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SUMÁRIO 
 
PORTUGUÊS ............................................................................................................................................................................................... 2 
INFORMÁTICA ........................................................................................................................................................................................... 6 
APLICATIVOS PARA SEGURANÇA ..................................................................................................................................................... 6 
INTERNET E INTRANET ........................................................................................................................................................................ 6 
REDES DE COMPUTADORES ................................................................................................................................................................ 7 
DIREITO PENAL ........................................................................................................................................................................................ 7 
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA ......................................................................................................................................................... 7 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ............................................................................................................................ 7 
DIREITO PROCESSUAL PENAL ............................................................................................................................................................. 9 
INQUÉRITO POLICIAL ........................................................................................................................................................................... 9 
PROVAS .................................................................................................................................................................................................... 9 
PRISÃO EM FLAGRANTE .................................................................................................................................................................... 11 
DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................................................................................................................... 11 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ..................................................................................................................................... 11 
DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS .................................................................................................... 12 
ORDEM SOCIAL .................................................................................................................................................................................... 13 
DIREITO ADMINISTRATIVO ................................................................................................................................................................ 14 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA .......................................................................................................................................... 14 
ATOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................................................................................................. 15 
LEI N° 8.112/1990 ................................................................................................................................................................................... 15 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ....................................................................................................................................................................... 16 
LEI Nº 4.898/1965 .................................................................................................................................................................................... 16 
LEI Nº 8.069/1990 .................................................................................................................................................................................... 16 
LEI Nº 9.605/1998 .................................................................................................................................................................................... 16 
LEI Nº 11.343/2006 .................................................................................................................................................................................. 17 
GABARITO ................................................................................................................................................................................................ 19 
 
DISTRIBUIÇÃO DAS QUESTÕES 
DISCIPLINA DE ATÉ TOTAL 
PORTUGUÊS 1 30 30 
INFORMÁTICA 31 54 24 
DIREITO PENAL 55 94 40 
DIREITO PROCESSUAL 
PENAL 
95 134 40 
DIREITO CONSTITUCIONAL 135 204 70 
DIREITO ADMINISTRATIVO 205 234 30 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 235 285 51 
 
 
 
 
 
 
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Este conteúdo é licenciado, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores 
à responsabilização civil e criminal. 
PORTUGUÊS 
 
Julgue as assertivas, considerando que as orações em (a) e 
em (b) devem estar de acordo com a norma padrão escrita, 
no que se refere à concordância verbal. 
 
1. (a) Havia muitas pessoas na fila dos centros de saúde 
nesta semana. 
(b) Faziam vinte anos que o recorde de duzentos e dez dias 
sem mortes por acidente na SC 401 não era batido. 
 
2. (a) Precisa-se de vendedores. 
(b) Consertam-se condicionadores de ar. 
 
3. (a) A maioria das pessoas entendem que isso não se faz. 
(b) Vossa Excelência pediu que todos saíssem da sala. 
 
 
 
Quanto às ideias e às estruturas linguísticas empregadas no 
texto, julgue o item que se segue. 
 
4. Os trechos “Que se as corda não quebrá” (linha 6) e “Os 
poeta sempre gosta” (linha 13) estão em desacordo com a 
sintaxe da língua portuguesa porque apresentam dois termos 
oracionais sem concordância. 
 
 
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos 
linguísticos do texto apresentado. 
 
5. Na linha 1, seria incorreto o emprego do verbo “ser” no 
plural — serem. 
 
 
 
Em relação aos elementos linguísticos do texto, julgue o 
item a seguir. 
 
6. A forma verbal “manifestarem” (l.23) está flexionada no 
plural para concordar com “as pessoas” (l.22). 
 
 
 
Julgue os itens que se seguem, pertinentes a aspectos 
linguísticos do texto precedente. 
 
7. Nas linhas 11 e 12, a forma verbal “convidaram” está no 
plural porque concorda com os termos “cientistas”, 
“artistas” e “professores”. 
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à responsabilização civil e criminal. 
8. No último parágrafo do texto, a expressão “era 
amparada” está no singular para concordar com a palavra 
“estrutura”, que é núcleodo sujeito. 
 
 
 
Com relação a aspectos linguísticos do texto precedente, 
julgue os itens a seguir. 
 
9. Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o 
trecho “complemento de renda dos casados com filhos e 
regras que privilegiavam os homens casados e com filhos” 
(l. 12 e 13) fosse reescrito da seguinte forma: complementar 
à renda dos casados com filhos e privilegiar aos homens 
casados e com filhos. 
 
10. A substituição de “foram adotados” (l.8) por adotou-se 
preservaria a correção e o sentido do texto. 
 
 
 
 
 
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do 
texto, julgue os itens a seguir. 
 
11. A eliminação da vírgula empregada imediatamente após 
“difusos” (ℓ.25) não comprometeria a correção gramatical 
do texto, mas alteraria os seus sentidos originais. 
 
12. A expressão “esse direito fundamental” (ℓ.8) refere-se a 
“o acesso à justiça” (ℓ.4). 
 
13. Mantendo-se a correção gramatical do texto, o termo 
“caso” (ℓ.6) poderia ser substituído por se. 
 
 
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à responsabilização civil e criminal. 
 
 
Julgue os itens quanto às estruturas linguísticas do texto. 
 
14. A supressão de “para” (linha 23) mantém a correção 
gramatical do texto. 
 
15. A expressão “as quais” (linha 18) pode ser substituída 
pelo termo que, sem prejuízo gramatical e para os sentidos 
originais do texto. 
 
16. Na linha 18, as formas verbais “dadas” e “fornecem” 
referem‐se ao mesmo elemento textual na oração em que se 
inserem. 
 
17. O vocábulo “as” (linha 9) retoma o termo “relações 
públicas” (linha 8), que, por sua vez, é retomado por 
“profissão” (linha 10). 
 
18. A supressão das vírgulas nas linhas 1 e 3 e a mudança na 
flexão da forma verbal “é” para são mantêm a correção 
gramatical e os sentidos originais do texto. 
 
 
Considerando as estruturas linguísticas do texto, a correção 
gramatical e o emprego dos elementos de encadeamento 
textual, julgue os itens que se seguem. 
 
19. É preciso haverem três elementos para que um homem 
veja dentro de si: olhos, espelho e luz. 
 
20. O vocábulo “essa” (linha 12), no segmento “essa vista” 
(linhas 12 e 13), retoma especialmente a ideia de o homem 
enxergar seu âmago. 
 
Julgue os próximos itens no que se refere o emprego do sinal 
indicativo de crase. 
 
21. Na oração O direito à educação é primordial, o uso do 
acento indicativo de crase é opcional. 
 
22. A oração o uso excessivo de agrotóxicos na agricultura 
pode ser prejudicial a saúde e ao meio-ambiente está de 
acordo com a norma padrão escrita. 
 
 
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à responsabilização civil e criminal. 
Em relação às informações e estruturas linguísticas do texto 
precedente, julgue o item que se segue. 
 
23. Na linha 8, o sinal indicativo de crase em “à negativa” é 
empregado porque a regência de “relacionados” exige 
complemento regido pela preposição a e o termo “negativa” 
vem antecedido de artigo definido feminino. 
 
 
 
Julgue o item a seguir de acordo com o texto precedente. 
 
24. O emprego do sinal indicativo de crase em “à tutela dos 
animais” (ℓ. 2 e 3) é facultativo. 
 
 
 
No que se refere às estruturas linguísticas do texto acima e 
às ideias nele desenvolvidas, julgue o item a seguir. 
25. O sinal indicativo de crase em “proteção às redes” (l. 5 e 
6) justifica-se pela contração da preposição a, exigida pelo 
substantivo “proteção”, com o artigo definido feminino as, 
que determina o vocábulo “redes”. 
 
 
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, 
julgue o item seguinte. 
 
26. Seria mantida a correção do texto caso o trecho ‘para que 
seus direitos sejam garantidos’ (l. 31 e 32) fosse reescrito da 
seguinte forma: visando à garantia de seus direitos. 
 
 
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à responsabilização civil e criminal. 
Julgue os itens a seguir, relativos às informações e estruturas 
linguísticas do texto acima. 
 
27. Na linha 6, o emprego do sinal indicativo de crase em “às 
transformações” justifica-se porque o termo “restrições” 
exige complemento regido pela preposição a e a palavra 
“transformações” está precedida de artigo definido feminino 
no plural. 
 
28. Mantém-se a correção gramatical do texto ao se 
substituir o trecho “a uma série” (l.4) por à uma série, dado 
o caráter facultativo do emprego do sinal indicativo de crase 
nesse caso. 
 
 
 
Com relação às informações e às estruturas linguísticas do 
texto acima, julgue os itens a seguir. 
 
29. Na linha 2, o emprego do sinal indicativo de crase em “às 
suas” justifica-se porque o termo “vinculadas” exige 
complemento regido pela preposição a e o pronome 
possessivo “suas” vem antecedido por artigo definido 
feminino plural. 
 
30. Prejudica-se a correção gramatical do período ao se 
substituir “ao relacionamento” (l.12-13) por à relação. 
 
INFORMÁTICA 
APLICATIVOS PARA SEGURANÇA 
Acerca dos aplicativos para segurança, julgue os itens a 
seguir. 
 
31. O IDS (Intrusion Detection System) é capaz de monitorar 
os arquivos de configuração do Windows. 
32. O firewall é uma excelente ferramenta, destinada 
exclusivamente a monitorar o tráfego na rede e a detectar 
alguns tipos de ataque. Ele não executa funções 
antispoofing. 
 
33. Um dos procedimentos de segurança é fazer uso de 
firewalls no computador. Além disso, é recomendável que 
eles sejam atualizados com frequência. 
 
34. Os antivírus são capazes de eliminar phishing e spyware. 
Contudo, devido à sua rápida multiplicação no ambiente, os 
rootkits não são identificados nem removidos pelos 
antivírus atuais. 
 
35. O antispyware é conhecido como uma ferramenta 
complementar ao antivírus que deve ser executada 
frequentemente para checagem de possíveis ameaças que 
possam ter contaminado o sistema. 
 
36. Um servidor antispam possui necessariamente um ou 
mais sistemas antivírus para varredura de e-mails. 
 
37. Entre as categorias de antivírus disponíveis 
gratuitamente, a mais confiável e eficiente é o scareware, 
pois os antivírus dessa categoria fazem uma varredura nos 
arquivos e são capazes de remover 99% dos vírus existentes. 
 
38. Mateus tem em seu computador o Windows 10 e um 
firewall pessoal instalado que funciona corretamente. Nessa 
situação, embora esteja funcionando corretamente, o 
firewall não é suficiente para conter vírus e(ou) perdas de 
arquivos devidas a eventual falta de becape. 
 
39. Os browsers Internet Explorer, Firefox e Chrome 
permitem a instalação de plugins para implementar proteção 
antiphishing. 
 
40. Somente os controles Active X originários de sítios 
conhecidos e confiáveis devem ser executados em um 
computador. 
INTERNET E INTRANET 
Julgue os itens a seguir no que se refere a internet e intranet. 
 
41. As intranets utilizam tecnologias da Internet para 
viabilizar a comunicação entre os empregados de uma 
empresa, permitindo-lhes compartilhar informações e 
trabalhar de forma colaborativa. 
 
42. Google, Bing e Ask são exemplos de sistemas de busca 
na Internet. 
 
43. A função filetype, do Google, permite que o usuário 
realize pesquisas com base no tipo de arquivo. 
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44. Instruções típicas como USER e PASS são permitidas 
pelo protocolo POP. 
 
45. Nas aplicações de transferência de arquivos por fluxo 
contínuo, os dados são transferidos como uma série de 
blocos precedidos por um cabeçalho especial de controle. 
 
46. O símbolo @ em endereços de email tem o sentido da 
preposição no, sendo utilizado para separar o nome do 
usuário do nome do provedor. 
 
47. A Internet e a intranet, devido às suas características 
específicas, operam com protocolos diferentes, adequados a 
cada situação. 
 
48. URL (uniform resource locator) é um endereço virtual 
utilizado na Web que pode estar associado a um sítio, um 
computador ou um arquivo. 
 
49. Pesquisas de imagens com base em seus tamanhos não 
podem ser realizadas pelo Google. 
 
50. A Internet foi projetada para ser altamente tolerante a 
falhas, continuando a transmitir o tráfego mesmo no caso de 
ocorrer ataques nucleares em várias partes da rede de 
computadores. 
REDES DE COMPUTADORES 
51. A topologia de rede de computadores pode ser definida 
como uma forma de se classificar as redes de acordo com a 
quantidade de computadores existentes. Por exemplo, para 
que a topologia de uma rede seja definida como Estrela, ela 
deverá ter, no máximo, doze computadores. 
 
52. O IP (Internet Protocol) é considerado como o principal 
protocolo da camada de rede da Internet. 
 
53. As redes de difusão, uma das tecnologias de transmissão 
utilizadas em redes de computadores, possuem vários canais 
de comunicação, sendo que todos eles são compartilhados 
por todas as máquinas da rede. 
 
54. Em redes de computadores, uma transmissão é 
considerada como assíncrona quando é sincronizada com a 
frequência da rede, ou seja, os dados são enviados sem 
intervalo de tempo entre eles. 
 
DIREITO PENAL 
 
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 
55. De acordo com o STJ, a conduta do agente que se atribui 
falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda 
que em situação de alegada autodefesa. 
56. No curso de diligência para a citação pessoal de réu em 
processo criminal, o destinatário da citação apresentou 
documento de identidade de outra pessoa, em que havia 
substituído a fotografia original, com o objetivo de se furtar 
ao ato, o que frustrou o cumprimento da ordem judicial. 
Nesse caso, o citado praticou o crime de falsa identidade. 
 
57. A fabricação de aparelho destinado à falsificação de 
moeda é fato criminoso, assim como a fabricação de objeto 
destinado à confecção de documentos particulares falsos. 
 
58. Os livros mercantis são equiparados a documento 
público para fins penais, sendo tipificada como crime a 
falsificação, no todo ou em parte, de escrituração comercial. 
 
59. Cometerá o delito de falsidade ideológica o médico que 
emitir atestado declarando, falsamente, que determinado 
paciente está acometido por enfermidade. 
 
60. Considere que determinado servidor público, 
prevalecendo-se de seu cargo, tenha falsificado o teor de um 
testamento particular. Nesse caso, o servidor praticou o 
delito de falsificação de documento particular, que não se 
equipara a documento público, e está sujeito ao aumento da 
pena prevista na lei penal. 
 
61. O agente que falsificar cartão de crédito ou débito 
cometerá, em tese, o crime de falsificação de documento 
particular previsto no CP. 
 
62. Considera-se crime contra a fé pública fraudar concurso 
público para órgão da administração direta do governo 
federal ou vestibular para universidade particular. 
 
63. O empresário que inserir na carteira de trabalho e 
previdência social de seu empregado declaração diversa da 
que deveria ter escrito cometerá o crime de falsidade 
ideológica. 
 
64. Restituir moeda falsa à circulação, ciente de sua 
falsidade, é crime que admite a modalidade culposa se o 
agente tiver recebido a moeda, de boa-fé, como verdadeira. 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
65. O crime de prevaricação, previsto no artigo 319 do 
Código Penal, é classificado como crime funcional 
impróprio, pois somente pode ser praticado por quem 
ostente a qualidade de funcionário público. 
 
66. Gustavo, sabedor de um crime praticado por seu filho 
Cácio, procurou a autoridade policial e assumiu a autoria do 
delito, com o objetivo de impedir que ele fosse processado 
e condenado. Nessa situação, a conduta de Gustavo 
configura o tipo penal de autoacusação falsa. 
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à responsabilização civil e criminal. 
João integra uma organização criminosa que, além de 
contrabandear e armazenar, vende, clandestinamente, 
cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada 
cidade brasileira. 
 
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens 
subsequentes. 
 
67. Considere que João e sua organização criminosa utilizem 
transporte marítimo clandestino para fazer ingressarem no 
território brasileiro os cigarros contrabandeados. Nessa 
situação, a pena pelo crime de contrabando será aumentada 
pela metade. 
 
68. O crime de contrabando, como o praticado por João e sua 
organização criminosa, foi tipificado no Código Penal 
brasileiro em decorrência do princípio da continuidade 
normativo-típica. 
 
69. Constitui crime de resistência bloquear o ingresso de 
oficial de justiça munido de mandado de intimação no 
domicílio durante o período noturno do sábado. 
 
70. Para a configuração do crime de prevaricação faz-se 
necessário um ajuste de vontade entre o agente do Estado e 
o beneficiário do seu ato. 
 
71. O agente que falsificar cartão de crédito ou débito 
cometerá, em tese, o crime de falsificação de documento 
particular previsto no CP. 
 
72. O crime de corrupção ativa e o de corrupção passiva são 
considerados crimes próprios praticados contra a 
administração pública. 
 
73. O crime de peculato pode ser praticado por quem exerce 
emprego público, ainda que sua atividade seja transitória ou 
sem remuneração. 
 
74. A distinção fundamental entre os tipos penais tráfico de 
influência e exploração de prestígio diz respeito à pessoa 
sobre a qual recairá a suposta prática delitiva. 
 
75. As condutas subornar testemunha, coagir no curso do 
processo e fraudar o processo, caso tenham por escopo obter 
prova destinada a produzir efeito em processo penal, 
configuram causas de aumento de pena. 
 
76. Jonas usou de grave ameaça contra perito com o objetivo 
de favorecer os interesses da empresa onde trabalha, que 
está envolvida em contenda submetida ao juízo arbitral. 
Nessa situação, o crime cometido por Jonas é tipificado 
como coação no curso do processo. 
 
77. O vereador que, em razão do seu cargo, solicitar parte do 
salário de seus assessores em benefício próprio praticará o 
crime de concussão. 
78. Considere que o funcionário público Roberto, por 
indulgência, tenha deixado de responsabilizar subordinado 
seu que cometeu infração no exercício do cargo. Ainda 
assim, a infração foi descoberta e seu subordinado punido. 
Nessa situação, é correto afirmar que Roberto poderá ser 
responsabilizado por infração administrativa, mas não por 
prática de crime. 
 
79. Pedro, funcionário público, solicitou a Maria a quantia 
de R$ 10.000 para não lavrar auto de infração decorrente de 
ato ilícito descoberto durante fiscalização fazendária. Ao 
perceber que teria que pagar uma multa de mais de R$ 
20.000, Maria prontamente concordou com a proposta e 
realizou o pagamento. Nessa situação, Maria responderá 
como partícipe do delito de corrupção passiva, uma vez que, 
quanto ao concurso de agentes, o Código Penal adotou 
exclusivamente a teoria unitária do crime. 
 
80. O agente públicoque ordena despesa sem o 
conhecimento de que tal despesa não era autorizada por lei 
incide em erro de proibição. 
 
81. No crime de excesso de exação, previsto no art. 316, § 
1°, do Código Penal, quando o funcionário emprega na 
cobrança meio vexatório ou gravoso para exigir o tributo ou 
contribuição social devida, não se admite a modalidade 
culposa. 
 
82. No peculato culposo, a reparação do dano antes do 
recebimento da denúncia incorre em extinção da 
punibilidade, ao passo que a reparação realizada entre o 
recebimento da denúncia e o trânsito em julgado da sentença 
condenatória possibilita a aplicação de causa de diminuição 
de pena. 
 
83. Cometerá crime de prevaricação o servidor público que 
deixar de responsabilizar, por clemência, o seu subordinado 
que tenha cometido infração no exercício do cargo. 
 
84. Considere que Eduardo, em proveito alheio, tenha 
desviado material do almoxarifado de um estabelecimento 
penal do Distrito Federal, exclusivamente em razão de sua 
condição funcional, que lhe permitia contar com a total 
confiança de seus superiores, dos demais funcionários e dos 
vigilantes, além de ter livre acesso ao referido setor. Nessa 
hipótese, Eduardo praticou o delito de concussão. 
 
85. Praticará o crime de corrupção passiva o médico seja ele 
servidor público ou não que, em atendimento pelo Sistema 
Único de Saúde, exigir do segurado quantia em dinheiro 
para a realização de consulta. 
 
86. O agente público que ordena despesa sem o 
conhecimento de que tal despesa não era autorizada por lei 
incide em erro de proibição. 
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à responsabilização civil e criminal. 
87. O crime de ordenação de despesa não autorizada é de 
natureza material, consumando-se no momento em que a 
despesa é efetuada. 
 
88. Determinado indivíduo autorizou a assunção de 
obrigação, no último quadrimestre do mandato, mesmo 
sabendo que não haveria contrapartida suficiente de 
disponibilidade de caixa para o pagamento de parcela que 
venceria no exercício seguinte. Nessa situação, o referido 
indivíduo praticou crime contra as finanças públicas, 
estando sujeito a pena de reclusão. 
 
89. O crime de tráfico de influência, previsto no art. 332 do 
Código Penal, apresenta uma causa de aumento de pena em 
seu parágrafo único, qual seja, se o agente alega ou insinua 
que a vantagem é também destinada ao funcionário que vai 
praticar o ato. Referida causa de aumento determina que a 
pena seja aumentada da metade. 
 
90. O delito de usurpação de função pública admite uma 
forma qualificada, qual seja, se do fato o agente aufere 
vantagem, cuja pena é de reclusão de dois a cinco anos. O 
delito de resistência, estabelecido no art. 329 do Código 
Penal, admite uma forma qualificada, qual seja, se o ato, em 
razão da resistência, não se executa. 
 
91. Praticará o crime de corrupção ativa o funcionário de 
concessionária de serviço de energia elétrica que, para não 
interromper o fornecimento de energia para consumidor 
inadimplente, aceitar promessa de vantagem indevida. 
 
92. Na condescendência criminosa do funcionário público, o 
qual, por indulgência, deixa de responsabilizar subordinado 
que cometeu infração no exercício do cargo, para a 
configuração do crime é necessário que o subalterno seja 
sancionado pela transgressão cometida. 
 
93. Cometerá crime punível com detenção o servidor público 
que ordenar seu subordinado no serviço público a realizar 
obra de reforma em sua residência particular mediante o uso 
de recursos estatais. 
 
94. Incorre em crime de peculato o servidor público que, 
embora não tendo posse de determinado bem, concorra para 
sua subtração, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de 
facilidade proporcionada pelo cargo que ocupe. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
INQUÉRITO POLICIAL 
95. A autoridade policial poderá instaurar inquérito policial 
de ofício nos crimes cuja ação penal seja de iniciativa 
privada. 
 
96. Apesar de se tratar de procedimento inquisitorial no qual 
não se possa exigir a plena observância do contraditório e 
da ampla defesa, a assistência por advogado no curso do 
inquérito policial é direito do investigado, inclusive com 
amplo acesso aos elementos de prova já documentados que 
digam respeito ao direito de defesa. 
 
97. Apenas no caso em que o investigado estiver preso 
preventivamente, o inquérito policial deverá se encerrar em 
até dez dias, contados a partir do dia subsequente à execução 
da ordem de prisão. 
 
98. Membro do Ministério Público que participe, 
ativamente, do curso da investigação criminal não poderá 
oferecer denúncia, devendo, ao final do inquérito policial, 
encaminhar os documentos cabíveis para outro membro do 
parquet, que decidirá acerca do oferecimento ou não de 
denúncia. 
 
99. Comprovada, durante as diligências para a apuração de 
infração penal, a existência de excludente de ilicitude que 
beneficie o investigado, o delegado de polícia deverá 
determinar o arquivamento do inquérito policial. 
 
100. O despacho que indefere o requerimento de abertura de 
inquérito é irrecorrível. 
 
101. O inquérito policial constitui-se em um instrumento 
administrativo indispensável ao processamento da ação 
penal, sendo por meio dele que se apura a autoria e a 
materialidade da conduta delitiva, mediante indispensável 
contraditório. 
 
102. No curso do IP, poderá ser realizado apenas o exame 
de corpo de delito; as demais perícias terão de ser realizadas 
na fase judicial. 
 
103. São formas de instauração de IP: de ofício, pela 
autoridade policial; mediante representação do ofendido ou 
representante legal; por meio de requisição do Ministério 
Público ou do ministro da Justiça; por intermédio do auto de 
prisão em flagrante e em virtude de delatio criminis 
anônima, após apuração preliminar. 
 
104. Arquivado o IP, por falta de elementos que evidenciem 
a justa causa, admite-se que a autoridade policial realize 
novas diligências, se de outras provas tiver notícia. 
PROVAS 
105. Admitido, pelo juiz, o assistente técnico, que poderá ser 
indicado e pago pela parte, terá este acesso ao material 
probatório, no ambiente do órgão oficial e na presença do 
perito oficial. 
 
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106. Provas produzidas durante o inquérito policial como, 
por exemplo, o reconhecimento do autor do crime podem 
servir de instrumento para a formação da convicção do juiz, 
desde que sejam confirmadas, sob o crivo do contraditório, 
por outros elementos colhidos em juízo. 
 
107. De acordo com o CPP, na falta de perito oficial para 
realizar as perícias, o exame poderá ser realizado por uma 
pessoa idônea, portadora de diploma de curso superior, 
preferencialmente em área relacionada com a natureza do 
exame. 
 
108. Não se pode alegar suspeição do perito por vínculo com 
a parte, no caso de este ser assistente técnico. 
 
109. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça, a ausência do corpo da vítima em suposto crime de 
homicídio impede o ajuizamento da ação penal, haja vista a 
impossibilidade da realização de exame de corpo de delito, 
não sendo admitidos, nessa situação, outros meios de 
provas. 
 
110. A confissão extrajudicial do réu e outros elementos 
indiciários de participação no crime nos autos do processo 
são subsídios suficientes para autorizar-se a prolação de 
sentença condenatória. 
 
111. A consequência processual da declaração de 
ilegalidade de determinadaprova obtida com violação às 
normas constitucionais ou legais é a nulidade do processo 
com a absolvição do réu. 
 
112. Crianças podem ser testemunhas em processo criminal, 
mas não podem ser submetidas ao compromisso de dizer a 
verdade. 
 
113. A conversa telefônica gravada por um dos 
interlocutores não é considerada interceptação telefônica. 
 
114. As cartas particulares poderão ser exibidas em juízo 
pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, 
ainda que não haja consentimento do signatário. 
 
115. Quando a demora na produção das provas puder 
prejudicar a busca pela verdade real, notadamente em razão 
da grande probabilidade de as testemunhas não se 
lembrarem precisamente dos fatos presenciados, será 
cabível a produção antecipada de provas. Deve o juiz, para 
tanto, observar a necessidade, a adequação e a 
proporcionalidade da medida. 
 
116. Consideram-se ilícitas, inadmissíveis no processo 
penal, as provas que importem em violação de normas de 
direito material (Constituição ou leis), mas não de normas 
de direito processual. 
117. Instaurado o IP por crime de ação penal pública, a 
autoridade policial determinou a realização de perícia, da 
qual foi lavrado laudo pericial firmado por dois peritos não 
oficiais, ambos bacharéis, que prestaram compromisso de 
bem e fielmente proceder à perícia na arma de fogo 
apreendida em poder do acusado. Nessa situação hipotética, 
houve flagrante nulidade, pois a presença de perito oficial é 
requisito indispensável para a realização da perícia. 
 
Após denúncia anônima, João foi preso em flagrante pelo 
crime de moeda falsa no momento em que fazia uso de notas 
de cem reais falsificadas. Ele confessou a autoria da 
falsificação, confirmada após a perícia. Com base nessa 
situação hipotética e nos conhecimentos específicos 
relativos ao direito processual penal, julgue os itens 
subsecutivos. 
 
118. João poderá indicar assistente técnico para elaborar 
parecer, no qual poderá ser apresentada conclusão diferente 
da apresentada pela perícia oficial. Nesse caso, o juiz é livre 
para fundamentar sua decisão com base na perícia oficial ou 
na particular. 
 
119. A confissão de João, efetuada durante o inquérito 
policial, é suficiente para que o juiz fundamente sua 
condenação, pois, pela sistemática processual, o valor desse 
meio de prova é superior aos demais. 
 
120. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça, a ausência do corpo da vítima em suposto crime de 
homicídio impede o ajuizamento da ação penal, haja vista a 
impossibilidade da realização de exame de corpo de delito, 
não sendo admitidos, nessa situação, outros meios de 
provas. 
 
121. O exame caligráfico ou grafotécnico visa certificar, por 
meio de comparação, que a letra inserida em determinado 
escrito pertence à pessoa investigada. Esse exame pode ser 
utilizado como parâmetro para as perícias de escritos 
envolvendo datilografia ou impressão por computador. 
 
122. Consoante a interpretação doutrinária da legislação 
penal, as buscas e apreensões são consideradas não só meios 
de prova, mas também providências acautelatórias da 
atividade probante (medida cautelar), podendo ser 
executadas em qualquer fase da persecução penal. 
 
123. De acordo com o sistema processual penal brasileiro, 
qualquer pessoa poderá ser testemunha e a ninguém que 
tenha conhecimento dos fatos será dado o direito de se 
eximir da obrigação de depor, com exceção das pessoas 
proibidas de depor porque, em razão de função, ministério, 
ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se 
desobrigadas pela parte interessada, e dos doentes e 
deficientes mentais e menores de quatorze anos de idade. 
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124. Caso haja contradição entre os depoimentos das 
testemunhas, as confissões dos acusados e as conclusões 
técnicas dos peritos, o testemunho das pessoas envolvidas, 
quando estas estiverem sob juramento, deve prevalecer 
sobre as conclusões técnicas dos peritos. 
PRISÃO EM FLAGRANTE 
125. A prisão em flagrante do autor de crime de ação penal 
pública condicionada à representação substitui a 
necessidade de manifestação do ofendido para instauração 
de inquérito policial. 
 
126. A falta de testemunhas da infração obsta que se lavre o 
auto de prisão em flagrante, salvo se existirem testemunhas 
da apresentação do preso à autoridade, que, juntamente com 
o condutor, deverão assinar o auto de prisão. 
 
127. Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, com 
as comunicações e demais formalidades de praxe, não sendo 
o caso de arbitramento de fiança, exaure-se a 
responsabilidade da autoridade policial, transferindo-se ao 
juiz a manutenção da custódia, por meio da conversão em 
prisão preventiva ou pela imediata imposição de outra 
medida cautelar, diversa da prisão. 
 
128. Considere que, no curso de investigação policial para 
apurar a prática de crime de extorsão mediante sequestro 
contra um gerente do Banco X, agentes da Polícia Federal 
tenham perseguido os suspeitos, que fugiram com a vítima, 
por dois dias consecutivos. Nessa situação, enquanto 
mantiverem a privação da liberdade da vítima, os suspeitos 
poderão ser presos em flagrante, por se tratar de infração 
permanente. 
 
129. Vinte e quatro horas após a prisão em flagrante, será 
encaminhado ao juiz competente o auto de prisão 
acompanhado de todas as oitivas colhidas e, em qualquer 
caso, cópia integral para a defensoria pública. 
 
130. É irrelevante a existência, ou não, de fundamentação 
cautelar para a prisão em flagrante por crimes hediondos ou 
equiparados. 
 
131. Por completa falta de amparo legal, não se admite o 
flagrante forjado, que constitui, em tese, crime de abuso de 
poder, podendo ser penalmente responsabilizado o agente 
que forjou o flagrante. 
 
132. A prisão em flagrante é a modalidade de prisão 
cautelar, de natureza administrativa, realizada no instante 
em que se desenvolve ou termina de se concluir a infração 
penal (crime ou contravenção penal). 
 
 
Com base exclusivamente em interceptação telefônica 
autorizada judicialmente, a polícia judiciária, no curso de 
inquérito policial, teve conhecimento dos preparativos para 
a ocorrência de determinado crime. Por ordem da autoridade 
policial, então, agentes de polícia passaram a acompanhar 
os investigados e, sem que em nada influenciassem na 
conduta ou provocassem a ação dos criminosos, tiveram 
oportunidade de presenciar a prática do crime, momento em 
que deram ordem de prisão e conseguiram prender dois dos 
perpetradores, no momento em que cometiam a infração 
penal, após o que iniciaram perseguição a um terceiro autor 
do mesmo crime, o qual foi detido apenas horas depois, após 
perseguição contínua e ininterrupta da polícia, da qual, em 
tempo algum, conseguiu fugir ou se desvencilhar. No 
momento do flagrante, foram também colhidas provas, as 
quais, depois, se mostraram essenciais para a denúncia e 
condenação. 
 
Tendo por base a situação acima narrada, julgue os itens 
seguintes. 
 
133. A prisão em flagrante delito não é ato privativo das 
forças policiais. 
 
134. A prisão do terceiro perpetrador foi ilegal, e deve ser 
relaxada, colocando-se-o em liberdade, pois não é possível 
falar em flagrante delito no caso de uma prisão executada 
horas depois do fato em tese criminoso. 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
135. O caráter livre e secreto do voto impõe‐se apenas em 
face do Poder Público. 
 
136. O voto direto impõe que o voto dado pelo eleitor seja 
conferido a determinado candidato ou a determinado 
partido, sem que haja mediação por instância intermediáriaou por um colégio eleitoral. 
 
137. O sufrágio capacitário refere‐se a critérios 
concernentes à qualificação ou à capacidade do eleitor, 
especialmente no que diz respeito ao preparo ou à habilidade 
intelectual. 
 
138. A proteção do domicílio não é absoluta, sendo este 
passível de violação, ao dia ou à noite, nas hipóteses de 
flagrante delito, para prestação de socorro ou, ainda, por 
determinação judicial. 
 
139. A inobservância indevida à proteção da inviolabilidade 
domiciliar produz ofensa à intimidade do indivíduo, fazendo 
surgir direito à reparação moral. 
 
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140. No sentido constitucional, a proteção da 
inviolabilidade domiciliar alcança não apenas a residência 
do indivíduo, mas também outros locais reservados 
ocupados com exclusividade, como quartos de hotel e 
escritórios profissionais. 
 
141. Por força da exigência constitucional de um Estado 
laico, é vedada a assistência religiosa em entidades civis ou 
militares de internação coletiva. 
 
142. A liberdade de pensamento é exercida com ônus para o 
manifestante, que deverá se identificar e assumir a autoria 
daquilo que ele expressar. 
 
143. Não pratica crime de desobediência aquele que reage 
de forma a impedir a entrada em domicílio de autoridade 
policial que atue fora das exceções constitucionais. 
 
144. Caso um grupo de profissionais decida pela criação de 
uma associação, essa criação independerá de autorização, 
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento. 
 
145. O direito à liberdade de expressão artística previsto 
constitucionalmente não exclui a possibilidade de o poder 
público exigir licença prévia para a realização de 
determinadas exposições de arte ou concertos musicais. 
 
146. A publicação de veículo impresso de comunicação 
independe de licença de autoridade. 
 
147. Considere-se que Júpiter decida criar uma associação. 
Nesse caso, será necessária a autorização do Estado e 
permitida a interferência estatal em seu funcionamento. 
 
148. É inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, telefônicas e de dados, salvo, no 
último caso, por ordem administrativa, nas hipóteses e na 
forma que a lei estabelecer para fins de investigação 
criminal ou instrução processual penal. 
 
149. Os direitos e garantias fundamentais têm como 
destinatários os brasileiros natos e naturalizados, não se 
aplicando aos estrangeiros. 
 
150. Em 2010, João foi naturalizado brasileiro e, em 2012, 
se envolveu em tráfico ilícito internacional de 
entorpecentes. Devido a essa infração penal, determinado 
país requereu a sua extradição. Nessa situação, o pedido 
deverá ser negado, uma vez que a CF veda a extradição de 
brasileiro. 
 
151. Em caso de flagrante delito no interior do domicílio de 
determinado indivíduo, no período noturno, a autoridade 
policial poderá adentrá-lo independentemente de 
determinação judicial. 
152. O direito à vida desdobra-se na obrigação do Estado de 
garantir à pessoa o direito de continuar viva e de 
proporcionar-lhe condições de vida digna. 
 
153. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas às qualificações profissionais que a lei 
estabelecer. 
 
154. As entidades associativas, se expressamente 
autorizadas, possuem legitimidade para representar seus 
filiados na esfera judicial. 
DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES 
DEMOCRÁTICAS 
155. Para a decretação do estado de sítio, ao contrário do que 
ocorre com o estado de defesa, deverá haver prévia 
solicitação do Presidente da República de autorização do 
Congresso Nacional, que se manifestará pela maioria 
relativa de seus membros. 
 
156. A segurança viária compreende a educação, a 
engenharia e a fiscalização de trânsito, vetores que 
asseguram ao cidadão o direito à mobilidade urbana 
eficiente. 
 
157. O policiamento naval é atribuição privativa da Marinha 
de Guerra, atividade de natureza meramente militar. 
 
158. A segurança pública é direito de todos, e, nesse sentido, 
incumbe à polícia civil a função de polícia judiciária da 
União. 
 
159. A Constituição Federal estabelece como forças 
auxiliares e reserva do Exército as polícias e os corpos de 
bombeiros. 
 
160. De acordo com a norma constitucional, cabe 
exclusivamente à Polícia Federal prevenir e reprimir o 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, portanto a 
atuação da polícia militar de determinado estado da 
Federação no flagrante e apreensão de drogas implica a 
ilicitude da prova e a nulidade do auto de prisão. 
 
161. As polícias civis, às quais incumbem ressalvadas a 
competência da União, as funções de polícia judiciária e a 
apuração de infrações penais, exceto as militares, 
subordinam-se aos governadores dos estados, do DF e dos 
territórios. 
 
162. O Congresso Nacional deixará de funcionar enquanto 
vigorar o estado de defesa. 
 
163. Admite-se a suspensão do direito de reunião quando o 
estado de sítio estiver vigente. 
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164. Nos termos da legislação ordinária, cabe à PRF, entre 
outras funções, a de realizar operações relacionadas com a 
segurança pública, desde que em conjunto com a Polícia 
Federal. 
 
165. A apuração de infrações penais cometidas contra os 
interesses de empresa pública federal insere-se no âmbito da 
competência da Polícia Federal. 
 
166. Assinalando preceitos de eficácia plena, a Carta 
Federal estabelece que às polícias civis, dirigidas por 
delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a 
competência da União, a execução de serviços 
administrativos de trânsito, as funções de polícia judiciária 
e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
 
167. À PRF destina-se, na forma da lei, o patrulhamento 
ostensivo das rodovias estaduais e federais. 
 
168. Os corpos de bombeiros militares e as polícias militares 
são forças auxiliares do Exército, não se subordinando aos 
governadores de estado. 
 
169. Os eclesiásticos estão isentos de prestar o serviço 
militar obrigatório em tempo de paz. 
 
170. Os municípios devem, obrigatoriamente, constituir 
guardas municipais destinadas à preservação da ordem 
pública e à proteção de seus bens, serviços e instalações. 
 
171. O oficial condenado, na justiça comum ou militar, por 
sentença transitada em julgado, a pena privativa de 
liberdade superior a dois anos deve ser submetido a 
julgamento para que seja decidido se é indigno do oficialato 
ou com ele incompatível, podendo perder o posto e a 
patente. 
 
172. A Constituição Federal não permite que a União seja 
patrocinadora de entidade de previdência privada de suas 
empresas públicas. No entanto, em face da natureza do 
crime cometido, será da Polícia Federal a responsabilidade 
pela elaboração do inquérito para apuração da infração 
penal. 
 
173. O Presidente da República, ao solicitar autorização 
para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará 
os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso 
Nacional decidir por maioria absoluta. 
 
174. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes 
partidários, designará Comissão composta de cinco de seus 
membros para acompanhar e fiscalizar a execução das 
medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio. 
 
 
ORDEM SOCIAL 
175. A proteção garantida pelo Estado alcança, além das 
culturas populares, indígenas e afros brasileiras, outros 
grupos participantes do processocivilizatório nacional. 
 
176. Os recursos públicos não reverterão apenas em favor 
das escolas públicas, podendo ainda ser direcionados às 
escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, na 
forma da lei. 
 
177. Os estados, o Distrito Federal e os municípios 
organizarão seus sistemas de ensino em regime de 
colaboração, observando as diretrizes impostas pela União 
como ente uniformizador da educação. 
 
178. Embora ostentem autonomia didático‐científica, as 
universidades observam controle administrativo e 
financeiro pelo ente a que vinculadas. 
 
179. É possível o ensino religioso de matrícula obrigatória 
nas escolas da rede pública de ensino fundamental, desde 
que haja outras escolas, na mesma unidade da Federação, 
que contem com a disciplina. 
 
180. A seguridade social encerra um conjunto integrado de 
ações a cargo exclusivamente do Poder Público em favor da 
sociedade. 
 
181. As transferências que os estados recebem para 
assegurar o financiamento da cultura são consideradas 
despesas obrigatórias. 
 
182. O direito das populações tradicionais dos antigos 
quilombos de continuar fixados em seu espaço de vivência 
não implica o tombamento desses sítios. 
 
183. As pesquisas científicas e tecnológicas serão, ambas, 
igualmente estimuladas pelo Estado, sem distinções ou 
preferências. 
 
184. Por força da regra da contrapartida, os benefícios e 
serviços da seguridade social somente poderão ser criados, 
majorados ou estendidos se existente a correspondente fonte 
de custeio total. 
 
185. A autonomia didático-científica das instituições de 
ensino superior convive harmonicamente com o 
estabelecimento de diretrizes básicas pela União. 
 
186. Também a sociedade civil é responsável ativa pela 
promoção e pelo incentivo da educação. 
 
 
 
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187. As contribuições sociais incidem sobre a aposentadoria 
e a pensão concedidas ao trabalhador e aos demais 
segurados da previdência social pelo regime geral de 
previdência social e sobre a receita de concursos de 
prognósticos. 
 
188. As contribuições sociais do empregador e da empresa 
incidirão sobre a folha de salários e os demais rendimentos 
do trabalho pagos à pessoa física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício, sobre a receita ou o 
faturamento e sobre o lucro. 
 
189. A seguridade social contempla o direito do idoso à livre 
utilização do transporte público. 
 
190. A assistência social, parte integrante do sistema de 
seguridade social, será mantida mediante contribuição dos 
assistidos, a exemplo do que ocorre com a previdência 
oficial. 
 
191. Por força da regra da contrapartida, os benefícios e 
serviços da seguridade social somente poderão ser criados, 
majorados ou estendidos se existente a correspondente fonte 
de custeio total. 
 
192. A seguridade social, como competência do Estado, é 
por ele financiada com recursos próprios. 
 
193. A pessoa jurídica em débito com o sistema da 
seguridade social não poderá contratar com o Poder Público 
nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou 
creditícios. 
 
194. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar 
a seguridade social, tendo como base alguns objetivos, entre 
eles, o caráter democrático e descentralizado da 
administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos 
aposentados e do governo nos órgãos colegiados. 
 
195. A autonomia federativa impede que os entes participem 
ou interfiram nas competências uns dos outros relacionadas 
ao ensino e à educação. 
 
196. A educação é um dever não apenas do Estado, mas 
também da família, que deverá promovê-la e estimulá-la, 
com a colaboração de toda a sociedade. 
 
197. Constitui fonte de financiamento da seguridade social 
a arrecadação de contribuições sociais do importador de 
bens ou serviços do exterior. 
 
198. A garantia, por parte do Estado, à cultura passa pela 
valorização e pela proteção de manifestações populares e 
regionais, como o folclore e as danças típicas. 
199. Entidades privadas poderão substituir o Estado no 
conjunto de ações e serviços públicos que integrem o 
chamado Sistema Único de Saúde (SUS), desde que por 
meio de instituições filantrópicas e sem fins lucrativos. 
 
200. A execução das ações de vigilância sanitária e de saúde 
do trabalhador é atribuição do SUS. 
 
201. Pessoas físicas ou jurídicas que degradarem o meio 
ambiente poderão sofrer sanções penais, civis e 
administrativas. 
 
202. É possível que um benefício ou serviço da seguridade 
social seja criado, majorado ou estendido sem a 
correspondente fonte de custeio total, já que a seguridade 
social é considerada como matéria de relevância e urgência. 
 
203. A CF determina que compete à lei federal regular as 
diversões públicas, sendo vedado ao Poder Público informar 
sobre a natureza delas, as faixas etárias e os locais e horários 
de sua apresentação, sob pena de violação ao princípio da 
liberdade de expressão. 
 
204. Diante da elevação dos índices de crescimento 
populacional, a CF determina que compete ao Poder Público 
o planejamento familiar. 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA 
205. Em processos contra a fazenda pública, a prescrição 
quinquenal abrange a administração direta e indireta, desde 
que pessoas jurídicas de direito público, a qualquer título. 
 
206. A Administração Pública indireta é composta por entes 
descentralizados, com patrimônio próprio e autonomia 
administrativa. 
 
207. Os órgãos da Administração Pública direta podem ser 
pessoas jurídicas de direito público ou privado. 
 
208. As autarquias exigem lei não apenas para sua criação e 
extinção, mas, também, para sua organização. 
 
209. No processo administrativo, no âmbito da 
Administração Federal direta e indireta, o administrado deve 
estar sempre assistido por advogado. 
 
210. Mesmo pertencendo ao quadro da administração 
indireta, o IPHAN deve obedecer aos preceitos da 
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da 
publicidade e da eficiência. 
 
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211. A empresa pública difere da sociedade de economia 
mista no que se refere à personalidade jurídica: aquela é 
empresa estatal de direito privado, esta é de direito público. 
 
212. O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, um órgão 
classificado como autarquia em regime especial, integra a 
administração indireta da União. 
 
213. As secretarias municipais de determinado município 
integram a administração indireta desse ente federado. 
 
214. As entidades da administração indireta estão incluídas 
na estrutura administrativa da Presidência da República e 
dos ministérios, sendo a eles subordinadas 
independentemente do enquadramento de sua principal 
atividade. 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
215. O silêncio da Administração Pública sobre 
determinado assunto pode ser entendido como um ato 
administrativo. 
 
216. O motivo do ato administrativo é a previsão abstrata de 
uma situação fática. 
 
217. A forma, que não é necessariamente determinada, é o 
revestimento exterior do ato administrativo, o modo como 
este aparece e revela sua existência. 
 
218. Os efeitos atípicos dos atos administrativos são aqueles 
correspondentes à tipologia específica do ato, à sua função 
jurídica. 
 
219. É característica dos atos administrativos provirem ela 
direta e unicamente do Estado.220. Não caracteriza ato punitivo a destruição de 
substâncias ou objetos nocivos ao consumo ou de uso 
proibido por lei apreendidos pela Administração Pública. 
 
221. Para a doutrina que os admite, os chamados atos 
administrativos inexistentes são aqueles que, embora 
reúnam todos os elementos qualificadores, são praticados 
com ofensa à legalidade. 
 
222. O ato administrativo é exequível quando a 
Administração possui todas as condições necessárias para 
dar‐lhe operatividade. 
 
223. A admissão é ato administrativo que, mediante 
preenchimento de certos requisitos legais, permite que o 
particular usufrua de determinados serviços públicos em 
estabelecimentos oficiais, como, por exemplo, cursar 
graduação em universidade pública. 
224. A licença é ato administrativo discricionário, a partir do 
qual a Administração, exercendo poder de polícia, autoriza 
o desempenho de determinadas atividades pelos particulares. 
LEI N° 8.112/1990 
225. O servidor público da administração direta, durante o 
exercício de mandato eletivo como vereador, ficará afastado 
de seu cargo, emprego ou função, ainda que haja 
compatibilidade de horários. 
 
226. João, servidor público responsável pelo setor 
financeiro de uma autarquia federal, sem observar as 
formalidades legais necessárias, facilitou a incorporação, ao 
patrimônio particular de entidade privada sem fins 
lucrativos, de valores a ela repassados mediante a 
celebração de parceria. Desta forma, a pena disciplinar 
máxima a que João estará sujeito é a suspensão por noventa 
dias. 
 
227. Quando um servidor público federal é removido a 
pedido, com mudança de sede, independentemente do 
interesse da administração e por motivo de saúde própria, 
ele faz jus à ajuda de custo no valor de uma remuneração. 
 
228. Não há vedação para que servidor público que esteja 
em gozo de licença para tratar de interesse particular 
participe da gerência ou administração de sociedade 
privada. 
 
229. Os afastamentos para realização de programas de pós-
doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares 
de cargo efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo 
menos seis meses. 
 
230. O servidor público, fora do serviço, poderá emprestar 
dinheiro a outrem e cobrar-lhe juros superiores a 15% ao 
ano. 
 
231. O servidor público, mediante prévia autorização do 
chefe imediato, pode ausentar-se do serviço durante o 
expediente. 
 
232. Sem qualquer prejuízo, o servidor público poderá se 
afastar do serviço por oito dias consecutivos em razão de 
licença gala e licença nojo. 
 
233. É lícito ao servidor público requerer licença por motivo 
de doença do seu enteado, desde que este conste de seu 
assentamento funcional, mediante comprovação por perícia 
médica oficial. 
 
234. O valor referente ao pagamento de ajuda de custo, 
diárias, transporte e auxílio-moradia incorpora-se ao 
vencimento do servidor público para todos os efeitos. 
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL 
LEI Nº 4.898/1965 
235. Uma das situações que se configuram como abuso de 
autoridade é atentar contra direitos e garantias legais 
assegurados ao exercício profissional. 
 
236. Durante fiscalização em sociedade de economia mista, 
policiais federais que acompanhavam a operação 
perceberam que um dos empregados daquela sociedade 
portava ilegalmente arma de fogo de uso permitido. Na 
delegacia de polícia, embora tenha verificado que se tratava 
de hipótese de arbitramento de fiança e que o flagrado se 
dispunha a recolhê-la, a autoridade policial preferiu não 
arbitrar a fiança, e remeteu o auto de prisão em flagrante 
delito para o juiz de direito competente. Nessa situação, a 
autoridade policial cometeu abuso de autoridade. 
 
237. Conforme o entendimento do STJ, ao acusado de crime 
de abuso de autoridade pode ser feita proposta de transação 
penal. 
 
238. De acordo com a legislação pertinente, a ação penal por 
crime de abuso de autoridade é pública incondicionada, 
devendo o MP apresentar a denúncia no prazo de quarenta e 
oito horas. 
 
239. O particular que atuar em coautoria ou participação 
com uma autoridade pública no cometimento de crime de 
abuso de autoridade não responderá por esse crime porque 
não é agente público. 
 
240. A Lei n. 4.898/65, que prevê os crimes de abuso de 
autoridade, é aplicável inclusive aos que exercem cargo, 
emprego ou função pública de natureza civil, ainda que 
transitoriamente e sem remuneração. 
 
241. O agente que retardar ou deixar de praticar, 
indevidamente, ato de ofício para satisfazer a interesse ou 
sentimento pessoal cometerá o crime de abuso de 
autoridade. 
 
242. No que se refere ao crime de abuso de autoridade, 
admitem-se as modalidades dolosa e culposa. 
 
243. A sanção penal, em abstrato, prevista para o crime de 
abuso de autoridade consiste em multa, detenção ou perda 
de cargo e inabilitação para o exercício de função pública. 
 
244. O ato lesivo ao patrimônio de pessoa jurídica, quando 
praticado com abuso ou desvio de poder ou sem 
competência legal, constitui abuso de autoridade. 
LEI Nº 8.069/1990 
245. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, excluindo 
as unidades de terapia intensiva, deverão proporcionar 
condições para a permanência, em tempo integral, de um 
dos pais ou responsáveis, nos casos de internação de criança 
ou adolescente. 
 
246. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente 
(ECA), os dirigentes de estabelecimentos de Ensino 
Fundamental devem comunicar ao conselho tutelar os casos 
de evasão escolar, não sendo necessária tal providência na 
hipótese de reiteração de faltas injustificadas. 
 
247. De acordo com o ECA, é considerada criança a pessoa 
com até doze anos de idade incompletos. 
 
248. O poder público, a família, a sociedade e a comunidade 
devem garantir a efetivação dos direitos da criança e do 
adolescente. 
 
249. O conselho tutelar é o órgão do Ministério da Justiça 
que tem a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das 
regras estabelecidas no Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
 
250. O período de estada do adolescente entre doze e quinze 
anos de idade em programa de acolhimento pode prolongar-
se até que ele complete dezoito anos de idade, caso sua 
família opte por acompanhá-lo na situação de acolhido. 
 
251. Ao identificar que uma gestante deseja entregar o filho 
à adoção, o assistente social deve encaminhá-la diretamente 
ao Conselho Tutelar, que acompanhará o desenvolvimento 
da gestação, comunicará o nascimento da criança à justiça 
da infância e providenciará o seu encaminhamento para a 
adoção. 
 
252. O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura os 
direitos trabalhistas e previdenciários aos adolescentes 
maiores de catorze anos de idade que exerçam atividade 
laboral na condição de aprendiz. 
 
253. O atendimento pré e pós‐natal será realizado por 
profissionais da atenção terciária. 
 
254. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado 
voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio 
do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da 
equidade no acesso a ações e serviços para promoção, 
proteção e recuperação da saúde. 
LEI Nº 9.605/1998 
255. As penas restritivas de direito relativas aos crimes 
ambientais incluem a suspensão, parcial ou total, de 
atividades que não obedecerem às prescrições legais. 
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256. João foi autuado por policial rodoviáriofederal, por 
supostamente ter praticado conduta prevista como crime 
contra a fauna. Nessa situação, João necessariamente 
responderá pela conduta praticada. 
 
257. O desenvolvimento do projeto de pesquisa mineral, 
assim como a implementação das atividades de lavra ou de 
extração de recursos minerais sem possuir autorização, 
permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a 
legislação vigente, sujeita o infrator a pena de detenção pelo 
período de um ano a dois anos e a multa. 
 
258. Em operação da Polícia Federal, um cidadão foi 
flagrado tentando pescar em local interditado por órgão 
federal. O pescador argumentou que, apesar da tentativa, 
não obteve êxito na pesca. Nessa situação, mesmo sem o 
sucesso pretendido, o pescador responderá por crime 
previsto na lei que tipifica os crimes ambientais. 
 
259. Rafael resolveu entregar, espontaneamente, ao órgão 
ambiental competente uma ave migratória nativa da floresta 
amazônica que possuía em casa sem a devida anuência da 
autoridade competente. Nessa situação, Rafael está sujeito 
ao pagamento de multa, e seu ato será considerado atenuante 
na aplicação da penalidade. 
 
260. Cláudio, maior e capaz, caçou e matou espécime da 
fauna silvestre, sem a devida autorização da autoridade 
competente. Segundo o atual entendimento do STJ, a 
competência para julgar o referido crime será da justiça 
federal, independentemente de a ofensa ter atingido 
interesse direto e específico da União, de suas entidades 
autárquicas ou de empresas públicas federais, pois basta que 
os crimes sejam contra a fauna para atrair a competência do 
Poder Judiciário federal. 
 
261. Segundo a Lei n. 9.605/98: poderá ser desconsiderada 
a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for 
obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à 
qualidade do meio ambiente; a pessoa jurídica constituída 
ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, 
facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá 
decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será 
considerado instrumento do crime e como tal perdido em 
favor do Fundo Penitenciário Nacional. 
 
Rafaela capturou, para sua criação doméstica de pássaros, 
duas jandaias amarelas, espécie que consta na lista federal 
de fauna ameaçada de extinção. João, fiscal do órgão 
ambiental competente, assistiu à captura dos animais, mas, 
por amizade a Rafaela, omitiu-se. Tempo depois, Rafaela, 
residente em Boa Vista – RR decidiu pedir autorização para 
a guarda dos pássaros à Secretaria de Serviços Públicos e 
Meio Ambiente do Município de Boa Vista. No momento 
da solicitação, ela relatou ter tido a permissão de João para 
levar para casa as duas aves. 
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir à 
luz da lei que regulamenta crimes ambientais, do Decreto n.º 
6.514/2008 e do entendimento dos tribunais superiores. 
 
262. João, o fiscal que teve conhecimento da captura 
irregular dos pássaros, mas não impediu a conduta, 
responderá solidariamente com Rafaela. 
 
263. De acordo com o referido decreto, Rafaela responderá 
por infração administrativa contra a fauna e deverá ser 
condenada ao pagamento de multa com valor a ser fixado 
em dobro por ter capturado duas jandaias amarelas. 
 
264. Por se tratar de hipótese de guarda doméstica de 
espécie silvestre, o juiz poderá, considerando as 
circunstâncias, deixar de aplicar a pena em desfavor de 
Rafaela. 
LEI Nº 11.343/2006 
265. Será isento de pena um namorado que ofereça droga a 
sua namorada, eventualmente e sem objetivo de lucro, para 
juntos eles a consumirem. 
 
266. Considere que em uma operação da polícia federal, 
agentes tenham prendido em flagrante, na sala de embarque, 
um homem que se preparava para embarcar para os Estados 
Unidos da América com dois quilos de cocaína na mala, que 
já se encontrava dentro da aeronave. Nessa situação, 
segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, 
apesar de haver a intenção do agente de sair do país, para a 
caracterização da internacionalidade do delito, faz-se 
necessária a efetiva transposição de fronteiras. 
 
267. O reincidente específico em tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins poderá pleitear o livramento 
condicional após cumprir dois terços da sua pena privativa 
de liberdade. 
 
268. Um homem penalmente capaz foi preso e autuado em 
flagrante pela prática de tráfico ilícito de entorpecentes. Ao 
final do processo - crime, o juiz da causa determinou a 
juntada do laudo toxicológico definitivo, o que não ocorreu. 
Nessa situação, de acordo com a jurisprudência do STJ, não 
poderá o juiz proferir sentença condenatória valendo-se 
apenas do laudo preliminar da substância entorpecente. 
 
269. Em observância ao princípio da individualização da 
pena, segundo o entendimento pacificado do STF, em se 
tratando do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, a pena 
privativa de liberdade pode ser substituída por pena 
restritiva de direitos, preenchidos os requisitos previstos no 
Código Penal. 
 
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270. Quando se tratar de crimes relativos ao tráfico de 
drogas, o prazo para a conclusão do inquérito policial é de 
30 dias, se o indiciado estiver preso e de 90 dias, se estiver 
solto, podendo ser duplicados, mediante pedido justificado 
da autoridade de polícia judiciária. 
 
271. As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão 
desapropriadas por interesse público, mediante indenização 
ao proprietário por meio de títulos da dívida pública 
resgatáveis apenas após a comprovação de que as plantações 
ilícitas foram eliminadas da propriedade. 
 
272. No território nacional, é expressamente proibido 
produzir, extrair, fabricar, transformar, preparar, possuir, 
manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, 
transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder 
ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima 
destinada à sua preparação, não havendo previsão de licença 
pública para tal fim. 
 
273. O delito de associação para o tráfico é considerado 
crime hediondo na legislação penal brasileira. 
 
274. Caso, em juízo, o usuário de drogas se recuse, 
injustificadamente, a cumprir as medidas educativas que lhe 
foram impostas pelo juiz, este poderá submetê-lo, 
alternativamente, a admoestação verbal ou a pagamento de 
multa. 
 
275. O crime de tráfico de drogas é inafiançável e o acusado 
desse crime, insuscetível de sursis, graça, indulto ou anistia, 
não podendo as penas a que eventualmente seja condenado 
ser convertidas em penas restritivas de direitos. 
 
276. Na Lei de Drogas, é prevista como crime a conduta do 
agente que oferte drogas, eventualmente e sem objetivo de 
lucro, a pessoa do seu relacionamento, para juntos a 
consumirem, não sendo estabelecida distinção entre a oferta 
dirigida a pessoa imputável ou inimputável. 
 
277. Caso uma pessoa injete em seu próprio organismo 
substância entorpecente e, em seguida, seja encontrada por 
policiais, ainda que os agentes não encontrem substâncias 
entorpecentes em poder dessa pessoa, ela estará sujeita às 
penas de advertência, prestação de serviço à comunidade ou 
medida educativa de comparecimento a programa ou curso 
educativo. 
 
278. Considere que determinado cidadão esteja sendo 
processado e julgado por vender drogas em desacordo com 
determinação legal. Nessa situação, se o réu for primário e 
tiver bons antecedentes, sua pena poderá ser reduzida, 
respeitados os limites estabelecidos na lei. 
 
279. De acordo com a Lei n. 11.343/06, o magistrado, na 
fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o 
previsto no art. 59 do Código Penal, a naturezae a 
quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a 
conduta social do agente; enquanto que para determinar se a 
droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à 
natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e 
às condições em que se desenvolveu a ação, às 
circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos 
antecedentes do agente. 
 
280. O comércio ilegal de drogas envolvendo mais de um 
estado faz surgir o tráfico interestadual de entorpecentes, 
deslocando-se a competência para apuração e atuação da 
Polícia Federal, todavia, a competência para processar e 
julgar o criminoso continua a ser da justiça estadual. 
 
281. As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão 
desapropriadas por interesse público, mediante indenização 
ao proprietário por meio de títulos da dívida pública 
resgatáveis apenas após a comprovação de que as plantações 
ilícitas foram eliminadas da propriedade. 
 
282. O usuário e o dependente de drogas que, em razão da 
prática de infração penal, estiverem submetidos a medida de 
segurança terão garantidos os mesmos serviços de atenção à 
sua saúde que tinham antes do início do cumprimento de 
pena privativa de liberdade, independentemente da posição 
do respectivo sistema penitenciário. 
 
283. As instituições que atuam nas áreas de atenção à saúde 
e assistência social e que atendam usuários ou dependentes 
de drogas devem comunicar ao órgão competente do 
respectivo sistema municipal de saúde os casos atendidos e 
os óbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas. 
 
284. As ações do SISNAD limitam-se ao plano interno, ou 
seja, aos limites do território nacional, razão pela qual esse 
sistema não comporta a integração de estratégias 
internacionais de prevenção do uso indevido de drogas. 
 
285. O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, 
munição ou um acessório de uso restrito, sem autorização, 
no exercício de atividade comercial constitui crime de 
comércio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada pela 
metade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. Errado. Comentário: (a). O verbo “haver” tem sentido 
de existir, por isso é impessoal (nunca varia, por nunca ter 
sujeito). (b) FAZER - quando empregado no sentido de 
tempo transcorrido ou quando se refere a fenômenos 
atmosféricos, permanece na terceira pessoa do singular. 
Exemplo: Faz um ano que ele chegou. 
 
2. Certo. Comentário: (a) Precisa-se de vendedores => 
Quando índice de indeterminação do sujeito, o "se" 
acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de 
ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira 
pessoa do singular. 
(b) Consertam-se condicionadores de ar => Quando 
pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos 
diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na 
formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve 
concordar com o sujeito da oração. 
 
3. Errado. Comentário: (a) está correta, a concordância 
pode ser com o termo partitivo (a maioria entende) ou com 
o substantivo especificado (a maioria DAS PESSOAS 
entendem), concordância facultativa. (b) a conjugação do 
verbo deveria ser "saiam", visto que está no presente do 
subjuntivo (que todos saiam, expressando um desejo, um 
fato que irá ocorrer). 
 
4. Certo. Comentário: As cordas não quebrarem; os 
poetas gostam (ambos os sujeitos simples com núcleo no 
plural, logo verbo deveria estar no plural). 
 
5. Certo. Comentário: Devem (verbo auxiliar) - Nas 
locuções verbais apenas o verbo auxiliar é flexionado. 
Assim, o tempo, o modo, o número, a pessoa e o aspecto da 
ação verbal são indicados pelo verbo auxiliar. 
Ser (verbo principal) - Nas locuções verbais o verbo 
principal aparece apenas numa das formas nominais: no 
gerúndio, no infinitivo ou no particípio. 
Apenas o verbo auxiliar vai para o plural. 
 
6. Certo. Comentário: Elas (as pessoas) se manifestarem, 
ou seja, entre "linhas" está anaforicamente, pois está 
retomando pessoas. 
 
7. Errado. Comentário: O verbo está no plural porque 
concorda com o sujeito composto Darcy e Anísio. Os termos 
cientistas, artistas e professores formam o objeto direto da 
forma verbal convidaram. 
 
8. Certo. Comentário: "A estrutura administrativa e 
financeira" é o sujeito, sendo a palavra "estrutura" o núcleo 
do sujeito. 
 
9. Errado. Comentário: Além da regência do verbo 
complementar não necessitar de preposição, o sentido foi 
totalmente mudado quando foi retirada a parte ”regras que". 
 
10. Errado. Comentário: Tendo em vista que quando faz a 
troca se trata de voz passiva sintética/pronominal, o Verbo 
Transitivo Direto deve concordar com o sujeito paciente. 
Temos a estrutura: VTD + se (pronome apassivador) e 
sujeito paciente. Forma errada: Adotou-se dispositivos 
legais. Forma correta: Adotaram-se dispositivos legais 
O verbo deve sempre concordar com o sujeito. Ademais, o 
enunciado diz que a troca iria manter o sentido, o que 
também caracteriza um erro, pois a linguagem empregada 
no trecho em análise está na voz passiva analítica (Ser + 
particípio do VTD) e seria alterada para voz passiva 
sintética/pronominal. 
 
11. Certo. Comentário: A oração “que dizem respeito à 
sociedade em geral” é adjetiva explicativa, o que dá a 
entender que TODOS os direitos difusos dizem respeito à 
sociedade em geral. 
Retirando-se as vírgulas, a oração se torna adjetiva 
restritiva, dando a entender que apenas ALGUNS direitos 
difusos dizem respeito à sociedade em geral. Isso posto, a 
alteração sugerida mantém a correção gramatical, mas altera 
o sentido original. 
 
12. Certo. Comentário: De um modo amplo, o acesso à 
justiça significa a garantia de amparo aos direitos do 
cidadão por meio de uma ordem jurídica justa e, caso tais 
direitos sejam violados, a possibilidade de ele buscar a 
devida reparação. Para tornar efetivo esse direito 
fundamental e popularizá-lo, foram feitas várias mudanças 
na lei ao longo dos anos [...] 
O pronome demonstrativo "esse" tem valor anafórico e 
retoma o termo "acesso à justiça", caracterizando-o como 
um direito fundamental. 
 
13. Errado. Comentário: A conjunção tem o mesmo valor, 
condicional, porém o verbo deveria mudar: se tais direitos 
fossem violados. 
Caso tais direitos sejam violados [...] - se tais direitos sejam 
violados [...] 
 
14. Certo. Comentário: Posicionem o dever para com a 
sociedade acima das necessidades dos clientes [...]. 
O dever com alguma coisa; somente a preposição "com" 
mantém a correção gramatical, o uso da preposição "para" é 
para acrescentar ênfase à ideia, logo a sua retirada não 
ocasiona prejuízo gramatical. 
 
15. Errado. Comentário: ao sentir conflito, o decisor 
recorre a pistas dadas pelos códigos de ética, as quais 
fornecem argumentos a favor de uma decisão. 
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Originalmente o pronome relativo em destaque retoma o 
substantivo feminino "pistas"; se fosse substituído pelo 
pronome relativo "que" haveria uma ambiguidade referente 
ao item retomado, pois, poderia ser o substantivo masculino 
"códigos de éticas", logo não há prejuízo gramatical, mas 
sim prejuízo semântico. 
 
16. Certo. Comentário: Ao sentir conflito, o decisor 
recorre a pistas dadas pelos códigos de ética, as quais 
fornecem argumentos a favor de uma decisão. 
Os termos em destaque fazem referência ao mesmo item

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