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História e Tipos de Comércio Eletrônico

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F
1.2. Histórico do comércio electrónico
Diversos autores afirmam que e-commerce tem sua origem junto com a expansão da internet nos anos 90 nos Estados Unidos, onde começou o crescente número de pessoas a navegar na internet. No entanto, segundo Nery (2013, cit. em Lara, Souza & Oliveira, 2015):
O comércio eletrônico teve início na década de 70, nos Estados Unidos, com o desenvolvimento dos fundos eletrônicos de transferência (FET). Mas naquele tempo, esses serviços eram restritos às empresas de grande porte e instituições financeiras. Somente na década de 80, com o surgimento do intercâmbio de documentos, é que as empresas de porte médio começaram a utilizar o comércio eletrônico. 
A internet proporcionou muitas vantagens e de acordo com Barbieri (2004 cit. em Lara, Souza & Oliveira, 2015): 
O surgimento do e-commerce coincide com o aparecimento da internet, que foi desenvolvida nos Estados Unidos com a ideia de conectividade entre computadores. A internet surgiu devido à necessidade de manter a comunicação em meio à guerra entre dirigentes políticos e comandantes militares. Em 1962, o governo americano começou a desenvolver sistemas compostos por diversificados pontos armazenadores de conteúdo, como forma de garantir, caso o Pentágono fosse atingido, a integridade das rotas alternativas de transmissão. 
À medida que a internet se tornou mais comercial e que os usuários passaram a fazer parte do World Wide Web (www), no início da década de 90, e expressão eletronic commerce passou a ser utilizada, e suas aplicações se expandiram rapidamente. Um dos motivos dessa rápida expansão foi o desenvolvimento de novas redes, protocolos, softwares e especificações. Outro motivo foi o aumento da competitividade e das pressões sobre os negócios (Turban & King, 2004 cit. em Lara, Souza & Oliveira, 2015).
Actualmente, diversas empresas de médio porte possuem sites diversificados para divulgar suas marcas, seus produtos e serviços. Já as empresas de grande porte possuem portais mais abrangentes. Isso possibilita exportá-las virtualmente para o mundo inteiro com um simples acesso à internet (Vissotto & Boniati, 2013).
1.3. Tipos de comércio electrónico
	Segundo Nakamura (2011), existem cinco tipos de comércio electrónico, a saber: o Negócio-Negócio, Negócio-Consumidor, Consumidor-Consumidor, Governo-Consumidor e Governo-Negócio. 
1.3.1. Negócio-Negócio - Business to Business (B2B)
 	Conforme explica Nakamura (2011), esse é o tipo de comércio praticado pelos fornecedores e empresas, ou seja, de empresa para empresa. Onde é feito operações de compra e venda de produtos, informações e serviços por meio da web ou utilizando redes privadas partilhadas entre as empresas. Substituindo o tradicional comercio físico nas lojas e estabelecimentos comerciais. 
Assim, essa modalidade de negócio consiste na troca de informações estruturadas com parceiros de negócios através de redes privadas ou pela web afim de manter um relacionamento efetivo entre os parceiros de negócios. 
Esse tipo de comércio necessita atingir patamares de eficiência diferenciados. Com a globalização, diversos desafios são impostos ao Comércio Eletrônico, então as empresas necessitam de um processo eficaz e eficiente que atendam as expectativas dos negócios, comprar e vender de forma econômica e eficaz.
Podem-se citar três grupos principais de portais do B2B são: 
· Portal para colaborador (Intranet): trata-se do portal utilizado para comunicação interna da empresa. Esse tipo de portal é exclusivo aos colaboradores da instituição e ao grupo das empresas, disponibilizando o acesso a uma variedade de recursos da rede interna. 
· Portal para parceiro (Extranet): foi criado para manter relacionamento entre as empresas B2B, trata-se de uma rede que liga a empresa aos seus parceiros de negócios, com objetivo de incentivar a colaboração e compartilhamento de informação. 
· Portal de terceiros: define-se como uma intermediação entre várias instituições de compradores e vendedores. Negociação de mercadorias e serviços através da Internet, facilitando e incentivando a compra online (Nakamura, 2011).
1.3.2. Negócio-Consumidor - Business to Consumer (B2C)
Comercio realizado por empresas produtora, vendedora e prestadora de serviços com consumidor por meio da Internet (Nakamura, 2011). 
As vantagens na utilização do B2C destacam-se na criação de lojas virtuais, onde poderá promover promoções de determinadas marcas, obtendo lucro por meio dos consumidores que usam frequentemente a Internet. 
Outra vantagem seria que a loja virtual comporta tanto a pequena empresa como também os grandes negócios. 
Existem três tipos importantes de B2C são: leilões, lojas virtuais e serviços online. 
Leilões oferecem uma licitação eletrônica, possibilidade de acompanhamento de uma apresentação da mercadoria. 
As vantagens sugeridas para esse tipo de modelo é a conveniência, flexibilidade, acesso global e economia para realizar tal evento. 
As grandes desvantagens apresentadas por essa atividade seria a falta de inspeção da mercadoria e grande chances de ocorre fraude durante o pagamento do produto leiloado. 
1.3.3. Consumidor–Consumidor 
Comércio realizado entre usuários restritos a Internet, transação de bens e serviços apenas entre consumidores. 
Trata-se da comercialização entre consumidores diretamente ou através de uma empresa intermediária. Bom exemplo desse tipo de comércio é o leilão online, como Ebay e Mercado Livre. 
Os leilões funcionam da seguinte maneira, o consumidor deixa disponível seu produto para venda com um valor mínimo estipulado, outros consumidores irão dar lances com valores maiores, depois que o tempo pré-determinado terminar, o maior lance até aquele momento ficará o produto.
1.3.4. Governo Consumidor - Government to Citizen (G2C) 
Segundo Nakamura (2011), esse tipo de comércio, representa o comércio do governo ou outro órgão público com consumidor via web. Exemplo dessa atividade seria o pagamento de taxas de imposto, multas e tarifas através da Internet. 
Sendo um portal do governo oferecendo orientação e serviços aos cidadãos, voltado para área desde serviços, educação e empregos. 
Esse tipo de ferramenta proporciona ao cidadão o conhecimento, a informação e os serviços diversos disponíveis pelo governo.
1.3.5. Governo Negócio - Government to Business (G2B) 
Trata-se de negócios realizados entre governo e as empresas utilização a Internet como meio de comunicação. Por exemplo compras realizadas pelo governo usando a web como pregões e licitações, tomada de preços, compra de fornecedores, etc (Nakamura, 2011).
1.4. Benefícios de comércio electrónico
Segundo Vissotto e Boniati (2013):
A utilização do comércio eletrônico nos permite obter muitos benefícios tanto para compradores, quanto para vendedores. Da mesma forma, dado os recursos e ferramentas que são disponibilizados, ele possibilita a expansão do mercado de vendas. 
	Assim nota-se que o E-commerce oferece inúmeros benefícios tanto para o vendedor assim como para o cliente, através das diversas possiblidades de compra e venda de produtos e serviços de forma mais fácil e eficiente.
Outro aspecto muito relevante para o comércio electrónico é que ele possui uma grande cobertura territorial, especialmente para países extensos como é o caso de Moçambique, onde devido a extensão territorial algumas pessoas já conhecedoras desse tipo de negócio optam por comprarem pela internet. Ex.: se uma pessoa quiser comprar uma TV, um computador ou um Ar condicionado para sua casa em alguma loja do outro lado do país, a primeira alternativa que esta pessoa encontra é a compra on-line, sem ser necessário se deslocar de sua casa até a loja. Por isso, comprando através do comércio electrónico,o consumidor é beneficiado pela comodidade, podendo adquirir um produto de uma loja localizada a centenas de quilômetros de sua casa.
1.4.1 Benefícios para organizações
Sobre as vantagens do E-commerce para as empresas Vissotto e Boniati (2013) explicam:
Para as empresas, o crescimento do comércio eletrônico contribui para um salto nas vendas, pois com um custo muito baixo é possível conquistar de forma fácil e rápida um número cada vez maior de clientes. Além disso, o comércio eletrônico contribui significativamente para a redução de custos para as empresas, pois todo o processo de criação, armazenamento e informações arquivadas em papel não serão mais necessárias. Outros benefícios que também podem ser citados é a vantagem competitiva diante de empresas concorrentes e a diminuição de problemas com excesso de estoque (p. 23).
Nota-se aqui que o comércio electrónico oferece muitos benefícios aos vendedores. O primeiro benefício é poder atender gerir diversos pedidos em no mesmo momento, o que torna-se meio difícil para a comércio físico, onde a cada vez deve atender um cliente. Também o comércio electrónico é mais fácil de manter, pois exige muito menos em termos de infraestruturas físicas.
Outro benefício do comércio electrónico para as empresas é a possibilidade que esse comercio dá de vender os produtos e serviços em todos os dias da semana e em todas as horas, muito diferente do comercio físico que devido as normas, deve atender apenas deve vender apenas nos dias úteis da semana das 8 horas a 18 horas com uma interrupção de uma hora e meia entre as 12 e 30 minutos às 14 horas e no sábado das 8 horas às 13:30. 
Outra vantagem do comercio electrónico para as empresas é este dá maior cobertura territorial, em relação ao comércio físico.
Todos os benefícios acima aludidos, contribuem para o maior rendimento da empresa no que tange ao fornecimento de produtos e prestação de serviços aos seus clientes.
1.4.2. Benefícios para os consumidores
De acordo com Vissotto e Boniati (2013): 
Os principais benefícios que o comércio eletrônico oferece aos consumidores são o baixo custo e a rapidez na entrega. Por ser um serviço disponibilizado 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana, o comércio eletrônico permite que os consumidores realizem suas compras com mais comodidade, sem sair de casa. Outro benefício é a enorme variedade de itens e serviços oferecidos, onde o cliente pode ter acesso às especificações detalhadas do produto, em questão de segundos. Além disso, o consumidor também pode realizar comparações de preços de forma muito rápida e sem nenhum custo. Vale ressaltar que a integração das bases de dados das empresas com alguns sites facilita a busca/pesquisa pelo melhor preço (p. 24).
	Em suma, o comércio electrónico produz muitos benefícios ao consumidor no momento em que proporciona-lhe mais conforto e comodidade no momento de efectuar as suas comprar, também permite ao cliente ter informações mais detalhadas sobre o produto que pretende adquirir e como acréscimo permite ao consumidor comprar no tempo em que ele quiser, já que os serviços são disponibilizados 7 dias por semana e 24 horas por dia.
2. O Consumidor Online
O Consumidor online também conhecido como consumidor cibernético é aquele que compra e gosta de adquirir seus produtos e serviços através da internet.
2.1. Perfil do Cliente Online
As características individuais dos consumidores online têm sido estudadas pelos acadêmicos, particularmente quanto ao perfil do usuário da Internet. Uns poucos estudos já começam a ser feitos tratando do perfil do comprador online. Em termos de características demográficas, levantamentos recentes no mercado mundial caracterizam o usuário da Internet como pertencente às camadas mais privilegiadas da população, tipicamente das classes A e B, com renda familiar bem acima da média populacional e nível educacional tendendo para o superior. Esse perfil elitizado é comum a diversos países, incluindo Austrália, Canadá, França, Alemanha, Israel, Países Baixos, África do Sul, Espanha, Suíça e Inglaterra (Global Online Retailing, 2000, cit. em Morgado, 2003). 
Há que se ressaltar, entretanto, que não são as características econômicas e demográficas que melhor têm explicado o comportamento de compras online. Um intrigante estudo de Lohse et al. (2000, cit. em Morgado, 2003) constatou que as pessoas que compram online parecem sofrer de escassez de tempo (são “time starved”, segundo os autores), mostrando que o estilo de vida seria um bom explicador desse tipo de compra. 
Outras variáveis relacionadas ao perfil do usuário também têm sido consideradas explicativas do comportamento de compras online, pelo menos parcialmente. Liao e Cheung (2001 cit. em Morgado, 2003), por exemplo, incluíram a variável nível de conhecimento e treinamento em aplicações de computador na regressão que desenvolveram para explicar a propensão à compra pela Internet entre os moradores de Cingapura. Da mesma forma o fizeram Ferguson e Perse (2000, cit. em Morgado, 2003) quando incluíram o nível de conhecimento no uso da Internet como variável explicativa das compras pela rede, desta vez em um estudo no mercado norte americano.
Sintetizando tudo quanto foi dito anteriormente, os clientes online possuem o seguinte: 
· Compradores online têm perfil sócio-econômico mais elevado do que não-compradores.
· Compradores online valorizam a conveniência;
· Compradores online têm maior tendência à inovação;
· Os compradores online são mais impulsivos;
· Compradores online têm menor aversão ao risco;
· Consumidores online julgam-se “time starved”, ou seja, preocupam-se com a economia do tempo.
2.2. Relacionamento com o cliente
O sucesso do comércio electrónico depende em grande parte da boa relação existente entre a empresa e os seus clientes.
Conforme explica Deitel et. al. (2004, cit. em Vissotto & Boniati, 2013), para estabelecer uma relação favorável com os consumidores as empresas devem focar no fornecimento e manutenção da qualidade dos produtos e serviços oferecidos, na comunicação e efectiva entrega de todos os bens adquiridos. Além disso, é muito importante manter uma relação de confiança com os clientes, pois a qualquer momento problemas de logística ou pagamento poderão surgir. Uma solução é criar serviços de atendimento ao cliente através de telefone, rastreamento de vendas, dentre outras funções.
De acordo com Vissotto e Boniati (2013), manter essa relação de confiança com o cliente é um dos factores determinantes para obter sucesso nas vendas, visto que, nas transações on-line os comerciantes não tem um contacto pessoal com o cliente. Por isso, é necessário conhecer cada dia mais quem está comprando no site e buscar estratégias para manter este cliente activo e cada vez mais motivado, adquirindo produtos e serviços repetidamente e convidando os seus próximos a fazerem compras no mesmo site.
2.3. Rastreamento de dados
O rastreamento de dados refere-se ao método usado pelos comerciantes e profissionais de marketing para conhecer os comportamentos, necessidades e preferencias dos clientes virtuais (Vissotto & Boniati, 2013).
Segundo os autores, este método é utilizado para verificar quem frequenta o site, quem coloca um ou mais produtos no carrinho de compras, quem realiza pesquisa por determinado produto ou acessa determinada sessão, e ainda, serve para descobrir tendências nos hábitos dos clientes. O principal objectivo do rastreamento dos dados dos clientes é perceber quais são suas principais necessidades quando acessam o site. 
Os principais dispositivos utilizados no processo de rastreamento de dados, conforme explicam Deitel et al (2004, cit. em Vissotto & Boniati, 2013) são os seguintes: 
· Arquivos de log – são dados gerados pelas visitas a um determinado site, incluindo endereço IP, cidade do usuário, hora, frequência de acessos, além de outras informações. São importantes para determinar o número de visitantes únicos, sendo muito utilizada para fins publicitários.· Data mining – é o processo de descoberta de informações relevantes dentro de grandes bases de dados. O data mining usa algoritmos e estatística para descobrir se existem padrões nos dados coletados nas visitas dos clientes aos sites de comércio electrónico.
· Cadastramento do cliente – muitos sites utilizam formulários para que o cliente preencha seus dados e assim tenha um perfil. Essas informações pessoais contribuem positivamente para empresas personalizarem seus sites, serviços ao cliente e nas estratégias de marketing.
· Cookies – é um arquivo-texto armazenado por um site no computador do cliente com o objetivo de rastrear suas ações. Servem para coletar informações importantes dos clientes para beneficiar as empresas, como a duração da permanência no site, quais produtos e serviços o cliente comprou, qual site o cliente visitou anteriormente.
· Personalização – a personalização consiste no rastreamento de informações, extração e análise de dados para personalizar as preferências dos clientes com produtos e serviços. Através da personalização, as empresas de comércio eletrônico beneficiam seus clientes disponibilizando anúncios, ofertas, promoções a fim de tornar seus clientes mais fiéis.
3. Modelo e Aplicações
3.1. Modelos de Negócios
Segundo Vissotto e Boniati (2013), os Modelos de negócios são ferramentas que os empreendedores utilizam para divulgar seus produtos e serviços ao utilizar a internet como um canal de comercialização.
Assim existem três principais modelos de comércio online conforme Vissotto e Boniati (2013), são eles: o modelo de negócio tradicional, comércio electrónico puro e comércio electrónico puro.
3.1.1. Modelo de negócio tradicional
Este modelo baseia-se em uma empresa ou que efectua as suas vendas nas instalações físicas e que utiliza a internet como um meio secundário de comercialização de produtos e serviços. Esse modelo, também pode ser chamado de comércio físico e digital (Vissotto & Boniati, 2013).
Percebe-se assim que no modelo tradicional usam-se as duas formas de comércio, mais com maior percentagem para o comércio físico e o comércio electrónico sendo usado como auxiliar.
3.1.2. Comércio eletrônico puro 
Neste modelo, conforme explicam Vissotto e Boniati (2013), toda a transação é realizada exclusivamente por meio da internet. É chamado de comércio electrónico puro porque todo o processo de negociação é feito on-line, ou seja, a entrega, o pagamento e o agente são digitais. 
Assim, nota-se que, nesse tipo de modelo usa-se só e somente os meios electrónicos em toda a transação comercial.
Segundo os autores exemplos desse modelo de comércio são as empresas eBay, AOL, CheckPoint, compra de um e-book na Amazon.com, lojas de aplicativos para smartphones (Google Play ou AppStore).
3.1.3. Comércio electrónico parcial
	Segundo Vissotto e Boniati (2013), o comércio electrónico parcial:
Não é 100 % digital, ou seja, além das empresas trabalharem com vendas virtuais, elas ainda dão preferência pelas vendas físicas, nas suas lojas convencionais. Este é um modelo de vendas para empresários que não querem trabalhar somente com clientes através da internet, mas seguir trabalhando com seus funcionários e clientes fisicamente.
	Assim, o comercio electrónico parcial é aquele incorpora tanto o comércio online, assim como o comércio tradicional, no entanto a parte desse tipo de comércio é electrónica e a tradicional tem a função auxiliar. Ou seja, é um comércio hibrido, com maior parte online.
3.2. Aplicações
No mundo do comércio electrónico existem dois tipos de aplicações, a saber: a aplicação pronta e a aplicação personalizada.
3.2.1. Aplicação pronta
Segundo Vissotto e Boniati (2013) no caso da aplicação pronta: 
O comerciante irá adquirir uma aplicação que já é utilizada por milhares de clientes e que são necessários apenas alguns ajustes para que a página fique de acordo com a necessidade dos seus consumidores (basicamente personalizações simples como tema, dados cadastrais e dados financeiros). Este tipo de aplicação é mais utilizada por empresários que não tem conhecimento nenhum em programação e possuem apenas conhecimento básico em informática e acesso à internet. […] Neste caso, o empresário/comerciante irá alugar os serviços e pagar uma taxa fixa ou em alguns casos um valor relativo ao volume de visitas e/ou transações efetivas. Porém, é importante ressaltar que o serviço terceirizado não livra a empresa de eventuais problemas de segurança.
	Assim, percebe-se que aplicações prontas são aquelas que consistem executarem tarefas comuns de um certo nicho, e são feitos para atender as necessidades de empresas que não possuem programadores qualificados para o desenvolvimento de uma aplicação exclusiva para a empresa.
	Devido ao fácil manuseio desse tipo de aplicação ela é de fácil implementação e manutenção.
3.2.2. Aplicação personalizada 
De acordo com Vissotto e Boniati (2013), o modelo de aplicação personalizada:
Possui um preço mais elevado, pois este método de comércio eletrônico é feito com base em um estudo na empresa e o tempo de desenvolvimento é mais longo, devido à fase de testes e ajustes conforme as necessidades do empreendimento. Neste caso, haverá necessidade de se contratar uma equipe de profissionais da TI especializados em web para desenvolver uma aplicação com os requisitos e necessidades específicas do cliente. É uma alternativa boa se o modelo de comercialização a ser utilizado é diferenciado ou exclusivo, neste caso não existindo no mercado soluções prontas disponíveis. A manutenção e adaptações das aplicações deve ser levada em conta, pois se for muito constante pode ser interessante montar e manter uma equipe de TI permanente. 
	Percebe-se que aplicação personalizada é feita pensando nas objectivos e necessidades da empresa, moldando assim um sistema único e exclusivo, sendo por consequência mais caro e mais difícil de se implementar e de se manter, quando comparado com a aplicação pronta.
4. Marketing e internet
4.1. Estratégias de venda
De acordo com Vissotto e Boniati (2013), “uma das principais características do comércio electrónico são as estratégias de marketing que estão relacionadas à personalização de acesso dos clientes, onde é possível explorar suas preferências sobre produtos e serviços oferecidos”.
Assim percebe-se que as estratégias de marketing são mecanismos que permitem criar e uma vez criada aumentar o interesse de um certo cliente nos produtos e servicos que uma certa empresa.
Para a efectivação desses mecanismo, existem certos factores que determinam essas estratégias de personalização de acesso dos clientes conforme King e Turban (2004, cit. em Vissotto & Boniati, 2013): 
· Venda cruzada – nesta modalidade de venda, são oferecidos itens complementares relacionados ao produto que está sendo comprado no momento. Por exemplo: se o cliente estiver comprando um smartphone, poderá ser oferecido um protetor como forma de convencê-lo a adquirir não só o smartphone, mas também, adicionar protetor no seu carrinho de compras.
· Venda ampliada – no momento em que um cliente estiver interessado na compra de um smartphone, são sugeridos novos modelos com características superiores e modelos mais modernos a fim de chamar a atenção e convencê-lo a comprar.
· Promoção – irá apresentar produtos semelhantes aos que estão sendo oferecidos no momento, porém, com um preço melhorado, a fim de convencer o cliente que esta é uma proposta mais vantajosa.
Segundo Vissotto (2013), uma das formas utilizadas pelas empresas para atrair clientes através de propagandas, é descobrindo as preferências individuais de cada um. Isso pode ser feito através de questionários ou mesmo através do uso de cookies, para observar quais são os produtos ou serviços preferidos de cada cliente. Além disso, pode-se descobrir o perfil de cada cliente através do seu histórico de compras no site. 
Para aumentar a confiança no comércio eletrônico, o cliente precisa ter certeza que seu produto tem boa procedência,que é de boa qualidade, que seu pagamento será realmente efetivado com segurança e que seu produto será entregue no prazo estipulado, sem defeitos e/ou danos causados pelo transporte. Estes são fatores muito importantes e devem ser levados muito a sério quando se pensa em trabalhar com comércio eletrônico. 
Outra alternativa oferecida por várias empresas de comércio eletrônico, que pode ser usada como estratégia de marketing é o fornecimento de ferramentas que possibilitem que o cliente crie sua própria página personalizada. Dessa forma, o cliente poderá registrar suas preferências de compras e ajudar a empresa a colher dados importantes sobre os estilos preferidos de cada consumidor (Vissotto & Boniati, 2013).
4.2. Propaganda na Web
Com a crescente migração dos espectadores para a internet, fazer propaganda na web tornou-se já uma moda. King e Turban (2004, cit. em Vissotto & Boniati, 2013), citam os motivos que fazem com que a propaganda na web, tenha um crescimento tão rápido:
· Custo – anunciar on-line pode custar muito menos do que criar uma propaganda em outros meios de comunicação. Além disso, podem ser atualizadas a qualquer momento, com um custo muito baixo.
· Diversidade de formatos – os anúncios na web podem proporcionar mais efetivamente a relação entre texto, animação, áudio e vídeo. Essa é uma forma excelente de chamar a atenção do internauta ao produto e/ou serviço anunciado.
· Personalização – os anúncios on-line podem ser interativos e feitos especialmente para grupos de pessoas conforme suas preferências de compra.
Assim percebe-se que além do facto das propagandas na web serem mais atractiva devido aos diversos recursos que a internet dispõe, o custo do anúncio na internet é mais barato e mais abrangente em relação outras mídias, como é o caso da televisão, rádio, jornal, etc. Deste modo, conjugando todos esses itens, percebe-se o porquê de as empresas actualmente apostarem mais nas propagandas na web.
	De acordo com Vissotto e Boniati (2013), as principais formas de propaganda na web, são:
· Banners – os banners são elementos gráficos utilizados para divulgar produtos e serviços de empresas através da internet. Quando um cliente clica no banner, ele é automaticamente direcionado através de um link à página web da empresa anunciada.
· Anúncios padronizados – uma das principais características dos anúncios padronizados é seu tamanho. Por serem maiores que os banners, eles chamam mais a atenção do usuário, que consequentemente irá se direcionar mais vezes a esse tipo de propaganda.
· Sites de relacionamento – outro meio muito explorado pelas empresas são os sites de relacionamento, como Facebook e Orkut, pois milhões de usuários estão diariamente conectados e expostos às propagandas. Este modo de expor os produtos é uma estratégia para levar o cliente até o site de comércio eletrônico e acabar efetuando uma compra.
· E-mail – através da internet é possível enviar e-mails com informações sobre a empresa aos clientes. Podem-se enviar propagandas em forma gráfica ou através de vídeos. Este é um meio viável de marketing, pelo seu baixo custo. O uso do e-mail deve ser moderado, o uso indevido dessa ferramenta pode trazer uma imagem negativa para a empresa.
· Compra de palavras chave – a compra de termos relacionados ao produto a ser vendido é uma excelente alternativa para dar visibilidade ao site, produto ou serviço nos mecanismos de busca. 
· Comparadores de preço – com relação a comparadores de preços, podemos citar o site do Buscapé, onde você cadastra um produto e coloca um determinado preço e outras empresas fazem o mesmo. Diante disso, o consumidor fica conhecendo em um único lugar os melhores e piores preços de determinados produtos.
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