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Instalações Prediais - Aulas AF - 2020 - 02

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22/08/2020
1
 Prof. Me. Michelle Trevisan
 Escola de Engenharia Civil
 michelle.silva@imed.edu.br
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS
 DEFINIÇÃO
 O Sistema predial de suprimento de água (instalação predial de
água) deve prover, quando necessária ao uso, água de boa
qualidade, em quantidade e temperatura controláveis pelo
usuário, para a sua adequada utilização.
22/08/2020
2
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E PREDIAIS
 REQUISITOS DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ÁGUA
 Relativos à:
 Qualidade da água;
 Quantidade de água (controle);
 Disponibilidade de água;
 Adequabilidade do uso de água;
 Temperatura da água.
 Segundo Botelho & Ribeiro Jr (2010) um projeto completo de
Instalações de Água Fria normalmente compreende:
 Memorial Descritivo e Justificativo;
 Memorial de Cálculo;
 Normas adotadas;
 Especificações de materiais e equipamentos;
 Relação de Materiais, equipamentos e orçamentos;
 Plantas, isométricos, esquemas (detalhes construtivos), enfim, todos os
detalhes necessários ao perfeito entendimento do Projeto.
PROJETO DE INSTALAÇÕES
22/08/2020
3
 DESENHOS
 Planta do Pavimento Térreo – Escala 1:50, localização do
cavalete, localização dos reservatórios e suas dimensões,
caminhamento do alimentador predial, diâmetros,
conexões;
 Plantas dos pavimentos diferenciados – Escala 1:50, posição
e caminhamento das colunas e demais tubulações de
alimentação, diâmetros, conexões;
PROJETO DE INSTALAÇÕES
 DESENHOS
 Esquema Vertical: corte sem escala, esquema vertical de
distribuição, diâmetros, conexões, pontos de ligação
coluna/ramal, bombas, dispositivos, reservatórios;
 Isométricos: escala 1:20, um para cada compartimento
sanitário, diâmetros, conexões, dispositivos (registros,
válvulas), peças de utilização;
 Detalhes: escala 1:20, mostram particularidades de pontos
do sistema, diâmetros e ligações.
PROJETO DE INSTALAÇÕES
22/08/2020
4
ENTRADA E FORNECIMENTO 
DE ÁGUA FRIA
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA
 Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas
formas:
 Pela rede pública de abastecimento ou,
 Por um sistema privado, quando a primeira não estiver
disponível.
22/08/2020
5
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA
 SISTEMA PRIVADO
 INSTALAÇÃO DE POÇOS ARTESIANOS
 Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o
órgão público responsável deverá ser consultado previamente.
 Poço artesiano convencional: a água permanece dentro do
poço e tem de ser bombeada para a superfície.
 Poço artesiano surgente: a água jorra naturalmente, por
diferença de pressão com a superfície.
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO PREDIAL
 SISTEMA PÚBLICO
 Quando é feito pelos órgãos públicos e vai do distribuidor público
ao alinhamento da edificação.
 O abastecimento externo é intermitente quando apresenta
interrupções ou suspensões no fornecimento diário;
 O abastecimento externo é contínuo quando há funcionamento
durante as 24 horas.
22/08/2020
6
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO PREDIAL
 Abastecimento de água interno
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO DIRETO
 O sistema direto é aquele em que todas as peças de utilização do
edifício são ligadas diretamente à rede pública, através de uma
rede de distribuição.
22/08/2020
7
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO DIRETO
 VANTAGENS
 Água de melhor qualidade devido a presença de cloro
residual na rede de distribuição
 Maior pressão disponível devido a pressão mínima de
projeto em redes de distribuição pública ser da ordem
de 15 m.c.a.
 Menor custo da instalação, não havendo necessidade
de reservatórios, bombas, registros de bóia, etc.
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO DIRETO
 DESVANTAGENS
 Falta de água no caso de interrupção no sistema de abastecimento
ou de distribuição;
 Grandes variações de pressão ao longo do dia devido aos picos de
maior ou de menor consumo na rede pública;
 Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade;
 Limitação da vazão, não havendo a possibilidade de instalação de
válvulas de descarga devido ao pequeno diâmetro das ligações
domiciliares empregadas pelos serviços de abastecimento público;
 Possíveis golpes de aríete;
 Maior consumo (maior pressão).
22/08/2020
8
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO DIRETO COM BOMBEAMENTO
 O sistema direto é aquele em que todas as peças de utilização do
edifício são ligadas diretamente à rede pública, através de uma
rede de distribuição.
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO INDIRETO POR GRAVIDADE
 No Sistema Indireto por Gravidade, a rede de distribuição do
edifício é alimentada a partir de um reservatório elevado.
22/08/2020
9
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO INDIRETO
 VANTAGENS
 Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de
interrupções no fornecimento, tem-se um volume de água
assegurado no reservatório;
 Pequenas variações de pressão nos aparelhos;
 Permite a instalação de válvula de descarga;
 Golpe de aríete desprezível;
 Menor consumo que no sistema de abastecimento direto.
22/08/2020
10
ENTRADA E FORNECIMENTO
 ABASTECIMENTO INDIRETO
 DESVANTAGENS
 Possível contaminação da água reservada devido à
deposição de lodo no fundo dos reservatórios e à
introdução de materiais indesejáveis nos mesmos;
 Menores pressões, no caso da impossibilidade da
elevação do reservatório;
 Maior custo da instalação devido a necessidade de
reservatórios, registros de bóia e outros acessórios.
ENTRADA E FORNECIMENTO
 SISTEMAS MISTOS
 Parte da instalação é alimentada
diretamente pela rede de
distribuição e parte
indiretamente.
 Ex: Sistema de distribuição direto
apenas abastece alguns pontos
de utilização, como torneira de
jardim, torneiras de pias de
cozinha e de tanques, situados
em pavimento térreo.
22/08/2020
11
ENTRADA E FORNECIMENTO
 SISTEMAS MISTOS
ENTRADA E FORNECIMENTO
 SISTEMA MISTO
 VANTAGENS
 Fornecimento de água contínuo;
 Água de melhor qualidade.
 DESVANTAGENS
 Maior custo de instalação.
22/08/2020
12
ENTRADA E FORNECIMENTO
 A Norma recomenda como mais conveniente, para as condições
médias brasileiras, o sistema de distribuição indireta por gravidade,
admitindo o sistema misto (indireto por gravidade com direto)
desde que apenas alguns pontos de utilização, como torneira de
jardim, torneiras de pias de cozinha e de tanques, situados no
pavimento térreo, sejam abastecidos no sistema direto.
ENTRADA E FORNECIMENTO
 Sistema Indireto sem Bombeamento
22/08/2020
13
ENTRADA E FORNECIMENTO
 Sistema Indireto com
Bombeamento
ENTRADA E FORNECIMENTO
 Sistema Misto
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14
COMPONENTES DO SISTEMA
COMPONENTES DO SISTEMA
22/08/2020
15
 SUBSISTEMA DE ALIMENTAÇÃO:
 Ramal predial
 Cavalete/hidrômetro
 Alimentador predial
COMPONENTES DO SISTEMA
22/08/2020
16
COMPONENTES DO SISTEMA
 Rede pública de abastecimento: é o ponto de partida da IPAF,
embora não pertença a mesma.
 Ramal predial: é a tubulação entre a rede pública de
abastecimento e a instalação predial.
 Hidrômetro: aparelho instalado geralmente nas laterais dos
prédios, para medir o consumo de água. Finalidade do
hidrômetro: medir consumos e reduzir desperdícios de água.
 Ramal de alimentação: é a tubulação existente entre o
hidrômetro e a entrada de água no reservatório de
acumulação.
 SUBSISTEMA DE RESERVAÇÃO:
 Reservatório inferior
 Estação elevatória
 Reservatório superior
COMPONENTES DO SISTEMA
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17
 Extravasor: serve para avisar do não funcionamento da válvula
de boia, dirigindo a descarga adequadamente. O extravasor
também é conhecido como “ladrão” ou “aviso”.
 Sistema de recalque: o sistema de recalque atua no sentido de
possibilitar o transporte de água do reservatório inferior para o
reservatório superior, mediante o fornecimento de energia ao
líquido. No sistema de recalque incluem-sea canalização de
sucção, o conjunto motor-bomba e a canalização de recalque.
 Reservatório Superior: reservatório ligado ao alimentador predial
ou à tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede
predial de distribuição.
COMPONENTES DO SISTEMA
 SUBSISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA:
 Barrilete
 Coluna
 Ramal
 Sub-ramal
COMPONENTES DO SISTEMA
22/08/2020
18
 Colar ou barrilete: situa-se abaixo do
reservatório superior e acima da laje-teto do
último pavimento. É dotado de registros de
gaveta que comandam toda distribuição de
água. É aconselhável que o barrilete seja
executado com um pequeno aclive (0,5%)
em direção ao reservatório.
COMPONENTES DO SISTEMA
 Coluna de água fria (CAF): é uma canalização vertical que
parte do barrilete e abastece os ramais de distribuição de
água.
COMPONENTES DO SISTEMA
22/08/2020
19
 Ramal: é a canalização compreendida entre a coluna e os
sub-ramais.
 Sub-ramal: é a canalização que conecta os ramais aos
aparelhos de utilização.
 A relação completa dos constituintes de uma instalação
predial de água fria é apresentada na NBR-5626/98, item 3.
COMPONENTES DO SISTEMA
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20
22/08/2020
21
22/08/2020
22
HIDRÔMETROS
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23
HIDRÔMETROS
GERAL
 A distribuição é
predominantemente
vertical, com prumadas
atendendo os diversos
ambientes sanitários.
INDIVIDUAL
 A distribuição é
eminentemente
horizontal, a partir dos
hidrômetros das
unidades condominiais.
HIDRÔMETROS INDIVIDUAIS
 Promove justiça social na cobrança
 Reduz o índice de inadimplência
 Diminui o desperdício de água
 Gera satisfação aos clientes
 Permite aos clientes o pagamento pelo volume real
consumido
HIDRÔMETROS
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24
POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS 
HIDRÔMETROS
 O local deve ser definido em consonância com a forma de
faturamento que pretende-se utilizar e ao processo de
leitura que será utilizado, se leitura direta ou leitura
eletrônica.
POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS 
HIDRÔMETROS
 Quando for efetuada a leitura
eletrônica não é tão necessário que o
hidrômetro seja instalado fora do
apartamento, já que a central de
leitura dos hidrômetros pode ser
instalada no hall de entrada do
edifício ou em outro local preferido,
evitando-se que o leitor tenha acesso
interno ao prédio.
22/08/2020
25
 Existe uma infinidade de arranjos que podem ser adotados.
 Algumas vezes é conveniente concentrar os hidrômetros de
um andar no mesmo local em caixas coletivas.
 Essas caixas coletivas abrigam cavaletes múltiplos e
normalmente podem ser fabricada sem madeira, chapa
galvanizada, fibra de vidro e outros plásticos especiais.
POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS 
HIDRÔMETROS
POSIÇÕES BÁSICAS PARA OS 
HIDRÔMETROS
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26
22/08/2020
27
DIMENSIONAMENTO DO 
SISTEMA DE FORNECIMENTO 
DE ÁGUA FRIA
 De um modo geral, o diâmetro do ramal predial é fixado
pela Concessionária de água local, tendo como base o
consumo diário das edificações.
 Uma estimativa do consumo diário pode ser obtida a partir
da seguinte relação:
 Onde:
 CD = consumo diário total (l/dia)
 P = população da edificação (pessoas)
 Qm = consumo diário per capita (l/pessoa.dia)
DIMENSIONAMENTO
C
D
= P.q
m
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28
PRÉDIO CONSUMO LITROS/DIA
Alojamentos provisórios
Ambulatórios
Apartamentos
Casas populares ou rurais
Cavalariças
Cinemas e Teatros
Creches
Edifícios públicos ou comerciais
Escolas – externatos
Escolas – internatos
Escolas – semi-internatos
Escritórios
Garagens
Hotéis (s/cozinha e s/lavanderia)
Hotéis (c/cozinha e lavanderia)
Jardins
Lavanderias
Matadouros-Animais de grande porte
Matadouros-Animais de pequeno porte
Mercados
Orfanatos, asilos, berçários
Postos de serviço p/ automóveis
Quartéis
Residências
Restaurantes e similares
Templos
80 per capita
25 per capita
200 per capita
120 a 150 per capita
100 por cavalo
2 por lugar
50 per capita
50 a 80 per capita
50 per capita
150 per capita
100 per capita
50 per capita
100 por automóvel
120 por hóspede
250 a 350 por hóspede
1,5 por m2
30 por kg de roupa seca
300 por cabeça abatida
150 por cabeça abatida
5 por m de área
150 per capita
150 por veículo
150 per capita
150 per capita
25 por refeição
2 por lugar
DIMENSIONAMENTO
 CÁLCULO DA POPULAÇÃO
 MÉTODO DE CREDER (2006)
P = (2 * NDS + 1 * NDE) * Nº APARTAMENTOS * Nº PAVIMENTOS
 Onde:
 Nds – número de dormitórios
 Nde – número de dependências de serviço
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DIMENSIONAMENTO
TAXAS DE OCUPAÇÃO CONFORME A NATUREZA DO LOCAL –
FONTE: CREDER (2006)
PRÉDIO CONSUMO LITROS/DIA
Residencial
Loja – Andar Térreo
Loja – Andares Superiores/Bancos
Museus e Bibliotecas
Prédio de escritório – diversos locatários
Prédio de escritório – único locatários
Restaurantes
Hotel
Salão de Hotel
Hospital
Shopping Center
Supermecado
Teatro, cinema e auditório
2.Nds+Nde ou 5 pessoas/unidade 
1 pessoa/2,5m²
1 pessoa/5,0m²
1 pessoa/5,5m²
1 pessoa/5,0m²
1 pessoa/7,0m²
1 pessoa/1,5m²
1 pessoa/15,0m²
1 pessoa/6,0m²
1 pessoa/15,0m²
1 pessoa/5,0m²
1 pessoa/2,5m²
1 cadeira/0,7m²
Nds – número de dormitórios
Nde – número de dependências de serviço 
DIMENSIONAMENTO
 CÁLCULO DA POPULAÇÃO
 MÉTODO UTILIZADO PELA CORSAN
 Quando possuírem dormitórios com área de até 12m² -
considerar 2 pessoas por dormitório;
 Quando possuírem dormitórios com área maior de 12m² -
considerar 3 pessoas por dormitório;
 Quando possuírem dormitórios de empregada - considerar
1 pessoa por dormitório;
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DIMENSIONAMENTO
 CÁLCULO DA POPULAÇÃO - CORSAN
 Quando houverem vagas de garagem considerar 50L/dia
por vaga de garagem.
 OBS: Pode-se desconsiderar se a convenção proibir a
lavagem de carros.
 PRÉDIOS COMERCIAIS – 7 m² de área útil por pessoa.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RAMAL PREDIAL E MEDIÇÃO
 Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento
e a instalação predial.
22/08/2020
31
 RAMAL PREDIAL E MEDIÇÃO
 O seu dimensionamento é feito com base em parâmetros
fornecidos pela concessionária e o consumo diário da edificação.
 CORSAN
 Adota-se o estabelecido na Tabela 3, sendo que o consumo diário
é multiplicado por 30 dias.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RAMAL PREDIAL E MEDIÇÃO - CORSAN
 Adota-se o estabelecido na Tabela 3, sendo que o
consumo diário é multiplicado por 30 dias.
 Ex:
 Consumo diário calculado (CD) = 11 m³/dia
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
𝐹𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 =
11𝑚3
𝑑𝑖𝑎
∗ 30 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝐹𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 = 330 𝑚3/𝑚ê𝑠
Tabela 3
22/08/2020
32
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
Hidrômetro 3m³
Ramal Predial ¾” (PVC 25 mm)
22/08/2020
33
 VAZÃO DO RAMAL PREDIAL
 PARA DISTRIBUIÇÃO INDIRETA:
𝑄 = 𝐶𝐷/86.400
 Q é em L/s
 CD é em L/dia
 Velocidades admitidas entre 0,60 m/s e 1,00 m/s
 Consulta a concessionária de distribuição
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 VAZÃO DO RAMAL PREDIAL
 PARA DISTRIBUIÇÃO DIRETA:
 Onde:
 Q (L/s)
 C desc – coeficiente de descarga = 0,30 L/s
 ∑P é a soma dos pesos correspondentes a todas as peças de
utilização alimentadas através do trecho considerado (NBR 5626)
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
22/08/2020
34
 Uma vez conhecida a vazão do ramal predial, tanto no caso de
distribuição direta ou indireta, o serviço de água deverá ser
consultado para a fixação do diâmetro.
 Geralmente, na prática, adota-se, para o ramal predial, uma
velocidade igual a 0,6 m/s, de tal modo a resultar um diâmetro
que possa garantir o abastecimento do reservatório mesmo nas
horas de maior consumo.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
22/08/2020
35
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 EXEMPLO 2:
 Edifício com 100 pessoas com consumo diário de 25.000
L/dia comdistribuição indireta.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
adota-se velocidades entre 0,6 m/s<V<1,0m/s 
𝐷𝑚í𝑛 =
4. 𝑄𝑚í𝑛
𝜋. 𝑉
=
4. 0,000289
𝜋. 0,6
= 0,02477 𝑚
𝐷𝑚í𝑛 = 24,77 𝑚𝑚 D = 25 mm
22/08/2020
36
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 Exemplo 3: Dimensionar o ramal predial de uma residência
com distribuição direta, com cozinha, lavanderia e dois
banheiros, com as seguintes peças de utilização:
 1 pia de cozinha
 1 tanque de lavar
 02 lavatórios de banheiro
 02 bidês
 02 caixas de descarga
 02 chuveiros (misturadores)
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 Exemplo 3:
22/08/2020
37
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
𝑸 = 𝑪𝒅𝒆𝒔𝒄. 𝑷
𝑄 = 0,30. 3,6
𝑄 = 0,57 𝑙/𝑠
𝐷𝑚í𝑛 =
4 .𝑄
𝜋 . 𝑣
𝐷𝑚í𝑛 =
4 . 0,00057
𝜋 . 0,6
𝑄 = 0,00057 𝑚³/𝑠 𝑫𝒎í𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟒𝟕𝟖𝒎
𝑫𝒎í𝒏 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒓𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝟒𝟎𝒎𝒎
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 EXEMPLO 4: Refaça o exemplo 3, substituindo a caixa de
descarga por válvula de descarga:
 1 pia de cozinha
 1 tanque de lavar
 02 lavatórios de banheiro
 02 bidês
 02 válvulas de descarga
 02 chuveiros (misturadores)
22/08/2020
38
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 EXEMPLO 4:
Peças de utilização Quantidade Peso unitário Peso total
Pia de cozinha 1 0.7 0.7
Tanque de lavar 1 0.7 0.7
Lavatórios 2 0.3 0.6
Bidê 2 0.1 0.2
Válvula de descarga 2 32 64
Elétrico - 0.1
Misturador - 0.4
67
0.8Chuveiro 2
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
𝑄 = 0,30. 67
𝑄 = 2,46 𝑙/𝑠
𝑸 = 𝑪𝒅𝒆𝒔𝒄. 𝑷
𝑄 = 0,00246 𝑚³/𝑠
𝐷𝑚í𝑛 =
4 .𝑄
𝜋 . 𝑣
𝐷𝑚í𝑛 =
4 . 0,00246
𝜋 . 0,6
𝑫𝒎í𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟕𝟐𝟐𝟓𝒎
𝑫𝒎í𝒏 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒓𝒄𝒊𝒂𝒍 = 𝟕𝟓𝒎𝒎
22/08/2020
39
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 ALIMENTADOR PREDIAL
 Parte da tubulação que vai desde o ramal predial até a primeira
derivação ou válvula do flutuador do reservatório
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 ALIMENTADOR PREDIAL
 A vazão a ser considerada para o dimensionamento do
alimentador predial é obtida a partir do consumo diário:
 Onde:
 Q ap: vazão mínima a ser considerada no alimentador predial
(m³/s)
 CD: consumo diário total (m³)
 86.400 = 24h * 60 s
𝑄𝑎𝑝 =
𝐶𝐷
86.400
22/08/2020
40
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 ALIMENTADOR PREDIAL
 A velocidade de escoamento no alimentador predial pode
variar:
 Sendo usual adotar o valor de 0,6 m/s.
0,6 m/s ≤ V ≤ 1,0m/s 
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 ALIMENTADOR PREDIAL
 O diâmetro do alimentador será dado por:
 OBS: Valor obtido é o valor do diâmetro INTERNO! (m)
𝑄 =
𝐶𝐷
86400
𝐷𝑚í𝑛 =
4.𝑄𝑎𝑝
𝜋. 𝑉
0,6 m/s ≤ V ≤ 1,0m/s 
𝐷𝑎𝑝 =
4.𝑄𝑎𝑝
𝜋. 𝑉𝑎𝑝
22/08/2020
41
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 CUIDADO!!!
 No caso de sistema de abastecimento direto o alimentador
predial também tem a função de sistema de distribuição,
devendo ser calculado como barrilete (cálculo visto a
frente)
DIMENSIONAMENTO DO 
SISTEMA DE RESERVAÇÃO 
DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
42
 RESERVATÓRIOS - DE ACORDO COM A NBR 5626:
 O volume de água reservado para uso doméstico deve ser,
no mínimo, o necessário para 24 h de consumo normal na
edificação, sem considerar o volume de água para
combate a incêndio (quando for o caso).
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVATÓRIOS - DE ACORDO COM A NBR 5626:
 A reservação (Rt) deve ser maior que o consumo diário Rt > CD
 O reservatório mínimo previsto em norma, para residências
unifamiliares é de 500L: R min = 500 L
 A reserva total deve ser menor que o triplo do consumo diário,
evitando-se a reservação de grandes volumes: RT < 3*CD
 Portanto: CD< Rt< 3*CD
 Adotando-se então a reservação total mínima como: Rt = 2*CD
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43
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DE ACORDO COM A NBR 5626:
 DISTRIBUIÇÃO DA RESERVAÇÃO:
 Havendo somente um reservatório, este deverá estar em
nível superior (Rs), e conter toda a reservação necessária.
 Havendo reservatório inferior e superior: a indicação
prática para os casos usuais, recomenda 40% do volume
total no reservatório superior e 60% no inferior.
Não sobrecarregar a estrutura
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DE ACORDO COM A NBR 5626:
 RESERVAS ADICIONAIS
 Reservas adicionais de combate a incêndio podem estar
no Ri (no caso de sprinklers) e/ou Rs (no caso de hidrantes);
 Reservas adicionais para aparelhos de ar condicionado
deve ser verificado junto ao projetista, podendo estar tanto
no Rs, quanto no Ri.
22/08/2020
44
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVATÓRIO INFERIOR (Ri)
 A função do reservatório inferior é armazenar uma parte da
água destinada ao abastecimento.
 Ri deve existir quando:
 O reservatório superior não puder ser abastecido diretamente
pelo ramal alimentador.
 O volume total a ser armazenado no reservatório superior for
muito grande (principalmente em prédios de apartamentos).
Não sobrecarregar a estrutura
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVATÓRIO INFERIOR (Ri)
 Onde:
 VRi = Volume do Reservatório Inferior
 CD = Consumo Diário
 ND = Número de dias de falta de abastecimento
 VCIs = Volume necessário para combate à incêndio por sistema tipo
Sprinkler
 Vac = Volume necessário para o sistema de ar condicionado.
𝑉𝑅𝑖 = 0,6 . 𝐶𝐷 + 𝑁𝐷 . 𝐶𝐷 + (𝑉𝐶𝐼𝑠 + 𝑉𝑎𝑐)
Atualmente 
consideramos 
como ZERO
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45
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVATÓRIO SUPERIOR (Rs)
 O reservatório superior deve ter capacidade adequada para
atuar como regulador de distribuição e é alimentado por uma
instalação elevatória ou diretamente pelo alimentador predial.
 A vazão de dimensionamento da instalação elevatória e a vazão
de dimensionamento do barrilete e colunas de distribuição são
aquelas que devem ser consideradas no dimensionamento do
reservatório superior.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVATÓRIO SUPERIOR (Rs)
 Onde:
 VRs = Volume do Reservatório Superior;
 CD = Consumo Diário (m³/dia);
 VCIh = Volume necessário para combate à incêndio por sistema tipo
Hidrante (NBR 13714);
 Vac = Volume necessário para o sistema de ar condicionado.
𝑉𝑅𝑠 = 0,4 . 𝐶𝐷 + 𝑉𝐶𝐼ℎ + 𝑉𝑎𝑐
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DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 EXEMPLO 5:
 Em um edifício de apartamentos em que o CD é de 100 m³
e o volume total a ser armazenado é de 1,5 CD, quais os
volumes do Ri e Rs?
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 EXEMPLO 5:
 Em um edifício de apartamentos em que o CD é de 100 m³
e o volume total a ser armazenado é de 1,5 CD, quais os
volumes do Ri e Rs?
𝑹𝒕 = 𝑹𝒊 + 𝑹𝒔 = 𝟏,𝟓 𝒙 𝟏𝟎𝟎 = 𝟏𝟓𝟎 𝒎³
VOLUMES:
𝑹𝒊 = 𝟎,𝟔 𝒙 𝟏𝟓𝟎 = 𝟗𝟎 𝒎³
𝑹𝒔 = 𝟎,𝟒 𝒙 𝟏𝟓𝟎 = 𝟔𝟎 𝒎³
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DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVA DE INCÊNDIO
 A reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro
combate às chamas, durante um determinado tempo.
 Após, considera-se que o corpo de bombeiros mais próximo
atuará no combate, utilizando a rede pública.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVA DE INCÊNDIO
 A reserva para combate a incêndios pode ser feita nos mesmos
reservatórios da instalação predial de água fria, porém, à
capacidade para esta finalidade devem ser acrescidos os
volumes referentes ao consumo.
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DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DEABASTECIMENTO
 RESERVA DE INCÊNDIO
 A reserva de incêndio de cada tipo de sistema, sprinklers ou
hidrantes, deve ser armazenada, na sua totalidade, somente em
um dos reservatórios (superior ou inferior);
 Se a capacidade de cada reservatório ultrapassar 5m³, este deve
ser compartimentado em pelo menos duas câmaras;
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVA DE INCÊNDIO
 O volume mínimo para o sistema de hidrante ou mangotinho,
deverá ser determinado pela seguinte fórmula:
 Onde:
 Q é a vazão de duas saídas do sistema;
 T = é o tempo de resistência contra ao fogo da edificação;
 V = é o volume da reserva, em litros.
𝑉 = 𝑄 . 𝑇
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49
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVA DE INCÊNDIO
 O tempo de resistência contra ao fogo da edificação é de:
 TRRF = 30 min = Sistema tipo 3;
 TRRF = 60 min = Sistemas 1 e 2.
𝑉 = 𝑄 . 𝑇
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVA DE INCÊNDIO
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50
...PPCI...
...PPCI...
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51
...PPCI...
...PPCI...
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52
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 RESERVA DE INCÊNDIO
 Normalmente...
 Residencial – sistema 1 > Mangotinho com 2 saídas
 T = 60 min
 Q = 80 L/min
𝑉 = 𝑄 . 𝑇
𝑉 = 2 ∗ 80 . 60
𝑉 = 9.600 𝑙
Significa que o sistema deve 
comportar 2 mangotinhos
funcionando por 60 min à uma 
vazão de 80L/min
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53
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DIÂMETRO DO EXTRAVAZOR E LIMPEZA
 O diâmetro do tubo extravasor e limpeza é dimensionado
considerando-se uma bitola comercial imediatamente
superior à bitola da tubulação de recalque.
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DIMENSIONAMENTO DO 
SISTEMA DE RECALQUE DE 
ÁGUA FRIA
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 INSTALAÇÃO DE RECALQUE
22/08/2020
55
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 INSTALAÇÃO DE RECALQUE
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DE RECALQUE (Qrec)
 Onde:
 CD = consumo diário (m³/dia);
 NF = número de horas de funcionamento da bomba,
segundo NBR 5626 adota-se 6h/dia.
𝑄𝑟𝑒𝑐 =
𝐶𝐷
𝑁𝐹
(𝑚3/ℎ)
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DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 TUBULAÇÃO DE RECALQUE
 As linhas de recalque deverão ser projetadas e construídas
obedecendo aos requisitos técnicos mínimos:
 Colocar, na saída da bomba, uma válvula de retenção e depois
um registro de gaveta;
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 TUBULAÇÃO DE RECALQUE
 A válvula de retenção irá proteger a bomba contra:
 Pressão excessiva;
 Efeitos do golpe de ariéte;
 Possibilidade da mesma girar em sentido contrário.
 O registro de gaveta tem a finalidade de possibilitar a
manutenção.
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57
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
válvula de retenção 
registro de gaveta 
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE
 Onde:
 Drec : é o diâmetro da tubulação de recalque (m);
 Qrec : é a vazão de recalque da bomba (m³/s);
 NF = Número de horas de funcionamento da bomba por dia.
𝐷 𝑟𝑒𝑐 = 1,3 . 𝑄 𝑟𝑒𝑐 .
4
𝑋 𝑋 =
𝑁𝐹
24
22/08/2020
58
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
 As linhas de sucção deverão ser projetadas e construídas
obedecendo aos requisitos técnicos mínimos:
 Um registro de gaveta deverá ser colocado na horizontal
(haste na horizontal) para evitar a formação de bolhas de ar;
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
 As linhas de sucção deverão ser projetadas e construídas
obedecendo aos requisitos técnicos mínimos:
 A sucção deve ser o mais curta possível, nunca
ultrapassando 7,5 m;
 Sempre que possível deve ser inferior a 5m;
 Deve ser estanque, evitando assim a entrada e
formação de bolhas de ar.
22/08/2020
59
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
 As linhas de sucção deverão ser projetadas e construídas
obedecendo aos requisitos técnicos mínimos:
 Deve ser colocada uma válvula de pé com crivo para
impedir que objetos estranhos danifiquem a bomba,
sendo que o crivo instalado deve ter de 3 a 4 vezes a
área da tubulação de sucção;
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DIÂMETRO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
 O diâmetro da tubulação deve ser igual ou imediatamente
superior ao diâmetro da tubulação de recalque:
 Então, a tubulação de sucção é determinada adotando-
se, no mínimo, uma bitola comercial imediatamente
superior à adotada para a tubulação de recalque.
𝐷 𝑠𝑢𝑐 ≥ 𝐷 𝑟𝑒𝑐
22/08/2020
60
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 CÁLCULO PARA ESCOLHA DO MOTOR-BOMBA
 A escolha do motor-bomba a ser utilizado no sistema de
recalque, depende da determinação da:
 Vazão de recalque (Qrec); (visto anteriormente)
 Altura manométrica total da Instalação (Hman total)
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 ALTURA MANOMÉTRICA (DINÂMICA) DE ELEVAÇÃO TOTAL
 Hman (t) = Hman (R) + Hman (s)
 Onde:
 Hman (t) = altura manométrica total;
 Hman (R) = altura manométrica de recalque;
 Hman (S) = altura manométrica de sucção;
22/08/2020
61
Voltando um pouco para 
HIDRÁULICA APLICADA
SISTEMAS ELEVATÓRIOS
EIXO DA 
BOMBA
NÍVEL MÍN. 
RES. INF.
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62
SISTEMAS ELEVATÓRIOS
 ALTURA MANOMÉTRICA (DINÂMICA) DE RECALQUE:
 É a diferença das cotas entre os níveis de saída do líquido
no reservatório superior e do centro da bomba, acrescida
das perdas de carga na tubulação entre os níveis citados.
𝑯𝒎𝒂𝒏 𝑹 = 𝑯𝑹 + 𝒉𝒇 (𝑹)
ONDE:
HR = altura (estática ou geométrica) de recalque;
hf (R) = perda de carga total de recalque;
SISTEMAS ELEVATÓRIOS
 ALTURA MANOMÉTRICA (DINÂMICA) DE SUCÇÃO:
 É a diferença das cotas entre os níveis do centro da bomba
e o fundo do reservatório inferior, acrescida das perdas de
carga na tubulação entre os níveis citados.
𝑯𝒎𝒂𝒏 𝑺 = 𝑯𝑺 + 𝒉𝒇 (𝑺)
ONDE:
Hs = altura (estática ou geométrica) de sucção;
hf (s) = perda de carga total de sucção;
22/08/2020
63
SISTEMAS ELEVATÓRIOS
 ALTURA MANOMÉTRICA (DINÂMICA) DE ELEVAÇÃO TOTAL
BOMBA NÃO AFOGADA ou Bomba de
sucção positiva: quando o eixo da bomba
situa-se acima do nível do reservatório.
Hman (total) = Hman (R) + Hman (s)
Hman (total) = Hr + hf (R) + Hs + hf (s)
Hman (total) = Hr + Hs + hf (R) + hf (s)
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 DIMENSIONAMENTO DA BOMBA DE RECALQUE
 Traçar primeiro o isométrico da instalação de recalque com
todas as dimensões e peças;
 Definir a vazão de recalque mínima;
 Definir o período de funcionamento da bomba:
 NBR 5626/98 recomenda:
 Pequenos reservatórios – tempo de enchimento < 1h
 Grandes reservatórios – tempo de enchimento < 6h
22/08/2020
64
Representação isométrica 
de uma instalação de 
bombeamento de um 
prédio 
(Fonte: MACINTYRE, 1996) 
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 ESCOLHA DA BOMBA:
 Onde:
 N = potência da bomba em CV
 Qr = vazão recalcada (m³/s)
 Hm = altura manométrica (m)
 𝛾 = peso específico (kgf/m³)
 𝜂 = rendimento do conjunto elevatório
22/08/2020
65
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 ESCOLHA DA BOMBA:
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 SISTEMA DE COMANDO DA BOMBA
 A instalação elétrica de bombeamento deverá permitir o
funcionamento automático da bomba e, eventualmente, a
operação de comando manual direto.
 O comando automático é realizado com dispositivos
conhecidos por automáticos de bóia, ou por controle
automático de nível.
22/08/2020
66
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOSSISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 SISTEMA DE COMANDO DA BOMBA
 Instala-se um automático de bóia superior e um inferior, a
bomba será comandada pelo automático do reservatório
superior (Figura).
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 SISTEMA DE COMANDO DA BOMBA
 Caso o nível no reservatório inferior atinja uma situação
abaixo da qual possa vir a ficar comprometida a aspiração,
pela entrada de ar no tubo de aspiração, o automático
inferior deverá desligar a bomba, muito embora não tenha
ainda atingido o nível desejado no reservatório superior.
22/08/2020
67
D
IM
E
N
S
IO
N
A
M
E
N
TO
 D
O
S
 C
O
M
P
O
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S
 
D
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IS
TE
M
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 D
E
 A
B
A
S
TE
C
IM
E
N
TO
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
22/08/2020
68
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 NPSH - NET POSITIVE SUCTION HEAD
 ALTURA DE SUCÇÃO ABSOLUTA
 A fim de caracterizar as condições para que ocorra boa
“aspiração” das bombas, foi introduzindo na terminologia das
instalações de bombeamento a noção de NPSH, que é necessário
conhecer para que o projeto dessas instalações seja elaborado
em bases modernas e de boa técnica.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 NPSH - NET POSITIVE SUCTION HEAD
 ENERGIA DISPONÍVEL DO LÍQUIDO NA ENTRADA DA BOMBA
 Para que uma bomba funcione bem, é preciso que:
 NPSHd ≥ NPSHr
22/08/2020
69
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 NPSH requerido (NPSHr):
 Característica hidráulica da bomba, fornecida pelo
fabricante.
 NPSH requerido é a energia necessária ao líquido para
vencer as perdas de carga, dentro da bomba, e chegar ao
ponto de ganho de energia e ser recalcado como líquido e
não como vapor.
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 NPSH disponível (NPSHd):
 Característica das instalações de sucção, considerando o
local, a temperatura do líquido e das instalações que
trabalha a bomba;
 NPSH disponível é a energia que um líquido possui num
ponto anterior a entrada de sucção da bomba, acimda da
sua pressão de vapor.
22/08/2020
70
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 NPSH disponível (NPSHd):
 É dado pela fórmula:
 Onde:
 NPSHd = NPSH disponível (m.c.a);
 HS = altura estática de sucção (m);
 Pa = pressão atmosférica no local (m.c.a) – Tabelado;
 Pv = pressão de vapor, na temperatura de bombeamento (m.c.a) – Tabelado;
 hf(s) = perda de carga total na sucção (m).
𝑵𝑷𝑺𝑯𝒅 = ±𝑯𝑺 − 𝒉𝒇 𝒔 +
𝑷𝒂𝒕𝒎
𝜸
−
𝑷𝒗
𝜸
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
 HS = altura estática de sucção (m);
 - HS: é negativa quando a bomba estiver acima do nível da
água (não afogada), (é chamada altura de aspiração);
 + HS: é positiva quando a bomba estiver afogada (carga
ou altura de água na sucção);
22/08/2020
71
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 Resumindo, o NPSH disponível é a energia que o líquido possui na
entrada de sucção da bomba e o NPSH requerido é a emergia do
líquido que a bomba precisa para funcionar satisfatoriamente.
 É CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA
BOMBA, CASO CONTRÁRIO PODE OCORRER CAVITAÇÃO, OQUE
CAUSA SÉRIOS DANOS À BOMBA.
NPSHd > NPSHr
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 A cavitação indica:
 NPSHd insuficiente;
 Perda de carga elevada na sucção;
 Baixa altura estática;
 Alta temperatura.
 A solução deve ser a modificação do sistema elevatório;
caso não seja possível esta modificação, deve-se escolher
outra bomba com NPSH requerido menor.
22/08/2020
72
DIMENSIONAMENTO DOS COMPONENTES 
DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO
 Na prática, utiliza-se a margem de segurança mínima de
0,6 m do líquido bombeado, ou seja:
NPSHd – 0,6 m ≥ NPSHr.
DIMENSIONAMENTO DO 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 
DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
73
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 O dimensionamento dos componentes de do sistema de
distribuição é baseado nos princípios de dimensionamento de
canalizações em escoamento como condutos forçados, onde é
feito um balanceamento entre:
 Diâmetro da tubulação;
 Vazão de projeto
 Pressões necessárias, tendo em vista a carga disponível.
22/08/2020
74
 SUBSISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA:
 Barrilete
 Coluna
 Ramal
 Sub-ramal
COMPONENTES DO SISTEMA
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 DIMENSIONAMENTO DO SUB-RAMAL
 Tubulação que liga o ramal à peça de
utilização ou à ligação do aparelho
sanitário.
22/08/2020
75
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 DIMENSIONAMENTO DO SUB-RAMAL
 SUBSISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA:
 Barrilete
 Coluna
 Ramal
Sub-ramal
COMPONENTES DO SISTEMA
22/08/2020
76
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL
 Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a
alimentar os sub-ramais.
2 MÉTODOS DISPONÍVEIS
VAZÃO MÁXIMA 
POSSÍVEL
VAZÃO MÁXIMA 
PROVÁVEL
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 MÉTODO DOS DIÂMETROS EQUIVALENTES OU VAZÃO MÁXIMA
POSSÍVEL
 A determinação da vazão de projeto considera a soma das
vazões de todos os aparelhos ligados ao ramal – uso simultâneo
dos pontos de utilização.
 Ex: indústrias, quartéis, escolas, cinemas, etc.
22/08/2020
77
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Passo a passo para o dimensionamento das tubulações de
ramal de água fria – vazão máxima provável:
 Levantamento do número de peças de utilização que
essa tubulação irá atender;
 A quantidade de água (vazão) que cada peça
necessita para funcionar perfeitamente.
 Calcular o somatório de pesos do trecho
 Encontrar o diâmetro no ábaco luneta
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Vazões nos Pontos de Utilização – Fonte: NBR 5626
22/08/2020
78
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 O peso P é um dado experimental e estatístico e varia em
função de três fatores:
 Tempo de uso do aparelho;
 Intervalo de tempo de uso em dois casos consecutivos;
 Vazão própria do aparelho.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
22/08/2020
79
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 EXEMPLO:
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 TRECHO AB - BC
 𝑃 = 32
Ábaco de Luneta
1
2
3
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80
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 ESCOLHA DO DIÂMETRO DO TRECHO :
 Com base na vazão máxima provável ou no somatório dos
pesos para o trecho em questão, escolhe-se o diâmetro da
tubulação de acordo com o ÁBACO LUNETA.
32
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 TRECHO AB - BC
22/08/2020
81
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 TRECHO DG = DE – EF - FG
RAMAL F - G
1 ducha
1 lavatório
1 chuveiro elétrico
1 pia torneira elétrica
1 tanque
1 torneira de jardim
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Vazões nos Pontos de Utilização – Fonte: NBR 5626
22/08/2020
82
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 TRECHO DG = DE – EF - FG
 𝑃 = 2
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 TRECHO DG = DE – EF - FG
2
22/08/2020
83
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 EXEMPLO:
 DIMENSIONAMENTO DOS SUBRAMAIS
 Verificar a vazão (PESO) de cada peça e seu diâmetro
correspondente no ábaco de luneta.
22/08/2020
84
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 EXEMPLO: SUBRAMAL DA DUCHA HIGIÊNICA
 𝑃 = 0,4
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
0,4
 𝑃 = 0,4
22/08/2020
85
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 MAS CUIDADO!!!
 A NBR 5626 estabelece diâmetros mínimos recomendados
para cada aparelho.
 VERIFICAR sempre se atende a condição mínima!
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
22/08/2020
86
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 TRECHO DG = DE – EF - FG
 PELO CÁLCULO
 Sub-ramal = Ramal 25 mm
 PELO DIÂMETRO MÍNIMO Sub-ramal chuveiro – 15 mm OK!
 Sub-ramal lavatório – 15 mm OK!
 Sub-ramal pia de cozinha – 15 mm OK!
 Sub-ramal Tanque – 20 mm OK!
 Sub-ramal Ducha (bidê) – 15 mm OK!
 Sub-ramal Torneira Jardim – 20 mm OK!
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 TRECHO AB = BC
 PELO CÁLCULO
 Sub-ramal = Ramal 40 mm
 PELO DIÂMETRO MÍNIMO
 Sub-ramal bacia sanitária com válvula = 50 mm
 Usa-se SEMPRE o MAIOR DIÂMETRO ENCONTRADO!!!
 Então TRECHO AB = BC = 50 mm!
22/08/2020
87
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
Eu poderia colocar dois diâmetros 
de sub-ramais no trecho FG?
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Sim, poderia.
 Mas CUIDADO!!!
 A obra torna-se mais cara devido à gastos com peças que
fazem a redução dos diâmetros e também com as sobras
que aconteceriam de tubulações de vários diâmetros.
 Além de aumentar a possibilidade de erros na execução.
22/08/2020
88
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 MÉTODO DA VAZÃO MÁXIMA PROVÁVEL
 Considera a soma das vazões dos aparelhos ligados ao
ramal e que provavelmente estão funcionando
simultaneamente.
 Recomendado para instalações de uso residencial.
Onde: 
Q = vazão (l/s)
C = coeficiente de descarga (0,3 l/s)
∑P = soma dos pesos correspondentes a todas as peças 
de utilização alimentadas pelo alimentador predial
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 O método consiste nas seguintes etapas:
 1º) Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário do
ramal conforme indicado na Tabela:
22/08/2020
89
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 2º) Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada
trecho de tubulação.
 3º) Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através
da equação:
DIMENSIONAMENTO 
DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 A vazão também pode ser
obtida do ábaco:
 4º) Determinar o diâmetro de
cada trecho da tubulação
através do ábaco:
22/08/2020
90
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 5º) Verificar se a velocidade atende ao limite estabelecido
por norma.
 O ruído proveniente de tubulação é gerado quando suas paredes
sofrem vibração pela ação do escoamento da água. O ruído de
escoamento não é significativo para velocidade média da água
inferior a 3 m/s.
 Portanto, a NBR 5626:1998 recomenda que as tubulações sejam
dimensionadas de modo que a velocidade da água não atinja
valores superiores a 3 m/s em nenhum trecho da tubulação.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 VERIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DA ÁGUA
 As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a
velocidade da água, em qualquer trecho, não atinja
valores superiores a 3 m/s.
𝒗 ≤ 𝟑𝒎/𝒔
22/08/2020
91
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 VERIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DA ÁGUA
 Além do valor da Norma, recomenda-se que a velocidade
da água nas tubulações não ultrapasse o valor obtido pela
equação:
 Onde:
 vmax = Velocidade Máxima (m/s)
 D = diâmetro interno da tubulação (m)
𝑣𝑚á𝑥 = 14 ∗ 𝐷
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 VERIFICAÇÃO DA VELOCIDADE DA ÁGUA
 Se o valor da velocidade no trecho em que está se fazendo
a verificação ultrapassar os limites acima, deve-se escolher
um diâmetro maior para a tubulação, até a condição de
velocidade máxima seja satisfeita.
22/08/2020
92
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 6º) Verificar a perda de carga.
 a) Nos tubos
 Para determinação da perda de carga em tubos, a NBR
5626:1998 estabelece que podem ser utilizadas as
expressões de Fair-Whipple-Hsiao.
 No caso de tubos rugosos (tubos de aço-carbono,
galvanizado ou não), utiliza-se a equação:
𝐽 = 20,1 . 105 ∗ 𝑄1,88 ∗ 𝐷−4,88
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 No caso de tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de
cobre), utiliza-se a equação:
 Onde:
 J é a perda de carga unitária (mca/m);
 Q é a vazão estimada na seção considerada (litros/s);
 D é o diâmetro interno do tubo (mm).
𝐽 = 8,69 . 105 ∗ 𝑄1,75 ∗ 𝐷−4,75
22/08/2020
93
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Observação:
 Tanto a velocidade quanto a perda de carga podem ser
determinadas através da utilização dos ábacos de Fair-
Whipple-Hsiao, mostrados nas Figuras 1.6 e 1.7.
22/08/2020
94
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 b) Nas conexões
 A perda de carga nas conexões que ligam os tubos,
formando as tubulações, deve ser expressa em termos de
comprimento equivalente desses tubos.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 A Tabela 1.6 apresenta esses comprimentos equivalentes
para diferentes conexões em função do diâmetro nominal
de tubos rugosos (tubos de aço-carbono, galvanizado ou
não).
22/08/2020
95
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 A Tabela 1.7 apresenta esses comprimentos equivalentes
para diferentes conexões em função do diâmetro nominal
de tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre).
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 7º) Verificar se a pressão se situa dentro dos limites
estabelecidos por norma.
 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5626
 Pressões Mínimas e Máximas
 Após o cálculo da vazão, definição do diâmetro e
verificação de velocidade é necessário verificar se as
pressões mínimas de funcionamento estão sendo
atendidas, principalmente nos pontos mais desfavoráveis
da instalação.
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96
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5626
 A NBR 5626:1998 estabelece que a pressão estática
(quando não há escoamento) em qualquer ponto de
utilização da rede predial de distribuição seja inferior a
400kPa (40mca) para proteger a tubulação contra pressão
e golpe de aríete.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Com relação à pressão dinâmica (com escoamento), a
NBR 5626:1998 estabelece que seja superior a 5kPa
(0,5mca).
 E também que sejam respeitadas as pressões dinâmicas
mínimas para as peças de utilização conforme
recomendações da NBR 5626:1998.
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97
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5626
 Pressões Mínimas e Máximas
 Em condições dinâmicas a pressão em qualquer aparelho
não deve ser inferior a 10 kPa = 1 m.c.a;
 Com exceção do ponto da caixa de descarga onde a
pressão pode atingir até um mínimo de 5 kPa, e do ponto
da válvula de descarga para bacia sanitária onde a
pressão não deve ser inferior a 15 kPa.
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98
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 PROCEDIMENTO DE CÁLCULO:
 Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo
dimensionada;
 Coluna(2): Indica-se os pavimentos (do último ao primeiro);
 Coluna (3): Indica-se o trecho que está sendo
dimensionado;
 Coluna (4): Indica-se o peso dos aparelhos ligados ao
trecho;
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Coluna (5): É a soma acumulada dos pesos nos diversos
trechos de baixo para cima;
 Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada
trecho, determina-se a vazão correspondente através da
equação ou do ábaco;
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99
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Coluna (7): Em função do somatório dos pesos em cada
trecho, determina-se o diâmetro correspondente através
do ábaco;
 Coluna (8): Preencher o diâmetro nominal em mm;
 Coluna (9): Preencher o diâmetro nominal em polegadas;
 Coluna (10): Em função da vazão e do diâmetro de cada
trecho, determina-se a velocidade correspondente através
da equação 1.3 ou dos ábacos;
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Coluna (11): Indica-se o comprimento real de cada trecho
da tubulação (dado de projeto);
 Coluna (12): Indica-se o comprimento equivalente das
conexões em cada trecho (obtido das Tabelas 1.6 ou 1.7);
 Coluna (13): É a soma das colunas 11 e 12 – L total;
 Coluna (14): Em função da vazão e do diâmetro de cada
trecho, determina-se a perda de carga unitária
correspondente através da equação 1.4 ou 1.5 ou dos
ábacos das Figuras 1.6 e 1.7;
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100
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMADE 
DISTRIBUIÇÃO
 Coluna (15): É a multiplicação dos valores das colunas 13 e 14 –
perda de carga total do trecho;
 Coluna (16): É a pressão disponível no trecho; Considerar ZERO
na saída no nível máximo do reservatório superior;
 Coluna (17): Desnível disponível (distância vertical do nível
máximo do reservatório até o ponto de utilização do ramal do
aparelho)
 Coluna (18): É a pressão a jusante, ou seja, é a pressão do
trecho menos a perda de carga no trecho.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Coluna (18): Fórmula
 P jusante = P montante ± desnível – perda de carga
 É a pressão disponível no trecho mais o desnível entre o
início e o final do trecho menos a perda de carga no
trecho.
 Se a pressão residual for menor que a pressão requerida no
ponto de utilização, ou se a pressão for negativa, repetir os
passos 7 ao 14, selecionando um diâmetro interno maior
para a tubulação de cada trecho
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101
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Assim:
 No nono pavimento teremos 0 + 4 –
1,51 = 2,49 mca
 0 é a pressão no fundo do
reservatório superior quando vazio
(mca);
 4 é a diferença de nível entre o
fundo do reservatório e o ponto 1
(mca);
 1,51 é a perda de carga no trecho
(mca);
 2,49 é a pressão no ponto 1 (mca).
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 No oitavo pavimento teremos
2,49 + 3 – 0,61 = 4,88 mca
 2,49 é a pressão no ponto 1
(mca);
 3 é a diferença de nível entre os
pontos 1 e 2 (mca);
 0,61 é a perda de carga no
trecho 1-2 (mca);
 4,88 é a pressão no ponto 2
(mca).
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102
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 BARRILETE OU COLAR DE DISTRIBUIÇÃO
 A ligação da extremidade superior das colunas de
alimentação, diretamente ao reservatório na cobertura,
ofereceria sérios inconvenientes, pois haveriam casos em
que o reservatório teria dezenas dessas inserções e haveria
um problema sério de ESTANQUEIDADE.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 BARRILETE OU COLAR DE DISTRIBUIÇÃO
 O barrilete ou colar de distribuição é a solução que se
adota para se limitar a as ligações ao reservatório.
 Trata-se de uma tubulação ligando as duas seções do
reservatório superior e da qual partem as derivações
correspondentes às diversas colunas de alimentação.
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103
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 BARRILETE OU COLAR DE DISTRIBUIÇÃO
SISTEMA 
UNIFICADO OU 
CENTRAL
SISTEMA 
RAMIFICADO
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 SISTEMA UNIFICADO:
 Do barrilete ligando as duas seções do reservatório partem
diretamente todas as ramificações, correspondendo cada
qual a uma coluna de alimentação.
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104
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 Colocam-se dois registros que permitem isolar uma ou outra
seção do reservatório.
 Cada ramificação para a coluna correspondente tem seu
registro próprio.
 Deste modo, o controle e a manobra de abastecimento,
bem como o isolamento das diversas colunas, são feitos
num único local da cobertura.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 SISTEMA UNIFICADO
22/08/2020
105
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 SISTEMA RAMIFICADO:
 Do barrilete saem ramais, que por sua vez dão origem a
derivações secundárias para as colunas de alimentação.
 Na parte superior da coluna, ou no ramal do barrilete
próximo à descida da coluna, coloca-se um registro.
 Esse sistema é mais utilizado por razões de economia de
encanamento.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 SISTEMA RAMIFICADO:
22/08/2020
106
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5626:
 Para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede
predial de distribuição, deve ser prevista a instalação de
registros de fechamento, ou de outros dispositivos que
cumpram a mesma função.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5626:
 Recomenda-se o emprego de registros de fechamento:
 a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio
barrilete (no caso de tipo de abastecimento indireto
posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório);
 b) na coluna de distribuição, posicionado a montante do
primeiro ramal;
 c) no ramal, posicionado a montante do primeiro sub-ramal.
IMPORTANTE
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107
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5626 - DIMENSIONAMENTO
 Vazões nos pontos de utilização
 A instalação predial de água fria deve ser dimensionada de
modo que a vazão de projeto esteja disponível no respectivo
ponto de utilização, se apenas tal ponto estiver em uso.
 Além disso o dimensionamento deve possibilitar que no uso
simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização, a
vazão de projeto correspondente a esses pontos esteja
plenamente disponível.
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5626 - DIMENSIONAMENTO
 Vazões no abastecimento de reservatório
 Nos pontos de suprimento de reservatórios, a vazão de projeto
pode ser determinada dividindo-se a capacidade do reservatório
pelo tempo de enchimento.
 No caso de pequenos reservatórios individualizados (residências
unifamiliares), o tempo de enchimento deve ser menor do que 1 h.
 No caso de grandes reservatórios, o tempo de enchimento pode
ser de até 6 h.
22/08/2020
108
DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE 
DISTRIBUIÇÃO
 IMPORTANTE
 Os diâmetros dos barriletes, colunas e ramais são
determinados em função das vazões nos trechos e dos
limites de velocidade (velocidade máxima: menor que 3,0
m/s , a fim de não se produzirem ruídos excessivos)
22/08/2020
109
ACESSÓRIOS HIDRÁULICOS
SIMBOLOGIA E DETALHAMENTO 
DE PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
DE ÁGUA FRIA 
 SIMBOLOGIA
PROJETO DE INSTALAÇÕES
22/08/2020
110
PROJETO DE INSTALAÇÕES
 ISOMÉTRICOS
PROJETO DE INSTALAÇÕES
22/08/2020
111
ALTURA DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO
APARELHO H DO PONTO DE ENTRADA DE ÁGUA 
Bacia sanitária com válvula 33 cm
Bacia sanitária com caixa acoplada 20 cm
Ducha higiênica 50 cm
Bidê 20 cm
Banheira de hidromassagem 30 cm
Chuveiro ou ducha 220 cm
Lavatório 60 cm
Mictório 105 cm
Máquina de lavar roupa 90 cm
Máquina de lavar louça 60 cm
Pia 110 cm
PROJETO DE INSTALAÇÕES
ALTURA DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO
APARELHO ALTURA DO PONTO DE 
ENTRADA DE ÁGUA 
Tanque 115 cm
Torneira de limpeza 60 cm
Torneira de jardim 60 cm
PEÇA POSIÇÃO 
Registro de pressão 110 cm
Registro de gaveta 180 cm
Válvula de descarga 110 cm
22/08/2020
112
PROBLEMAS E SOLUÇÕES EM 
PROJETOS
 Reservatório sob o telhado
PROBLEMAS E SOLUÇÕES EM 
PROJETOS
22/08/2020
113
 Reservatório sobre o telhado
PROBLEMAS E SOLUÇÕES EM 
PROJETOS
 Reservatório distante dos pontos de consumo
PROBLEMAS E SOLUÇÕES EM 
PROJETOS
22/08/2020
114
 Reservatório distante dos pontos de consumo
PROBLEMAS E SOLUÇÕES EM 
PROJETOS
Problemas e soluções em projetos:
Caso particular de edifícios altos
PROBLEMAS E SOLUÇÕES EM 
PROJETOS
22/08/2020
115
Problemas e soluções em projetos:
Caso particular de edifícios altos
PROBLEMAS E SOLUÇÕES EM 
PROJETOS
RECOMENDAÇÕES 
PRÁTICAS DE PROJETO
22/08/2020
116
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 Evite a passagem da tubulação pelo piso,
porque, no caso de eventual vazamento
em junta, torna-se difícil sua localização e
se faz necessária a quebra do piso.
 É aconselhável passar a tubulação pelo
muro ou parede.
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 Eventualmente, se houver a necessidade
de se instalar a tubulação no piso, observe
se ela, na vala, foi envolvida em material
sem pedras ou corpos estranhos que
possam danificá-la e, principalmente, se a
vala foi bem compactada (socada).
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117
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 Não cruze e nem encoste a tubulação de
água fria com a tubulação de água
quente.
 Evite também que elas sejam instaladas
próximas uma das outra ou próximas à
chaminés (lareiras).
PROJETO DE ÁGUA FRIA CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 Recomenda-se sempre a colocação de
registros de gavetas em cada ambiente
(banheiro, cozinha, área de serviço etc.),
para facilitar a manutenção e evitar
perda de água no caso de vazamentos
em qualquer aparelho.
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118
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 SIFÕES NA TUBULAÇÃO
 Um problema comum a alguns projetos é o uso de sifões invertidos (U
invertido), dispostos, por exemplo, ao redor de portas.
 Essa disposição gera uma situação crítica, pois dificulta o escoamento do ar. E
por que isso acontece? As bolhas de ar que podem surgir na tubulação
precisam de declividade para se movimentarem, ou seja, elas precisam sair da
tubulação. O que acontece com a disposição do sifão invertido é que ele
impede o escoamento – a remoção – dessas bolhas.
 Com isso, há redução na seção do conduto e, consequentemente,
prejuízos na vazão do sistema hidráulico.
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 SIFÕES NA TUBULAÇÃO
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119
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 TUBULAÇÃO DE AVISO
 Aí está um item geralmente esquecido pelos projetistas. A tubulação
de aviso tem a função de indicar problemas de abastecimento do
reservatório.
 Se não há tubulação de aviso prevista no projeto hidrossanitário, como saber se
existe vazamento na edificação? Simples: avalie a conta de água. Mais simples
que isso é evitar desperdícios – de água e de dinheiro – instalando a tubulação
de aviso em um local de circulação de pessoas. Assim, se existir algum problema
na torneira boia ou na chave boia, um tubo menor de extravasão lançará um
alerta de que há problemas no reservatório.
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 TUBULAÇÃO DE AVISO
22/08/2020
120
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
 TUBULAÇÃO DE AVISO
 É importante descartar que a instalação de tubulação de
aviso em locais escondidos, como depósitos, não é eficaz.
Um exemplo dessa situação é quando a água proveniente
do extravasor é lançada em um local pouco visível. Nesses
casos, é normal a água ir para a rede pluvial, ou seja, fica
difícil constatar o problema do reservatório.
PROJETO DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
121
PROJETO DE ÁGUA FRIA
PROJETO DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
122
PROJETO DE ÁGUA FRIA
PROJETO DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
123
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 BANHEIRO
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 COZINHA
22/08/2020
124
PROJETO DE ÁGUA FRIA
 ÁREA DE SERVIÇO
PROJETO DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
125
PROJETO DE ÁGUA FRIA
PROJETO DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
126
PROJETO DE ÁGUA FRIA
PROJETO DE ÁGUA FRIA
22/08/2020
127
PROJETO DE ÁGUA FRIA
ISOMÉTRICOS
22/08/2020
128
ISOMÉTRICOS NO CAD
1. Isola o cômodo do restante da casa/apartamento
2. Rotaciona em 45º - comando RO 
ISOMÉTRICOS NO CAD
22/08/2020
129
3. Transforma em bloco
4. Clica botão direito > PROPRIEDADES
22/08/2020
130
5. GEOMETRY > SCALE Y > 0.57735
ISOMÉTRICOS NO CAD
6. Desenha em 3D (eixos x, y e z) (30º em relação à horizontal)
ISOMÉTRICOS NO CAD

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