Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nycóli Lottermann Embriologia Oral e Digestória Obj: 1º) Descrever a formação da cavidade oral (sist. digestório) 1.II ) Destacar as anomalias relacionadas. 2º) Identificar as estruturas e suas funções. 3º) Entender as dificuldades do convívio social em uma pessoa com anomalia. - ( 4 semanas ) embrião reto, passa pelo processo de dobramento, surgem os membros, face começa a se desenvolver. → suscetíveis a agentes teratogênicos ( são suscetíveis a uma má formação ). Nycóli Lottermann —-------- Arcos Faríngeos : —--------------- Formação da face, cavidade nasal, boca laringe, faringe pescoço. 1º Arco: Mandibular Nervo : Trigêmeo Músculos: mastigação, (temporal,masseter, pterigóideos medial, lateral), milo-hióideo, ventre anterior do digástrico, tensor do palato e tensor do tímpano. Esqueleto: Pré-maxila, maxila, osso zigomático, parte do osso temporal, cartilagem de Meckel, mandíbula, martelo, bigorna, ligamento anterior do martelo, ligamento esfenomandibular 2ª arco: Hióideo - Nervo: facial - Músculos: Expressão facial (bucinador, auricular, frontal, platisma, orbicular da boca, orbicular do olho), porção posterior do digástrico, estilo-hióideo, estapédio - Esqueleto: Estribo, processo estilóide, ligamento estilo-hióideo, corno menor e porção superior do corpo do osso hióide 3º Arco : Nervo: Glossofaríngeo Músculos: Estilo faríngeos Esqueleto: Corno maior e porção inferior do corpo do osso hióide 4º Arco: Nervo: Vago Músculos: Cricotireóideo, elevador do palato, constritores da faringe, intrínsecos da faringe Esqueleto: Cartilagens laríngeas (tireóidea, cricóidea, aritnoide, corniculada, cuneiforme) Nycóli Lottermann Bolsas Faríngeas : 1º bolsa: Epitélio do tubo auditivo e cavidade timpânica 2ª bolsa: Fossa tonsilar e epitélio das tonsilas palatinas 3º balsa: Glândula paratireoide inferior e timo 4ª bolsa: Glândula paratireoide e corpo último braquial Nycóli Lottermann formação da língua 4º) semana, início da formação da língua → derivada dos 1º arcos aórticos → Inicialmente aparece como dois tubérculos linguais laterais e um tubérculo medial se originam no l° arco faríngeo 8º - 10º semana desenvolvimento das papilas gustativas ( diferenciação de gostos ) Os tubérculos se fundem formando o corpo lingual Inervação Parco faríngeo é sensorial e é feita pelo ramo mandibular do nervo trigêmeo; 2°, e° e 4° arco faríngeo nervo glossofaríngeo Histologia da língua → origem do tec. Histologia da língua → origem do tec. - Macroglossia - microglossia - língua presa - língua bífida - Língua fissurada Nycóli Lottermann Embriologia da Face → As proeminências faciais aparecem aproximadamente no fim da 4ª semana. →consistem em mesênquima derivado da crista neural; são formadas pelo l° par de arcos faríngeos; as proeminências se dividem em maxilar, mandibular e frontonasal Segmento intermaxilar → Como resultado do crescimento da proeminência maxilar, as proeminências nasais mediais se fundem formando o segmento intermaxilar Origem do palato primário Formado por: 1. Componente Labial: forma o filtro do lábio superior 2. Componente da mandíbula superior: carrega os quatro dentes incisivos 3. Componente palatal: forma o palato primário triangular → O segmento intermaxilar é contínuo com a porção rostral do septo nasal, que é formado pela proeminência frontal Nycóli Lottermann Palato 6ºsemana: Processos palatinos laterais (PPL) 7° semana: Formação do palato secundário e fusão dos processos palatinos com o septo nasal Após a 10° semana: Cavidades nasais e oral definitivas: formadas e separadas após a formação do palato secundário Mandíbula : Origem do processo mandibular do l° arco na 7° semana Cartilagem de Meckel: apenas orientará a formação do osso mandibular (ossificação intramembranosa) Fenda Palatina: A fenda labial e a fenda palatina são defeitos comuns que resultam em aspecto facial anormal e dificuldades de fala . A fenda palatina resulta de um espaço entre as duas prateleiras palatinas quando elas crescem medianamente durante o desenvolvimento, o que pode ser causado pelo pequeno tamanho das prateleiras, pela incapacidade de as prateleiras se elevarem, pela inibição do próprio processo de fusão ou pela falha de a língua se instalar entre as prateleiras devido à micrognatia. A frequência de fenda palatina isolada é menor do que a da fenda labial (1/1500 nascimentos) Ela ocorre mais frequentemente em meninas (55%) do que em meninos Nas mulheres, as prateleiras palatinas se fundem aproximadamente I semana depois do que nos homens, o que pode estar relacionado com a maior incidência de fendas palatinas isoladas nas mulheres do que nos homens. As causas de fenda labial com ou sem fenda palatina não são bem definidas. Alguns casos são sindrômicos e associados a certas síndromes e genes. TIPOS DE FENDAS PALATINAS ➔ Fenda envolvendo o lábio superior: variam de pequenas chanfraduras na borda vermelha do lábio até grandes defeitos que s e estendem para o assoalho da narina através da parte alveolar da maxila. Pode ser uni ou bilateral ➔ Fenda unilateral: resulta na falta de fusão da proeminência maxilar do lado afetado com as proeminências nasais mediais fusionadas, causando sulco labial persistente. Como resultado, o lábio é dividido em medial e lateral ➔ Fenda bilateral: resulta na falta de união das massas mesenquimais das proeminências maxilares com as proeminências nasais mediais fusionadas. Quando isso ocorre, o segmento intermaxilar fica suspenso, solto, e se projeta anteriormente. ➔ Fenda labial mediana: resulta na falta de fusão parcial ou completa das proeminências nasais mediais, o que impede a formação do segmento intermaxilar. ➔ Fenda palatina: essa fenda pode envolver somente a úvula levando a uma aparência de cauda de peixe, ou pode s e estender para regiões mole e dura do palato. Além disso, essa má Nycóli Lottermann formação congênita em que o céu da boca não fecha corretamente, sendo notada uma abertura, interfere na alimentação e na fala do bebê. ➔ Lábio leporino: consiste em uma abertura nos lábios que pode chegar até o nariz. ◆ O lábio leporino e a fenda palatina frequentemente ocorrem ao mesmo tempo A inserção das pessoas com fenda palatina na sociedade O Projeto de Lei 11217/18 determina que as pessoas com fissura palatina ou labiopalatina não reabilitadas sejam reconhecidas como pessoas com deficiência e tenham os mesmos direitos e garantias que elas. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. Segundo o autor do projeto, deputado Domingos Neto (PSD-CE), a fissura labiopalatina é um defeito congênito de não fusão do lábio com o palato, o qual atinge uma criança a cada 650 nascidas. “Essas alterações provocam problemas que vão além da estética, dificultam a alimentação, prejudicam a arcada dentária, o crescimento facial, o desenvolvimento da fala, a respiração, audição, entre outros aspectos”, explicou. Conforme o parlamentar, o tratamento de reabilitação dos pacientes acometidos por essa anomalia é longo e envolve atuação de diversas especialidades. “No total, em média, o tratamento leva de 16 a 20 anos para se completar”, disse. Fonte: Agência Câmara de Notícias Nycóli Lottermann Embriologia do sistema digestório Tubo digestivo → endoderme ( 4º semana do desenvolvimento ) → Endoderme dá origem ao epitélio de revestimento do trato digestório , da faringe e do canal anal. → extremidade cranial: membrana orofaríngea → extremidade caudal: membrana cloacal o intestino primitivo é dividido em três partes: → Intestino anterior → Intestino médio → Intestino posterior 4º semana → dobramento → saco vitelínico embrionário → forma o intestino primitivo (invaginação) – formando o tubo do intestino primitivo INTESTINO ANTERIOR Os derivados do intestino anterior são: ● A faringe primitiva e seus derivados; ● O sistema respiratório inferior; ● O esôfago e o estômago; ● O duodeno, proximal à abertura do dueto biliar; ● O fígado, o aparelho biliar (ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas. Nycóli Lottermann → Todos esses derivadosdo intestino anterior, exceto a faringe, o trato respiratório e a maior parte do esôfago, são vascularizados pelo tronco celíaco, a artéria do intestino anterior. Embriogênese do Esofago órgão tubular que transporta a massa de alimento que começou a ser mastigada e digerida na boca para o estômago. anatomicamente falando, inicia no esfíncter esofágico superior, e termina no esfíncter esofágico inferior. 4° semana: início da formação do divertículo respiratório ● divertículo respiratório → septo traqueoesofágico ● intestino anterior imediatamente caudal à faringe → esôfago curto, mas ele se alonga rapidamente (crescimento e ao reposicionamento do coração e dos pulmões) ● 7ª semana: alcança o seu comprimento final relativo ● endoderma → epitélio estratificado pavimentoso + glândulas esofágicas (internamente) ●mesoderma cefálico → t. muscular estriado (segmento inicial) ●mesoderma esplâncnico → t. muscular liso (s. médio e distal → composta por tec. musculares: músculo estriado : compõe as partes iniciais e mediana do esofago, a qual e oriunda do mesoderma paraxial músculo liso : mesoderma lateral esplâncnico → cel do endoderma primitivo e maciço, e logo depois às células centrais sofrem apoptose, dando origem a um tubo. → caso a apoptose não ocorra, acontece uma má formação fetal, impedindo a deglutição ( Atresia do esôfago). Esofago de Barrett : parte da mucosa que reveste o estômago migra para o esôfago Nycóli Lottermann Embriogênese do estômago → 4º - 5º semana → mesentério dorsal sustenta o estômago → no lado do estômago, existe um agrupamento de cel. que posteriormente irão dar origem ao nervo vago esq. e direito. → a parte dorsal cresce + que a ventral → Durante o seu desenvolvimento, o estômago sofre alterações na sua posição, e estas alterações são mais facilmente entendidas quando explicadas separadamente em dois eixos – eixo longitudinal e eixo anteroposterior. Eixo longitudinal (Fig. 2 – A e B) → O estômago gira 90° no sentido horário ao redor de seu eixo longitudinal, fazendo com que o lado esquerdo original se torna a superfície ventral (para frente), e o lado direito se torna a superfície dorsal (para trás). Essa rotação e o crescimento do órgão explicam porque o nervo vago esquerdo supre a sua parede anterior e o nervo vago direito inerva a sua parede posterior. Eixo anteroposterior (Fig. 3) → Com a progressão do desenvolvimento, o estômago gira ao redor do eixo anteroposterior, fazendo com que a sua região cefálica (cranial ou cardíaca) se mova para a esquerda e Nycóli Lottermann ligeiramente para baixo, e sua região caudal (pilórica), consequentemente, se mova para a direita e para cima. Após essas mudanças de posição, o estômago assume a sua posição final, com o seu eixo indo da porção esquerda superior para a direita inferior. Fígado, vesícula biliar e pâncreas ● Broto hepático - pancreático → fígado, vesícula biliar, canal colédoco e uma parte do pâncreas ● Broto pancreático → outra parte do pâncreas ● Ducto pancreático principal e acessório ● Rotação do estômago: brotos começam a se proliferar ● Ducto colédoco: conduz a bile → bile: secreção produzida pelo fígado; armazenada na vesícula biliar; lançada no interior do duodeno, emulsiona as gorduras Nycóli Lottermann Embriogênese do Duodeno 4ª semana: camada interna (endoderma) do duodeno começa a se proliferar → fecha o canal duodenal ● final do intestino anterior (artéria celíaca) e início do i. médio (a. mesentérica sup.) ● cresce rapidamente, formando uma alça em forma de “C” que se projeta ventralmente ● enzimas começam a quebrar células e recanalizar a luz interna Estenose duodenal ● resulta da recanalização incompleta do duodeno ● conteúdo do estômago (geralmente contendo bile) é frequentemente vomitado. Intestino delgado e grosso ● 5ª e 6ª semanas: → Hérnia umbilical fisiológica: se comunica com a vesícula umbilical (saco vitelínico) através do estreito ducto ônfalo entérico até a 10ª semana. ●10ª semana: → Ramo cranial → Intestino delgado → Ramo caudal → Intestino grosso ●Divertículo secal: formado no i. grosso quando o ramo cranial volta para dentro da cavidade abdominal → forma o seco (1ª parte do i. grosso) → ramo cranial → ramo caudal: faz com que as alças intestinais retornem para cav. abdominal Onfalocele ● intestinos + outros órgãos se desenvolvem fora do abdome envolvidos em uma bolsa (parte do peritônio) ● 1� 5.000 nascimentos Gastrosquise ●defeito congênito da parede abdominal; 1� 2.000 ●intestinos ficam fora do abdome através de uma fissura existente Nycóli Lottermann Ceco e apêndice vermiforme ●6ª semana: divertículo cecal → cresce e traciona até chegar próximo a região ignal direita ●alça caudal → divertículo cecal → ceco + apêndice vermiforme ●apêndice vermiforme: várias localizações → mais comum: atrás do ceco (retrocecal) → possui várias bactérias e enzimas responsáveis pela digestão de substâncias que as enzimas humanas não conseguem digerir → problema quando rompe → pode gerar rapidam. uma infecção generalizada. Intestino posterior ● Artéria mesentérica inferior ● ⅓ do final do cólon transverso + cólon descendente e sigmoide + reto e parte sup. do canal anal + epitélio da bexiga urinária e grande parte da uretra ● Início: final do inst. médio - junção do cólon transverso → membrana cloacal Cloaca ●dilatação endodérmica → endoderma → ectoderma do proctodeu ●septação da cloaca → septo urorretal: separa a região ventral e dorsal ●região ventral e dorsal → pregas laterais da cloaca → ventral (anterior) → seio urogenital → epitélio da bexiga urinária + grande parte da uretra → dorsal → reto + porção mais superior do canal anal ●7ª semana: septo urorretal + membrana cloacal → membrana anal (dorsal) + memb. urogenital (ventral) ●8ª semana: proliferação do ectoderma superficial → membrana anal Nycóli Lottermann DESENVOLVIMENTO DO CANAL ANAL → É caracterizado pela junção do epitélio derivado do ectoderma do proctodeu com o epitélio derivado do endoderma do intestino posterior. → É indicado, grosseiramente, pela linha pectínea, localizada no limite inferior das válvulas anais. → Essa linha indica aproximadamente o local primitivo da membrana anal.
Compartilhar