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Avaliação N1 - Prática Jurídica I - Cível - MB-DIR-10AN_656bfdd590b6e54a5e85d6b69d4b25e6 (1)

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NOME:
	PROFESSOR: Denisy Soares Sousa
	CURSO:
	DISCIPLINA: Prática Jurídica I - Cível
	PERÍODO: 10º
	TURMA: MB-DIR- 10AN
	DATA: 20/04/2022
	PESO: 5,0
	NOTA:
LEIA COM ATENÇÃO AS ORIENTAÇÕES SEGUINTES:
1. A prova é individual.
2. O tempo mínimo de realização da prova é de 1h, e o máximo é de 3h.
3. Utilize caneta esferográfica de cor azul ou preta para as respostas.
4. As questões objetivas serão, obrigatoriamente, marcadas com um X, na grade de respostas, sop pena de não serem consideradas.
5. As questões respondidas a lápis, ilegíveis, ou rasuradas, não serão consideradas.
6. Prova sem identificação não será avaliada.
7. É expressamente vedado o uso de celular ou qualquer aparelho eletroeletrônico durante a prova.
8. Após a saída do primeiro acadêmico da sala de aula não será permitido o ingresso de qualquer aluno para realizar prova.
9. Iniciada a prova, é proibido retirar-se da sala, exceto para os casos previamente justificados à Coordenação.
10. A interpretação da prova é parte da avaliação, portanto, não conte com o auxílio do professor.
QUESTÃO PRÁTICO-PROFISSIONAL
(IX Exame de Ordem Unificado – 2012.3) Moema, brasileira, solteira, natural e residente em Fortaleza, no Ceará, maior e capaz, conheceu Tomás, brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro, também maior e capaz. Tomás era um próspero empresário que visitava o Ceará semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2010. Desde então passaram a namorar e Moema passou a frequentar todos os lugares com Tomás que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Moema engravidou de Tomás. Este, ao receber a notícia, se recusou a reconhecer o filho, dizendo que o relacionamento estava acabado, que não queria ser pai naquele momento, razão pela qual não reconheceria a paternidade da criança e tampouco iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação e subsistência da criança, que deveria ser criada por Moema sozinha. Moema ficou desesperada com a reação de Tomás, pois quando da descoberta da gravidez estava desempregada e sem condições de custear seu plano de saúde e todas as despesas da gestação que, conforme atestado por seu médico, era de risco. Como sua condição financeira também não permitia custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, Moema decidiu procurar orientação jurídica. É certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Moema conferiam indícios suficientes da paternidade de Tomás. Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Moema, elabore a peça judicial adequada, a fim de garantir que Moema tenha condições financeiras de levar a termo sua gravidez e de assegurar que a futura criança, ao nascer, tenha condições de sobrevida.
PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL
AO JUÍZO DE DIREITO DA xx VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA – CE
 Moema, brasileira, solteira, profissão xxxx ,inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas sob o n xxxx registrada sob o n xxxx, RG xxxx, com endereço eletrônico em xxxx natural e residente em xxxx, no Ceará, representada por seu advogado(a) , que subscreve com endereço xxxx, onde recebe intimações, vem neste ato à presença do respeitável Juízo, com fulcro na lei n. 11.804 de 2008, propor a presente:
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS C/C ALIMENTOS PROVISÓRIOS , PELA LEI 11804/08
em face de Tomás, empresário, brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro, onde o réu poderá ser citado, pelos fundamentos de fato e de direito que passa a expor:
I – DOS FATOS
No caso em questão, a autora e o réu citado , mantiveram um relacionamento , que começou no ano de 2010, o qual apresentava a mesma para a sociedade como sua namorada, a qual resultou em gravidez , como mostra o exame em anexo.
Diante do ocorrido a autora, procurou o réu para relatar a gravidez, mas o mesmo acabou o relacionamento ao receber a noticia que iria ser pai, alegando que não queria ser pai naquele momento, razão pela qual o mesmo não reconheceria a paternidade da criança, tampouco contribuiria economicamente para o bom curso da gestação e subisistência da criança, que deveria ser criada pela autora sozinha, a demandante encontra-se momentaneamente desempregada, não possui plano de saúde e passando por dificuldades financeiras, e a gravidez é segundo laudo medico de risco, entretando o demandado possui plena suficiência econômica para tal, vivendo com boa condição financeira.
A aurotira possui fotos juntados no processo , declarações de pessoas , que confirmam os indícios de que ambos mantinham um relacionamento.
II- DOS FUNDAMENTOS
II.I DA CONCESSÃO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
É garantida aqueles que não tiveram condições de arcar custas a concessão do benefício da gratuidade, conforme inteligência do art. 1°, §2° da lei n. 5478/1968 c/c do art.98 do CPC.
Pois bem, a autora é pessoa hipossuficiente, não possuindo condições econôminas para arcar com despesas do processo, sem prejuizo de seu próprio sustento e da criança de hora gera.
Assim, diante da condição da autora, requer a conecessão do benefício da gratuidade de Justiça.
II.II DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA NO MÉRITO
Os alimentos gravídicos compreendem “os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da conecepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juizo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes” (art. 2°, da lei n.11.804/2008).
Com todo o arcabouço probatório juntado aos autos, fica evidente os indícios da paternidade e, portanto, o dever de prestar os alimentos. Reitera-se que o pedido de funda no direito a vida do feto, sendo imprescindível a concesão dos alimentos para um bom período de gestação, certo que a Autora não possui condições de arcar sozinha com os custos dada sua situação econômica.
Chama-se atenção ao fato de que, mesmo após o nascimento, os alimentos deverão continuar a serem prestados, sendo convertidos em pensão alimenticia em favor do menor.
Nesse sentido, o art. 6° caput e parágrafo único, da lei n. 11.804/2009 irá instituir que 
Convencido da existência de indícios de paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré.
Parágrafo único. Após o nascimento com vida, os alimentos gravidicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão.
Devendo o procedimento ser regulado pela referida lei e, subsidiariamente, pelo CPC, conforme estabele seu art. 11° (lei n. 11.804/2009).
Ficando comprovado os indícios de paternidade, a necessidade da Autora dos alimentos para sua boa gestão e a possibilidade econômica do Requerido, requer a concessão imediata dos referidos alimentos no valor de ...
III- DA FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
A prestação de alimentos em nosso ordenamento jurídico é revestido de proteção especial, dada sua importância para a sobrevivência de quem pede.
Por ser uma necessidade atual, a fim de suprir com a falta de forma imediata, é imprescindível a fixação de alimentos provisórios no valor de ... ou no importe que o Juizo achar justo e pertinente, sempre observando o binômio necessidade x possibilidade.
IV- DOS PEDIDOS
Diante todo o exposto, requer a parte autora:
a) a citação do réu para, querendo, responder à ação sob pena de incidir os efeitos da revelia;
b) a produção de provas por todos os meios em direito admitido, mormente prova documental;
c) intimação do Ministério Público para acompanhamento do feito;
d) a concessão do benefício da Gratuidade de Justiça.
e) antecipação de tutela com a abservância do binômio: necessidade da requerente e possibilidade do requerido;
f) no mérito, a fixação de alimentos gravídicoas com a procedência do pedido formulado pela autora;g) a conversão dos alimentos gravídicos em pensão alimentícia para o menor após o seu nascimento;
h) a condenação do réu em custas e honorário advocatícios;
Valor da causa: ...
Local e Data.
Advogado(a)... OAB N° xx

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