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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br JOGOS E BRINCADEIRAS: como o professor pode inovar a sua prática contribuindo para a aprendizagem dos alunos Alunas: Elisangela Bittencourt dos Santos Kauani Kelly Carros da Silva Profª.: Mariley Duarte Rocha de Oliveira Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (1730) - Projeto de Ensino 08/12/2020 RESUMO Quando observamos uma criança brincando podemos notar que qualquer objeto em função da utilização feita pela criança torna-se um brinquedo. O educador precisa estar preparado para observar, criar estratégias de ensino e avaliar a partir dessas possibilidades. A educação infantil deve respeitar a criança como um todo, e assim promover o seu desenvolvimento integral. Os professores devem resgatar atividades de brincar de maneira global utilizando uma aprendizagem que virá como alfabetização. Utilizando os jogos e brincadeiras, os professores poderão estimular às crianças para uma aprendizagem prazerosa e mais fácil. O ato de brincar é uma atividade normal do ser humano, ao brincar a criança fica tão envolvida com o que está fazendo que muitas vezes manifesta sentimentos de alegria, tristeza, dor, frustração, sentimentos e emoções. É brincando que a criança desenvolve aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Palavras chave: Brincadeira; Observação; Desenvolvimento. 1. INTRODUÇÃO A criança ao interagir com o conhecimento concreto e através da brincadeira constrói e reconstrói o seu próprio conhecimento, e dessa forma transforma o mundo ao seu redor. Ao brincar a criança projeta atitudes adultas da sua cultura, que se pressupõem seus futuros papeis e valores. O jogar, o brincar envolvem emoções, reações e a esta capacidade de aprender através do lúdico que deve ser enfatizada e valorizada pelas pessoas envolvidas no processo de formação da criança, seja na escola ou em outro espaço em que esteja inserido. Para a criança o viver é brincar, a brincadeira é algo considerado sério, comparado ao trabalho do adulto. Quanto mais a criança brinca e interage com os outros mais chances ela tem de aprender. A vida infantil é constituída pelo mundo do brinquedo, assim, a brincadeira não é uma atividade inata, mais sim uma atividade humana e social, as crianças recriam a realidade através da utilização desse sistema. Esse desenvolvimento e aprendizagem ocorrem num contexto de interação http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br social onde estas crianças são detentoras de um enorme potencial de energia, de uma curiosidade natural para compreender e dar sentido ao mundo que as rodeia. Ainda nesta dinâmica de interação se articulam as iniciativas das crianças e as propostas do educador, e o brincar torna-se um meio privilegiado para promover a relação entre as crianças e o educador, facilitando assim o desenvolvimento das suas competências sociais e comunicacionais além do domínio da expressão oral. O brincar é essencial na educação infantil pois irá proporcionar o desenvolvimento motor e mental da criança. O professor pode utilizá-lo como recurso pedagógico. Nesta interação com o brincar, o professor estrutura a criança para o conhecimento físico, com o lógico e então começa a compreende-los. Brincar é lazer, mas é simultaneamente fonte de conhecimento e é por isso que o professor deve considerar o brincar como parte da atividade educativa. Para o professor, durante o brincar na escola, possibilita-se o desenvolvimento do processo de aprendizagem e também uma situação em que a criança constitui tanto para a assimilação dos papeis sociais e compreensão das relações afetivas que ocorrem em seu meio como para a construção do conhecimento. As crianças aprendem com muita facilidade e parecem descobrir um mundo novo por dia. Isso se dá ao fato de que são curiosas e estão em processo de formação da identidade e sendo assim buscam autonomia em suas ações. Cada gesto, atitude ou conquista deve ser valorizado, fazendo com que o professor sinalize essas ações a criança de maneira positiva por meio de elogios, gestos ou conversas fazendo com a que a criança perceba a sua evolução e progresso. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O desenvolvimento infantil é um processo em que os níveis de desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo não podem acontecer de forma isolada e sim integrada. É papel do professor proporcionar às crianças experiências lúdicas, prazerosas, diversificadas e enriquecedoras para fortalecer a sua autoestima e desenvolver as suas capacidades. As normas de desenvolvimento estabelecidas ou as aprendizagens esperadas para uma determinada faixa etária/idade não deve ser encarada como etapas pré-determinadas ou fixas, pelas quais toda criança tem de passar, mas sim como referência para lhes proporcionar um ambiente de desenvolvimento e aprendizagem. O desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico da criança é um processo que decorre da interação entre a maturação biológica e as experiências proporcionadas pelo meio físico e social. http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br Embora algumas aprendizagens aconteçam de forma espontânea, de acordo com os ambientes em que vivem , no contexto da educação da infância existe uma intencionalidade educativa que se concretiza através da disponibilização de um ambiente rico e estimulado, juntamente com um processo pedagógico coerente e consistente em que as diferentes experiências e oportunidades tenham uma ligação entre si. Este desenvolvimento e aprendizagem ocorrem num contexto de interação social onde estas crianças são detentoras de um enorme potencial de energia, de uma curiosidade natural para compreender e dar sentido ao mundo que as rodeia. Ainda nesta dinâmica de interação se articulam as iniciativas das crianças e as propostas do educador, e o brincar torna-se um meio privilegiado para promover a relação entre as crianças e o educador, facilitando assim o desenvolvimento das suas competências sociais e comunicacionais além do domínio da expressão oral. Questionar e refletir sobre as práticas educacionais é essencial para a evolução dos progressos do desenvolvimento e aprendizagem, pois as informações recolhidas permitem fundamentar e adequar as ações e práticas pedagógicas. É necessário e fundamental que a escola procure adequar-se as novidades, inserir brincadeiras na rotina escolar e preparar seu planejamento com aulas exploratórias e dinâmicas, para assim contribuir no desenvolvimento da criança e muitas vezes aproximá-las ainda mais do professor. Não basta apenas um ambiente adequado para a aprendizagem com riqueza e diversidade de materiais, e sim é necessário que haja professores e educadores preparados para isso. Os jogos são uma ótima proposta pedagógica em sala de aula, porqueproporciona a relação entre parceiros, grupos que é um fator de avanço cognitivo, pois é durante os jogos que se estabelece relações de conflitos e decisões. O surgimento do verdadeiro comportamento lúdico está ligado ao despertar da sua personalidade. Os jogos passam a ter um significado positivo e de grande utilidade quando o professor proporciona um trabalho coletivo, de cooperação, de comunicação e socialização, além de serem uma forma muito indicada para estimular atividade construtivista da criança em sua vida social. 2.1 O BRINCAR Jogos e brincadeiras são essenciais no processo educativo, pois a ludicidade é fundamental tanto ao desenvolvimento cognitivo e motor da criança, quanto a socialização e a aprendizagem. É de grande importância que haja por parte do professor um planejamento diversificado proporcionando atividades que desafiem seus alunos e os desenvolvam em sua totalidade, visto que http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br em sala de aula a uma forte disputa de conhecimento entre sala de aula e tecnologia. Com isso percebemos a necessidade de estímulos mais significativos para aprenderem o conhecimento mediados por seus educadores. Através de jogos, brinquedos ou brincadeiras dirigidas constroem visões de mundo, estabelecem relações com objetos, pessoas e com o meio em que estão inseridos, transmitindo assim algo que precisamos saber naquele momento sobre essa criança. Vigotsky afirma que “o brincar é um espaço como se fosse maior do que é na realidade, realizando simbolicamente, o que mais tarde realizara na vida real. Embora aparentemente expresse apenas o que mais gosta, a criança quando brinca, aprende a se subordinar as regras das situações que reconstrói”. A criança, ao interagir com o conhecimento concreto e através da brincadeira, constrói e reconstrói o seu próprio conhecimento, e dessa forma transforma o mundo ao seu redor. Ao brincar a criança projeta atitudes adultas da sua cultura, que se pressupõem seus futuros papeis e valores. O jogar, o brincar envolvem emoções, reações e a esta capacidade de aprender através do lúdico que deve ser enfatizada e valorizada pelas pessoas envolvidas no processo de formação da criança, seja na escola ou em outro espaço em que esteja inserido. Para a criança o viver é brincar, a brincadeira é algo considerado sério, comparado ao trabalho do adulto. Quanto mais a criança brinca e interage com os outros mais chances ela tem de aprender. A vida infantil é constituída pelo mundo do brinquedo, e sendo assim a brincadeira não é uma atividade inata, mais sim uma atividade humana e social, as crianças recriam a realidade através da utilização desse sistema. Toda criança adora brincar e enquanto brinca desenvolver várias aprendizagens dentro do processo da construção de conhecimento. Conforme Nascimento (2000, p.1): A criança não é um adulto que ainda não cresceu, ela tem características próprias. Para alcançar o pensamento adulto (abstrato), ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõem, conceitua, cria, deduz, etc. Sua sociabilidade se desenvolve; ela faz amigos, aprende a compartilhar e a respeitar o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo e a envolver-se nas atividades apenas pelo prazer de participar, sem visar recompensas nem temer castigos. Brincando, a criança estará buscando sentido para sua vida. Sua saúde física, emocional e intelectual depende, em grande parte, dessa atividade lúdica. Os jogos que serão escolhidos para trabalhar em sala de aula precisam ser estudados e analisados de maneira criteriosa pelo professor para serem eficientes, porque os jogos que não são testados e pesquisados não terão seu valores exatos, pois nunca se deve dar uma atividade lúdica http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br sem planejamento simplesmente para passar o tempo. É necessário um objetivo especifico, um planejamento educativo, força de vontade, criatividade, disponibilidade, seriedade e competência para desenvolver uma atividade lúdica em sala de aula. Apesar de toda modernidade atual podemos afirmar que as brincadeiras do passado ainda são importantes para o dia a dia dos alunos, porque além de resgatar a cultura instiga a criatividade. É importantíssimo associarmos as brincadeiras antigas e modernas no contexto de aprendizagem. Lembrando que nos dias atuais os brinquedos eletrônicos, com manual acompanhado descrevendo como se usa para brincar, o comodismo acaba interferindo na criatividade. Os jogos e as brincadeiras exercem uma influência não só no campo afetivo, mas também auxiliam na construção da comunicação e domínio da inteligência. 2.2 BRINQUEDOTECA A brinquedoteca é para as crianças, e também para os adultos, um espaço de construção do conhecimento em que se desenvolve habilidades de forma prazerosa, tornando-se um ambiente de criatividade, afeto e apreciação da infância. Este espaço deve ser aconchegante e estimulante proporcionando aos que frequentam algo prazeroso para que se sintam livres para deixar a imaginação fluir. Existem espaços que compõem a brinquedoteca chamados de cantos, sendo eles : • Canto do faz de conta: mobílias infantis (cozinha, bonecas, roupas de boneca, berço, cama, etc) • Canto da Leitura: um lugar com tapetes e almofadas onde livros são manuseados como brinquedos porem sem a seriedade de quem estivesse em uma biblioteca. • Canto das Invenções: fazer com que a criança invente coisas explorando sua imaginação através de jogos ou materiais recicláveis. • Sucadoteca: confeccionar jogos e brinquedos através de sucatas. • Teatro: criar histórias e brincar com fantoches. • Mesa de Atividades: reunião de jogos ou qualquer trabalho coletivo. • Estantes com Brinquedos: manusear livremente explorando diversas formas de brincar. • Oficina: confecção de brinquedos e restauração dos brinquedos danificados. • Acervo: estante com jogos e quebra-cabeças que ficaram à disposição das crianças. É importante dizer que os adultos visitantes (acompanhantes) também precisam de um espaço, que não seja o mesmo das crianças pois a presença destes adultos no mesmo ambiente http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br poderá inibir o processo de criatividade das mesmas. O brincar deve ser observado constantemente, não de forma única, mas nas diferentes formas de explorar e interagir com o mundo. As principais finalidades das práticas da brinquedoteca são : • Proporcionar um espaço onde a criança possa brincar sossegada sem cobranças e sem sentir que está atrapalhando ou perdendo tempo. • Estimular o desenvolvimento de uma vidainterior rica e da capacidade de concentração e atenção. • Estimular a operatividade das crianças atribuindo sentido e ressignificação a sua ação ao brincar. • Favorecer o equilíbrio emocional, estabelecendo limites, regras e desenvolvendo respeito para com o outro. • Dar oportunidade a expansão de potencialidades, favorecendo o desenvolvimento infantil. • Desenvolver a inteligência, criatividade e sociabilidade. • Proporcionar acesso a um número maior de brinquedos, de experiência e descobertas (brinquedos atuais e também antigos). • Dar oportunidade para que aprenda a jogar e participar, e caso se perceba afastamento de um dos integrantes, deve mediar em prol da inclusão. • Incentivar a valorização do brinquedo como atividade geradora do desenvolvimento intelectual, emocional e social. • Enriquecer o relacionamento entre a criança e a família (estreitamento de laços nas relações familiares). • Valorizar os sentimentos afetivos, cultivando a sensibilidade. Ao definir brincar e brincadeira, faz-se necessário compreende-los na forma complexa em que estão inseridos. Vygotsky (1991) enfatiza que o prazer da brincadeira não é suficiente para defini-la. Ou seja, isso significa dizer que a diversão, ou prazer de brincar, é uma dimensão importante do fenômeno brincadeira, mas que, no entanto, não é a central. Para a criança, o prazer gerado pela brincadeira constitui-se como mais importante. Nesse sentido a construção de regras é um ponto central para definir a brincadeira. 2.3 PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br O brincar é essencial na educação infantil pois irá proporcionar o desenvolvimento motor e mental da criança. O professor pode utilizá-lo como recurso pedagógico. Nesta interação com o brincar, o professor estrutura a criança para o conhecimento físico, com o lógico e então começa a compreende-los. Brincar é lazer, mas é simultaneamente fonte de conhecimento e é por isso que o professor deve considerar o brincar como parte da atividade educativa. Para o professor, durante o brincar na escola, possibilita-se o desenvolvimento do processo de aprendizagem e também uma situação em que a criança constitui tanto para a assimilação dos papeis sociais e compreensão das relações afetivas que ocorrem em seu meio como para a construção do conhecimento. Nos dias atuais temos a informática que é essencial para facilitar o conhecimento e informação, mas esta relação entre o usuário e a máquina distancia a relação entre as pessoas, sendo assim os professores não podem deixar de utilizar brincadeiras pedagógicas e que estimulam a imaginação da criança. É necessário motivar os professores a participarem com mais frequência de brincadeiras que fazem parte do desenvolvimento intelectual e imaginário das crianças. Na etapa da pré-escola as crianças conseguem lidar com a representação, e é neste momento que começam a aparecer as brincadeiras envolvendo o imaginário e o faz de conta. Os professores precisam estar conscientes que o brincar é muitas vezes estimular aquela criança que não tem nada em casa, e que podem reviver a aprendizagem de uma maneira muito mais satisfatória. O êxito do processo ensino-aprendizagem depende em grande parte da interação professor-aluno, sendo que nesse relacionamento a atividade do professor é fundamental. O professor deve ser primeiramente um facilitador da aprendizagem criando condições para que as crianças explorem seus movimentos, manipulem materiais, interajam com seus companheiros e resolvam situações-problemas. Ainda através do ato de brincar, espera-se que as relações entre as crianças possam contribuir nas atividades apresentadas pelos professores para enriquecer a dinâmica das relações sociais na sala de aula. Cada dia na vida de uma criança é cheio de atividades e de novas situações de aprendizagem, a criança aprende vivendo, experimentando, manipulando materiais, fazendo descobertas e construindo seu conhecimento a partir da leitura que faz do mundo, ou seja, da sua realidade. Assim: “O professor tem que partir da realidade dos alunos, ver suas necessidades, buscar alternativas de interação. Ocorre que, na fase de mudança, está tomada de consciência é importante, até que venha a se incorporar com um novo habito” (VASCONCELLOS, 1995, p.74). http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br Neste contexto cabe ao professor dentro da sua pedagogia de projetos utilizar definições como : • Organizar estratégias e materiais, colocando as crianças em contato com diferentes objetos de cultura; • Apontar diversos caminhos que as crianças poderão seguir, adotando uma atitude de escuta e dialogo; • Planejar, organizar e definir atividades, materiais e recursos que serão utilizados; • Considerar o que as crianças já sabem sobre o tema em discussão; • Favorecer um estudo multidisciplinar; • Organizar o espaço de maneira que ele se torne desafiador e que isso proporcione atividades conjuntas entre equipes ou parceiros; • Estimular a criatividade e curiosidade; • Promover construção de autonomia moral e intelectual das crianças; • Ser um articulador e oferecer apoios indispensáveis para que as crianças utilizem na construção de seu processo; • Intermediar as ações das crianças e os objetos do conhecimento. Ao aplicar a pedagogia de projetos o professor tem a possibilidade de reinventar o seu profissionalismo, desenvolver uma escuta atenta e um olhar perspicaz, conhecer e registrar os modos como cada criança se envolve e participa, repensar sua pratica, atualizar-se, revisar seu modo de ensinar e com isso transformar a própria história como sujeito educador, analisar criteriosamente o processo de aprendizagem realizado pelo grupo, criar um ambiente propicio para que se construa a aprendizagem, ter paixão e encantamento com o mundo e com as pessoas, ligando assim o mundo e o conhecimento a vida das crianças na instituição. 2.4 A AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Avaliar envolve comprometimento com a educação, respeito a profissão e acima de tudo amor a criança. Uma avaliação mal feita poderá repercutir de maneira negativa na vida escolar das crianças, porém uma avaliação bem-feita irá trazer benefícios imensuráveis. Nem todas as crianças aprendem da mesma forma e ao mesmo tempo, então é necessário realizar uma avaliação que respeite a diversidade. São critérios que podem ser levados em consideração para uma avaliação : http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br • Analisar o tempo necessário para realização de atividade de acordo com cada criança; • Elaborar atividades que possibilitem o desenvolvimento integral das mesmas; • Estimular as diferentes habilidades e competências durante as atividades; • Explorar as múltiplaslinguagens na avaliação; • Planejar atividades que aceitem diferentes respostas ou caminhos para a pergunta; • Identificar as diferentes dificuldades dos alunos e planejar atividades que os auxiliem, sem deixar que se sintam incapazes de realizar ou menos capazes que os demais; • Lembrar que cada criança é única e merece atenção e avaliação individual; • Colher informações importantes a respeito da criança e sobre o cotidiano em que está inserida; • Analisar o que as crianças sabem e o que elas não sabem para planejar maneiras de ajudá-las. Outra forma eficiente de avaliação se dá através da observação. Observar as crianças enquanto brincam, interagem com o grupo ou desenvolvem atividades é uma excelente maneira de avaliá-las. Através destas observações podemos perceber suas expressões, reações, analisar como resolvem problemas e conflitos, observar a interação com o grupo, identificar atitudes de baixa autoestima ou de auto desvalorização, medir seu tempo de ação, reação e concentração, observar comportamentos sociais ou agressivos, trabalhar situações de desconforto ou preconceito entre as crianças, notar e identificar lideranças ou subordinações e qualificar suas produções ou pequenas conquistas. No que refere a está avaliação formativa Huguet e Solé (1999, p.176): Avaliação formativa é a avaliação que se realiza de uma maneira progressiva e paralelamente às diferentes situações e atividades que se desenvolvem. É a que possui mais sentido e importância na questão educativa (de fato, também nas outras), pois permite modificar a intervenção a partir das informações que se obtêm nas próprias atividades da aula.” É neste tipo de avaliação enquanto as atividades são desenvolvidas e as crianças brincam que podemos perceber por meio da observação e da escuta por parte do educador, que interage com as crianças fazendo perguntas, propondo novas interações ou proporcionando situações de diálogo ou debate. http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br As crianças aprendem com muita facilidade e parecem descobrir um mundo novo por dia. Isso se dá ao fato de que são curiosas e estão em processo de formação da identidade e sendo assim buscam autonomia em suas ações. Cada gesto, atitude ou conquista deve ser valorizado, fazendo com que o professor sinalize essas ações a criança de maneira positiva por meio de elogios, gestos ou conversas fazendo com a que a criança perceba a sua evolução e progresso. A observação nos ajuda até mesmo no planejamento das aulas pois enquanto observamos as crianças em suas atuações espontâneas ou não, somos capazes de descobrir seus saberes, desejos ou intenções. Para realizar uma avaliação coerente e eficaz devemos levar em conta alguns princípios respeitando a diversidade, são eles : • Democratizar e criar espaços de participação para alunos e pais na avaliação; • Avaliar todo o processo e não só o produto final; • Alterar a postura frente ao erro; • Trabalhar coletivamente a avaliação por meio do conselho de classe; • Construir múltiplos olhares sobre o desenvolvimento e aprendizagem das crianças; • Respeitar o princípio de atenção á diversidade; • Valorizar as diferentes aprendizagens: racionais, sensoriais, praticas, emocionais e sociais; • Concentrar a atenção naquilo que as crianças são capazes e não no que lhes falta; • Propor situações de aprendizagem que também sejam avaliativas. Desta forma pensar uma serie de estratégias a partir desta perspectiva, como as de observar, documentar, refletir e compreender para podermos acompanhar a trajetória de nossos alunos, bem como qualificarmos nossa pratica pedagógica redirecionando assim a nossa caminhada. 3. METODOLOGIA Durante a elaboração deste Projeto de Ensino, a forma de pesquisa utilizada foi a pesquisa qualitativa, pois considerou-se fatores positivos no que se refere aos jogos e brincadeiras durante todo o processo de desenvolvimento da criança na educação infantil. Com relação aos objetivos elencados, trata-se de uma Pesquisa Descritiva, pois descreve as características de determinada população ou fenômenos. Segundo Gil, pesquisas descritivas são aquelas que “habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática” (2002, p. 43). Assim, uma Pesquisa Descritiva é aquela que visa estudar características de determinados grupos, assim como http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br os níveis de atendimentos de determinadas instituições e/ou órgãos, isto é, trata-se do levantamento das características conhecidas, componentes de um fato, fenômeno ou processo, onde é feito o levamento de dados e observações. Segundo os procedimentos técnicos a pesquisa também será bibliográfica, porque busca subsídios em fontes confiáveis, que tratam do objeto de estudo, para dar fundamentar teoricamente a pesquisa, como livros, publicações periódicas, entre outras fontes que tratam da temática em questão. Segundo Pádua (2004) apud Quadros (2009) a finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu a respeito do seu tema de pesquisa. A área de concentração escolhida abrange as diversas metodologias de ensino e compreende todas as ferramentas que os educadores utilizam para transmitir os seus conhecimentos aos alunos. Considerando de cada professor utiliza um método para tal, em busca da melhor forma de motivar crianças e jovens, direcionando-os ao aprendizado de maneira prazerosa. O objetivo ao desenvolver este projeto, acerca da temática, foi descobrir como o professor, em uma prática pedagógica inovadora, pode tornar os jogos e brincadeiras seus aliados no processo de ensino-aprendizagem, gerando uma gama de ideias e soluções inovadoras que, aliadas a tecnologia, podem proporcionar ao professor um planejamento mais dinâmico, completo, inovador e acima de tudo, com êxito durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Foi durante esta pesquisa que pudemos reafirmar a importância do lúdico, dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento motor, social, emocional, cognitivo e linguístico da criança durante o processo de interação entre a maturação biológica e as experiências proporcionadas pelo meio físico e social. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram vários os estudiosos que contribuíram para explicar a importância do lúdico, jogos, brincadeiras e recriações no desenvolvimento da criança. Em todas as fases do desenvolvimento da criança podemos notar que o jogo ou a brincadeira é essencial como uma forma de desenvolvimento. O lúdico, ou seja, o brincar, o jogar envolvem emoções, reações e aprendizagens e a está capacidade de aprender através do lúdico deve ser valorizada pelas pessoas envolvidas no processo de formação da criança. O brincar é um ato que deve ser mais aproveitado no ambiente escolar pois trata-se de um recurso pedagógico riquíssimo para o planejamento do professor. Através das brincadeiras a criança http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito– Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br demonstra e encontra equilíbrio entre o real e imaginário, possibilita a incorporação de valores, assimilação de novos conhecimentos, desenvolve a parte social e criativa de cada ser humano. Os jogos e brincadeiras que serão escolhidos para se trabalhar em sala de aula precisam ser estudados e analisados rigorosamente para serem de fato eficientes. Toda atividade lúdica precisa ser elaborada com uma intencionalidade, afim de estimular a aprendizagem e o gosto em aprender. Por fim o lúdico é algo essencial na vida da criança, sem ela não teria alegria e o prazer de convivência pois uma ação lúdica concretiza o jeito de ser de cada ser humano, por isso toda brincadeira vivenciada pela criança transforma e desenvolve emoções. 5. CONCLUSÃO Conclui-se que a brincadeira assumi várias funções para o desenvolvimento da criança. A função das brincadeiras deve ter o objetivo de criar condições para o seu desenvolvimento integral (social, cognitivo, emocional e psicomotor), partindo de objetos concretos, situações imaginárias e interações sociais, estabelecendo relações com o mundo e construindo conhecimento sobre ela mesma. A criança quando brinca não está somente imitando o comportamento de um adulto, mas se encontra em um processo de significar para si as regras sociais ao se comportar como se fosse um adulto. A brincadeira possui dimensões importantes: uma que envolve situações imaginárias e a outra as regras, cuja a função é atender as necessidades da criança de uma forma ampla. Ao brincar a criança está se comportando da maneira como os papéis estão dispostos na sociedade, não é apenas reproduzir comportamentos mais sim dar significado para aquilo que está na cultura. Quanto as regras são elas que irão originar a relação com o objeto, ou seja, o comportamento em relação ao brinquedo. Por meio do brinquedo a criança aprende a lidar com os seus impulsos de agir espontaneamente e com as regras do brinquedo, sendo assim o atributo essencial do brinquedo é que a regra se torna um desejo, e o prazer vem da satisfação dessa regra. No brincar a criança constrói regras para o funcionamento da brincadeira, regras que se originam do ambiente em que a criança está inserida e da cultura que ela se encontra. Contudo, além de entender o que é a brincadeira e como ela se estrutura é necessário também compreender a funcionalidade desse comportamento para o indivíduo, principalmente durante as fases iniciais do desenvolvimento, onde ocorre com maior frequência e intensidade. Assim, o professor precisa estar preparado para utilizar todos os tipos de brincadeiras e todos os materiais que dispõem para ter um número maior de estratégias a sua disposição. Deve http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br respeitar a criança como um todo e assim promover seu desenvolvimento integral não padronizando os hábitos, mas sim inovando-os. O êxito deste processo depende em grande parte da interação do professor com o aluno e deste relacionamento pois o papel do professor é fundamental visto que antes de tudo tem que ser um facilitador da aprendizagem criando condições para que as crianças explorem seus movimentos, manipulem diversos objetos e materiais, interajam com seus companheiros e resolvam situações problemas. O professor deve valorizar as ações conjuntas e de solidariedade para que as brincadeiras não se tornem apenas competitivas, assim a criança desenvolvera sua autoconfiança respeitando suas limitações e possibilidades. As atividades deverão ser de maneira agradável e desafiadora para que a criança sinta prazer ao desenvolver e não apenas uma obrigação. Através dos objetivos traçados para cada brincadeira existira uma metodologia adequada pois será inútil organizar um conteúdo para crianças seguindo um único padrão pois as crianças pensam e desenvolvem de maneira diferente. Os professores precisam estar conscientes que o brincar é estimular e reviver a aprendizagem de uma maneira muito mais satisfatória. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. JESUS, Angela Vujanski de. A importância da relação professor/aluno na educação infantil. Indaial:Asselvi(2006) KISHIMOTO, Tizuco Morchida Jogo,brinquedo,brincadeiras e a educação.4°Ed.São Paulo,Editora Cortez:2000 QUADROS, Marivete Bassetto de. Monografias, dissertações & cia: caminhos metodológicos e normativas. 2. ed. Curitiba: Tecnodata Educacional, 2009. CUNHA,Nilse Helena da Silva. Brinquedo,desafio e descoberta para utilização e confecção de binquedos. Rio de Janeiro Fae,1988 http://www.uniasselvi.com.br/
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