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Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA Campus Multidisciplinar Caraúbas - CMC Departamento de Ciência e Tecnologia Práticas do Laboratório de Eletricidade e Magnetismo Caraúbas-RN 2022 Sumário 1 GERADOR DE VAN DE GRAAFF E EQUIPOTENCIAIS 2 1.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.2 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1.3 Fundamentos Teóricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.3.1 Gerador de Van der Graaff . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.3.2 Potencial Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.4.1 Experimento 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.4.2 Experimento 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.5 Questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1.6 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 2 LEI DE OHM, RESISTÊNCIA INTERNA DE UMA PILHA E AS- SOCIAÇÃO DE RESISTORES 8 2.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2.2 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2.3 Fundamentos Teóricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2.4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.5 Questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 3 ASSOCIAÇÃO, CARGA E DESCAGA DE CAPACITORES 13 3.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.2 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.3 Fundamentos Teóricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3.4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 3.5 Questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 4 LEIS DE KIRCHHOFF 18 4.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4.2 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4.3 Fundamentos Teóricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 4.4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 4.5 Questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 5 CAMPO MAGNÉTICO 21 5.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 5.2 Materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 5.3 Fundamentos Teóricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 5.4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 5.5 Questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 1 1 GERADOR DE VAN DE GRAAFF E EQUIPOTENCIAIS Professor: José Júnior Alves Turma: �� ��X CEX0150 T01 �� ��X CCT1828 T01 �� ��X CCT1828 T03 �� ��X CCT1828 T06 Aluno(a) Aluno(a) Aluno(a) 1.1 Objetivos 1. Descrever a produção de cargas elétricas e o funcionamento do gerador de Van de Graaff; 2. Descrever o funcionamento do eletroscópio de folhas; 3. Descrever o funcionamento do torniquete elétrico em função do poder das pontas; 4. Descrever o funcionamento de um pára-raios; 5. Descrever um campo elétrico, linhas de forças, e potencial elétrico criados por corpos condutores carregados eletricamente. 1.2 Materiais Experimento 1 1. Gerador de Van de Graaff; 2. Torniquete elétrico com pivó; 3. Esfera auxiliar de descarga; 4. Tachinha para papéis, lâmpada, lâ- mina de alumínio. Experimento 2 1. Pontas de prova ; 2. Eletrodos retangulares, circulares e na forma de anel; 3. Folha milimetrada; 4. Multímetro. 5. Cuba acrílica; 6. Béquer e água;, Lâmpada,Lâmina de alumínio, 7. Cabos e conectores; 8. Fonte de alimentação DC. LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 2 1.3 Fundamentos Teóricos 1.3.1 Gerador de Van der Graaff Os corpos são naturalmente neutros, desta forma para que estes adquiram uma carga elétrica é necessário criar um desbalance- amento entre a quantidade de prótons e de elétrons presentes nesse corpo. Existem três métodos básicos de eletrização: Atrito, Indução e Contato. Figura 1: Gerador de Van der Graaff Um gerador de Van de Graff com exci- tação por atrito é composto por uma cor- reia de material isolante, dois roletes, uma cúpula de descarga, um motor, duas esco- vas ou pentes metálicos e uma coluna de apoio (fig. 1). Os materiais mais usados para coluna são o acrílico ou o PVC. Os roletes são de materiais diferentes, ao me- nos um deles deverá ser condutor (como Teflon e alumínio), para que se eletrizem de forma diferente devido ao atrito de ro- lamento com a correia. O motor gira os ro- letes, que ficam eletrizados e atraem cargas opostas para a superfície externa da correia através das escovas. A correia transporta essas cargas entre a terra e a cúpula. A cúpula faz com que a carga elétrica, que se localiza no exterior dela, não gere campo elétrico sobre o rolete superior; Assim car- gas continuam a ser extraídas da correia como se estivessem indo para terra, e ten- sões muito altas são facilmente alcançadas. 1.3.2 Potencial Elétrico Figura 2: Campo Elétrico Uma carga pontual isolada no espaço gera um campo elétrico em sua volta. Para uma região com um conjunto de pontos a uma mesma distância desta carga pos- suirá o mesmo potencial elétrico V. Esta região é chamada de superfície equipoten- cial e são sempre perpendiculares ao campo elétrico (A fig. 2 mostra algumas superfí- cies equipotenciais). Nesse caso, as super- fícies equipotenciais localizam-se perpendi- cularmente às linhas de força (mesma dis- tância do referencial). O potencial elétrico e distância são inversamente proporcionais. O campo elétrico e o potencial são intima- mente relacionados como mostra a equação abaixo: Vb − Va = − ∫ b a E⃗ · d⃗l, (1) Onde as componentes de E⃗ podem ser es- critas como Ei = − ∂V ∂i , (i = x, y, z). (2) LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 3 1.4 Procedimento Experimen- tal OBSERVAÇÕES: Evitar entrar em con- tato com o gerador. Segurar a esfera auxi- liar pela haste de madeira. Quando a es- fera auxiliar ficar eletrizada, descarregá-la encostando-a sobre uma peça metálica. 1.4.1 Experimento 1 (a) Ligar o gerador e aumente lentamente a frequência do motor. Ligue a esfera au- xiliar, através de um cabo preto, ao polo positivo do gerador. Aproxime a esfera au- xiliar do gerador de Van de Graaff até que ocorra a descarga elétrica produzindo uma centelha (fig. 3). Meça com uma régua essa distância: d = . A rigidez dielétrica do ar tem valor RD = 3, 0.106 V/m. Desta forma, RD = V/d; onde V é a tensão produzida pelo gerador e d é a distância necessária para romper a rigidez do ar fazendo-o passar de isolante a condutor. Estime a tensão produzida pelo gerador de Van de Graaff: V = . (b) Eletroscópio de folhas: Inicial- mente, descarregue o gerador de Van de Graaff. Coloque uma faixa fina de pa- pel alumínio dobrada sobre um gancho conectado ao gerador como mostrado na fig. 4. Ligue o gerador de Van de Gra- aff. Observe, registre e explique o ocor- rido baseando-se nas leis da eletrostática, enunciando-as. (c) Torniquete eletrostático: Inicial- mente, descarregue o gerador de Van de Graaff. Instale o torniquete sobre a cú- pula do gerador (fig. 5). Ligue o gera- dor. Observe, registre e explique o ocorrido baseando-se no poder das pontas. Figura 3: Descarga elétrica Figura 4: Eletroscópio de folhas LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 4 Figura 5: Torniquete eletrostático (d) 1. Conecte uma tachinha sobre a cúpula do gerador de van de Graff. Apro- xime a esfera auxiliar da tachinha sem en- trar em contato (fig. 6). Comentar e ex- plicar o observado. 2. Em seguida, apro- xime a esfera auxiliar sobre várias regiões da cúpula (considere os pontos que estão afastados da tachinha). Comentar e expli-car o observado. c) Que relação tem esse experimento com um para-raios? (e) Carga no interior de um Gerador de Van de Graaff: Inicialmente, descarre- gue o gerador de Van de Graaff. Retire a cúpula e coloque-a sobre uma cuba. Ins- tale dois pedaços de papel alumínio (como na figura). Ligue o gerador. Justifique e comente o observado (fig. 7 ). Figura 6: Para-raios Figura 7: Torniquete eletrostático. 1.4.2 Experimento 2 (a) Siga os passos a seguir para determi- nar a intensidade do campo elétrico. 1. O sistema deve ser montado conforme a fig. 8.a, colo- LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 5 cando os eletrodos retangula- res na cuba acrílica, mantenha- os paralelos e localizados em ± 100mm. 2. Derrame água na cuba até a eminência de cobrir os eletro- dos. Figura 8: Esquema das montagens experi- mentais. 3. Ligar a fonte pré-ajustada em 8,0 VCC utilizando os cabos e jacarés. 4. Calcule a magnitude do campo elétrico E entre dois eletrodos usando E = ∆V/d, onde ∆V é a ddp entre os eletrodos e d é sua separação: E = . (b) Como mostrado na fig. 8.c, fixe uma das pontas de prova do multímetro numa placa retangular. Mova len- tamente na direção perpendicular as placas a outra ponta de prova entre os eletrodos. Descreva o que acon- tece com a leitura do multímetro. (c) Como mostrado na fig. 8.c, fixe uma das pontas de prova do multímetro numa placa retangular. Mova lenta- mente na direção paralela as placas a outra ponta de prova entre os eletro- dos. Descreva o que acontece com a leitura do multímetro. (d) Localize quatro pontos diferentes na forma (x,y) para os potenciais indi- cados e preencha a tabela 1 Tabela 1: Tabela de resultados. V = 3,5V V = 5,2V V = 7,4V 1 2 3 4 (e) Meça a ddp nos pontos A = (–0,05m ; –0,03m) , B = (–0,04m ; –0,03m) e C = (-0,05m ; –0,04m). VA = VB = VC = Utilize os valores de potencial para determinar o vetor campo elétrico E⃗ no ponto A, com sua direção e seu módulo. Represente o vetor em fun- ção dos vetores unitários î e ĵ E⃗A = (f) Coloque o anel metálico entre as pla- cas retangulares como mostrado na fig. 10d. (a) Como varia a ddp den- tro do anel, na direção x e na dire- ção y? (b) Comparar essas variações com pontos fora do anel afastados de iguais distâncias. (g) Qual é a magnitude do campo elé- trico no interior do anel? Explique se este exemplo corresponde a uma gaiola de Faraday? LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 6 (h) Troque o eletrodo reto por um tipo disco (fig. 8.b), coloque-o na coorde- nada (– 8,5cm , 0). Conectar um dos terminais do voltímetro no eletrodo retangular. Ligue a fonte de alimen- tação pré-ajustada em 10,0V. 1. Encontre experimentalmente a superfície equipotencial com + 7,0 V e comente sobre sua forma. 2. Escreva dois pontos que fazem parte desta superfície e meça a ddp entre eles. 3. Desenhar os vetores campo elé- trico relacionados com a super- fície equipotencial. 1.5 Questionário 1. Escreva as equações do campo elé- trico interno e externo gerado pela carga acumulada na cúpula do gera- dor de Van de Graaff. 2. Meça o raio da cúpula do gerador de Van de Graaff e calcule a carga má- xima acumulada. 3. Comente sobre: "A intensidade de corrente que circula por um condu- tor é, a cada instante, proporcional à diferença de potencial aplicada às extremidades da mesma". 4. Há componentes que não obedecem à lei de Ohm, os chamados compo- nentes nãoôhmicos, como por exem- plo, as lâmpadas incandescentes. Co- mente sobre a curva de V versus i para este componente. 1.6 Bibliografia Referências [1] Sears e Zemansky, Young e Freedman, “Física III-Eletromagnetismo”, Pear- son - Addison e Wesley - 2008 [2] 2. Livro de atividades experimentais MLEQ047C, Cidepe. LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 7 2 LEI DE OHM, RESISTÊNCIA INTERNA DE UMA PILHA E ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Professor: José Júnior Alves Turma: �� ��X CEX0150 T01 �� ��X CCT1828 T01 �� ��X CCT1828 T03 �� ��X CCT1828 T06 Aluno(a) Aluno(a) Aluno(a) 2.1 Objetivos Determinar a relação entre a diferença de potencial aplicada aos extremos de um resistor e a intensidade de corrente que circula pelo mesmo. Medir a resistência interna de uma bateria. Determinar a resistência equivalente de uma associação de resistores. Desenvolver habilidades no manuseio do multímetro. 2.2 Materiais 1. 01 painel para associação elétrica Ba- len com chave liga-desliga;; 2. Fonte de alimentação CC; 3. Multímetro; 4. Pilha, Resistores, cabos; 5. Régua e papel milimetrado. 2.3 Fundamentos Teóricos Apesar de não descrever completa- mente todos os materiais, a lei de Ohm for- nece um modelo idealizado da relação entre a diferença de potencial V aplicada a um determinado componente e a corrente elé- trica i que passa pelo mesmo. Sendo ligada diretamente a lei de Ohm, a resistência elé- trica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma ddp aplicada, sua unidade é dado em ohms (Ω). Desta forma, V = R.i. O gráfico da função de V versus i para um componente ôhmico é mostrado na fig 9 Figura 9: Lei de Ohm LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 8 A resistência equivalente REq de um circuito é a medida da resistência que po- derá substituir um conjunto de resisto- res com a mesma queda de potencial e a mesma corrente. Para N resistores conec- tados em série (fig. 10) a resistência equi- valente REqS é determinada pela soma dos resistências de cada componente. REqS = N∑ i=1 Ri = R1+R2+R3+R4+···+RN Figura 10: Associação em série Para N resistores conectados em para- lelo (fig. 11) o inverso da resistência equi- valente REqP é igual a soma do inverso da resistência de cada componente. 1 REqP = N∑ i=1 1 Ri = 1 R1 + 1 R2 + 1 R3 + 1 R4 + · · ·+ 1 RN Figura 11: Associação em paralelo 2.4 Procedimento Experimental Parte I: Construindo o gráfico V x i 1. Monte o circuito envolvendo a resis- tência R, como mostrado na fig. 12. O circuito é composto por um resis- tor, uma fonte de alimentação CC e um amperímetro. O circuito de- verá manter a chave aberta até o mo- mento da medição. Figura 12: Circuito 1 2. Regule a fonte de alimentação para 0,0 VCC. Com intervalos de 0,5 V eleve a tensão V da fonte de alimen- tação e meça o valor da corrente i que circula pelo resistor. Preencha a tabela 2. Tabela 2: Tabela de resultados. V (V) I (A) 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 3. Com os dados da tabela 2, faça o grá- fico V versus i para o resistor. Co- mente sobre seu formato com base na lei de Ohm. 4. Faça um ajuste linear no gráfico da tabela 01 calculando os parâmetros A e B da reta y (x) = A.x + B que LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 9 melhor se ajusta aos dados experi- mentais. Escreva os valores destes parâmetros abaixo. A= , B= 5. Quais os significados físicos das cons- tante A e B? Compare A com R. 6. (a) Determinar a potência P (V, i) = V · i, em watt, dissipada no resis- tor deste experimento. (b) Usando a lei de Ohm escreva a equação da potência como funções de: P (R, i) e P (R, V ). Parte II: Resistência interna de uma pilha As baterias são componentes elétricos que geram uma determinada tensão. Caso a fonte de alimentação não varie sua ten- são para várias correntes, dizemos que esta será ideal. Em sua grande maioria, as bate- rias variam sua tensão com a corrente que percorre o circuito. Estas fontes podem ser moduladas como a soma de uma fonte ideal com um resistor interno em série. Todas as fontes reais tem uma resistência interna, porém tais valores, em sua grande maioria, são irrisórios. Figura 13: Circuito representando uma pi- lha 1. Monte o circuito mostrado na fig. 13 envolvendo uma pilha de resistência interna r e o resistor R. Para vários valores de R meça a tensão VR e a corrente ic. Use os resistores da placa com valores de R1, (R1+R2), R3 e R4 e preeencha a tabela 3. Tabela 3: Tabela de resultados. R(Ω) VR (V) ic (A) 2. Faça o gráfico de VR versus ic (Este gráfico é previamente mostrado na fi- gura 03). Faça um ajuste linear no gráfico da tabela 02 calculando os parâmetros A e B da reta y(x) = A · x+ B que melhor se ajusta aos dados experimentais. Escreva os va- lores destes parâmetros. 3. Olhe o gráfico referente à fig. 13. A tensão Vo é definida como a tensão LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 10 para corrente zero, ou seja, a tensão da bateria para nenhum elemento li- gada a ela (circuito aberto). A cor- rente io é a corrente de curto-circuito. Da questão 4.9 escreva abaixo os va- lores de Vo e io. 4. A resistência interna da bateria é me- dida pela razão de V0 por i0. Calcule a resistência interna r da pilha e co- mente sobre seu valor em compara- ção aos valores de R. Parte III: Associação de resistores 1. Esquematize dois circuitos, um com os três resistores R1, R2 e R3 em sé- rie e outro com o resistores em pa- ralelo. Meça o valor da resistên- cia equivalente com um multímetro, em cada circuito. Este valor será ReqExp. Calcule teoricamente o va- lor da resistência equivalente destes circuitos, este valor será ReqTeo. To- dos os valores devem ser preenchidos na Tabela de resultados abaixo. Tabela 4: Resualtados das associações de resistores R1 = R2 = R3 = # ReqExp(Ω) ReqTeo(Ω) Série Paralelo 2. Monte os circuitos da figura abaixo. Calcule os valores das resistências equivalentes teóricas, ReqT eo. Meça, usando um multímetro, os valores das resistências equivalentes experi- mentais, ReqExp para cada caso e preencha a Tabela abaixo. (a) (b) Figura 14: Circuitos Tabela 5: Resualtados dos ciruitos # R4 = R5 = Circuito ReqExp(Ω) ReqTeo(Ω) (a) (b) 3. Associação de lâmpadas: No painel Balen, identifique o tipo de associa- ção das lâmpadas L1, L2 e L3 dos grupos A (direita) e B (esquerda). 4. Para o grupo A, observe a tensão de trabalho das lampadas (essa ten- são está indicada na base metálica das lampadas) e aplique esse valor ao LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 11 conjunto de lampadas. Ligue a chave e descreva o ocorrido quando a lâm- pada L2 é retirada. 5. Repita o procedimento anterior para o grupo B. Ligue a chave e descreva o ocorrido quando a lâmpada L2 é retirada. 6. Sob a mesma tensão, em qual das as- sociações (grupos A e B) as lâmpadas brilham mais? Explique. 2.5 Questionário 1. Comente sobre: “A intensidade de corrente que circula por um condu- tor é, a cada instante, proporcional à diferença de potencial aplicada às extremidades da mesma”. 2. Há componentes que não obedecem à lei de Ohm, os chamados compo- nentes não-ôhmicos, como por exem- plo, as lâmpadas incandescentes. Co- mente sobre a curva de V versus i para este componente 3. O Que poderia ser feito para que o conjunto que apresentou menor lumi- nosidade, no item 6. (Parte III), te- nha luminosidade equivalente ao ou- tro grupo? Explique LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 12 3 ASSOCIAÇÃO, CARGA E DESCAGA DE CAPACITORES Professor: José Júnior Alves Turma: �� ��X CEX0150 T01 �� ��X CCT1828 T01 �� ��X CCT1828 T03 �� ��X CCT1828 T06 Aluno(a) Aluno(a) Aluno(a) 3.1 Objetivos Determinar a capacitância equivalente para associações de capacitores em série, paralelo e misto. Estudo dos processos de carga e descarga de um capacitor em um circuito RC. 3.2 Materiais 1. Protoboard; 2. Capacitores; 3. Fonte de alimentação CC; 4. Cronômetro; 5. Cabos tipo banana; 6. Multímetro. 3.3 Fundamentos Teóricos Capacitores Figura 1: Definição de capacitância Um capacitor é um sistema constituído por dois condutores separados por um iso- lante. Olhe o símbolo do capacitor na fi- gura 1. Este componente poderá acumu- lar uma carga Q quando aplicado uma di- ferença de potencial V sobre este. A ca- pacitância C, característica que indica a carga acumulada pela tensão aplicada e de unidade F (Faraday), é determinada pela equação da figura 1. Os capacitores que são fabricados contém certo valor padroni- zado de capacitância e tensão de operação. É possível obter valores desejados combi- nando os capacitores. As associações mais simples são as ligações em série e em para- lelo. Para o circuito com uma fonte e N ca- pacitores em série da figura 02, cada capa- LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 13 citor deste circuito acumulará uma mesma carga q e diferentes quedas de tensão. Ao percorrer a malha seguindo um determi- nado sentido a soma das quedas de poten- cial em cada capacitor deverá ser igual a queda de tensão no capacitor equivalente CeqS. Para um circuito com N capacitores em paralelo, ou seja, todos os componentes terão a mesma queda mas cargas diferen- tes. A soma de todas as cargas acumuladas deverão ser igual a carga acumulada pelo capacitor Figura 2: Tipos de associação de capacitores Circuíto RC Figura 3: Circuito RC O circuito RC mais simples é aquele constituído por um capacitor e um resis- tor conectados em série. Olhe a Figura 3, quando a chave é conetada em “a” o circuito é fechado com três componentes: Uma bateria com tensão E , um resistor de resistência R e um capacitor de capacitân- cia C que começará a carregar à medida que o tempo passa. Para a chave ligada em “b” o circuito é fechado com dois compo- nentes: um resistor de resistência R e um capacitor de capacitância C que descarre- gará à medida que o tempo passa. Por am- bas as malhas passará uma corrente i(t). Pela lei das malhas, em uma mesma ma- lha a soma das elevações e das quedas de tensão é zero. Assim, quando a chave for ligada em “a” no processo de carga temos E − VR − VC = 0. (1) Quando a chave for ligada em “b” no pro- cesso de descarga temos VR + VC = 0. (2) Usando a lei de Ohm VR = R·I, a definição de capacitânica Q = VC · C e a definição de corrente i = dQ/dt, das equações 1 e 2, teremos respectivamente Carga: VC(t) = Q(t) C = V0(1− e−t/RC) (3) Descarga: VC(t) = Q(t) C = V0e −t/RC (4) A quantidade RC tem dimensão de tempo e é chamada de constante de tempo LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 14 capacitiva do circuito e é representada pela letra τ . Esta constante é igual ao tempo necessário para que a carga do capacitor cresça até uma fração (1 − e−1), ou seja, 63% do seu valor de equilíbrio. Sendo a unidade de R dada em Ohm e a unidade C em Farad, a unidade da constante de tempo capacitiva RC é o segundo. Du- rante a descarga, o capacitor fornece uma corrente elétrica ao resistor e este dissipa energia a uma taxa de P = R · i2 3.4 Procedimento Experimental ASSOCIAÇÃO DE CAPACITO- RES: 1. Anote as capacitâncias nominais dos capacitores C1, C2 e C3. Com o mul- tímetro na escala de capacitância, re- alize as medidas experimentais. Pre- encha a tabela com os valores obti- dos. Tabela 1: Valores nominais e experimen- tais dos capacitores. # NOMINAL EXPERIMENTAL C1 C2 C3 2. Com o auxilio da protoboard, monte um circuito com os três capacitores C1, C2 e C3 em série. Meça o valor da capacitância equivalente com um multímetro, este valor será CeqExp. Calcule teoricamente o valor da ca- pacitância equivalente deste circuito, este valor será CeqTeo. Repita este procedimento com os resistores em paralelo. Todos os valores devem ser preenchidos na Tabela abaixo. Tabela 2: Associação dos capacitores. # CeqTeo CeqExp SÉRIE PARALELO 3. Monte os circuitos na figura abaixo. Calcule os valores das capacitâncias equivalentes teóricas, CeqTeo. Meça, usando um multímetro na escala de capacitância, os valores das capa- citâncias equivalentes experimentais, CeqExp para cada caso e preencha a Tabela abaixo. Figura 4: Circuitos Tabela 3: Capacitânicas equivalentes dos circuitos. Circuito CeqTeo CeqExp (A) (B) CARGA E DESCARGA DE LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 15 CAPACITORES 4. CARREGANDO UM CAPACITOR: Montar o circuito da figura 5 com- posto por uma fonte de tensão, um resistor, um capacitor e um voltíme- tro (uma chave “s” deverá ser inse- rido ao circuito – a chave ligada em “a” faz com que o capacitor carregue, a chave ligada em “b” faz com que o capacitor descarregue). Não esqueça de observar a polaridade do capacitor para a conexão no circuito. Use, para a análise descrita no item 5. uma tensão de E = 5, 0V e anote os valo- res de R e C ao lado. 5. Iniciando sempre com o capacitor descarregado, preencha a tabela 4 como tempo necessário para que o capacitor C atinja as tensões indica- das VC . O tempo deverá ser medido com um cronômetro de mão. Fina- lizado cada medida, o capacitor de- verá ser descarregado ligando a chave “s”em “b” para iniciar a próxima me- dida indicada na tabela. Figura 5: Esquema para carga e descarga de um capacitor Tabela 4: Tabela de resultados do carrega- mento. V (V) t (s) 0,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 6. DESCARREGANDO UM CAPACI- TOR: Montar o circuito da figura 5 com os mesmo componentes utiliza- dos na etapa 4.. Novamente use uma tensão de E = 5, 0V . Iniciando sem- pre com o capacitor carregado com uma tensão de 5,0 V (ligando a chave “s” diretamente em “a”), meça com o cronômetro o tempo que o capacitor leva para descarregar até a tensão in- dicada na tabela 5 ligando a chave “s” em “b”. Finalizado cada medida, o capacitor deverá ser carregado no- vamente até obter uma tensão de 5,0 V para iniciar a próxima medida in- dicada na tabela. Tabela 5: Tabela de resultados da des- carga. V (V) t (s) 5,0 0,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 2,5 1,0 0,5 LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 16 7. Escreva a equação da corrente i(t) que passa pelo circuito da fig. 5 quando a chave “s” está ligada em “a” (processo de carga) e quando a chave “s” está ligada em “b” (processo de descarga). 8. Construa o gráfico de V (t) versus t com os valores das tabelas 4 e 5. 9. LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS: Neste processo transforma-se um gráfico do tipo curvo em uma reta. Para gráficos do tipo y(x) = k.en.x, função base para nosso problema, po- dem ser linearizados fazendo o se- guinte processo: y(x) = k.en.x ⇒ ln[y(x)] = ln[k.en.x] = ln(k) + n.x , como ln(k) é uma constante que pode ser escrita como k1 = ln(k) e, ainda, fazendo Y (x) = ln[y(x)] . Desta forma, reescrevemos a equação estudada na seguinte forma Y (x) = n.x+k1, que é a equação de uma reta. 10. Construa os gráficos linearizados com base nas tabelas 4 e 5. 11. Do item anterior e através do mé- todo da regressão linear medir o va- lor da constante de tempo. Compare este valor com o valor nominal direto τ = (RC)nominal; 3.5 Questionário 1. Com base no circuito mostrado na fi- gura 6, responda o que se pede base- ando. se nos capacitores com capa- citâncias de C1 = C2 = C3 = C4 = 10, 0µF . Calcule a capacitância equi- valente entre os pontos Y e W, dado por CEqYW . Figura 6: 2. Calcule a capacitância equivalente entre os pontos X e W, dado por CeqXW . 3. Uma tensão de 10,0 V é aplicada nos pontos X e W, calcule o valor da carga total acumulada pelo circuito. 4. Calcule a carga acumulada em cada capacitor. 5. Calcule a diferença de potencial en- tre os pontos Y e W 6. Calcule a diferença de potencial em cada componente deste circuito. 7. Calcule a energia acumulada pelo cir- cuito completo. 8. Calcule a energia acumulada por cada capacitor. 9. Responda o que se pede nos itens a seguir para um circuito RC com os valores de E , R e C usados nesta prá- tica para um tempo de 1,2 s: 10. Qual o valor da tensão sobre o capa- citor neste instante? 11. Qual o valor da carga acumulada pelo capacitor neste instante? 12. Qual a potência dissipada pelo resis- tor neste instante? 13. Qual o valor da corrente do circuito neste instante? LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 17 4 LEIS DE KIRCHHOFF Professor: José Júnior Alves Turma: �� ��X CEX0150 T01 �� ��X CCT1828 T01 �� ��X CCT1828 T03 �� ��X CCT1828 T06 Aluno(a) Aluno(a) Aluno(a) 4.1 Objetivos Construir circuitos resistivos simples de corrente contínua. Medir a corrente elétrica e a tensão num circuito elétrico. Verificar experimentalmente as leis de Kirchhoff. 4.2 Materiais 1. Protoboard; 2. Resistores; 3. Fonte de alimentação CC; 4. Cabos tipo banana; 5. Multímetro. 4.3 Fundamentos Teóricos As duas leis de Kirchhoff são baseadas nos princípios de conservação da energia e da carga. A lei das malhas, consequência da con- servação da energia, diz que a soma algé- brica de todas as ddp de cada componente que integra um circuito fechado é nulo. A lei dos nós, consequência da conservação das cargas, diz que a soma das correntes que deixam um nós é igual a soma das cor- rentes que chegam ao nó. Para o circuito com uma fonte e N re- sistores em série da Figura 1, ao percorrer a malha seguindo um determinado sentido (escolhido a priori – o sentido não muda a análise) as elevações e quedas de poten- ciais são positivas e negativas, respectiva- mente. Assim, o potencial da fonte ε é igual a soma de todas as quedas de poten- ciais de cada componente resistivo. Para o circuito com uma fonte e N resistores em paralelo da figura 01, tomamos um sentido para a corrente i0. Esta corrente se dividirá para cada elemento resistivo deste circuito que contém somente dois nós. A soma das correntes que entram em um nó é igual a soma das correntes que saem. Lembre-se que, para um componente ôhmico, temos V = R.i LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 18 Figura 1: Leis de Kirchhoff 4.4 Procedimento Experimental (a) Série (b) Paralelo Figura 2: Circuitos 1. Monte o circuito da fig. 2(a). Uti- lize uma fonte com ε = 3, 0V . Meça os valores experimentais da queda de tensão VE e da corrente elétrica iE em cada componente deste circuito (bateria, R1 e R2). Calcule os va- lores teóricos da queda de tensão em cada componente VT e da corrente iT . Preencha todos estes valores na Ta- bela 1.�� ��R1 = �� ��R2 = 2. Some os valores de VER1 com VER2. Compare e comente este valor com a tensão da fonte ε. 3. Compare e comente os valores de iER1 , iER2 e iε . 4. Monte o circuito da fig. 2(b). Repita o procedimento do item 1.. Preencha todos estes valores na Tabela 2. 5. Some os valores de iER1 com iER2. Compare e comente este valor com a corrente iε. 6. Compare e comente os valores de VER1, VER2 e ε. 7. Quantas malhas são observadas nos circuito das figuras 2(a) e 2(b). Esquematize-as. Tabela 1: Resultados para o circuito da fig. 2(a). Valores medidos Valores teóricos ε = VER1 = VER2 = ε = 3, 0 VTR1 = VTR2 = ic = iER1 = iER2 = ic = iTR1 = iTR2 = LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 19 Tabela 2: Resultados para o circuito da fig. 2(b). Valores medidos Valores teóricos ε = VER1 = VER2 = ε = 3, 0 VTR1 = VTR2 = ic = iER1 = iER2 = ic iTR1 = iTR2 = 4.5 Questionário 1. Aplicar as leis de Kirchhoff no cir- cuito da fig. 3 para calcular todas as quedas de tensão e os valores das correntes de cada componente deste circuito. Os valores das tensões e das resistências são ε1 = 10, 0V , ε2 = 2, 0V , R1 = 20Ω e R2 = 10Ω. Figura 3: Exercício LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 20 5 CAMPO MAGNÉTICO Professor: José Júnior Alves Turma: �� ��X CEX0150 T01 �� ��X CCT1828 T01 �� ��X CCT1828 T03 �� ��X CCT1828 T06 Aluno(a) Aluno(a) Aluno(a) 5.1 Objetivos 1. Obter o módulo do campo magnético da Terra utilizando conceitos da magnetos- tática; 2. Determinar o módulo e a direção do campo magnético gerado por uma espira e um solenóide, e os efeitos destes sobre a orientação relativa do ponteiro de uma bússola. 5.2 Materiais 1. Imâs; 2. Papel milimetrado; 3. Limalha de ferro; 4. Bússola; 5. Fonte de alimentação; 6. Resistor; 7. Cabos tipo banana; 8. Multímetro. 5.3 Fundamentos Teóricos (a) Representação dos polos magnéticos da Terra e suas linhas de indução. Ilustração: Si- berian Art / Shutterstock (b) O campo magnético da terra a protege dos ventos solres. (GETTY IMAGES) Figura 1: Campo magnético da Terra. LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 21 Os campos magnéticos são detectados através das forças que exercem sobre ma- teriais magnéticos ou sobre cargas em mo- vimento. As linhas de campo magnético saem do pólo norte, penetra no pólo sul e percorre o trajeto norte-sul no interior do imã. A tangente a uma linha de indução magnética, em qualquer ponto, fornece a direção do vetor indução magnética neste ponto. O módulo do campo magnético B⃗s no centro de um solenóide circular de compri- mento L contendo N espiras (fig. 2 é dado por Bs = µo.n.i, com µo = 4π×10−7Tm/A que é a constante de permeabilidade do meio e, ainda temosn = N/L que é a den- sidade linear de espiras. O torque τ⃗ exer- cido pelo campo B sobre um dipolo magné- tico µ⃗ é dado por τ⃗ = B⃗ × µ⃗ e seu módulo é dado por τ = Bµsen(α) e α é o ângulo entre os vetores B⃗ e µ⃗ . O torque tende a fazer o dipolo girar no sentido de reduzir o ângulo α , ou seja, no sentido da posição de equilíbrio estável. Em sistemas que apresentam mais de um campo magnético o campo resultante é dado pela soma de todas as componen- tes. Assim o campo resultante BR é escrito como BR = ∑ Bi. Um dipolo pode ser o ponteiro de uma bússola. Para uma cor- rente que passa por um determinado fio, como mostrado na fig. 2, a regra da mão direita é usada para determinar a direção e sentido do campo magnético gerado por uma corrente elétrica ’i’ no ponto P. Na re- gra da mão direita o polegar indica o sen- tido da corrente e os outros dedos indicam o sentido e direção do campo magnético. Essa regra é obtida peal Lei de Biot-Savart: dB⃗ = µ0I 4πr3 ds⃗× r⃗ Figura 2: fonte:https://www.chimica- online.it/fisica/solenoide.htmo 5.4 Procedimento Experimental 1. Visualização das linhas de campo magnético: (a) Coloque , separadamente, os di- versos formatos de ímãs (ferra- dura, barra, circular) sob uma base projetável e despeje lenta- mente a limalha de ferro. Faça um desenho mostrando a con- figuração das linhas de indução magnética. (b) Coloque dois ímãs-barra com os pólos iguais virados um para o outro a uma distância de 2cm. Repita o procedimento anterior. Faça um desenho mostrando a configuração das linhas de indu- ção magnética. Figura 3: Imã em forma de ferradura. LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 22 Figura 4: Imã em forma de barra. 2. Experimento de Oersted: Ajuste a tensão da fonte para 0,3 V. Monte o circuito da fig. 5 orientando o cabo na direção norte-sul geográfico (olhe a bússola). Coloque a bússola so- bre do fio condutor e ligue a fonte. Aperte o interruptor e descreva o que acontece (use a regra da mão direita). Repita este procedimento colocando a bússola na parte inferior do fio e comente o ocorrido. 3. O campo magnético da Terra: Zere a tensão da fonte. Meça o raio da bobina. Monte o circuito da fig. 6.A, composto por um amperíme- tro, uma fonte de tensão, um sole- nóide, um resistor e a chave. A bús- sola deve ser colocada dentro da so- lenóide como mostrado na fig. 6.B orientando-a no sentido norte–sul ge- ográfico e esta direção deve ser per- pendicular ao eixo do solenóide. Ve- rifique que o norte geográfico corres- ponde a zero graus. Assim, a re- lação entre o vetor indução magné- tica da Terra e o vetor indução mag- nética do solenoide, fornecerá o va- lor da tangente do ângulo de defle- xão θ, sofrido pela agulha da bússola (tgθ = B/BT ). Deste modo, preen- cha a tabela 01 e anote os ângulos correspondentes para cada variação de corrente (veja a fig. 6.B). A cor- rente é variada mudando a tensão da fonte com cuidado. 4. Faça o gráfico de ’i’ versus tgθ. 5. Use o método de regressão linear e determine os coeficientes e suas uni- dades da reta y = Ax + B que me- lhor ajustará os pontos e escreva-os ao lado. 6. Com os valores de A e B da reta de ajuste, determine o campo magné- tico da terra BT . Determine o erro percentual Ep com relação ao valor conhecido do campo da terra que é de 30, 0µT . Comente sobre as possíveis fontes de erro deste experimento? Figura 5: Experimento de Oersted LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 23 Figura 6: experimento para a medição do campo magnético da Terra Tabela 1: Tabela de resultados. i(A) 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 θ tgθ 5.5 Questionário 1. Na fig. 7, tem-se uma espira circu- lar com raio muito grande de compri- mento L e três bússolas. As bússolas 1 e 2 estão sobre o fio, a bússola 3 está sob o fio (Fig. 7.A). Se a mag- nitude do campo magnético gerado pela corrente i na fig. 7.B na posi- ção das bússolas é aproximadamente igual ao campo da terra, responda o que se pede: (a) Determinar o giro do ponteiro de todos as três bússolas (ho- rário ou antihórario) para a fig. 7.B. (b) Determinar os ângulos que os ponteiros fazem com o eixo ho- rizontal para a fig. 7.B. Figura 7: Exercício 1. LEM - CAMPUS CARAÚBAS - 2022 24 GERADOR DE VAN DE GRAAFF E EQUIPOTENCIAIS Objetivos Materiais Fundamentos Teóricos Gerador de Van der Graaff Potencial Elétrico Procedimento Experimental Experimento 1 Experimento 2 Questionário Bibliografia LEI DE OHM, RESISTÊNCIA INTERNA DE UMA PILHA E ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Objetivos Materiais Fundamentos Teóricos Procedimento Experimental Questionário ASSOCIAÇÃO, CARGA E DESCAGA DE CAPACITORES Objetivos Materiais Fundamentos Teóricos Procedimento Experimental Questionário LEIS DE KIRCHHOFF Objetivos Materiais Fundamentos Teóricos Procedimento Experimental Questionário CAMPO MAGNÉTICO Objetivos Materiais Fundamentos Teóricos Procedimento Experimental Questionário
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