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PÂNCREAS ENDÓCRINO Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 1. Reconhecer o pâncreas e identificar as ilhotas de Langerhans 2. Conhecer os hormônios produzidos pelo pâncreas 3. Citar os principais tecidos alvos da insulina3. Citar os principais tecidos alvos da insulina 4. Descrever os principais efeitos da insulina 5. Saber como se dá a regulação da secreção da insulina 5. Descrever as alterações provocadas pela Diabetes e as e as consequências na cavidade bucal TIPOS DE CÉLULAS NAS ILHOTAS DE LANGERHANS • ββββ (60 – 70%) – Insulina • αααα (20 – 25%) – Glucagon • δδδδ (10%) – Somatostatina • PP (restante) – Polipeptídeo Pancreático insulina glucagon polipeptídeo – 29 aa meia-vida 3 a 4 minutos Polipeptídeo- 51 AA Meia-vida - 5 minutos 120 1 2 g lic o se ( m g /d l) g lu ca g o n ( n g /m l) Concentrações plasmáticas de glicose, insulina e glucagon 8h meio -dia 16h 20h 2h 6h 10 30 80 100 120 g lic o se ( m g /d l) refeição refeição refeição ESTADO ALIMENTADO: INSULINA PREDOMINA Oxidação da glicose- glicólise Síntese de glicogênio síntese de gorduras síntese de proteínas ESTADO DE JEJUM: GLUCAGON PREDOMINA glicogenólise neoglicogênese cetogênese lipólise proteólise METABOLISMO GERAL NAS FASES ANABÓLICAS E CATABÓLICAS Glicose aminoácidos Ácidos Graxos Síntese Glicogênio proteínas Triglicerídeos glicogênio Ingestão de AlimentosIngestão de Alimentos (Fase Anabólica(Fase Anabólica) Energia Síntese Armazenamento glicogênio Glicogenólise Proteólise Lipólise Cetogênese Glicólise Glicólise neoglicogênese Glicólise Fígado MúsculMúsculo Tecido Adiposo Jejum (Fase Catabólica) VIAS CATABÓLICAS Ácidos Graxos Glicerol Piruvato Aminoácidos Lactato TECIDO ADIPOSO MÚSCULO Cetogênese Glicogenólise Gliconeogênese Cetonas (ácido acetoácido, ácido β-hidroxibutírico) Glicose Fígado Outros SNC Cetogênese Glicogenólise neoglicogênese IMPORTÂNCIA DA GLICOSE PLASMÁTICA mmol/L mg/dL 90 75 60 4,6 3,8 3,2 - inibição da secreção de insulina - sec. Glucagon, adrenalina, GH Secreção de cortisol 45 30 15 0 2,8 2,2 1,7 1,1 0,6 0 Secreção de cortisol Disfunção cognitiva Letargia coma convulsões Permantente dano cerebral, morte AÇÕES DA INSULINA FÍGADO MÚSCULO Glicose glicogênio glicólise - energia glicólise- energia glicogênio ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOSgordura aminoácidos proteínaproteína glicogênese glicogênese lipogênese proteogêneseproteogênese GORDURA TECIDO ADIPOSO aminoácidos GORDURAGORDURA proteína proteína proteína lip og ên es e p ro te o g ê n e se + EFEITO DA INSULINA AÇÕES DA FALTA DA INSULINA FÍGADO MÚSCULO GlicoseGlicose glicogênio glicólise - energia glicólise- energiaÁCIDOS ÁCIDOS GRAXOSGRAXOS glicerolglicerol aminoácidosaminoácidos proteína glicogenólise proteóliseneoglicogênese cetonas cetogênese TECIDO ADIPOSO aminoácidosaminoácidos piruvatopiruvato, , lactatolactato GORDURAGORDURA proteína GlicoseGlicose Principais ações da insulina Rápida (segundos) Transporte aumentado de glicose, aminoácidos e potássio dentro de células insulino -sensíveis Intermediária (minutos) Ativação de enzimas glicolíticas - glicólise Ativação de glicogênio sintase – glicogênese Prolongada (horas) Aumento de RNA mensageiros para enzimas responsáveis pelas gêneses Inibição de enzimas gliconeogênicas -neoglicogênese Inibição de degradação proteica -proteólise Ativação de glicogênio sintase – glicogênese Estimulação de síntese proteica – proteogênese Inibição das enzimas fosforilases - glicogenólise Inibição das lipases - lipólise EFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOSEFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS . Aumento no transporte de glicose através da membrana celular . Aumento na utilização de glicose pelas células (glicólise) . Aumento na glicogênese (polimerização de glicose, formando glicogênio), principalmente no fígado e nos músculos . Inibição da glicogenólise (inibe a fosforilase) . Aumento na transformaçâo de glicose em gordura (lipogênese) Glut 2 – não sensível à insulina EFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE PROTEINASEFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE PROTEINAS . Aumento no transporte de aminoácidos através da membrana celular . Aumento na quantidade de RNA no líquido intracelular . Aumento na atividade dos ribossomas no interior das células . Aumento na síntese proteica (proteogênese) . Redução na lise proteica (proteólise) .Aumento no crescimento EFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE GORDURASEFEITOS DA INSULINA NO METABOLISMO DE GORDURAS •Aumento do transporte de glicose para as células adiposas •.Aumento na transformação de glicose em gordura (lipogênese) •Redução na mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos (Redução da lipólise) – inibe lipase hormônio sensível •Redução na utilização de ácidos graxos pelas células Insulina não age: SNC (exceção no Hipotálamo) epitélio germinativo das gônadas mucosa intestinalmucosa intestinal epitélio transportador dos rins GLUT 2 – FÍGADO GLUT 4 – MÚSCULO TEC. ADIPOSO SECREÇÃO DA INSULINA ESTIMULADORES INIBIDORES . . D-glicose . Galactose . Proteinas .arginina .lisina Glucagon Cortisol GH Estrógeno Progesterona T3/T4 Jejum Exercício Somatostatina SECREÇÃO DA INSULINA .lisina .leucina .alanina Ácidos graxos livros Cetoácidos gastrina T3/T4 Cálcio Potássio Acetilcolina sulfoniluréias Hormonios podem agir sinérgicamente, permissivamente ou antagonicamente Efeitos sinérgicos dos hormônios sobre a concentração sanguínea de glicose INSULINA DEFICIÊNCIA E EXCESSO DE GLUCAGON Diminui a captação glicose Aumenta o catabolismo proteico Aumenta a lipólise Hiperglicemia Aumento de aa no Aumento de Hiperglicemia Glicosúria Diurese osmótica Depleção de eletrólitos Aumento de aa no plasma Perda de nitrogênio na urina Aumento de a.g.l. Cetogênese Cetonúria cetonemia Desidratação, Acidose coma e morte DIABETES MELLITUS (DIABETE MELITO) Sintomas: •Hiperglicemia •Polidiurese • Glicosúria •Polidipsia Diabetes – correr como sifão Melito - doce •Polifagia •Hiperventilação •Perda de massa muscular •Perda de peso •Alterações vasculares •Polidipsia HIPOTÁLAMOHIPOTÁLAMO Glicose insulina POLIFAGIA- NO DIABETES MELLITUS NÚCLEO VENTRONÚCLEO VENTRO--MEDIAL MEDIAL –– SACIEDADESACIEDADE NÚCLEO VENTRONÚCLEO VENTRO--LATERAL LATERAL -- FOME FOME DIABETE MELLITUS TIPO II OU NÃO INSULINA DEPENDENTE Características: • Obesidade • Resistência à insulina • 2/3 apresenta hiperinsulinemia no estágio precoce do • 2/3 apresenta hiperinsulinemia no estágio precoce do desenvolvimento da doença • Tratamento: • Dieta; perda de peso • Medicamento: antidiabetogênicos (ex: Sulfoniluréia) DIABETE MELLITUS TIPO I OU INSULINA DEPENDENTE OU JUVENIL Características: • Incidência no jovem • Ausência de insulina (devido a morte das células β)• Ausência de insulina (devido a morte das células β) • Tratamento: • insulina injetável DIABETES MELLITUS - MANIFESTAÇÕES ORAIS • Glossodinia – dor, ardência na língua • Xerostomia – sensação de boca seca – (redução do fluxo salivar) • Papilas fungiformes – hiperemicas e alargadas filiformes - atrofiadas (redução do fluxo salivar) • inchamento não doloroso das glândulas salivares (falta de insulina levaria acúmulo de substratos enzimáticos). •Alterações da flora oral- aumento da placa dentária e lactobacilo (aumento de cálcio devido a redução do fluxo salivar + glicose) •Aumento de cáries- cáries rampantes •Gengivite •Queilose- descamação e fissuras nos cantos da boca • Aumento de sangramento gengival – fragilidade de vasos – quebra de membrana basal capilar •Odontalgia •Perda de osso alveolar •Mobilidade dentária •Susceptibilidadea infecções (função dos leucócitos alterada e defeito da fagocitose) •Diminuição de cicatrização ou cura à profilaxia oral DIABETES MELLITUS MANIFESTAÇÕES ORAIS Antes do tratamento Depois do tratamento Indívíduos com doença periodontal- requerem menos insulina depois que a doença é tratada (infecção e inflamação requerem níveis acentuados de insulina)
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