, denominada de conclusão. 
 
Método indutivo 
 
Método proposto pelo empirista Bacon, Hobbes, Locke e Hume. 
Considera-se, que o conhecimento é fundamentado na experiência, 
não levando em conta princípios preestabelecidos. No raciocínio 
indutivo a generalização deriva de observações de casos da realidade 
concreta. As constatações particulares levam à elaboração de 
generalizações. 
 
Método hipotético-dedutivo 
 
Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte linha de 
raciocínio, descrita por Gil (2007): “quando os conhecimentos 
disponíveis sobre determinado assunto são insuficientes para a 
explicação de um fenômeno, surge o problema. Para tentar explicar a 
dificuldades expressas no problema, são formuladas conjecturas ou 
hipóteses”. 
Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que deverão 
ser testadas ou falseadas, ou seja, tornar falsas as conseqüências 
46 
 
deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo se procura a 
todo custo confirmar a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao 
contrário, procura-se evidências empíricas para derrubá-las. 
 
Método dialético 
 
Fundamenta-se na dialética proposta por Hegel, na qual as 
contradições se transcendem dando origem a novas contradições que 
passam a requerer solução. É um método de interpretação dinâmica e 
totalizante da realidade. Considera que os fatos não podem ser 
considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc. 
Empregado em pesquisa qualitativa (LAKATOS apud MARCONI, 
2006). 
 
Método fenomenológico 
 
Preconizado por Husserl, o método fenomenológico não é dedutivo 
nem indutivo. Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal 
como ela é. A realidade é construída socialmente e entendida como o 
compreendido, o interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é 
única: existem tantas quantas forem as suas interpretações e 
comunicações. O sujeito/ator é reconhecidamente importante no 
processo de construção do conhecimento, é empregado em pesquisa 
qualitativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
 
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O 
DESENVOLVIMENTO 
 
 Metodologia - Coleta de Dados 
 
Segundo Cartoni (2007), se o pesquisador executa seu trabalho 
valendo-se de questionários aplicados ao objeto de seu estudo, com a 
finalidade de coletar dados que lhe permitam responder ao problema, 
a pesquisa é denominada de campo. 
 
Fases da pesquisa de campo 
 
1. Inicialmente devemos realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o 
assunto em questão (tal estudo nos informará sobre a situação atual 
do problema, sobre os trabalhos já realizados a respeito e sobre as 
opiniões reinantes, permitirá o estabelecimento de um modelo teórico 
inicial de preferência, auxiliará no estabelecimento das variáveis e na 
própria elaboração do plano geral de pesquisa). 
 
2. Após a pesquisa bibliográfica prévia, de acordo com a natureza 
da pesquisa cumpre determinar as técnicas de registro desses dados 
e as técnicas de sua análise posterior. 
 
Entrevista Consiste no diálogo com determinada fonte de dados 
relevantes para a pesquisa planejada. 
 
- Salienta-se que os quesitos da pesquisa devem ser bem 
elaborados e o informante deve ser criteriosamente selecionado; 
 
- O entrevistador deve ser discreto e deixar o informante à 
vontade, embora seja sua função dirigir a entrevista e mantê-la 
dentro dos propósitos dos itens preestabelecidos, sendo 
habilidoso ao evitar que o diálogo se desvie dos propósitos da 
pesquisa; 
 
- É importante salientar que o entrevistador deve apenas coletar 
dados e não discuti-los com o entrevistado; conclui-se que o 
entrevistador deve falar pouco e ouvir muito; 
 
- O número e a representatividade dos entrevistados devem ser 
tais que possam apoiar e validar os resultados da pesquisa; 
 
O entrevistador não deve confiar excessivamente em sua 
memória; portanto, deve anotar cuidadosamente os informes 
48 
 
 
 
Um estudo de caso é uma pesquisa empírica que: 
1. Investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto 
real; 
2. As fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente 
evidentes; 
3. Múltiplas fontes de evidências são utilizadas. 
 
Aplicações do estudo de caso: 
1. Explicar ligações causais em intervenções ou situações da vida 
real que são complexas demais para tratamento através de 
estratégias experimentais ou de levantamento de dados; 
2. Descrever um contexto de vida real no qual uma intervenção 
ocorreu; 
coletados. Gravar a entrevista é uma maneira eficiente de tirar 
melhor proveito. A gravação é útil quando se quer recorrer a 
certa entrevista no sentido de tirar alguma dúvida. 
Questionário Tem a vantagem de poder ser aplicado simultaneamente a 
um grande número de informantes; seu anonimato pode 
representar uma segunda vantagem muito apreciável sobre 
a entrevista; 
 
- O questionário deve apresentar todos os seus itens de forma 
clara e que possibilite ao informante responder com precisão; 
 
É importante que haja explicações iniciais sobre a seriedade da 
pesquisa, importante da colaboração e sobre a maneira correta 
de preencher o questionário (ou formulário). 
49 
 
3. Avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base em um 
estudo de caso ilustrativo; 
4. Explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem 
clareza no conjunto de resultados. 
 
 
Componentes do “desenho” da pesquisa 
1. Identificar, claramente, quais as proposições orientadoras do 
estudo, enunciadas a partir de questões secundárias e qual a unidade 
de análise (indivíduo, organização, setor, etc.). 
2. Estabelecer a lógica que ligará os dados às proposições do 
estudo 
3. Critérios para interpretar os achados – referencial teórico e 
categorias. 
 
Obs.: Não se deve confundir “generalização analítica” – própria do 
estudo de caso – com “generalização estatística”. O que se 
generaliza, no estudo de caso, são os aspectos do ‘modelo teórico 
encontrado’. 
 
Argumentos mais comuns dos críticos do estudo de caso: 
1. Falta de rigor 
2. Influência do investigador – falsas evidências. 
3. Fornece pouquíssima base para generalizações 
4. São muito extensos e demandam muito tempo para serem 
concluídos. 
 
Respostas às críticas: 
1. Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do 
estudo; 
2. O que se procura generalizar são proposições teóricas (modelos) 
e não proposições sobre populações. Nesse sentido os estudos de 
casos múltiplos e/ou as replicações de um estudo de caso com outras 
amostras podem indicar o grau de generalização de proposições. 
3. Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de dados 
que consomem tanto tempo. 
 
Obs.: A essência de um estudo de caso – ou a tendência central de 
todos os tipos de estudo de caso – é que eles tentam esclarecer “uma 
decisão ou um conjunto de decisões:Por que elas foram tomadas? 
Como elas foram implementadas? Quais os resultados alcançados? 
 
 
50 
 
Critérios para a preparação para a condução de um estudo de 
caso: 
1. Ter acumulado conhecimento considerável sobre o tema em 
questão (seja através de revisão bibliográfica ou outros estudos), pois 
a coleta e a análise ocorrem ao mesmo tempo. 
2. O pesquisador deve ter uma postura de neutralidade para evitar a 
introdução de viés ou de noções pré-concebidas. Para tanto, sempre 
que possível deve documentar os dados coletados. 
3. Conseguir acesso à organização-chave e/ou aos entrevistados-
chave; 
4. Munir-se de recursos suficientes para o trabalho em campo 
(material local p/ anotações etc.) 
5. Desenvolver um procedimento para receber ajuda ou orientação 
de outros investigadores; 
6. Criar um cronograma relacionando as atividades de coleta de 
dados em períodos específicos de tempo; 
7. Preparar-se para a ocorrência de eventos inesperados (mudança 
na disponibilidade dos entrevistados etc.). 
8. As questões são formuladas para o pesquisador e não para os 
respondentes; 
9. Cada questão deve vir acompanhada por uma lista de prováveis 
fontes de evidência. Essas fontes podem incluir entrevistas individuais, 
documentos ou observações, pois a associação entre questões e 
fontes de evidência é extremamente útil na coleta de dados. 
10. Quando possível podem ser realizados estudos de casos-piloto 
que, evidentemente oferecem melhores condições quando da 
realização do estudo de caso propriamente dito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O 
DESENVOLVIMENTO 
 
Metodologia - Fichamento, Resenha e Seminário 
 
Fichamento 
 
O fichamento é uma Técnica que se baseia na elaboração de “fichas” 
que devem conter os dados mais importantes e essenciais lidos em 
um texto ou livro. É um roteiro para o desenvolvimento da 
investigação. 
Nunes (2002, p. 57) diz que um livro renasce a cada leitura, e ele é 
reescrito a cada anotação. 
Enquanto estiver lendo um livro, anote em uma ficha tudo o que julgar 
importante e que poderá utilizar em seu trabalho. 
É importante que se tenha papel e caneta per perto, pois é muito 
comum, não só durante a elaboração do trabalho, como na fase da 
leitura, surgirem idéias importantes, que devem ser anotadas para não 
se perderem. 
 
O fichamento permite ao pesquisador: 
- organizar os textos pesquisados; 
- localizar com facilidade as obras consultadas; 
- trabalhar com memorização; 
- selecionar os dados mais importantes das obras utilizadas. 
 
Tipos de Fichamento 
 
1. Fichamento temático: São transcritos ou parafraseados os 
conceitos fundamentais de determinada obra. 
2. Fichamento de documentação bibliográfica: Referências 
bibliográficas sobre determinado assunto. 
3. Fichamento de documentação biográfica: Notas sobre autores. 
 
 Resenha 
 
Técnica utilizada para se realizar uma apreciação breve de um livro ou 
de um escrito: 
 
1. Apreciação: Fazer uma análise, um exame, uma síntese das 
principais idéias, e, depois, emitir um julgamento (científico). 
52 
 
2. Breve: Elege um ou outro aspecto somente do texto para análise 
mais aprofundada (ex: a tese do autor ou o principal argumento). 
3. De um livro: O ponto de partida de toda resenha é outro livro, e 
não um assunto, um tema isolado. 
 
 Seminário 
 
Seminário não é aula expositiva de um aluno ou de um grupo de 
alunos comentada pelo professor. Seminário é um círculo de debates 
sobre um tema ou sobre um texto. 
 
O objetivo é levar todos os participantes a uma reflexão aprofundada 
de determinado problema, a partir de um ou mais textos. Para a boa 
realização de um seminário, deve-se fazer a análise textual e a análise 
interpretativa do texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 
ESTRUTURA PARA ORGANIZAR O 
DESENVOLVIMENTO 
 
Metodologia - Recursos Metodológicos 
 
 
Correspondem aos recursos utilizados para conferir ao texto o caráter 
científico necessário, ao mesmo tempo em que fornecem ao leitor a 
possibilidade de comprovação da argumentação sustentada. 
 
Toda pesquisa sempre se detém na análise de informações retiradas 
de diversas fontes de informação, de divergentes opiniões sobre um 
tema, de uma pluralidade muito grande de doutrinas específicas sobre 
o mesmo e tudo isto precisa ser exposto, analisado e diferenciado no 
texto. 
 
Para tanto são utilizados alguns recursos metodológicos, dentre eles, 
os mais importantes, as notas de rodapé e as citações. 
 
 
Notas de rodapé 
 
As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página 
onde ocorre a chamada numérica recebida no texto. São separadas 
do texto por um traço contínuo, digitadas em espaço simples e com 
caractere menor do que o usado para o texto (FRANÇA, 2007). 
Segundo a NBR 10520 (2002), as notas são alinhadas pela primeira 
palavra e sem espaço entre elas. 
De acordo com França (2007), as notas de rodapé destinam-se a 
prestar esclarecimentos ou tecer considerações, que não devam ser 
incluídas no texto para não interromper a seqüência lógica da leitura. 
Devem ser reduzidas no mínimo e situar-se em local tão próximo 
quanto possível do texto, não sendo aconselhável reuni-las todas no 
fim de capítulos ou da publicação. 
Nas notas de rodapé podem haver notas explicativas e notas de 
referência que são as mais utilizadas caso o sistema de citação seja 
numérico e não autor-data. 
 
 Notas explicativas 
 
As notas explicativas têm a mesma função das notas de rodapé. De 
acordo com a NBR 10520 (2002), as notas explicativas são usadas 
54 
 
para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam 
ser incluídos no texto. 
 
Exemplo: 
 
 _______________ 
 ¹ A ação do governo está sendo empreendida através da COBAL, com a criação da 
rede Somar de Abastecimento. 
 
 
 Notas de Referência 
 
 Conforme França (2007), as notas de referência devem conter o 
sobrenome do autor, data da publicação e outros dados para 
localização da parte citada. Essa orientação aplica-se também a 
artigos de publicações periódicas. 
 
 
Exemplo: 
 
 _______________ 
 ¹ PENTEADO, C. Psicopatologia forense: breve estudo sobre o alienado e a lei. Rio 
de Janeiro: Freitas Bastos, 1996. 
 
 
Quando houver referência do mesmo autor com obras diferentes na 
mesma página, utilizar a expressão latina Idem ou Id. que significa 
"mesmo autor". 
 
Exemplo: 
 _______________ 
 ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma 
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 16. 
 
2
 Idem. Manual de consultoria empresarial: conceitos, metodologia, práticas. São 
Paulo: Atlas, 2009, p. 45. 
 
 
Se a próxima nota for do mesmo autor e da mesma obra, utilizar a 
expressão latina Ibidem ou Ibid. que significa "na mesma obra". 
 
Exemplo: 
 _______________ 
 ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma 
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 
 
2 
Ibidem, p. 23. 
55 
 
 
 
Se houver referências do mesmo autor ou da mesma obra 
intercaladas entre outras, utilizar o termo opus citatum ou op. cit. que 
significa "obra citada". 
 
Exemplo: 
 _______________ 
 ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma 
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 
 
2
 RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: novos tempos.Contagem, 
MG: Iemar, 2000, p. 57. 
 
3
 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças, op. cit., p. 34. 
 
 
Se houver várias passagens da mesma obra nas notas, permite-se 
utilizar o termo passim que significa "aqui e ali" ou "diversas 
passagens". 
 
Exemplo: 
 
 _______________ 
 ¹OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma 
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 
 
2
 Ibidem, p. 23. 
 
3
 RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos: novos tempos.Contagem, 
MG: Iemar, 2000, p. 13. 
 
4
 Oliveira, 2009, passim. 
 
 
Se referir da mesma página e do mesmo ano de uma obra já citada 
anteriormente, utilizar o termo Loco citato ou loc. cit. que significa "no 
lugar citado". 
 
Exemplo: 
 
 _______________ 
 ¹ OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, organização e métodos: uma 
abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2009, p. 21. 
 
2
 Oliveira, loc. cit. 
 
 
Para indicar consulta em outras notas ou referências, utilizar o termo 
confira ou conforme (Cf.) abreviado. 
 
56 
 
Exemplo: 
 
 _______________ 
 ¹ Cf. RAMOS, C., 1999. 
 
 
Se a obra referenciada tiver várias páginas, não há necessidade de 
indicar todas, permite-se utilizar o termo sequentia ou et. seq. que 
significa "seguinte" ou "que se segue". 
 
Exemplo: 
 
 _______________ 
 ¹ MOORE JUNIOR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia: 
senhores e camponeses na construção do mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 
1983, p. 38 et. seq. 
 
 
Expressão apud 
 
Esta expressão significa citado por. É utilizada quando o autor da obra 
física que está sendo citado, cita outro autor. 
 
Exemplo no texto: 
 
Na concepção de Noronha (1981 apud PENTEADO, 1996, p. 63): "tal 
sistema é vago e impreciso, ensejando abusos na prática e dilatando 
desmesuradamente a esfera da inimputabilidade". 
 
Exemplo em nota de rodapé: 
 
 _______________ 
 ¹ NORONHA, E., 1981 apud PENTEADO, C., 1996, p. 63. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
É a parte final do trabalho, o último elemento textual onde o autor 
avalia os resultados obtidos, propondo soluções e aplicações práticas. 
Constitui-se de uma resposta a hipóteses enunciadas na introdução. 
O pesquisador pode expor seu ponto de vista pessoal com base nos 
resultados que avaliou e interpretou (FRANÇA, 2007). 
A conclusão faz um fechamento dos capítulos do trabalho, deve 
conter: 
 
1. Comparação entre resultados e hipóteses; 
2. Realizar uma avaliação do caminho da pesquisa; 
3. Sugestões para estudos futuros. 
 
Obs.: Na conclusão não deve haver desenvolvimento de tema, citação 
e nota de rodapé. 
 
A formatação é a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte Arial, 
tamanho 12, parágrafo de 1,25cm, entrelinhas de 1,5 cm e texto 
justificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
59 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
As referências possuem NBR própria que é a 6023:2002. Trata-se de 
todos os materiais consultados para o desenvolvimento do trabalho. É 
elemento obrigatório que tem o objetivo de apresentar e orientar 
elementos que identificam documentos em diferentes suportes ou 
formatos utilizados para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 
 
Segundo França (2007): “Referência é o um conjunto de elementos 
que permite a identificação de publicações, no todo ou em parte”. 
 
Devem ser listadas em ordem alfabética única de sobrenome e nome 
de autor e título para todo tipo de publicações consultadas ou em 
ordem numérica crescente, obedecendo à ordem de citação no texto. 
Podem aparecer no rodapé, fim de texto ou capítulo e em listas 
específicas. 
 
Quanto à formatação, em listas específicas deve ser: fonte arial, 
tamanho 12, entrelinhas simples, alinhas à esquerda e separadas 
entre si por um espaço simples em branco. Em notas de rodapé é a 
mesma formatação, porém em fonte menor. 
Além do autor e do título é importante observar os demais elementos 
da referência como: 
 
Local 
Nome do local (cidade) deve ser indicado tal como aparece na obra 
referenciada. Quando houver homônimos, acrescenta-se o nome do estado 
ou país. Viçosa, MG Viçosa, RN 
Nota: Quando o Local e a Editora não aparecem na publicação, indicar entre 
colchetes. [S. l. : s. n.]. 
 
Editora 
Quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo como editor. Quando 
houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na 
folha de rosto, as demais podem ser também registradas com os respectivos 
lugares. Ex: São Paulo: Nobel Rio de Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel. 
 
60 
 
 
 
 
 
AUTORIA 
PUBLICAÇÕES CONSIDERADAS NO TODO 
PUBLICAÇÕES EM PARTES 
DOCUMENTOS JURÍDICOS 
IMAGENS EM MOVIMENTO 
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS 
SÉRIES E COLEÇÕES 
REFERÊNCIAS DIVERSAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Data 
A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar 
de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, 
seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra. Quando a data não 
consta na obra, registrar a data aproximada entre colchetes, conforme 
indicação da NBR 6023:2002. 
[1981 ou 1982] um ano ou outro 
[1995?] data provável 
[1995] data certa não indicada na obra 
[ entre 1990 e 1998] use intervalos menores de 20 anos 
[ca.1978] data aproximada 
[199-] década certa 
[199?] década provável 
[19--] para século certo 
[19--?] para século provável 
61 
 
 
REFERÊNCIAS – Autoria Pessoal 
 
 
Segundo França (2007): "Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do 
autor em letras maiúsculas, seguido dos prenomes". 
 
Um Autor 
GADOTTI, Moacir. Historia das idéias pedagógicas. 8. 
ed. São Paulo: Ática, 2005. 319p. 
 
Dois Autores 
SAMARA, Beatriz Santos; MORSCH, Marco 
Aurélio. Comportamento do consumidor: conceitos e 
casos. São Paulo: Pearson Education, 2005. 267p. 
 
Três Autores 
CAVALVANTI, Marly; ASHLEY, Patrícia Almeida; 
GIANSANTI, Roberto. Responsabilidade social e meio 
ambiente. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 199p. 
 
Mais de três 
Autores 
HUTCHINSON, Matt, et al. Atlas fotográfico 
de anatomia. São Paulo: Pearson Education, 2007. 104p. 
 
Nota: Quando houver mais de três autores, indicar apenas 
o primeiro, acrescentando-se aexpressão et al. 
(significa e outros). Em casos específicos tais 
como projetos de pesquisa científica 
nos quais a menção dos nomes for indispensável para 
certificar autoria, é facultado indicar todos osnomes . 
 
Autor 
Desconhecido 
PROCURA-SE um amigo. In: 
SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões 
filosóficas. 3.ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. 247. p. 212-
213. 
 
Nota: Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo 
título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição 
ao nome do autor desconhecido. 
 
Pseudônimo 
ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Debates 
pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931. 
 
Nota: Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a 
ser referenciada, este deve ser considerado para entrada. 
Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo 
entre colchetes após o pseudônimo. 
 
62 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS – Autoria 
 
 
Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições) 
 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. InstitutoAstronômico e 
Geográfico. Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279 p. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 
10520 Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. 
Rio de Janeiro, 2002. 
 
INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
(Brasil). Classificação Nacional e patentes. 3. ed. Rio de Janeiro, 1979. v. 9. 
 
Nota: Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, 
entrar diretamente pelo nome da entidade, em letra maiúscula, por extenso, 
considerando a subordinação hierárquica, quando houver. 
 
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de 
Janeiro: Divisão de Publicações, 1971. 
 
BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia Vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942. 
 
Nota: Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação 
específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Nomes 
homônimos, usar a área geográfica, local. 
 
Organizadores, 
compiladores, 
editores, 
coordenadores, 
adaptadores, 
etc. 
BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. 
ed. São Paulo: Cultrix, 1978. 293 p. 
 
VIAN, Carlos Eduardo de Freitas (Org.). Economia 
brasileira. São Paulo: Alínea, 2008. 373p. 
 
Nota: Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for 
atribuída a um organizador, editor, coordenador etc., a 
entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das 
abreviaturas correspondentes entre parênteses. Quando 
houver mais de um organizador ou compilador, deve-seadotar 
as mesmas regras para autoria. 
 
63 
 
 
Órgãos governamentais 
 
 
 
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e 
Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto 
para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p. 
 
Nota: Quando se tratar de órgãos governamentais da administração 
(Ministérios, Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em 
letra maiúscula (país, estado ou município), considerando a 
subordinação hierárquica, quando houver. 
 
 
 
 
 
 
Outros tipos de responsabilidade: tradutor, prefaciador, 
ilustrador, etc. 
 
 
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de 
Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: 
Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p. 
 
Nota: Quando necessário, acrescenta-se informações referentes a 
outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparece 
no documento. 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS – Publicações Consideradas no Todo 
 
 
 
Livros 
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 2. ed. São 
Paulo: Elsevier, 2004. 529 p. 
 
Periódicos 
VEJA. São Paulo: Abril, 1998- . 
 
Dicionários 
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua 
Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v. 
 
Atlas 
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed. 
Petrópolis: Vozes, 1984. 175 p. 
 
Bibliografia
s 
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA. Bibliografia Brasileira de Ciência da 
Informação: 1984/1986. Brasília: IBICT, 1987. 
 
Biografias 
SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. 
Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. 
de LeónAragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p. 
 
Enciclopéd
ias 
THE 
NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopa
edia Britannica, 1986. 30 v. 
 
Bíblias 
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio 
Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: EncyclopaediaBritannica, 
1980. Edição Ecumênica. 
 
Normas 
Técnicas 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 
10520. Informações e documentação: citações em documentos: 
apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 
 
Patentes 
ALFRED WERTLI AG. Bertrand Reymont. Dispositivo numa 
usina de fundição de lingotes para o avanço do lingote 
fundido. Int CI3B22 D29/00. Den. PI 8002090. 2 abr. 1980, 25 
nov. 1980. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n. 
527, p.17. 
 
65 
 
Dissertaçõ
es 
e Teses 
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. 
Dissertação (Mestrado em Administração)- Faculdade de Ciências 
Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo 
Horizonte, 1989. 
 
AMBONI, Narcisa de Fátima. Estratégias organizacionais: um 
estudo de multicasos em sistemas universitários federais das 
capitais da região sul do país. 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado 
em Administração)-Curso de Pós-graduação em Administração, 
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1995. 
 
LOPES, Heitor Silveira. Analogia e aprendizado evolucionário: 
aplicação em diagnóstico clínico. 1996. 179 f. Tese 
(Doutorado em Engenharia Elétrica)-Curso de Pós-Graduação em 
Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Santa Catarina, 
Florianópolis, 1996. 
 
Congresso
s, 
Conferênci
as, 
Simpósios, 
Workshops
, Jornadas 
e outros 
Eventos 
Científicos 
CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E 
DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais... Salvador: 
FEBAB, 1980. 350 p. 
 
Nota: Quando se tratar de mais de um evento, realizados 
simultaneamente, deve-se seguir as mesmas regras aplicadas 
Jornadas 
JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 
18., JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E 
CULTURAL; 8., 1996, Rio de Janeiro. Livro de Resumos do 
XVIII Jornada de Iniciação Científica e VIII Jornada de 
Iniciação Artística e Cultural. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822 
p. 
 
Reuniões 
ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF 
INTERNATIONAL 
LAW, 65., 1967, Washington.Proceedings... Washington: ASIL, 
1967. 227 p. Conferências. CONFERÊNCIA NACIONAL DA 
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, 
Belém. Anais… [S. l.]: OAB, [ 
Workshop 
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, 
São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p. 
Relatórios 
oficiais 
COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento 
de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 
1972. Relatório 
66 
 
Relatórios 
técnico-
científicos 
SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, 
Silvio Burratino. Subsídios para a avaliação do custo de mão-
de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991. 38 p. 
(Série Texto Técnico, TT/PCC/01). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
 
 
REFERÊNCIAS – Publicações em Partes 
 
 
 
Livros 
CARDOSO, A. P.; LEMLE, A.; BETHLEM, N. Doenças 
pulmonares obstrutivas crônicas. In: BETHLEM, 
N. Pneumologia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. cap. 35, 
p. 600-621. 
 
Encontros 
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida 
no trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., Belo 
Horizonte, 1989. Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 
1989. p. 455-468. 
 
Reuniões 
Anuais 
FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: 
ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF 
INTERNATIONAL 
LAW, 61., 1967, Washington. Proceedings… Washington: 
Society of International Law, 1967. p. 6-12. 
 
Conferências 
ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação 
do Poder Judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA 
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, 
Belém. Anais. [S. l.]: OAB, [1986?]. p. 207-208. 
 
Workshop 
PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação 
de imagens médicas. In: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES 
EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais. São Paulo: 
IMCS, USP, 1995. p. 2. 
 
Artigo de 
Revista 
ROMÃO, Eliana Sampaio. A expropriação do 
professor. Revista Educação, Valinhos, v. 10, n. 10, p. 16-22, 
out. 2007. 
 
Artigo dejornal 
OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O 
Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de 
esporte, p. 7. 
 
SUA safra, seu dinheiro. Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 
ago. 1995. Caderno 2, p. 9. 
 
Nota: Os meses devem ser abreviados de acordo com o 
idioma da publicação. Quando não houver seção, caderno ou 
parte, a paginação do artigo precede a data. 
 
68 
 
 
REFERÊNCIAS - DOUMENTOS JURÍDICOS 
 
 
São documentos que trazem entendimento e decisões acerca de 
temas relacionados ao direito. Segue exemplos: 
 
 
 
Constituições 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República 
Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 
1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São 
Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira). 
 
 
 
 
 
Leis e Decretos 
 
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. 
Dispõe sobre documentos e procedimentos para 
despacho de aeronave em serviço 
internacional. Lex: Coletânea de Legislação e 
Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1.trim. 
1984. Legislação Federal e marginália. 
 
BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. 
Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de segurança 
que impeça a reutilização das seringas 
descartáveis. Lex: Coletânea de Legislação e 
Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 1260, 
maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal e marginália. 
 
 
 
 
 
Pareceres 
 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no 
tocante aos financiamentos gerados por importações de 
mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da 
publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 
1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. 
Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de 
Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-522, 
jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e marginália. 
 
 
 
Portarias 
 
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a 
Empresa de Correios e Telégrafos – ECT do sistema de 
arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 
1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São 
Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação 
Federal e marginália. 
 
69 
 
 
 
Resoluções 
 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as 
instruções para escolha dos delegados eleitores, efetivo e 
suplente à Assembléia para eleição de membros do seu 
Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 
1984. Lex:Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São 
Paulo, p.425-426, jan./mar., 1. Trim. de 1984. Legislação 
Federal e marginália. 
 
 
Acórdãos, 
Decisões, 
Deliberações e 
Sentenças das 
Cortes ou 
Tribunais 
 
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória 
que ataca apenas um dos fundamentos do julgado 
rescindendo, permanecendo subsistentes ou outros 
aspectos não impugnados pelo autor. Ocorrência, 
ademais, de imprecisão na identificação e localização do 
imóvel objeto da demanda. Coisa julgada. Inexistência. 
Ação de consignação em pagamento não decidiu sobre 
domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole 
conferir a propriedade a alguém. Alegação de violação da 
lei e de coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada 
improcedente. Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ. 
Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro. 
Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20 nov. 
1989. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São 
Paulo, v.2, n. 5, jan. 1990. p.7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
 
REFERÊNCIAS – Imagens em Movimento 
 
 
 Fitas de vídeo 
NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo 
distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130 min.), VHS, son., 
color., Legendado. 
PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks. Tucson: 
Lawuers & Judges Publishing, 1994. 1 videocassete (40min.), 
VHS, son., color. 
 
 
 
 
 
 
DVD 
MATADOR. Direção: Pedro Almodóvar. Produção: Andrés Vicente 
Gomez. Espanha: Europa, 1986. 1 DVD. 
HIDROGINÁSTICA: hidroboxe. Produção: Patrícia tostes. São Paulo: 
Canal 4, [199-]. 1 DVD (30 min), son., color. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
 
 
REFERÊNCIAS – Documentos Eletrônicos - CD - ROM 
Os meios eletrônicos são materiais de pesquisas disponíveis em Cd-
Rom e documentos on-line pesquisados através da internet. Segue 
exemplos: 
 
Livro 
DICIONÁRIO eletrônico Aurélio com corretor 
ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 
2000. 1 CD-ROM. 
 
Periódicos 
Revista design magazine, n. 1. São Paulo: Digerati, 
2003. 1 CD-ROM. 
 
Documentos 
jurídicos 
JURIS síntese IOB, São Paulo, n. 71, mai./jun. 
2008. 1 CD-ROM. 
 
Base de Dados 
consideradas no 
todo 
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Bases de dados 
em Ciência e Tecnologia. Brasília, n. 1, 1996. 1 CD-
ROM. 
 
Base de Dados 
em partes 
PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação 
como fator de recuperação de uma rede de assunto. 
In: IBICT.Base de dados em Ciência e 
Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1, 1996. 1 CD-ROM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS – Documentos Eletrônicos – INTERNET 
 
 
 
Livros 
CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos e influenciar 
pessoas. Rei do E-book.com, [S.l.], 2009. Disponível 
em: <http://www.reidoebook.com/2009/02/como-fazer-
amigos-e-influenciar-pessoas.html>. Acesso em: 15 
ago. 2009. 
 
 Publicações 
Periódicas conside
radas no todo 
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n. 3, 
1997. Disponível em :<http://www.ibict.br/cionline>. 
Acesso em: 19 maio 1998. 
 
Artigos de 
Periódicos 
MALOFF, Joel. A internet e o valor da 
"internetização". Ciência da Informação, Brasília, v. 
26, n. 3, 1997. Disponível em: 
<http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 
1998. 
 
Artigos de Jornais 
TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento 
de 46,5 mil professores. Globo, Rio de Janeiro, 19 
maio 1998. Disponível 
em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 maio 
1998. 
 
Documentos 
jurídicos 
Legislação 
BRASIL. Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 
2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas 
sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para 
prevenção do uso indevido, atenção e reinserção 
social de usuários e dependentes de drogas; 
estabelece normas para repressão à produção não 
autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes 
e dá outras providências. Presidência da República, 
Brasília. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/_Ato2004-
2006/2006/Lei/L11343.htm>. Acesso em: 19 ago. 
2009. 
 
73 
 
Jurisprudência 
BRASIL. Superior Tribunal Federal. Recurso 
Extraordinário 325.822-SP. Requerente: Mitra 
Diocesana de Jales e Outras. Requerido: Prefeito 
Municipal de Jales. Relator Min. Ilmar Galvão. São 
Paulo, 18 de dezembro de 2002. Supremo Tribunal 
Federal, Brasília, 2002. Disponível em: 
<http://www.stf.gov.br/portal/jurisprudencia/listarJurisp
rudencia.asp>. Acesso em: 09 ago. 2009.15:37: 00. 
 
E-mail 
TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. 
Mensagem recebida por <educatorinfo@gets.org> 
em 12 maio 1998. 
 
Nota: As informações devem ser retiradas, sempre 
que possível, do cabeçalho da mensagem recebida. 
Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado 
os demais destinatários após o primeiro, separados 
por ponto e vírgula. 
 
Homepage 
ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign 
language. Disponível em: 
<http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 maio 1998.74 
 
 
REFERÊNCIAS – Séries e Coleções 
 
 
São informações complementares descritas no final da referência. 
Deve ser indicada pelos títulos das Séries e Coleções e sua 
numeração tal qual figura no documento, entre parênteses. Segue 
exemplos: 
 
PÁDUA, Marsílio. O defensor da paz. Tradução e notas de José 
Antônio Camargo. Rodrigues de Souza, introdução de José Antônio 
Camargo Rodrigues de Souza; Gregório Francisco Bertolloni. 
Petrópolis: Vozes, 1997. 701 p. (Clássicos do pensamento político). 
 
FARAH, Olga Guilhermina Dias; SÁ, Ana Cristina de 
(orgs.). Psicologia aplicada à enfermagem. Barueri: Manole, 2008. 
(Série Enfermagem). 
 
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: 
abordagem teórico-prática. 13. ed. Campinas: Papirus, 2004. (Coleção 
Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
 
 
REFERÊNCIAS DIVERSAS 
 
 
 
Ensaios 
MÉLO, Veríssimo de. Ensaios de antropologia 
brasileira. Natal: Imprensa Universitária, 1973.172 p. 
Ensaio. 
 
Notas de aula 
KNAPP, Ulrich. Separação de isótopos de urânio 
conforme o processo Nozzle: curso introdutório, 5-30 de 
set. de 1977. 26 f. Notas de Aula. Mimeografado. 
 
Reimpressões 
PUTNAN, Hilary. Mind, language and reality: philosophical 
papers. Cambridge: CambridgeUniversity, 1995. v. 
2. Reimpressão. 
 
Resenhas 
WITTER, Geraldina Porto (Org.). Produção 
científica. Transinformação, Campinas, SP, v.9, n. 2, 
p.135-137, maio/ago. 1997. Resenha. MATSUDA, C. T. 
Cometas: do mito à ciência. São Paulo: Ícone, 1986. 
Resenha de: SANTOS, P. M. Cometa: divindade 
momentânea ou bola de gelo sujo? Ciência Hoje, São 
Paulo, v. 5, n. 30, p. 20, abril. 1987. 
 
Trabalhos 
não publicados 
ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo 
Costa. Linguagem Forth. Uberlândia, 100 p. Trabalho não 
publicado. 
 
Tradução do 
original 
AUDEN, W. H. A mão do artista. Tradução de José 
Roberto O’Shea. São Paulo: Siciliano, 1993. 399 p. Título 
original: The dyer’s hand. 
 
Tradução feita 
com base em 
outra tradução 
MUTAHHARI, Murtadã. Os direitos das mulheres no 
Islã. Tradução por: Editora IslâmicoAlqalam. Lisboa: 
Islâmica Alqalam, 1988. 383 p. Versão inglesa. Original em 
Persa. 
 
Entrevistas 
MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no 
presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p 9-11, 4 set. 1998. 
Entrevista concedida a João Gabriel de Lima. 
 
Nota: A entrada para entrevista é feita pelo nome do 
entrevistado. Quando o entrevistador tem maior destaque, 
entrar por este. Para referenciar entrevistas gravadas, faz-
se descrição física de acordo com o suporte adotado. Para 
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entrevistas publicadas em periódicos, proceder como em 
documentos considerados em parte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GLOSSÁRIO 
 
O glossário é elemento opcional que tem o objetivo de definir palavras 
ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, 
utilizados no texto. Deve ser elaborado em ordem alfabética após as 
referências. 
 
Segundo França (2007), glossário é uma lista de palavras poucos 
conhecidas, estrangeiras, termos ou expressões técnicas 
acompanhadas de definições ou traduções. 
 
A formatação segue a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte arial, 
tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APÊNDICE 
 
Trata-se de um texto ou documento opcional elaborado pelo autor, a 
fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade 
nuclear do trabalho, conforme dispõe a NBR 14724:2005. 
 
Tem como objetivo complementar o tema tratado. Podem ser 
formados por questionários, roteiros de entrevistas, representações 
gráficas, elaboradas pelo autor do trabalho. A palavra apêndice é 
indicada por letras maiúsculas, seguida pelo título do material. 
 
A formatação deve ser a mesma utilizada em todo o trabalho: fonte 
arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e texto justificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 
 
Os anexos também são elementos opcionais. Consiste em material de 
outros autores e que contribui para melhor esclarecer o texto do 
relatório de pesquisa, cujo objetivo é o de complementar o tema 
tratado, embora não constitua parte essencial da obra. Os anexos são 
numerados com letras maiúsculas e suas páginas numeradas na 
seqüência do texto. 
 
Segundo a NBR 14724 (2005), trata-se de um texto ou documento não 
elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e 
ilustração. 
 
Com relação à formatação, segue as mesmas orientações do 
glossário e apêndices: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e 
texto justificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
O índice é o último elemento pós-textual que é opcional. Trata-se de 
uma relação de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado 
critério, que localiza e remete para as informações contidas num texto. 
Tem o objetivo de abranger as informações extraídas do documento, 
inclusive material expressivo contido nas notas explicativas, apêndice 
(s) e anexo (s), entre outros. Podem complementar informações não 
expressas no documento, tais como nomes completos, datas de 
identificação, nomes de compostos químicos, etc. 
Os índices possuem norma própria que é a NBR 6034:2004 que 
os classifica por: 
 
a) Ordem alfabética 
b) Ordem sistemática 
c) Ordem cronológica 
d) Ordem numérica 
e) Ordem alfanumérica 
 Quanto ao enfoque, pode ser especial quando organizado por: 
a) autores 
b) assuntos 
c) títulos 
d) pessoas e / ou entidades 
e) nomes geográficos 
f) citações 
g) anunciantes e matérias publicitárias 
 
 
Quando organizado de maneira geral, pode ser redigido com duas 
categorias ou mais das descritas acima 
 
Os índices também podem ser elaborados com remissivas em casos 
de palavras sinônimas, populares, dentre outras utilizando o 
termo ver com algum recurso tipográfico. Se a palavra principal puder 
ser interligada a outra secundária, utilizar o termo ver também com 
recurso tipográfico. 
 
Exemplos: AESA ver Anhanguera Educacional S. A. 
 Insubordinação ver também Justa Causa 
 
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Para localização das informações, colocar na frente do tema as 
páginas respectivas para localização no trabalho, bem como partes do 
trabalho ou volumes se houver. 
 
Exemplos: AZEVEDO, Israel, 14 
 Alfabetização, 17-23 
 Constituição Federal, 8, 13, 21, 35 
 Biologia, pt. 1, 37 
 Curso de Direito Comercial, v. 1, 59; v. 2, 77 
 
 
Os índices de autores devem seguir a regra de referências. 
 
Com relação á formatação, deve ser a mesma utilizada em todo o 
trabalho: fonte arial, tamanho 12, entrelinhas de 1,5cm e justificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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